Sunteți pe pagina 1din 8

Nº 3, Julho de 2018

Documento Científico
Departamento Científico
de Pneumologia

Pneumonia adquirida na
Comunidade na Infância
Departamento Científico de Pneumologia
Presidente: Paulo Augusto Moreira Camargos
Secretário: Carlos Antonio Riedi
Conselho Científico: Bernardo Kiertsman, Cassio da Cunha Ibiapina,
Débora Carla Chong e Silva (relatora), Gilvan da Cruz Barbosa Araújo,
Maria de Fátima Bazhuni Pombo March (relatora), Murilo Carlos Amorim de Britto

subcostais), estertores finos (crepitações), dor to-


INTRODUÇÃO
rácica, hipoxemia e sintomas sistêmicos associa-
dos fazem parte deste grupo.
A pneumonia é a principal causa de morta-
lidade em crianças menores de cinco anos nos Na criança com sinais de infecção respiratória
países em desenvolvimento. Dados do DataSUS, aguda como febre e tosse, a frequência respirató-
apontaram a pneumonia como causa mortis de ria (FR) deverá sempre ser avaliada (Quadro 1). Na
886 casos de óbitos infantis no Brasil no ano de ausência de sibilância, as crianças com taquipneia
2016. podem ser diagnosticadas com PAC.

O diagnóstico correto e a intervenção precoce


Quadro 1. Valores de corte para FR conforme faixa etária:
são os pontos fundamentais para reduzir a morta-
lidade. Os pediatras precisam estar atentos para
< 2 meses: FR ≥ 60 irpm;
identificar os sinais e sintomas e introduzir a tera-
pêutica adequada. O objetivo deste documento é 2 a 11 meses: FR ≥ 50 irpm;
atualizá-los para o enfrentamento deste cenário. 1 a 4 anos: FR ≥ 40 irpm.
(irpm=incursões respiratórias por minuto)

1. Quais são os sinais clínicos de evidência Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria. Programa de Atualização em
Terapêutica Pediátrica, 2016.
para o diagnóstico de pneumonia adquirida
na comunidade (PAC)?
Os “sinais de perigo” apontados pela Organi-
Vários sinais e sintomas foram descritos em zação Mundial da Saúde (OMS) para a recomen-
casos PAC e são dependentes da idade da crian- dação de internação imediata, há décadas, devem
ça, da extensão do acometimento e gravidade do ser considerados, especialmente por estarem em
quadro. Tosse, febre, respiração rápida (taquip- conformidade com a nossa realidade. Segundo a
neia), presença de retrações do tórax (tiragens OMS, crianças de dois meses a cinco anos com PAC

1
Pneumonia adquirida na Comunidade na Infância

e tiragem subcostal são classificadas como ten- taquipneia e tiragem subcostal. A anamnese de-
do pneumonia grave e aquelas com outros sinais talhada com ênfase em dados epidemiológicos e
sistêmicos de gravidade como pneumonia muito o exame físico cuidadoso devem contribuir e em
grave. Em menores de dois meses, são conside- quadros de febre sem sinais de localização a ra-
rados sinais de doença muito grave: FR ≥ 60 irpm, diografia de tórax pode ser utilizada como inves-
tiragem subcostal, febre alta ou hipotermia, re- tigação.
cusa do seio materno por mais de três mamadas,
Nos quadros de insuficiência respiratória
sibilância, estridor em repouso, sensório alterado
aguda, a PAC deve ser diagnóstico diferencial de
com letargia, sonolência anormal ou irritabilida-
outros quadros como a bronquiolite viral aguda,
de excessiva. Entre as maiores de dois meses de
traqueobronquite aguda e crise de asma, e sua
vida, os sinais são: tiragem subcostal, estridor em
diferenciação é um desafio especialmente nos
repouso, recusa de líquidos, convulsão, alteração
lactentes. A presença de sibilância tem sido o si-
do sensório e vômito incoercível.
nal clínico apontado pelo AIDPI (Atenção Integra-
A PAC deve ser lembrada como diagnóstico da às Doenças Prevalentes da Infância) – como o
diferencial de duas importantes síndromes na principal achado que diferencia as demais condi-
infância: a síndrome infecciosa e a insuficiência ções da PAC, uma vez que a presença de sibilos na
respiratória aguda. Na síndrome infecciosa onde pneumonia não é comum (Quadro 2). Importante
a criança apresenta-se com febre, prostração e ressaltar que diante de sinais de gravidade como
sinais inespecíficos de infecção ou toxemia e o tiragem subcostal, dificuldade para ingerir líqui-
exame físico inicial não revela a causa, a pneumo- dos e gemência a abordagem deve ser imediata e
nia precisa ser investigada mesmo na ausência de resolutiva, independente da entidade clínica.

Quadro 2. Diagnósticos diferencias de quadros que cursam com sibilância

Quadro clínico Descrição

Doença crônica das vias aéreas caracterizada por obstrução ao fluxo aéreo,
Asma reversível espontaneamente ou com tratamento. Clinicamente, expressa-se por
episódios recorrentes de sibilância, dispneia, aperto no peito e tosse.

Principalmente de etiologia viral, predomínio em lactentes.


Bronquiolite
Além de sibilância, apresenta comumente, taquipneia e aumento do diâmetro
aguda
ântero-posterior do tórax.

Não é comum, mas nas etiologias virais a pneumonia pode apresentar sibilância
Pneumonia
durante a infecção aguda.

Aspiração de Pode causar sibilância uni ou bilateral. Uma história de início agudo, que não
corpo estranho melhora com broncodilador, é um dado que auxilia no diagnóstico.

Os gânglios infartados podem levar à obstrução das vias aéreas nas crianças
Tuberculose
pequenas com tuberculose e acarretar sibilância.

Pneumonia
É causada por aspiração de líquido, conteúdo gástrico ou corpo estranho.
aspirativa

Doença genética que se caracteriza por muco espesso nas glândulas exócrinas,
Fibrose cística
cursando com bronquite crônica. No lactente, é causa de tosse crônica e sibilância.

Observação: Em crianças com menos de 1 ano de idade, outras causas de sibilância são: insuficiência cardíaca, refluxo
gastroesofágico, doença pulmonar congênita (broncodisplasia), entre outras.
Fonte: Modificado de Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância – AIDPI, Ministério da Saúde, Brasília – DF, 2017.

2
Departamento Científico de Pneumologia • Sociedade Brasileira de Pediatria

2. Quais são os principais agentes etiológicos frequente, de difícil isolamento em hemocul-


da pneumonia adquirida na comunidade turas e mais facilmente em culturas de líquido
(PAC) na criança? Qual a contribuição das pleural. Outras bactérias causadoras incluem
bactérias atípicas? Estreptococos do Grupo A, Estafilococos áureos,
Hemófilus influenza e Moraxela catarralis, esse
A identificação do agente etiológico nas último vem sendo identificado mais recente-
pneumonias é uma tarefa difícil por uma série mente, por reação sorológica. Nas pneumonias
de razões, mas principalmente pela dificuldade atípicas, o Mycoplasma pneumoniae é o agente
do isolamento do agente etiológico. É mais fre- mais importante e acarreta um quadro menos
quente a positividade em culturas nos casos mais grave. Responde por cerca de 10% a 40% das
graves, o que pode não refletir a real etiologia PAC e 15% a 18% das internações por PAC.
das pneumonias comunitárias. Nos últimos anos Ocorre durante todo o ano, com ciclos de epide-
a verificação de sorologias vem possibilitando mias e atinge principalmente crianças maiores
conhecer melhor os agentes causadores das PAC, de cinco anos, mas a literatura mostra acometi-
mas ainda não é disponível para a maioria dos mento em todas as idades, incluindo no período
serviços. Há uma variedade de agentes causado- neonatal.
res de PAC quando se observa diferentes idades
O Estafilococos áureo está relacionado, prin-
nas crianças, como demonstra no Quadro 3.
cipalmente à faixa etária menor (lactentes jo-
Os vírus são responsáveis pela maioria das vens), à associação com infecção cutânea e gravi-
PAC, em torno de 90% até um ano de idade e dade clínica, além de piora rápida e progressiva.
50% em escolares. Destaca-se o Vírus Sincicial Em geral cursa com empiema pleural, pneuma-
Respiratório, como o de maior incidência. Ou- toceles e quase sempre corresponde a quadros
tros responsáveis em ordem de frequência são: de PAC complicada. Ainda não temos estudos
Influenza, Parainfluenza, Adenovírus, Rinovírus, de prevalência de PAC por Estafilococos MARSA
além de Metapneumovírus e Bocavírus, esses adquirido na comunidade (CA MARSA) mas essa
últimos associados à Síndrome da Angústia Res- etiologia também deve ser considerada em qua-
piratória (SARS). Os quadros bacterianos são dros de evolução arrastada sem melhora com os
responsáveis por infecções mais graves, com antibióticos para germes comuns, mesmo sem
maior comprometimento do estado geral. Des- porta de entrada ou relato de internação hospita-
ses o Estreptococo pneumoniae é o agente mais lar prévia nas diversas faixas etárias.

Quadro 3. Etiologia das PAC por faixa etária:

RN até
Estreptococo do grupo B, Bacilos Gram negativos, Listeria monocytogenis
3 dias

RN de
Stafilococcus aureus, Stafilococcus epidermidis, Gram negativos
3 a 28 dias

Vírus, Chlamydia trachomatis, Ureaplasma urealyticum, Streptococcus


1 a 3 meses
pneumoniae, Stafilococcus aureus

4 meses a Vírus, Streptococcus pneumoniae, Stafilococcus aureus, Haemophilus influnzae,


5 anos Moraxella catarrhalis, Mycoplasma pneumoniae, Chlamydia pneumoniae

Acima de Streptococcus pneumoniae, Stafilococcus aureus, Mycoplasma pneumoniae,


5 anos Chlamydia pneumoniae

Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria. Programa de Atualização em Terapêutica Pediátrica, 2016.

3
Pneumonia adquirida na Comunidade na Infância

3. Qual é a importância da radiografia de tórax sensível para a investigação da etiologia, além de


no diagnóstico da pneumonia na criança? ser um exame pouco invasivo. No derrame pleu-
Devemos solicitar radiografia de controle? ral, quando possível, o exame bacteriológico (bac-
terioscópico e cultura) pode ser de utilidade na
A radiografia de tórax não deve ser realizada identificação da etiologia. A relação entre a prote-
de rotina para o diagnóstico de pneumonia em ína total e a desidrogenase lática (LDH) do líquido
crianças sem sinais de gravidade, sem necessida- pleural e do plasma é importante no diagnóstico
de de tratamento hospitalar, uma vez que não há diferencial entre exsudato e transudado. O teste
evidências que altere o resultado clínico. de aglutinação do látex para a pesquisa de antí-
genos do pneumococo e do H. influenzae tipo b
Deve ser realizada nas seguintes situações: no líquido pleural ou urina, inclusive até cerca de
cinco dias após o início de antibióticos, é outro re-
• Se há dúvida de diagnóstico, embora radiogra-
curso que pode ser empregado. Na suspeita de in-
fia normal não exclua pneumonia e radiografia
fecção por Mycoplasma pneumoniae, a sorologia é
anormal pode ser interpretada como normal;
recomendada, considerando-se que a IgM eleva-
• Pneumonia com hipoxemia, desconforto respi- -se em sete a dez dias após o início do processo e
ratório, entre outros sinais de gravidade; a IgG deve quadruplicar em uma segunda coleta
• Falha de resposta ao tratamento em 48 a 72h ou com intervalo de duas a três semanas, ou cair na
se piora progressiva, para verificar se há compli- mesma proporção caso o paciente seja avaliado
cações (empiema, pneumotórax, escavação); na fase de resolução. Quando a dúvida recai sobre
a Chlamydia sp, a pesquisa de anticorpos IgM ou
• Paciente hospitalizado (PA e perfil).
IgG também está indicada.
A radiografia de tórax não deve ser realizada
Testes inespecíficos, como as dosagens de
após tratamento de pneumonia com boa resposta
proteína C-reativa, procalcitonina, velocidade de
clínica.
hemossedimentação e contagem de leucócitos,
têm valor limitado na presunção da etiologia da
Em que situações deve-se realizar
PAC, podendo sugerir infecção bacteriana quando
radiografia de controle após o tratamento?
os valores forem muito elevados, aparentemen-
• Após 4 a 6 semanas, se história de pneumonias te, acima do percentil 90 ou mais. Na infecção por
recorrentes, sempre no mesmo lobo; suspeita de Chlamydia trachomatis a presença de eosinofilia
malformação ou aspiração de corpo estranho; é frequente.

• Deve ser considerado nos casos de pneumonia A PCR (reação em cadeia da polimerase) pode
redonda, presença de colapso pulmonar e/ou ser de utilidade no diagnóstico de determinados
sintomas persistentes. agentes etiológicos. Nos casos hospitalizados, com
má evolução, podemos utilizar métodos mais inva-
sivos como broncoscopia ou biópsia pulmonar.
4. Quais exames laboratoriais contribuem
para o diagnóstico da pneumonia na criança?
Quando estão indicados? 5. Quais são os sinais de gravidade?
Quando está indicada a internação?
Quadro clínico compatível é suficiente para
formular a hipótese diagnóstica de pneumonia. A gravidade da pneumonia em lactentes e
Entretanto, exames complementares podem auxi- crianças é predominantemente avaliada por crité-
liar o processo diagnóstico. Na busca pelo agente rios clínicos. Após o diagnóstico de PAC, a presen-
etiológico, a hemocultura é recomendada para to- ça dos sintomas abaixo, em ordem crescente de
dos os pacientes hospitalizados por PAC. Por sua gravidade, são critérios para classificação como
vez, a pesquisa viral em secreções respiratórias é pneumonia grave:

4
Departamento Científico de Pneumologia • Sociedade Brasileira de Pediatria

• Tiragem subcostal crianças maiores de cinco anos não tem se mos-


• Dificuldade para ingerir líquidos trado mais eficaz que o tratamento convencional
com amoxicilina, sendo indicado quando há sus-
• Sinais de dificuldade respiratória mais grave
peita clínica de pneumonia atípica.
(movimentos involuntários da cabeça, gemên-
cia e batimentos de asa do nariz) Toda criança com pneumonia, que tenha con-
• Cianose central dições clínicas de ser tratada em seu domicílio
deve ter uma consulta de reavaliação agendada
O Consenso Britânico incluiu nos critérios de após 48 a 72h do início do tratamento ou a qual-
gravidade: febre acima de 38,5°C e sinais de infec- quer momento se houver piora clínica. Caso apre-
ção grave (ex: enchimento capilar lento). Quando sente melhora, o tratamento deve ser mantido até
disponível, a saturação periférica de oxigênio completar sete dias. Por outro lado se a criança
(SpO2) abaixo de 92% mostra-se um critério mais estiver pior ou inalterada cabe avaliar internação
objetivo de pneumonia grave. Os critérios acima hospitalar.
descritos são indicações formais de hospitaliza-
ção por pneumonia.
7. Qual é o antibiótico de escolha
Existem duas causas principais para indicar- para o tratamento hospitalar?
-se a admissão em Unidade de Terapia Intensiva
de crianças com pneumonia: insuficiência respi- As recomendações da OMS para crianças de
ratória ou sepse. Incapacidade de manter SpO2 > dois a 59 meses de idade aplicáveis para a nossa
92% com fração inspirada de O2 (FiO2) > 0,6, au- realidade são:
mento da taquipneia/taquicardia com dificuldade 1. Pneumonia sem tiragem subcostal deve ser
respiratória grave, fadiga respiratória, e apneias tratada com amoxicilina oral: 50 mg/kg/dia
ou respiração irregular, indicam necessidade de duas ou três vezes ao dia, durante sete dias.
cuidados intensivos.
2. Pneumonia grave deve ser tratada com am-
picilina parenteral 50mg/kg/dose, de 6 em 6
horas ou penicilina cristalina 150 000U/Kg/
6. Qual é o antibiótico de escolha
dia a cada 6 horas. Gentamicina 7,5 mg/kg/
para o tratamento ambulatorial?
dia, a intervalos de 12 horas, deve ser asso-
ciada nos menores de dois meses.
O tratamento inicial com antibióticos em geral
é empírico, pois o isolamento do agente infeccio- 3. A associação de amoxicilina com inibidores de
so não é sempre realizado e pode demorar. Ba- beta-lactamase, como o clavulanato ou o sul-
seia-se no conhecimento dos principais agentes bactam ou a cefuroxima podem ser utilizadas
infecciosos em cada faixa etária, situação clínica como segunda opção por via oral ou parenteral
e região. em doses habituais.
4. Na suspeita de pneumonia atípica recomen-
A amoxicilina é a primeira opção terapêutica
da-se azitromicina 10mg/kg/dia dose única
no tratamento ambulatorial, sendo recomendada
por 5 dias ou claritromicina 7,5 mg/kg/dose,
para o tratamento das PAC em crianças de dois
12 em 12 horas, por 10 dias.
meses a cinco anos, na dose de 50 mg/kg/dia de
8 em 8 horas ou de 12 em 12 horas. Em crianças
maiores de cinco anos a droga de escolha também 8. Como identificar uma complicação?
é amoxicilina nas mesmas doses. Devido à possi- Quais exames podem auxiliar?
bilidade de M.pneumoniae pode-se optar pela
introdução de macrolídeos (pneumonia atípica), A complicação que sempre deve se ter em
como eritromicina, claritromicina ou azitromicina. mente é o derrame pleural. Ocasionalmente pode
O tratamento inicial da PAC com macrolídeos em ocorrer dor torácica, dor abdominal ou vômitos.

5
Pneumonia adquirida na Comunidade na Infância

Em crianças com derrame parapneumônico • Tomografia Computadorizada


os sintomas clássicos de uma pneumonia encon-
A Tomografia Computadorizada (TC) é utiliza-
tram-se presentes: febre tosse, dispneia, intole-
da para avaliar as complicações do derrame pa-
rância a exercícios, apetite diminuído, dor abdo-
rapneumônico, como, por exemplo, extensão da
minal, halitose, letargia e indisposição. Porém, na
pneumonia, necrose pulmonar, pneumatoceles,
presença de derrame pleural, o estado geral des-
abscesso pulmonar e fístula broncopleural.
tes pacientes está geralmente mais acometido. O
paciente pode apresentar dor pleurítica e estar
deitado sobre o lado acometido para imobilizar o Análise do líquido pleural:
hemitórax envolvido e promover analgesia tem-
O líquido pleural obtido deve ser enviado
porária.
para análise bacteriológica e bioquímica. Alguns
Ao exame na inspeção estática pode ser ve- marcadores podem sugerir o caráter infeccioso:
rificada posição antálgica e a cianose devido ao análise do pH, LDH, glicose e proteínas, e ainda, o
comprometimento da função pulmonar. É de fun- Gram, cultura, pesquisa de antígenos, células me-
damental importância ressaltar que a oximetria soteliais, BAAR, hemáceas, células neoplásicas e
de pulso apontando níveis de saturação menores fungos. O aspecto do fluido obtido em uma tora-
que 92% indica pior prognóstico. Na inspeção di- cocentese pode esclarecer a questão se o líquido
nâmica, sinais de diminuição da expansibilidade é transudato ou exsudato.
podem ser verificados, sendo a avaliação diária da
frequência respiratória um parâmetro importante
9. Quando suspeitar de uma pneumonia
no acompanhamento do paciente. Na palpação,
nosocomial? Qual a abordagem terapêutico
sinais unilaterais de diminuição da expansibili-
deste quadro?
dade torácica, frêmito tóraco-vocal abolidos e hi-
perestesia são os achados comuns. Macicez à per-
O diagnóstico de pneumonia nosocomial é
cussão e diminuição ou ausência de murmúrios
complexo, difícil e, em função da inespecificidade
vesiculares fisiológicos podem ser encontrados, à
do quadro clínico, exige do pediatra elevado grau
percussão e ausculta respectivamente.
de suspeição. Diante dela, a solicitação de radio-
grafia de tórax em duas incidências e hemograma
Diagnóstico por imagem: são mandatórios.

• Radiografia de tórax À comprovação radiológica associam-se: des-


saturação, instabilidade e variabilidade térmica
A radiografia de tórax em PA e Perfil consti-
(hipo ou hipertermia) sem causa aparente, leu-
tuem avaliação inicial na investigação apesar de
copenia (inferior a 4.000 leucócitos/mm3 ou su-
diversos consensos afirmarem que não há mais
perior a 15.000 leucócitos/mm3), apneia, bradip-
lugar para a radiografia em decúbito lateral com
neia, taquidispneia, tiragem, batimentos de asas
raios horizontais. Em países em desenvolvimento
de nariz, crepitações, sibilos.
como o Brasil, ela ainda é útil, principalmente para
não ocorrer atraso na abordagem do derrame.
Qual a abordagem terapêutica deste quadro?
• Ultra-sonografia do tórax
O tratamento varia de acordo com a duração
A ultra-sonografia de tórax pode estimar o vo- da permanência hospitalar e a etiologia, a sa-
lume da efusão na pleura, estabelecer se o derra- ber: até cinco dias de internação predominam o
me é livre ou se existem loculações, determinar pneumococo, H. Influenzae e S. aureus (ou seja, o
a ecogenicidade do fluido, diferenciar espessa- tratamento inicial deve ser realizado com amo-
mentos pleurais de derrames loculados e guiar a xicilina-clavulanato, cefuroxima ou ceftriaxona),
inserção do dreno torácico ou a toracocentese. ao passo que, após este período os germes hos-

6
Departamento Científico de Pneumologia • Sociedade Brasileira de Pediatria

pitalares (P. aeruginosa, S. aureus, Enterobacter, Além dos citados acima, os vírus respiratórios
K. pneumoniae, E. coli) se destacam. Neste último (sobretudo o respiratório sincicial), Mycoplasma
caso a conduta deve se basear no padrão de sen- pneumoniae, Chlamydia pneumoniae e Legionella
sibilidade de uma dada instituição e deve ser to- também ser considerados quando da decisão te-
mada em conjunto com a Comissão de Controle rapêutica.
de Infecção Hospitalar.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

01. Diretrizes Brasileiras em Pneumonia Adquirida 08. Chiu CY, Chen CJ, Wong KS, Tsai MH, Chiu CH. Impact
na Comunidade em Pediatria. J Bras Pneumol. of bacterial and viral coinfection on Mycoplasma
2007;33(Supl 1):S31-S50. pneumoniae in childhood community-acquired
pneumonia. J Microb Imunol Infec. 2015;48:51-6.
02. Bradley JS, Byington CL, Shah SS, Alverson B, Carter
ER, Harrison C, et al. The Management of Community- 09. Vervloet LA, Marguet C, Camargos PAM. Infection by
Acquired Pneumonia in Infants and Children Older Mycoplasma pneumoniae and its importance as an
Than 3 Months of Age: Clinical Practice Guidelines etiological agent in childhood community-acquired
by the Pediatric Infectious Diseases Society and the pneumonias. Braz J Infec Dis. 2007;11(5):507-14.
Infectious Diseases Society of America. Clin Infect
10. Huang F, Lu L, Jiang W, Yan Y, Ji W, Yang B, et al. The
Dis. 2011;53:e25–e76.
epidemiology and clinical features of Mycoplasma
03. Harris M, Clark J, Coote N, Fletcher P, Harnden A, pneumonia infection in neonates. Braz J Infec Dis.
McKean M, et al. British Thoracic Society guidelines for 2016;20(4):374-8.
the management of community acquired pneumonia
11. Rambaud-Althaus C, Althaus F, Genton B, DÁcremont
in children: update 2011. Thorax. 2011;66:ii1-ii23.
V. Clinical features for diagnosis of pneumonia in
04. Cunha CA, Sader HS, Nicodemo AC, Brazilian children younger than 5 years: a systematic review and
Society for Infectious Diseases Practice Guidelines meta-analysis. Lancet Infect Dis. 2015;15:439–50.
Committee. Antimicrobial therapy for community-
12. Mulholand K. Problems with the WHO guidelines for
acquired pneumonia in adults. Braz J Infect Dis.
management of childhood pneumonia. Lancet Glob
2002;6:82-87.
Health. 2018;6(1):e8-e9.
05. Souza ELS, Ribeiro JD, Ferreira S, March MFBP.
13. Pereira RR, Boaventura LR, Dias MF, Ibiapina CC, Alvim
Pneumonias comunitárias. Doenças pulmonares em
CG. Parapneumonic pleural effusion: the clinical-
pediatria. Ed Atheneu, 4ª Ed, Barueri - SP, 2017; 1735-9.
surgical aspects and literature review. Rev Méd Min
06. Procianoy EFA, Nascimento GL, Lopes PSD, Ger. 2014;24:S31-S37.
Pneumonias. In: Sociedade Brasileira de Pediatria;
14. Balfour-Lynn IM, Abrahamson E, Cohen G, Hartley
Oliveira Filho EA, Nobrega M, organizadores: PROPED
J, King S, Parikh D, et al. BTS Guidelines for the
Programa de Atualização em Terapêutica Pediátrica:
management of pleural infection in children. Thorax.
Ciclo 3. Porto Alegre: artmed Panamericana; 2016. P
2005;60:1-21.
145-81.
15. Shah VP, Tunik MG, Tsung JW. Prospective evaluation
07. Andronikou S, Lambert E, Halton J, Hilder L, Crumley
of point-of-care ultrasonography for the diagnosis
I, Lyttle MD, et al. Guidelines for the use of chest
of pneumonia in children and young adults. JAMA
radiographs in community acquired pneumonia
Pediatr. 2013;167(2):119-25.
in children and adolescentes. Pediatr Radiol.
2017,47:1405–1411.

7
Diretoria
Triênio 2016/2018

PRESIDENTE: Adriana Seber (SP) Paulo Cesar Pinho Pinheiro (MG)


Luciana Rodrigues Silva (BA) Paulo Cesar Koch Nogueira (SP) Flávio Diniz Capanema (MG)
1º VICE-PRESIDENTE: Fabianne Altruda de M. Costa Carlesse (SP) EDITOR DO JORNAL DE PEDIATRIA
Clóvis Francisco Constantino (SP) DIRETORIA E COORDENAÇÕES: Renato Procianoy (RS)
2º VICE-PRESIDENTE: DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL EDITOR REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA
Edson Ferreira Liberal (RJ) Maria Marluce dos Santos Vilela (SP) Clémax Couto Sant’Anna (RJ)
SECRETÁRIO GERAL: COORDENAÇÃO DO CEXTEP: EDITOR ADJUNTO REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA
Sidnei Ferreira (RJ) Hélcio Villaça Simões (RJ) Marilene Augusta Rocha Crispino Santos (RJ)
1º SECRETÁRIO: COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO Márcia Garcia Alves Galvão (RJ)
Cláudio Hoineff (RJ) Mauro Batista de Morais (SP) CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVO
2º SECRETÁRIO: Gil Simões Batista (RJ)
COORDENAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL Sidnei Ferreira (RJ)
Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) José Hugo de Lins Pessoa (SP)
3º SECRETÁRIO: Isabel Rey Madeira (RJ)
DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Sandra Mara Amaral (RJ)
Virgínia Resende Silva Weffort (MG) Nelson Augusto Rosário Filho (PR) Bianca Carareto Alves Verardino (RJ)
DIRETORIA FINANCEIRA: REPRESENTANTE NO GPEC (Global Pediatric Education Maria de Fátima B. Pombo March (RJ)
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) Consortium) Sílvio Rocha Carvalho (RJ)
2ª DIRETORIA FINANCEIRA: Ricardo do Rego Barros (RJ) Rafaela Baroni Aurilio (RJ)
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) REPRESENTANTE NA ACADEMIA AMERICANA DE PEDIATRIA (AAP) COORDENAÇÃO DO PRONAP
3ª DIRETORIA FINANCEIRA: Sérgio Augusto Cabral (RJ) Carlos Alberto Nogueira-de-Almeida (SP)
Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO) REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA Fernanda Luísa Ceragioli Oliveira (SP)
DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL: Francisco José Penna (MG) COORDENAÇÃO DO TRATADO DE PEDIATRIA
Fernando Antônio Castro Barreiro (BA) DIRETORIA DE DEFESA PROFISSIONAL, BENEFÍCIOS E PREVIDÊNCIA Luciana Rodrigues Silva (BA)
Membros: Marun David Cury (SP) Fábio Ancona Lopez (SP)
Hans Walter Ferreira Greve (BA) DIRETORIA-ADJUNTA DE DEFESA PROFISSIONAL DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA
Eveline Campos Monteiro de Castro (CE) Sidnei Ferreira (RJ) Joel Alves Lamounier (MG)
Alberto Jorge Félix Costa (MS) Cláudio Barsanti (SP) COORDENAÇÃO DE PESQUISA
Analíria Moraes Pimentel (PE) Paulo Tadeu Falanghe (SP) Cláudio Leone (SP)
Corina Maria Nina Viana Batista (AM) Cláudio Orestes Britto Filho (PB) COORDENAÇÃO DE PESQUISA-ADJUNTA
Adelma Alves de Figueiredo (RR) Mário Roberto Hirschheimer (SP) Gisélia Alves Pontes da Silva (PE)
COORDENADORES REGIONAIS: João Cândido de Souza Borges (CE) COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO
Norte: COORDENAÇÃO VIGILASUS Rosana Fiorini Puccini (SP)
Bruno Acatauassu Paes Barreto (PA) Anamaria Cavalcante e Silva (CE) COORDENAÇÃO ADJUNTA DE GRADUAÇÃO
Nordeste: Fábio Elíseo Fernandes Álvares Leite (SP) Rosana Alves (ES)
Anamaria Cavalcante e Silva (CE) Jussara Melo de Cerqueira Maia (RN) Suzy Santana Cavalcante (BA)
Sudeste: Edson Ferreira Liberal (RJ) Angélica Maria Bicudo-Zeferino (SP)
Luciano Amedée Péret Filho (MG) Célia Maria Stolze Silvany ((BA) Silvia Wanick Sarinho (PE)
Kátia Galeão Brandt (PE)
Sul: Elizete Aparecida Lomazi (SP) COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO
Darci Vieira Silva Bonetto (PR) Maria Albertina Santiago Rego (MG) Victor Horácio da Costa Junior (PR)
Centro-oeste: Isabel Rey Madeira (RJ) Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE)
Regina Maria Santos Marques (GO) Jocileide Sales Campos (CE) Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO)
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA: COORDENAÇÃO DE SAÚDE SUPLEMENTAR Jefferson Pedro Piva (RS)
Assessoria para Assuntos Parlamentares: Maria Nazareth Ramos Silva (RJ)
Corina Maria Nina Viana Batista (AM) COORDENAÇÃO DE RESIDÊNCIA E ESTÁGIOS EM PEDIATRIA
Marun David Cury (SP) Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS)
Álvaro Machado Neto (AL)
Assessoria de Relações Institucionais: Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
Joana Angélica Paiva Maciel (CE) Victor Horácio da Costa Junior (PR)
Clóvis Francisco Constantino (SP) Cecim El Achkar (SC)
Assessoria de Políticas Públicas: Clóvis Francisco Constantino (SP)
Maria Helena Simões Freitas e Silva (MA) Silvio da Rocha Carvalho (RJ)
Mário Roberto Hirschheimer (SP) COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE GESTÃO DE CONSULTÓRIO
Rubens Feferbaum (SP) Tânia Denise Resener (RS)
Normeide Pedreira dos Santos (BA) Delia Maria de Moura Lima Herrmann (AL)
Maria Albertina Santiago Rego (MG) DIRETORIA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS E COORDENAÇÃO
Sérgio Tadeu Martins Marba (SP) Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA)
DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Jefferson Pedro Piva (RS)
Assessoria de Políticas Públicas – Crianças e Dirceu Solé (SP) Sérgio Luís Amantéa (RS)
Adolescentes com Deficiência: DIRETORIA-ADJUNTA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS Gil Simões Batista (RJ)
Alda Elizabeth Boehler Iglesias Azevedo (MT) Lícia Maria Oliveira Moreira (BA) Susana Maciel Wuillaume (RJ)
Eduardo Jorge Custódio da Silva (RJ) Aurimery Gomes Chermont (PA)
DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES
Assessoria de Acompanhamento da Licença Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP) COORDENAÇÃO DE DOUTRINA PEDIÁTRICA
Maternidade e Paternidade: Luciana Rodrigues Silva (BA)
João Coriolano Rego Barros (SP) COORDENAÇÃO DE CONGRESSOS E SIMPÓSIOS
Ricardo Queiroz Gurgel (SE) Hélcio Maranhão (RN)
Alexandre Lopes Miralha (AM) COORDENAÇÃO DAS LIGAS DOS ESTUDANTES
Ana Luiza Velloso da Paz Matos (BA) Paulo César Guimarães (RJ)
Cléa Rodrigues Leone (SP) Edson Ferreira Liberal (RJ)
Assessoria para Campanhas: Luciano Abreu de Miranda Pinto (RJ)
Conceição Aparecida de Mattos Segre (SP) COORDENAÇÃO GERAL DOS PROGRAMAS DE ATUALIZAÇÃO
Ricardo Queiroz Gurgel (SE) COORDENAÇÃO DE INTERCÂMBIO EM RESIDÊNCIA NACIONAL
GRUPOS DE TRABALHO: Susana Maciel Wuillaume (RJ)
Drogas e Violência na Adolescência: COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO NEONATAL:
Maria Fernanda Branco de Almeida (SP) COORDENAÇÃO DE INTERCÂMBIO EM RESIDÊNCIA INTERNACIONAL
Evelyn Eisenstein (RJ) Herberto José Chong Neto (PR)
Ruth Guinsburg (SP)
Doenças Raras: DIRETOR DE PATRIMÔNIO
Magda Maria Sales Carneiro Sampaio (SP) COORDENAÇÃO PALS – REANIMAÇÃO PEDIÁTRICA
Alexandre Rodrigues Ferreira (MG) Cláudio Barsanti (SP)
Atividade Física Kátia Laureano dos Santos (PB) COMISSÃO DE SINDICÂNCIA
Coordenadores: Gilberto Pascolat (PR)
Ricardo do Rêgo Barros (RJ) COORDENAÇÃO BLS – SUPORTE BÁSICO DE VIDA
Valéria Maria Bezerra Silva (PE) Aníbal Augusto Gaudêncio de Melo (PE)
Luciana Rodrigues Silva (BA) Isabel Rey Madeira (RJ)
Membros: COORDENAÇÃO DO CURSO DE APRIMORAMENTO EM NUTROLOGIA Joaquim João Caetano Menezes (SP)
Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA) PEDIÁTRICA (CANP) Valmin Ramos da Silva (ES)
Patrícia Guedes de Souza (BA) Virgínia Resende S. Weffort (MG) Paulo Tadeu Falanghe (SP)
Profissionais de Educação Física: PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS Tânia Denise Resener (RS)
Teresa Maria Bianchini de Quadros (BA) Victor Horácio da Costa Júnior (PR) João Coriolano Rego Barros (SP)
Alex Pinheiro Gordia (BA) PORTAL SBP Maria Sidneuma de Melo Ventura (CE)
Isabel Guimarães (BA) Flávio Diniz Capanema (MG) Marisa Lopes Miranda (SP)
Jorge Mota (Portugal) COORDENAÇÃO DO CENTRO DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA CONSELHO FISCAL
Mauro Virgílio Gomes de Barros (PE) José Maria Lopes (RJ) Titulares:
Colaborador: PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO CONTINUADA À DISTÂNCIA Núbia Mendonça (SE)
Dirceu Solé (SP) Altacílio Aparecido Nunes (SP) Nélson Grisard (SC)
Metodologia Científica: João Joaquim Freitas do Amaral (CE) Antônio Márcio Junqueira Lisboa (DF)
Gisélia Alves Pontes da Silva (PE) DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Suplentes:
Luciana Rodrigues Silva (BA) Adelma Alves de Figueiredo (RR)
Cláudio Leone (SP) João de Melo Régis Filho (PE)
Pediatria e Humanidade: Dirceu Solé (SP)
Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho (PE) Darci Vieira da Silva Bonetto (PR)
Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE) ACADEMIA BRASILEIRA DE PEDIATRIA
Luciana Rodrigues Silva (BA) Joel Alves Lamounier (MG)
Presidente:
João de Melo Régis Filho (PE) DIRETORIA DE PUBLICAÇÕES Mario Santoro Júnior (SP)
Transplante em Pediatria: Fábio Ancona Lopez (SP) Vice-presidente:
Themis Reverbel da Silveira (RS) EDITORES DA REVISTA SBP CIÊNCIA Luiz Eduardo Vaz Miranda (RJ)
Irene Kazue Miura (SP) Joel Alves Lamounier (MG) Secretário Geral:
Carmen Lúcia Bonnet (PR) Altacílio Aparecido Nunes (SP) Jefferson Pedro Piva (RS)

S-ar putea să vă placă și