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1.1. Contextualização
Em Moçambique o sector informal teve maior crescimento nos anos 90 devido a maior
aglomeração dos cidadãos nas cidades, vindos das zonas urbanas devido a guerra dos 16 anos
que assolou este país, até que culminou com a assinatura da paz em 1992.
De acordo com Chivangue (2012), esta situação fez com que o Estado se tornasse incapaz de
empregar o elevado número desses moçambicanos deslocados, agudizando se a crise
económica por falta de rendimento das camadas crescentes.
É neste âmbito que com a queda do PRE, abre se espaço para o mercado livre, criando deste
modo uma grande avalanche do sector informal em quase todo o país, que foi crescendo ano
pós ano.Assim sendo, o Estado incapaz de satisfazer os cidadãos em alocação de emprego,
para reduzir a tal pobreza, como forma de sobrevivência dos desempregados recorre a
actividade informal, que é um dos geradores de emprego.
Portanto, sem ignorar os pontos negativos do Sector Informal, com este presente monografia,
pretende se mostrar o contributo do sector informal no desenvolvimento económico do
país,caso concreto na cidade de Nampula. Em termos gerais presume-se que o sector informal
contribui para a redução da pobreza, geração de auto-emprego, criação de rendimentos e
acalma eventuais manifestações e revoltas populares, visto que, a economia informal é uma
das fontes de compensação à extrema fraqueza dos salários reais.
1.1. Problematização
“O sector informal abriga uma grande parcela dos empregos, tanto em países menos
desenvolvidos como em países industrializados, representando 30% - 70% da mão-de-obra
em Moçambique, porém existe uma grande falta de interesses dos órgãos públicos em
investirem nesse sector de actuação” (Mosca, 2010, p.43).
O autor da pesquisa sendo residente na cidade de Nampula, notou que as autoridades locais
vêem o comércio informal como um meio de subsistência para algumas famílias, sendo
igualmente um meio de redução da pobreza e promoção de auto-emprego e arrecadação de
receitas para o Governo local.
1.4. Justificativa
O autor da pesquisa sendo estudante do curso de Economia e Gestão achou pertinente fazer
um estudo com intuito de mostrar o contributo do sector informal no desenvolvimento
económico do país, mas em caso concreto na cidade de Nampula.
Portanto, a pesquisa se faz necessária olhando para o papel que o sector informal tem na
redução da pobreza, promoção do auto-emprego e arrecadação de receitas para o município.
Assim, é importante mostrar que o comércio informal contribui com o sustento da maioria das
famílias que trabalham nesse ramo e também colabora com o desenvolvimento da sociedade,
quando considerado que, a partir do momento que um indivíduo passa a trabalhar, mesmo que
na informalidade, ele deixa de fazer parte dos números de pessoas desempregadas e/ou
desocupadas.
Além disso, justifica-se pela escassez de pesquisas referentes ao tema proposto, com um
estudo mais abrangente e específico sobre o assunto, principalmente mostrando que esse ramo
de actividade possui suas diferenças, mas que oferece vantagem e benefícios considerados
relevantes pelos trabalhadores informais, que são vistos muitas vezes como ilegais. O intuito é
mostrar que grande parte das pessoas entra nesse ramo por opção e não somente pela
necessidade, como muitos pensam.
Há, ainda, a importância pessoal existente: contribuir efectivamente com a sociedade em geral
e principalmente com os trabalhadores informais, mostrando que, a partir dos seus anseios
existentes e através dos seus esforços, esses informais, batalhadores, têm seus sonhos e
desejos alcançados, realizados e conquistados com muita dignidade e perseverança.
O quarto capítulo faz se apresentação e discussão dos dados recolhidos por inquéritos e
entrevistas de uma forma categórica.
Neste capítulo, pretende-se definir todas as palavras-chaves do tema e ilustrar de uma forma
directa os autores que já escreveram sobre o mesmo tema ou temas semelhantes e sua
natureza. Os conceitos chaves darão ênfase na compreensão e produção desta monografia no
aspecto teórico.
Segundo Nogueira (2015), o comércio surgiu a partir dos processos de trocas na antiguidade,
quando determinados grupos trocavam suas produções por outras.
Segundo Chivangue (2012), é preciso fazer uma distinção conceptual, dentro da economia
informal legítima, entre aquelas actividades ligadas à mera sobrevivência das que possuem
um grande potencial para influenciar positivamente o crescimento. No primeiro encontram-se
agentes com rendimento abaixo do salário mínimo. A pobreza e o desespero pela manutenção
da vida constituem o principal motivo para a existência de tal actividade. A segunda categoria
constituída por micro empresas de pequenos negócios muitas vezes envolve apenas o
proprietário e alguns membros da família.
A informalidade não é um fenómeno social novo. A título de exemplo, temos actores como
Marx, no século XIX, revela este sector como uma “super população excedente estagnada”.
Segundo Castel (1994), define o sector informal como sendo um sector de produção de bens e
serviços destinados no mercado, legal ou ilegal, que escapa da detenção das estimativas
oficiais e de produto interno bruto.
Numa visão mais moçambicana, o sector informal pode ser visto como um conjunto de
métodos de sobrevivência com um desenvolvimento de um complexo de actividades não
formais.
A Organização Mundial dos Trabalhares (OIT-1991) considera o sector informal como sendo
o conjunto de unidades de pequena escala que produzem e distribuem bens e serviços e é
composto essencialmente por produtos independentes e que operam por conta própria e,
empregando mão-de-obra familiar e/ou poucos trabalhadores, funcionando com reduzida e
baixa produtividade, tendo receitas bastantes irregulares.
Segundo a visão dos autores acima, o sector informal pode ser entendido como o conjunto das
actividades à margem da lei, com níveis de produção e organizacionais baixos com finalidade
de geração de auto-emprego para sobrevivência familiar. O sector informal desenvolve várias
actividades e compreende uma variedade de carpinteiros, pedreiros, alfaiates, negociantes,
artesões, bem como cozinheiros e motoristas de Taxi, todos informais, e transforma os
empreendedores em pequenos empresários informais, criativos na medida em que a sua
actividade vai crescendo, sendo que a maior parte das actividades do sector informal são
economicamente eficiente e lucrativo, apesar de pequenas na escala e limitadas por
tecnologias simples, pouco capital e falta de vínculo com o sector formal.
Pode se entender ainda do sector informal como sendo um conjunto de pequenas empresas,
geralmente não licenciadas, caracterizadas pela fácil entrada, propriedade familiar, uso de
recursos locais e tecnologia de trabalho intensivo que não requerem conhecimentos
educacionais formais.
O mercado é o lugar público onde negociantes expõem e vendem seus produtos. E segundo
Francisco (2017), o mercado surgiu como um espaço físico na antiguidade antes da invenção
do dinheiro. Sendo assim, independentemente da existência do dinheiro, é a oferta e a procura
por mercadorias ou serviços que permite a existência do comércio. Logo, o comércio é dito
formal quando sua actividade comercial se realiza através de empresa juridicamente
constituída para tal fim, com registo, razão social e endereço definidos, caso contrário diz-se
comércio informal, quando a sua actividade e realizada sem que haja registos oficiais.
Assim, pode-se dizer que o ambiente do comércio informal se dá através das feiras e
mercados livres, também denominados públicos, das ruas e praças, nos quais os ambulantes
expõem suas mercadorias, e das muitas lojas que ficam às margens desses pontos comerciais
ou até distantes deles, mas que apesar de possuírem uma estrutura mais adequada, para ser um
comércio formal, acabam funcionando também na informalidade.
Importa referir queuma das razões da informalidade é o fato de que cada agente procura o
melhor para si, mesmo que isso signifique o não cumprimento das normas trabalhistas.
Porém, vale salientar que, nem todos os comerciantes que trabalham na informalidade
entraram nesse ramo em busca de se beneficiar com práticas ilegais. Muitos se viram na
oportunidade de conseguir manter suas famílias com um trabalho que, para eles, é digno e
que, no momento em que mais precisavam, esses lhes seriam propícios. Há também os
aposentados, que escolhem a informalidade pelo fato de não aceitarem ficar desocupados após
cessarem suas carreiras profissionais. E porque não mencionar as pessoas que querem ter seu
próprio negócio e que, como “ponta pé” inicial, começam nessa actividade como um simples
vendedor de qualquer que seja o produto ou serviço, até, de fato, descobrirem com o que
querem empreender.
O comércio informal necessita de bases que sirvam de apoio e que tenham como objectivo
formalizar o comerciante, mas sem limitar tanto o seu negócio. Leis flexíveis que assegurem o
trabalhador de acordo com suas necessidades e interesses, mesmo ele trabalhando na
informalidade.
De acordo com Evans (2015), muitos preferem a informalidade por falta de informação, mas
muitos também rejeitam porque se formalizar, apesar de ser opção, limita o ganho e isso
acaba sendo um incentivo à informalidade. Os comerciantes se queixam de o faturamento ter
de ser limitado, caso eles resolvam se formalizar, e acabam preferindo ficar trabalhando sem
os benefícios oferecidos pela formalização.
Porem, nem todos os trabalhadores recorrem à informalidade para complementar a renda
familiar, mas a maioria absoluta sobrevive integralmente da prática informal.
Sem ignorar os muitos pontos negativos do sector informal, com esta parte desta monografia,
pretende se mostrar algumas características positivas que podem incentivar o investimento
público neste sector.
De acordo com Ernst &Young, (2004), em momentos de crise económica, política, social e
principalmente de subdesenvolvimento económico, a existência e desenvolvimento de redes
informais de comercio, solidariedade são frequentes, constituindo respostas as necessidades
das populações, pelo que não devem ser reprimidas, pois, desempenham um papel
estabilizador da sociedade.
Segundo Mosca (2010) o sector informal contribui para a redução da pobreza, geração de
auto-emprego, criação de rendimentos e acalma eventuais manifestações e revoltas. Defende
ainda que este sector altera o papel da mulher na sociedade e na economia, pois, é a partir do
comércio informal que as mulheres começaram a assumir um papel activo e directo na
integração do mercado.
CAPITULO III: PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
No presente capítulo faz-se menção dos tipos de pesquisa e as diferentes técnicas utilizadas
para a colecta e interpretação dos dados patentes neste trabalho, visto que o pesquisador
seleccionou diferentes instrumentos para realização do mesmo.
3. Metodologia
De um modo geral, metodologia é o conjunto de métodos que um pesquisador/a emprega
numa pesquisa científica.
3.1.Tipo de Pesquisa
Para a materialização da presente pesquisa foi necessárioo uso de uma abordagem qualitativa.
Segundo Gerhardt & Silveira (2009), “a pesquisa qualitativanão se preocupa com
representatividade numérica, mas, sim, com o aprofundamento da compreensão de um grupo
social, de uma organização”.
“Os pesquisadores que utilizam os métodos qualitativos buscam explicar o porquê das coisas,
exprimindo o que convém ser feito, mas não quantificam os valores e as trocas simbólicas
nem se submetem à prova de fatos, pois os dados analisados são não-métricos (suscitados e de
interacção) e se valem de diferentes abordagens” (Gerhardt & Silveira, 2009, p.32).
3.1.2. Quanto aos objectivos
Nesta monografia quanto ao objectivo foi usado a pesquisa descritiva,pois o estudo procurou
fazer uma análise minuciosa e descritiva acerca da contribuição do comércio informal no
desenvolvimento económico junto aos técnicos do CMCN na área de Mercados e Feiras.
De acordo Gerhardt & Silveira (2009), a pesquisa descritiva exige do investigador uma série
de informações sobre oque deseja pesquisar. Esse tipo de estudo pretende descrever os fatos e
fenómenos dedeterminada realidade. O principal uso deste tipo de pesquisa é definir melhor
uma opinião, atitude ou comportamento de um grupo de pessoas em determinado assunto.
3.2. Método
No concernente a presente pesquisa recorrer-se-á ao método indutivo, visto que, este método
busca explanar verdades particulares contidas em verdades universais. Vem de um processo
através de levantamentos particulares, que fazem chegar a determinadas conclusões gerais.
Segundo Vilelas (2009) a observação consiste no uso sistemático dos nossos sentidos
orientadores para a captação da realidade em estudos, para além de ver e ouvir consiste
também, em examinar os fenómenos em estudo.
Esta técnica permitira observar para onde é canalizada as taxas de mercado cobradas aos
comerciantes informais, com vista a perceber as formas e o nível de contribuição do comércio
informal no desenvolvimento económico da cidade de Nampula.
3.4.3. Entrevista
A entrevista é, portanto, uma forma de interrogação social. Trata-se, Segundo Gil (1991) uma
técnica em que o investigador se apresenta frente a frente do investigado e lhe fórmula
perguntas com o objectivo de obtenção dos dados que interessam a investigação.
A presente monografia baseou-se numa entrevista semi-estruturada que, conforme Gerhardt &
Silveira (2009), o pesquisador organiza um conjunto de questões (roteiro) sobre o tema
queestá sendo estudado, mas permite, e às vezes até incentiva, que o entrevistado fale
livrementesobre assuntos que vão surgindo como desdobramentos do tema principal. No
presente trabalho a entrevista foi feita aos técnicos do CMCN na área de Mercados e Feiras.
De acordo com Lopes (1995), fundamenta que “a cidade de Nampula encontra-se rodeado
taxativamente pelo distrito de Nampula, pelo qual ocupa uma posição sensivelmente central”.
“A cidade está organizada em 6 (seis) posto administrativos urbanos que estes por sua vez são
compostos por 18 (dezoito) bairros, consoante a exposição da tabela abaixo. O posto
administrativo central constitui a cidade de cimento, com 6 (seis) bairros pequenos, alem
disso, a distribuição administrativa é de maneira radical e em cada bairro estende-se o limite
do posto administrativo central que faz limite com o distrito de Nampula. Portanto, qualquer
um destes bairros tem uma parte com características suburbanas e a outra parte com
características rurais”. (Lopes, 1995, p.6).
Assim, com o intuito de assegurar o anonimato, preservando a identidade dos que forneceram
qualquer informação durante o estudo foram atribuídos certos códigos:
Assim sendo, os dados foram agrupados baseando-se nas questões norteadoras e auxiliares
realizadas aos elementos participantes no estudo e as suas respectivas respostas foram
apresentadas em formato de texto corrido tendo em conta a natureza das questões.
Segundo os TAMF, “os principais mercados informais da cidade de Nampula são: Mercado
Bombeiros, Mercado Belenenses, Mercado Aresta, Mercado Cavalaria, Mercado CFM,
Mercado Faina, Mercado Matadouro, Mercado Memoria, Mercado Poetas e Mercado
Muahivire”.
Para os TAMF6,8 “o saneamento do meio é precário, visto que, os clientes têm reclamado da
existência de águas negras próximo dos locais onde vendem os produtos e que em algum
momento põe em causa os produtos que são comercializados nestes mercados”.
Com base nas ideias acima referenciadas, podemos concluir que os mercados informais da
Cidade Nampula não reúnem um ambiente são e saudável para a comercialização dos
produtos, porque nota-se que os mercados apresentam infra-estruturas e saneamento do meio
precário, mas também os vendedores assim como os compradores depositam o lixo em locais
inadequados.
Os TAMF2,3,8,9, afirmaram que “que as taxas arrecadadas diariamente pelo município aos
comerciantes informais, contribuem para a realização do município em caso de
investimentos, reabilitação das estradas que estejam danificadas e abertura de novos
mercados”.
De acordo os TAMF1,4 “as taxas arrecadadas diariamente pelo município aos comerciantes
informais, ajudam o município em termos económicos, pois, as taxas cobradas neste sector
servem para por em prática vários planos traçados pelo município e em termos sociais esta
sector de actividade oferece emprego a população desempregada, ajuda na construção de
locais de lazer, assim como locais para a pratica de desporto”.
Para esta questão, todos os TAMF foram unânimes em afirmar o seguinte,“as taxas que o
município cobra aos comerciantes são denominadas taxas de mercado e são cobrados
diariamente num valor de 10mt”.
Para esta questão, os TAMF foram unânimes em afirmar o seguinte: “o sector informal ao
contribuir para a angariação de receitas para os cofres do município, esta contribuindo para
o melhoramento da vida da população e evidentemente o desenvolvimento local, pois o valor
que é arrecadado deste sector serve para o investimento da cidade em termos de infra-
estruturas”.
Nesta categoria pretendíamos perceber o nível de contribuição destes mercados informais para
o desenvolvimento económico e avaliar a contribuição dos mesmos no desenvolvimento
económico da cidade de Nampula.
Qual é o nível de contribuição dos mercados para o desenvolvimento económico da
cidade?
Nesta ordem de ideias, concluímos que o nível de contribuição dos mercados informais para o
desenvolvimento económico da cidade é aceitável, ou seja, satisfatório, porque mostra ser
uma das principais fontes de arrecadação de receitas para os cofres do município, que por sua
vez estas ajudam para a materialização dos planos municipais tanto a curto, médio e longo
prazo.
Outrossim, peso embora haja o reconhecimento da contribuição dos mercados informais por
parte das autoridades municipais, existem aspectos por melhorar, nomeadamente: o município
necessita de promover campanhas ambientais nestes mercados informais de forma a incutir
nos comerciantes boas práticas de higiene, visto que, um dos factores que contribui para a
deposição inadequada dos resíduos sólidos e a concentração de águas negras próximo aos
locais onde desenvolvem as suas actividades seja a falta de consciência ambiental.
V. CONCLUSÃO E SUGESTÕES
5.1. Conclusão
Concluímos de igual modo, que o nível de contribuição dos mercados informais para o
desenvolvimento económico da cidade é aceitável, ou seja, satisfatório, porque mostra ser
uma das principais fontes de arrecadação de receitas para os cofres do Município, que por sua
vez estas ajudam para a materialização dos planos municipais tanto a curto, médio e longo
prazo.
Contudo, espera-se que essa pesquisa possa servir de base e fundamentos para que se
construam novas constatações sobre o sector informal, pois a mesma mostrou resultados
claros sobre a contribuição do sector informal no desenvolvimento económico da cidade de
Nampula, partindo dos pressupostos que foram esclarecidos nesta monografia.
5.2. Sugestões
Ernst & Young. (2004). Tributação de pequenas actividades Empresariais: com especial
incidência para o sector informal. Draft para proposta de introdução de um regime de
tributação. Maputo.
Gerhardt, Tatiana Engel; Silveira, Denise Tolfo. (2009). Métodos de pesquisa. Plageder.
Gil, António Carlos. (1999). Métodos e Técnicas de pesquisa Social. 5 ed. São Paulo Editora
Atlas, SA.
Gil, António Carlos. (1991). Como elaborar projectos de pesquisa. São Paulo: Atlas.
Instituto Nacional de Estatística. (2006). O sector informal em Moçambique, resultados do
primeiro inquérito nacional (2005). Maputo: INE e Cooperação Italiana.
Perry, G. E.; Maloney, W. F.; Arias, O. S.; Fajnzylber, P.; Mason, A. D.; Saavedrachanduvi,
J. Informality - exit and exclusion. World Bank, 2007.