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CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS

DISCIPLINA:

Tema: A prevalência e aplicabilidade da cidadania na sociedade Moçambicana

Estudante: Duduque dos Anjos Castigo

PEMBA, OUTUBRO 2019


CIÊNCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS

DISCIPLINA:

Tema: estrutura de um processo de negociação

Estudante: Duduque dos Anjos Castigo

Trabalho de carácter
avaliativo, como tema:
estrutura de um processo de
negociação A ser entregue no
dia 20 de Outubro do ano
corrente

PEMBA, OUTUBRO 2019


ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO: ...................................................................................................................... 1

2. ESTRUTURA DE UMA NEGOCIAÇÃO.............................................................................. 2

2.1. PREPARAÇÃO ............................................................................................................... 2

2.1.1. CONSTRUÇÃO DA RELAÇÃO ................................................................................ 2

2.1.2. RECOLHA DE INFORMAÇÃO ................................................................................. 2

2.1.3. DEBATE ...................................................................................................................... 3

2.1.4. PROPOSTA .................................................................................................................. 3

2.1.5. FECHO ......................................................................................................................... 3

2.1.6. IMPLEMENTAÇÃO.................................................................................................... 3

3. TIPO DE CONFLITO QUE LEVOU AS PARTES A ENCETAR AS NEGOCIAÇÕES ..... 4

4. O OBJECTO DO CONFLICTO.............................................................................................. 4

5. O CONTEXTO NEGOCIAL .................................................................................................. 5

6. AS GRANDES LIÇÕES QUE SE TIROU, COMO FUTURO NEGOCIADOR ................... 6

7. CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 7

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................... 8


1. INTRODUÇÃO:
Com as constantes mudanças no cenário do nosso mundo globalizado, e o com o aumento
cada vez mais dos objectivos desafiadores pelos quais o nosso país esta inserido, cada vez mais a
tomada de decisão rápida e acertada, bem como a resolução dos conflitos através da negociação,
vêm ganhado espaço e importância no contexto do nosso quotidiano. Pretendemos com este
artigo reacender a lembrança da importância do processo de negociação, especificamente o
acordo de paz de Agosto de 2019 em Moçambique seu conceito, as etapas, objectivos, e a
importância de análise dos cenários. Procuramos de forma clara e simples abordar os aspectos
fundamentais que devem ser observados pelo negociador, a importância do conhecimento do
negócio, conhecimento do ambiente e as expectativas da negociação, o processo do conflito, e
um dos factores mais importantes que á a ética na negociação. Com a elaboração deste artigo,
esperemos contribuir com aqueles que buscam orientação para a preparação, condução e
fechamento de um processo de negociação.

Objectivo Geral

O trabalho tem como objectivo geral, analisar estrutura de um processo de negociação


tendo em conta o período longo de negociação que levou o país a assinatura de acordo de Paz de
Maputo, em Agosto de 2019.

Objectivos específicos

 Compreender os conceitos básicos inerentes ao tema em alusão;

 Perceber a estrutura e o processo de negociação;

 Compreender o tipo de conflito que levou as partes a encetar as negociações;

 Compreender o objecto do conflito;

 Compreender o contexto negocial;

 Trazer as grandes lições como um futuro negociador.

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2. ESTRUTURA DE UMA NEGOCIAÇÃO
No processo de negociação devemos cumprir algumas etapas para se alcançar os
objectivos. Assim, estratégias e tácticas devem ser seguidas para se evitar ou minimizar o
aparecimento de impasses, que fatalmente aparecerão.

2.1. PREPARAÇÃO
Thompson (2005), a preparação compreende a identificação de metas e objectivos,
análise da situação negocial e definição das estratégias e tácticas negociais. No que tange o
acordo de paz de agosto de 2019 em Maputo, entre a FRELIMO e a RENAMO, este teve como
principal objectivo a reconciliação nacional em Moçambique, como também se alcançar a paz
efectiva, se trazendo a ideia de que Moçambique nunca mais voltará a guerra, mas também teve
como objectivo pautar-se pelas eleições justas e transparentes. Cuja FRELIMO esteve
representado pelo Chefe do Estado, Filipe Nyusi e a RENAMO, representado Ossufo Momade.

2.1.1. CONSTRUÇÃO DA RELAÇÃO


Andrade (2004), as negociações baseiam-se sempre numa relação que deve ser saudável e
cordial entre os intervenientes. Esse relacionamento tem impacto directo no clima da negociação,
isto é se ira se desenvolver num ambiente amigável, onde as partes poderão partilhar as suas
preocupações e interesses, ou se num ambiente competitivo, onde cada uma das partes procurará
defender as suas posições, em prejuízo de posições contrárias. Para o acordo de paz que se
verificou, este foi feito no ambiente sereno e de tamanha harmonia entre as partes a cima
mencionadas, pois os abraços e os sorrisos não deixavam duvidas da boa relação no seio da
negociação e da partes, porem o território foi no solo pátrio moçambicano, especificamente em
Maputo.

2.1.2. RECOLHA DE INFORMAÇÃO


Chiavenato (1999), no início da negociação é de suma importância para completar o
quadro de informação disponível. O negociador deve procurar reunir o máximo de informação
sobre a outra parte. Porem as partes traziam consigo as mesmas informações e ideias, sendo elas
as seguintes: que a paz seja efectiva e a chave do diálogo em casos de desentendimento.

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2.1.3. DEBATE
Chiavenato (1999), na posse da informação, o negociador, nesta fase, age no sentido de
persuadir a outra parte num determinado sentido. É neste estágio que os negociadores fazem o
enquadramento das suas expectativas, confirmam ou questionam suas ideias e demonstram ou
escondem seus interesses. Porem os interesse foram comuns, isto porque as duas partes querem a
reconciliação nacional e a transparência eleitoral e justas assim como a inclusão dos cidadãos
moçambicanos,

2.1.4. PROPOSTA
Oliveira (1992), Consiste em fazer alinhamento de alguns pontos para satisfazer as
expectativas das partes envolvidas. Os negociadores apresentam um conjunto de ofertas, às quais
os seus oponentes responderão com contra-ofertas até chegarem a um acordo satisfatório para
ambos. Os negociadores, isto é, a FRELIMO e a RENAMO trouxeram consigo as seguintes
propostas: Moçambique nunca mais voltará a Guerra e que sempre sempre haverá dialogo,
afirmou Filipe Nyusi; todos devem praticar actos que protegem a paz e manutenção da união dos
moçambicanos, afirmou Ossufo Momade.

2.1.5. FECHO
O Fecho é fase crucial, marcada pela definição das posições dos negociadores e
estabelecimento de compromisso mútuo apresentando uma ou mais soluções.

Após as negociações entre a FRELIMO e a RENAMO, no dia 1 de agosto de 2019, as


partes chegaram ao seguinte acordo: juraram que nunca mais pegaram nas armas e que o diálogo
será a chave para alcançar a paz.

2.1.6. IMPLEMENTAÇÃO
A negociação considera-se finalizada quando tudo o que foi acordado estiver
devidamente cumprido ou executado. Se poder afirmar de forma categórica de que esta a ser
implementado o acordo, uma vez que até a gora vê-se campanhas a serem feitas de forma
harmónica, também pode se ver a inclusão dos militares da RENAMO na Policia da República
de Moçambique e a desmilitarização dos meemos.

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3. TIPO DE CONFLITO QUE LEVOU AS PARTES A ENCETAR AS NEGOCIAÇÕES
Segundo Lalande, (2013) “conflito é uma relação de dois poderes ou de dois princípios,
cujas aplicações exigem de um mesmo objecto determinações contraditórias”. Em uma
negociação, o conflito, na maioria das vezes, sempre aparecerá, pois a negociação não ocorre
com todos concordando ou não concordando com as propostas feitas. O tipo de conflito que
levou as partes a encetar as negociações, foi o conflito político militar, uma vez que o país
enfrentava uma avassaladora perseguição política que culminou com a morte de vários homens
da Frelimo e da Renamo, deste modo já havia uma tensão política militar e consequentemente
uma separação entre as duas partes, então sentiu-se a necessidade de se chegar a uma acordo de
mo a colocar fim a este problema que o país enfrentava, neste caso o conflito político militar. A
história de conflito armado e instabilidade violenta em Moçambique remonta a um passado
distante e faz parte da herança do colonialismo. Durante a maior parte do período colonial, de um
modo geral, Portugal não teve força suficiente para impor qualquer tipo de poder unitário e
organizado sobre todo o território do que viria a ser Moçambique.

Na verdade, o Estado esteve numa constante competição, normalmente armada, com


várias entidades políticas locais africanas poderosas. Devido ao facto do partido dominante
possuir mais recursos que a oposição, o número de militantes da oposição, bem como da
RENAMO, que almejam cargos públicos será menor. Porém, quando os recursos que os partidos
dominantes possuem entram em declínio- geralmente em períodos de crises económicas, quando
os Governos são coagidos a reduzir o tamanho do sector público, principal fonte de recursos para
o partido dominante-, o número de militantes da oposição que almejam cargos públicos aumenta.
Com o agravar da crise da dívida pública moçambicana, e consequente declínio de recursos do
partido dominante, a proporção de militantes na oposição (em especial na RENAMO) que visam
adquirir cargos públicos poderá aumentar. Mas como as vantagens detidas pelo partido
dominante, a FRELIMO, ainda são maiores, a oposição continuará apresentando um número de
votos mais baixo.

4. O OBJECTO DO CONFLICTO
Porém, a caracterização do conflito foi uma questão controversa, quanto mais não fosse
como resultado da recusa de ambos os lados em conceder a mínima legitimidade ao oponente, se

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reivindicava a democracia, muito precária, a transparência dos processos eleitorais, a
transparência na gestão da coisa pública e que os moçambicanos sejam considerados pelo facto
de serem moçambicanos e não por pertencerem a determinados partidos Através destes excertos,
pode-se deparar que os militantes da RENAMO que visam ocupar cargos públicos numa
eventual vitória, incluindo o seu líder, tornaram-se mais susceptíveis as vantagens dos recursos
do partido dominante, e sendo assim eles tornaram-se mais radicais.

No entanto, quando os recursos entre o partido dominante e a oposição forem mais


simétricos ou menos desnivelados, os candidatos a cargos públicos na oposição poderão moderar
as suas posições. Dado ao facto do partido dominante moçambicano, a FRELIMO, possuir maior
abundância de recursos em relação a oposição, é mais provável que atraia para suas fileiras um
número considerável de militantes que almejam adquirir um cargo público. Segundo Brito
(2014), a tensão político-militar testemunha a falta de adequação das instituições políticas
existentes na garantia de uma gestão pacífica das diferenças e dos conflitos inerentes a qualquer
sociedade e seus atores políticos, ou seja: a incapacidade dos protagonistas construírem
consensualmente as regras de convivência democrática.

Nesse contexto, para Macamo (2014), a tensão político-militar que se vive actualmente
em Moçambique não é exclusivamente uma disputa entre dois partidos políticos: é, também, um
choque entre o Estado de Direito e uma cultura política autoritária profundamente hostil à
cidadania.

5. O CONTEXTO NEGOCIAL
Sempre foi evidente a fragilidade do Acordo de Maputo3 como instrumento de retorno à
paz, à estabilidade política e a uma lógica democrática de relação social. Desde que foi celebrado
(com todos os “holofotes”) como um instrumento que colocaria fim a aproximadamente dois
anos de acções militares. Os sociólogos Peter L. Berger e Thomas Luckmann, no livro “a
construção social da realidade: tratado para uma sociologia do conhecimento” (2012), destacam
a realidade da vida quotidiana de Moçambique, a Renamo e a Frelimo não foram em si
suficientes para garantir um progresso significativo na construção democrática do país.

Porem o ambiente negocial faz a reunião de acordo no próprio ambiente porque conhecemos
todos os meios e podemos a qualquer momento, uma vez que sentiu-se a harmonia entre os dois
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partidos nem por motivos internos, foram interrompidos para atender a um superior ou resolver
algum problema de ambos partidos. A reunião não foi no ambiente do adversário, se tive o
controlo sobre os acontecimentos logísticos, e tudo e todos estavam familiarizados com o
ambiente, gerando, assim, uma harmonia no processo de negociação. No ambiente desses o
benefício é que pode solicitar um adiamento, tendo como justificativa, a necessidade de consultar
a outra parte. Outra vantagem é que ao se deslocar para qualquer o ambiente, as partes
demonstraram que estavam abertos para concessões. Quando a negociação é em ambiente neutro,
a vantagem inicial é daquele que consegue ter ao seu lado os especialistas e o material
necessário, e isso exige esforços em nível da organização.

6. AS GRANDES LIÇÕES QUE SE TIROU, COMO FUTURO NEGOCIADOR


Pode se concluir que cada vez mais o processo de negociação está presente no dia-a-dia
dos indivíduos, seja no aspecto pessoal, social ou organizacional. A negociação está presente na
maioria de nossas acções quotidianas. E a lição que se tirou foi a seguinte: o sucesso pessoal está
estreitamente relacionado com a forma de como se conduz uma negociação. Uma boa estratégia
de negociação é uma excelente ferramenta para ajudar no processo de fechamento de um acordo.

Outro factor importante, é que em qualquer situação de negociação, o negociador precisa


estar ciente do que será negociado, e que o fechamento de um bom negócio está relacionado com
a sua preparação, seu estado emocional o nível de informação e a sua capacidade de persuasão
pessoal.

Não podemos esquecer de que o processo de negociação deve ser pautado por um
comportamento ético e de confiança mútua entre as partes. Por dizer, que a arte de negociar é
fazer com que os negociadores saiam do processo de negociação com a sensação de terem feito
um bom negócio ou um bom acordo, e que o fechamento de um processo de negociação é o
resultado da encenação e interpretação de dois ou mais artistas que a seu modo e estilo buscam a
satisfação e o atingimento real do objectivos das partes envolvidas.

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7. CONCLUSÃO
A Negociação está cada vez mais presente no nosso quotidiano. Vivemos num mundo
globalizado, e num ambiente típico de mudanças e conflitos. Essa realidade do mundo em
transformação faz com que jogos de interesses se choquem, e com isso surgem os conflitos, além
de diversos outros factores que interferem no processo relacional das pessoas dos grupos e
organizações. Sobre esses aspectos, procuramos através de uma linguagem clara e objectiva,
mostrar a importância do processo de negociação dentro deste contexto.

A necessidade de desenvolvimento da habilidade de negociação e premente, pois vivemos


num mundo de conflitos e jogo de interesses. Diante disso, conclui-se que o processo de
negociação, é de tamanha importância e é impérios que se conheça os objectivos da negociação,
e conduzi-la no cenário em que a mesma esta inserida, bem como a importância de se conhecer o
negócio, objecto da negociação, o ambiente e as expectativas em relação ao processo e o conflito
que envolveu aquela negociação. Não deixando de lembrar da ética e concessões que envolvem
todo um processo negociação.

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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 RITA, Ferreira António, Moçambique, cultura e história de um país. Coimbra:
Instituto de Antropologia, Universidade de Coimbra, 1988.
 CHIAVENATO, Paulo, Ciência Política, Malheiras editores, 10 edição actualizada,
1999.
 THOMAS Luckmann, a construção social da realidade: tratado para uma sociologia
do conhecimento” Coimbra, 2012.
 MACAMO Elisio, “Da paz negativa à paz positiva: uma perspectiva sobre o papel
das forces armadas moçambicanas num contexto de segurança em transformação”,
Estudos Moçambicanos, Maputo, 2004.
 BRITO, Luís, Agora eles têm medo de nós: uma colectânea de textos sobre as
revoltas populares em Moçambique, Maputo, 2012.
 THOMPSON Jack, Espíritos vivos, tradições modernas: possessão de espíritos e
reintegração social pós-guerra no sul de Moçambique. Maputo, 2002.

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