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danos estruturais e sociais causados por pilhagens, sabotagens e arbitrariedades contra a população.
Além da dívida de US$ 22 bilhões gerada pela guerra, a reconstrução é estimada em US$ 30 bilhões; e o
emir é também forçado pela população a fazer concessões no plano político.
Consequências
Após invadir o Kuwait, as forças iraquianas conquistaram rapidamente o país, principalmente
porque o exército iraquiano era um dos maiores do mundo (por causa dos anos de guerra contra o
Irã). Com a invasão, a família real kuwaitiana foi obrigada a fugir e estabelecer-se em Riad,
capital da Arábia Saudita.
A invasão do Kuwait gerou uma reação internacional imediata e, no mesmo dia da invasão, o
Conselho de Segurança da ONU divulgou a Resolução 660, que condenava a invasão
coordenada pelos iraquianos e ordenava que as tropas do Iraque abandonassem o Kuwait de
imediato. A continuidade das forças iraquianas no Kuwait resultou no desembarque de tropas
americanas e britânicas na Arábia Saudita.
A campanha aérea foi substituída por uma campanha terrestre, iniciada no dia 24 de fevereiro de
1991. As forças internacionais foram lideradas pelo general americano Norman Schwarzkopf, e
a ação militar por terra estendeu-se por 100 horas. Por causa do seu despreparo, o exército
iraquiano rapidamente foi derrotado. A partir daí, iniciou uma fuga, retornando para o território
iraquiano.
As últimas tropas iraquianas saíram do Kuwait no dia 28 de fevereiro de 1991 e, nesse mesmo
dia, os Estados Unidos encerraram a ofensiva militar e a Guerra do Golfo. A ação do governo
americano contrariou aqueles que esperavam que o país conduzisse suas tropas para dentro do
solo iraquiano com o objetivo de derrubar Saddam Hussein – mas isso só aconteceu doze anos
depois.
A Guerra do Golfo de 1990-1991 é vista por alguns estudiosos como a primeira parte de um
conflito entre os Estados Unidos e o Iraque, e a invasão de 2003 é vista como uma segunda parte.
Esses estudiosos classificam as guerras como Primeira (1990-1991) e Segunda (2003) Guerra do
Golfo. Outros estudiosos não concordam com essa classificação, argumentando que as causas de
ambas as guerras foram completamente distintas e não tinham ligação entre si.
CONSEGUENCIAS
A derrota do Iraque foi iminente. A Guerra do Golfo foi acordada sob fim no dia 28 de fevereiro
de 1991. Já o cessar fogo anunciado em abri de 1991 pelo Presidente Bush pai, dos EUA.
O Iraque foi ordenado a retirar as tropas do Kuwait, além de sofrer inúmeros embargos
econômicos por prejudicar a região vizinha. Imposto pela ONU, o Iraque acabou com imagem
manchada no cenário mundial.
As consequências não poderiam ser outras. A Guerra do Golfo provocou a morte de milhares de
soldados e civis após ataques.
Após o fim da Guerra do Golfo, Saddam Hussein ainda permaneceria no comando do Iraque. O
mesmo reorganizou a economia do país e ainda conseguiu reerguer o exército nacional.
O Iraque foi derrotado (o cessar fogo foi aceito em abril de 1991) e teve que retirar suas tropas
do vizinho Kuwait, além de sofrer com o embargo econômico imposto pela ONU.
Consequências
A família real do Kuait, que havia deixado o país antes da invasão, retornou após o fim do
conflito. Cerca de mil civis morreram na guerra e outros 300 mil deixaram o país. O Exército
iraquiano também danificou 737 poços de petróleo, provocando danos ambientais em toda região
do Golfo Pérsico. O Kuait levou mais de dois anos para reparar os danos causados à sua indústria
petrolífera.
No Iraque, a guerra deixou 3.664 civis mortos - e o país ficou em ruínas. Para piorar, durante os
anos 1990 foram impostas sanções comerciais e financeiras, a fim de que o governo
desmantelasse sua indústria bélica e pagasse indenizações de guerra, o que impediu a
reconstrução do pais
Em 20 de março de 2003, os Estados Unidos invadiram o Iraque com apoio do Reino Unido. O
governo de George W. Bush acusou Saddam de ligação com os atentados de 11 de Setembro e de
possuir armas de destruição em massa, fatos que nunca foram comprovados. Segundo
especialistas, o real motivo da guerra seria garantir o controle das reservas de petróleo.
O ditador iraquiano foi deposto, capturado ao final de 2003 e condenado à morte em dezembro
de 2006. Para os Estados Unidos, contudo, foi apenas o começo de uma das guerras mais longas,
caras e mortíferas de sua história, só perdendo para o conflito do Vietnã. A guerra do Iraque já
custou US$ 736 bilhões aos cofres americanos (contra um total de 1.968 mortos, sendo 1.207
americanos, no Afeganistão)
Por isso, com a eleição de Barack Obama para a presidência da República em 2009, a estratégia
foi mudada. Ele prometeu retirar a maior parte dos combatentes até 31 de agosto de 2010. Hoje,
existem aproximadamente 85 mil soldados americanos no Iraque. Metade do contingente deve
permanecer e ser removido gradualmente até 31 de dezembro de 2011. Depois disso, o Iraque
conquistará de novo sua independência.
Há 20 anos, em 1990, começou a Guerra do Golfo. No dia 2 de agosto, tropas iraquianas, sob o
comando de Saddam Hussein, invadiram o Kuwait, rico em petróleo. Saddam cobrava dívidas do
Kuait e reclamava questões territoriais. Para o Iraque, a invasão era um meio de refazer as
finanças do país, arrasadas depois de oito anos de guerra contra o Irã. O ditador iraquiano,
porém, subestimou a reação da comunidade internacional e de seu antigo aliado, os Estados
Unidos. No dia 17 de janeiro de 1991 foi iniciada a ofensiva de uma coalizão militar de 34
países. Entre 25 e 28 de fevereiro foi desencadeada a "Operação Tempestade no Deserto", que
terminou com a retirada das tropas iraquianas do Kuwait. Passados mais de dez anos, com o
Iraque ainda arrasado, os EUA ocuparam o país em 20 de março de 2003. O governo de George
Bush acusou Saddam de ligação com os atentados de 11 de Setembro e de possuir armas de
destruição em massa, fatos nunca comprovados. Saddam foi deposto, capturado e condenado à
morte. Com a eleição de Barack Obama, decidiu-se pela retirada dos soldados dos EUA até 31 de
agosto de 2010.