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29/08/2018

Economia Industrial
Organização da empresa e
Custos de Transação

Prof. Tomás Pinheiro Fiori


tomas.fiori@pucrs.br

Abrindo a “caixa preta” da firma

• Produção e custos:

– Possibilidades de produção com o uso potencial máximo


dos insumos

– Minimização de custos com disponibilidade ilimitada de


insumos no mercado de fatores

São hipóteses razoáveis?

• Problemas reais:

– Qual a melhor forma de adquirir os insumos caso o


mercado de fatores seja imperfeito?

– Como garantir o uso máximo do potencial dos insumos


da produção?

Teoria dos Custos de Transação: a realização adequada


dessas operações, com frequência, envolve a construção de
arranjos contratuais específicos que geram custos associados
à sua negociação, redação e implementação.

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Teoria dos Custos de Transação (TCT)

A TCT nasce do trabalho de Ronald Coase (1937), vencedor do


prêmio Nobel em 1991 por sua contribuição para a Teoria da
Firma.

Propõe abrir a “caixa preta” da firma Neoclássica, sob o


argumento de que no interior da função de produção ocorrem
fenômenos igualmente relevantes para o desempenho
empresarial e para a formação das estruturas de mercado.

Quaisquer organizações ou instituições podem ser


compreendidas como contratos

Os “Custos de Transação” são definidos como os custos de


negociar, redigir e implementar contratos que intermediam
as relações entre os agentes econômicos, criando laços mais
complexos do que a simples decisão de oferta e demanda.

The Nature of the Firm

Se o mecanismo de preços de mercado é sempre eficiente, por


que existem firmas?

Ø Se o mecanismo de preços fosse sempre eficiente, o


mercado seria composto apenas por agentes individuais em
cada etapa do processo produtivo. No mundo real, a maior
parte das transações ocorre dentro de um contrato
duradouro.

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ü Há um custo associado à utilização do mecanismo de


preços: a obtenção de informações sobre os preços
relevantes da economia;

ü Há um custo associado à negociação e garantia das


transações (tanto maior quanto maior a frequência com
que ocorrem)

ü Há um custo associado à incerteza quanto ao futuro na


aquisição via livre mercado;

ü Além do custo direto associado aos diferentes mecanismos


de tributação e regulação para cada modalidade de
contrato.

O agrupamento de diversas transações em apenas um


contrato em que as partes concordam em obedecer a
coordenação de um organizador/administrador reduz o
número de operações e, portanto, é uma forma de economia
de custos transacionais que, em última instância, resulta em
uma estrutura unificada e hierarquizada chamada “Firma”.

Se há tantas vantagens nos contratos duradouros, por que


recorrer ao mercado? Qual o tamanho ideal de uma firma?

ü Na medida em que a firma aumenta de tamanho, surgem


custos associados ao gerenciamento de processos muito
complexos (burocracia). O administrador passa a falhar na
alocação dos fatores;

ü Alguns fatores tornam-se mais caros com o tamanho da


firma, como é o caso dos cargos de administração dos
processos mais complexos.

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Métodos de aquisição de insumos


• Mercado de fatores → de acordo com a oferta e a
demanda, apropriado para insumos padronizados e
ofertados em ambiente competitivo e estável = modelo
neoclássico tradicional.

• Contratos → apropriado para o fornecimento de insumos


mais específicos, cuja disponibilidade é limitada e o
marcado menos estável.

• Integração vertical → quando os insumos são altamente


específicos e seu mercado muito complexo.

Custos
irreversíveis

Não
Mercado de Fatores
Investimentos
especializados altos em
relação aos custos de
contratação
Sim
Não
Contrato

Ambiente contratual
Integração
complexo em relação
Sim vertical
aos custos de integração

Mercado de Fatores

• Compradores e vendedores se encontram, realizam a troca e


seguem caminhos separados.

• A vantagem é permitir que a indústria se especialize apenas


naquilo que faz melhor (economia de escopo).

• Desvantagem de depender da disponibilidade da oferta de


mercado nas quantidades desejadas quando necessário.

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Contratos
• Cria uma relação duradoura entre as partes, especificando a
relação fornecimento e os preços em cada circunstância
prevista.

• Vantagem de promover o fornecimento estável e melhores


condições de preço sem precisar renegociar cada transação,
mantendo a especialização da indústria.

• Desvantagem de ter que antecipar circunstâncias


inesperadas nas cláusulas do contrato, cuja elaboração se
torna tanto mais custosa quanto mais complexo o arranjo e
o ambiente em que opera.

Integração vertical

• A produção e fornecimento do insumo passa a fazer parte


da estrutura da firma.

• Vantagem de customização perfeita dos insumos e


eliminação da incerteza de depender de fornecedores
externos.

• Desvantagem de reduzir a especialização da indústria e


agregar complexidade à gestão do negócio, afetando as
economias de escopo e os custos de transação operacionais.

Investimentos especializados

• Especificidade local: próximo à fonte de matéria prima,


próximo aos meios de transporte, próximo ao mercado
consumidor...
• Ativos físicos específicos: equipamentos projetados
especialmente não podem ser adaptados para outras
finalidades.
• Ativos dedicados: produção de insumo dedicada aos
parâmetros de um grande cliente.
• Capital humano: investimento na especialização aumenta a
capacidade produtiva e reduz a flexibilidade.

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Problema do refém: aquele que financiou os investimentos


especializados fica refém da outra parte...

• Barganha custosa: surge a necessidade de elaborar


contratos tão complexos quanto a especificidade,
demandando advogados e negociações.

• Subinvestimento: sem um contrato com garantias os


investimentos especializados não são feitos.

• Oportunismo: é preciso monitorar o cumprimento do


contrato.

Oportunismo e produtividade

• O problema principal-agente no uso do potencial máximo


dos insumos

– Monitoramento do gerente pelo proprietário

– Monitoramento dos funcionários pelo gerente

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