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Escola Secundaria Centro Cultural Islâmico Abubacar Mangira

Aira de Carmem Gerónimo Gustavo

Tema: Trabalho

Nampula

2019
Escola Secundaria Centro Cultural Islâmico Abubacar Mangira

Aira de Carmem Gerónimo Gustavo

Tema: Trabalho

Trabalho de carácter
avaliativo, a ser entre ao
Docente, no dia 21 de
Outubro de 2019

Nampula

2019
Índice
Introdução ....................................................................................................................................... 1

Epicentro da revolução russa .......................................................................................................... 2

Razões de votação de George Washington ..................................................................................... 3

Impacto da revolução russa na idade moderna ............................................................................... 3

As revoluções a nível internacional ................................................................................................ 5

Conclusão........................................................................................................................................ 6

Referências bibliográficas ............................................................................................................... 7


Introdução
O presente trabalho que vai abordar sobre a revolução Americana, as razões da eleição de
George Washington, o impacto da revolução russa na idade moderna e as revoluções a nível
internacional.

É bem certo que a análise aqui realizada não vai ao fundo das questões; isto é, a
mentalidade reaccionária, conservadora e contra- -revolucionária insere-se na própria realidade
sociocultural da sociedade portuguesa. O analfabetismo, aliado às práticas colectivas de
superstição (apoiadas ou não no catolicismo), fornece, ao que julgamos, as condições para
atitudes colectivas profundamente marcadas pela «recusa» à inovação, pela «desconfiança»
colectiva perante processos de transformação.

A desigualdade social foi e continua sendo o maior problema da civilização. Revoluções


aconteceram e continuarão acontecendo porque há injustiça e tirania no mundo. A disparidade
das condições materiais e culturais de existência humana precipitou, recorrentemente, crises
sociais que transbordaram em crises políticas.

1
Epicentro da revolução russa
A Guerra da Independência dos Estados Unidos, também conhecida como Guerra da
Revolução Americana ou ainda Revolução Americana de 1776, teve suas raízes na assinatura
do Tratado de Paris, que, em 1763, finalizou a Guerra dos Sete Anos. Ao final do conflito, o
território do Canadá foi incorporado pela Inglaterra. Neste contexto, as treze colónias
representadas por Massachusetts, Rhode Island, Connecticut, Nova Hampshire, Nova Jersey,
Nova Iorque, Pensilvânia, Delaware, Virgínia, Maryland, Carolina do Norte, Carolina do Sul e
Geórgia começaram a ter seguidos e crescentes conflitos com a metrópole inglesa, pois, devido
aos enormes gastos com a guerra, a metrópole aumentou a exploração sobre essas áreas.
Constituiu-se em batalhas desfechadas contra o domínio inglês. Movimento de ampla base
popular teve como principal motor a burguesia colonial e levou à proclamação, no dia 4 de
Julho de 1776, da independência das Treze Colónias - os Estados Unidos, primeiro país dotado
de uma constituição política escrita.

As acções militares entre ingleses e os colonos americanos começam em Março de 1775.


No decorrer do conflito (Lexington, Concord e batalha de Bunker Hill), os representantes das
colónias reuniram-se no segundo Congresso de Filadélfia (1775) e Thomas
Jefferson, democrata de ideias avançadas, redigiu a Declaração da Independência dos Estados
Unidos, promulgada em 4 de Julho de 1776, dando um passo irreversível. Procede-se também à
constituição de um exército, cujo comando é confiado ao fazendeiro George Washington.

Os britânicos, lutando a 5500 km de casa, enfrentaram problemas de carência de


provisões, comando desunido, comunicação lenta, população hostil e falta de experiência em
combater tácticas de guerrilha. A Aliança Francesa (1778) mudou a natureza da guerra, apesar de
ter dado uma ajuda apenas modesta; a Inglaterra, a partir de então, passou a se concentrar nas
disputas por territórios na Europa e nas Índias Ocidentais e Orientais.

Os colonos tinham força de vontade, mas interesses divergentes e falta de organização.


Das colónias do sul, só a Virgínia agia com decisão. Os britânicos do Canadá permaneceram
fiéis ao Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda. Os voluntários do exército, alistados por
um ano, volta e meia abandonavam a luta para cuidar de seus afazeres. Os oficiais, geralmente
estrangeiros, não estavam envolvidos no conflito.

2
Razões de votação de George Washington
Eleito para a Assembleia da Virgínia em 1758, Washington logo percebeu o crescente
descontentamento que a maioria dos americanos tinha por viver numa colónia britânica. Em
1765, o Parlamento Britânico aprovou o Stamp Act, impondo sobre os colonos uma taxa
destinada a pagar uma força militar britânica que ocuparia as colónias e fortaleceria os
governantes britânicos. Em 1774, depois que o governador britânico da Virgínia dissolveu a
Assembleia, Washington esteve entre os que perceberam que um conflito armado com o
Inglaterra se tornara inevitável. Estava declarada a Guerra Revolucionária Americana (1775-
1783), que irrompeu em todas as colónias. Washington se destacou como comandante das
unidades de milícia da Virgínia e, em 1775, o recém-formado Congresso Continental o fez
comandante do exército americano. Em 4 de Julho de 1776, a Declaração da Independência
americana estava assinada. Washington conseguiu forçar os britânicos a deixar Boston, mas não
teve êxito em dominar a cidade de Nova York.

Em 24 de Dezembro de 1776, ele desferiu um brilhante e ousado ataque através do Rio


Delaware, esmagando as defesas britânicas em Trenton e Princeton. O feito elevou o moral das
tropas americanas. Mas a vitória final só ocorreu quando Washington derrotou definitivamente o
general Lorde Cornwallis (1738-1805) em Yorktown, em 19 de outubro de 1781. Embora um
tratado de paz só fosse assinado em 1783, os britânicos haviam sido dominados, e uma nascia
nova nação.

Depois da guerra, Washington voltou para sua casa em Mount Vernon, na Virgínia, mas
em 1787, presidiu a Convenção Constitucional na Filadélfia. Em 1789, sob as disposições da
Constituição dos Estados Unidos, ele foi eleito pelo Colégio Eleitoral o primeiro presidente dos
Estados Unidos. Reeleito em 1793, Washington criou um poderoso governo centralizado, gerido,
porém, com o consenso dos representantes de cada estado. Um dos mais respeitados estadistas na
história dos Estados Unidos, ele recusou um terceiro mandato presidencial e se aposentou em
1797. George Washington morreu em 14 de Dezembro de 1799

Impacto da revolução russa na idade moderna


A Revolução Russa foi o principal fenómeno histórico e social do século XX, em virtude
das consequências resultantes de seu acontecimento sobre os demais países do mundo. Esse

3
evento marcou profundamente a sociedade russa, que antes da eclosão do movimento
revolucionário vivia sob a autocracia czarista.

A consolidação da ditadura do proletariado dirigida pelo partido bolchevique a partir de


Outubro de 1917 por vezes é apontada como uma continuidade autoritária do que foi o czarismo.
A centralidade do poder, a militarização da vida social, a espionagem e a repressão de uma
polícia política, além da falta de participação directa das massas trabalhadoras na vida política e
social, são elementos utilizados na argumentação que mostraria essa continuidade.

As medidas adoptadas pelo governo bolchevique a partir de 1917 alteraram


profundamente a forma de viver da população russa e de outras nacionalidades que habitavam a
URSS. O crescimento económico alcançado com a rápida industrialização e a estatização das
terras, com o intuito de realizar uma produção agrícola de larga escala, melhorou
substancialmente as condições de vida da população, se comparada com a miséria em que viviam
durante o período czarista.

Essa medida vinha de uma longa tentativa de modernizar a sociedade russa, de acordo
com os moldes dos países ocidentais, iniciada principalmente pelo czar Pedro, o Grande, no final
do século XVII e início do século XVIII. A capital do Império foi transferida para São
Petersburgo, mais a oeste do que a antiga capital Moscou. Outra consequência da aproximação
com o Ocidente foi a possibilidade de formação intelectual da elite russa. Desse processo saíram
pessoas de reconhecida capacidade artística e intelectual, como Fiodor Dostoievski e Leon
Tolstoi.

No contexto de alterações decorrentes dessa modernização, a emancipação dos servos fez


com que os próprios camponeses se diferenciassem internamente, criando camadas de
camponeses ricos e pobres. A contradição gerada pela modernização, com a formação de uma
classe operária, a diferenciação interna do campesinato e suas reivindicações, além da
manutenção de um regime político autocrático, iriam criar as condições para a eclosão da
Revolução Russa

4
As revoluções a nível internacional
A nível internacional se pauta pelas revoluções, uma vez que tem como escopo derrubar
o capitalismo em todos os países por meio da acção revolucionária consciente da classe
trabalhadora organizada. Estas revoluções não deveriam necessariamente ocorrer
simultaneamente, mas quando as condições locais permitissem que um partido revolucionário
substituísse com sucesso a propriedade burguesa e o Estado, e instalasse um Estado
operário baseado na propriedade social dos meios de produção.

O objectivo final é alcançar o socialismo mundial, e mais tarde, o comunismo apátrida. A


Revolução a nível internacional refere-se a necessidade, destacada por Vladimir Lenin, que
a revolução socialista deveria ser mundial e duradoura, pois caso contrário, a dinâmica de
expansão do capitalismo e os problemas de estrutura social acabará forçando mais cedo ou mais
tarde a queda do governo dos trabalhadores. Para alguns, especialmente os trotskistas, a ideia
dessa necessidade foi confirmada pela dissolução.

5
Conclusão
Após findar o presente trabalho, se obteve a seguinte visão conclusiva, o balanço que a
história deixou parece irrefutável: se até a Alemanha, a mais desenvolvida e educada das nações
europeias não escapou da ditadura nazi, seria superficial e até, talvez, ingénuo, imaginar que a
atrasada Rússia semi-asiática poderia ter consolidado um regime democrático-liberal no final da
Primeira Guerra Mundial.

A consolidação de uma democracia-liberal pressupunha a convocação de eleições numa


situação em que a legitimidade da vontade popular tinha encontrado representação nos sovietes,
onde o principal partido burguês, o Kadete, não tinha expressão. A força do proletariado em
movimento impunha uma forte presença dos partidos socialistas moderados, mencheviques e
esseristas, nos variados Governos provisórios.

Enquanto o regime da ditadura revolucionária internacionalista manteve o compromisso


de incentivar a revolução mundial, passou a ser uma ameaça à preservação do capitalismo. A luta
de classes passou a um grau mais elevado de intensidade, e o movimento internacional socialista
adquiriu o estatuto de um protagonista de primeira grandeza, capaz de desestabilizar a
dominação burguesa nas metrópoles imperiais e de apoiar política e, materialmente, a resistência
dos povos oprimidos em nações coloniais e semicoloniais.

6
Referências bibliográficas
 HOBSBAWM, E. Era dos extremos: o breve século XX (1914-1991). São Paulo:
Companhia das Letras, 1996;
 TROTSKY, L. Historia de la revolución rusa. Bogotá: Pluma, 1982;
 BRINTON, C. 1958. Anatomia das revoluções. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura;
 FERRO, M. 1984. O Ocidente diante da Revolução soviética. São Paulo:
Brasiliense.

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