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O DESPERTAR DA LEITURA1

SCHLEMPER, FRANCIELI KANIGOSKI2

RESUMO: O presente artigo tem como objetivo investigar o desinteresse pela leitura
por parte dos jovens e mostrar que o educador é fundamental na condução dos alunos
a se interessar pela leitura. A falta de acervo nas escolas propicia ainda mais o
desinteresse dos jovens, e mais uma vez evidencia-se quão fundamental é o papel do
professor, pois cabe a este manobrar esse obstáculo, usando sua criatividade para
instigar no aluno a imaginação através do material que tem disponível. O presente
estudo está permeado por pesquisa bibliográfica e quantitativa, levantando dados a
partir de um questionário previamente estruturado, realizado com alunos na faixa
etária de 12 a 15 anos do Colégio Estadual Padre Sigismundo. Através da pesquisa
percebeu-se que a falta de interesse pela leitura é alta, e em relação aos clássicos, é
ainda mais lamentável, pois nossos jovens não percebem a riqueza de informações
que estes pode nos fornecer. Desse modo, o artigo mostrará a importância e os
benefícios do ato de ler, refletindo possibilidades de leitura em sala de aula sem que
os alunos sintam-se obrigados para o ato, considerando as modalidades de interesse
em cada fase da leitura apresentadas por Bamberger (1985) em seu livro livro “Como
incentivar o hábito de leitura”.

PALAVRAS-CHAVE: Leitura; Jovens; Clássicos.

ABSTRACT: This paper aims to investigate the lack of interest in reading among
young people and show that the educator is fundamental in the conduct of students to
become interested in reading. The lack of decent schools further provides the
disinterest of young people, and once again how important it is evident is the role of the
teacher, because up to this maneuver this obstacle, using their creativity to instill in
students the imagination through the material have available. This study is permeated
by literature and quantitative research, collecting data from a previously structured
questionnaire conducted with students aged 12 to 15 years of State College Father
Sigismund. Through research it was noted that the lack of interest in reading is high,
and for the classics, is even more regrettable because our young people do not realize
the wealth of information they can provide. Thus, the article shows the importance and
benefits of the act of reading, reflecting possibilities of reading in the classroom without
students feel compelled to act considering the modalities of interest in each reading
stage presented by Bamberger (1985) in his book book "How to encourage the reading
habit."

KEYWORDS: Reading; Young; Classics.

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Artigo de conclusão de curso apresentado ao Programa de Pós-graduação em Metodologia
do Ensino de Língua Portuguesa, área de Educação, sob orientação da (o) Prof. a Rosilene
(Faculdade Eficaz de Maringá/PR).
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Pós-Graduação em Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa (Faculdade Eficaz de
Maringá/ PR). Contato: (francy0610@hotmail.com)
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1 INTRODUÇÃO

Percebe-se que o hábito da leitura está sendo menosprezado, muitos


jovens não se interessam em abrir um livro, e também há poucos professores
que instigam seus alunos a lerem, que mostram a importância da leitura. O
presente artigo busca verificar e analisar o nível da leitura dos jovens,
buscando formas de incentivar esses a praticarem o ato de leitura por vontade
própria.
A leitura traz inúmeros benefícios, nos permite desenvolver o
pensamento crítico, aumenta o nível de interpretação, além de nos levar a um
mundo diferente, pois ao abrir um livro, a imaginação flui, fantasiamos nossos
maiores medos e sonhos. Mas os jovens não veem a leitura dessa forma, para
eles é um ato meramente mecânico, há outras coisas mais importantes para
fazer, deixando a leitura apenas para a escola.
Partindo dessa abstração, temos como ponto de partida a investigação
da concepção de leitura dos jovens; apontando métodos que possam despertar
o interesse para a leitura; verificando qual tipo de gênero textual aguça o ato de
ler; Para então, atingir objetivos mais específicos: investigar o desinteresse dos
jovens pela leitura, buscando maneiras de promover o interesse para o ato de
ler; explorar métodos que possibilitem os jovens notarem a importância da
leitura; investigar como os professores contribuem para despertar o interesse
da leitura nos jovens.
A partir desses escopos, buscamos sustentáculos em teorias de Freire
(1986), Bamberger (1995) e Maria Beatriz Medina (2006)

2 LEITURA: A ARTE DE COLHER IDEIAS

A palavra LER vem do latim "LEGERE", que significa ao mesmo tempo


ler e colher (YUNES, 2002), Faguet (2009) define a leitura como a “Arte de
Colher Ideias".
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A leitura traz inúmeros benefícios, além de proporcionar conhecimento,


esse exercício também faz bem à saúde. De acordo com Bamberger (1995): “A
leitura é um dos meios mais eficazes de desenvolvimento sistemático da
linguagem e da personalidade. Trabalhar com a linguagem é trabalhar com o
homem” (BAMBERGER, 1995, p.10). Esta também amplia e integra
conhecimentos, “abrindo cada vez mais os horizontes do saber, enriquecendo
o vocabulário e a facilidade de comunicação, disciplinando a mente e
alargando a consciência [...]” (RUIZ, 2002, p. 35). Para Aguiar e Bordini (1988)
é necessária uma interação entre o texto e o leitor para ampliar os horizontes.

Há uma interação do leitor com o texto, e este por não ser um


sistema fechado e definido, é permeado de vazios, que são
preenchidos e atualizados pelo leitor de acordo com o momento, as
circunstâncias e suas experiências, ou seja, com aquilo que elas
chamam de horizontes. O que determina o valor de uma obra literária
é justamente a capacidade de alterar ou expandir o horizonte de
expectativas do leitor. (AGUIAR; BORDINI, 1988, p.82).

Brito (2010) afirma que este ato pode nos proporcionar um poder: “a
leitura tem um poder estranho, uma energia única que cerca cada leitor,
acende a imaginação, despertando em cada um a capacidade de imaginar o
como seria e o que poderia ser” (BRITO, 2010, p. 15). Percebe-se que a leitura
além de proporcionar conhecimento de mundo, também desenvolve a
imaginação, fazendo que o leitor viaje por vários mundos em um mesmo livro,
basta imaginar.
A leitura também permite ao seu leitor reconsiderar alguns conceitos,
proporcionando uma nova visão, um novo ponto de vista sobre um mesmo
assunto, pois o leitor estabelece relações entre o seu conhecimento de mundo
e as informações contidas em cada leitura que faz. Bencini (2003, apud
Oliveira, 2005) diz: “ao dominar a leitura abrimos possibilidades de adquirir
conhecimentos, desenvolver raciocínios, participar ativamente da vida social,
alargar a visão de mundo do outro e de si mesmo”. Um leitor que tem contato
com vários conceitos, ideias sobre um mesmo assunto, é apto a fazer uma
critica ou opinar, pois analisará por vários ângulos, e não apenas ao que a
sociedade impõe.
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2.1 Incentivando a leitura: um dever de todos

Para que o ato de ler seja desenvolvido é necessário que haja incentivo,
Zilberman (1986) afirma:

Com efeito, a leitura, se é estimulada e exercida com maior atenção


pelos professores de língua e literatura, intervém em todos os setores
intelectuais que dependem, para sua difusão, do livro, repercutindo
especialmente na manifestação escrita e oral do estudante, isto é, na
organização formal de seu raciocínio e manifestação. (ZILBERMAN,
1986, p.7).

Bamberger (1995) fala ainda sobre criar um “passaporte de leitor”, em


que todo indivíduo deveria ser incentivado a criar um acervo ao longo dos anos
de ensino.
O professor deve incentivar os alunos a lerem textos diversificados, pois
é através da leitura que este se apropria do conhecimento, e o ambiente
escolar deve instigar o gosto pela leitura nos alunos. Buosi (et. al.2003)
confirma:

A escola é um espaço privilegiado para o ensino da leitura e da


escrita, já que é nela que existe todo um ambiente preparado para
isso, onde as televisões são desligadas, onde não há telefones
tocando, onde as crianças interagem com os colegas e com a
diversidade textual da escola e da comunidade, ou seja, onde se da o
encontro decisivo entre a criança e a leitura/escrita. É direito de o
aluno ter acesso a ler e a escrever em boas condições, com materiais
apropriados e professores bem preparados. (BUOSI et al, 2003,
p.187).

Esse processo de instigar o jovem à leitura é contínuo, como afirma


Maria Beatriz Medina (2006):

A tarefa de formar leitores supõe um trabalho permanente que supera


o circunstancial e implica num acompanhamento contínuo. Um
trabalho que requer a definição de objetivos, o planejamento de
estratégias, a avaliação permanente das ações, a revisão contínua
dos objetivos iniciais, seja para reafirmá-los ou para ajustá-los à
realidade e assim concretizar novas estratégias necessárias para a
consecução das metas traçadas. (MEDINA, 2006).
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É uma tarefa que precisa ser incentivada desde a infância, com a


família, e intensificada pela escola, pelos professores, pois, segundo
Bamberger (1985, p.31), o desenvolvimento do interesse pela leitura é capaz
de perdurar a vida inteira. E ainda, Bamberger (1985), em seu livro “Como
incentivar o hábito de leitura”, salienta que é imprescindível respeitar as fases
da leitura, proporcionando uma literatura adequada às diversas faixas de
interesse que passa o indivíduo, ou seja, cada fase da leitura corresponde a
uma modalidade de interesse.
Para que o aluno goste de leitura, este precisa ter contato com a
mesma, discutindo sobre o que foi lido.

Para aprender a ler, para gostar de ler, para ler bem, é preciso que os
alunos sejam expostos a situações de leitura. É preciso que ouçam e
entendam a leitura que fazem. É preciso que comentem o que
ouviram e o que leram: o comentário força a leitura a ter sentido e
não SE mera sucessão de sons provocados pela correta
decodificação dos sinais sobre a página (...). (MEC, 2001, p. 04).

Com incentivo, os alunos aprenderão a ler por prazer, por vontade


própria. Segundo Bamberger (2002, p.20) Para manter aceso o hábito da
leitura:

[...] precisamos ir além das necessidades e interesses das várias


fases de desenvolvimento e motivar a criança a ir ajustando o
conteúdo de suas leituras à medida que suas necessidades
intelectuais e condições ambientais forem mudando. É preciso fazer
da leitura um hábito determinado por motivos permanentes, e não
por inclinações mutáveis. (BAMBERGER, 2002, p.20).

O aluno vai questionar: porque ler? Mas porque ler “esse texto”? E o
professor deve estar preparado, pois o aluno sente quando uma aula, uma
atividade é bem planejada, então, faz-se necessário que o professor saiba o
que espera com aquela atividade, aonde quer chegar e mostre isso para seu
aluno, mostrando confiança e credibilidade, o aluno se sentirá mais seguro e
participará com mais vontade. Ezequiel Silva (1998) afirma

é preciso que o professor saiba estabelecer os propósitos ou


finalidades para o trabalho com a leitura, e antes de mais nada, de
uma explica dos objetivos ou das finalidades que se pretende atingir
com o processo da educação do leitor.(SILVA, 1998, p.104 apud
OLIVEIRA, 2005)
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Desse modo, o professor conseguirá unir teoria à prática. Um problema


que muitos professores enfrentam, é a falta de acervo no colégio, é nesse
momento que o professor terá de “por em prática” sua criatividade,
aproveitando o material existente para construir um novo material que
estimulem a imaginação dos alunos.

2.2 Clássicos: por que não?

Também se faz necessário mudar a visão dos alunos com relação aos
clássicos, que são lidos por obrigatoriedade, pois caem perguntas sobre estes
em vestibulares e no Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM, é preciso
mostrar aos alunos que os clássicos são fonte de conhecimento e o leitor
busca respostas para a própria vida, compreende melhor o mundo e se torna
um escritor mais criativo. Bamberger (2000, p.70) afirma: “Os livros não devem
ser considerados como ‘trabalho escolar’, mas como companheiros”. Segundo
Calvino (1993),

os clássicos são obras que não tem época, que em qualquer tempo
que ler ou reler irão se identificar com eles, e irão também descobrir
sempre algo novo em cada releitura, pois as obras são as mesmas,
porém as mentes e o modo de interpretar sempre serão diferentes,
consequentemente, uma nova visão de uma determinada obra será
descoberta. (CALVINO, 1993 apud PAGLIARINI, 2013, p. 7).

É através dos clássicos que podemos conhecer e entender melhor os


costumes de certa época. "Já que não podemos entrar em uma máquina do
tempo e conhecer o cotidiano da Grécia Antiga ou a realidade do século 18, ler
é a melhor maneira de nos transportar para outros universos, tempos e
espaços", diz a escritora Ana Maria Machado (2002).

2.3 Ler por obrigação? Jamais!


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A formação de leitores deve ser feita através de um ensino prazeroso e


significativo, e não por imposição de alguém. Machado (2002) comenta sobre o
ato de ler por obrigação:

Ninguém tem que ser obrigado a ler nada. Ler é um direito de cada
cidadão, não é um dever. É alimento de espírito, igualzinho a comida.
Todo mundo precisa, todo mundo deve ter disposição de boa
qualidade, variada, em quantidades que saciem a fome. Mas é um
absurdo impingir um prato cheio pela goela abaixo de qualquer
pessoa. Mesmo que se ache que o que enche aquele prato é a
iguaria mais deliciosa do mundo. (MACHADO, 2002, p. 15).

A autora nos mostra ainda o prazer da literatura: “Essa dupla


capacidade de nos carregar para outros mundos e, paralelamente, nos
propiciar uma intensa vivencia enriquecedora é a garantia de um dos prazeres
de uma boa leitura”. (MACHADO, 2002, p. 15).
Os PCN da Língua Portuguesa (1997) explica o que é preciso para
aprender a ler:

O conhecimento atualmente disponível a respeito do processo de


leitura indica que não se deve ensinar a ler por meio de práticas
centradas na decodificação. Ao contrário, é preciso oferecer aos
alunos inúmeras oportunidades de aprenderem a ler usando aos
procedimentos que os bons leitores utilizam. È preciso que antecipem
que façam inferências a partir do contexto ou do conhecimento prévio
que possuem, que verifiquem sua suposição tanto em relação á
escrita, propriamente, quanto ao significado. É disso que se está
falando quando se diz que é preciso aprender a ler, lendo. (BRASIL,
1997 p.53).

É imprescindível que o professor leve diferentes gêneros textuais para


os alunos, assim estes não se sentirão presos a uma leitura obrigatória e
“chata”, terão alternativas, lendo aquilo que mais lhes interessa no momento,
de acordo com as fases da leitura de cada um. Assim sendo, lendo o que no
momento para eles é mais interessante, estão aprendendo a ler, lendo.
Podemos perceber que o ato de leitura só tem a trazer benefícios, e
também, que é preciso incentivar os indivíduos desde a infância, para que
leiam por prazer e não por obrigação, mostrando que a leitura nos faz viajar por
diversos lugares, basta abrir um livro.
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3 METODOLOGIA

O presente artigo foi elaborado através de uma pesquisa qualitativa,


caracterizada como estudo de caso, pois analisa o contexto educacional de
alunos de alunos do Colégio Estadual Padre Sigismundo de Quedas do Iguaçu.
Para realização deste estudo, primeiramente realizou-se uma pesquisa
bibliográfica sobre a importância da leitura e o que os jovens pensam sobre o
ato de ler. Segundo Amaral (2007) a pesquisa bibliográfica

é uma etapa fundamental em todo trabalho científico que influenciará


todas as etapas de uma pesquisa, na medida em que der o
embasamento teórico em que se baseará o trabalho. Consistem no
levantamento, seleção, fichamento e arquivamento de informações
relacionadas à pesquisa. (AMARAL, 2007).

Em uma segunda etapa da pesquisa, realizou-se uma coleta de dados


através de um questionário aplicado a aproximadamente 20 alunos, o qual era
referente à leitura feita pelos alunos e o incentivo dos professores para o ato de
ler, e tinha por objetivo investigar o interesse na leitura por parte dos alunos.
O questionário contemplava oito questões, sendo que sete eram
questões objetivas e três questões abertas, todas voltadas ao tema da leitura.
Segue abaixo as perguntas:
1. Você gosta de ler?
( ) SIM ( ) NÃO
2. Com qual frequência você lê?
( ) 5 vezes por semana
( ) 3vezes por semana
( )1 vez por semana
( )Nenhuma vez na semana
3. O que você gosta/prefere ler?
( ) Revistas
( ) Best seller (mais vendidos)
( ) Clássicos da literatura
4. Você gosta de ler os clássicos da literatura?
( ) SIM ( ) NÃO
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5. Quantos clássicos você já leu?


( ) até 5 livros
( ) mais de 5 livros
( ) Nenhum livro
6. Hoje você está lendo algum livro?
( ) SIM ( )NÃO
7. Escreva o titulo e o autor do último livro que você leu:
8. Qual o nome do autor e o título do livro que você mais gostou de ler.
9. Os professores incentivam a leitura?
( ) SIM ( )NÃO
10. Os professores de quais matérias incentivam mais o ato de ler.
Para finalizar o trabalho foi feita a interpretação e análise de dados
coletados para a elaboração do artigo.

4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS OU


DESENVOLVIMENTO

Através dos resultados, observou-se que a ausência da leitura entre os


jovens foi alta. A primeira questão “Você gosta de ler?” os alunos foram
unânimes em responder “sim”, porém se contradizem ao responder a questão 2
“Com qual frequência você lê?”, em que 80% responderam que não leem
“nenhuma vez na semana”, pois se você realmente gosta de ler, irá ler pelo
menos uma vez na semana.
Com a questão 3 “O que você gosta/prefere ler?” percebe-se que os
clássicos não fazem o estilo dos jovens, pois 70% responderam que preferem
ler “Revistas”, 30% “Best seller (mais vendidos)” e “Clássicos da literatura” não
teve nenhum voto. Esse fato fica ainda mais evidente com a pergunta 4 “Você
gosta de ler os clássicos da literatura?”, em que o “não” foi a resposta mais
assinalada; e com a pergunta 5 “Quantos clássicos você já leu?”, a resposta
mais assinalada foi “nenhum”.
A questão 6 “Hoje você está lendo algum livro?” comprova ainda mais o
desinteresse dos jovens pela leitura , 90% assinalaram que não estavam lendo
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nenhum livro. A questão 7 “Escreva o titulo e o autor do último livro que você
leu”, muitos alunos responderam que não lembram, porém por intermédio
dessa questão, percebe-se que alguns pais não monitoram o que seus
filhos(as) leem, 4 jovens responderam que estavam lendo “50 tons de cinza”,
um livro que contém “Discussão de Temas de Sexo e Violência” e “Não
recomendado para menores de 16 anos” (SARAIVA).
A maioria dos alunos responderam a pergunta 10 “Qual o nome do autor
e o título do livro que você mais gostou de ler”, alguns lembraram do nome do
título e do autor: “A Turma da Mônica” de Mauricio de Souza, outros lembraram
apenas do nome do livro: “O irmão que veio de longe” (Moacyr Scliar), O
pequeno príncipe (Antoine de Saint-Exupéry).
Alguns alunos responderam na questão 9 “Os professores incentivam a
leitura?” apesar da maioria ter respondido que “sim”, alguns alunos
responderam que não são incentivados, um fato bem aborrecedor, afinal são
os professores que devem ser os maiores incentivadores para este ato. E com
relação a última pergunta “Os professores de quais matérias incentivam mais o
ato de ler”, 100% responderam que o professor de Língua Portuguesa é o que
mais incentiva a leitura, alguns ainda responderam que o professor de Língua
Inglesa também incentiva o ato de ler.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através desse artigo foi possível verificar que o nível de desinteresse


dos jovens é alto, ainda mais quando se tratam de clássicos, fatos que
precisam ser revertidos, afinal o ato de ler precisa ser incentivado desde
criança para que perdure por toda a vida.
Faz-se necessário investigar métodos que conquistem os jovens para o
ato de ler, não por obrigação, mas ensinar que a leitura é prazerosa, mostrar
que podemos viajar por vários mundos, sonhos, medos, etc., através de uma
leitura. O professor é chave fundamental para o desenvolvimento do interesse
dos jovens pela leitura, é através da leitura que o professor tornará seu aluno
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crítico, pois por intermédio da leitura, os alunos adquirem conhecimento e


fundamentos para opinar e criticar.
Para que esse incentivo tenha sucesso, todos os professores precisam
estar envolvidos, não apenas de Língua Portuguesa, Língua Inglesa, mas de
todas as áreas, Biologia, História, etc., é a leitura que fará o aluno adquirir
conhecimento. Se todos participarem ativamente, teremos alunos mais
críticos, capazes de refletir um mesmo assunto por vários pontos de vista.
Este trabalho não teve como propósito apresentar algo definitivo, mas
sim, para investigar novas metodologias que possam mostrar ao nosso jovem
o quanto a leitura é importante, o quanto de informação este ato nos traz, e
que este pode ser prazeroso.

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