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PEDAGOGIA
Itaperuna/RJ
2018.2
RÚBIA CABRAL ROCHA
Itaperuna/RJ
2018.2
ROCHA, Rúbia. LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL. 2018. Número total de
folhas 25. Projeto de Ensino, Graduação em Pedagogia - Licenciatura – Centro de
Ciências exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Itaperuna, 2018.
RESUMO
1 Introdução................................................................................................................05
2 Revisão Bibliográfica ..............................................................................................07
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino.............................................19
3.1 Tema e linha de pesquisa....................................................................................19
3.2 Justificativa...........................................................................................................19
3.3 Problematização...................................................................................................19
3.4 Objetivos...............................................................................................................20
3.5 Conteúdos............................................................................................................20
3.6 Processo de desenvolvimento..............................................................................21
3.7 Tempo para a realização do projeto.....................................................................22
3.8 Recursos humanos e materiais............................................................................23
3.9 Avaliação..............................................................................................................23
4 Considerações Finais..............................................................................................24
5 Referências.............................................................................................................25
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1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
do homem para a época. Formar uma pessoa responsável era formar alguém para
servir, ou seja, aprendiam o que devia saber ajudando os seus responsáveis, por
intermédio do trabalho.
No inicio do século XVII, no período denominado Renascimento, não
havia instituição escolar e os educadores ministravam aulas em lugares públicos e
para grupos de estudantes que não se dividiam por idade. A aprendizagem
continuaria se fazendo a partir da convivência da criança ou do jovem com o adulto
e, por isso, ainda não existia um padrão de educação infantil. Segundo Aries (1986),
As crianças eram diferentes do homem, mas apenas no tamanho e na força,
enquanto as outras características permaneciam iguais.
No decorrer do século XVII, percebe-se o inicio do processo de
escolarização, com o surgimento da escola, diante do que seria chamada turma ou
série. E daí que o conceito de criança começou a mudar, em decorrência da igreja e
da família no processo de escolarização, das descobertas sobre higiene e
vacinação, que aumentaram a expectativa de vida. E sob pressão das tendências
reformadoras da igreja, a criança começou a ser valorizada.
O catolicismo tinha a intenção de fazer com que elas se dedicassem
à catequese, propondo uma educação sob princípios religiosos. A partir do século
XVIII, as crianças começaram a ser reconhecida em suas particularidades. Nesse
sentido, a educação passa a ser estimulada na orientação educacional e na
realização dos princípios básicos da igreja católica e não na estrutura familiar de
servir os adultos como na idade Media.
Por tanto a infância é uma etapa fundamental. É considerada a
idade das brincadeiras. Seus sentimentos, vivências e descobertas, fazem dela um
ser singular e único, valorizando assim sua maneira de permanecer no mundo. É
preciso ser lembrado que grande parte delas teve origem nos costumes populares
cujas práticas eram mais realizadas pelos adultos do que pelas próprias crianças,
mostrando assim o desfavorecimento pela infância.
Esses brinquedos, muitos constituem um único registro da vida dos
pequenos, em algumas épocas sabe-se que, em sua grande maioria, chegaram até
nós após terem sido encontrados junto aos túmulos das crianças e de seus mestres.
Evidentemente, muitos desses objetos pertenceram aos pequeninos
das classes mais abastadas da população, ou seja, da nobreza ou da aristocracia,
sendo poucos registros daqueles pertencentes às camadas populares ou os filhos
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um filho só, tem poucos amigos, vizinho, primos, espaço e oportunidade de brincar
livremente, gerando uma vida de particularidade singular.
Para Kishimoto (1998), as práticas lúdicas proporcionam subsídios,
para a compreensão da brincadeira com ação livre, uso de dons e objetos. A
criança, que brinca sempre, com determinação auto-ativa, perseverando e
esquecendo sua fadiga física, pode certamente tornar-se homem determinado,
capaz de auto sacrifício, para a promoção de seu bem e de outros.
A cultura lúdica, durante a história, passou por varias
transformações, sendo relevante para a concepção da criança que temos hoje.
Considerando que somos formados por nossas experiências sociais, pelo contato
com o objeto da cultura, o nosso período de vida, o brincar tem uma grande
contribuição, a formação e a aprendizagem.
Neste ínterim, para compreender com relevância essa ação tão
eficaz, os professores precisam intervir de maneira apropriada, não interferindo e
caracterizando o prazer que o lúdico proporciona.
Quando a criança brinca de faz-de-conta se apropria da imaginação,
da interpretação e da construção de diferentes significados para diferentes
situações, exercendo uma reprodução interpretativa dos elementos que compõe a
cultura onde estão inseridas. Assim os brinquedos interagem com a reprodução que
as crianças fazem em seus contextos. Dessa forma pode-se exercer diversos
papéis, a medida que esse processo se amplia com a participação de outras
pessoas, vão aprendendo a lidar com diferentes situações, a prevalecendo o
ambiente em que vivem.
Para Vygotsky (1984), a criação de situações imaginárias na
brincadeira surge da tensão entre o individuo e a sociedade e a brincadeira libera
nas crianças as amarras da liberdade imediata, dando-lhes a oportunidade de
controlar uma situação existente. Na brincadeira, os significados e as ações
relacionadas aos objetos, convencionalmente podem ser liberados. As crianças
utilizam processos de pensamentos de ordem superior como no jogo de faz-de-
conta, que assume um papel central no desenvolvimento da aquisição da linguagem
e das habilidades de soluções de problemas.
É na brincadeira que surge um mundo imaginário, ela pode entrar na
fantasia, criar temas e cenários. Mas ela sabe que é uma criança e na hora que
acabar a brincadeira tudo volta para o mundo real, se transformando na realização
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lúdicos, em determinadas atividades, respeitando cada faixa etária. Quanto mais rica
for a experiência infantil, maior é a sua imaginação.
A brincadeira é uma forma divertida de aprendizagem, onde se pode
fazer amizade e ter senso de companheirismo. Quando a criança brinca, seja em
grupo ou sozinha, ela compreende – se melhor e aos outros, aprende a organizar
seus sentimentos, a respeitar a si mesma e aos outros.
O brincar em grupo, faz com que os alunos trabalhem coletivamente,
percebendo que é importante cooperar uns com os outros. Estar em grupo não deixa
com que as crianças desanimem diante dos obstáculos, traz mais energia. Auxilia
lidar melhor com o egocentrismo, já que é necessário aceitar melhor as regras das
brincadeiras.
É na brincadeira que mostramos que somos de verdade, e ao
mesmo tempo, todas as possibilidades nelas estão contidas. Ao brincar exercemos o
direito, minimizamos diferenças e contribuímos para uma convivência em conjunto
com o outro que por si só, já nasce diferente de nós com costumes e culturas
diferentes.
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3.2 Justificativa
3.3 Problematização
3.4 Objetivos
3.5 Conteúdos
Linguagem;
Oralidade;
Músicas infantis;
Jogos e brincadeiras;
Movimentos dirigidos;
Contar histórias;
Trabalho com cordas;
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cadeira, boliche, corrida de ovo, pula elástico, pular corda, cabra cega, morto-vivo,
trabalhando a sequência numérica, agilidade, coordenação motora, equilíbrio,
direção, orientação espacial, movimento.
Na quinta parte do projeto, será realizada a melhor fase, que é a
confecção de brinquedos como chocalho, bola de pano, cavalo de pau, dobraduras e
jogos os infantis como: toca do coelho, dentro e fora, nesta etapa o professor
também poderá criar brincadeiras em grupo onde possa ser trabalhado o
companheirismo e socialização.
Atividades: Realização:
Rodas de conversa, Será realizada em sala Segundas – Feiras
produção de cartazes e específica.
desenhos, assistir DVDs,
contar histórias e fantoches.
Brincadeiras Livres: dia do Será realizado no pátio Terças – feiras
brinquedo. externo, junto com outras
turmas.
Brincadeiras cantadas ou Será utilizado CDs de Quartas – feiras
dança. músicas infantis para a
dança e brincadeiras
cantadas como: escravos de
Jó, ciranda cirandinha e etc.
Brincadeiras dirigidas Amarelinha, corrida de ovo, Quintas – feiras
pular elástico e etc.
Confecção de brinquedos, Será realizada em sala de Sextas – feiras
dobraduras ou jogos. aula. Confecção de
chocalhos, bola de pano,
cavalo de pau e dobraduras.
No caso dos jogos fica a
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Cartazes;
Elástico;
DVDs;
CDs;
Brinquedos;
Cordas;
Boliche;
Bolas;
Cadeiras;
Argolas;
Sacos;
Bambolês;
3.9 Avaliação
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS