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Alexânia/Go
2019
VANDA VITORINO COSTA DOS SANTOS
Alexânia/GO
VANDA VITORINO COSTA DOS SANTOS
FOLHA DE APROVAÇÃO
Banca Examinadora
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Orientador (a)
______________________________________________
Prof.
______________________________________________
Prof.
DEDICATÓRIA
DEDICATÓRIA............................................................................................................ 4
AGRADECIMENTOS ................................................................................................. 5
RESUMO.................................................................................................................... 7
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................8
2. A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL ........................................9
2.1 INCLUSÃO...........................................................................................................15
2.2 A ESCOLA INCLUSIVA........................................................................................19
2.3 O PAPEL DO PROFESSOR NA ESCOLA INCLUSIVA ......................................21
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................24
REFERÊNCIAS..........................................................................................................26
RESUMO
O presente trabalho tem como seu foco principal a Educação Inclusiva, pois é um
tema muito presente nos dias de hoje. Encontramos diversos trabalhos acadêmicos
sobre este tema, pois se vê necessário, pois é uma questão não apenas de interesse
de professores e acadêmicos, mas uma questão social. Vemos um aumento cada vez
mais crescente de pessoas com alguma deficiência. E com este aumento significativo
vêm as dúvidas, informações deturpadas. O objetivo central deste trabalho é a
inserção do aluno com necessidades especiais nas escolas regulares. Este trabalho
foi realizado por meio de pesquisa bibliográfica para embasamento teórico deste tema,
se fez um breve histórico da Educação Especial no Brasil, as Leis que regem a
Educação Especial, os cuidados que devemos ter para cada deficiência dentro do
âmbito escolar, pois não devemos e não podemos tratar cada deficiência de forma
igual, generalizando. E concluiremos este trabalho com o foco principal a Inclusão do
aluno com necessidades especiais na Rede Pública de Ensino e o papel do professor
nesta inclusão. Não devemos esquecer que não depende apenas do professor esta
inclusão, mas também de todo o corpo docente, funcionários e da estrutura física das
escolas. Pois devemos estar preparados para as necessidades dos alunos.
[...] mesmo com suas limitações, os deficientes não podia conviver nos
mesmos espaços sociais que os normais, que seria estudar em locais
separados e, só seriam aceitos na sociedade aqueles que conseguissem
agir o mais próximo da normalidade possível, sendo capazes de exercer as
mesmas funções. Marca este momento o desenvolvimento da psicologia
voltada para a educação, o surgimento das instituições privadas e das
classes especiais (BATISTA, 2006, p.32).
2.1 A inclusão
Sabendo-se que a escola regular deve estar pronta para receber todos os
alunos independente das características que possam apresentar. Assim como
proporcionar um atendimento que se ajuste com cada situação.
Portanto, falar sobre educação é um assunto mais que prioritário, que gera
diversas discussões, ainda mais quando se fala sobre inclusão de pessoas com
necessidades educacionais especiais.
Muitas dessas discussões são as motivadoras das mudanças, pois são
através delas que percebemos que valores e práticas precisam ser mudados, como
cita Rodrigues (2008, p.34), “uma reforma que pretende inovar práticas e modificar
valores inerentes à escola pública tradicional. ”
Como podemos ver encontramos diversos autores que falam sobre este
assunto. Mas não existem apenas autores sobre este tema, encontramos também
diversas leis que asseguram toda pessoa com necessidades especiais, a serem
tratadas como iguais, como cita na Constituição Federal (BRASIL,1988), no artigo
205:
Bobbio (1997, p.25) relata que Rosseau, em seu Discurso sobre a origem da
desigualdade entre os homens, estabeleceu uma diferenciação entre
desigualdades naturais (produzidas pela natureza) e desigualdades sociais
(produzidas pelas relações de domínio econômico, espiritual, político). Para
alcançar os ideais igualitários seria necessário eliminar as segundas, não as
primeiras, pois estas são benéficas ou mesmo moralmente indiferentes
(apud, MANTOAN, 2006, p. 17).
[...] mesmo com suas limitações, os deficientes não podia conviver nos
mesmos espaços sociais que os normais, que seria estudar em locais
separados e, só seriam aceitos na sociedade aqueles que conseguissem
agir o mais próximo da normalidade possível, sendo capazes de exercer as
mesmas funções. Marca este momento o desenvolvimento da psicologia
voltada para a educação, o surgimento das instituições privadas e das
classes especiais (BATISTA, 2006, p.32).
Como podemos ver a exclusão dos “deficientes” era mais que educacional, eles
eram obrigados a se manter distantes da sociedade, pois só eram aceitos os ditos
“normais”. Mas quando falamos de inclusão, logo se pensa em pessoas com
necessidades especiais. De acordo com Mantoan (2006) que cita em seu livro
“Inclusão Escolar”, que não existe apenas esta inclusão, mais uma conjuntura difícil
em mostrar ou esconder as diferenças com a homogeneização dos alunos. Isso seria
um argumento para a desigualdade social e favoreceria cada vez mais a exclusão
social.
Para instaurar uma condição de igualdade nas escolas não se concebe que
todos os alunos sejam iguais em tudo, como é o caso do modelo escolar mais
reconhecido ainda hoje. Temos de considerar as suas desigualdades naturais
e sociais, e só estas ultimas podem e devem ser eliminadas. Se a igualdade
traz problemas, as diferenças podem trazer muito mais! (MANTOAN, 2006,
p.18).
Nesta citação, Mantoan (2006), deixa claro que as condições nas escolas
nos dias de hoje, mostram que nenhum aluno é igual ao outro, que todos são
diferentes e que esta diferença não deve ser eliminada, pois cada criança é única.
Também deixa claro que as desigualdades também podem ser sociais, sendo que
estas sim devem ser eliminadas, pois estas diferenças podem trazer diversos
problemas em uma sala de aula como na escola como um todo.
Quando falamos de Inclusão, devemos pensar em todos os fatores, sejam
eles culturais; sociais e até mesmo naturais.
Para instaurar uma condição de igualdade nas escolas não se concebe que
todos os alunos sejam iguais em tudo, como é caso do modelo escolar mais
reconhecido ainda hoje. Temos de considerar as suas desigualdades naturais
e sociais, e só estas últimas podem e devem ser eliminadas. Se a igualdade
traz problemas, as diferenças podem trazer muito mais! (MANTOAN, 2006,
p.18).
Nesta citação, destaca que muitas vezes não há igualdade no modelo escolar.
Que esta diferença, seja física ou intelectual deve ser eliminada, nesta citação ela
deixa evidente que as desigualdades também podem ser sociais.
Como vimos, muitos autores destacam as desigualdades sofridas pelas
pessoas com necessidades especiais, e deixam evidente que ainda é necessário
mudar muito mais.
Como podemos ver o que necessita mudar é o objetivo das escolas, pois como
já dito nenhum aluno é igual, seja ele com necessidades especiais ou não.
As escolas que deveriam diferenciar cada aluno, pois todo ensino deveria ser
estratégico, ou seja, ser trabalhado em uma perspectiva em longo prazo, onde cada
ação sendo decidida em função de sua contribuição desejada a aprendizagem de
cada um.
Portanto, as escolas não podem continuar sendo lugares da discriminação e
sim um lugar onde todos se sintam bem, sejamos alunos com necessidades especiais
como os alunos “normais”.
Podemos ver na citação acima que a formação do professor não deve ser
apenas teórica, mas também prática.
Mantoan (2005) também cita sobre as competências do professor:
Glat e Nogueira (2002), deixam claro que os professores devem ter subsídios
necessários para atender a todos em sala de aula, então para isso deve ser oferecido
sempre uma formação a eles.
Podemos então concluir que para que a inclusão de alunos com necessidades
especiais aconteça é necessário que professores e todos envolvidos no trabalho
escolar, devem estar preparados.
Portanto é de responsabilidade não apenas do professor e escola, mas sim de
toda a sociedade incluir a todos com necessidades especiais, independente da sua
necessidade.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
_______, Declaração Mundial sobre Educação para Todos: plano de ação para
satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem. JOMTIEM/ TAILÂNDIA:
Unesco, 1990.
GIL, Marta ( org). Educação Inclusiva: O que o Professor tem a ver com isso? Rede
SACI, São Paulo. Imprensa Oficial, 2005.