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CASOS PRÁTICOS DE DIREITO COMERCIAL I

CONTRATOS DE DISTRIBUIÇÃO

CASO N.º 15

António, conhecido designer, decidiu, em 2005, iniciar-se na concepção e venda de


vestuário, celebrando com Bernardo, por escrito, um contrato nos termos do qual este se
obrigava a promover, durante três anos, a venda das excêntricas roupas desenhadas e
produzidas por António na região de Lisboa. Ficou estipulado que Bernardo teria direito a
6% das facturas das vendas que promovesse, obrigando-se António a não contratar outros
agentes. Ainda nos termos do contrato, Bernardo assegurava, ele próprio, o cumprimento
das obrigações dos clientes por si angariados caso estes não pagassem os valores devidos.

(i) Qualifique o contrato e analise a validade das respectivas cláusulas.


(ii) Pode António denunciar o contrato em 2009, sabendo que este nunca deixou de
ser executado? Se sim, em que termos?
(iii) Perante o sucesso do negócio, António contrata um concessionário para vender
as suas roupas na região de Lisboa. Bernardo pretende, por isso, pôr termo ao contrato,
exigindo-lhe, além de uma indemnização pelos danos causados, uma indemnização pela
clientela angariada, pois “António não podia ficar a lucrar com o seu extraordinário
trabalho”. Quid juris?
(iv) Logo em 2006, Bernardo contrata Carlos como subagente. Este, de imediato,
começa a celebrar contratos em nome de António, entregando cartões comerciais de
António, que ia fechando os olhos à situação: “enquanto recebesse os créditos cobrados –
dizia ele –, não havia problema”. Até que um dia Carlos gastou no casino Lisboa todo o
dinheiro cobrado por um grande fornecimento. António dirige-se então ao cliente,
exigindo-lhe novamente o cumprimento: este recusa-se a pagar, profundamente indignado,
tanto mais que Carlos sempre cobrara os valores por ele devidos, sem que António
levantasse qualquer problema. Quid juris?

CASO N.º 16

A sociedade A, Lda. celebrou com a sociedade B, S.A. um denominado “contrato


de distribuição exclusiva”, por um período de cinco anos, nos termos do qual a A, S.A.
fornecia à sociedade B, Lda., em termos exclusivos, determinada quota de automóveis, que
esta se obrigava a vender no território nacional ao preço definido pela primeira, obrigando-
se ainda a prestar assistência técnica aos clientes, para além de se sujeitar à fiscalização da
sociedade A, Lda. Todavia, o acordo nunca chegou a ser reduzido a escrito. (i) Admita que
a sociedade A, Lda., ao terceiro ano, celebrou um contrato de agência com C, também para
o território nacional. Quid juris? (ii) Admita que a sociedade A, Lda. denunciou o contrato
ao terceiro ano. Quid juris?
CASO N.º 17

Há mais de dez anos, Jerónimo, ainda estudante de medicina chinesa, casado com
Joana, celebrou com a conhecida sociedade inglesa Oriental Therapy Ltd. um contrato nos
termos do qual este abriria o primeiro centro de medicina tradicional oriental em Lisboa,
num prédio que Jerónimo arrendara em Picoas. O centro obedeceria à imagem e ao modelo
de sucesso desenvolvido por aquela empresa no Reino Unido. Para além do direito de
entrada a pagar no momento da celebração do contrato, Jerónimo vinculou-se ao
pagamento mensal de 5% dos lucros decorrentes da exploração do centro. Apesar das
dificuldades iniciais, graças ao extraordinário esforço e prestígio de Jerónimo, o sucesso
do Reino Unido repetiu-se em Portugal e o centro passou a obter lucros significativos.
Recentemente, com os lucros obtidos, Jerónimo decide fazer uma viagem à volta
do mundo e, com o consentimento da sociedade inglesa, vende o centro a Luís. Pouco
tempo depois, Jerónimo vem exigir da sociedade inglesa uma indemnização pela clientela
que ele próprio angariara e de que esta continuava a beneficiar por Luís continuar a pagar
5% dos lucros. Furiosos com a situação, os administradores da Oriental Therapy Ltd.
decidem terminar negócio em Portugal: ainda não tinham decorrido três meses sobre a
aquisição do negócio por Luís, enviam-lhe uma carta pondo termo ao contrato. Luís, que
fizera um avultadíssimo investimento na loja, fica indignado e entende que o contrato não
pode terminar daquela maneira.

1. Jerónimo não paga o direito de entrada. Pode o credor nomear à penhora os bens
comuns do casal?

2. Jerónimo tem direito à indemnização de clientela?

3. Luís tem razão?

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