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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

RÚBIA CABRAL ROCHA

LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Itaperuna/RJ
2018.2
RÚBIA CABRAL ROCHA

LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como
requisito parcial para a obtenção do título de Licenciado
em Pedagogia.

Orientador: Profª. Natália Gomes dos Santos

Itaperuna/RJ
2018.2
ROCHA, Rúbia. LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL. 2018. Número total de
folhas 25. Projeto de Ensino, Graduação em Pedagogia - Licenciatura – Centro de
Ciências exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Itaperuna, 2018.

RESUMO

O projeto de ensino elaborado tem como tema Ludicidade na Educação, o brincar na


educação infantil. Brincar faz parte do universo da criança, pois esta função se faz
desde o começo da humanidade. Através dos jogos e brincadeiras na educação
infantil, a criança encontra apoio para superar suas dificuldades de aprendizagem,
melhorando o seu relacionamento dentro do mundo em que vivemos a sociedade. A
criança tem suas necessidades, como o brincar, o inventar, o criar, desta forma
crescem e se mantêm dentro do equilíbrio com o mundo. A ludicidade é o ponto
chave para o desenvolvimento da criança, não só da imaginação, mas também
fundamenta afetos, elaboram conflitos, a ansiedade, a exploração das habilidades, e
à medida que vai assumindo diversos papéis, cria competências de cognição e
interatividade. Entretanto, espera-se conscientizar acerca da importância do brincar
na vida do ser humano, e em especial na infância. As atividades lúdicas além de ser
a importância do princípio da iniciação da criança, é também uma forma de melhorar
a prática pedagógica, auxiliando o educar, não como atividades recreativas,
possibilitando a melhoria no desenvolvimento das habilidades físicas e motoras. Este
tema escolhido, Ludicidade na Educação, tem total importância para os educadores,
referindo-se à importância das brincadeiras na educação, minimizando as rotinas
para não haver o desestímulo da criança. Assim, o projeto vem esclarecer o ensinar
de uma criança, através do lúdico, a construir conhecimentos que desenvolvam
aspectos cognitivos, motor, psíquico e social, visando a importância do processo de
aprendizagem.

Palavras-chave: Brincadeiras. Lúdico. Educação. Criança. Aprendizagem.


SUMÁRIO

1 Introdução................................................................................................................05
2 Revisão Bibliográfica ..............................................................................................07
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino.............................................19
3.1 Tema e linha de pesquisa....................................................................................19
3.2 Justificativa...........................................................................................................19
3.3 Problematização...................................................................................................19
3.4 Objetivos...............................................................................................................20
3.5 Conteúdos............................................................................................................20
3.6 Processo de desenvolvimento..............................................................................21
3.7 Tempo para a realização do projeto.....................................................................22
3.8 Recursos humanos e materiais............................................................................23
3.9 Avaliação..............................................................................................................23
4 Considerações Finais..............................................................................................24
5 Referências.............................................................................................................25
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1 INTRODUÇÃO

O tema Ludicidade na Educação Infantil, foi pesquisado e


desenvolvido como forma de comunicação para um aprendizado diário do sujeito,
possibilitando a estimulação da aprendizagem, com o auxilio de profissionais
capacitados nessa importante luta e determinação na linha de docência na
educação infantil, formando uma relação eficaz com as brincadeiras antigas, jogos,
construção de brinquedos e o principal nessa idade, a ludicidade, ressaltando o
desenvolvimento integral dos aspectos físicos, afetivos e cognitivos no meio social
em que a criança esta inserida.
Por meio do projeto de ensino, é proposto uma convivência e um
espaço educacional saudável e construtivo para a socialização, possibilitando a
estimulação, autonomia, criatividade, investigação e percepção, aumentando a
possibilidade do brincar e jogar em consonância com a ludicidade, refletindo valores
fundamentais no ambiente escolar junto ao desenvolvimento infantil.
O tipo de criança de hoje, a forma como brincam, o instrumento
que utilizam, o profissional que as instrui e o tempo gasto para tal tarefa, se torna um
fator importante para o desenvolver intelectual e cognitivo da criança. Antigamente
os próprios familiares ensinavam as brincadeiras, passando de geração para
geração. Hoje as pessoas trabalham mais, o modelo da família é outro, são mais
práticos em seus objetivos e afazeres cotidianos. Sendo assim os pais tentam
recompensar sua ausência com brinquedos tecnologicamente modernos,
atrapalhando o desenvolvimento dos seus filhos. As crianças por sua vez passam
mais tempo na frente da televisão, computadores, tablet, com jogos ou brinquedos
eletrônicos do que nas quadras, ruas e praças em contato com seus amigos e
familiares.
O objetivo deste projeto é fazer a criança se tornar interativo,
com os amigos e também com o ambiente em que ela está inserida, auxiliando-a em
seus interesses e suas dificuldades, proporcionando diversos pontos de vista,
trabalhando o saber de forma prazerosa, junto com a construção de brinquedos,
resgatando brincadeiras antigas e jogos, estimulando, enriquecendo e valorizando a
diversidade, no processo de socialização. Através do brinquedo a criança percebe
habilidades, imaginação transformando para a vida real, muitas vezes o que já
vivenciou, mas nesse jogo de simulação promove-se a construção de suportes
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facilitadores para a vida social da criança.


Levando em consideração a linha da docência da educação
infantil, os conteúdos a serem desenvolvidos serão linguagem e oralidade, músicas
infantis, movimento livre e dirigido com jogos e brincadeiras, trabalham com bolas,
cordas, bambolês, argolas e elástico, fantoches, coordenação motora, filmes,
organização e orientação espacial, cantigas, danças e brincadeiras cantadas,
confecção de brinquedos e cartazes.
Portanto, no primeiro momento do processo de
desenvolvimento, será com a utilização de filmes, fantoches, cartazes e muita
conversa. Na segunda etapa serão as brincadeiras livres, onde as crianças trarão de
casa seus brinquedos favoritos e levarão para o pátio externo com o auxilio das
educadoras, interagindo com outras crianças da educação infantil. A terceira será
trabalhada com brincadeiras cantadas e dança. No quarto será realizado
brincadeiras em forma geométrica. Na ultima fase do projeto será realizado a
confecção de brinquedos com o auxílio das crianças.
Os recursos utilizados serão materiais diversos para confecção de
brinquedos e cartazes, cantigas e músicas infantis, cordas, bolas, bambolês,
argolas, elástico, cadeiras e filmes.
A avaliação será formativa, mediante registros sobre o
desenvolvimento infantil no processo de aprendizagem das atividades.
A ludicidade é a presença de uma trama entre diferentes modos de
conhecimentos, e o brincar pode revelar como a criança estabelece relações
complexas e criativas para construir e resolver relações-problemas. Faz-se cada vez
mais necessário tornar o brincar como um espaço onde as crianças estão à vontade
entre si, e onde tentam explicar e validar o seu pensar, estabelecendo relações e
construções cognitivas significativas.
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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

O ser humano, em todas as fases da vida está sempre descobrindo


novidades, seja através do contato com seus semelhantes, culturas diversas ou até
mesmo pelo domínio sobre o ambiente em que vive. A infância é a idade das
descobertas e brincadeiras. É por meio delas que a criança satisfaz seus interesses,
desejos e necessidades, sempre indagando no meio em que vive.
Na atualidade, a sociedade está voltada para a criança, nos
cuidados e na educação, fazendo sempre referencia ao brincar e de como brincar.
Normalmente, a aceitação das brincadeiras como parte do universo infantil é
consequência de uma visão social de que brincar é uma atividade inata e inerente a
natureza da criança.
Sabe-se que os pequeninos estão sempre descobrindo e
aprendendo coisas novas, obtendo o domínio do mundo com o passar dos anos,
através de contato com o meio em que estão inseridos. O ser humano nasceu não
só para garantir sua sobrevivência e interação com o ambiente em que vive, mas
para aprender novos conhecimentos como um ser crítico.
Atualmente, a criança é vista como um individuo diferente com o
passar dos anos, ou seja, que questiona e exige o seu espaço na sociedade, dotada
de desejos, capaz de aprender, compreender e influenciar o espaço em que está
inserida.
Nos tempos de hoje, pouco se sabe sobre a criança nos grupos
nômades mais primitivos, presume-se que aprendia com os mais velhos as
habilidades necessárias para a sobrevivência, e principalmente com suas
necessidades. Apesar das dificuldades em se conhecer as diferenças na infância
antiga e como viviam as crianças nos povos distintos, o pouco que se sabe sobre
elas deve-se aos objetos que utilizavam, ou seja, seus brinquedos e brincadeiras,
que construíam com as próprias mãos.
Na idade média (476 – 1453), era considerado como um período
caracterizado pela inexperiência, dependência e incapacidade de corresponder a
demandas sociais. Os pequenos eram vistos como um adulto em miniatura e, por
isso, trabalhavam nos mesmos locais, usavam as mesmas roupas e eram tratados
da mesma forma que uma pessoa madura.
Após o período de amamentação, eles se tornavam companheiros
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do homem para a época. Formar uma pessoa responsável era formar alguém para
servir, ou seja, aprendiam o que devia saber ajudando os seus responsáveis, por
intermédio do trabalho.
No inicio do século XVII, no período denominado Renascimento, não
havia instituição escolar e os educadores ministravam aulas em lugares públicos e
para grupos de estudantes que não se dividiam por idade. A aprendizagem
continuaria se fazendo a partir da convivência da criança ou do jovem com o adulto
e, por isso, ainda não existia um padrão de educação infantil. Segundo Aries (1986),
As crianças eram diferentes do homem, mas apenas no tamanho e na força,
enquanto as outras características permaneciam iguais.
No decorrer do século XVII, percebe-se o inicio do processo de
escolarização, com o surgimento da escola, diante do que seria chamada turma ou
série. E daí que o conceito de criança começou a mudar, em decorrência da igreja e
da família no processo de escolarização, das descobertas sobre higiene e
vacinação, que aumentaram a expectativa de vida. E sob pressão das tendências
reformadoras da igreja, a criança começou a ser valorizada.
O catolicismo tinha a intenção de fazer com que elas se dedicassem
à catequese, propondo uma educação sob princípios religiosos. A partir do século
XVIII, as crianças começaram a ser reconhecida em suas particularidades. Nesse
sentido, a educação passa a ser estimulada na orientação educacional e na
realização dos princípios básicos da igreja católica e não na estrutura familiar de
servir os adultos como na idade Media.
Por tanto a infância é uma etapa fundamental. É considerada a
idade das brincadeiras. Seus sentimentos, vivências e descobertas, fazem dela um
ser singular e único, valorizando assim sua maneira de permanecer no mundo. É
preciso ser lembrado que grande parte delas teve origem nos costumes populares
cujas práticas eram mais realizadas pelos adultos do que pelas próprias crianças,
mostrando assim o desfavorecimento pela infância.
Esses brinquedos, muitos constituem um único registro da vida dos
pequenos, em algumas épocas sabe-se que, em sua grande maioria, chegaram até
nós após terem sido encontrados junto aos túmulos das crianças e de seus mestres.
Evidentemente, muitos desses objetos pertenceram aos pequeninos
das classes mais abastadas da população, ou seja, da nobreza ou da aristocracia,
sendo poucos registros daqueles pertencentes às camadas populares ou os filhos
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de escravos, até mesmo viver a infância, do ponto de vista da importância para os


pequenos em varias sociedades, pode ter sido um privilegio para poucos.
Sobre os jogos e brincadeiras, eles não originaram entre as
crianças, mais sim entre os adultos que utilizavam como ritos religiosos cheios de
conteúdos. Relata-se que a amarelinha, por exemplo, foi criada por soldados
romanos, as bolinhas de gude têm origem Libanesa, utilizada no período da páscoa,
da China vem os jogos de vareta, as pipas e papagaios antecederam o período
antes de Cristo e eram utilizadas como comunicação entre tropas nas guerras.
Brincadeiras de roda, pião e com as mãos ainda persistem na cultura infantil
brasileira até os dias de hoje.
O brincar na infância, é de suma importância, pois constitui o
desabrochar da imaginação e da criatividade infantil. As brincadeiras por uma
perspectiva sociocultural são definidas por um meio onde as crianças tem que
interpretar e assimilar o mundo.
Do ponto de vista de Oliveira (1983), o brincar não significa apenas
recrear, mas sim desenvolver-se integralmente. Caracterizando como uma das
formas mais complexas de comunicação consigo mesma e com o mundo, o
desenvolvimento acontece através de trocas recíprocas que se estabelece durante
sua vida inteira. Todavia, através da brincadeira desenvolve-se capacidades
importantes como a atenção, a memória, a imitação, a imaginação, propiciando o
desenvolvimento de áreas da personalidade como afetividade, motricidade,
inteligência, sociabilidade e criatividade.
É na brincadeira, que as crianças colocam desafios que vão além da
sua possibilidade, afinando o seu comportamento diário, levantando hipótese na
tentativa de compreender problemas que lhes são propostos pelas pessoas e pela
realidade com o qual interagem. Quando brincam, rompem barreiras, desenvolvem
sua imaginação. Elas podem construir relações reais entre si e elaborar regras de
organização e convivência. Assim, constroem a consciência da realidade e ao
mesmo tempo vivenciam a possibilidade de modificá-la. Transformam-se assim, em
um espaço privilegiado de interação e confronto com diferentes pontos de vista.
Esse ser infantil interage e brinca, porque é uma necessidade
básica, assim como a higiene, nutrição, saúde, habitação e a educação são
fundamentais para o desenvolvimento do potencial infantil.
Portanto, elas buscam resolver um nível simbólico, a contradição
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entre a liberdade da brincadeira e a submissão das regras por elas mesmas


estabelecidas, determinado assim os limites entre a realidade e seus próprios
desejos. Vygotsky (1984) chama esse processo de “autocontrole”.
Podendo ser recriadas com o poder da imaginação e estando
sempre presentes em diferentes tempos e lugares. Os pequenos possuem rituais,
brincadeiras e jogos que foram transmitidos de geração para geração e
compartilhados por diferentes classes sociais, rompendo as fronteiras do tempo e
espaço. Percebe-se a permanência do pião, da pipa, da brincadeira de roda,
ensinada por nossos avós, aprendidas pelos nossos pais, praticadas por nós,
ultrapassando gerações, sendo encontradas em diferentes culturas e recapituladas
para o novo mundo.
Vindo a modernidade, a tecnologia trouxe novidades que não
exigem da criatividade, pois as crianças já encontram tudo pronto. Antigamente não
haviam tantos brinquedos como hoje, e por isso, tinham que usar a imaginação para
criá-los.
É importante e necessário conceber na atividade um propósito que
direciona as ações infantis. É no brinquedo, que as crianças são livres em
determinar no contexto que estão inseridas, que utilizam a imaginação, e é através
das brincadeiras imaginárias que poderão desenvolver o pensamento abstrato.
Assim, a criança pode fazer qualquer objeto se transformar em uma
fonte de conhecimento, em um brinquedo, onde através da imaginação mudam o
seu significado. Um exemplo disso é uma vassoura que pode se transformar num
cavalo. Neste momento o lúdico, auxilia na reconstrução de elementos da realidade
infantil, fazendo com que compreendam sua maneira de pensar.
Já as diversões com os eletrônicos se limitam através de uma só
função, e ficam inertes por longos tempos, propiciando a obesidade, ou seja, são
brinquedos que não estimulam os pequenos a criar e fantasiar. O videogame é
preciso cumprir as regras, a criança não precisa do outro para brincar.
Em se falando da criança das cidades, por exemplo, tem certa
distância da natureza, muitas vezes por falta de tempo ou devido ao trabalho dos
pais, elas deixam de brincar com objetos sensoriais, com elementos essenciais
como a areia, a pedra, a água, as árvores. Elas não sentem o cheiro, não veem a
profundidade e as cores do mundo.
Desde muito pequenas são explorada pelo marketing, adotando uma
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linguagem como se já fossem mais velhas. As indústrias, de certa foram, é


responsável pela perda da infância, pulam uma parte importante do desenvolvimento
infantil, com tamanho consumismo, elas são tratadas com uma idade que não tem.
Ainda assim, podemos utilizar as tecnologias de forma produtiva,
dosando o tempo que passam na frente da televisão e do computador, de forma,
que não se tornem dependentes ou viciadas. Garantindo que tenham tempo para
brincar ao ar livre e em contato com a natureza. Os brinquedos que requer
criatividade estão lá parados esperando pelas crianças e exigindo seus esforços. Os
eletrônicos são divertidos para os pequenos, mais não trazem nenhum tipo de
estimulação. Qualquer objeto que há se transforma a partir da atuação dos
pequenos, se tornando um suporte para a brincadeira.
Existem os brinquedos estruturados, que são baseados em
características da mídia. São utilizados de uma única maneira e exigindo o menor
esforço. Limitando as habilidades e incapacitando as sensações. Já os não
estruturados, trazem “os valores da brincadeira”, assim as crianças precisam confiar
nos seus próprios recursos para conduzir a diversão.
Procurar exigir uma forma especifica de brincar, anula a liberdade e
espontaneidade da criança, causando reflexos nas atitudes e escolhas que serão
tomadas durante toda a vida. A brincadeira é o ato onde é possível expressar
emoções, já através dos jogos a aprendizagem vem por meio de regras.
Portanto Vygotsky (1984) fala, é no brinquedo que a criança aprende
a agir numa esfera cognitiva que dependem de motivações internas. Para uma
criança muito pequena os objetos tem força motivadora, determinando o curso de
sua ação. Exemplo, elas podem utilizar um palito de madeira como uma seringa,
folhas de árvore como dinheiro.
Para entender a brincadeira como um fenômeno cultural é preciso
perceber que as crianças, percebem o mundo através de experiências que adquirem
quando brincam, interagindo com outros companheiros da mesma idade e com
adultos. Assim elas experimentam suas emoções e adquirem saberes fundamentais.
A ludicidade se concretiza na produção das culturas infantis que são
constituídas na interação com a cultura mais ampla. O brincar na educação infantil, é
um potente veiculo de aprendizagem, a proposta do lúdico, promove um rendimento
escolar além do conhecimento, da oralidade, pensamento e sentido.
Sabemos que muitas das vezes, muitas crianças são de famílias de
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um filho só, tem poucos amigos, vizinho, primos, espaço e oportunidade de brincar
livremente, gerando uma vida de particularidade singular.
Para Kishimoto (1998), as práticas lúdicas proporcionam subsídios,
para a compreensão da brincadeira com ação livre, uso de dons e objetos. A
criança, que brinca sempre, com determinação auto-ativa, perseverando e
esquecendo sua fadiga física, pode certamente tornar-se homem determinado,
capaz de auto sacrifício, para a promoção de seu bem e de outros.
A cultura lúdica, durante a história, passou por varias
transformações, sendo relevante para a concepção da criança que temos hoje.
Considerando que somos formados por nossas experiências sociais, pelo contato
com o objeto da cultura, o nosso período de vida, o brincar tem uma grande
contribuição, a formação e a aprendizagem.
Neste ínterim, para compreender com relevância essa ação tão
eficaz, os professores precisam intervir de maneira apropriada, não interferindo e
caracterizando o prazer que o lúdico proporciona.
Quando a criança brinca de faz-de-conta se apropria da imaginação,
da interpretação e da construção de diferentes significados para diferentes
situações, exercendo uma reprodução interpretativa dos elementos que compõe a
cultura onde estão inseridas. Assim os brinquedos interagem com a reprodução que
as crianças fazem em seus contextos. Dessa forma pode-se exercer diversos
papéis, a medida que esse processo se amplia com a participação de outras
pessoas, vão aprendendo a lidar com diferentes situações, a prevalecendo o
ambiente em que vivem.
Para Vygotsky (1984), a criação de situações imaginárias na
brincadeira surge da tensão entre o individuo e a sociedade e a brincadeira libera
nas crianças as amarras da liberdade imediata, dando-lhes a oportunidade de
controlar uma situação existente. Na brincadeira, os significados e as ações
relacionadas aos objetos, convencionalmente podem ser liberados. As crianças
utilizam processos de pensamentos de ordem superior como no jogo de faz-de-
conta, que assume um papel central no desenvolvimento da aquisição da linguagem
e das habilidades de soluções de problemas.
É na brincadeira que surge um mundo imaginário, ela pode entrar na
fantasia, criar temas e cenários. Mas ela sabe que é uma criança e na hora que
acabar a brincadeira tudo volta para o mundo real, se transformando na realização
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de tendências que não podem ser satisfatória. Esses elementos da situação


imaginária constituirão parte da atmosfera emocional na zona de desenvolvimento
proximal (Vygotsky, 1984).
As cantigas de roda, cabra-cega, queimada e os diversos tipos de
atividades esportivas e jogos como o futebol, xadrez e damas, apresentam situações
pré-estabelecidas, onde não são criadas por um individuo em particular. Seria
importante se as crianças confeccionassem seus próprios brinquedos, aguçando sua
criatividade.
A medida que o tempo vai passando as brincadeiras vão sofrendo
modificações de acordo com os diversos interesses de cada faixa etária, conforme
as necessidades apresentadas.
De acordo com Kishimoto (1992), o jogo é considerado uma
atividade lúdica essencial e que tem valor educacional, mobilizando esquemas
mentais, estimulação de pensamento, a ordenação de tempo e espaço, integra
varias dimensões da personalidade, afetiva, social e motora.
O lúdico é um espaço de liberdade de expressão, onde a criança
pode exercer uma relação afetiva com tudo que a cerca, além de contribuir para a
formação de sua personalidade. Quando os pequenos vivenciam determinadas
experiências, desenvolvem seus conhecimentos que resultaram na formação da sua
personalidade e caráter.
Aparecendo a ludicidade se estabelece uma criação de forma
intencional por um adulto, com o intuito de estimular a aprendizagem, surge uma
dimensão educativa. Desde que mantidas em condições para expressar o jogo, ou
seja, o professor está potencializando as situações de aprendizagem onde utilizam
de forma significativa e em condições máximas para a construção do conhecimento,
introduzindo o prazer e a motivação de forma ativa, promovendo a integração da
criança no grupo social que serve de suporte para obtenção de regras.
A criança de diferentes culturas, contextos sociais e históricos opera
com a linguagem (brincadeira e brinquedo) em sua compreensão do mundo. Ao
utilizarmos um jogo, uma brincadeira, como recurso pedagógico, permitimos, que
elas participem de sua aprendizagem, transformando o momento de aprender em
um exercício de descoberta, de pesquisa, de reflexão, de troca de experiências, de
diálogo e de novas ideias, como sobre o aprender, pode ser um momento agradável.
Para Vygotsky (1984), a brincadeira e o jogo, são atividades
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especificas da infância, nas quais a criança recria a realidade, usando sistemas


simbólicos, sendo uma atividade de contexto social e cultural. O autor relata sobre a
zona de desenvolvimento proximal que é a distancia do nível atual de
desenvolvimento, determinado pela capacidade de resolver um problema, e o nível
de desenvolvimento potencial, determinado através da resolução de um problema,
sobre a orientação de um adulto, ou de um companheiro mais capaz.
Ao assumir a função educativa, a brincadeira propicia diversão,
prazer, potencializa a exploração, a criação, a imaginação e a construção do
conhecimento. Por tanto, cabe ao educador, criar um ambiente, que reúna os
elementos de motivação, criando atividades que proporcionem conceitos que
preparem para a leitura, para os números, conceitos de lógicas que envolvem a
classificação, ordenação dentre outros.
Podemos observar que na criança, a linguagem e a percepção estão
intimamente ligadas. Ela é parte de um sistema dinâmico de comportamento, por
isso, as relações do processo perceptivo e as que ocorrem em outras atividades
intelectuais são de fundamental importância. Com base nesse pensamento,
Vygotsky (1984), entende que o mundo não é visto simplesmente com cor e forma,
mais também como um mundo de sentido e significado.
Os mundos, plenos de sentidos e significados, além de
intensamente coloridos, com variadas formas, objetos e pessoas, influenciam
diretamente a vida da criança. Entendendo que o brinquedo delimita a brincadeira,
mas é a brincadeira que diz o significado do brinquedo.
No ambiente escolar, o brincar pode ser livre ou coordenado, sendo
muitas vezes acontecendo de forma interligada. Quando é utilizado de forma livre e
espontânea, a criança decide qual brincadeira vai utilizar sem a mediação do
professor. Por exemplo: são livres quando envolvem o corpo da criança; são as
cantigas de roda ou pega-pega. Já as coordenadas o professor é mediador, tem o
objetivo de promover a integração dos pequenos envolvidos. Por exemplo: Sucatas,
fantoches, encaixes, máscaras.
O trabalho educativo na Educação Infantil, requer atividades
significativas, tornando o aprendizado coerente e significativo. O educador deve
sempre estimular o aluno levando-o a refletir, questionar, argumentar e
experimentar, na expectativa que desde pequeno seja crítico, autônomo e criativo.
Vygotsky ressalta a importância da socialização para o
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desenvolvimento cognitivo na infância. De acordo com a teoria Vygotskyana, o


desenvolvimento cognitivo não ocorre de forma independente do contexto cultural e
social, mas na interação com os pais e amigos.
A criatividade pode direcionar práticas, que tem como centro a
alegria de aprender, é como se a sala de aula fosse um circo. Por isso, é importante
que os profissionais se organizem em planejamentos diferentes, participativos e
interdisciplinares, com a criação de ambientes estimulantes e desafiadores.
É importante também, trabalhar a sensibilidade, a intuição a
percepção desde cedo. A sensibilidade se torna crucial nas atividades com jogos e
texturas, a intuição é decisiva na execução de diferentes movimentos, já a
percepção da um posicionamento de tempo e espaço, de um modo diferente
especialmente nos jogos coletivos.
Os jogos devem proporcionar um clima de segurança, descontração
e confiança onde os pequenos sintam-se à vontade, evitando situações que
desvalorize o esforço e o desempenho. O cérebro tem o papel fundamental no
processo perceptivo, onde o desenvolvimento depende das atividades motoras.
A ação do educador deve estar voltada para os objetivos
pedagógicos do brincar, uma vez que, do ponto de vista do desenvolvimento, a
criação de uma situação imaginária pode ser considerada para desenvolver o
pensamento abstrato.
É no início da idade pré-escolar, que surge os desejos que não
podem ser imediatamente satisfeitos ou esquecido. Para resolver essa ilusão, a
criança se envolve num mundo ilusório e imaginário, em que os desejos não
realizáveis podem ser realizados. A imaginação é um processo psicológico novo aos
pequeninos, representa uma forma especificamente humana de atividade
consciente.
Para Vygostsky (1984), insiste que, nesse sentido, o brincar vem,
em todos os seus aspectos, atender a esses apelos da consciência infantil, visto que
não existem brinquedos sem regras.
Segundo Piaget (1971), o ato de ensinar ultrapassa o ato de
aprender por meio da construção do conhecimento que é realizado pelo educando.
Este deve sempre ser visto como um ser atuante e não como um ser passivo que
apenas recebe o conteúdo que lhe é passado.
Faz parte do crescimento saudável que a criança desenvolva um
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critério interno do que é certo e do eu é errado, e a medida que a criança enfrenta os


desafios das brincadeiras, ela aprende a lidar tanto com as frustrações como com as
conquistas. Assim como brincar em grupo, a criança precisa brincar sozinha. É
comum observá-las em longos diálogos com um “amigo imaginário” ou imitando
algumas situações que elas vivenciam no dia a dia.
Nos primeiros anos de vida, os estímulos sensoriais, o contato físico,
o afago e o olhar comunicativo para com as crianças são fatores importantes para o
seu desenvolvimento. Trazendo consigo o impulso da descoberta, da curiosidade e
do querer aprender. As brincadeiras e os brinquedos alimentam o espírito
imaginativo e exploratório. As experiências que vivenciamos na infância deixam
marcas profundas em nossas vidas, nos nossos hábitos, gestos e costumes. Essas
experiências passam a fazer parte da nossa história, integram a nossa
personalidade.
O apoio dos pais nesse processo é de extrema importância para o
desenvolvimento psíquico da criança. Eleva a autoestima e ajuda na participação
escolar. O apoio familiar é a condição básica para uma educação fortalecida e com
êxito.
Precisamos ouvir e ver o que se expressa através da brincadeira,
sem interferência. Nós, adultos, estamos sempre exigindo ordem e limpeza,
qualidade muito preservada numa sociedade progressiva, que para as crianças, são
como limites impostos ao seu brincar.
A criança sente um choque quando, é arrancada do mundo da
fantasia e sonho e, bruscamente, empurrada para a realidade do mundo do adulto.
Tais posturas desencadeiam no prazer original do brincar a timidez, a insegurança e
o medo, gerando comportamentos distorcidos que criam as raízes das atitudes
inadequadas.
Não podemos transferir para o mundo infantil nosso pensar
intelectual, pois provocaremos um comportamento desumano. Basta um pequeno
passo, para que esse comportamento, precocemente adulto na criança, se
transforme em consequências desastrosas para sua vida futura.
Na educação dos pequenos, é preciso que o educador volte o olhar
para essas “marcas emocionais” de modo a dar sentido ao aprender, resgatando o
ser criança com sensibilidade.
O educador que se preocupa com a tarefa de educar, precisa
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constantemente de fazer muitas reflexões sobre sua prática no contexto escolar.


Trazer a ludicidade para a educação faz com que professores repense seus
conceitos. Muito pode ser trabalhado com brinquedos e jogos, mas tem que haver
um espaço no planejamento, prática de desenhos, dramatizações, ouvir e contar
historinhas. Uma aula lúdica, produz no aluno um desenvolvimento criativo.
Desde cedo os bebês, começam a conhecer o mundo a sua volta,
estabelecem relações com os adultos. Através da brincadeira, vão se expressando,
interagindo com o seu próprio corpo e com objetos, experimentando sensações, e se
comunicando com o mundo a sua volta.
Hoje a configuração da família é bastante diversa, muitas vezes os
pais são substituídos por avós e por outras pessoas no caso de serem separados ou
trabalharem fora de casa. O relacionamento dos pais, para com as crianças, em
relação ao brinquedo facilita a compreensão de mundo.
A escola é um espaço onde as crianças vivenciam experiências
lúdicas, pois, a família não tem mais condições nenhuma de proporcionar tais
momentos, por falta de espaço e na maioria das vezes tempo, sendo assim, a
formação da criança fica limitada no que se refere ao brincar.
Algumas crianças, desde cedo apresentam comportamento
agressivo com dois, três, quatro anos de idade, devido, há ansiedade, insegurança e
até mesmo, sentimentos de mágoa e ira que estão guardados profundamente.
Essas atitudes se apresentam como: empurrar, destruir objetos, mordidas
excessivas, puxões de cabelos e ate mesmo uma tentativa de manipular os
coleguinhas.
Essas atitudes podem acontecer tanto em classes desfavorecidas,
como em classes favorecidas. Muitas das vezes os pais e até mesmo alguns
profissionais menos preparados chamam isso de “travessuras infantis”.
É necessário que os profissionais da educação considerem essa
trajetória que a criança faz, como uma necessidade de mudar sua metodologia,
utilizando o movimento, o expressar infantil com momentos de descontração, para
que o aprendizado possa fluir de forma prazerosa. O brincar torna – se uma
necessidade essencial, de modo, há trabalhar não só o motor, o cognitivo e o
desenvolvimento como também, o emocional.
É preciso que os educadores façam uma reflexão sobre a
importância do brincar, a frequência que deve acontece e a escolha de materiais
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lúdicos, em determinadas atividades, respeitando cada faixa etária. Quanto mais rica
for a experiência infantil, maior é a sua imaginação.
A brincadeira é uma forma divertida de aprendizagem, onde se pode
fazer amizade e ter senso de companheirismo. Quando a criança brinca, seja em
grupo ou sozinha, ela compreende – se melhor e aos outros, aprende a organizar
seus sentimentos, a respeitar a si mesma e aos outros.
O brincar em grupo, faz com que os alunos trabalhem coletivamente,
percebendo que é importante cooperar uns com os outros. Estar em grupo não deixa
com que as crianças desanimem diante dos obstáculos, traz mais energia. Auxilia
lidar melhor com o egocentrismo, já que é necessário aceitar melhor as regras das
brincadeiras.
É na brincadeira que mostramos que somos de verdade, e ao
mesmo tempo, todas as possibilidades nelas estão contidas. Ao brincar exercemos o
direito, minimizamos diferenças e contribuímos para uma convivência em conjunto
com o outro que por si só, já nasce diferente de nós com costumes e culturas
diferentes.
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3 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO

3.1 Tema e linha de pesquisa

Na realização do projeto de ensino, irá abordar a ludicidade na


educação, a importância do brincar na educação infantil, com a linha da docência, e
o tema fala sobre a importância do brincar, das crianças que estão matriculadas em
creches.
Entendendo do processo e analisando a cultura atual,
sobressaltando a necessidade em vigor, o curso de pedagogia, abriu novos
conhecimentos no campo profissional. Acredito que a formação acadêmica, é de
suma importância, para a construção e produção de habilidades no trabalho
cotidiano.

3.2 Justificativa

Escolhi o tema ludicidade pelo fato de gostar de trabalhar com


crianças menores e pela importância do trabalho de socialização que deve ser feito
com elas, pois hoje em dia o convívio social, além da família, começa dentro da
escola, sendo fatores primordiais para se formar um cidadão consciente e formador
de opinião.
Os jogos em grupos ajudam muito a criança a se relacionar,
dividindo ideias, e auxiliando no entender do direito igual para todos na sociedade.
Aqui o aluno deve delinear o porquê da temática escolhida.

3.3 Problematização

O interesse pela relação e pesquisa sobre ludicidade na educação


infantil, surgiu-se desde o estágio escolar, quando pude observar que os educadores
não tinham o abito de utilizar meios lúdicos para lidar com as crianças, não utilizando
os brinquedos e jogos que os proporcionavam a imaginação o a transferência de
ideias aos colegas.
Por isso que os profissionais que atuam na área precisam ter
formação especifica de pedagogia, além de comprometimento na função. O
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professor necessita ser reflexivo, pesquisador e compromissado.


É preciso levar as crianças pequenas a brincarem de trem maluco,
pique-esconde, pular corda, desenvolvendo nelas o gosto pelo brincar, onde
imaginam, criam, demonstram seus desejos e sintam prazer com momentos ricos
para o desenvolvimento.

3.4 Objetivos

O objetivo geral deste projeto é explorar o trabalho com jogos


pedagógicos que estimulem o raciocínio lógico, a capacidade de concentração, a
criatividade, a memória e a inteligência da criança.

Os objetivos específicos são:

 Incentivar o convívio social.


 Incentivar o trabalho em grupo.
 Buscar o direito da criança em brincar.
 Desenvolver um trabalho com a construção de brinquedos, ampliação
de brincadeiras antigas e jogos, estimulando valores, proporcionando
situações de companheirismo, respeito mútuo, percepção, intuição,
sensibilidade, criatividade, exploração, observação, desenvolvimento
físico, afetivo e cognitivo.

3.5 Conteúdos

Os conteúdos a se trabalhar são:

 Linguagem;
 Oralidade;
 Músicas infantis;
 Jogos e brincadeiras;
 Movimentos dirigidos;
 Contar histórias;
 Trabalho com cordas;
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 Trabalho com argolas


 Trabalho com bambolês
 Produção de cartazes e desenhos
 Artes
 Coordenação motora
 Trabalho com bolas
 Brincadeiras cantadas
 Confecção de brinquedos
 Fantoches
 Dobraduras
 Filmes
 Organização e orientação espacial
 Ciências
 Danças e jogos

3.6 Processo de Desenvolvimento

No primeiro momento do projeto de ensino, será realizada roda de


conversa, produção de desenhos e cartazes sobre jogos, brincadeiras antigas e
brinquedos, assistir a filmes, contar histórias utilizando fantoches.
No segundo instante, a brincadeira será livre, onde cada criança
trará seu brinquedo favorito de casa e compartilhará com seus amigos, no pátio
externo da escola. O que levará os pequenos a utilizar a imaginação, a criatividade e
a socialização com os amigos.
Na terceira etapa, deverão ser organizadas pelas educadoras, por
turma e no pátio interno, escolhido um dia apenas para dançar e utilizar brincadeiras
cantadas como escravos de Jó, serra, serra serrador, ciranda – cirandinha, atirei o
pau no gato, batata quente, dança da cadeira, pião entrou na roda, que irão
trabalhar oralidade, linguagem, músicas infantis, movimento.
Na quarta fase do projeto, serão utilizadas brincadeiras dirigidas
como amarelinha, corrida de saco, argolas, cabo de guerra, chicotinho queimado,
bambolês, estátua, corrida de saci, bola para cima, bola para baixo, dança da
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cadeira, boliche, corrida de ovo, pula elástico, pular corda, cabra cega, morto-vivo,
trabalhando a sequência numérica, agilidade, coordenação motora, equilíbrio,
direção, orientação espacial, movimento.
Na quinta parte do projeto, será realizada a melhor fase, que é a
confecção de brinquedos como chocalho, bola de pano, cavalo de pau, dobraduras e
jogos os infantis como: toca do coelho, dentro e fora, nesta etapa o professor
também poderá criar brincadeiras em grupo onde possa ser trabalhado o
companheirismo e socialização.

3.7 Tempo para Realização do Projeto

O projeto será realizado de acordo com a rotina da instituição

Atividades: Realização:
Rodas de conversa, Será realizada em sala Segundas – Feiras
produção de cartazes e específica.
desenhos, assistir DVDs,
contar histórias e fantoches.
Brincadeiras Livres: dia do Será realizado no pátio Terças – feiras
brinquedo. externo, junto com outras
turmas.
Brincadeiras cantadas ou Será utilizado CDs de Quartas – feiras
dança. músicas infantis para a
dança e brincadeiras
cantadas como: escravos de
Jó, ciranda cirandinha e etc.
Brincadeiras dirigidas Amarelinha, corrida de ovo, Quintas – feiras
pular elástico e etc.
Confecção de brinquedos, Será realizada em sala de Sextas – feiras
dobraduras ou jogos. aula. Confecção de
chocalhos, bola de pano,
cavalo de pau e dobraduras.
No caso dos jogos fica a
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critério: criar ou utilizar um


conhecido.
O tempo para a realização das atividades: 20 á 30 min.

3.8 Recursos Humanos e Materiais

 Cartazes;
 Elástico;
 DVDs;
 CDs;
 Brinquedos;
 Cordas;
 Boliche;
 Bolas;
 Cadeiras;
 Argolas;
 Sacos;
 Bambolês;

3.9 Avaliação

A avaliação será através da observação dos níveis de aprendizagem


de cada criança e da linha de dificuldade de cada um, buscando formas de
melhoramento do ensino. Sendo assim, a avaliação é de caráter formativo, que se
estende mediante os registros de observação sobre desempenho, interesse,
motivação, entusiasmo e o desenvolvimento na aprendizagem das crianças. Visando
identificar atitudes positivas e negativas, analise do comportamento com colegas e
professores, o entendimento infantil e a significação das brincadeiras, brinquedos e
jogos através da ludicidade.
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Muitos autores foram destacados neste processo, comprovando que


os jogos e brincadeiras fazem parte do processo de formação do ser humano.
Todavia essas exigências justificam as raízes da ludicidade e sua consistência no
trabalho de alfabetização da criança. Em se tratando de uma atividade necessária,
permite a criança expressar seus sentimentos. Sendo assim, se acredita que a
utilização de jogos na educação infantil, melhore a forma de ensinar e aprender.
Este projeto de ensino ajudou em uma análise do desenvolvimento
da criança no contexto social, inseridas no espaço educativo. Contribuindo para a
autonomia e socialização, possibilitando o aprendizado, respeito mutuo, divisão de
tarefas, compartilhamento de brinquedos.
A formação continuada engrandece e fortalece o trabalho professor
de educação infantil, que tem o papel de mediar as atividades, sendo necessário
orientar os momentos da aprendizagem.
O fato de brincar, não pode ser desvalorizado ou considerado como
um fator superficial, pois desperta fantasias, sendo sempre primordial, onde exerce
uma ação direta sobre a formação e personalidade da criança, intensificando a
percepção, a intuição, favorecendo a aprendizagem ao longo do crescimento,
mudando a linguagem habitual, vencendo as dificuldades da tomada de decisão em
situações conflituosas.
Nota-se que a criança no seu desenvolvimento, traz uma
socialização decorrente de possibilidades de concretização de desejos, criatividade,
afetividade, fantasias e necessidades. Iniciando através de experiências interativas
entre a família, amigos e a criança. O brinquedo permite a expressão de mensagens,
possibilitando a realidade de um mundo imaginário.
É necessário que os professores de educação infantil tenham
comprometimento com sua profissão, buscando uma formação continuada, para
fortalecer o trabalho e mesclando os momentos mágicos do processo de ensino e
aprendizagem.
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REFERÊNCIAS

ARIES, Philippe. História social da criança e da família. 2ª edição. Rio de Janeiro:


Guanabara, 1986.

BRASIL (1990). Estatuto da Criança e do Adolescente, Diário Oficial da União, Lei


n 8.069\90, de 13/07/1990, Brasília.

KISHIMOTO, T. M. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira, 1992.

KISHIMOTO, T. M. Jogos, brinquedos, brincadeiras e a educação infantil. São


Paulo: Pioneira, 1997.

KISHIMOTO, T. M. O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira, 1998.

OLIVERIA, M. V. O que é educação física. São Paulo: Brasiliense, 1983.

PIAGET, L. E. A formação do símbolo na criança. Tradução de A. Cabral e C. M.


Sinticica. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

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