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o
eir
rd
Co
Apostila da disciplina
Teoria e Percepção Musical II
l
ue
an
Macapá
2019
Sumário
1 INTERVALOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.1 Tipos de intervalos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
o
1.1.1 Harmônicos e Melódicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.1.2 Simples e composto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
eir
1.2 Inversão de intervalos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.3 Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2 PERCEPÇÃO DE INTERVALOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
rd
2.1 Características intervalares de tensão . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.2 Associação com músicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.3 Treinamento de intervalos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3 TRANSPOSIÇÃO . . . . . . . .
Co . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.1 Instrumentos transpositores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.1.1 Transpositores de oitava . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.1.2 Instrumentos transpositores comuns . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.2 Exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
l
4 SÉRIE HARMÔNICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
ue
4.1 Exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
5 TONALIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
an
5.3.1 Exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
6 ESCALAS E MODOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
6.1 Escalas tonais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
6.1.1 Maiores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
6.1.2 Menores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
6.1.3 Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
6.2 Pentatônicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
6.3 Modos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
6.3.1 Modos gregos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
6.3.2 Modos derivados da menor harmônica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
6.3.3 Modos derivados da menor melódica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
6.4 Escalas simétricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
6.4.1 Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
BIBLIOGRAFIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
o
eir
rd
l Co
ue
an
Em
3
1 Intervalos
o
O primeiro passo para classificar um intervalo é observar a distancia entre eles com
eir
relação a posição na pauta e/ou nomenclatura (7 nomes de notas).
Dó - Ré - Mi - Fá - Sol - Lá - Si -Dó
Quando as duas notas tem o mesmo nome e estão escritas na mesma linha ou
mesmo espaço, o intervalo é de primeira.
rd
Se as duas notas são vizinhas ou uma nota está escrita em uma linha e a outra no
espaço imediatamente acima ou abaixo o intervalo é de segunda.
Co
Se pular uma nota ou quando uma nota é escrita em uma linha ou espaço acima
ou abaixo o intervalo é uma terça e assim sucessivamente.
1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a
G ¯ ¯ ¯ ¯ ¯
¯ ¯ ¯ ¯ ¯ ¯ ¯ ¯ ¯ ¯ ¯
l
ue
O segundo passo é contar a quantidade de semitons e/ou tons entre as duas notas.
C - C# - D - D# - E - F - F# - G - G# - A - A# - B - C
C - Db - D - Eb - E - F - Gb - G - Ab - A - Bb - B - C
an
Intervalo Semitons
Primeira justa 0
Segunda menor 1
Em
Segunda maior 2
Terça menor 3
Terça maior 4
Quarta justa 5
Trítono1 6
Quinta justa 7
Sexta menor 8
Sexta maior 9
Sétima menor 10
Sétima maior 11
Oitava justa 12
1
O trítono é um intervalo de quarta aumentada ou quinta diminuta.
Capítulo 1. Intervalos 4
1a J 4a J 5a J 8a J
G ¯ ¯ ¯
¯ ¯ ¯ ¯ ¯
o
2a M 3a M 6a M 7a M
eir
G ¯ ¯ ¯ ¯
¯ ¯ ¯ ¯
2a m 3a m 6a m 7a m
rd
G ¯ 2¯ 2¯ 2¯
¯ 2¯ ¯ ¯
Ao aumentar em um semitom um intervalo maior ou justo torna-o aumentado, ao
Co
diminui um semitom de um intervalo menor ou justo torna-o diminuto
G 2¯
¯ 3¯ ¯ 3¯ ¯ 3¯ ¯ ¯ ¯
Tabela 2 – Correspondência entre intervalos aumentados e diminutos
an
M, m, J A, d Semitons
1a J 2a d 0
2a m 1a A 1
2a M 3a d 2
3a m 2a A 3
Em
3a M 4a d 4
4a J 3a A 5
4a A ou 5a d 6
5a J 6a d 7
6a m 5a A 8
6a M 7a d 9
7a m 6a A 10
7a M 8a d 11
8a J 7a A 12
o
Intervalos Harmônicos são quando as notas são simultâneas.
eir
G ˘˘
Intervalos Melódicos quando as notas são sucessivas, podendo ser ascendentes ou
rd
descendentes.
Ascendentes e descendentes Co
Ascendentes são quando ocorrem de uma nota mais grave para uma mais aguda.
G ¯ ¯
Descendentes são quando ocorrem de uma nota mais aguda para uma mais grave.
l
G ˘ ˘
ue
Intervalos simples são aqueles que ocorrem dentro de uma oitava (1a , 2a , 3o , 4a , 5a ,
6a , 7a e 8a )
3a M 5a J 7a m
Em
¯
G ¯ ¯ ¯ ¯ ¯
Intervalos compostos são aqueles que ultrapassam uma oitava (9a , 10a , 11a ...).
9a M 10a m 11a J
¯ ¯ ¯
G ¯ ¯ ¯
Existe uma correspondência entre intervalos simples e compostos, sendo que os
compostos estão uma oitava acima dos correspondentes simples. As características (maior,
menor, justo, aumentado e diminuto) permanecem inalteradas.
Capítulo 1. Intervalos 6
Simples Composto
2a 9a
3a 10a
4a 11a
5a 12a
6a 13a
7a 14a
o
8a 15a
eir
1.2 Inversão de intervalos
Um intervalo é invertido quando uma de suas notas desce ou sobe uma oitava
rd
cruzando a outra nota, ou seja, a nota superior passa a ser a inferior e a inferior passa a
ser superior.
˘
Co
G ˘˘ ˘
Ao inverter um intervalo obtemos o seguinte resultado:
2 ⇐⇒ 7
3 ⇐⇒ 6
l
4 ⇐⇒ 5
ue
3 m ⇐⇒ 6 M
6 m ⇐⇒ 3 M
7 m ⇐⇒ 2 M
1.3 Exercícios
2. Identifique os intervalos
o
eir
rd
l Co
ue
an
Em
8
2 Percepção de Intervalos
o
Cada Intervalo quando tocado harmonicamente (simultaneamente) possui uma
característica sonora única.
eir
Consonância e Dissonância está relacionado com as coincidências de parciais, as
dissonâncias apresentam maior quantidade de batimentos entre as parciais (harmônicos),
portanto apresenta um som mais áspero e instável, enquanto que a Consonância apresenta
rd
maior leveza.
Consonância Perfeitas: 1a J, 8a J, 5a J, 4a J1 . Consonâncias imperfeitas: 3a s e 6a s.
Dissonâncias perfeitas: 2a M e 7a m. Dissonâncias imperfeitas: 2a m e 7a M.
Co
2.2 Associação com músicas
Uma das formas para a percepção de intervalos é relacionar músicas com seus
respectivos intervalos marcantes. músicas
Essas músicas são apenas sugestões, você deve escolher aquelas que lhe ajudam a
l
lembrar mais facilmente do intervalo. Você pode criar sua própria lista com músicas que
ue
4a J
Trítono
5a J
6a m
6a M
7a m
7a M
1
As quartas justas são consideradas consideradas dissonantes em algumas situações de acordo com o
contexto.
Capítulo 2. Percepção de Intervalos 9
o
2a m ↑ — 2a m ↓ — 2a M ↑ — 2a M ↓ — 3a m ↑ — 3a m ↓ — 3a M ↑ — 3a M ↓ —
eir
4a J ↑ — 4a J ↓ — Tritono ↑ — Tritono ↓ — 5a J ↑ — 5a J ↓ — 6a m ↑ — 6a m ↓ —
6a M ↑ — 6a M ↓ — 7a m ↑ — 7a m ↓ — 7a M ↑ — 7a M ↓ — 8a J ↑ — 8a J ↓
rd
5a J ↑ — 3a m ↑ — 7a M ↑ — 2a m ↑ — 6a M ↑ — 3a m ↑ — 7a m ↑ — 2a M ↑
l Co
ue
an
Em
10
3 Transposição
Transpor indica que as notas (alturas) serão alteradas mantendo a mesma relação
intervalar.
o
3.1 Instrumentos transpositores
eir
Alguns instrumentos são escritos em uma determinada altura, mas soam em altura
diferentes
rd
3.1.1 Transpositores de oitava
Soam oitava acima da nota escrita: Flauta doce soprano, flautim, xilofone.
Co
Soam oitava abaixo da nota escrita: Violão, guitarra, contrabaixo, contrafagote,
trombone baixo, flauta transversal baixo.
Soam duas oitavas acima da nota escrita: Glockenspiel, crotales.
clarinete em Ré).
Transposição para Mi b: Soa uma 3a m acima (clarinete requinta) da notação
escrita ou 6a M abaixo (saxofone alto, clarinete alto em Mib), ou ainda 13a M abaixo (sax
an
barítono).
Transposição para Fá: Soa uma 5a J abaixo da notação escrita (Trompa, corne
inglês).
Em
Transposição para sol: Soa uma 4a J abaixo da notação escrita (Flauta transversal
contralto).
Transposição para Lá: Soa uma 3a m abaixo da notação escrita (Clarinete em Lá).
Transposição para Si b: Soa uma 2a M (Clarinete em Sib, trompete em Sib, saxofone
soprano) abaixo da notação escrita ou 9a M (sax tenor e clarone).
3.2 Exercício
o
eir
rd
l Co
ue
an
Em
12
4 Série harmônica
o
chamadas de harmônicos. A ordem em que estas notas são organizadas é a série harmônica.
Os harmônicos podem ser encontrados ao dividirmos uma corda esticada em 2 partes
eir
iguais, 3 partes iguais, 4 partes iguais...
rd
G ¯ 2¯ ¯
¯ ¯
ă 1o 2o 3 o 4o 5o 6o 7o 8o 9o 10o 11o 12o 13o 14o 15o
I ¯
¯
¯
Fundamental
Co
Alguns harmônicos possuem afinação diferente do temperamento que utilizamos: O
6 harmônico (Si b) é mais baixo. O 10o harmônico está entre as notas Fá e Fá sustenido.
o
2
4o 2 3a M
5o 2 5a J
6o 2 7a m
7o 3
8o 3 2a M
Em
9o 3 3a M
10o 3 4a aum
11o 3 5a J
12o 3 6a m
13o 3 7a m
14o 3 7a M
15o 4
4.1 Exercício
Escreva a série harmônica transpondo para diferentes fundamentais.
13
5 Tonalidade
o
5.1 Maiores e menores
eir
As notas principais de uma tonalidade maior são as notas da mesma escala maior
natural. A escala maior possui somente intervalos maiores e justos em relação à nota inicial
(centro).
rd
Figura 2 – Escala de Dó maior natural
¯
G
¯ ¯
Co ¯ ¯ ¯ ¯ ¯
1a J 2a M 3a M 4a J 5a J 6a M 7a M 8a J
Para encontrar a tonalidade menor1 e/ou a escala menor relativa de uma tonalidade
maior, utiliza-se as mesmas notas iniciando a partir da 6a nota.
l
ue
¯ ¯ ¯ ¯
G ¯ ¯ ¯ ¯
an
1a J 2a M 3a m 4a J 5a J 6a m 7a m 8a J
relação intervalar.
5.1.1 Exercício
Transpor a escala maior para outras tonalidades
Identificar se a escala é maior ou menor
Diferenciar as escalas auditivamente
1
A terça é o intervalo que caracteriza se um tom é maior ou menor. Portanto, se a terça for maior em
relação à primeira nota da tonalidade será maior e se a terça for menor a tonalidade será menor.
Capítulo 5. Tonalidade 14
o
das quintas justas ascendentes:
C + 5a Ja = G + 5a Ja = D + 5a Ja = A +5a Ja = E ...
eir
A ordem das escalas (ou tons) em que aparecem os bemóis também pode ser
encontrada pelo ciclo das quintas, mas descendente (ou quarta ascendente)>
C ⇒ F ⇒ Bb ⇒ Eb ⇒ Ab ...
rd
A ordem em que aparecem os sustenidos e bemóis também pode ser definida pelas
quintas ascendentes e descendentes respectivamente:
Ordem dos sustenidos: F, C, G, D, A, E, B
Co
Ordem dos bemóis: B, E, A, D, G, C, F
Resumido o Ciclo das quintas:
l
ue
an
Em
I 4444 4 I 222
44 2222
I 4444 4 I 222
44 2222
o
4
K 44 4444 K 222222
2
eir
K 4444444 K 222222
2
rd
5.3.1 Exercício
Construa a armadura de clave da tonalidade x
Co
Identifique a tonalidade da armadura de clave
l
ue
an
Em
16
6 Escalas e modos
o
Além da escala Maior e menor naturais, outras escalas são utilizadas.
eir
6.1.1 Maiores
A Escala Maior harmônica possui o sexto grau menor em relação à Maior Natural:
rd
G ¯ ¯ ¯ 2¯ ¯ ¯
¯ ¯
Co
1a J 2a M 3a M 4a J 5a J 6a m 7a M 8a J
G ¯ ¯ ¯ ¯ ¯ 2¯ 2¯ ¯
1a J 2a M 3a M 4a J 5a J 6a m 7a m 8a J
an
6.1.2 Menores
A Escala Menor harmônica possui o sétimo grau maior em relação à Menor Natural:
Em
¯ ¯ ¯ 4¯ ¯
G ¯ ¯ ¯
1a J 2a M 3a m 4a J 5a J 6a m 7a M 8a J
1
As escalas maiores harmônicas e melódicas são pouco utilizadas e difundidas, elas servem principalmente
para justificar algumas alterações harmônicas.
Capítulo 6. Escalas e modos 17
¯ ¯ ¯ ¯ 4¯ 4¯ ¯
G ¯
o
1a J 2a M 3a m 4a J 5a J 6a M 7a M 8a J
eir
6.1.3 Exercícios
Formar a escala maior harmônica, menor harmônica, menor melódica
rd
6.2 Pentatônicas
As escalas pentatônicas são compostas de apenas cinco notas (como o nome sugere),
Co
não utilizando duas notas da maior e menor natural (as notas que contém semitons).
A escala Pentatônica maior não utiliza a 4a e a 7a nota da escala maior natural.
¯
1a J 2a M 3a M 5a J 6a M 8a J
an
G ¯ ¯ ¯ ¯
¯ ¯
1a J 3a m 4a J 5a J 7a m 8a J
6.3 Modos
6.3.1 Modos gregos
Os modos gregos podem ser compreendidos hoje como escalas derivadas das escalas
naturais3 Para formar um modo grego, basta iniciar a escala maior (chamada de modo
jônio) à partir de um determinado grau:
o
O modo jônio inicia na primeira nota (é igual à escala maior natural).
eir
Figura 10 – Dó Jônio
G ¯ ¯ ¯ ¯ ¯ ¯
¯ ¯
rd
1a J 2a M 3a M 4a J 5a J 6a M 7a M 8a J
Co
Para formar o Modo dórico, inicie pela segunda nota da escala maior natural.
Figura 11 – Ré Dórico
G ¯ ¯ ¯ ¯ ¯ ¯
¯ ¯
l
1a J 2a M 3a m 4a J 5a J 6a M 7a m 8a J
ue
Para formar o Modo frígio, inicie pela terceira nota da escala maior natural.
Figura 12 – Mi Frígio
an
¯ ¯ ¯ ¯
G ¯ ¯ ¯ ¯
Em
1a J 2a m 3a m 4a J 5a J 6a m 7a m 8a J
Para formar o Modo lídio, inicie pela quarta nota da escala maior natural.
3
O processo histórico foi inverso: os modos naturais derivaram dos modos gregos, que antigamente
se dividiam em modos autênticos e plagais, os últimos possuíam o prefixo hipo indicando que eram
formados uma quarta abaixo do respectivo modo autêntico. A nomenclatura dos modos vem das
características dos antigos povos gregos
Capítulo 6. Escalas e modos 19
Figura 13 – Fá Lídio
¯ ¯ ¯ ¯ ¯
G ¯ ¯ ¯
1a J 2a M 3a M 4a a 5a J 6a M 7a M 8a J
o
Para formar o Modo mixolídio, inicie pela quinta nota da escala maior natural.
eir
Figura 14 – Sol Mixolídio
¯ ¯ ¯ ¯ ¯
G ¯ ¯ ¯
rd
1a J 2a M 3a M 4a J 5a J 6a M 7a m 8a J
Para formar o Modo Eólio, inicie pela sexta nota da escala maior natural (igual a
escala menor natural).
Co
Figura 15 – Lá Eólio
¯ ¯ ¯ ¯ ¯
G ¯ ¯ ¯
l
ue
1a J 2a M 3a m 4a J 5a J 6a m 7a m 8a J
Para formar o Modo Lócrio, inicie pela sétima nota da escala maior natural.
an
Figura 16 – Si Lócrio
¯ ¯ ¯ ¯ ¯
G ¯ ¯ ¯
Em
1a J 2a m 3a m 4a J 5a d 6a m 7a m 8a J
Figura 17 – Dó Jônio
G ¯ ¯ ¯ ¯ ¯ ¯
¯ ¯
1a J 2a M 3a M 4a J 5a J 6a M 7a M 8a J
o
O modo lídio diferencia do Jônio por ter um intervalo 4a aumentada (ao invés de
eir
4a justa) em relação à tônica.
Figura 18 – Dó Lídio
¯ ¯
rd
G ¯ ¯ ¯ 4¯ ¯ ¯
1a J 2a M 3a M Co 4a a 5a J 6a M 7a M 8a J
O modo mixolídio diferencia do Jônio por ter um intervalo 7a menor (ao invés de
7a maior) em relação à tônica.
Figura 19 – Dó Mixolídio
2¯ ¯
l
G ¯ ¯ ¯ ¯ ¯ ¯
ue
1a J 2a M 3a M 4a J 5a J 6a M 7a m 8a J
an
Figura 20 – Dó Eólio
Em
G ¯ ¯ 2¯ ¯ ¯ 2¯ 2¯ ¯
1a J 2a M 3a m 4a J 5a J 6a m 7a m 8a J
O modo dórico diferencia do eólio por ter um intervalo 6a maior (ao invés de 6a
menor) em relação à tônica. Ele também se diferencia do mixolídio por ter um intervalo
3a menor (ao invés de 3a maior) em relação à tônica.
Capítulo 6. Escalas e modos 21
Figura 21 – Dó Dórico
G ¯ ¯ 2¯ ¯ ¯ ¯ 2¯ ¯
1a J 2a M 3a m 4a J 5a J 6a M 7a m 8a J
o
O modo frígio diferencia do eólio por ter um intervalo 2a menor (ao invés de 2a
eir
maior) em relação à tônica.
Figura 22 – Dó Frígio
2¯ ¯
rd
G ¯ 2¯ 2¯ ¯ ¯ 2¯
a a
1J 2m 3a m 4a J
Co 5a J 6a m 7a m 8a J
O modo lócrio diferencia do frígio por ter um intervalo 5a diminuta (ao invés de 5a
justa) em relação à tônica.
Figura 23 – Si Lócrio
G 2¯ 2¯ 2¯ ¯
l
¯ 2¯ 2¯ ¯
ue
1a J 2a m 3a m 4a J 5a d 6a m 7a m 8a J
Podemos iniciar a escala menor harmônica por outros graus, o que gera variações
dos modos gregos (naturais).
A escala menor harmônica pode também ser chamada de Eólio com 7a maior.
Em
Figura 24 – Lá Eólio 7M
¯ ¯ ¯ 4¯ ¯
G ¯ ¯ ¯
1a J 2a M 3a m 4a J 5a J 6a m 7a M 8a J
Ao iniciar a escala menor harmônica pelo 2o grau, Obtemos uma variação do modo
Lócrio com a 6a maior.
Capítulo 6. Escalas e modos 22
Figura 25 – Si Lócrio 6M
¯ ¯ 4¯ ¯ ¯
G ¯ ¯ ¯
1a J 2a m 3a m 4a J 5a d 6a M 7a m 8a J
o
Ao iniciar a escala menor harmônica pelo 3o grau, Obtemos uma variação do modo
Jônio com a 5a aumentada.
eir
Figura 26 – Dó Jônio 5a aum
G ¯ 4¯ ¯ ¯ ¯
¯ ¯ ¯
rd
1a J 2a M 3a M 4a J 5a A 6a M 7a M 8a J
Ao iniciar a escala menor harmônica pelo 4o grau, Obtemos uma variação do modo
Dórico com a 4a aumentada.
Co
Figura 27 – Ré Dórico 4a aum
G ¯ 4¯ ¯ ¯ ¯ ¯
¯ ¯
l
1a J 2a M 3a m 4a A 5a J 6a M 7a m 8a J
ue
Ao iniciar a escala menor harmônica pelo 5o grau, Obtemos uma variação do modo
Frígio com a 3a maior (também conhecida como escala mouresca).
an
¯ ¯ ¯ ¯ ¯
G ¯ ¯ 4¯
Em
1a J 2a m 3a M 4a J 5a J 6a m 7a m 8a J
Ao iniciar a escala menor harmônica pelo 6o grau, Obtemos uma variação do modo
Lídio com a 2a aumentada.
¯ ¯ ¯ ¯ ¯
G ¯ 4¯ ¯
1a J 2a A 3a M 4a a 5a J 6a M 7a M 8a J
Capítulo 6. Escalas e modos 23
Ao iniciar a escala menor harmônica pelo 7o grau, Obtemos uma variação do modo
Lócrio com a 4a e 7a diminuta, esse modo é denominado de alterado com 7a diminuta (por
sua semelhança com o respectivo modo da menor melódica).
¯ ¯ ¯ ¯ 4¯
o
G 4¯ ¯ ¯
1a J 2a m 3a m 4a d 5a d 6a m 7a d 8a J
eir
6.3.3 Modos derivados da menor melódica
Para formar os modos da escala menor melódica, iniciamos esta escala por outros
rd
graus, isso também resulta em variações dos modos gregos naturais.
A escala menor melódica pode ser considerada como o modo dórico com 7a maior.
Co
Figura 31 – Lá Dórico 7a M
¯ 4¯ 4¯ ¯
G ¯ ¯ ¯ ¯
1a J 2a M 3a m 4a J 5a J 6a M 7a M 8a J
l
Ao iniciar a escala menor melódica pelo 2o grau, obtemos uma variação do modo
ue
Figura 32 – Si Frígio 6a M
¯ 4¯ 4¯ ¯ ¯
an
G ¯ ¯ ¯
1a J 2a m 3a m 4a J 5a J 6a M 7a m 8a J
Em
Ao iniciar a escala menor melódica pelo 3o grau, obtemos uma variação do modo
lídio com a 5a aumentada (também conhecida como escala chinesa).
G ¯ 4¯ 4¯ ¯ ¯ ¯
¯ ¯
1a J 2a M 3a M 4a A 5a A 6a M 7a M 8a J
Ao iniciar a escala menor melódica pelo 4o grau, obtemos uma variação do modo
Mixolídio com a 4a aumentada ou Lídio com 7a menor.
Capítulo 6. Escalas e modos 24
G ¯ 4¯ ¯ ¯ ¯ ¯
¯ 4¯
1a J 2a M 3a M 4a A 5a J 6a M 7a m 8a J
o
Ao iniciar a escala menor melódica pelo 5o grau, obtemos uma variação do modo
mixolídio com a 6a menor.
eir
Figura 35 – Mixolídio 6a m
¯ ¯ ¯ ¯ ¯
G ¯ 4¯ 4¯
rd
1a J 2a M 3a M 4a J 5a J 6a m 7a m 8a J
Ao iniciar a escala menor melódica pelo 6o grau, obtemos uma variação do modo
eólio com 5a diminuta ou lócrio com a 2a maior.
Co
Figura 36 – Fá Eólio 5a d ou Lócrio 2a M
¯ ¯ ¯ ¯ ¯ 4¯
G 4¯ 4¯
l
1a J 2a M 3a m 4a J 5a d 6a m 7a m 8a J
ue
Ao iniciar a escala menor melódica pelo 7o grau, obtemos uma variação do modo
lócrio com a 4a diminuta e é denominada de Superlócrio.
an
¯ ¯ ¯ 4¯ 4¯
G 4¯ ¯ ¯
Em
1a J 2a m 3a m 4a d 5a d 6a m 7a m 8a J
¯ ¯ 4¯ 4¯
G 4¯ ¯ 5¯ 4¯
1a J 2a m 2a A 3a M 4a A 5a A 7a m 8a J
Capítulo 6. Escalas e modos 25
o
hexafônica por conter 6 notas, sendo possível uma única transposição e não apresenta
modos.
eir
Figura 39 – Tons inteiros (hexafônica)
G ¯ 4¯ 4¯ ¯
¯ 4¯
rd
¯
1 J 2 M 3a M 4a A
a a
5a A 6a A 8a J
G ¯ ¯ 2¯ 2¯ 6¯ ¯ ¯
¯ 2¯
l
1a J 2a M 3a m 4a J 5a d 6a m 6a M 7a M 8a J
ue
G ¯ 2¯ ¯ ¯ 2¯ ¯
4¯ ¯ 4¯
a a a
1J 2m 2A 3a M 4a A 5a J 6a M 6a m 8a J
4
Olivier Messiaen utiliza a terminologia Modos de transposição limitada.
Capítulo 6. Escalas e modos 26
o
6.4.1 Exercícios
eir
Construir escalas
Identificar visualmente as escalas
Identificar auditivamente as escalas
rd
Escalas exóticas Co
Existem ainda várias outras escalas são denominadas de exóticas ou sintéticas:
A Escala Cigana maior (ou árabe) possui 2a menor comparada a escala maior
harmônica.
A Escala Cigana menor (ou húngara) possui 4a aumentada comparada a escala
menor harmônica.
l
Escala Napolitana maior 1a J 2a m 3a m 4a J 5a M 6a M 7a M
ue
Escala Indiana 1a J 2a m 4a J 5a J 6a m
Escala Japonesa 1a J 2a M 4a J 5a J 6a m
Escala Persa 1a J 2a m 3a M 4a J 5a d 6a m 7a M
Em
Escala Judaica 1a J 2a m 3a M 4a J 5a J 6a m 7a m
Escala Bizantina 1a J 2a m 3a M 4a J 5a J 6a m 7a M
Escala árabe 1a J 2a M 3a m 4a J 4a A 5a A 6a M 7a M
Escala Oriental 1a J 2a m 3a m 4a J 5a d 6a M 7a m
Escala Espanhola 1a J 2a m 3a m 3a M 4a J 5a d 6a m 7a m
27
Bibliografia
o
GUEST, Ian. Harmonia - Método Pratico - Vol. 1. Rio de Janeiro: Irmãos Vitale,
2006. ISBN 978-85-85426-96-5. Nenhuma citação no texto.
eir
rd
l Co
ue
an
Em