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Mathilde Neder nasceu em 30 de novembro de de 1923, na cidade de Piracicaba,

onde concluiu o ensino médio. Em 1943, começou a cursar Pedagogia na Faculdade


de Filosofia, Ciências e Letras da PUC de Campinas. Durante seu primeiro ano de
graduação, presenciou uma palestra da Professora Noemy da Silveira Rudolfer em
sua universidade; ficou tão impressionada com seu conhecimento que, em 1944,
transferiu-se para a Universidade de São Paulo (USP), onde sua primeiras
experiências com a psicologia e a psicoterapia serão guinadas pela professora.
Em 1945 concluiu seu curso e em 1946 obteve o título de licenciatura. Realizou
diversos cursos de especialização, como Psicologia Educacional, Sociologia
Educacional, Administração Escolar, Pedagogia e Psicologia Clínica na USP, (1946-
1948). No ano de 1948, foi oferecido a Mathilde, uma bolsa de estudos na
Universidade do Chile, pela Professora Noemy, a qual mais tarde a convidara para
iniciar sua docência na Universidade Makenzie, ministrando Psicologia das Relações
Humanas (durante aproximadamente 8 anos). Nos anos 50, participou do 1
Congresso Mundial de Psiquiatria. Só era possível uma formação em Psicologia,
especificamente, através de especializações e estágios, já que na época não haviam
cursos de Psicologia. Atuou na USP, juntamente com a Professora Noemy, que
realizava trabalho terapêutico, no qual Mathilde cumpria o papel de observadora e
colaboradora. Nesse período, ao observar também as famílias, passou a compreender
as diferentes formas de se relacionar, a partir da terapia familiar.
Em 1957, passou a lecionar apsicologia Social na PUC, e também, após a abertura
da Clínica de Psicologia da universidade, começou a trabalhar nesse setor. Ainda na
década de 50, inicia seus trabalhos, no Hospital das Clínicas da USP, na Clínica
Ortopédica e Traumatológica; trabalhos estes que são considerados como o início da
Psicologia Hospitalar no Brasil e o que trouxe a ela reconhecimento. Neste período,
Mathilde trabalhou com crianças que necessitavam realizar cirurgias e este trabalho
na se limitava somente a elas mas também à suas famílias, e a equipe médica que
faziam parte desse processo. Este atendimento se fez necessário pois possibilitou
entender as condições dos pacientes e de suas famílias no ambiente hospitalar; o
interesse dos médicos era que com a colaboração das famílias houvesse melhora nas
respostas do paciente em relação ao seu tratamento. Também atuou no antigo
Instituto Nacional de Reabilitação da USP (INAR), o trabalho ali desenvolvido
abordava a pessoa como um todo, observando suas interações em todos os
ambientes que vivem, seja na família ou no ambiente hospitalar. Sendo assim, a
família como um grande fator influenciador sobre como o paciente responderá às
mudanças que buscam. No ano de 1963, o primeiro curso de Psicologia foi criado na
PUC-SP, onde Mathilde foi convidado a lecionar Psicoterapia Infantil (em varias
turmas, até 1976). Com esta criação surgiram muitos alunos do curso; uma grande
demanda de psicólogos estagiários foi se formando e aumentando gradativamente o
crescimento da psicologia como campo de estudo e trabalho.
Mathilde cumpriu um papel muito grande na Sociedade de Psicologia, além de ter
ocupado cargo de chefe de grupos de trabalho, também foi presidente. Nesse cargo,
fez três grandes atividades, uma delas foi introduzir um curso de terapia corporal com
ajuda de Petho Sandor, médico húngaro, e sua equipe de trabalho; a segunda grande
atividade foi a criação do Sindicato dos Psicólogos de São Paulo, ela identificou a
necessidade que também tinham de ter um sindicato. Porém, Mathilde não queria
ocupar um cargo de sindicalistas, por isso buscou alguém para auxiliar neste grande
feito. Oswaldo de Barros foi quem aceitou o convite de Mathilde para fazer com que
isso se concretizasse.
Ainda em 1958, Mathilde e seus colegas, também psicólogos, que atuavam na área
clínica, sofrem com um grande impasse. O psicólogo era basicamente considerado
como um auxiliar que fazia estudos psicológicos através de testes e mostrava ao
médicos esses estudos, para que o próprio fizesse a avaliação final. Este grupo ficou
muito abalado com tal desmerecimento, pois já tinham um bom funcionamento como
psicólogos clínicos, fazendo estudos psicológicos, orientação e também psicoterapia.
Diante disso, fizeram cursos de formação de psicólogo no Sedes Sapientiae e também
na USP, afim de que fossem então chamados de psicólogos. Foi quando se deu a
terceira grande atividade de Mathilde, a luta a favor da lei do psicólogo; deputados
entraram com o projeto de lei (1958). As propostas dos deputados que apresentavam
os projetos dos médicos foram estudadas e a partir disso o deputado que apresentava
os projetos dos psicólogos conseguiu criar um outro projeto, que ao ser apresentado
ao outros deputados foi aceito sob uma condição, que retirasse a atribuição de
psicoterapeuta para o psicólogo. Então por uma sugestão de Mathilde, que trocava o
termo psicoterapia da atribuição por um que deixasse subentendido, foi aceito pelos
médicos então a expressão “Solução de problemas de ajustamento”, o que
possibilitou, mais a diante, que a lei fosse incrementada.
Mathilde é a principal contribuidora pra a Psicologia Hospitalar, Psicologia Clínica,
Psicoterapias familiar e de casal e Psicossomática; desenvolveu diversas teorias e
técnicas psicoterápicas. Foi quem fundou a área de Psicologia Hospitalar no Brasil e
não parou de desenvolver pesquisas e estudos sobre o assunto. Sempre trazendo
informações importantes através de seus estudos e de suas experiências para o
enriquecimento da psicologia como ciência. Mathilde é considerada uma das
psicólogas piorneiras no Brasil, por todos seus grandes feitos e sua busca incansável
por conhecer, saber e compreender várias vertentes da psicologia.

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