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Guia de Demonstrações Financeiras


Exercício de 2018
Sua empresa atualizada com as normas
contábeis brasileiras e internacionais
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Índice

IFRSs - Normas internacionais de relatório financeiro .............................................................................. 4

Regulamentação contábil - Práticas contábeis brasileiras ........................................................................ 17

Assuntos emergentes ....................................................................................................................... 23

 Regulamentações do BACEN sobre cyber risk .................................................................................. 24

 Critérios, procedimentos e regras contábeis aplicáveis às instituições de


pagamento no ano de autorização do BACEN .................................................................................. 27

 Medidas disciplinares do programa de integridade versus cultura justa ................................................ 29

Regulamentações específicas por setor - CVM, instituições financeiras e outras .......................................... 30

Assuntos tributários - Principais temas editados em 2018 ....................................................................... 71

 Perspectivas sobre reforma tributária .............................................................................................. 72

 Lei complementar nº 160/17 e convênio ICMS nº 190/17 - o fim da “guerra fiscal” ................................ 74

 ICMS-ST pago em valor superior à base de cálculo efetiva em referência à regulamentação .................... 76

 Suprema Corte define conceito de “input” para fins de PIS e COFINS ................................................... 77

 Decisão do STF sobre a constitucionalidade da terceirização de atividade-fim pelas empresas ................. 82

Contabilidade internacional - Normas contábeis norte-americanas ........................................................... 85

Índices de mercado - 2018 e 2017 .................................................................................................... 100


IFRSs
Normas internacionais
de relatório financeiro

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  4


Obs.: Embora as International Financial Reporting Standards (IFRSs) permitam a adoção antecipada,
as práticas contábeis adotadas no Brasil não permitem a adoção antecipada dos pronunciamentos
anteriormente às respectivas datas de vigência mandatórias.

IFRSs novas e revisadas para as IFRS 9 - Instrumentos Financeiros (revisada


demonstrações financeiras anuais em 2014) (Aplicável para períodos anuais
iniciados em ou após 1º de janeiro de iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018)
2018 e exercícios e períodos
subsequentes Em julho de 2014, o International Accounting
Standards Board (IASB) finalizou a revisão da
Esta seção contém o resumo dos normativos contabilização de instrumentos financeiros e
emitidos ou revisados, cujas alterações emitiu a IFRS 9 (revisada em 2014), que
passaram a vigorar em 2018 e/ou em contém exigências para: (a) classificação e
exercícios subsequentes, como segue: mensuração de ativos e passivos financeiros;
(b) metodologia de redução ao valor
 Visão geral das alterações às IFRSs com recuperável; e (c) contabilização geral de
adoção obrigatória a partir do exercício ou hedge. A IFRS 9 (revisada em 2014)
período iniciado em ou após 1º de janeiro substituiu a IAS 39 - Instrumentos
de 2018. Financeiros: Reconhecimento e Mensuração,
quando estiver efetiva.
 Visão geral das IFRSs novas e revisadas,
Fase 1: Classificação e mensuração
ainda não obrigatórias (mas com adoção
dos ativos e passivos financeiros
antecipada permitida pelas IFRSs) para o
exercício findo em 31 de dezembro de
Com relação à classificação e mensuração, o
2018.
número de categorias de ativos financeiros
nos termos da IFRS 9 foi reduzido; todos os
Alterações às IFRSs com adoção
ativos financeiros reconhecidos, que estejam
obrigatória para exercícios anuais
incluídos no escopo da IAS 39, serão
iniciados em ou após 1º de janeiro de
mensurados ao custo amortizado ou ao valor
2018
justo nos termos da IFRS 9. Mais
especificamente:
 IFRS 9 - Instrumentos Financeiros.
 Um instrumento da dívida que: (a) seja
 IFRS 15 - Receita de Contrato com mantido de acordo com um modelo de
Clientes. negócios, cujo objetivo seja coletar os
fluxos de caixa contratuais; e (b) tenha
 IFRS 2 (alterações) - Classificação e fluxos de caixa contratuais que
Mensuração de Pagamentos Baseados em correspondam, exclusivamente, aos
Ações. pagamentos do valor principal e de juros,
sobre o valor principal em aberto, deve ser
 IAS 40 (alterações) - Transferências de mensurado ao custo amortizado (líquido de
Propriedade para Investimento qualquer baixa para redução ao valor
recuperável), a menos que o ativo seja
 Melhorias Anuais ao Ciclo de IFRSs 2014- designado ao valor justo por meio do
2016. Alterações à IAS 28 - Investimentos resultado.
em Coligadas e Joint Ventures.

 IFRIC 22 - Transações em Moedas


Estrangeiras e Adiantamentos.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  5


IFRSs
Normas internacionais de relatório financeiro

 Um instrumento da dívida: (a) que seja As variações no valor justo atribuíveis ao risco
mantido de acordo com um modelo de de crédito do passivo financeiro não são
negócios, cujo objetivo seja atingido, tanto posteriormente reclassificadas no resultado.
mediante a coleta de fluxos de caixa De acordo com a IAS 39, o valor total da
contratuais quanto por meio da venda de variação no valor justo do passivo financeiro
ativos financeiros; e (b) cujos prazos designado como valor justo por meio do
contratuais do ativo financeiro gerem, em resultado deve ser apresentado no resultado.
determinadas datas, fluxos de caixa que
correspondam, exclusivamente, aos Fase 2: Metodologia de redução ao
pagamentos do valor principal e de juros valor recuperável
sobre o valor principal em aberto, deve ser
mensurado ao valor justo por meio de O modelo de redução ao valor recuperável da
outros resultados abrangentes, a menos IFRS 9 reflete as perdas de crédito esperadas,
que o ativo seja designado ao valor justo em vez das perdas de crédito incorridas, nos
por meio do resultado. termos da IAS 39. De acordo com a
abordagem de redução ao valor recuperável
 Todos os outros instrumentos da dívida na IFRS 9, não é mais necessário que um
devem ser mensurados ao valor justo por evento de crédito tenha ocorrido antes do
meio do resultado. reconhecimento das perdas de crédito. Em vez
disso, uma entidade sempre contabiliza as
 Todos os investimentos em títulos perdas de crédito esperadas e as variações
patrimoniais devem ser mensurados no nessas perdas de crédito esperadas. O valor
balanço patrimonial ao valor justo, sendo das perdas de crédito esperadas deve ser
os ganhos e prejuízos reconhecidos no atualizado em cada data das demonstrações
resultado, exceto se um investimento em financeiras para refletir as mudanças no risco
título patrimonial não for mantido para de crédito desde o reconhecimento inicial.
negociação, nem uma contrapartida
contingente for reconhecida por um Fase 3: Contabilização de hedge
comprador em uma combinação de
negócios; nesse caso, uma opção As exigências gerais de contabilização de
irrevogável poderá ser adotada no hedge trazidas pela IFRS 9 mantêm os três
reconhecimento inicial para mensurar o tipos de mecanismo de contabilização de
investimento ao valor justo por meio de hedge da IAS 39. Por outro lado, o novo
outros resultados abrangentes, sendo a normativo trouxe maior flexibilidade no que
receita de dividendos reconhecida no tange aos tipos de transações elegíveis à
resultado. contabilização de hedge, mais especificamente
a ampliação dos tipos de instrumentos que se
A IFRS 9 contém ainda exigências para a qualificam como instrumentos de hedge e os
classificação e mensuração dos passivos tipos de componentes de risco de itens não
financeiros e exigências de baixa. Uma financeiros elegíveis à contabilização de
importante alteração com relação à IAS 39 hedge. Adicionalmente, o teste de efetividade
refere-se à apresentação das variações no foi revisado e substituído pelo princípio de
valor justo de um passivo financeiro “relacionamento econômico”. A avaliação
designado ao valor justo por meio do retrospectiva da efetividade do hedge não é
resultado atribuíveis a mudanças no risco de mais necessária. Foram introduzidas
crédito daquele passivo. De acordo com a exigências adicionais de divulgação
IFRS 9, essas variações são apresentadas em relacionadas às atividades de gestão de riscos
“Outros resultados abrangentes”, a menos que de uma entidade.
a apresentação do efeito da mudança no risco
de crédito do passivo em “Outros resultados
abrangentes” crie ou aumente um
descasamento contábil no resultado.
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  6
IFRSs
Normas internacionais de relatório financeiro

O trabalho relacionado a macro hedge do IASB Conforme sugerido pelo título da nova Norma
ainda está na fase preliminar. Um documento de Receita, a IFRS 15 se aplica apenas as
de discussão foi emitido, em abril de 2014, receitas resultantes de contratos com clientes.
para coletar pontos de vista e orientações Nos termos da IFRS 15, um cliente de uma
preliminares do mercado, de reguladores e entidade é uma parte que celebrou contrato
outros. O período para comentários sobre tal com a entidade para obter mercadorias ou
documento findou em outubro de 2014. Esse serviços que correspondem à produção das
projeto encontrava-se em análise na data em atividades ordinárias da entidade mediante
que este guia foi elaborado. pagamento de contraprestação.

Disposições transitórias Diferentemente do escopo da IAS 18, o


reconhecimento e a mensuração da receita de
A IFRS 9 contém disposições transitórias juros e receita de dividendos resultantes de
específicas para: (a) a classificação e investimentos de dívida e títulos patrimoniais
mensuração de ativos financeiros; (b) a não fazem mais parte do escopo da IFRS 15.
redução ao valor recuperável de ativos Portanto, eles fazem parte do escopo da
financeiros; e (c) a contabilização de hedge. É IFRS 9.
recomendável ler a IFRS 9 para mais detalhes.
Conforme mencionado anteriormente, a nova
IFRS 15 - Receita de Contratos com Clientes Norma de Receita tem um único modelo para
(Aplicável para exercícios anuais ou períodos tratar as receitas de contratos com clientes.
iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018) Seu princípio básico é que uma entidade deve
reconhecer receitas para demonstrar a
A IFRS 15 estabelece um único modelo transferência das mercadorias ou os serviços
abrangente a ser utilizado pelas entidades na prometidos aos clientes em um valor que
contabilização das receitas resultantes de reflita a contraprestação que a entidade
contratos com clientes. Ela substitui as espera receber em contrapartida a essas
normas e interpretações relacionadas a mercadorias ou serviços.
receitas a seguir na sua data de vigência:

 IAS 18 - Receita.

 IAS 11 - Contratos de Construção.

 IFRIC 13 - Programas de Fidelização de


Clientes.

 IFRIC 15 - Contratos para Construção de


Imóveis.

 IFRIC 18 - Transferências de Ativos de


Clientes.

 SIC 31 - Receita - Transações de Permuta


Envolvendo Serviços de Publicidade.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  7


IFRSs
Normas internacionais de relatório financeiro

A nova Norma de Receita introduz uma abordagem de reconhecimento e mensuração de


receitas composta por cinco passos:

A nova Norma de Receita introduziu uma sobre eventos futuros. A nova Norma
orientação muito mais prescritiva, com relação introduz um
aos seguintes assuntos: grande obstáculo para que a
contraprestação variável seja reconhecida
 Se um contrato (ou série de contratos) não como receita, isto é, a receita apenas é
contém mais de uma mercadoria ou reconhecida na medida em que seja
serviço prometido e, em caso positivo, extremamente provável que uma reversão
quando e como as mercadorias ou os significativa do valor das receitas
serviços prometidos devem ser separados. acumuladas reconhecidas não irá ocorrer
quando a incerteza relacionada à
 Se o preço da transação, alocado a cada contraprestação variável é
obrigação de desempenho, deve ser subsequentemente resolvida.
reconhecido como receita ao longo do
tempo ou em um determinado período de  Quando os custos incorridos na obtenção
tempo. Nos termos da IFRS 15, uma de um contrato e os custos incorridos no
entidade reconhece receitas quando uma cumprimento de um contrato podem ser
reconhecidos como ativo.
obrigação de desempenho é cumprida, isto
é, quando o “controle” das mercadorias ou Divulgações abrangentes também são
dos serviços relacionados à obrigação de exigidas pela nova Norma.
desempenho específica é transferido para o
cliente. Diferentemente da IAS 18, a nova Em abril de 2016, o IASB emitiu certos
Norma não inclui orientação separada para esclarecimentos sobre a IFRS 15 em resposta
“vendas de mercadorias” e “prestação de ao feedback recebido pelo Grupo de Transição
serviços”; em vez disso, a nova Norma Conjunto para Reconhecimento de Receitas
requer que as entidades avaliem se as do IASB|FASB, que foi organizado para
receitas devem ser reconhecidas ao longo abordar possíveis problemas relacionados à
implementação da IFRS 15 e da norma
do tempo ou em um determinado período
correspondente ao US GAAP, tópico 606 do
de tempo, não obstante se as receitas se
Accounting Standards Codification (“ASC”).
referem a “vendas de mercadorias” ou
Tais esclarecimentos sobre a IFRS 15 pode
“prestação de serviços”.
ser resumidos como segue:
 Quando o preço da transação inclui um
 Identificação das obrigações de
componente de contraprestação variável,
desempenho: ao fornecer fatores
como esse fato irá afetar o valor e o prazo
ilustrativos para consideração ao avaliar se
de reconhecimento das receitas. O conceito
as mercadorias ou os serviços prometidos
de contraprestação variável é abrangente;
são distintos.
o preço da transação é considerado como
variável em virtude de descontos,
abatimentos, restituições, créditos,
concessões nos preços, incentivos, bônus
de desempenho, penalidades e arranjos de

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  8


IFRSs
Normas internacionais de relatório financeiro

 Consideração de principal versus agente: sendo permitida a adoção antecipada. As


ao esclarecer que uma entidade deve entidades podem optar por adotar a norma
avaliar se é a parte principal ou o agente retroativamente ou utilizar uma abordagem de
para cada mercadoria ou serviço distinto transição modificada, que corresponde a
prometido ao cliente, e ao alterar e adotar a norma retroativamente apenas em
redefinir os indicadores para avaliar se contratos que não correspondam a contratos
uma entidade é a parte principal ou o concluídos na data da adoção inicial (por
agente. exemplo,1º de janeiro de 2018 para uma
entidade com final do exercício em 31 de
 Orientação sobre a aplicação de dezembro). Os Esclarecimentos sobre a IFRS
licenciamento: ao determinar se a licença 15 introduzem ainda recursos práticos
confere aos clientes o direito de usar a adicionais para entidades que fazem a
propriedade intelectual (“PI”) (o que transição para a IFRS 15 com relação a:
resultaria no reconhecimento de receitas (i) modificações contratuais ocorridas antes do
naquele momento) ou o direito de acessar início do primeiro período apresentado, e
a PI (o que resultaria no reconhecimento (ii) contratos que foram concluídos no início
de receitas com o passar do tempo), uma do primeiro período apresentado.
entidade deve determinar se: (i) suas
atividades atuais devem alterar IFRS 2 (alterações) - Classificação e
significativamente a forma ou a Mensuração de Pagamentos Baseados em
funcionalidade da PI, ou (ii) a capacidade Ações (Aplicáveis para períodos anuais
do cliente de obter benefícios da PI resulta iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018)
substancialmente dessas atividades ou As alterações esclarecem o seguinte:
depende delas.
1. Ao estimar o valor justo de pagamentos
Diversas entidades de diferentes setores serão baseados em ações liquidados em caixa, a
provavelmente afetadas pela IFRS 15 (pelo contabilização dos efeitos das condições de
menos até um determinado nível). Em alguns exercício e não exercício deve seguir a
casos, as mudanças podem ser substanciais e mesma abordagem atribuída aos
podem exigir alterações nos sistemas de pagamentos baseados em ações liquidados
Tecnologia da Informação (TI) e controles por meio de instrumentos patrimoniais.
internos existentes. As entidades devem
considerar a natureza e a extensão dessas 2. Se uma lei ou regulamento fiscal requer
mudanças. que uma entidade retenha um número
específico de instrumentos patrimoniais
Para mais informações, favor consultar as igual ao valor monetário da obrigação fiscal
publicações da Deloitte (IFRS in Focus e IFRS do funcionário para atender ao passivo
Industry Insights) que enfatizam as fiscal do funcionário que é então remetido
implicações práticas da IFRS 15 a diversos para a autoridade fiscal (normalmente em
setores. Essas publicações podem ser dinheiro), ou seja, o acordo de pagamento
baixadas em http://www.iasplus.com/en/tag- baseado em ações apresenta uma
types/global. Mais informações relacionadas “característica de liquidação pelo valor
aos Esclarecimentos sobre a IFRS 15 estão líquido”, esse acordo deve ser totalmente
disponíveis na publicação IFRS in Focus da classificado como um pagamento liquidado
Deloitte em em ações, desde que o pagamento
http://www.iasplus.com/en/publications/globa baseado em ações tenha sido classificado
l/ifrs-in-focus/2016/ifrs-15-clarifications. como liquidado em ações, caso não tivesse
incluído a característica de liquidação pelo
A IFRS 15, em conjunto com os respectivos valor líquido.
esclarecimentos emitidos em abril de 2016, é
aplicável a exercícios anuais e períodos
iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018,

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IFRSs
Normas internacionais de relatório financeiro

3. Uma modificação de um pagamento Alterações à IAS 40 - Transferências de


baseado em ações que muda a transação Propriedade para Investimento (Aplicáveis
de liquidada em caixa para liquidada em para períodos anuais iniciados em ou após
ações deve ser contabilizada da seguinte 1º de julho de 2018)
forma:
As alterações esclarecem que uma
(i) o passivo original é baixado; transferência para, ou a partir de, propriedades
para investimento exige uma avaliação sobre
(ii) o pagamento com base em ações e se uma propriedade se enquadra, ou deixou de
liquidado em ações é reconhecido ao se enquadrar, na definição de propriedade para
valor justo do instrumento patrimonial investimento, apoiada por evidências
na data da modificação, na medida em observáveis de uma mudança no uso. As
que os serviços tenham sido alterações esclarecem, ainda, que as situações
executados até a data de modificação; descritas na IAS 40 não são abrangentes e que
e uma mudança no uso é possível para
propriedades em construção (ou seja, uma
(iii) qualquer diferença entre o valor
mudança no uso não se limita a propriedades
contábil do passivo na data da
concluídas).
modificação e o valor reconhecido no
patrimônio líquido deve ser
imediatamente reconhecida no
resultado.

Melhorias Anuais ao Ciclo de IFRSs 2014-2016


(Aplicáveis para períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018)

As Melhorias Anuais incluem as alterações a uma série de IFRSs, resumidas a seguir. O


documento também inclui alterações à IFRS 12 - Divulgações de Participações em Outras
Entidades, em vigor para períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018.

Norma Objeto da alteração Detalhes

IFRS 1 - Eliminação de isenções de As alterações eliminam determinadas isenções


Adoção Inicial curto prazo para adotantes de curto prazo na IFRS 1, pois o período de
das iniciais reporte ao qual as isenções eram aplicáveis já
transcorreu. Assim, essas isenções não são mais
International
aplicáveis.
Financial
Reporting
Standards
(IFRSs)

IAS 28 - Avaliação de uma coligada O Grupo adotou pela primeira vez no exercício
Investimentos ou joint venture ao valor corrente as alterações à IAS 28 incluídas nas
em Coligadas justo Melhorias Anuais ao Ciclo de IFRSs 2014–2016.
As alterações esclarecem que a opção feita por
e Joint
uma organização de capital de risco e outras
Ventures entidades semelhantes para mensurar
investimentos em coligadas e joint ventures ao
valor justo por meio do resultado está disponível
separadamente para cada coligada ou joint
venture, e essa escolha deve ser feita no
momento do reconhecimento inicial.

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IFRSs
Normas internacionais de relatório financeiro

Norma Objeto da alteração Detalhes

Com relação à opção feita por uma entidade que


não seja uma entidade de investimento (“EI”)
para manter a mensuração do valor justo
aplicada por suas coligadas e joint ventures
constituídas como EIs ao aplicar o método de
equivalência patrimonial, as alterações fornecem
esclarecimentos semelhantes de que essa
escolha está disponível para cada coligada ou
joint venture operando como entidades de
investimento.

IFRIC 22 - Transações em Moedas  Alterações à IFRS 9 - Características de


Estrangeiras e Adiantamentos (Aplicável para Pagamento Antecipado com Compensação
períodos anuais iniciados em ou após 1º de Negativa.
janeiro de 2018)
 Alterações à IAS 28 - Investimentos de
A IFRIC 22 aborda como deve ser definida a Longo Prazo em Coligadas e Joint
“data da transação” com o objetivo de Ventures.
determinar a taxa de câmbio aplicável ao
reconhecimento inicial de um ativo, despesa ou  Melhorias Anuais ao Ciclo de IFRSs 2015-
receita quando a contraprestação daquele item 2017 - Alterações à IFRS 3 - Combinações
tiver sido paga ou recebida antecipadamente de Negócios, IFRS 11 - Negócios em
em moeda estrangeira, resultando no registro Conjunto, IAS 12 - Impostos sobre a
de ativos ou passivos não monetários (por Renda e IAS 23 - Custos de Empréstimos.
exemplo, depósito não reembolsável ou receita
diferida).  Alterações à IAS 19 - Plano de Benefícios
Definidos - Alteração, Redução ou
A Interpretação especifica que a data da Liquidação de Plano.
transação é a data na qual a entidade
reconhece inicialmente ativos ou passivos não  IFRS 10 - Demonstrações Consolidadas e
monetários resultantes do pagamento ou IAS 28 (alterações) - Venda ou
recebimento de contraprestação antecipada. Contribuição de Ativos entre um Investidor
Em caso de vários pagamentos ou e sua Coligada ou Joint Venture.
recebimentos antecipados, a Interpretação
 IFRIC 23 - Incerteza sobre o Tratamento
requer que a entidade determine a data da
do Imposto de Renda.
transação para cada pagamento ou
recebimento de contraprestação antecipada.
IFRS 16 - Arrendamentos (Aplicável para
exercícios anuais ou períodos com início em ou
IFRSs novas e revisadas não obrigatórias
após
para o exercício findo em 31 de dezembro
1º de janeiro de 2019)
de 2018
A IFRS 16 oferece um modelo abrangente
A lista a seguir traz as IFRSs novas e revisadas
para identificação de acordos de
ainda não obrigatórias para o exercício a findar
arrendamento e seu tratamento nas
em 31 de dezembro de 2018:
demonstrações financeiras de arrendatários e
 IFRS 16 - Arrendamentos. arrendadores. Ela irá substituir as normas e
interpretações a seguir, relacionadas a
 IFRS 17 - Contratos de Seguros. arrendamentos, a partir da sua data de
vigência:

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  11


IFRSs
Normas internacionais de relatório financeiro

 IAS 17 - Operações de Arrendamento O ativo de direito de uso é inicialmente


Mercantil. mensurado ao custo e posteriormente
mensurado ao custo (sujeito a determinadas
 IFRIC 4 - Determinação se um Acordo exceções) deduzido da depreciação e das
Contém um Arrendamento. perdas por redução ao valor recuperável
acumuladas, ajustado para qualquer
 SIC 15 - Arrendamentos Operacionais - remensuração da obrigação de arrendamento.
Incentivos.
A obrigação de arrendamento é inicialmente
 SIC 27 - Avaliação da Substância de mensurada ao valor presente dos pagamentos
Transações que Envolvam a Forma Legal de arrendamento que não são efetuados
de um Arrendamento Mercantil. naquela data. Posteriormente, a obrigação de
arrendamento é ajustada pelos juros e
Identificação de arrendamentos
pagamentos de arrendamento, bem como pelo
impacto das modificações de arrendamento,
A IFRS 16 aplica um modelo de controle à
entre outros fatores.
identificação de arrendamentos, distinguindo
entre arrendamentos e contratos de serviços
Caso um arrendatário opte por não aplicar as
com base na possibilidade de haver um ativo
exigências da IFRS 16 a arrendamentos de
identificado controlado pelo cliente. No
curto prazo (por exemplo, aquele que não
controle é verificado se o cliente detém:
inclua uma opção de compra e possua prazo
de arrendamento inicial de 12 meses ou
a) O direito de obter substancialmente todos
menos) e arrendamentos de ativos de baixo
os benefícios econômicos de uso de um
valor, o arrendatário deve reconhecer os
ativo identificado; e
pagamentos de arrendamento associados
b) O direito de controlar o uso daquele ativo. àqueles arrendamentos como despesa pelo
método linear durante o prazo do
A norma fornece orientações detalhadas para arrendamento ou outra base sistemática,
determinar se essas condições estão sendo similar à contabilização atual de
atendidas, inclusive casos nos quais o arrendamentos operacionais.
fornecedor tem direitos de substituição
substantivos e nos quais decisões relevantes Contabilização do arrendador
sobre como e por que o ativo é utilizado são
Diferentemente da contabilização do
predeterminadas.
arrendatário, as exigências da contabilização
Contabilização do arrendatário do arrendador da IFRS 16 permanecem
substancialmente inalteradas em relação à
A IFRS 16 introduz alterações significativas na IAS 17, que continua a requerer que o
contabilização do arrendatário: ela exclui a arrendador classifique o arrendamento como
distinção entre arrendamentos operacionais e arrendamento operacional ou financeiro.
financeiros nos termos da IAS 17 e requer que
um arrendatário reconheça um ativo de direito Adicionalmente, a IFRS 16 fornece orientação
de uso e uma obrigação de arrendamento no sobre a contabilização de transações de venda
início do arrendamento para todos os e relocação. Divulgações abrangentes também
arrendamentos, exceto arrendamentos de curto são exigidas pela nova norma.
prazo e arrendamentos de ativos de baixo
valor.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  12


IFRSs
Normas internacionais de relatório financeiro

Devido à importância das transações de O Modelo Geral utilizará premissas atuais para
arrendamento na economia, diversas estimativa do valor, do prazo e da incerteza
entidades de diferentes setores serão afetadas de fluxos de caixa futuros e mensurará
pela IFRS 16. Em alguns casos, as mudanças explicitamente o custo dessa incerteza,
podem ser substanciais e podem exigir levando em consideração as taxas de juros do
alterações nos sistemas de TI e controles mercado e o impacto das opções e garantias
internos existentes. As entidades devem dos segurados.
considerar a natureza e a extensão dessas
mudanças. A norma é aplicável para exercícios anuais ou
períodos iniciados em ou após 1º de janeiro
Para mais informações, favor consultar as de 2021, sendo permitida a adoção
publicações da Deloitte (IFRS in Focus e IFRS antecipada. Ela é adotada retrospectivamente
Industry Insights) que enfatizam as a menos que sua adoção seja inviável; nesse
implicações práticas da IFRS 16 a diversos caso, será aplicável a abordagem
setores. Essas publicações podem ser retrospectiva modificada ou a abordagem de
baixadas em http://www.iasplus.com/en/tag- valor justo.
types/global/newsletters/ifrs-industry-insights.
Para fins das exigências de transição, a data
A IFRS 16 é aplicável para períodos anuais de adoção inicial corresponde ao início do
iniciados em ou após 1º de janeiro de 2019, período anual no qual a entidade adota a
sendo permitida a adoção antecipada para norma pela primeira vez, e a data de transição
entidades que apliquem a IFRS 15 na data de corresponde ao início do período
aplicação inicial da IFRS 16 ou antes. O imediatamente anterior à data de adoção
arrendatário pode aplicar a IFRS 16 por meio inicial.
da abordagem retrospectiva integral ou de
uma abordagem retrospectiva modificada. Se Alterações à IFRS 9 - Características de
a última abordagem for selecionada, a Pagamento Antecipado com Compensação
entidade não é obrigada a reapresentar as Negativa (Aplicável para períodos anuais com
informações comparativas, e o efeito início em ou após 1º de janeiro de 2019 com
acumulado da aplicação inicial da IFRS 16 adoção antecipada)
deve ser apresentado como ajuste aos lucros
acumulados iniciais (ou outro componente do As alterações à IFRS 9 esclarecem que, para
patrimônio, conforme apropriado). determinar se uma característica de
pagamento antecipado satisfaz a condição de
IFRS 17 - Contratos de Seguro (Aplicável para “apenas pagamentos de principal e juros”, a
períodos anuais com início em ou após 1º de parte que exerce a opção pode pagar ou
janeiro de 2021) receber compensação razoável pelo
pagamento antecipado independentemente do
A nova norma estabelece os princípios para motivo para o pagamento antecipado. Em
reconhecimento, mensuração, apresentação e outras palavras, as características de
divulgação de contratos de seguro e substitui pagamento antecipado com compensação
a IFRS 4 - Contratos de Seguro. negativa não descumprem automaticamente
condição de “apenas pagamentos de principal
A norma descreve o Modelo Geral, modificado e juros”.
para contratos de seguro com características
de participação direta, descrito como A alteração é aplicável para períodos anuais
Abordagem de Taxa Variável. O Modelo Geral iniciados em ou após 1º de janeiro de 2019,
é simplificado se determinados critérios forem sendo permitida a adoção antecipada. Há
atendidos mensurando o passivo para disposições de transição específicas
cobertura remanescente usando a Abordagem dependendo de quando as alterações são
da Alocação de Prêmios. adotadas pela primeira vez, com relação à
adoção inicial da IFRS 9.
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  13
IFRSs
Normas internacionais de relatório financeiro

Alterações à IAS 28 - Investimentos de Longo


Prazo em Coligadas e Joint Ventures (Aplicável
para exercícios anuis ou períodos com início IAS 23 - Custos de Empréstimos
em ou após
1º de janeiro de 2019) As alterações esclarecem que se houver algum
empréstimo específico em aberto após o
A alteração esclarece que a IFRS 9, inclusive correspondente ativo estar pronto para seu
as exigências de redução ao valor recuperável, uso ou venda pretendida, esse empréstimo se
é aplicável a investimentos de longo prazo. torna parte dos recursos que a entidade toma
Adicionalmente, ao aplicar a IFRS 9 a emprestado geralmente ao calcular a taxa de
investimentos de longo prazo, a entidade não capitalização sobre empréstimos em geral.
leva em conta os ajustes ao seu valor contábil
necessários de acordo com a IAS 28 (isto é, IFRS 3 - Combinações de Negócios
ajustes ao valor contábil dos investimentos de
As alterações à IFRS 3 esclarecem que quando
longo prazo resultantes da alocação das
a entidade obtém o controle de um negócio
perdas da investida ou da avaliação da
que é uma operação conjunta, a entidade
redução ao valor recuperável de acordo com a
aplica as exigências de combinação de
IAS 28).
negócios em estágios, inclusive a
As alterações são aplicáveis remensuração da participação anteriormente
retrospectivamente para períodos anuais detida na operação conjunta ao valor justo. A
iniciados em ou após 1º de janeiro de 2019, participação anteriormente detida a ser
sendo permitida a adoção antecipada. As remensurada inclui qualquer ativo, passivo e
disposições de transição específicas são ágio não reconhecido relacionado à operação
aplicáveis dependendo de se a adoção pela conjunta.
primeira vez das alterações coincide com a
IFRS 11 - Negócios em Conjunto
adoção da IFRS 9.
As alterações à IFRS 11 esclarecem que
Melhorias Anuais ao Ciclo de IFRSs 2015-2017
quando uma parte que participa em uma
(Aplicável para períodos anuais com início em
operação conjunta que corresponde a um
ou após 1º de janeiro de 2019)
negócio, mas não detém o controle conjunto
As Melhorias Anuais incluem alterações a dessa operação, obtém o controle conjunto
quatro normas. dessa operação conjunta, a entidade não
remensura a sua participação anteriormente
IAS 12 - Impostos sobre a Renda detida na operação conjunta.

As alterações esclarecem que a entidade deve Todas as alterações são aplicáveis para
reconhecer as consequências do imposto de períodos anuais iniciados em ou após 1º de
renda incidente sobre dividendos no resultado, janeiro de 2019 e geralmente requerem
em outros resultados abrangentes ou no adoção prospectiva, sendo permitida a adoção
patrimônio dependendo de onde a entidade antecipada.
reconheceu originalmente as transações que
geraram o lucro a distribuir. Este é o caso
independentemente da aplicação de alíquotas
fiscais diferentes para o lucro distribuído e a
distribuir.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  14


IFRSs
Normas internacionais de relatório financeiro

Alterações à IAS 19 - Alteração, Redução ou As alterações são adotadas prospectivamente.


Liquidação de Plano de Benefícios aos As alterações são aplicáveis apenas a
Empregados (Aplicável para períodos anuais alterações, reduções ou liquidações do plano
com início em ou após 1º de janeiro de 2019) ocorridas no ou após o início do período anual
no qual as alterações à IAS 19 são aplicadas
As alterações esclarecem que o custo de pela primeira vez. As alterações à IAS 19
serviços passados (ou do ganho ou da perda devem ser aplicadas a períodos anuais
de liquidação) é calculado mensurando o iniciados em ou após 1º de janeiro de 2019,
passivo (ativo) de benefícios definidos com mas podem ser aplicadas antecipadamente se
base em premissas atualizadas e comparando a entidade optar pela adoção antecipada.
os benefícios oferecidos e os ativos do plano
antes e após a alteração do plano (ou sua IFRS 10 - Demonstrações Consolidadas e
redução ou liquidação) mas ignorando o efeito IAS 28 (alterações) - Venda ou Contribuição
do teto de ativos (que pode surgir quando o de Ativos entre um Investidor e sua Coligada
plano de benefícios definidos está em posição ou Joint Venture (não definida pelo IASB)
de superávit). A IAS 19 esclarece que a
alteração no efeito do teto de ativos resultante As alterações à IFRS 10 e à IAS 28 tratam de
da alteração do plano (ou sua redução ou situações que envolvem a venda ou
liquidação) é determinada em uma segunda contribuição de ativos entre um investidor e
etapa e reconhecida normalmente em outros sua coligada ou joint venture.
resultados abrangentes. Especificamente, os ganhos e as perdas
resultantes da perda de controle de uma
Os parágrafos relacionados à mensuração do controlada que não contenha um negócio em
custo de serviços correntes e dos juros uma transação com uma coligada ou joint
líquidos sobre o passivo (ativo) de benefícios venture contabilizada utilizando o método de
definidos líquidos também foram alterados. A equivalência patrimonial são reconhecidos no
entidade deverá usar as premissas atualizadas resultado da controladora apenas
dessa remensuração para determinar o custo proporcionalmente às participações do
de serviços correntes e os juros líquidos para investidor não relacionado nessa coligada ou
o restante do período de relatório após a joint venture. Da mesma forma, os ganhos e
alteração do plano. No caso dos juros líquidos, as perdas resultantes da remensuração de
as alterações esclarecem que, para a investimentos retidos em alguma antiga
alteração do plano após o período, os juros controlada (que tenha se tornado coligada ou
líquidos são calculados multiplicando-se o joint venture contabilizada pelo método de
passivo (ativo) de benefícios definidos equivalência patrimonial) ao valor justo são
conforme remensurado de acordo com a reconhecidos no resultado da antiga
IAS 19.99 e a taxa de desconto usada na controladora proporcionalmente às
remensuração (também levando em participações do investidor não relacionado na
consideração o efeito das contribuições e os nova coligada ou joint venture.
pagamentos de benefícios sobre o passivo
(ativo) de benefícios definidos líquidos). A data de vigência das alterações ainda não
foi definida pelo IASB; porém, é permitida a
adoção antecipada das alterações.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  15


IFRSs
Normas internacionais de relatório financeiro

IFRIC 23 - Incerteza sobre o Tratamento do


Imposto de Renda (Aplicável para períodos
anuais com início em ou após 1º de janeiro de
2019)

A IFRIC 23 descreve como determinar a


posição fiscal e contábil quando houver
incerteza sobre o tratamento do imposto de
renda. A interpretação requer que a entidade:

 Determine se posições fiscais incertas são


avaliadas separadamente ou como um
grupo; e

 Avalie se é provável que a autoridade fiscal


aceite a utilização de tratamento fiscal
incerto, ou proposta de utilização, por uma
entidade nas suas declarações de imposto
de renda.

─ Em caso positivo, a entidade deve


determinar sua posição fiscal e contábil
em linha com o tratamento fiscal
utilizado ou a ser utilizado nas suas
declarações de imposto de renda.

─ Em caso negativo, a entidade deve


refletir o efeito da incerteza na
determinação da sua posição fiscal e
contábil.

A interpretação é aplicável para períodos


anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de
2019. As entidades podem aplicar a
interpretação com base na aplicação
retrospectiva integral ou na aplicação
retrospectiva modificada sem reapresentação
de informações comparativas retrospectiva ou
prospectivamente.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  16


Regulamentação contábil -
Práticas contábeis brasileiras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  17


Regulamentação contábil -
Práticas contábeis brasileiras

Como parte do processo de harmonização com


as Normas Internacionais de Relatório
Financeiro (IFRSs) e das práticas contábeis, o
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC)
continua com o seu compromisso de emitir os
pronunciamentos, as orientações e as
interpretações técnicos à medida que novas
normas internacionais são emitidas ou
revisadas.

O quadro a seguir contempla os


pronunciamentos, as orientações e as
interpretações técnicos editados pelo CPC e as
respectivas deliberações da Comissão de
Valores Mobiliários (CVM) e resoluções do
Conselho Federal de Contabilidade (CFC) que
os aprovaram. É preciso observar que as
deliberações da CVM devem ser seguidas
pelas companhias de capital aberto e as
resoluções do CFC têm de ser seguidas por
todas as outras entidades, devendo-se avaliar
cada caso para aquelas entidades sujeitas à
regulamentação específica, como as
regulamentadas pelo Banco Central do Brasil
(BACEN), pela Superintendência de Seguros
Privados (SUSEP), pela Agência Nacional de
Saúde Suplementar (ANS), pela Agência
Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e
pela Agência Nacional de Energia Elétrica
(ANEEL).

Agenda Conjunta de Regulação CVM e CPC - Atualizada até 31 de dezembro de 2018 (Fonte: www.cpc.org.br)

Pronunciamentos
ANEEL ANS
CVM CFC BACEN/CMN SUSEP ANTT
CPC Descrição IASB (Resolução (Resolução
(Deliberação) (Resolução) (Resolução) (Circular) (Resolução)
Normativa) Normativa)
Estrutura Conceitual para a NBC TG - Estrutura
605/14 322/13
CPC 00 (R1) Elaboração e Divulgação de Framework 675/11 Conceitual - 4.144/12 517/15 -
Manual Anexo I
Relatório Contábil-financeiro 1.374/11
3.847 e
Redução ao Valor Recuperável de NBC TG 01 (R3) - 605/14 322/13
CPC 01 (R1) IAS 36 639/10 3.566/08 517/15 3.848/12
Ativos DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Manual
Efeitos das Mudanças nas Taxas de 3.847 e
NBC TG 02 (R2) - 605/14 322/13
CPC 02 (R2) Câmbio e Conversão de IAS 21 640/10 4.524/16 517/15 3.848/12
DOU 22/12/16 Manual Anexo I
Demonstrações Contábeis Manual
3.847 e
NBC TG 03 (R3) - 605/14 322/13
CPC 03 (R2) Demonstração dos Fluxos de Caixa IAS 7 641/10 3.604/08 517/15 3.848/12
DOU 22/12/16 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
NBC TG 04 (R3) - 605/14 322/13
CPC 04 (R1) Ativo Intangível IAS 38 644/10 4.534/16 517/15 3.848/12
DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
Divulgação sobre Partes NBC TG 05 (R3) - 605/14 322/13
CPC 05 (R1) IAS 24 642/10 3.750/09 517/15 3.848/12
Relacionadas DOU 01/12/14 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
Operações de Arrendamento NBC TG 06 (R2) - 605/14 322/13
CPC 06 (R1) IAS 17 645/10 - 517/15 3.848/12
Mercantil (vigente até 31/12/18) DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Manual

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  18


Regulamentação contábil -
Práticas contábeis brasileiras

ANEEL ANS
CVM CFC BACEN/CMN SUSEP ANTT
CPC Descrição IASB (Resolução (Resolução
(Deliberação) (Resolução) (Resolução) (Circular) (Resolução)
Normativa) Normativa)
Operações de Arrendamento
NBC TG 06 (R3) -
CPC 06 (R2) Mercantil (em vigor a partir de IFRS 16 645/10 - - - - -
DOU 22/12/17
01/01/19)
3.847 e
Subvenção e Assistência NBC TG 07 (R1) - 605/14 322/13
CPC 07 (R1) IAS 20 646/10 - 517/15 3.848/12
Governamentais DOU 20/12/13 Manual Anexo I
Manual
Custos de Transação e Prêmios na 3.847 e
IAS 39 NBC TG 08 - 605/14 322/13
CPC 08 (R1) Emissão de Títulos e Valores 649/10 - 517/15 3.848/12
(partes) 1.313/10 Manual Anexo I
Mobiliários Manual
3.847 e
Demonstração do Valor Adicionado NBC TG 09 - 605/14 322/13
CPC 09 - 557/08 - - 3.848/12
(DVA) 1.138/08 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
NBC TG 10 (R2) - 605/14 322/13
CPC 10 (R1) Pagamento Baseado em Ações IFRS 2 650/10 3.989/11 517/15 3.848/12
DOU 01/12/14 Manual Anexo I
Manual
NBC TG 11 (R1) - 605/14
CPC 11 Contratos de Seguro IFRS 4 563/08 - 517/15 - -
DOU 20/12/13 Manual
3.847 e
NBC TG 12 - 605/14 322/13
CPC 12 Ajuste a Valor Presente - 564/08 - 517/15 3.848/12
1.151/09 Manual Anexo I
Manual
Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 NBC TG 13 - 605/14 322/13
CPC 13 - 565/08 - 517/15 -
e da Medida Provisória nº 449/08 1.152/09 Manual Anexo I
3.847 e
NBC TG 15 (R3) - 605/14 322/13
CPC 15 (R1) Combinação de Negócios IFRS 3 665/11 - 517/15 3.848/12
DOU 01/12/14 Manual Anexo I
Manual
575/09, 3.847 e
NBC TG 16 (R1) - 605/14 322/13
CPC 16 (R1) Estoques IAS 2 alterada pela - 517/15 3.848/12
DOU 20/12/13 Manual Anexo I
624/10 Manual
3.847 e
NBC TG 17 - 605/14 322/13
CPC 17 (R1) Contratos de Construção IAS 11 691/12 - - 3.848/12
1.411/12 Manual Anexo I
Manual
Investimento em Coligada, em 3.847 e
NBC TG 18 (R2) - 605/14 322/13
CPC 18 (R2) Controlada e em Empreendimento IAS 28 696/12 - 517/15 3.848/12
DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Controlado em Conjunto Manual
3.847 e
NBC TG 19 (R2) - 605/14 322/13
CPC 19 (R2) Negócios em Conjunto IFRS 11 694/12 - 517/15 3.848/12
DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
NBC TG 20 (R1) - 605/14 322/13
CPC 20 (R1) Custos de Empréstimos IAS 23 672/11 - 517/15 3.848/12
DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Manual
NBC TG 21 (R3) - 605/14 322/13
CPC 21 (R1) Demonstração Intermediária IAS 34 673/11 - 517/15 -
DOU 06/11/15 Manual Anexo I
3.847 e
NBC TG 22 (R2) - 605/14 322/13
CPC 22 Informações por Segmento IFRS 8 582/09 - 517/15 3.848/12
DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
Políticas Contábeis, Mudança de NBC TG 23 (R1) - 605/14 322/13
CPC 23 IAS 8 592/09 4.007/11 517/15 3.848/12
Estimativa e Retificação de Erro DOU 20/12/13 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
NBC TG 24 (R1) - 605/14 322/13
CPC 24 Evento Subsequente IAS 10 593/09 3.973/11 517/15 3.848/12
DOU 20/12/13 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
Provisões, Passivos Contingentes e NBC TG 25 (R1) - 605/14 322/13
CPC 25 IAS 37 594/09 3.823/09 517/15 3.848/12
Ativos Contingentes DOU 01/12/14 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
Apresentação das Demonstrações NBC TG 26 (R4) - 605/14 322/13
CPC 26 (R1) IAS 1 676/11 - 517/15 3.848/12
Contábeis DOU 22/12/16 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
NBC TG 27 (R3) - 605/14 322/13
CPC 27 Ativo Imobilizado IAS 16 583/09 4.535/16 517/15 3.848/12
DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
NBC TG 28 (R3) - 605/14 322/13
CPC 28 Propriedade para Investimento IAS 40 584/09 - 517/15 3.848/12
DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Manual
NBC TG 29 (R2) - 605/14
CPC 29 Ativo Biológico e Produto Agrícola IAS 41 596/09 - - - -
DOU 06/11/15 Manual
3.847 e
Receitas (revogado a partir de NBC TG 30 - 605/14 322/13
CPC 30 (R1) IAS 18 692/12 - 517/15 3.848/12
01/01/18) 1.412/12 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
Ativo Não Circulante Mantido para NBC TG 31 (R3) - 605/14 322/13
CPC 31 IFRS 5 598/09 - 517/15 3.848/12
Venda e Operação Descontinuada DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
NBC TG 32 (R3) - 605/14 322/13
CPC 32 Tributos sobre o Lucro IAS 12 599/09 - 517/15 3.848/12
DOU 22/12/16 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
NBC TG 33 (R2) - 605/14 322/13
CPC 33 (R1) Benefícios a Empregados IAS 19 695/12 4.424/15 517/15 3.848/12
DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Manual

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  19


Regulamentação contábil -
Práticas contábeis brasileiras

ANEEL ANS
CVM CFC BACEN/CMN SUSEP ANTT
CPC Descrição IASB (Resolução (Resolução
(Deliberação) (Resolução) (Resolução) (Circular) (Resolução)
Normativa) Normativa)
Exploração e Avaliação de Recursos
CPC 34 IFRS 6 - - - - - - -
Minerais (*)
NBC TG 35 (R2) - 605/14
CPC 35 (R2) Demonstrações Separadas IAS 27 693/12 - 517/15 - -
DOU 26/12/14 Manual
NBC TG 36 (R3) - 605/14 322/13
CPC 36 (R3) Demonstrações Consolidadas IFRS 10 698/12 - 517/15 -
DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Adoção Inicial das Normas NBC TG 37 (R4) - 605/14 322/13
CPC 37 (R1) IFRS 1 647/10 - 517/15 -
Internacionais de Contabilidade DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Instrumentos Financeiros: 3.847 e
NBC TG 38 (R3) - 605/14 322/13
CPC 38 Reconhecimento e Mensuração IAS 39 604/09 - 517/15 3.848/12
DOU 01/12/14 Manual Anexo I
(revogado a partir de 01/01/18) Manual
3.847 e
Instrumentos Financeiros: NBC TG 39 (R4) - 605/14 322/13
CPC 39 IAS 32 604/09 - 517/15 3.848/12
Apresentação DOU 22/12/16 Manual Anexo I
Manual
3.847 e
Instrumentos Financeiros: NBC TG 40 (R2) - 605/14 322/13
CPC 40 (R1) IFRS 7 684/12 - 517/15 3.848/12
Evidenciação DOU 06/11/15 Manual Anexo I
Manual
NBC TG 41 (R1) - 605/14 322/13
CPC 41 Resultado por Ação IAS 33 636/10 - 517/15 -
DOU 17/04/14 Manual Anexo I
Contabilidade e Evidenciação em NBC TG 42 (R1) -
CPC 42 IAS 29 805/18 - - - - -
Economia Altamente Inflacionária DOU 21/12/18
Adoção Inicial dos Pronunciamentos NBC TG 43 - 605/14 322/13
CPC 43 (R1) IFRS 1 651/10 - 517/15 -
Técnicos CPCs 15 a 41 1.315/10 Manual Anexo I
NBC TG 44 - 322/13
CPC 44 Demonstrações Combinadas - 708/13 - - - -
DOU 26/06/13 Anexo I
Divulgação de Participações em NBC TG 45 (R2) - 605/14 322/13
CPC 45 IFRS 12 697/12 - 517/15 -
Outras Entidades DOU 06/11/15 Manual Anexo I
NBC TG 46 (R1) - 605/14 322/13
CPC 46 Mensuração do Valor Justo IFRS 13 699/12 - 517/15 -
DOU 01/12/14 Manual Anexo I

NBC TG 47
CPC 47 Receita de Contrato com Cliente IFRS 15 762/16 - - - - -
DOU 22/12/16

NBC TG 48
CPC 48 Instrumentos Financeiros IFRS 9 762/16 - - - - -
DOU 22/12/16

Contabilização e Relatório Contábil


NBC TG 49
CPC 49 de Planos de Benefícios de IAS 26 - - - - - -
DOU 24/05/18
Aposentadoria

(*) Contratos de Seguro IFRS 17 - - - - - - -

Contabilidade para Pequenas e


IFRS for NBC TG 1000 (R1)
CPC PME Médias Empresas com Glossário de - - - - - -
SMEs DOU 01/11/16
Termos

(*) Pronunciamento ainda não editado pelo CPC.

Interpretações
ANEEL ANS
CVM CFC BACEN/CMN SUSEP ANTT
CPC Descrição IASB (Resolução (Resolução
(Deliberação) (Resolução) (Resolução) (Circular) (Resolução)
Normativa) Normativa)

3.847 e
605/14
ICPC 01 (R1) Contratos de Concessão IFRIC 12 677/11 ITG 01 - 1.261/09 - - 3.848/12 -
Manual
Manual
Contrato de Construção do
605/14
ICPC 02 Setor Imobiliário (revogada a IFRIC 15 612/09 ITG 02 - 1.266/09 - - - -
Manual
partir de 01/01/18)
Aspectos Complementares das
IFRIC 4,
Operações de Arrendamento ITG 03 (R1) - 605/14
ICPC 03 SIC 15 e 717/13 - - - -
Mercantil (revogada a partir de DOU 20/12/13 Manual
SIC 27
01/01/19)
Hedge de Investimento Líquido
em Operação no Exterior 483/14 605/14
ICPC 06 IFRIC 16 616/09 ITG 06 - 1.259/09 - - -
(revogada a partir de Anexo IV Manual
01/01/18)
Distribuição de Lucros in ITG 07 (R1) - 483/14 605/14
ICPC 07 IFRIC 17 717/13 - - -
Natura DOU 20/12/13 Anexo IV Manual
3.847 e
Contabilização da Proposta de 483/14 605/14
ICPC 08 (R1) - 683/12 ITG 08 - 1.398/12 - 3.848/12 -
Pagamento de Dividendos Anexo IV Manual
Manual

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  20


Regulamentação contábil -
Práticas contábeis brasileiras

ANEEL ANS
CVM CFC BACEN/CMN SUSEP ANTT
CPC Descrição IASB (Resolução (Resolução
(Deliberação) (Resolução) (Resolução) (Circular) (Resolução)
Normativa) Normativa)

Demonstrações Contábeis
Individuais, Demonstrações
3.847 e
Separadas, Demonstrações ITG 09 - 483/14 605/14
ICPC 09 (R2) - 729/14 - 3.848/12 -
Consolidadas e Aplicação do DOU 28/11/14 Anexo IV Manual
Manual
Método de Equivalência
Patrimonial
Interpretação sobre a Aplicação
Inicial ao Ativo Imobilizado e à 3.847 e
483/14 605/14
ICPC 10 Propriedade para Investimento - 619/09 ITG 10 - 1.263/09 - 3.848/12 -
Anexo IV Manual
dos Pronunciamentos Técnicos Manual
CPCs 27, 28, 37 e 43
Recebimento em Transferência 483/14 605/14
ICPC 11 IFRIC 18 620/09 ITG 11 - 1.264/09 - - -
de Ativos dos Clientes Anexo IV Manual
Mudanças em Passivos por
483/14 605/14
ICPC 12 Desativação, Restauração e IFRIC 1 621/09 ITG 12 - 1.265/09 - - -
Anexo IV Manual
Outros Passivos Similares
Direitos a Participações
Decorrentes de Fundos de ITG 13 (R1) - 483/14 605/14
ICPC 13 IFRIC 5 717/13 - - -
Desativação, Restauração e DOU 20/12/13 Anexo IV Manual
Reabilitação Ambiental
Cotas de Cooperados em
605/14
ICPC 14 Entidades Cooperativas e IFRIC 2 717/13 - - - - -
Manual
Instrumentos Similares
Passivos Decorrentes de
Participação em um Mercado 605/14
ICPC 15 IFRIC 6 638/10 ITG 15 - 1.289/10 - - - -
Específico - Resíduos de Manual
Equipamentos Eletroeletrônicos
Extinção de Passivos
ITG 16 (R1) - 483/14 605/14
ICPC 16 Financeiros com Instrumentos IFRIC 19 717/13 - - -
DOU 20/12/13 Anexo IV Manual
Patrimoniais
3.847 e
Contratos de Concessão: 605/14
ICPC 17 SIC 29 677/11 ITG 17 - 1.375/11 - - 3.848/12 -
Evidenciação Manual
Manual
Custos de Remoção de Estéril
ITG 18 -
ICPC 18 (Stripping) de Mina de IFRIC 20 714/13 - - - - -
DOU 28/11/14
Superfície na Fase de Produção
ITG 19 -
ICPC 19 Tributos IFRIC 21 730/14 - - - - -
DOU 01/12/14
Limite de Ativo de Benefício
Definido, Requisitos de Custeio ITG 20 -
ICPC 20 IFRIC 14 731/14 - - - - -
(Funding) Mínimo e sua DOU 28/11/14
Interação
Transação em Moeda ITG 21
ICPC 21 IFRIC 22 786/17 - - - - -
Estrangeira e Adiantamento DOU 22/12/17
Incerteza sobre Tratamento de ITG 22
ICPC 22 IFRIC 23 804/18 - - - - -
Tributos sobre o Lucro DOU 21/12/18
Aplicação da Abordagem de
ITG 23
ICPC 23 Atualização Monetária Prevista IFRIC 7 806/18 - - - - -
DOU 21/12/18
no CPC 42

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  21


Regulamentação contábil -
Práticas contábeis brasileiras

Orientações
ANEEL ANS
CVM CFC BACEN/CMN SUSEP ANTT
CPC Descrição IASB (Resolução (Resolução
(Deliberação) (Resolução) (Resolução) (Circular) (Resolução)
Normativa) Normativa)

561/08,
Entidades de Incorporação 605/14
OCPC 01 (R1) - alterada pela CTG 01 - 1.154/09 - - - -
Imobiliária Manual
624/10
Esclarecimentos sobre as Ofício-Circular Carta 3.847 e
605/14
OCPC 02 Demonstrações Contábeis de - CVM/SNC/SEP CTG 02 - 1.157/09 - DECON 3.848/12 -
Manual
2008 nº 01/2009 001/09 Manual
Instrumentos Financeiros:
Reconhecimento, Ofício-Circular 3.847 e
605/14
OCPC 03 Mensuração e Evidenciação - CVM/SNC/SEP CTG 03 - 1.199/09 - - 3.848/12 -
Manual
(CPC 14 (R1)) (revogada a nº 03/2009 Manual
partir de 01/01/18)
Aplicação da Interpretação
Técnica ICPC 02 às 605/14
OCPC 04 - 653/10 CTG 04 - 1.317/10 - - - -
Entidades de Incorporação Manual
Imobiliária Brasileiras
3.847 e
605/14
OCPC 05 Contratos de Concessão - 654/10 CTG 05 - 1.318/10 - - 3.848/12 -
Manual
Manual
Apresentação de
CTG 06 -
OCPC 06 Informações Financeiras - 709/13 - - - - -
DOU 26/06/13
pro Forma
Evidenciação na Divulgação
dos Relatórios Contábil- CTG 07 -
OCPC 07 - 727/14 - - - - -
-financeiros de Propósito DOU 01/12/14
Geral
Reconhecimento de
Determinados Ativos e
Passivos nos Relatórios
Contábil-financeiros de
Propósito Geral das CTG 08 -
OCPC 08 - 732/14 - - - - -
Distribuidoras de Energia DOU 12/12/14
Elétrica Emitidos de Acordo
com as Normas Brasileiras e
Internacionais de
Contabilidade

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  22


Regulamentação contábil -
Práticas contábeis brasileiras

Assuntos emergentes

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  23


Assuntos emergentes

Regulamentações do BACEN sobre


risco cibernético

O
risco cibernético é uma realidade no intangíveis ao longo do tempo dos ataques,
cotidiano das organizações. O tais como:
desenvolvimento de sistemas,
aplicativos e serviços disponibilizados • Problemas de compliance com leis
por meio de tecnologias digitais é uma brasileiras e internacionais sobre proteção
tendência em ascensão exponencial em todo o de dados;
mundo, configurando um terreno favorável à
ocorrência de crimes cibernéticos. Novos tipos • Perda de propriedade intelectual.
de ataques são desenvolvidos diariamente,
• Desvalorização da marca.
com o potencial de causar prejuízos
milionários e destruir a imagem de uma
• Valor de contratos perdidos.
corporação.
• Valor perdido em relacionamento com
O crime cibernético pode ter motivações
clientes;
financeiras ou ser um meio para ações de
protesto e ativismo, por exemplo. • Impacto nas operações;
Independentemente do objetivo, suas
características são bem desenhadas: são • Aumento do custo para financiamento;
ações que exigem planejamento e demandam
tempo para serem preparadas, ou seja, as • Aumento de prêmios de seguro;
fragilidades dos diferentes sistemas são
exploradas para coletar informações • Custos com investigações técnicas;
suficientes até, finalmente, ser possível iniciar
• Quebras contratuais.
o ataque.
No centro deste cenário estão as instituições
Um ataque cibernético pode ocorrer de várias
financeiras, que, cada vez mais dependentes
formas, mas usualmente um modelo de vida
de sistemas de informações, ampliaram a
de um ataque cibernético segue quatro
participação de terceiros em seus processos,
etapas:
como também maior utilização de cloud
• Investigação do alvo à procura de brechas services.
de segurança diretamente na empresa ou
Imagine, por exemplo, que um banco de
por prestadores de serviços;
investimentos sofra um ataque cibernético.
• Transmissão de objetos maliciosos ao alvo Além dos prejuízos financeiros consideráveis,
para entrar no ambiente interno; a imagem da instituição sofre danos que
comprometem diretamente sua credibilidade e
• Navegação pelo ambiente interno em reputação frente aos investidores. Por isso, é
busca de informações a serem roubadas; necessário um monitoramento constante.

• Extração de dados internos da empresa, A fim de reagir a esse contexto, o Banco


permitindo o vazamento de informações Central do Brasil (BACEN) elaborou uma
críticas. resolução que trata do controle para
prevenção, monitoramento e resposta a
Ao mesmo tempo em que as ameaças ataques virtuais.
crescem, as empresas fortalecem os em
soluções de segurança e prevenção. Afinal, já
é possível avaliar os custos diretos, indiretos e

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  24


Assuntos emergentes

As medidas divulgadas nessa resolução têm • Procedimentos prévios à contratação de


como objetivo garantir que todas as serviços de processamento e
instituições do País estejam no mesmo armazenamento de dados e de computação
patamar de controle e proteção de dados. Se em nuvem.
um banco de determinado segmento é alvo de
um ataque, a credibilidade de outros bancos • Comunicação prévia ao BACEN sobre
do mesmo setor pode ser questionada contratação de serviços relevantes de
também. Assim, a obrigatoriedade do registro processamento e armazenamento de dados
e do compartilhamento de informações é e de computação em nuvem, inclusive
muito importante para mitigar possíveis contratações de empresas no exterior.
vulnerabilidades, pois representa uma
resposta em conjunto do sistema financeiro e • Avaliação dos impactos nas políticas
garante que todas as instituições sigam o relativas à continuidade dos negócios.
mesmo padrão de segurança exigido pelo
• Mecanismos de acompanhamento e
BACEN. É importante ressaltar que o sistema
controle, incluindo testes periódicos dos
financeiro brasileiro é bastante seguro em
mecanismos pela auditoria interna.
comparação à média mundial, ainda que
exista uma exposição aos riscos e às práticas
• Compartilhamento de informações sobre os
criminosas no ambiente tecnológico.
incidentes relevantes entre instituições e
com o BACEN.
Entenda as principais medidas de
segurança requeridas pelo BACEN
O que as instituições financeiras
precisam fazer?
As medidas oficializadas pela Resolução
nº 4.658, de 26 de abril de 2018, emitida pelo
As instituições financeiras, para estarem
BACEN, demandam esforços específicos das
aderentes às diretrizes da Resolução
instituições financeiras no Brasil em três
n° 4.658/18, deverão elaborar e implementar
frentes principais: maior governança sobre os
melhorias em quatro grandes frentes:
serviços terceirizados de TI, incluindo
computação em nuvem (cloud), Políticas e procedimentos
aprimoramento de políticas e procedimentos
de segurança, e criação de um plano de ação Desenvolvimento e divulgação de políticas e
em caso de incidentes. procedimentos de segurança cibernética para
funcionários, prestadores de serviços e público
A Resolução está segregada em capítulos que em geral.
requerem principalmente:
Exercícios de simulação de ataques
• Implementação da política de segurança
cibernética, assegurando conteúdo mínimo. Realização de exercícios para simulação de
ataques (em grupo ou individualmente),
• Divulgação da política de segurança utilizando os resultados para aprimorar os
cibernética. planos de ação e de resposta, e o plano de
continuidade dos negócios.
• Implementação de plano de ação e de
resposta a incidentes, assegurando Plano de ação e de resposta a incidentes
conteúdo mínimo.
Elaboração de plano de ação com rotinas,
• Aprovação da política de segurança procedimentos, controles e tecnologias a
cibernética e do plano de ação e de serem utilizados na prevenção e na resposta a
resposta a incidentes pelo conselho de incidentes.
administração e/ou pela diretoria.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  25


Assuntos emergentes

Os incidentes relevantes devem ser


comunicados aos órgãos de governança e ao
BACEN.

Contratação e terceirização de serviços

Revisão de contratos e adoção de medidas


para gerenciamento de riscos na contratação
de serviços de processamento e
armazenamento de dados e de computação
em nuvem.

Principais datas previstas pela Resolução:

• 3 de outubro de 2018 - data-limite para


apresentação do Plano de Adequação de
cada instituição financeira à Resolução.

• 6 de maio de 2019 - data-limite para


elaboração e aprovação da Política de
Segurança Cibernética pelo Conselho de
Administração e/ou pela Diretoria.

• 31 de dezembro de 2019 - data-base do


primeiro relatório anual a ser apresentado.

• 31 de março de 2020 - data-limite para


apresentação do primeiro relatório anual.

• 31 de dezembro de 2021 - data-limite para


adequação às diretrizes da Resolução.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  26


Assuntos emergentes

Critérios, procedimentos e regras contábeis


aplicáveis às instituições de pagamento no
ano de autorização do BACEN

Adoção inicial das práticas contábeis As referidas instituições de pagamento devem


adotadas no Brasil aplicáveis às elaborar as seguintes demonstrações
instituições de pagamento autorizadas a financeiras, em conformidade com o disposto
funcionar pelo BACEN na regulamentação em vigor consubstanciada
no COSIF:
Introdução e conceitos
 Mensalmente, balancete patrimonial.

E
m novembro de 2013 e abril de 2014,
o Banco Central do Brasil (BACEN)  Semestralmente, relativos às datas-base
divulgou uma série de normativos que 30 de junho e 31 de dezembro:
estabelecem as diretrizes que devem
a) balanço patrimonial;
ser observadas na regulamentação, vigilância
e supervisão das instituições de pagamento e
b) demonstração do resultado do
arranjos de pagamento integrantes do
semestre;
Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).
c) demonstração dos fluxos de caixa do
Normas complementares foram emitidas pelo
semestre; e
BACEN nos últimos anos, tendo em 17 de
maio de 2017 sido emitida a Circular BACEN d) demonstração das mutações do
nº 3.833, que estabelece os critérios, os patrimônio líquido do semestre.
procedimentos e as regras para escrituração
contábil e elaboração, remessa e divulgação  Anualmente, relativos à data-base 31 de
de demonstrações financeiras pelas dezembro:
instituições de pagamento autorizadas pelo
BACEN. a) balanço patrimonial;

As instituições de pagamento devem b) demonstração do resultado do


observar: exercício;

 Os critérios, os procedimentos e as regras c) demonstração dos fluxos de caixa do


para identificação, reconhecimento, exercício; e
mensuração e evidenciação contábeis
d) demonstração das mutações do
estabelecidos na regulamentação em vigor
patrimônio líquido do exercício.
na data de publicação da Circular,
consubstanciada no Plano Contábil das
As demonstrações financeiras mencionadas
Instituições do Sistema Financeiro Nacional
anteriormente devem ser divulgadas na
(COSIF).
página da instituição na internet ou em
repositório na internet, de acesso público
 Os critérios estabelecidos na Circular e,
gratuito, que tenha como objetivo específico a
quando não conflitante com esses, o
divulgação de documentos contábeis e
conjunto de critérios gerais previstos no
financeiros.
COSIF, na elaboração, remessa e
divulgação de suas demonstrações
As demonstrações financeiras semestrais e
financeiras.
anuais devem ser acompanhadas de notas
explicativas, do relatório do auditor
independente e do relatório da administração
sobre os negócios sociais e os principais fatos
administrativos do período.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  27


Assuntos emergentes no mercado

Disposições transitórias As instituições de pagamento deverão elaborar


e remeter ao BACEN um balancete de
Na divulgação das demonstrações financeiras, abertura relativo à data-base seguinte à data
ficam facultadas às instituições de da autorização para funcionar, ação concedida
pagamento: pelo BACEN, de acordo com os modelos
definidos no COSIF, também em conformidade
I - Apresentação comparativa das com os critérios contábeis adotados pela
demonstrações financeiras semestrais e instituição até a data estipulada, com limite
anuais relativas ao ano de sua autorização até 30 dias após a respectiva data-base.
para funcionamento pelo BACEN.
Os efeitos dos ajustes decorrentes da
II - Utilização de modelo de demonstração do aplicação inicial dos procedimentos e das
resultado previsto para empresas não regras definidos na Circular devem ser
financeiras, segundo as práticas contábeis registrados em contrapartida à conta de lucros
adotadas no País, em substituição aos ou prejuízos acumulados, no patrimônio
modelos padronizados definidos no COSIF. líquido, pelo valor líquido dos efeitos
tributários.
Os procedimentos e as regras estabelecidos
pela Circular devem ser aplicados de forma É importante considerar que o BACEN
prospectiva pelas instituições de pagamento estabelece plano de contas padronizado e
autorizadas a funcionar pelo BACEN até a data específico a ser observado pelas instituições
da publicação desta Circular, a partir de 1º de autorizadas a funcionar, sendo as contas
maio de 2017. contábeis previstas no plano COSIF, aplicável
às instituições de pagamento, identificadas
As instituições de pagamento autorizadas a
pelo atributo Y no plano de contas do COSIF,
funcionar pelo BACEN após a data de
disponível no site www.bcb.gov.br.
publicação desta Circular que já estiverem em
operação na data da autorização deverão
observar, de forma prospectiva, os
procedimentos e as regras definidos na
Circular, a partir da data-base seguinte à data
da autorização.

Devem ser amortizados linearmente, pelo


prazo remanescente de realização dos
resultados, os eventuais saldos de ágio
adquiridos por investimento registrado com
fundamento em previsão de resultados futuros
da coligada ou controlada que já são
existentes na data de aplicação inicial pelas
instituições de pagamento e procedimentos e
regras definidos na Circular. Uma vez
apurados nas projeções e justificado o registro
do ágio, nos termos da regulamentação
vigente, o prazo-limite é de cinco anos.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  28


Assuntos emergentes no mercado

Medidas disciplinares do programa de


integridade versus cultura justa

A
diretriz institucional “cultura justa” suas respectivas atividades e
ressalta que os gestores não são responsabilidades.
punidos por ações, omissões ou
decisões praticadas, sejam elas Essa norma tem como objetivo trazer
proporcionais à sua experiência e treinamento compreensão e apreciação dos vários
recebido, mas que, em casos de negligência, processos e compromissos que os gestores
grave violações intencionais ou atos possam encontrar e ponderar ainda a ideia de
destrutivos não são tolerados. que erros podem ser cometidos e que há uma
comissão específica de governança corporativa
Nos últimos quatro anos as empresas têm para analisar o que é constituído como um
adotado notadamente medidas políticas ou comportamento intencional ou imprudente.
disciplinares para atender às exigências do
parágrafo XI do Decreto nº 8.420, promovidas O conceito de cultura justa representa ainda o
em 2015, e regulamentadas pela Lei reconhecimento fundamental de que um erro
nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, em por negligência ou um processo incorreto não
casos de violação do programa de integridade. seja continuado. Assim, também não favoreça
gestores a cometer equívocos, mas por outro
Punir gestores com advertências formais pode lado auxilie a estabelecer formas de equilíbrio
acarretar perda de renda variável ou até na empresa.
mesmo resultar em um possível desligamento,
além de desestimulá-los a relatar qualquer Incentivar e apoiar a equipe a ser aberta
tipo de erro, levando a um aumento do risco sobre erros ocorridos permite que lições
de fraude e inexatidões operacionais. valiosas sejam aprendidas e evita que as
mesmas ações sejam repetidas. Em um
É fundamental, portanto, incentivar o cenário contrário riscos e fragilidades são
desenvolvimento de um ambiente no qual as gerados na governança corporativa e em
ocorrências sejam relatadas e os processos controles internos, estimulando medidas
necessários para investigar e gerar ações disciplinares severas.
preventivas, como treinamento, melhoria na
supervisão e maior frequência na comunicação Como parte das lições aprendidas, na
corporativa centralizada, sejam algumas das implementação das medidas estabelecidas no
soluções postas em prática. Decreto nº 8.420/15, as empresas precisam
adaptar a gestão e as tomadas de decisão
Cultura justa não significa proteção de fundamentadas nas políticas disciplinares para
gestores em caso de incidentes e fraudes. A atender ao programa de integridade com o
legislação é íntegra e interpretar intuito de conquistar uma administração com
comportamentos e ações aceitáveis ou uma cultura de confiança, aprendizado e
inaceitáveis continua a ser de responsabilidade e reduzir a sensação da
responsabilidade dos órgãos de governança cultura do medo ou a necessidade de medidas
corporativa. disciplinares.

Neste contexto, a cultura justa significa o Um programa de integridade eficaz considera


crescente reconhecimento da necessidade de a existência de um pilar muito importante que
estabelecer iniciativas de comunicação e seria a melhoria contínua organizacional e que
formação entre os que atuam nas atividades deve ser a engrenagem da mudança do
operacionais, gerenciais e de governança programa de integridade para o próximo ano,
corporativa. A partir daí, evitar interferências estimando a contribuição dos gestores em
desnecessárias e poder gerar confiança mútua relação aos erros e às lições valiosas
nas empresas e compreensão da relevância de aprendidas no período anterior.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  29


Regulamentações
específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  30


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Comissão de Valores Mobiliários (CVM): Instrução CVM 600,


regulamentações emitidas em 2018 e de 01 de agosto de 2018
2017 (que não estavam disponíveis
quando da elaboração do Guia de 2017) Dispõe sobre o regime dos Certificados de
Recebíveis do Agronegócio objeto de oferta
Instrução CVM nº 603, pública de distribuição, e altera dispositivos da
de 31 de outubro de 2018 Instrução CVM nº 400, de 29 de dezembro de
2003, da Instrução CVM nº 414, de 30 de
Altera dispositivos das Instruções CVM nº 414, dezembro de 2004, da Instrução CVM nº 476,
de 30 de dezembro de 2004, nº 480, de 7 de de 16 de janeiro de 2009, da Instrução CVM
dezembro de 2009, e nº 600, de 1º de agosto nº 480, de 7 de dezembro de 2009, e da
de 2018. A Instrução CVM nº 414 dispõe Instrução CVM nº 583, de 20 de dezembro de
sobre o registro de companhia aberta para 2016.
companhias securitizadoras de créditos
imobiliários e de oferta pública de distribuição Instrução CVM 599,
de Certificados de Recebíveis Imobiliários – de 27 de julho de 2018
CRI.
Altera a Instrução CVM nº 510, de 29 de
Parecer de Orientação CVM 38, novembro de 2011, a Instrução CVM nº 542,
de 25 de setembro de 2018 de 20 de dezembro de 2013, e a Instrução
CVM nº 543, de 20 de dezembro de 2013. A
Deveres fiduciários dos administradores no Instrução CVM nº 510 dispõe sobre o cadastro
âmbito dos contratos de indenidade de participantes do mercado de valores
celebrados entre as companhias abertas e mobiliários
seus administradores.
Instrução CVM 598,
Instrução CVM 602, 03 de maio de 2018
de 28 de agosto de 2018
Dispõe sobre a atividade de analista de
Dispõe sobre a oferta pública de distribuição valores mobiliários. Revoga as Instruções
de contratos de investimento coletivo 483/10 e 538/13.
hoteleiro. Revoga a Deliberação 734/15.
Instrução CVM 597, de
Instrução CVM 601, 26 de abril de 2018
de 23 de agosto de 2018
Altera a Instrução CVM nº 558, de 26 de
Altera e acrescenta dispositivos às Instruções março de 2015. A Instrução CVM nº 558
CVM nº 400, de 29 de dezembro de 2003, e dispõe sobre o exercício profissional de
nº 476, de 16 de janeiro de 2009. A administração de carteiras de valores
Instruções CVM nº 400 Dispõe sobre as mobiliários.
ofertas públicas de distribuição de valores
mobiliários, nos mercados primário ou Instrução CVM 596,
secundário. de 07 de fevereiro de 2018

Altera a Instrução CVM nº 480, de 7 de


dezembro de 2009. A Instrução CVM nº 480
dispõe sobre o registro de emissores de
valores mobiliários admitidos à negociação em
mercados regulamentados de valores
mobiliários.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  31


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Instrução CVM 595, Deliberação CVM 802,


de 30 de janeiro de 2018 de 01 de novembro de 2018

Altera e acrescenta dispositivos à Instrução Aprova o Documento de Revisão de


CVM nº 400, de 29 de dezembro de 2003, e à Pronunciamentos Técnicos nº 13 referente aos
Instrução CVM nº 480, de 07 de dezembro de Pronunciamentos Técnicos CPC 02 (R2), CPC
2009. Revoga a Instrução 286/98. A 03 (R2), CPC 04 (R1), CPC 11, CPC 15 (R1),
Instruções CVM nº 400 Dispõe sobre as CPC 16 (R1), CPC 18 (R2), CPC 19 (R2), CPC
ofertas públicas de distribuição de valores 20 (R1), CPC 25, CPC 26 (R1), CPC 27, CPC
mobiliários, nos mercados primário ou 28, CPC 29, CPC 32, CPC 33 (R1), CPC 37
secundário e a Instrução CVM nº 480 dispõe (R1), CPC 39, CPC 40 (R1), CPC 47 e CPC 48
sobre o registro de emissores de valores e às Interpretações Técnicas ICPC 01 (R1) e
mobiliários admitidos à negociação em ICPC 12 emitidos pelo Comitê de
mercados regulamentados de valores Pronunciamentos Contábeis - CPC.
mobiliários.
Deliberação CVM 801,
Instrução CVM 594, de 26 de setembro de 2018
de 20 de dezembro de 2017
Revogação da suspensão de negociação de
Altera dispositivos da Instrução CVM nº 481, cotas de fundo de investimento imobiliário de
de 17 de dezembro de 2009. A Instrução CVM que trata a Deliberação CVM nº 795, de 18 de
nº 481 dispõe sobre informações e pedidos julho de 2018.
públicos de procuração para exercício do
direito de voto em assembléias de acionistas Deliberação CVM 800,
de 28 de agosto de 2018
Instrução CVM 593,
de 17 de novembro de 2017 Atuação irregular no mercado de valores
mobiliários por parte de pessoa não autorizada
Altera dispositivos das Instruções CVM nº 497, pela CVM, nos termos do art. 23 da Lei nº
de 3 de junho de 2011, nº 539, de 13 de 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e na
novembro de 2013, e nº 558, de 26 de março Instrução CVM nº 558, de 25 de março de
de 2015. A Instruções CVM nº 497 dispõe 2015.
sobre a atividade de agente autônomo de
investimento; A Instruções CVM nº 539 dispõe Deliberação CVM 799,
sobre o dever de verificação da adequação dos de 27 de agosto de 2018
produtos, serviços e operações ao perfil do
cliente; e a Instruções CVM 558 dispõe sobre Altera a Estrutura Organizacional da CVM.
o exercício profissional de administração de
Deliberação CVM 798,
carteiras de valores mobiliários.
de 01 de agosto de 2018
Instrução CVM 592,
Revogação de proibição temporária de atuação
de 17 de novembro de 2017
no âmbito de ofertas públicas de distribuição
Dispõe sobre a atividade de consultoria de de valores mobiliários amparadas pelo regime
valores mobiliários. Revoga a Instrução 43/85. específico da Instrução CVM n° 476, de 16 de
janeiro de 2009.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  32


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Deliberação Deliberação CVM 791,


CVM 797, de 01 de agosto de 2018 de 18 de abril de 2018

Suspensão de oferta pública de valor Colocação irregular de contratos de


mobiliário distribuída com esforços restritos investimento coletivo no mercado de valores
em inobservância ao artigo 10 da Instrução mobiliários sem os competentes registros
CVM nº 476 de 16 de janeiro de 2009 e previstos na Lei n. º 6.385, de 7 de dezembro
proibição temporária de atuação no âmbito de de 1976, na Instrução CVM nº 400, de 29 de
ofertas públicas de distribuição de valores dezembro de 2003 e na Instrução CVM nº
mobiliários amparadas pelo regime específico 480, de 7 de dezembro de 2009.
da mesma Instrução.
Deliberação CVM 790,
Deliberação CVM 796, de 28 de fevereiro de 2018
de 20 de julho de 2018
Colocação irregular de contratos de
Proibição temporária de atuação no âmbito de investimento coletivo no mercado de valores
ofertas públicas de distribuição de valores mobiliários sem os competentes registros
mobiliários amparadas pelo regime específico previstos na Lei n. º 6.385, de 7 de dezembro
da Instrução CVM n° 476, de 16 de janeiro de de 1976, na Instrução CVM nº 400, de 29 de
2009. dezembro de 2003 e na Instrução CVM nº
480, de 7 de dezembro de 2009.
Deliberação CVM 795,
de 18 de julho de 2018 Deliberação CVM 789,
de 24 de janeiro de 2018
Suspensão de Negociação de Cotas de Fundo
de Investimento Imobiliário, nos termos do Atuação irregular no mercado de valores
art. 9°, § 1°, inciso I, da Lei nº 6.385, de 7 de mobiliários por parte de pessoas não
dezembro de 1976. autorizadas pela CVM, nos termos dos arts.
15, 19, § 4º e 23 da Lei nº 6.385, de 7 de
Deliberação CVM 794, dezembro de 1976, art. 2º da Instrução CVM
de 11 de julho de 2018 nº 558, de 26 de março de 2015.

Oferta pública de valor mobiliário distribuída Deliberação CVM 788,


com esforços restritos em inobservância ao de 21 de dezembro de 2017
artigo 10 da Instrução CVM nº 476 de 16 de
janeiro de 2009. Aprova o Documento de Revisão de
Pronunciamentos Técnicos nº 12 referente aos
Deliberação CVM 793, Pronunciamentos Técnicos CPC 01 (R1), CPC
de 18 de maio de 2018 02 (R2), CPC 04 (R1), CPC 07 (R1), CPC 10
(R1), CPC 11, CPC 15 (R1), CPC 16 (R1), CPC
Altera a Estrutura Organizacional da CVM. 18 (R2), CPC 20 (R1), CPC 21 (R1), CPC 23,
Revoga a Deliberação CVM 748/15. CPC 24, CPC 25, CPC 26 (R1), CPC 27, CPC
28, CPC 31, CPC 32, CPC 37 (R1), CPC 39,
Deliberação CVM 792,
CPC 40 (R1), CPC 41, CPC 45 e CPC 46 e às
de 04 de maio de 2018
Interpretações Técnicas ICPC 01 (R1), ICPC
03, ICPC 13, e ICPC 16 emitidos pelo Comitê
Altera a Deliberação CVM nº 757, de 24 de
de Pronunciamentos Contábeis - CPC.
novembro de 2016, que estabelece o Sistema
Integrado de Gestão de Riscos da Comissão
de Valores Mobiliários.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  33


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Deliberação CVM 787, Superintendência de Relações com


de 21 de dezembro de 2017 Investidores Institucionais

Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 06 (R2) Ofício-Circular CVM/SIN 12/18,


do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que de 30 de novembro de 2018
trata de operações de arrendamento
mercantil. Revoga a Deliberação CVM 645/10 Esclarecimentos sobre a segregação entre as
atividades de administração ou gestão de
Deliberação CVM 786, carteiras e outras exercidas pela atividade
de 21 de dezembro de 2017 jurídica

Aprova a Interpretação Técnica ICPC 21 do Ofício-Circular CVM/SIN 11/18,


Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que de 19 de setembro de 2018
trata de transação em moeda estrangeira e
adiantamento. Esclarecimentos sobre o investimento indireto
em criptoativos pelos fundos de investimento.
Deliberação CVM 785,
de 19 de dezembro de 2017 Ofício-Circular CVM/SIN 10/18,
de 17 de setembro de 2018
Colocação irregular de contratos de
investimento coletivo no mercado de valores Esclarecimentos sobre ferramentas de gestão
mobiliários sem os competentes registros de liquidez para fundos de investimento
previstos na Lei n. º 6.385, de 7 de dezembro abertos.
de 1976, na Instrução CVM nº 400, de 29 de
dezembro de 2003 e na Instrução CVM nº Ofício-Circular CVM/SIN 09/18,
480, de 7 de dezembro de 2009. de 28 de agosto de 2018

Deliberação CVM 784, Alteração nos procedimentos para protocolo


de 29 de novembro de 2017 de pedido de autorização para o exercício da
atividade de administração de carteiras de
Atuação irregular no mercado de valores valores mobiliários nos termos da Instrução
mobiliários por parte de pessoas não CVM nº 558/15.
autorizadas pela CVM, nos termos do artigo
27-E da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de Ofício-Circular CVM/SIN 08/18,
1976, e na Instrução CVM nº 483, de 06 de de 18 de julho de 2018
julho de 2010.
Descontinuidade da ferramenta 'Download
Deliberação CVM 783, Múltiplo' em relação a informações de fundos
de 17 de novembro de 2017 de investimentos.

Aprova exames para a comprovação de Ofício-Circular CVM/SIN 07/18,


qualificação técnica no processo de obtenção de 25 de junho de 2018
de autorização de consultores de valores
Ofício-circular que versa sobre a mecânica de
mobiliários.
envio de informações periódicas e eventuais
Outras regulamentações da CVM relativas a Fundos de Investimentos em Índice
de Mercado (Exchange Traded Funds - ETFs).
Relacionamos a seguir o resumo dos principais
Ofícios-Circulares emitidos pela CVM em 2018
e 2017 (que não estavam disponíveis quando
da elaboração do Guia de 2017)

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  34


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Ofício-Circular CVM/SIN 06/18, Superintendência de Relações com Empresas


de 8 de junho de 2018
Ofício-Circular CVM/SEP 09/18,
Nova funcionalidade relativa a substituição de de 30 de outubro de 2018
administrador de fundo, no Sistema de Gestão
Atualização do Sistema Empresas.NET -
de Fundos Estruturados - SGF.
Parecer de Orientação CVM nº 38
Ofício-Circular CVM/SIN 05/18, Ofício-Circular CVM/SEP 08/18,
de 10 de maio de 2018 de 28 de setembro de 2018

Orientações sobre o processo de adaptação à Postergação de funcionalidade do Sistema


Instrução CVM 598/18, que versa sobre a Empresas.NET
atividade de análise de valores mobiliários.
Ofício-Circular CVM/SEP 07/18,
Ofício-Circular CVM/SIN 04/18, de 06 de agosto de 2018
de 06 de abril de 2018
Atualização do Sistema Empresas.NET versão
Disponibilização de informações do 13.0.0.3
Demonstrativo de Composição de Carteira
Ofício-Circular CVM/SEP 06/18,
("CDA") dos fundos de investimento regulados
de 03 de agosto de 2018
pela Instrução CVM nº555/14.
Novas funcionalidades do Sistema
Ofício-Circular CVM/SIN 03/18, Empresas.Net
de 07 de março de 2018
Ofício-Circular CVM/SEP 05/18,
Atualização da Base Cadastral de Ativos do de 27 de junho de 2018
Demonstrativo de Composição da Carteira
("CDA") dos fundos de investimento regulados Atualização do Sistema Empresas.NET versão
pela Instrução CVM nº555/14. 13.0.0.2

Ofício-Circular CVM/SIN 02/18, Ofício-Circular CVM/SEP 04/18,


de 31 de janeiro de 2018 de 13 de junho de 2018

Orientação sobre os procedimentos


Esclarecimento acerca da futura desativação
necessários quanto às informações contidas
da ferramenta "Download Múltiplo"
no Formulário de Referência, em função da
Ofício-Circular CVM/SIN 01/18, de 12 de publicação do Acórdão proferido pela Oitava
janeiro de 2018 Turma Especializada do Egrégio Tribunal
Regional Federal da 2ª Região.
Esclarecimentos acerca do investimento, pelos
Ofício-Circular CVM/SEP 03/18,
fundos de investimento regulados pela
de 19 de março de 2018
Instrução CVM 555/14, em criptomoedas.
Atualização do Sistema Empresas.NET versão
Oficio circular CVM/SIN 04/17, 13.0
de 19 de dezembro de 2017
Ofício-Circular CVM/SEP 02/18,
Refere-se à contabilização de despesas dos de 28 de fevereiro de 2018
fundos de investimento por meio da taxa de
administração, considerando-se o art. 132 da Orientações gerais sobre procedimentos a
Instrução CVM 555/14. serem observados pelas companhias abertas,
estrangeiras e incentivadas.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  35


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Ofício-Circular CVM/SEP 01/18, Ofício-Circular CVM/SMI-SIN 04/17,


de 29 de janeiro de 2018 de 13 de dezembro de 2017

Atualização do Sistema Empresas.NET versão Ofício-Circular dando publicidade da última


12.0.0.1 versão da lista do Grupo de Ação Financeira
contra a Lavagem de Dinheiro e o
Ofício-Circular CVM/SEP 04/17, Financiamento de Terrorismo (GAFI/FATF),
de 15 de dezembro de 2017 que aponta as jurisdições com deficiências
estratégicas de prevenção à lavagem de
Atualização do Sistema Empresas.NET versão
dinheiro e do financiamento do terrorismo.
12.0.
Superintendência de Relações com Empresas
Superintendência de Relações com o Mercado
e Superintendência de Registro de Valores
e Intermediários e Superintendência de
Mobiliários
Relações com Investidores Institucionais
Ofício Circular CVM/SEP/SRE 01/18, de 23 de
Ofício Circular CVM/SMI/SIN 03/18,
fevereiro de 2018
de 29 de novembro de 2018
Requerimentos de registro de companhia
Orientação ao intermediário brasileiro, na
aberta e/ou oferta de distribuição pública de
hipótese de adotar o cadastro simplificado
valores mobiliários emitidos por companhias a
para investidores não residentes, na situação
partir de 2/4/2018
em que as informações necessárias ao pleno
conhecimento do investidor não residente não Superintendência de Registro de Valores
tiverem sido supridas pelo intermediário Mobiliários
estrangeiro.
Ofício Circular CVM/SRE 03/18,
Ofício-Circular CVM/SMI/SIN 02/18, de 09 de novembro de 2018
de 29 de agosto de 2018
Orientações sobre o novo Sistema Cadastro
Comunicado do Grupo de Ação Financeira para Agentes Fiduciários.
contra a Lavagem de Dinheiro e o
Financiamento do Terrorismo (GAFI/FATF). Ofício-Circular CVM/SRE 02/18,
de 01 de março de 2018
Ofício Circular CVM/SMI/SIN 01/18,
de 26 de março de 2018 Prorrogação de Prazo para Envio do
Formulário Cadastral dos Agentes Fiduciários
Comunicados publicados pelo GAFI/FATF previsto pela Instrução CVM nº 583/16
Ofício Circular CVM/SMI/SIN 05/17, Ofício-Circular CVM/SRE 01/18,
de 27 de dezembro de 2017 de 27 de fevereiro de 2018
Orientações aos administradores de fundos de Orientações gerais sobre procedimentos a
investimento, escrituradores de valores serem observados pelos emissores e
mobiliários, corretoras e distribuidoras de intermediários em ofertas públicas de valores
valores mobiliários. mobiliários.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  36


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Superintendente de Relações com Investidores


Institucionais com Regimes Próprios de
Previdência Social da Secretaria de
Previdência do Ministério da Fazenda

Ofício-Circular CVM/SIN/SPREV 02/18,


de 03 de dezembro de 2018

Alteração da Resolução CMN nº 3922 e


introduziu entre outros pontos, critérios
relacionados aos prestadores de serviços que
podem administrar ou gerir fundos FI em que
os RPPS podem aplicar seus recursos.

Ofício-Circular CVM/SIN-SPREV 01/18,


de 22 de agosto de 2018

Orientação aos diretores responsáveis pela


Administração e Gestão de Fundos de
Investimento acerca do recebimento de
aplicação de recursos de cotistas
caracterizados como Regimes Próprios de
Previdência Social.

Superintendência de Normas Contábeis e de


Auditoria com Gerente de Normas de Auditoria

Ofício-Circular CVM/SNC/GNA 01/18, de 17 de


janeiro de 2018

Esclarecimentos relacionados à atuação do


auditor no âmbito do mercado de valores
mobiliários

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  37


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Conselho Monetário Nacional (CMN) e Resolução nº 4.695,


Banco Central do Brasil (BCB): principais de 27 de novembro de 2018
regulamentações do setor emitidas em
2018 e 2017 (que não estavam disponíveis Altera a Resolução nº 3.922, de 25 de
quando da elaboração do Guia de 2017) novembro de 2010, que dispõe sobre as
aplicações dos recursos dos regimes próprios
Resoluções de previdência social instituídos pela União,
Estados, Distrito Federal e Municípios e a
Resolução nº 4.700, Resolução nº 4.661, de 25 de maio de 2018,
de 27 de novembro de 2018 que dispõe sobre as diretrizes de aplicação
dos recursos garantidores dos planos
Altera a Resolução nº 4.222, de 23 de maio de administrados pelas entidades fechadas de
2013, e o seu Anexo I - Estatuto do Fundo previdência complementar.
Garantidor de Créditos (FGC) - para
estabelecer critérios para eleição de membros Resolução nº 4.694,
do Conselho de Administração e da Diretoria de 29 de novembro de 2018
Executiva do Fundo.
Altera a Resolução nº 2.907, de 29 de
Resolução nº 4.699, novembro de 2001, que autoriza a
de 27 de novembro de 2018 constituição e o funcionamento de fundos de
investimento em direitos creditórios e de
Dispõe sobre a obrigatoriedade de apuração e fundos de aplicação em quotas de fundos de
de divulgação do custo efetivo total nas investimento em direitos creditórios.
operações de crédito rural (CETCR).
Resolução nº 4.693,
Resolução nº 4.698, de 29 de outubro de 2018
de 27 de novembro de 2018
Dispõe sobre condições e limites para a
Altera a Resolução nº 4.677, de 31 de julho de realização de operações de crédito com partes
2018, que estabelece limites máximos de relacionadas por instituições financeiras e por
exposição por cliente e limite máximo de sociedades de arrendamento mercantil, para
exposições concentradas. fins do disposto no art. 34 da Lei nº 4.595, de
31 de dezembro de 1964.
Resolução nº 4.697,
de 27 de novembro de 2018 Resolução nº 4.692,
de 29 de outubro de 2018
Altera a Resolução nº 4.480, de 25 de abril de
2016, que dispõe sobre a abertura e o Altera a Resolução nº 4.655, de 26 de abril de
encerramento de contas de depósitos por 2018, que dispõe sobre a cobrança de
meio eletrônico. encargos em decorrência de atraso no
pagamento ou na liquidação de obrigações
Resolução nº 4.696,
relacionadas com faturas de cartão de crédito
de 27 de novembro de 2018
e de demais instrumentos de pagamento pós-
Altera o Regulamento anexo à Resolução nº pagos.
2.309, de 28 de agosto de 1996, que dispõe
sobre as operações de arrendamento
mercantil.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  38


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Resolução nº 4.691, (Pronaf), de que trata o MCR 10-6; e do


de 29 de outubro de 2018 Programa de Incentivo à Irrigação e à
Produção em Ambiente Protegido
Altera as Resoluções ns. 3.932, de 16 de (Moderinfra), de que trata o MCR 13-3.
dezembro de 2010, e 4.676, de 31 de julho de
2018, que dispõem sobre o direcionamento Resolução nº 4.685,
dos recursos captados em depósitos de de 29 de agosto de 2018
poupança pelas entidades integrantes do
Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo Ajusta regras relativas ao fornecimento e
(SBPE). registro de coordenadas geodésicas em
operações de crédito rural e altera os fatores
Resolução nº 4.690, de ponderação incidentes sobre as operações
de 29 de outubro de 2018 de custeio lastreadas em Recursos
Obrigatórios (MCR 6-2) ao amparo do
Propõe alteração dos limites para contratação Programa Nacional de Fortalecimento da
de operações de crédito interno com e sem Agricultura Familiar (Pronaf).
garantia da União com órgãos e entidades do
setor público em 2018, que deverão ser Resolução nº 4.684,
observados pelas instituições financeiras e de 29 de agosto de 2018
demais instituições autorizadas a funcionar
pelo Banco Central do Brasil, definidos no Altera a Resolução nº 3.402, de 6 de
Anexo à Resolução nº 4.589, de 29 de junho setembro de 2006, que dispõe sobre a
de 2017. prestação de serviços de pagamento de
salários, aposentadorias e similares sem
Resolução nº 4.689, cobrança de tarifas.
de 25 de setembro de 2018
Resolução nº 4.683,
Altera o art. 9º da Resolução nº 4.674, de 26 de 29 de agosto de 2018
de junho de 2018.
Revoga a Resolução nº 3.074, de 24 de abril
Resolução nº 4.688, de 2003. Considera-se consumada a extinção
de 25 de setembro de 2018 da Reserva para o Desenvolvimento
Institucional do Banco Central (Redi-BC) após
Altera os Anexos I e II da Resolução nº 4.222, a data-base de 30 de junho de 2018
de 23 de maio de 2013 - Estatuto e
Regulamento do Fundo Garantidor de Créditos Resolução nº 4.682,
(FGC). de 29 de agosto de 2018

Resolução nº 4.687, Altera a Resolução nº 4.520, de 16 de


de 25 de setembro de 2018 setembro de 2016, que estabelece diretrizes
para a aquisição de papel moeda e moeda
Estabelece normas aplicáveis às operações do metálica destinados ao serviço do meio
sistema de equalização de taxas de juros do circulante.
Programa de Financiamento às Exportações
(Proex). Resolução nº 4.681,
de 31 de julho de 2018
Resolução nº 4.686,
de 25 de setembro de 2018 Altera o Estatuto do Fundo Garantidor do
Cooperativismo de Crédito (FGCoop), de que
Ajusta normas para formalização das trata o Anexo I à Resolução nº 4.284, de 5 de
operações de crédito rural, de que trata o MCR novembro de 2013.
3-1; da linha de Crédito de Investimento para
Agregação de Renda (Pronaf Agroindústria),
ao amparo do Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  39
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Resolução nº 4.680, Resolução nº 4.675,


de 31 de julho de 2018 de 26 de junho de 2018

Dispõe sobre a apuração do Capital Principal Define a Taxa de Juros do Crédito Rural (TCR)
do Patrimônio de Referência, de que trata a para operações de investimento com recursos
Resolução nº 4.192, de 1º de março de 2013. da poupança rural, de que trata o MCR 6-4, e
ajusta normas a serem aplicadas às operações
Resolução nº 4.679, contratadas no âmbito do Programa Nacional
de 31 de julho de 2018 de Fortalecimento da Agricultura Familiar
(Pronaf), do Programa de Garantia de Preços
Disciplina a utilização de recursos captados
para a Agricultura Familiar (PGPAF), e do
dos fundos de que tratam a Lei nº 7.827, de
Programa de Garantia da Atividade
27 de setembro de 1989, o art. 10 da Lei nº
Agropecuária (Proagro).
7.998, de 11 de janeiro de 1990, e a Lei nº
8.036, de 11 de maio de 1990, para Resolução nº 4.674,
composição do Patrimônio de Referência (PR) de 26 de junho de 2018
até 30 de junho de 2018, e altera disposições
relativas à apuração do Nível II do PR, de que Define os encargos financeiros e o bônus de
trata a Resolução nº 4.192, de 1º de março de adimplência das operações rurais realizadas
2013. com recursos dos Fundos Constitucionais de
Financiamento para o período de 1º de julho
Resolução nº 4.678, de 2018 a 30 de junho de 2019.
de 31 de julho de 2018
Resolução nº 4.673,
Dispõe sobre a apuração dos limites de de 26 de junho de 2018
exposição por cliente pelo Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social Dispõe sobre metodologia de cálculo das taxas
(BNDES). de juros aplicáveis às operações de crédito
rural com recursos dos Fundos Constitucionais
Resolução nº 4.677, de Financiamento.
de 31 de julho de 2018
Resolução nº 4.672,
Estabelece limites máximos de exposição por de 26 de junho de 2018
cliente e limite máximo de exposições
concentradas. Altera a Resolução nº 4.622, de 2 de janeiro
de 2018, que dispõe sobre metodologia de
Resolução nº 4.676, cálculo dos encargos financeiros incidentes
de 31 de julho de 2018 sobre os financiamentos de operações de
crédito não rural com recursos dos Fundos
Dispõe sobre os integrantes do Sistema
Constitucionais de Financiamento do Norte, do
Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE),
Nordeste e do Centro-Oeste, de que trata o
do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e
art. 1º-A da Lei nº 10.177, de 12 de janeiro
do Sistema de Financiamento Imobiliário
de 2001.
(SFI), as condições gerais e os critérios para
contratação de financiamento imobiliário pelas Resolução nº 4.671,
instituições financeiras e demais instituições de 26 de junho de 2018
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil e disciplina o direcionamento dos Fixa a meta para a inflação e seu intervalo de
recursos captados em depósitos de poupança. tolerância para o ano de 2021.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  40


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Resolução nº 4.670, Resolução nº 4.665,


de 14 de junho de 2018 de 06 de junho de 2018

Altera a Resolução nº 4.444, de 13 de Ajusta normas a serem aplicadas, a partir de


novembro de 2015, que dispõe sobre as 1º de julho de 2018, às operações contratadas
normas que disciplinam a aplicação dos no âmbito do Programa Nacional de
recursos das reservas técnicas, das provisões Fortalecimento da Agricultura Familiar
e dos fundos das sociedades seguradoras, das (Pronaf), de que trata o Capítulo 10, e as
sociedades de capitalização, das entidades normas do Fundo de Terras e da Reforma
abertas de previdência complementar e dos Agrária Mais, de que trata a Seção 1-A do
resseguradores locais, sobre as aplicações dos Capítulo 12 (Programas Especiais) do Manual
recursos exigidos no País para a garantia das de Crédito Rural (MCR).
obrigações de ressegurador admitido e sobre a
carteira dos Fundos de Aposentadoria Resolução nº 4.664,
Programada Individual (Fapi). de 06 de junho de 2018

Resolução nº 4.669, Dispõe sobre metodologia de cálculo das taxas


de 06 de junho de 2018 de juros aplicáveis às operações de crédito
rural com recursos controlados, com exceção
Altera regras sobre o período de cálculo dos das operações com recursos dos Fundos
Recursos Obrigatórios e da Poupança Rural, a Constitucionais de Financiamento.
dedução, a faixa de isenção da exigibilidade, o
percentual de direcionamento e a utilização, Resolução nº 4.663,
em operações destinadas a investimentos de 05 de junho de 2018
agropecuários, dos Recursos Obrigatórios, a
Prorroga a data de obrigatoriedade de
obrigatoriedade de aplicação em crédito rural
apresentação do recibo de inscrição no
dos recursos de direcionamentos recolhidos e
Cadastro Ambiental Rural (CAR) para a
transferidos às instituições financeiras e fixa a
concessão de crédito rural.
taxa máxima de juros aplicável a operações
financiadas com recursos do Resolução nº 4.661,
subdirecionamento da Letra de Crédito do de 25 de maio de 2018
Agronegócio (LCA).
Dispõe sobre as diretrizes de aplicação dos
Resolução nº 4.668, recursos garantidores dos planos
de 06 de junho de 2018 administrados pelas entidades fechadas de
previdência complementar.
Define as Taxas de Juros do Crédito Rural
(TCR) a serem aplicadas às operações Resolução nº 4.659,
contratadas a partir de 1º de julho de 2018. de 26 de abril de 2018

Resolução nº 4.667, Dispõe sobre os requisitos prudenciais


de 06 de junho de 2018 aplicáveis à captação, por cooperativas de
crédito, de recursos de Municípios, de seus
Ajusta normas dos programas de investimento
órgãos ou entidades e das empresas por eles
agropecuários amparados por recursos do
controladas, e sobre o correspondente cálculo
Banco Nacional de Desenvolvimento
da garantia prestada pelos fundos
Econômico e Social (BNDES), a partir de 1º de
garantidores de que trata o art. 12, inciso IV,
julho de 2018.
da Lei Complementar nº 130, de 17 de abril
Resolução nº 4.666, de 2009.
de 06 de junho de 2018

Ajusta normas gerais do crédito rural a serem


aplicadas a partir de 1º de julho de 2018.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  41


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Resolução nº 4.658, Resolução nº 4.653,


de 26 de abril de 2018 de 26 de abril de 2018

Dispõe sobre a política de segurança Altera a Resolução nº 4.222, de 23 de maio de


cibernética e sobre os requisitos para a 2013, para ajustar a contribuição ordinária,
contratação de serviços de processamento e estabelecer a contribuição adicional e alterar o
armazenamento de dados e de computação estatuto e o regulamento do Fundo Garantidor
em nuvem a serem observados pelas de Créditos (FGC), que estabelecem ajuste na
instituições financeiras e demais instituições meta de porte do patrimônio do fundo, criação
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do de reserva contábil destinada a custear as
Brasil. operações com as instituições financeiras que
designa e a alteração de regras relativas à sua
Resolução nº 4.657, governança.
de 26 de abril de 2018
Resolução nº 4.652,
Altera a Resolução nº 4.606, de 19 de outubro de 26 de abril de 2018
de 2017.
Define requisitos mínimos para a contratação
Resolução nº 4.656, de seguro rural como substituto ao
de 26 de abril de 2018 enquadramento no Programa de Garantia da
Atividade Agropecuária (Proagro) e altera
Dispõe sobre a sociedade de crédito direto e a
regra que impede o produtor beneficiado pelo
sociedade de empréstimo entre pessoas,
Programa de Garantia de Preços para a
disciplina a realização de operações de
Agricultura Familiar (PGPAF) de receber a
empréstimo e de financiamento entre pessoas
indenização do Proagro.
por meio de plataforma eletrônica e
estabelece os requisitos e os procedimentos Resolução nº 4.651,
para autorização para funcionamento, de 26 de abril de 2018
transferência de controle societário,
reorganização societária e cancelamento da Altera regras do crédito rural para
autorização dessas instituições. compatibilizar a regulamentação sobre
cobrança de encargos, multas e juros de mora
Resolução nº 4.655, por inadimplemento com a Resolução nº
de 26 de abril de 2018 4.558, de 23 de fevereiro de 2017, e ajustar
regras sobre renegociações de operações de
Dispõe sobre a cobrança de encargos em
crédito rural em curso irregular.
decorrência de atraso no pagamento ou na
liquidação de obrigações relacionadas com
Resolução nº 4.650,
faturas de cartão de crédito e de demais
de 28 de março de 2018
instrumentos de pagamento pós-pagos.
Altera o percentual do encaixe obrigatório
Resolução nº 4.654,
sobre recursos captados em depósitos de
de 26 de abril de 2018
poupança rural e em depósitos de poupança
Altera a Resolução nº 4.598, de 29 de agosto pelas entidades integrantes do Sistema
de 2017, que dispõe sobre a emissão de Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).
Letras Imobiliárias Garantidas.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  42


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Resolução nº 4.649, Resolução nº 4.643,


de 28 de março de 2018 de 28 de fevereiro de 2018

Dispõe sobre a prestação de serviços por Regulamenta o art. 15-I e o inciso VII do art.
parte de instituições financeiras a instituições 15-L da Lei nº 10.260, de 12 de julho de
de pagamento e a outras instituições 2001, que trata do Fundo de Financiamento ao
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Estudante do Ensino Superior (Fies), com a
Brasil. finalidade de estabelecer os encargos
financeiros das operações de crédito da
Resolução nº 4.648, modalidade de financiamento de que trata o
de 28 de março de 2018 art. 15-D da referida Lei realizadas com
recursos dos Fundos de Desenvolvimento e de
Dispõe sobre o recebimento de boleto de
estabelecer prazo para a restituição dos
pagamento com a utilização de recursos em
valores devidos ao fundo de origem do
espécie.
recurso.
Resolução nº 4.647,
Resolução nº 4.642,
de 28 de março de 2018
de 28 de fevereiro de 2018
Altera a Resolução nº 4.598, de 29 de agosto
Regulamenta o art. 15-I e o inciso VII do art.
de 2017, que dispõe sobre a emissão de Letra
15-L da Lei nº 10.260, de 12 de julho de
Imobiliária Garantida (LIG).
2001, que trata do Fundo de Financiamento ao
Resolução nº 4.646, Estudante do Ensino Superior (Fies), com a
de 28 de março de 2018 finalidade de estabelecer os encargos
financeiros das operações de crédito da
Dispõe sobre ajustes nas normas do Programa modalidade de financiamento de que trata o
Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural art. 15-D da referida Lei realizadas com
(Pronamp) e dos financiamentos com recursos recursos dos Fundos Constitucionais e de
do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira estabelecer prazo para a restituição dos
(Funcafé). valores devidos ao fundo de origem do
recurso.
Resolução nº 4.645,
de 16 de março de 2018 Resolução nº 4.641,
de 22 de fevereiro de 2018
Define metodologia para cálculo da Taxa de
Juros de Longo Prazo (TJLP). Atualiza as regras aplicáveis à fiscalização das
operações de crédito rural pelas instituições
Resolução nº 4.644,
financeiras.
de 28 de fevereiro de 2018
Resolução nº 4.640,
Altera a Resolução nº 4.171, de 20 de
de 22 de fevereiro de 2018
dezembro de 2012, que estabelece critérios,
condições e prazos para a concessão de Revoga regras de recolhimento por
financiamentos ao amparo de recursos do deficiências de aplicação em operações de
Fundo de Desenvolvimento da Amazônia crédito rural e de transferência de recursos
(FDA), do Fundo de Desenvolvimento do para aplicação em período subsequente,
Nordeste (FDNE) e do Fundo de disciplinadas no Capítulo 6 do Manual de
Desenvolvimento do Centro Oeste (FDCO), Crédito Rural.
entre outras condições.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  43


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Resolução nº 4.639, Resolução nº 4.634,


de 22 de fevereiro de 2018 de 22 de fevereiro de 2018

Altera a Resolução nº 3.402, de 6 de Define condições para o direcionamento da


setembro de 2006, que dispõe sobre a subexigibilidade do Programa Nacional de
prestação de serviços de pagamento de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e
salários, aposentadorias e similares sem ajusta normas no Pronamp e no Programa
cobrança de tarifas. para Construção e Ampliação de Armazéns
(PCA).
Resolução nº 4.638,
de 22 de fevereiro de 2018 Resolução nº 4.633,
de 22 de fevereiro de 2018
Altera a Resolução nº 4.593, de 28 de agosto
de 2017, que dispõe sobre o registro e o Altera a Resolução nº 4.444, de 13 de
depósito centralizado de ativos financeiros e novembro de 2015, que dispõe sobre as
valores mobiliários por parte de instituições normas que disciplinam a aplicação dos
financeiras e demais instituições autorizadas a recursos das reservas técnicas, das provisões
funcionar pelo Banco Central do Brasil, bem e dos fundos das sociedades seguradoras, das
como sobre a prestação de serviços de sociedades de capitalização, das entidades
custódia de ativos financeiros. abertas de previdência complementar e dos
resseguradores locais, sobre as aplicações dos
Resolução nº 4.637, recursos exigidos no País para a garantia das
de 22 de fevereiro de 2018 obrigações de ressegurador admitido e sobre a
carteira dos Fundos de Aposentadoria
Altera a Resolução nº 3.844, de 23 de março
Programada Individual (Fapi).
de 2010, que dispõe sobre o capital
estrangeiro no País e seu registro no Banco Resolução nº 4.632,
Central do Brasil e dá outras providências. de 22 de fevereiro de 2018
Resolução nº 4.636, Altera as normas para contratação das
de 22 de fevereiro de 2018 operações de crédito fundiário ao amparo do
Fundo de Terras e da Reforma Agrária (FTRA),
Estabelece critérios e condições para a
no âmbito do Programa Nacional de Crédito
divulgação, em notas explicativas, de
Fundiário (PNCF), de que tratam a Lei
informações sobre partes relacionadas por
Complementar nº 93, de 4 de fevereiro de
instituições financeiras e demais instituições
1998, a Lei nº 13.001, de 20 de junho de
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
2014, e o Decreto nº 4.892, de 25 de
Brasil.
novembro de 2003.
Resolução nº 4.635,
Resolução nº 4.631,
de 22 de fevereiro de 2018
de 22 de fevereiro de 2018
Revoga a Resolução nº 2.391, de 22 de maio
Define condições para as instituições
de 1997, que dispõe sobre a emissão de
financeiras contratarem operações de crédito
valores mobiliários representativos de dívida
rural por intermédio de agentes de crédito de
realizada por sociedades controladas direta ou
rural.
indiretamente por estados, municípios e pelo
Distrito Federal. Resolução nº 4.630,
de 25 de janeiro de 2018

Altera a Resolução nº 4.480, de 25 de abril de


2016, que dispõe sobre a abertura e o
encerramento de contas de depósitos por
meio eletrônico.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  44


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Resolução nº 4.629, Resolução nº 4.624,


de 25 de janeiro de 2018 de 18 de janeiro de 2018

Altera a Resolução nº 4.433, de 23 de julho de Altera e consolida as normas relativas à


2015, que dispõe sobre a constituição e o metodologia de cálculo da Taxa Básica
funcionamento de componente organizacional Financeira (TBF) e da Taxa Referencial (TR).
de ouvidoria.
Resolução nº 4.622,
Resolução nº 4.628, de 02 de janeiro de 2018
de 25 de janeiro de 2018
Dispõe sobre metodologia de cálculo dos
Regulamenta o inciso II do art. 5º-C da Lei nº encargos financeiros incidentes sobre os
10.260, de 12 de julho de 2001, de que trata financiamentos de operações de crédito não
o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), rural com recursos dos Fundos Constitucionais
com a finalidade de estabelecer a forma de de Financiamento do Norte, do Nordeste e do
definição da taxa de juros real igual a zero. Centro-Oeste de que trata o art. 1º-A da Lei
nº 10.177, de 12 de janeiro de 2001.
Resolução nº 4.627,
de 25 de janeiro de 2018 Resolução nº 4.621,
de 21 de dezembro de 2017
Inclui o item 4-A na Seção 15 (Programa de
Garantia de Preços para Agricultura Familiar - Ajusta as normas do Programa de Garantia de
PGPAF) do Capítulo 10 (Programa Nacional de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF), no
Fortalecimento da Agricultura Familiar - âmbito do Programa Nacional de
Pronaf) do Manual de Crédito Rural (MCR). Fortalecimento da Agricultura Familiar
(Pronaf).
Resolução nº 4.626,
de 25 de janeiro de 2018 (Revogado) Resolução nº 4.620,
de 21 de dezembro de 2017
Altera a Resolução nº 3.792, de 24 de
setembro de 2009, que dispõe sobre as Altera a Resolução nº 4.222, de 23 de maio de
diretrizes de aplicação dos recursos 2013, que dispõe sobre o estatuto e o
garantidores dos planos administrados pelas regulamento do Fundo Garantidor de Créditos
entidades fechadas de previdência (FGC), para disciplinar a garantida ordinária e
complementar. outras providências.

Resolução nº 4.625, Resolução nº 4.619,


de 25 de janeiro de 2018 (Revogado) de 21 de dezembro de 2017

Prorroga a data de obrigatoriedade de Estabelece prazos a serem observados pelo


apresentação do Cadastro Ambiental Rural Banco Central do Brasil, no âmbito dos
(CAR) para a concessão de crédito rural no processos relativos aos pedidos de autorização
Bioma Amazônia e substitui a Taxa de Juros para constituição e funcionamento, alteração
de Longo Prazo (TJLP) pela Taxa de Longo de controle e alteração estatutária ou
Prazo (TLP) nas operações contratadas ao contratual de instituições financeiras e demais
amparo do Programa de Capitalização de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro) e Central do Brasil, exceto administradoras de
do Programa de Desenvolvimento Cooperativo consórcios e instituições de pagamento.
para Agregação de Valor à Produção
Agropecuária (Prodecoop).

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  45


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Resolução nº 4.618, Resolução nº 4.612,


de 21 de dezembro de 2017 de 30 de novembro de 2017

Define a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) Altera os Anexos I e II à Resolução nº 4.284,
para o primeiro trimestre de 2018. de 5 de novembro de 2013, que dispõem,
respectivamente, sobre o Estatuto e o
Resolução nº 4.617, Regulamento do Fundo Garantidor do
de 21 de dezembro de 2017 Cooperativismo de Crédito (FGCoop).
Ajusta normas de Financiamento com recursos Resolução nº 4.611,
do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira de 30 de novembro de 2017 (Revogado)
(Funcafé) e dos programas de investimento
agropecuários amparados por recursos do Altera a Resolução nº 3.792, de 24 de
Banco Nacional de Desenvolvimento setembro de 2009, que dispõe sobre as
Econômico e Social (BNDES). diretrizes de aplicação dos recursos
garantidores dos planos administrados pelas
Resolução nº 4.616, entidades fechadas de previdência
de 30 de novembro de 2017 complementar.
Dispõe sobre o limite mínimo do indicador Resolução nº 4.609,
Liquidez de Longo Prazo (NSFR) e as de 30 de novembro de 2017
condições para seu cumprimento.
Ajusta normas do Programa de Garantia de
Resolução nº 4.615, Preços para Agricultura Familiar (PGPAF), de
de 30 de novembro de 2017 que trata a Seção 15 do Capítulo 10
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Dispõe sobre o requerimento mínimo para a
Agricultura Familiar - Pronaf) do Manual de
Razão de Alavancagem (RA) e as condições
Crédito Rural (MCR).
para seu cumprimento.
Resolução nº 4.608,
Resolução nº 4.614,
de 30 de novembro de 2017
de 30 de novembro de 2017
Define condições para o direcionamento da
Reduz o percentual de direcionamento para
subexigibilidade do Programa Nacional de
aplicação em crédito rural dos recursos
Fortalecimento da Agricultura Familiar
captados por meio da Poupança Rural (MCR 6-
(Pronaf).
4) e eleva o percentual de recursos livres para
as instituições que operam essa fonte de Circulares
recursos.
Circular nº 3.918,
Resolução nº 4.613,
de 28 de novembro 2018
de 30 de novembro de 2017
Altera a Circular nº 3.691, de 16 de dezembro
Dispõe sobre parâmetros para cálculo das
de 2013, para aprimorar os dispositivos
subexigibilidades do Programa Nacional de
relativos aos cartões de uso internacional.
Fortalecimento da Agricultura Familiar
(Pronaf) e do Programa Nacional de Apoio ao Circular nº 3.917,
Médio Produtor Rural (Pronamp) e altera de 22 de novembro 2018
condições para a realização de Depósitos
Interfinanceiros Vinculados ao Crédito Rural Define e consolida as regras do recolhimento
(DIR) por bancos múltiplos sem carteira compulsório sobre recursos à vista.
comercial, bancos de investimento, bancos de
desenvolvimento e pelo Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES).
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  46
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Circular nº 3.916, Circular nº 3.910,


de 22 de novembro 2018 de 31 de agosto de 2018

Define e consolida as regras do recolhimento Altera a Circular nº 3.857, de 14 de novembro


compulsório sobre recursos a prazo. de 2017, que dispõe sobre o rito do processo
administrativo sancionador, a aplicação de
Circular nº 3.915, penalidades, o termo de compromisso, as
de 17 de outubro de 2018 medidas acautelatórias, a multa cominatória e
o acordo administrativo em processo de
Ajusta normas do Programa de Garantia de
supervisão previstos na Lei nº 13.506, de 13
Preços para Agricultura Familiar (PGPAF), de
de novembro de 2017.
que trata a Seção 15 do Capítulo 10
(Programa Nacional de Fortalecimento da Circular nº 3.909,
Agricultura Familiar - Pronaf) do Manual de de 16 de agosto de 2018
Crédito Rural (MCR).
Dispõe sobre a política de segurança
Circular nº 3.914, cibernética e sobre os requisitos para a
de 20 de setembro 2018 contratação de serviços de processamento e
armazenamento de dados e de computação
Altera as Circulares ns. 3.690 e 3.691, ambas
em nuvem a serem observados pelas
de 16 de dezembro de 2013, para dispor
instituições de pagamento autorizadas a
sobre o ingresso de moeda estrangeira com
funcionar pelo Banco Central do Brasil.
valor em reais preestabelecido no exterior
para direcionamento dos recursos a pessoas Circular nº 3.908,
naturais, para dispor sobre as operações de de 15 de agosto de 2018
troca de câmbio sacado por manual, para
ajustar o modelo do contrato de câmbio Altera a Circular nº 3.720, de 11 de setembro
celebrado com clientes e para acrescentar de 2014, que dispõe sobre a remessa do
códigos relativos a operações de câmbio. documento de Informações de Cooperados por
parte das cooperativas singulares de crédito, e
Circular nº 3.913, estabelece a obrigatoriedade de registro, no
de 05 de setembro 2018 Sistema de Informações sobre Entidades de
Interesse do Banco Central (Unicad), do nome
Divulga o Regulamento do Sistema de
do diretor responsável pela observância do
Informações Banco Central (Sisbacen).
disposto na Resolução nº 4.659, de 26 de abril
Circular nº 3.912, de 2018.
de 05 de setembro 2018
Circular nº 3.907,
Altera a Circular nº 3.743, de 8 de janeiro de de 03 de agosto de 2018
2015, e o seu Regulamento anexo,
Dispõe sobre o Sistema de Pagamentos em
disciplinando a constituição de ônus e
Moeda Local (SML) entre o Banco Central do
gravames sobre ativos financeiros registrados
Brasil (BCB) e o Banco Central do Paraguai
em entidades registradoras.
(BCP).
Circular nº 3.911,
Circular nº 3.906,
de 31 de agosto de 2018
de 02 de julho de 2018
Altera a Circular nº 3.846, de 13 de setembro
Altera a Circular nº 3.874, de 3 de janeiro de
de 2017, que estabelece procedimentos e
2018, que dispõe sobre a divulgação da Taxa
parâmetros relativos ao Processo Interno de
de Juros dos Fundos Constitucionais (TFC), de
Avaliação da Adequação de Capital (Icaap).
que tratam a Lei nº 13.682, de 19 de junho de
2018, e a Resolução nº 4.622, de 2 de janeiro
de 2018.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  47


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Circular nº 3.905, Circular nº 3.901,


de 21 de junho de 2018 de 22 de maio de 2018

Altera a Circular nº 3.869, de 19 de dezembro Estabelece critérios e condições para a


de 2017, que estabelece a metodologia de divulgação, em notas explicativas, de
apuração do indicador Liquidez de Longo Prazo informações sobre partes relacionadas pelas
(NSFR) e a Circular nº 3.749, de 5 de março administradoras de consórcio e instituições de
de 2015, que estabelece a metodologia de pagamento.
cálculo do indicador Liquidez de Curto Prazo
(LCR). Circular nº 3.900,
de 17 de maio de 2018
Circular nº 3.904,
de 06 de junho de 2018 Estabelece procedimentos para transferência
em caráter definitivo dos créditos aportados
Estabelece os procedimentos para o cálculo do em conta destinada ao registro e controle do
valor da exposição relativa ao risco de crédito fluxo de recursos relativos ao pagamento de
da contraparte decorrente de operações com salários, proventos, soldos, vencimentos,
instrumentos financeiros derivativos sujeita ao aposentadorias, pensões e similares (conta-
cálculo do requerimento de capital mediante salário) para contas de depósitos ou de
abordagem padronizada (RWAcpad), de que pagamento pré-pagas (portabilidade salarial).
trata a Resolução nº 4.193, de 1º de março de
2013. Circular nº 3.899,
de 17 de maio de 2018
Circular nº 3.903,
de 06 de junho de 2018 Altera a Circular nº 3.862, de 7 de dezembro
de 2017, que estabelece os procedimentos
Estabelece procedimentos e regras para para o cálculo da parcela dos ativos
escrituração contábil e para elaboração, ponderados pelo risco na forma simplificada
remessa e divulgação de demonstrações (RWAS5) referente às exposições ao risco de
financeiras aplicáveis à sociedade de crédito crédito sujeitas ao cálculo do requerimento de
direto e à sociedade de empréstimo entre capital mediante abordagem padronizada
pessoas, altera e exclui atributos no elenco de (RWACSimp).
contas do Plano Contábil das Instituições do
Sistema Financeiro Nacional e altera o Anexo Circular nº 3.898,
1 da Circular nº 3.764, de 26 de agosto de de 17 de maio de 2018
2015.
Dispõe sobre procedimentos para instrução de
Circular nº 3.902, processos de autorização para funcionamento,
de 30 de maio de 2018 de cancelamento da autorização para
funcionamento, de autorização para
Dispõe sobre os procedimentos para o transferência de controle societário e para
cumprimento do requerimento de margem reorganização societária e sobre
bilateral de garantia em operações com procedimentos para comunicação de alteração
instrumentos financeiros derivativos realizadas em participação qualificada da sociedade de
no País ou no exterior por instituições crédito direto e da sociedade de empréstimo
financeiras e demais instituições autorizadas a entre pessoas.
funcionar pelo Banco Central do Brasil, não
liquidadas por meio de entidade que se
interponha como contraparte central.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  48


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Circular nº 3.897, Circular nº 3.893,


de 09 de maio de 2018 de 02 de maio de 2018

Dispõe sobre o horário de atendimento ao Altera a Circular nº 3.433, de 3 de fevereiro


público nas dependências das instituições de 2009, que dispõe sobre concessão de
financeiras e demais instituições autorizadas a autorização para funcionamento, transferência
funcionar pelo Banco Central do Brasil nos de controle societário, cisão, fusão,
dias de jogos da seleção brasileira de futebol incorporação, prática de outros atos
durante a Copa do Mundo da Fifa Rússia 2018. societários e exercício de cargos em órgãos
estatutários ou contratuais em
Circular nº 3.896, administradoras de consórcio, bem como
de 09 de maio de 2018 sobre o cancelamento de autorização para
funcionamento e para administração de
Estabelece procedimentos para registro
grupos de consórcio.
contábil e divulgação de informações acerca
dos ativos componentes das carteiras de Circular nº 3.892,
ativos e das obrigações por emissão de Letra de 26 de abril de 2018
Imobiliária Garantida (LIG) pela instituição
emissora de LIG e pelo agente fiduciário nas Altera a Circular nº 3.512, de 25 de novembro
hipóteses de decretação de intervenção, de 2010.
liquidação extrajudicial ou falência da
instituição emissora, ou de reconhecimento do Circular nº 3.891,
seu estado de insolvência pelo Banco Central de 28 de março de 2018
do Brasil.
Dispõe sobre a autorização para o exercício da
Circular nº 3.895, função de agente fiduciário em emissão de
de 04 de maio de 2018 Letra Imobiliária Garantida, de que trata a Lei
nº 13.097, de 19 de janeiro de 2015.
Dispõe sobre os procedimentos e as
informações necessárias para o depósito de Circular nº 3.890,
Letras Imobiliárias Garantidas e para o de 28 de março de 2018
registro ou depósito dos ativos integrantes da
Altera a Circular nº 3.093, de 1º de março de
carteira de ativos, de que trata a Resolução nº
2002, que trata do encaixe obrigatório sobre
4.598, de 29 de agosto de 2017.
recursos de depósitos de poupança.
Circular nº 3.894,
Circular nº 3.888,
de 02 de maio de 2018
de 28 de março de 2018
Altera e revoga dispositivos do Regulamento
Altera as Circulares nº 3.632, de 21 de
do Sistema de Transferência de Reservas
fevereiro de 2013, nº 3.569, de 22 de
(STR), anexo à Circular nº 3.100, de 28 de
dezembro de 2011, nº 3.090, de 1º de março
março de 2002, para estabelecer hipótese
de 2002 e nº 3.566, de 8 de dezembro de
excepcional de prorrogação do horário de
2011.
funcionamento do Sistema de Transferência
de Reservas (STR), dispor sobre a forma de Circular nº 3.887,
processamento da liquidação das de 26 de março de 2018
transferências de fundos nesse sistema e
atualizar procedimentos e nomenclaturas Estabelece limites máximos para a tarifa de
previstas no referido regulamento. intercâmbio nos arranjos de pagamento
domésticos, de compra e de conta de depósito
à vista.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  49


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Circular nº 3.886, Circular nº 3.881,


de 26 de março de 2018 de 07 de março de 2018

Altera a Circular nº 3.682, de 4 de novembro Dispõe sobre a implementação de instrumento


de 2013, que disciplina a prestação de serviço de avaliação direta da qualidade do
de pagamento no âmbito dos arranjos atendimento prestado pela ouvidoria a clientes
integrantes do Sistema de Pagamentos e usuários.
Brasileiro (SPB), e seu Regulamento anexo.
Circular nº 3.880,
Circular nº 3.885, de 07 de março de 2018
de 26 de março de 2018
Revoga as Circulares ns. 3.318, de 31 de
Estabelece os requisitos e os procedimentos março de 2006, e 3.455, de 22 de maio de
para autorização para funcionamento, 2009, que dispõem sobre o fornecimento de
alteração de controle e reorganização informações e a metodologia para a apuração
societária, cancelamento da autorização para da Taxa Básica Financeira (TBF) e da Taxa
funcionamento, condições para o exercício de Referencial (TR).
cargos de administração nas instituições de
pagamento e autorização para a prestação de Circular nº 3.879,
serviços de pagamento por instituições de 22 de fevereiro de 2018
financeiras e demais instituições autorizadas a
Define a forma de cálculo e de cobrança do
funcionar pelo Banco Central do Brasil.
custo financeiro por deficiência no
Circular nº 3.884, cumprimento das exigibilidades de
de 22 de março de 2018 direcionamento de recursos para aplicação em
crédito rural, de que trata o art. 21 da Lei nº
Dispõe sobre procedimento para o cálculo da 4.829, de 5 de novembro de 1965.
taxa de juros "NTNm" de que trata o art. 4º
da Resolução nº 4.645, de 16 março de 2018. Circular nº 3.878,
de 20 de fevereiro de 2018
Circular nº 3.883,
de 07 de março de 2018 Altera as Circulares ns. 3.398, de 23 de julho
de 2008, 3.429, de 14 de janeiro de 2009, e
Altera a Circular nº 3.689, de 16 de dezembro 3.742, de 8 de janeiro de 2015, que
de 2013, que regulamenta, no âmbito do estabelecem procedimentos para a remessa
Banco Central do Brasil, as disposições sobre de informações referentes à apuração dos
o capital estrangeiro no País e sobre o capital limites e padrões mínimos regulamentares; ao
brasileiro no exterior, e a Circular nº 3.690, de risco de mercado e à apuração dos respectivos
16 de dezembro de 2013, que dispõe sobre a requerimentos mínimos de capital
classificação das operações no mercado de regulamentar; e ao total de exposições em
câmbio. ouro, moeda estrangeira e em operações
sujeitas a variação cambial, e às parcelas dos
Circular nº 3.882, ativos ponderados por risco relativas ao risco
de 07 de março de 2018 de mercado.
Dispõe sobre as contas contábeis a serem
utilizadas na composição da receita de
serviços e de produtos financeiros, de que
trata o art. 7º da Lei nº 13.506, de 13 de
novembro de 2017.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  50


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Circular nº 3.877, Circular nº 3.873,


de 08 de fevereiro de 2018 de 26 de dezembro de 2017

Revoga dispositivos da Circular nº 3.809, de Dispõe sobre a definição da expectativa de


25 de agosto de 2016, que estabelece os variação percentual do Índice Nacional de
procedimentos para o reconhecimento de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para os
instrumentos mitigadores no cálculo da doze meses subsequentes, componente do
parcela dos ativos ponderados pelo risco cálculo do fator de ajuste "ak", de que trata a
(RWA) referentes às exposições ao risco de Resolução nº 4.600, de 25 de setembro de
crédito sujeitas ao cálculo do requerimento de 2017.
capital mediante abordagem padronizada
(RWAcpad). Circular nº 3.872,
de 21 de dezembro de 2017
Circular nº 3.876,
de 31 de janeiro de 2018 Dispõe sobre a prestação de informações aos
investidores por parte de instituições
Dispõe sobre metodologias e procedimentos emissoras de Letra Imobiliária Garantida (LIG)
para a avaliação da suficiência do valor de de que trata a Resolução nº 4.598, de 29 de
Patrimônio de Referência (PR) mantido para a agosto de 2017.
cobertura do risco de variação das taxas de
juros em instrumentos classificados na Circular nº 3.871,
carteira bancária (IRRBB), a identificação, de 21 de dezembro de 2017
mensuração e controle do IRRBB e a
Dispõe sobre o Convênio de Pagamentos e
divulgação pública e remessa ao Banco
Créditos Recíprocos (CCR) e revoga a Circular
Central do Brasil de informações relativas ao
nº 3.688, de 16 de dezembro de 2013.
IRRBB.
Circular nº 3.870,
Circular nº 3.875,
de 19 de dezembro de 2017
de 23 de janeiro de 2018
Dispõe sobre o fornecimento de informações
Estabelece prazos a serem observados no
relativas a operações de crédito ao Sistema de
âmbito dos processos relativos aos pedidos de
Informações de Créditos (SCR), de que trata a
autorização para constituição e
Resolução nº 4.571, de 26 de maio de 2017.
funcionamento, alteração de controle
societário, alteração estatutária ou contratual Circular nº 3.869,
e para posse e exercício de cargo em órgão de 19 de dezembro de 2017
estatutário ou contratual de administradoras
de consórcios e de instituições de pagamento. Estabelece a metodologia de apuração do
indicador Liquidez de Longo Prazo (NSFR),
Circular nº 3.874, dispõe sobre a divulgação de informações
de 03 de janeiro de 2018 relativas ao NSFR e altera a Circular nº 3.749,
de 5 de março de 2015.
Dispõe sobre a divulgação da Taxa de Juros
dos Fundos Constitucionais (TFC), de que Circular nº 3.868,
tratam a Medida Provisória nº 812, de 26 de de 19 de dezembro de 2017
dezembro de 2017, e a Resolução nº 4.622,
de 2 de janeiro de 2018. Divulga novo Regulamento do Comitê de
Política Monetária (Copom).

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  51


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Circular nº 3.867, Circular nº 3.862,


de 19 de dezembro de 2017 (Revogada) de 07 de dezembro de 2017

Altera a Circular nº 3.632, de 21 de fevereiro Estabelece os procedimentos para o cálculo da


de 2013, que define e consolida as regras do parcela dos ativos ponderados pelo risco na
recolhimento compulsório sobre recursos à forma simplificada (RWAS5) referente às
vista e a Circular nº 3.569, de 22 de exposições ao risco de crédito sujeitas à
dezembro de 2011, que define as regras do apuração do requerimento de capital mediante
recolhimento compulsório sobre recursos a abordagem padronizada simplificada
prazo. (RWARCSimp), de que trata a Resolução nº
4.606, de 19 de outubro de 2017.
Circular nº 3.866,
de 13 de dezembro de 2017 Circular nº 3.861,
de 07 de dezembro de 2017
Estabelece procedimentos para registro
contábil e divulgação de informações pela Estabelece os procedimentos para o cálculo da
instituição emissora de Letra Imobiliária parcela dos ativos ponderados pelo risco na
Garantida (LIG), na condição de forma simplificada (RWAS5) relativa à
administradora das carteiras de ativos exposição em ouro, em moeda estrangeira e
submetidas ao regime fiduciário previsto no em ativos sujeitos à variação cambial
art. 69 da Lei nº 13.097, de 19 de janeiro de mediante abordagem padronizada simplificada
2015. (RWACAMSimp), de que trata a Resolução nº
4.606, de 19 de outubro de 2017.
Circular nº 3.865,
de 07 de dezembro de 2017 Circular nº 3.860,
de 28 de novembro de 2017
Dispõe sobre a política de conformidade
(compliance) das administradoras de Altera os Anexos 1 e 2 da Circular nº 3.764,
consórcio e das instituições de pagamento. de 26 de agosto de 2015, que consolida as
normas relativas à remessa de demonstrações
Circular nº 3.864, financeiras ao Banco Central do Brasil.
de 07 de dezembro de 2017
Circular nº 3.859,
Altera a Circular nº 2.905, de 30 de junho de de 27 de novembro de 2017
1999, que dispõe acerca de prazos mínimos e
da remuneração das operações ativas e Altera o Regulamento Anexo à Circular nº
passivas realizadas no mercado financeiro. 3.532, de 25 de abril de 2011.

Circular nº 3.863, Circular nº 3.858,


de 07 de dezembro de 2017 de 14 de novembro de 2017

Estabelece os procedimentos para o cálculo da Regulamenta os parâmetros para a aplicação


parcela dos ativos ponderados pelo risco na das penalidades administrativas previstas na
forma simplificada (RWAS5) relativa ao cálculo Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998.
do capital requerido para o risco operacional
mediante abordagem padronizada simplificada Circular nº 3.857,
(RWAROSimp), de que trata a Resolução nº de 14 de novembro de 2017
4.606, de 19 de outubro de 2017.
Dispõe sobre o rito do processo administrativo
sancionador, a aplicação de penalidades, o
termo de compromisso, as medidas
acautelatórias, a multa cominatória e o acordo
administrativo em processo de supervisão
previstos na Lei nº 13.506, de 13 de
novembro de 2017.
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  52
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Circular nº 3.856, Resolução CNPC nº 28,


de 10 de novembro de 2017 de 6 de dezembro de 2017

Dispõe sobre a atividade de auditoria interna Altera a Resolução CNPC nº 08, de 31 de


nas administradoras de consórcio e nas outubro de 2011, estabelecendo regras para
instituições de pagamento. constituição e destinação/utilização do Fundo
Administrativo das entidades fechadas de
Circular nº 3.855, previdência complementar
de 09 de novembro de 2017
Resolução CNPC nº 27,
Altera a Circular nº 3.729, de 17 de novembro de 6 de dezembro de 2017
de 2014, que dispõe sobre o Sistema de
Registro de Demandas do Cidadão (RDR). Dispõe sobre a prestação de serviços de
auditoria independente para as entidades
Conselho Nacional de Previdência fechadas de previdência complementar e dá
Complementar (CNPC) - principais outras providências.
regulamentações do setor emitidas em
2018 e 2017 (que não estavam disponíveis Resolução CNPC nº 26,
quando da elaboração do Guia de 2017) de 13 de setembro de 2017

Resolução CNPC nº 31, Dispõe sobre a adoção de transações remotas


de 11 de dezembro de 2018 pelas entidades fechadas de previdência
complementar.
Dispõe sobre as condições e os procedimentos
a serem observados pelas Entidades Fechadas Resolução CNPC nº 25,
de Previdência Complementar - EFPC para a de 13 de setembro de 2017
independência patrimonial dos planos de
Dispõe sobre as operações de transferências
benefícios de caráter previdenciário,
de gerenciamento de planos de benefícios
operacionalizada por meio de inscrição no
entre entidades fechadas de previdência
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ
complementar.
Resolução CNPC nº 30,
Superintendência Nacional de Previdência
de 10 de outubro de 2018
Complementar (PREVIC) - principais
Dispõe sobre as condições e os procedimentos regulamentações do setor emitidas em
a serem observados pelas entidades fechadas 2018 e 2017 (que não estavam disponíveis
de previdência complementar na apuração do quando da elaboração do Guia de 2017)
resultado, na destinação e utilização de
superávit e no equacionamento de déficit dos Instruções
planos de benefícios de caráter previdenciário
Instrução Previc nº 11,
que administram, bem como estabelece
de 3 de dezembro de 2018
parâmetros técnico-atuariais para
estruturação de plano de benefícios, e dá Altera a Instrução MPS/SPC nº 34, de 24 de
outras providências. setembro de 2009 e dá outras providências
Resolução CNPC nº 29,
de 13 de abril de 2018

Dispõe sobre os procedimentos contábeis das


entidades fechadas de previdência
complementar e dá outras providências

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  53


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Instrução Previc nº 10, Instrução Previc nº 4,


de 30 de novembro de 2018 de 24 de agosto de 2018

Regulamenta os critérios para definição da Dispõe sobre as consultas para elucidação de


duração do passivo, da taxa de juros dúvidas relativas à interpretação da legislação
parâmetro e do ajuste de precificação, assim do regime de previdência complementar
como estabelece orientações e procedimentos fechada
a serem adotados pelas entidades fechadas de
previdência complementar para destinação e Instrução Previc nº 3,
utilização de superávit e elaboração, de 24 de agosto de 2018
aprovação e execução de planos de
Dispõe sobre o Comitê de Auditoria, sobre as
equacionamento de déficit, de que trata a
informações a serem apresentadas nos
Resolução CNPC nº 30, de 10 de outubro de
relatórios do auditor independente, de que
2018, e dá outras providências.
trata a Resolução CNPC nº 27, de 06
Instrução Previc nº 9, dezembro de 2017, e dá outras providências.
de 21 de novembro de 2018
Instrução Previc nº 2,
Dispõe sobre o licenciamento e funcionamento de 16 de julho de 2018
de planos de benefícios instituídos
Altera a Instrução MPS/SPC n. º 34, de 24 de
Instrução Previc nº 8, setembro de 2009
de 14 de novembro de 2018
Instrução Previc nº 1,
Altera a Instrução Previc nº 10, de 3 de maio de 2018
de 27 de setembro de 2017
Altera a Instrução MPS/SPC nº 34, de 24 de
Instrução Previc nº 7, setembro de 2009.
de 14 de novembro de 2018
Instrução Previc nº 16,
Dispõe sobre as regras para contratação de de 11 de dezembro de 2017
seguros para cobertura de riscos pelas
Estabelece procedimentos a serem adotados
entidades fechadas de previdência
pelas entidades fechadas de previdência
complementar
complementar para a elaboração, aprovação e
Instrução Previc nº 6, execução de planos de equacionamento de
de 14 de novembro de 2018 déficit.

Dispõe sobre a operacionalização de Instrução Previc nº 15,


procedimentos previstos na Resolução do de 8 de dezembro de 2017
Conselho Monetário Nacional que trata das
Dispõe sobre medidas prudenciais preventivas
diretrizes de aplicação dos recursos
destinadas a assegurar a solidez, a
garantidores dos planos administrados pelas
estabilidade e o regular funcionamento do
entidades fechadas de previdência
Regime de Previdência Complementar operado
complementar e dá outras providências.
por Entidades Fechadas de Previdência
Instrução Previc nº 5, Complementar.
de 3 de setembro de 2018

Estabelece procedimentos e define prazos


para análise de requerimentos que se
encontram no âmbito da competência da
Diretoria de Licenciamento - Dilic e dá outras
providencias.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  54


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Conselho Nacional de Seguros Privados  Revogado o CAPÍTULO V – da provisão de


(CNSP) e Superintendência de Seguros oscilação financeira - do TÍTULO V da
Privados (SUSEP) - principais Resolução CNSP nº 201, de 22 de
regulamentações do setor emitidas em dezembro de 2008: É facultativa a Provisão
2018 e 2017 (que não estavam disponíveis de Oscilação Financeira, devendo ser
quando da elaboração do Guia de 2017) observados os critérios estabelecidos pela
legislação específica dos planos de
Resoluções previdência complementar aberta com
cobertura por sobrevivência.
Resolução CNSP nº 362,
de 21 de junho de 2018  Da aplicação dos recursos das provisões:
Alterar o artigo 38 da Resolução CNSP nº
Altera as Resoluções: 201, de 22 de dezembro de 2008: “Art. 38.
As quotas do FIE somente poderão ser
 Resolução CNSP nº 117, de 22 de
resgatadas para pagamento de benefício e
dezembro de 2004 e Resolução CNSP nº
de excedentes”.
201, de 22 de dezembro de 2008, sobre os
seguintes assuntos: Resolução CNSP nº 360,
de 20 de dezembro de 2017
 Das Tábuas Biométricas e das Taxas:
Altera a Resolução CNSP Nº 321, de 15 de
 As tábuas biométricas passíveis de
julho de 2015, sobre os seguintes assuntos:
serem utilizadas são aquelas
reconhecidas pelo Instituto Brasileiro  O capital de risco de subscrição dos
de Atuária – IBA. resseguradores locais será composto pela
soma de duas parcelas.
 Na forma e nos termos definidos pela
SUSEP outras tábuas ou taxas que  Do Capital Mínimo Requerido e dos Planos
não atendam aos requisitos previstos de Regularização de Solvência e de
no artigo anterior, poderão ser Liquidez;
autorizadas.
 Das Exigências do Capital;
 Resolução CNSP nº 201, de 22 de
 Dos Planos de Regularização de Solvência
dezembro de 2008, sobre os seguintes
e de Liquidez;
assuntos:
Resolução CNSP nº 356,
 Das Tábuas Biométricas e das Taxas:
de 20 de dezembro de 2017
 Para os regimes financeiros de
Revoga a Resolução CNSP nº 163/2007:
repartição admite-se a taxação com
Estabelece regras para o envio de nota técnica
base na experiência própria;
atuarial da carteira de planos de seguro e dá
 É facultada à EAPC a indicação, no outras providências.
plano, de tábua biométrica elaborada,
E revogou o parágrafo único do artigo 13 da
com previsão ou não de atualização
Resolução nº CNSP 336/2016: Art. 13.
periódica, por instituição
Parágrafo único: As sociedades seguradoras
independente, com reconhecida
que já comercializam seguro do ramo
capacidade técnica, a partir de
Automóvel Casco (0531) não necessitam
experiência da própria EAPC ou de
encaminhar Nota Técnica Atuarial de Carteira
mercado,
de Início de Operação em Ramo. (Entrou em
vigor na data de sua publicação.)

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  55


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Resolução CNSP nº 355, contrato de resseguro será


de 20 de dezembro de 2017 desconsiderado, sem prejuízo de
aplicação das demais penalidades
Dispõe sobre as Condições Contratuais do cabíveis.
Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil
do Explorador ou Transportador Aéreo - RETA.  Sem prejuízo das atribuições do órgão
(Entrou em vigor na data de sua publicação). fiscalizador, os comitês de auditoria
das sociedades seguradoras, bem
Resolução CNSP nº 353, como seus auditores independentes,
de 20 de dezembro de 2017 deverão verificar o cumprimento do
disposto no caput e indicar
 Altera a Resolução CNSP nº 168, de 17 de
expressamente o resultado por meio
dezembro de 2007, e dá outras
de relatório circunstanciado sobre o
providências.
descumprimento de dispositivos legais
 Das condições para contratação de e regulamentares. - Revogados os §§
resseguro: 4º, 6º e 7º do art. 14 e o parágrafo
único do art. 15 da Resolução CNSP
 A colocação de resseguro e
nº 168, de 2007:
retrocessão deverá garantir a efetiva
transferência de risco entre as partes;  § 4.º A sociedade seguradora ou o
ressegurador local poderá transferir
 As operações de resseguro e
riscos, para empresas ligadas ou
retrocessão efetuadas entre empresas
pertencentes ao mesmo
ligadas ou pertencentes a um mesmo
conglomerado financeiro sediadas no
conglomerado financeiro deverão se
exterior, observados os seguintes
dar em condições equilibradas de
limites máximos do prêmio
concorrência;
correspondente a cada contrato
 A oferta preferencial consiste no automático ou facultativo: I - 20%
direito de preferência que possuem os (vinte por cento), até 31 de dezembro
resseguradores locais em relação aos de 2016; II - 30% (trinta por cento),
demais resseguradores, para fins de a partir de 1º de janeiro 2017; III -
aceitação de contrato de resseguro 45% (quarenta e cinco por cento), a
automático ou facultativo, desde que partir de 1º de janeiro de 2018; IV -
o ressegurador local aceite a 60% (sessenta por cento), a partir de
respectiva oferta de resseguro em 1º de janeiro de 2019; V - 75%
condições idênticas às ofertadas e/ou (setenta e cinco por cento), a partir
aceitas pelo mercado internacional; de 1º de janeiro de 2020.

 A oferta preferencial deverá garantir  § 6º Sem prejuízo das atribuições do


tratamento equânime a todos os órgão fiscalizador, os comitês de
resseguradores. auditoria das sociedades seguradoras
e dos resseguradores locais, bem
 Caso sejam identificadas práticas como seus auditores independentes,
desleais no cumprimento da oferta deverão verificar o cumprimento do
preferencial, incluindo, mas não se disposto no § 4º e indicar
limitando a, tratamento desigual aos expressamente o resultado por meio
resseguradores consultados ou de relatório circunstanciado sobre o
eventuais alterações dos termos e descumprimento de dispositivos legais
condições contratuais ofertados, com e regulamentares.
a emissão de endossos que
desconfigurem os termos e condições
contratuais finais da colocação, o

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  56


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

 § 7º O limite máximo disposto no § 4º  Alteração do prazo para o primeiro ano de


não se aplica aos ramos garantia, atendimento a esse normativo, o prazo
crédito à exportação, rural, crédito para envio da previsão orçamentária será
interno e riscos nucleares para o quais até o dia 30 de novembro de 2018.
ficam permitidas cessões em
(Entrou em vigor na data de sua publicação.)
resseguro ou retrocessão para
empresa ligada ou pertencente ao Circular SUSEP nº 576,
mesmo conglomerado financeiro de 28 de agosto de 2018
sediada no exterior, observadas as
demais exigências legais e Altera a Circular Susep nº 569, de 02 de maio
regulamentares. de 2018 (Dispõe sobre a operação de
capitalização, as modalidades, elaboração,
 Art. 15 - Parágrafo Único. Para fins do operação e comercialização de Títulos de
percentual estabelecido no caput Capitalização e dá outras providências) e
deste artigo, a seguradora deverá estabelece regras para a elaboração, a
contratar obrigatoriamente, no operação e a propaganda e material de
mínimo, os seguintes percentuais de comercialização de títulos de capitalização, e
cessão de resseguro para dá outras providências.
resseguradores locais a cada contrato
automático ou facultativo: I - 40%  Dos sorteios: Em casos de sorteios
(quarenta por cento), até 31 de procedidos pela própria sociedade de
dezembro de 2016; II - 30% (trinta capitalização, incluindo os sorteios
por cento), a partir de 1º de janeiro substitutivos, estes deverão ser realizados
de 2017; III - 25% (vinte e cinco por nas sedes, sucursais ou quaisquer
cento), a partir de 1º de janeiro de estabelecimentos de livre acesso aos
2018; IV - 20% (vinte por cento), a subscritores e aos titulares de títulos,
partir de 1º de janeiro de 2019; V - precedidos de ampla divulgação, com a
15% (quinze por cento), a partir de presença obrigatória de um representante
1º de janeiro de 2020. de auditoria independente.

 Revogado Capítulo IV - Da contratação  Da modalidade de filantropia premiável:


com resseguradores locais da Resolução  Para cessão do direito do resgate à
CNSP nº 241, de 1º de dezembro de 2011. entidade beneficente de assistência
(Entrou em vigor na data da sua publicação). social certificada nos termos da
legislação vigente, no momento de
Circulares aquisição do título, o subscritor
deverá concordar, expressamente,
Circular SUSEP nº 578, com essa cessão.
de 26 de setembro de 2018
 A entidade beneficente poderá
Altera a Circular SUSEP nº 574, de 17 de divulgar, as suas custas, caso conste
agosto de 2018: Dispõe sobre a natureza e as em seu estatuto, o título de
características essenciais relacionadas as capitalização no qual haja cessão do
despesas que serão custeadas pelas receitas direito do resgate a seu favor, desde
do Seguro DPVAT que as peças promocionais e de
propaganda referentes a esse título
 A Seguradora Líder deverá submeter
sejam divulgadas com autorização
anualmente, para aprovação do Conselho
expressa e supervisão da sociedade
Diretor da SUSEP, uma previsão
de capitalização, respeitadas
orçamentária detalhada de todas as suas
rigorosamente as Condições Gerais e
despesas para o exercício social seguinte,
a Nota Técnica Atuarial aprovadas
até o dia 30 de setembro de cada ano.
pela SUSEP.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  57


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

 Disposições Gerais:  As cláusulas de quaisquer contratos


firmados com terceiros pela sociedade
 Na modalidade popular, custeada por
de capitalização, independentemente
pagamento único, o subscritor terá 15
de sua data de celebração e de sua
(quinze) dias, após a aquisição, para
validade, que forem contrárias às
preenchimento da ficha de cadastro, a
disposições a Circular, serão
sociedade de capitalização deve
consideradas sem efeito perante a
informar ao subscritor a necessidade,
Susep.
a forma e o meio disponibilizado para
preenchimento da ficha de cadastro,  A sociedade de capitalização
no Título de Capitalização e em seu responderá por qualquer violação à
sítio eletrônico. legislação em vigor, ainda que esta
violação esteja supostamente
 As sociedades de capitalização não
justificada por cláusulas contratuais
poderão comercializar títulos de
firmadas anteriormente à entrada em
capitalização em desacordo com as
vigor da presente Circular.
disposições da Circular após 150
(cento e cinquenta) dias da data de  O descumprimento por parte da
sua entrada em vigor, com algumas sociedade de capitalização ao disposto
exceções descritas na circular. na Circular sujeitará o infrator às
penalidades previstas na legislação
 Estabelece regras para a elaboração,
em vigor.
a operação e a propaganda e material
de comercialização dos títulos de (Entrou em vigor em 31 de agosto de 2018,
capitalização. ficando revogado o art. 14 da Circular Susep
n° 460, de 21 de dezembro de 2012.)
 Integram a Circular os seguintes
Anexos: I – Das Disposições Gerais; II Circular SUSEP nº 575,
– Da Estrutura da Nota Técnica de de 17 de agosto de 2018
Capitalização; III – Da Propaganda e
do Material de Comercialização; IV – Altera a Circular SUSEP nº 517, de 30 de julho
Da Modalidade Tradicional; V – Da de 2015. Do Capital de Risco Operacional -
Modalidade Instrumento de Garantia; Banco de Dados de Perdas Operacionais
VI – Da Modalidade Compra-
 Altera a definição dos termos abaixo:
Programada; VII – Da Modalidade
Popular; VIII – Da Modalidade  I - Banco de Dados de Perdas
Incentivo; e IX – Da Modalidade Operacionais (BDPO): banco de dados
Filantropia Premiável. a ser constituído pela supervisionada
para armazenamento de informações
 As sociedades de capitalização não
relativas às suas perdas operacionais,
poderão comercializar títulos de
conforme descrito no Manual de
capitalização em desacordo com as
Orientação para Envio de Dados
disposições desta Circular após 150
disponível no sítio da Susep na
(cento e cinquenta) dias da data de
internet, nos termos da Circular
sua entrada em vigor.
Susep nº 522/2015.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  58


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

 IX – função de negócio: área de I a IX abaixo, deverão ser entregues à


negócio da supervisionada auditoria externa; ao comitê de auditoria e
responsável pela perda registrada no ao conselho de administração, quando
BDPO, considerando a categorização existentes; e à diretoria da supervisionada,
disposta no Manual de Orientação na falta do conselho de Administração.
para Envio de Dados disponível no
sítio da Susep na internet; (Inciso  I - capacidade dos procedimentos
alterado pela Circular SUSEP nº adotados para a identificação e
575/2018). captura das perdas operacionais para
abranger todas as exposições
Da Obrigatoriedade da Constituição do BDPO relevantes ao risco operacional
associado às atividades da
 Estará obrigada a constituir o BDPO a supervisionada;
supervisionada que apresentar
simultaneamente prêmio-base anual e  IX - Qualquer outro aspecto relevante
provisões técnicas superiores a R$ detectado.
200.000.000 (duzentos milhões de reais),
auferidos no encerramento dos 2 (dois) Do Banco de Dados de Perdas Operacionais
exercícios anteriores. (BDPO)

 Constatada a obrigatoriedade de  O preenchimento do BDPO deverá


constituição do BDPO, a supervisionada considerar as orientações constantes das
deverá protocolar expediente na Susep, versões mais recentes dos documentos
até o 1º dia útil do mês de abril do ano da “Padrões para o Reporte de Perdas
referida constatação, comunicando o fato à Operacionais no BDPO” e “Manual de
Coordenação Geral de Monitoramento Orientação para Envio de Dados”,
Prudencial (CGMOP). disponibilizados no sítio da Susep, tanto
com relação às informações a serem
 A supervisionada que não enquadrada na disponibilizadas, quanto em relação a sua
obrigatoriedade de constituição do BDPO formatação e possíveis valores de
podará optar por fazê-lo a qualquer tempo, preenchimento.
caso opte deverá protocolar expediente na
Susep comunicando o fato à CGMOP. Do Envio das Informações Contidas no BDPO

 A supervisionada poderá interromper a  A informação de eventos de risco


implementação do BDPO ou deixar de operacional no BDPO não importa em
preenchê-lo caso o prêmio-base anual ou confissão, ou em reconhecimento de
as provisões técnicas tornem-se inferiores ilicitude de conduta relacionada ao evento
a R$ 100.000.000,00 (cem milhões de registrado.
reais), no encerramento do exercício
 Revogar o Anexo VII - Banco de Dados de
anterior, e deverá protocolar expediente na
Perdas Operacionais (BDPO).
Susep comunicando o fato à CGMOP.
(Entrou em vigor na data da publicação)
Do Processo de Validação do BDPO
Circular SUSEP nº 574,
 A auditoria interna da supervisionada
de 17 de agosto de 2018
deverá estabelecer programa de auditoria
para avaliar as atividades relacionadas ao Das Provisões de Sinistros:
desenvolvimento e preenchimento do
BDPO, incluindo a elaboração de relatórios Revoga os seguintes incisos da Circular
de análise crítica compreendendo, no 517/15:
mínimo, o seguinte aspecto: As
conclusões, recomendações e
manifestações a que se referem os incisos

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  59


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Art. 8º A PSL deverá ser constituída para a Do Registro Contábil do DPVAT


cobertura dos valores esperados a liquidar
relativos a pagamentos únicos e rendas Após a liquidação de um sinistro e
vencidas, de sinistros avisados até a data- consequente aquisição de direitos em relação
base de cálculo, incluindo as operações de a salvados ou a ressarcimentos, a
cosseguro aceito, brutos das operações de supervisionada passa a ter um ativo
resseguro e líquidos das operações de controlado a ser reconhecido, desde que
cosseguro cedido, obedecidos os seguintes atenda aos critérios estabelecidos pelos
critérios: padrões internacionais de contabilidade
referendados pela Susep.
 Art. 8º - V - Os montantes de salvados
ativados contabilmente não poderão ser  A supervisionada deve mensurar o ativo a
considerados como expectativa de que se refere o caput a valores correntes
recebimento de salvados e ressarcidos; de saída, com metodologia especificada
em nota técnica atuarial.
Art. 9º A Provisão de IBNR deverá ser
constituída para a cobertura dos valores  O ativo citado no caput se refere a uma
esperados a liquidar relativos a sinistros estimativa, que deve ser mensurada e
ocorridos e não avisados até a data-base de registrada de forma segregada dos
cálculo, incluindo as operações de cosseguro salvados e dos ressarcimentos não
aceito, brutos das operações de resseguro e estimados ativados contabilmente; e
líquidos das operações de cosseguro cedido, somente pode ser contabilizada quando a
obedecidos os seguintes critérios: supervisionada dispuser de base de dados
suficiente para permitir a análise da
 Art. 9º - III - Os montantes de salvados consistência dessa estimativa.
ativados contabilmente não poderão ser
considerados como expectativa de Das Notas Explicativas
recebimento de salvados e ressarcidos;
VII - salvados e ressarcimentos:
Da Escrituração
a) Expectativas de prazo para realização dos
 A escrituração das operações deve ativos de direitos a salvados e a
obedecer às normas estabelecidas pelo ressarcimentos estimados reconhecidos no
Comitê de Pronunciamentos Contábeis – ativo, separadamente e por principais
CPC. ramos, discriminadas mês a mês para os
primeiros 12 (doze) meses e, a partir daí,
 A escrituração deverá seguir as agrupadas em períodos máximos de 6
orientações e modelos de (seis) meses;
contabilização contidos no manual de
contabilidade disponibilizado no sítio b) Desenvolvimento das efetivas realizações
da Susep, utilizando-se sempre a sua dos ativos de direitos a salvados e a
última versão. ressarcimentos reconhecidos no ativo,
separadamente e por principais ramos,
 No caso de atualização da versão do discriminadas mês a mês para 12 (doze)
manual de contabilização, este meses e, a partir daí, agrupadas em
determinará o prazo, contado a partir períodos máximos de 6 (seis) meses;
da disponibilização da versão
atualizada, para cumprimento do c) Detalhamento dos saldos de salvados à
disposto no parágrafo anterior com venda e ressarcimentos a receber,
relação às alterações introduzidas." considerando os prazos de permanência na
conta (aging) e os principais ramos;

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  60


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

XII - quadro de movimentação de prêmios a Procedimentos Previamente Acordados


receber, provisões técnicas, aplicações sobre Informações Contábeis, aprovada
financeiras e custo de aquisição diferido pela Resolução nº 1.277/10 do Conselho
(DAC), direito a salvados e direito a Federal de Contabilidade, e poderá não
ressarcimentos; abranger todos os itens do Questionário de
Riscos.
Da Redução ao Valor Recuperável de Ativos
 A definição dos procedimentos
f) Tratamento adotado para os créditos de previamente acordados será objeto de
prêmios a receber vencidos relativos a orientação específica a ser emitida
riscos decorridos. pelo Instituto dos Auditores
Independentes do Brasil – Ibracon.
(Entrarão em vigor em 1º de janeiro de
2019.)  Para as solicitações de autorização
para uso dos fatores reduzidos de
Circular SUSEP nº 573,
risco previstas na Circular e
de 07 de agosto de 2018
protocoladas anteriormente à emissão
Altera a Circular Susep nº 435, de 25 de maio da orientação prevista fica
de 2012: Dispõe sobre as condições para dispensado, no momento do
constituição, organização, funcionamento e protocolo, o Relatório do Auditor
extinção de entidades autorreguladoras, na Independente, devendo a
condição de órgãos auxiliares da Susep, e supervisionada protocolá-lo à parte no
para o exercício das atividades de prazo de até 60 (sessenta) dias após
autorregulação do mercado de corretagem de a emissão da orientação da Circular.
seguros, resseguros, de capitalização e de
 Para as solicitações de autorização
previdência complementar aberta, de que
para uso dos fatores reduzidos de
trata a Resolução CNSP nº 233, 1 º de abril de
risco previstas na Circular e
2011.
protocoladas anteriormente à emissão
 Constituição: Obtida a autorização prévia da orientação da Circular e a cópia do
para constituição, a entidade Questionário de Riscos, poderá ter,
autorreguladora deverá adotar as como data-base de preenchimento, o
providências pertinentes e, com fulcro no último mês de março, devendo a
ato autorizador expedido pela Susep, mesma corresponder ao
registrar seus atos constitutivos no preenchimento do FIP para a data-
Cartório do Registro Civil de Pessoas base em questão.
Jurídicas.
 Às solicitações de autorização para
(Entrou em vigor na data de sua publicação.) uso dos fatores reduzidos de risco
previstas na Circular protocoladas até
Circular SUSEP nº 568, 45 (quarenta e cinco) dias após à
de 26 de abril de 2018 emissão da orientação da Circular.
Altera a Circular SUSEP nº 517, de 30 de julho  O eventual deferimento das
de 2015, que dispõe sobre os capitais de solicitações de autorização para uso
riscos; dos fatores reduzidos de risco dar-se-
á somente mediante o recebimento de
 Dos Critérios que Permitem a Utilização de
todos os documentos previstos na
Fatores Reduzidos de Risco no Cálculo dos
Circular.
Capitais de Risco: O Relatório do Auditor
Independente mencionado no será (Entrou em vigor na data de sua publicação.)
elaborado em conformidade com a norma
NBC TSC 4400 – Trabalhos de

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  61


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Circular SUSEP nº 564,  Das Receitas de Contrato com Cliente - No


de 24 de dezembro de 2017 que não contrariem esta Circular, aplicam-
se integralmente as disposições e os
 Altera e consolida regras e critérios critérios estabelecidos no Pronunciamento
complementares de funcionamento e de CPC 47, emitido pelo Comitê de
operação da cobertura por sobrevivência Pronunciamentos Contábeis.
oferecida em planos de seguro de pessoas
e dá outras providências. (Entrou em vigor  Dos Pronunciamentos Técnicos Elaborados
no dia 26 de dezembro de 2017, ficando pelo IBA:
revogada a Circular Susep N° 339, de 31  A Susep adota o Pronunciamento
de janeiro de 2007). Técnico “CPA-007 – Materialidade -
Circular SUSEP nº 563, Auditoria Atuarial Independente”
de 24 de dezembro de 2017 publicado pelo IBA em 2 de setembro
de 2016, no que não contrariar os
Altera e consolida regras e critérios normativos aplicáveis, com as
complementares de funcionamento e de seguintes observações: I - os modelos
operação da cobertura por sobrevivência de pareceres e relatórios
oferecida em planos de previdência apresentados no Pronunciamento são
complementar aberta e dá outras referências - mas não são de
providências. (Entrou em vigor no dia 26 de utilização obrigatória - e, quando
dezembro de 2017, ficando revogada a utilizados, devem ser ajustados de
Circular Susep N° 338, de 30 de janeiro de forma que o seu conteúdo fique
2007.) consistente com a natureza das suas
operações; II - ainda que os itens
Circular SUSEP nº 562,
10.1.2 e 10.2 do Anexo do CPA-002 -
de 24 de dezembro de 2017
que trata do relatório de auditoria
Dispõe sobre o limite de cessão em resseguro atuarial - não explicitem subitens
e a forma de apuração do percentual fixado no específicos para os testes de
art. 16 da Resolução CNSP nº 168 (Dispõe consistência e recálculos, estes devem
sobre a atividade de resseguro, retrocessão e ser aplicados - e apresentados no
sua intermediação e dá outras providências), relatório de auditoria atuarial
de 17 de dezembro de 2007. independente - também para os
ativos de resseguro, conforme
(Entrou em vigor em 1º de janeiro de 2018, previsto no terceiro subitem da alínea
Fica revogada a Circular SUSEP nº 495, de 8 b do item 51 do texto principal do
de setembro de 2014.) CPA-002; e III - a referência aos
quadros estatísticos constante na
Circular SUSEP nº 561, parte de "Outros Assuntos" do modelo
de 22 de dezembro de 2017 de parecer - item 87 - deve abranger
Altera a Circular SUSEP Nº 517, de 30 de também os quadros do FIP.
julho de 2015, sobre os seguintes assuntos:  A Susep adota o Pronunciamento
 Dos Créditos Tributários, Prejuízo Fiscal e Técnico "CPA-007 - Materialidade -
Base Negativa de Contribuição Social Sobre Auditoria Atuarial Independente"
publicado pelo IBA em 2 de setembro
 Lucro Líquido - para fins, considera-se de 2016, no que não contrariar os
supervisionada recém-constituída aquela normativos aplicáveis.
cujo número de exercícios sociais
encerrados seja inferior a 5 (cinco).

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  62


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

(Entrou em vigor na data de sua publicação, Provisões Teste de Adequação de Passivos


sendo concedido efeito suspensivo, até 28 de Atualizado: Julho de 2018
fevereiro de 2018, às disposições previstas em
seu artigo 3º - Inclusão do texto na Seção III  Inclusão da pergunta/resposta 6.22.
- Dos Critérios que Permitem a Utilização de  Pergunta 6.22: A “mais valia” a ser
Fatores Reduzidos de Risco no Cálculo dos deduzida do valor final da PCC deve ser
Capitais de Risco, no Capítulo IV – Dos segregada por tipo de provisão?
capitais de riscos, Título I – Dos aspectos
quantitativos - da Circular Susep nº 517, de Resposta: Não. Primeiramente deve ser
30 de julho de 2015) apurada a diferença entre o valor de
mercado e o valor do registro contábil, na
Deliberações
data-base, dos títulos vinculados em
Deliberação SUSEP nº 207, garantia das provisões (“mais valia”). Se o
de 08 de maio de 2018 valor dessa diferença (“mais valia”) for
maior ou igual ao valor da PCC total antes
Dispõe sobre o estatuto da Auditoria Interna da dedução, o valor dessa dedução será
da Superintendência de Seguros Privados - igual ao valor da PCC total antes do
Susep. desconto; e o resultado final da PCC será
igual a zero. Se o valor dessa diferença
Cartas-Circulares (“mais valia”) for menor que ao valor da
PCC total antes da dedução, o valor dessa
Carta Circular SUSEP/CGCOM nº 1,
dedução será igual à própria “mais valia”, e
de 16 de agosto de 2018
a companhia deverá definir uma
Esclarecimentos acerca de cláusula particular metodologia de rateio dessa dedução entre
inserida nas Condições Contratuais do Seguro as diferentes parcelas da PCC (PCC-PPNG,
Garantia, dispondo sobre a não cobertura de PPNG-PMBAC e PPNG-PMBC), para fins de
prejuízos decorrentes de atos de corrupção. apuração do resultado final da PCC a ser
constituída (de forma, naturalmente, que
Carta Circular SUSEP/CGMOP nº 1, nenhuma parcela da “mais valia” seja
de 16 de janeiro de 2018 maior que a própria parcela da PPC antes
do desconto).
Dispõe sobre capital de risco baseado no risco
de crédito - Fator redutor de exposição (FRE).
 Ajuste na resposta 6.7, de forma que a
redação fique alinhada com o texto contido
Orientações
no §2.º do art. 47 da Circular Susep
Provisões Técnicas: Provisões Técnicas 517/15. (A resposta da pergunta 6.23 se
Atualizado: Março de 2018 aplica para as perguntas 6.7 e 6.23. Vide
abaixo.)
 Esclarece que a supervisionada deve
 Pergunta 6.7. Não pode haver
sempre avaliar a necessidade de efetuar
compensação entre os fluxos relacionados
as reavaliações necessárias, de forma a
a contribuições futuras e contribuições
refletir adequadamente o valor esperado a
registradas, inclusive para os planos de
pagar pelos sinistros.
previdência complementar de benefício
 Exclusão dos itens que tratavam dos definido? Como seriam efetuadas essas
percentuais de RVNE e IBNR, haja vista a segregações?
revogação desses dispositivos.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  63


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

 Inclusão da pergunta/resposta 6.23.  Inclusão das perguntas/respostas 26 a 31.

 Pergunta 6.23: O §11º do artigo 52 da  Pergunta 26. Na hipótese prevista no §


Circular Susep nº 517/15 prevê as 2º do art. 8º da Circular SUSEP nº
situações de aplicação do cálculo do 251/04, quando o evento reclamado
TAP para os ativos de resseguro. Esse estiver vinculado a proposta de
parágrafo se aplica apenas aos fluxos contratação recusada e este evento
relacionados a prêmios e contribuições tiver ocorrido após 2 dias úteis da
registradas, ou também aos fluxos recusa formal da proposta, podemos
relacionados a prêmios e contribuições entender que esta reclamação deve ser
não registradas? tratada como outra despesa
operacional?
Resposta: Para os fluxos relacionados a
prêmios e contribuições não registradas, as Resposta: Se a demanda for baseada na
projeções devem ser realizadas líquidas de alegação de que não se passaram os 2 dias
eventuais recebíveis de resseguro. A úteis do conhecimento formal da recusa, o
segregação entre PCC e ativo de PCC deve evento deve ser considerado como sinistro.
se aplicar apenas para os valores Para os demais casos em que o evento
decorrentes dos fluxos relacionados a ocorreu indiscutivelmente após os dois dias
prêmios e contribuições registradas. úteis do conhecimento formal da recusa,
esta situação equivale à situação de não
 Inclusão de tabela de cruzamento entre os existir apólice naquela seguradora.
valores das tabelas do TAP e os campos do
Quadro 28.  Pergunta 27. Caso a supervisionada
identifique a existência de apólice do
 Disponibilização das tabelas do TAP no
segurado em grupo de ramos diverso do
formato de planilha, incluindo exemplos
questionado na ação judicial, deverá alocar
numéricos.
o pedido da ação como sinistro (PSL),
Provisões Técnicas: Ativos redutores mesmo que não tenha identificado existir
Atualizado: Julho de 2018 apólice do mesmo ramo objeto da ação
judicial?
Inclusão no item 4.1 para esclarecer que, para
fins de cálculo do direito creditório, os prêmios Resposta: Se houver qualquer dúvida
não recebidos com vencimento no último dia sobre se o caso é referente a uma
do mês são considerados como vencidos na cobertura não contratada ou um contrato
data-base de cálculo do respectivo mês. inexistente, a caracterização como sinistro
deverá sempre prevalecer. Somente se
Provisões Técnicas: Sinistros x Outras ficar plenamente configurado que se trata
despesas operacionais de um erro e que a demanda se refere a
Atualizado: Julho de 2018 uma apólice inexistente é que o evento
será considerado como outra despesa
 Exclusão da excepcionalidade relacionada
operacional.
ao tratamento diferenciado de eventos
ocorridos fora da vigência (conforme
 Pergunta 28. Quando o sinistro reclamado
definido na Comissão Atuarial da Susep).
ocorreu em data em que a apólice não está
mais na seguradora acionada, por motivo
de transferência de carteira para outra
seguradora, podemos entender que esta
reclamação deva ser tratada como outra
despesa operacional?

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  64


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Resposta: Sim, se o sinistro ocorreu  Pergunta 31. Na situação em que: o


durante a vigência da apólice em outra consumidor adquiriu um produto em
seguradora, a reclamação deverá ser 01/05/2016 com uma garantia do
tratada como outra despesa operacional. fabricante de um ano (até 01/05/2017);
adquiriu um seguro de garantia estendida
 Pergunta 29. Como devem ser tratadas as com início de vigência em 02/05/2017;
ações judiciais que tenham como objeto produto apresentou defeito em novembro
sinistro ocorrido com apólice com vigência de 2016 (6 meses após a compra); e a
ajustada em razão da inadimplência? vigência do seguro garantia ainda não
Exemplo: vigência original 12/01/2017 a iniciou, faltando 6 meses para início de
12/01/2018, em razão da inadimplência do vigência. Esse evento deve ser classificado
segurado a vigência foi ajustada para como sinistro e provisionado na PSL?
12/01/2017 a 23/04/2017. O segurado
reclama um sinistro ocorrido em Resposta: Sim.
30/06/2017?
Provisões Técnicas: Auditoria Atuarial
Resposta: Este evento deve ser tratado Independente
como sinistro (PSL). Atualizado: Novembro de 2017

 Pergunta 30. Nas situações nas quais o  Inclusão de anexo com o checklist utilizado
evento tenha ocorrido durante o prazo de pela Susep como roteiro de avaliação dos
análise da proposta sem que a apólice documentos de auditoria.
tenha sido emitida, é correto entender que  Inclusão das perguntas/respostas 5.35 e
a apólice deve ser emitida e o sinistro 5.36.
registrado nesta apólice?
 Pergunta 5.35: O modelo de parecer
Resposta: Se for o caso de um período de constante no CPA002 no que se refere a
análise em que o segurado goza de um problema de dados indica um texto que
cobertura provisória, conforme previsão do apenas se remete a “certas divergências”.
art. 8º da Circular SUSEP nº 251/2004, a É necessário descrever a natureza e a
apólice deverá ser emitida e o evento relevância dessas distorções?
deverá ser registrado como sinistro (PSL).
Resposta: Sim. O modelo é apenas uma
Se for o caso de um período de análise em referência básica. Havendo distorções, o
que o segurado não possui cobertura auditor deverá indicar, ao menos, qual a
provisória, conforme previsão do art. 7º da extensão e a relevância da situação no
Circular SUSEP nº 251/2004, o evento parecer. O termo “certa divergência” é
deverá ser tratado como outra despesa muito genérico, e não atende ao objetivo
operacional somente se ficar comprovado de indicar claramente a questão no
que de fato não houve adiantamento de parecer. Naturalmente, o detalhamento
pagamento e nem acordo entre as partes completo da situação deverá constar
definindo data de início de vigência distinta apenas no relatório.
da data de aceitação da proposta.
 Pergunta 5.36: A conclusão de cada item
Se houver questionamento sobre quaisquer deve considerar o nível de materialidade
dessas questões, o evento deverá ser geral da auditoria, ou deve-se efetuar uma
considerado como sinistro até que haja conclusão baseado no item em si e,
uma definição sobre a questão. posteriormente, avaliar a materialidade
para fins de parecer?

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  65


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Resposta: A conclusão deve ser segregada  Pergunta 5.17: [Quadro Estatísticos] É


por item e condizente com a respectiva comum haver sinistros avisados no final do
análise apresentada, independentemente mês que são registrados nos sistemas da
do conjunto das análises ou do que companhia apenas no início do mês
constará no parecer. Adicionalmente, o seguinte e que, portanto, são registrados
auditor deve apresentar um capítulo com na PSL somente nesse mês (posterior). Em
os ajustes consolidados, indicando se tal situações específicas que envolvem valores
valor ultrapassou ou não o seu nível de relevantes, a nossa companhia ajusta a
materialidade. contabilização para incluir esse sinistro de
forma individualizada na PSL do mês de
Provisões Técnicas: FIP e Quadros estatísticos aviso (que é o mês anterior ao mês de
Atualizado: Novembro de 2017 registro nos sistemas). Nesse caso, qual
deve ser a data de registro a ser
 Inclusão da pergunta/resposta 5.16 e 5.17.
considerada nos quadros estatísticos?
 Pergunta 5.16: [Quadro Estatístico de
movimento de sinistros: QE376/QE379 e Resposta: Os quadros estatísticos são
Quadro Estatístico de sinistros a liquidar: aberturas das informações contábeis, e, por
QE377/QE380] isso, a data de registro do sinistro deve refletir
Nos casos de contratos de resseguro com a data em que o sinistro foi registrado na
cobertura, por exemplo, de catástrofe, em contabilidade. Dessa forma, havendo
que a configuração do direito ao recebível divergência entre a data de registro do sinistro
ocorre após algum tempo e é baseada não no sistema da supervisionada e a data da sua
somente em um único sinistro, mas em um efetiva contabilização, a companhia deve
acúmulo de sinistros, como devemos considerar esta última como sendo a data de
registrar o recebível nos quadros registro do sinistro para fins de quadros
estatísticos de sinistros? estatísticos (podendo ser utilizada a própria
data do aviso, ou o último dia do mês de
Resposta: Trata-se de situação análoga ao contabilização).
apresentado na pergunta/resposta 5.4
deste documento de orientações. Se os De forma geral, cabe destacar que, se a
sinistros que configuram o direito ao supervisionada fizer qualquer ajuste na
recebível não puderem ser
contabilização (para incluir, por exemplo, o
individualizados, a recuperação deverá ser
registro individualizado de algum sinistro ou
lançada integralmente como um aviso de
prêmio), tal ajuste deve ser refletido nos
crédito com resseguro no quadro
quadros do FIP e nos quadros estatísticos;
estatístico de movimento de sinistros e,
implicando, naturalmente, ajuste da
neste caso, poderá ser lançado com um
respectiva data de registro do sinistro ou de
número de sinistro genérico (com todos os
emissão do prêmio nos quadros estatísticos.
dígitos do campo de número de sinistro
iguais a 9, por exemplo). A data de
Normas significativas em discussão
ocorrência/comunicação a ser considerada
é o momento em que se configurou o
 A Susep está elaborando propostas de
direito à recuperação (momento em que se
alterações normativas que visam
apurou que a cobertura foi acionada). Já a
aproximar a contabilização das provisões
data do registro é a data da contabilização
técnicas do DPVAT à dos demais ramos de
do aviso do crédito.
seguros.
Naturalmente, no quadro de sinistros a
 Revisão 12 - Revisão de Pronunciamentos
liquidar, a supervisionada deve registrar
Técnicos do CPC 38 e 48.
normalmente o valor do crédito, até o seu
efetivo recebimento.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  66


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

 Isenção temporária do CPC 48 e a proposto adicionalmente que o IFRS 17


subcomissão de IFRS 17 e IFRS 9 seja emitido, por meio de um novo
pronunciamento ao invés de uma revisão
 Registro contábil dos títulos de ao CPC 11 – Contratos de Seguro.
capitalização na modalidade incentivo
 Agência Nacional de Saúde Suplementar
 Registros Obrigatórios de capitalização (ANS) -principais regulamentações do
setor emitidas em 2018 e 2017 (que não
 Alterações normativas contábeis previstas estavam disponíveis quando da elaboração do
para 2019: Resolução CNSP n. 321/15 será Guia de 2017)
iniciado o processo de alteração normativa
abrangendo o fim da exigência do rodízio Resoluções
de firma de auditoria contábil e a exclusão
da exigência de envio do relatório de Resolução Normativa nº 442,
auditoria sobre as demonstrações de 21 de dezembro de 2018
contábeis (a Circular Susep n. 517/15 já
dispõe sobre a entrega deste relatório). Altera a Resolução Normativa - RN nº 393, de
9 de dezembro de 2015, que dispõe sobre os
 Manual de Contabilidade dos Mercados critérios de constituição de Provisões Técnicas
Supervisionados pela Susep: atualização a serem observados pelas operadoras de
do andamento com previsão de término planos privados de assistência à saúde
em setembro de 2018.
Resolução Normativa nº 441,
 Análise da recepção do CPC 06 (R2) – de 20 de dezembro de 2018
Operações de Arrendamento Mercantil: Estabelece critérios para cálculo do reajuste
feedback do mercado sobre casos de máximo das contraprestações pecuniárias dos
impacto com a adoção (art. 176 da Circular planos privados de assistência à saúde
Susep n. 517/2015). individuais ou familiares, médico-hospitalares,
com ou sem cobertura odontológica, que
 IFRS 17:
tenham sido contratados após 1º de janeiro
de 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656, de 3 de
 Discussão da classificação dos contratos de
junho de 1998.
VG/PG, e que ficou definido que a posição
da subcomissão seria no sentido de que a Resolução Normativa nº 440,
Susep não iria determinar se esses de 14 de dezembro de 2018
produtos se enquadram como contratos de
seguro, ficando a cargo das seguradoras Institui o Programa de Certificação de Boas
avaliarem a melhor classificação de acordo Práticas em Atenção à Saúde de Operadoras
com as características específicas de cada de Planos Privados de Assistência à Saúde
produto comercializado. A subcomissão
poderá, no entanto, emitir relatório que já Resolução Normativa nº 439,
exclua do alcance da definição alguns de 12 de dezembro de 2018
produtos em que não há risco de seguro
Dispõe sobre processo de atualização
transferido.
periódica do Rol de Procedimentos e Eventos
em Saúde, no âmbito da Agência Nacional de
 Informou ainda que foi avaliada na reunião
Saúde Suplementar.
a tradução apresentada pelo CPC do IFRS
17 tendo sido propostas alterações
pontuais de forma a evitar dúvidas com
relação tanto às nomenclaturas utilizadas
no mercado brasileiro, como evitar
preocupações de natureza tributária. Foi

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  67


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Resolução Normativa nº 438, Assistência à Saúde - DIOPS/ANS, e revoga a


de 05 de dezembro de 2018 RN n° 290, de 27 de fevereiro de 2012.

Dispõe sobre a regulamentação da Resolução Normativa nº 434,


portabilidade de carências para beneficiários de 04 de setembro de 2018
de planos privados de assistência à saúde,
revoga a Resolução Normativa - RN n° 186, Revoga a Resolução Normativa – RN nº 433,
de 14 de janeiro de 2009, que dispõe sobre a de 27 de junho de 2018, que dispõe sobre os
regulamentação da portabilidade das mecanismos Financeiros de Regulação, como
carências previstas no inciso V do art. 12 da fatores moderadores de utilização dos serviços
Lei n° 9.656, de 3 de junho de 1998, e sem a de assistência médica, hospitalar ou
imposição de cobertura parcial temporária, e odontológica no setor de saúde suplementar;
revoga os artigos 1º, 3º, 4º e 7º e o §2º do altera a RN nº 389, de 26 de novembro de
artigo 9º, todos da RN n° 252, de 28 de abril 2015, que dispõe sobre a transparência das
de 2011, que dispõe sobre as regras de informações no âmbito da saúde suplementar,
portabilidade e de portabilidade especial de estabelece a obrigatoriedade da
carências. disponibilização do conteúdo mínimo
obrigatório de informações referentes aos
Resolução Normativa nº 437, planos privados de saúde no Brasil e dá outras
de 05 de dezembro de 2018 providências; revoga o § 2º do art. 1º, os
incisos VII e VIII do art. 2º, o art. 3º, a alínea
Altera a Resolução Normativa - RN nº 254, de “a” do inciso I e os incisos VI e VII do art. 4º,
05 de maio de 2011, que dispõe sobre a todos da Resolução do Conselho de saúde
adaptação e migração para os contratos Suplementar - CONSU nº 8, de 3 de novembro
celebrados até 1º de janeiro de 1999 de 1998, que dispõe sobre mecanismos de
regulação nos Planos e Seguros Privados de
Resolução Normativa nº 436,
Assistência à Saúde; e revoga o inciso II e
de 03 de dezembro de 2018
respectivas alíneas do art. 22, da RN nº 428,
Altera a RN nº 363, de 11 de dezembro de de 7 de novembro de 2017, que atualiza o Rol
2014, que dispõe sobre as regras para de Procedimentos e Eventos em Saúde, que
celebração dos contratos escritos firmados constitui a referência básica para cobertura
entre as operadoras de planos de assistência à assistencial mínima nos planos privados de
saúde e os prestadores de serviços de atenção assistência à saúde, contratados a partir de 1º
à saúde e dá outras providências e a RN nº de janeiro de 1999, fixa as diretrizes de
364, de 11 de dezembro de 2014, que dispões atenção à saúde e dá outras providências
sobre a definição de índice de reajuste pela
Resolução Normativa nº 433,
ANS a ser aplicado pelas operadoras de planos
de 28 de junho de 2018 (Revogada)
privados de assistência à saúde aos seus
prestadores de serviço de atenção à saúde Dispõe sobre os Mecanismos Financeiros de
Regulação, como fatores moderadores de
Resolução Normativa nº 435,
utilização dos serviços de assistência médica,
de 27 de novembro de 2018
hospitalar ou odontológica no setor de saúde
Dispõe sobre o Plano de Contas Padrão da suplementar; altera a RN nº 389, de 26 de
ANS para as operadoras de planos de novembro de 2015, que dispõe sobre a
assistência à saúde; acrescenta, altera e transparência das informações no âmbito da
revoga dispositivos da Resolução Normativa - saúde suplementar, estabelece a
RN nº 173, de 10 de julho de 2008, que obrigatoriedade da disponibilização do
dispõe sobre a versão XML (Extensible Markup conteúdo mínimo obrigatório de informações
Language) do Documento de Informações referentes aos planos privados de saúde no
Periódicas das Operadoras de Planos de Brasil e dá outras providências; revoga o § 2º
do art. 1º, os incisos VII e VIII do art. 2º, o

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  68


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

art. 3º, a alínea “a” do inciso I e os incisos VI Resolução Normativa nº 430,


e VII do art. 4º, todos da Resolução do de 08 de dezembro de 2017
Conselho de saúde Suplementar - CONSU nº
8, de 3 de novembro de 1998, que dispõe Dispõe sobre as operações de
sobre mecanismos de regulação nos Planos e compartilhamento da gestão de riscos
Seguros Privados de Assistência à Saúde; e envolvendo operadoras de planos de
revoga o inciso II e respectivas alíneas do art. assistência à saúde ; altera a Resolução
22, da RN nº 428, de 7 de novembro de 2017, Normativa – RN nº 209, de 22 de dezembro
que atualiza o Rol de Procedimentos e Eventos de 2009, que dispõe sobre os critérios de
em Saúde, que constitui a referência básica manutenção de Recursos Próprios Mínimos e
para cobertura assistencial mínima nos planos constituição de Provisões Técnicas a serem
privados de assistência à saúde, contratados a observados pelas operadoras de planos
partir de 1º de janeiro de 1999, fixa as privados de assistência à saúde; altera o
diretrizes de atenção à saúde e dá outras Anexo da RN nº 290, de 27 de fevereiro de
providências. 2012, que dispõe sobre o Plano de Contas
Padrão para as operadoras de planos de
Resolução Normativa nº 432, assistência à saúde; altera a RN nº 389, de 26
de 28 de dezembro de 2017 de novembro de 2015, que dispõe sobre a
transparência das informações no âmbito da
Dispõe sobre a contratação de plano privado saúde suplementar, estabelece a
de assistência à saúde coletivo empresarial obrigatoriedade da disponibilização do
por empresário individual e altera o Anexo I conteúdo mínimo obrigatório de informações
da Resolução Normativa – RN nº 389, de 26 referentes aos planos privados de saúde no
de novembro de 2015, que dispõe sobre a Brasil; altera a RN nº 392, de 9 de dezembro
transparência das informações no âmbito da de 2015, que dispõe sobre aceitação, registro,
saúde suplementar, estabelece a vinculação, custódia, movimentação e limites
obrigatoriedade da disponibilização do de alocação e de concentração na aplicação
conteúdo mínimo obrigatório de informações dos ativos garantidores das operadoras no
referentes aos planos privados de saúde no âmbito do sistema de saúde suplementar e dá
Brasil e dá outras providências. outras providências; altera o Anexo I da
Instrução Normativa – IN nº 45, de 15 de
Resolução Normativa nº 431,
dezembro de 2010, da Diretoria de Normas e
de 11 de dezembro de 2017
Habilitação de Operadoras, que regulamenta o
Institui o Programa Especial de Escala disposto no § 3º do art. 2º-A da RN nº 173,
Adequada - PEA e altera as Resoluções de 10 de julho de 2008, e alterações
Normativas - RN nº 186, de 14 de janeiro de posteriores, e o disposto no art. 5º da RN nº
2009, que dispõe sobre a regulamentação da 227, de 19 de agosto de 2010, quanto ao
portabilidade das carências previstas no inciso Relatório de Procedimentos Previamente
V do art. 12 da Lei nº 9.656, de 3 de junho de Acordados – PPA exigido; e revoga a RN nº
1998, e sem a imposição de cobertura parcial 191, de 8 de maio de 2009, que institui o
temporária; a RN nº 316, de 3 dezembro de Fundo Garantidor do Segmento de Saúde
2012, que dispõe sobre os regimes especiais Suplementar (FGS) pelas Operadoras de
de direção fiscal e liquidação extrajudicial Planos de Saúde.
sobre as operadoras de planos de assistência
à saúde e a RN nº 384, de 4 de setembro de
2015, que dispõe sobre oferta pública de
referências operacionais e cadastro de
beneficiários – OPRC, estabelecendo requisitos
para habilitação e condições especiais para as
operadoras com proposta autorizada.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  69


Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras

Resolução Normativa nº 429, Regulamenta a visita técnico-assistencial para


de 13 de novembro de 2017 identificação de anormalidades assistenciais
nas operadoras de planos de assistência à
Altera a Resolução Normativa – RN nº 425, de saúde.
19 de julho de 2017, que regulamenta o
Programa de Regularização de Débitos não Instrução Normativa nº 54 / DIPRO,
Tributários - PRD junto à ANS, instituído por de 07 de fevereiro de 2018
meio da Medida Provisória nº 780, de 19 de
maio de 2017, nos termos da Lei n. º 13.494, Acrescenta o art. 7º-A na Instrução Normativa
de 24 de outubro de 2017. – IN nº 46, de 3 de outubro de 2014, da
Diretoria de Normas e Habilitação dos
Resolução Normativa nº 428, Produtos – DIPRO, que dispõe sobre as
de 08 de novembro de 2017 solicitações de substituição de entidade
hospitalar e de redimensionamento de rede
Atualiza o Rol de Procedimentos e Eventos em por redução.
Saúde, que constitui a referência básica para
cobertura assistencial mínima nos planos
privados de assistência à saúde, contratados a
partir de 1º de janeiro de 1999; fixa as
diretrizes de atenção à saúde; e revoga as
Resoluções Normativas – RN nº 387, de 28 de
outubro de 2015, e RN nº 407, de 3 de junho
de 2016.

Instruções

Instrução Normativa nº 56 / DIPRO,


de 05 de dezembro de 2018

Dispõe sobre as faixas de preço para fins de


portabilidade de carências e migração,
regulamentados, respectivamente, pela
Resolução Normativa - RN nº 438, de 3 de
dezembro de 2018 e pela RN nº 254, de 5 de
maio de 2011; e revoga a Instrução
Normativa-IN nº 19, de 3 de abril de 2009, da
DIPRO, a IN nº 30, de 28 de abril de 2011, da
DIPRO e a IN nº 41, de 5 de dezembro de
2012, da DIPRO.

Instrução Normativa nº 55 / DIPRO,


de 08 de fevereiro de 2018

Altera as Instruções Normativas - IN nº 49, de


22 de dezembro de 2016, da Diretoria de
Normas e Habilitação dos Produtos, que
dispõe sobre as medidas administrativas
decorrentes da avaliação das operadoras de
planos de assistência à saúde no
Monitoramento do Risco Assistencial, e IN nº
53, de 18 de julho de 2017, da Diretoria de
Normas e Habilitação dos Produtos, que

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  70


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2017

Assuntos tributários
Principais temas editados em 2018

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  71


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2018

Perspectivas sobre reforma tributária

A
redução nas alíquotas de impostos a distribuição de dividendos na fonte e, no
sobre a renda tornou-se uma das Chile, há a possibilidade de crédito do imposto
principais tendências no âmbito da pago pela pessoa jurídica na tributação sobre
tributação internacional. Impulsionada o lucro do acionista.
pela recente reforma tributária nos Estados
Unidos, em que a alíquota de imposto de Em fevereiro de 2018, a OCDE e o Brasil
renda das pessoas jurídicas foi reduzida de lançaram um projeto conjunto para examinar
35% para 21%, a discussão geralmente vem as semelhanças e lacunas entre a abordagem
acompanhada da introdução ou do aumento brasileira e a abordagem da OCDE em relação
na tributação de dividendos. às regras de Preços de Transferência. O
objetivo é que o plano de trabalho tenha
Em 2018, a Argentina também reduziu o duração de 15 meses e tenha como principal
imposto sobre a renda de 35% para 30%, prática explorar opções para alinhamento das
com imposição de 7% de imposto de renda normas brasileiras com as diretrizes seguidas
retido na fonte na distribuição de dividendos. e aceitas pela OCDE. Espera-se que esse
exercício seja um importante elemento no
Em setembro de 2018, o então ministro da processo futuro de adesão do Brasil à
Fazenda Eduardo Guardia anunciou, durante organização. Apesar de o projeto ter foco em
uma entrevista, que sua equipe econômica regras que regem as transações internacionais
encaminharia ao Congresso duas medidas entre empresas do mesmo grupo econômico,
tributárias que considera prioritárias: a certamente a elevada alíquota brasileira do
unificação do PIS/PASEP (Programa de imposto sobre a renda será um item
Integração Social e de Formação do importante a ser considerado pela iniciativa.
Patrimônio do Servidor Público) e da COFINS
(Contribuição para o Financiamento da É esperado que o acesso do Brasil à OCDE
Seguridade Social), bem como a redução do acelere o processo de reformas estruturais e
imposto sobre a renda das pessoas jurídicas. aperfeiçoe a qualidade regulatória do País,
condições tidas como necessárias para
A proposta de redução do imposto sobre a melhorar o ambiente de negócios e promover
renda das pessoas jurídicas teria como o crescimento econômico. No entanto, será
objetivo aproximar a carga tributária cobrada essencial que o País promova mudanças no
no Brasil, hoje em 34%, da praticada pelos sistema tributário, na política comercial e nas
Estados Unidos e pelos países que integram a regras de proteção da propriedade intelectual.
Organização para a Cooperação e o
Desenvolvimento Econômico (OCDE), que é A tributação de dividendos e as discussões
em média 24%, de forma gradual. Tal medida acerca de uma reforma tributária mais ampla
estaria acompanhada da introdução na tornaram-se temas frequentes no cenário
tributação de dividendos, hoje isenta no político brasileiro. A reforma tributária no
Brasil. Nos países membros da OCDE, Brasil já foi tema de diversos projetos de
atualmente, a média de tributação de emenda à Constituição ao longo dos últimos
dividendos é de 23%. anos, especialmente no período pré-eleitoral
de 2018. Diversos candidatos à presidência da
Em decorrência do pedido oficial do governo República mencionaram a introdução da
brasileiro pelo ingresso do país na OCDE em tributação de dividendos como uma das
junho de 2017, a redução da alíquota de soluções para a desigualdade brasileira, uma
imposto sobre a renda, em vigor no Brasil, vez que afeta mais profundamente a classe
torna-se um importante ponto para debates. empresária.
Na América Latina, países como Uruguai e
Chile já praticam alíquotas mais próximas da
média cobrada por países integrantes da
OCDE (aproximadamente 25% em ambas as
jurisdições). Os dois países também tributam

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  72


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2018

Vale ressaltar que, até 1995, o Brasil impunha • Programa de Integração Social (PIS).
imposto de renda retido na fonte à alíquota de
15% sobre dividendos distribuídos. O tema já • Programa de Formação do Patrimônio do
foi objeto de vários projetos de lei, tanto na Servidor Público (PASEP).
Câmara quanto no Senado. Em um dos mais
• Contribuição para o Financiamento da
recentes, em 2015, o projeto de lei nº 1.485 -
Seguridade Social (COFINS).
sem aprovação - sugeria a reintrodução da
alíquota de 15% de imposto de renda retido • Contribuição de Intervenção no Domínio
na fonte na distribuição de dividendos. Em sua Econômico (CIDE).
exposição de motivos, o grupo de deputados
responsáveis pelo projeto explicou que a • Imposto sobre Operações Financeiras
medida visava corrigir uma distorção na (IOF).
justiça distributiva aplicada ao Sistema
• Salário-educação.
Tributário Nacional: a isenção tributária da
distribuição de lucros e dividendos, quando, • Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
em contrapartida, a renda do trabalho é (CSLL).
taxada em alíquota de até 27,5%.
Nos moldes de um Imposto sobre Valor
Em dezembro de 2015, o governo brasileiro Agregado (IVA), seria criado o Imposto sobre
tentou - por meio da publicação da Medida Operações com Bens e Serviços (IBS), com
Provisória nº 694/15 - aumentar a alíquota de regras de transição e partilha.
imposto de renda na fonte sobre a distribuição
de Juros sobre o Capital Próprio de 15% para Haveria a previsão de um Imposto Seletivo
18%, bem como limitar a dedução (que funcionaria como um excise tax) sobre
correspondente para 5%. No entanto, a cigarros, bebidas, energia, combustíveis e
Medida Provisória não foi aprovada. telecomunicações. Na versão mais recente
dessa PEC, seria permitido o crédito do
Conforme reconheceu Eduardo Guardia, as Imposto Seletivo e a tributação por este não
aprovações de tais medidas, bem como uma poderia exceder a do IBS, com exceção de
reforma tributária mais ampla, deverão ser cigarros e bebidas.
discutidas com o novo presidente eleito;
portanto, o cronograma para aprovação A CSLL seria incorporada ao Imposto de
dessas questões permanece incerto. Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a tributação
sobre folha de pagamento permaneceria nos
Além da proposta da Receita Federal do Brasil níveis atuais.
(RFB), outras propostas têm sido
apresentadas por meio de diferentes Nesse novo cenário, haveria o reordenamento
interlocutores. das competências tributárias e a expectativa é
de que o patamar de arrecadação seria
A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) mantido nos mesmos níveis de 2016 quando
n° 293/04, com relatoria do deputado Luiz comparado à razão entre a carga tributária
Carlos Hauly, é bem mais ampla em sobre o Produto Interno Bruto (PIB).
comparação à proposição da RFB.
Considerando a complexidade e os reflexos da
Nessa proposta, seriam extintos: reforma tributária, bem como o momento de
intervenção no Estado do Rio de Janeiro, a
• Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
PEC deve ainda ser objeto de discussão até a
Serviços (ICMS).
aprovação de sua versão final.
• Imposto Sobre Serviços (ISS).
*****
• Imposto sobre Produtos Industrializados
(IPI).

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  73


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2018

Lei Complementar nº 160/17 e Convênio


ICMS nº 190/17 - o fim da “guerra fiscal”

D
ois importantes atos normativos foram relativos aos benefícios fiscais em desacordo
publicados no final do ano passado e com a Constituição, bem como o registro e o
serviram de alento para as empresas depósito, na Secretaria Executiva do CONFAZ,
que estão no meio do fogo cruzado da da documentação comprobatória
tão conhecida “guerra fiscal” entre os Estados correspondente aos atos concessivos dos
brasileiros: a Lei Complementar nº 160/17, respectivos benefícios fiscais, que devem ser
que traz como principal objetivo a publicados no Portal Nacional da
convalidação e reinstituição dos benefícios Transparência Tributária, instituído e
fiscais concedidos unilateralmente pelos disponibilizado no sítio eletrônico do CONFAZ,
Estados da Federação, sem a devida sendo:
aprovação no Conselho Nacional de Política
Fazendária (CONFAZ), e o tão esperado  Publicação da relação com a identificação
Convênio ICMS nº 190/17, que vem também de todos os atos normativos:
para dar efetividade aos termos da Lei
I - Até 29 de março de 2018, para os atos
Complementar, trazendo uma série de
vigentes em 8 de agosto de 2017 (*).
esclarecimentos, entre eles a citação dos
benefícios fiscais abarcados pela norma II - Até 28 de dezembro de 2018, para os
(devolução de imposto, crédito outorgado, atos não vigentes em 8 de agosto de
crédito presumido, financiamento, anistia, 2017.
moratória, dilação de prazo para pagamento e
crédito para investimento), bem como a  Registro e depósito, na Secretaria
definição e distinção de termos trazidos pela Executiva do CONFAZ, da documentação
Lei Complementar nº 160/17, tais como atos comprobatória correspondente aos atos
normativos e atos concessivos. concessivos dos benefícios fiscais:

Há um grande ponto de discussão entre os I - Até 31 de agosto de 2018, para os atos


Estados, o qual, embora já tenha sido previsto vigentes na data do registro e do
na Lei Complementar nº 160/17, acabou por depósito.
ser aprovado no Convênio e a expressão ficou
II - Até 31 de julho de 2019, para os atos
conhecida como a “regra da cola”, em que se
não vigentes em 8 de agosto de 2017.
permite a extensão dos benefícios fiscais a
outros contribuintes estabelecidos na mesma Os atos normativos e os atos concessivos que
região, desde que respeitadas as mesmas não forem objeto da publicação, do registro e
condições de fruição, bem como a adesão a do depósito serão revogados até 28 de
benefícios fiscais concedidos para outra dezembro de 2018 pela Unidade Federada
Unidade Federada da mesma região. Nessa concedente.
hipótese, porém, não será permitida a
mudança do estabelecimento do contribuinte O Convênio nº 190/17 também institui o
para outra unidade da Federação, apenas por Portal Nacional da Transparência Tributária, a
conta da adesão ao benefício fiscal pretendido. ser disponibilizado no sítio eletrônico do
CONFAZ, onde devem ser publicadas as
Assim sendo, foram estabelecidos prazos para informações e a documentação comprobatória
a publicação, pelos Estados em seus dos atos normativos e dos atos concessivos
respectivos diários oficiais, da relação com a relativos aos benefícios fiscais, reservado o
identificação de todos os atos normativos, acesso às administrações tributárias dos
Estados e do Distrito Federal.

(*) Prazos prorrogados mediante solicitação de diversos Estados (Resoluções do CONFAZ de nº 1 a 8 de 2018),
cujo limite, até então estipulado, é de (i) 31 de julho de 2019 para publicação dos atos normativos; e (ii) 27
de dezembro de 2019 para registro e depósito da documentação comprobatória.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  74


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2018

Vale ressaltar que a Lei Complementar nº 160/17 estabeleceu que a concessão de novos
incentivos fiscais, bem como a prorrogação dos incentivos vigentes que forem devidamente
ratificados pelos Estados, só poderão ter vigência por um prazo máximo de 15 anos, em
virtude do setor de negócios beneficiado:

Período Vigência Descrição

Atividades agropecuárias e industriais, inclusive


agroindustriais, e investimento em infraestrutura
Até 15 anos 31/12/2032
rodoviária, aquaviária, ferroviária, portuária,
aeroportuária e de transporte urbano

Manutenção ou incremento das atividades portuárias e


aeroportuárias vinculadas ao comércio internacional;
Até 8 anos 31/12/2025
incluída a operação subsequente à da importação,
praticada pelo contribuinte importador

Manutenção ou incremento das atividades comerciais,


Até 5 anos 31/12/2022 desde que o beneficiário seja o real remetente da
mercadoria

Operações e prestações interestaduais com produtos


Até 3 anos 31/12/2020
agropecuários e extrativos vegetais in natura

Até 1 ano 31/12/2018 Demais setores

Para ressaltar, há ainda a possibilidade de


extensão dos benefícios convalidados pelo
Convênio a outros contribuintes estabelecidos
em seu território, sob as mesmas condições e
nos prazos-limite de fruição; ou de adesão,
por outros Estados, dos incentivos válidos
concedidos por outra Unidade Federada da
mesma região.

Isso significa que as autuações realizadas com


base em glosa de crédito de mercadoria
adquirida de fornecedor com benefício
irregular perante o CONFAZ e cujo benefício
seja convalidado na sistemática apresentada
pela Lei Complementar nº 160/17 serão
canceladas e os créditos fiscais serão
perdoados. Porém, aqueles que deixaram de
apropriar o crédito correspondente ao
incentivo fiscal não podem aproveitá-lo de
forma extemporânea.

*****

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  75


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2018

ICMS-ST pago em valor superior à base


de cálculo efetiva em referência à
regulamentação

E
m outubro de 2016, o Supremo Apesar da clareza do posicionamento do STF
Tribunal Federal (STF) chegou a uma sobre a questão, alguns Estados ainda se
relevante conclusão no que se refere ao mostraram relutantes quanto à restituição
Imposto sobre Circulação de nesses casos. Um exemplo é o fisco paulista,
Mercadorias e Serviços (ICMS) pago no que emitiu, em maio de 2018, o Comunicado
regime de substituição tributária nos casos em CAT nº 6/18, concluindo que somente haverá
que a base de cálculo efetiva da operação é direito ao ressarcimento o imposto pago
menor do que aquela presumida por lei. antecipadamente pelo regime de substituição
tributária, em virtude de operação final com
O conteúdo da decisão final foi publicado mercadoria ou serviço com valor inferior à
efetivamente em abril de 2017 (quase seis base de cálculo presumida, ou até mesmo em
meses após a decisão), mas respeitando o situações em que o preço final ao consumidor,
prazo definido no Regimento Interno do STF único ou máximo, tenha sido autorizado ou
para que o órgão publique seus acórdãos. fixado por autoridade competente.
Sendo assim, os efeitos da decisão já foram
modulados na própria decisão: Argumentando ainda que nos casos em que a
base de cálculo do ICMS devido por
Efeito ex tunc – Aplicável aos contribuintes substituição tributária não é fixada (preço final
que ingressaram com ações antes da a consumidor, único ou máximo, autorizado
decisão do STF. Efeitos considerando
ou fixado por autoridade competente), não
também atos passados.
será objeto de ressarcimento o valor do
Efeito ex nunc – Aplicável a todos que não imposto eventualmente retido a maior,
tenham ingressado com ação antes da correspondente à diferença entre o valor que
decisão. Efeitos a partir da data da serviu de base à retenção e o valor da
decisão. operação realizada com consumidor final.

Em fevereiro de 2018, o STF deu provimento O Fisco paulista reviu sua posição por meio do
ao trânsito em julgado, em caráter de Comunicado CAT nº 14/18, permitindo o
repercussão geral, ao Recurso Extraordinário ressarcimento de ICMS-ST por diferença de
nº 593.849/MG, reconhecendo o direito do preço sem as restrições anteriormente
contribuinte substituído de ser ressarcido, impostas.
inclusive por meio de lançamento em escrita
fiscal, do valor do ICMS retido por substituição Para outros casos em que restrições venham a
tributária, e que tenha sido recolhida a maior, ser impostas, não restará outra alternativa
caso comprovada a diferença de valor entre a aos contribuintes que se sentirem
base de cálculo efetiva da operação e a prejudicados pelo posicionamento exarado
presumida. pelos Fiscos estaduais que não se socorrer do
Poder Judiciário, afastando os óbices já
A tese foi fixada em repercussão geral, com a comentados e assegurando a restituição das
modulação de efeitos, razão por que se referidas diferenças de ICMS-ST em sua
estende para as demais leis estaduais, que integralidade.
vedavam a restituição do excesso na hipótese
de realização do fato gerador a menor. *****

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  76


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2018

Suprema Corte define conceito de input


para fins de PIS e COFINS

O
Superior Tribunal de Justiça (STJ) nº 247/02 e nº 404/04) que abordam o
decidiu em favor dos contribuintes em conceito de um insumo de forma restritiva
um recurso especial nº 1.221.270/PR, violam a lei. A decisão do tribunal foi tomada
emitido em 22 de fevereiro de 2018, por uma maioria de cinco ministros para três.
sobre os créditos do Programa de Integração
Social (PIS) e da Contribuição para o Os entendimentos do STJ podem ser
Financiamento da Seguridade Social resumidos da seguinte forma:
(COFINS), que estavam pendentes desde
2010. A decisão afetará todas as ações • As disposições relativas aos créditos
judiciais pendentes sobre o assunto. previstos nas Instruções Normativas
nº 247 e nº 404 violam a lei, pois
O PIS e a COFINS são tributos aplicados à comprometem a eficiência do sistema não
receita do contribuinte segundo o sistema cumulativo de contribuições de PIS e
tributário não cumulativo, o que significa que COFINS, conforme previsto nas Leis
créditos de compras, também conhecidos nº 10.637/02 e nº 10.833/03.
como créditos de insumo, podem ser
compensados com débitos de vendas. • O conceito de insumo deve ser definido
com base nos critérios de essencialidade
Os créditos de PIS e COFINS têm sido um ou relevância, ou seja, considerando a
ponto de desacordo, uma vez que o conceito imprescindibilidade ou importância de
de insumo não foi claramente definido pelas determinado item, bem ou serviço, para
regras tributárias que regem a matéria, fins de condução da atividade econômica
levando em conta as inúmeras discussões realizada pelo contribuinte.
entre as autoridades fiscais e os contribuintes
perante os tribunais. Por fim, a decisão do STJ elimina a presunção
restritiva utilizada pelas autoridades
Os contribuintes argumentaram que o tributárias quanto ao conceito de insumo,
conceito de insumo deveria ser estabelecido deixando o escopo desse conceito definido
de forma ampla, mas a posição das caso a caso, com base na relevância da
autoridades tributárias se constituía restritiva despesa para a execução do projeto e/ou da
– e se alega que apenas matérias-primas e atividade do contribuinte. Isso reflete o
outros produtos, que seriam usados no princípio não cumulativo subjacente ao
processo de produção, deveriam ser sistema de PIS e COFINS.
classificados como insumos, com base no
crédito, conceito aplicável para fins de A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). (PGFN) anunciou que irá avaliar possíveis
questões constitucionais relativas aos
A decisão tomada pelo STJ seguiu a posição fundamentos usados pelo STJ para chegar a
majoritária do Conselho Administrativo de uma decisão e também para determinar se
Recursos Fiscais (CARF), e o tribunal de um recurso extraordinário deve ser
primeira instância que considerou o caso apresentado à Suprema Corte para considerar
enfatiza que a qualificação como insumo deve o caso.
ter como base a conformidade se a despesa é
essencial ou relevante para permitir ao *****
contribuinte que realize sua atividade
econômica. Isso leva a uma posição
“intermediária” entre a dos contribuintes e a
das autoridades fiscais para determinar se os
créditos estão disponíveis para uma despesa.

Ao chegar a essa decisão, o tribunal declarou


que duas decisões (Normas Normativas

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  77


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2018

Assuntos relativos aos tributos emitidos eventuais exclusões, bem como garantir o
em 2018 e 2017 (que não estavam direito a plena compensação dos valores
disponíveis quando da elaboração do Guia indevidamente recolhidos no passado
de 2017)
Nova lei tributária de serviços
ICMS na Base de Cálculo do PIS e COFINS promulgada em São Paulo
e o posicionamento da Receita Federal Seguindo a reforma do ISS, as autoridades
municipais de São Paulo editaram a lei
A despeito da decisão do Supremo Tribunal municipal 16.757/2017 em novembro de 2017
Federal pela inconstitucionalidade da inclusão (a qual passou a vigorar em 28 de fevereiro
do ICMS na base de cálculo da contribuição de 2018), com finalidade de implementar as
para o PIS e para a COFINS, por meio do disposições da Lei Complementar nº 157 de
Recurso Extraordinário nº 574.706/PR, em 2016, que altera a Lei Complementar nº 116
outubro de 2017 e que remanesce pendente de 2003 (a qual dispõe sobre o Imposto Sobre
de decisão acerca da modulação temporal de Serviço de Qualquer Natureza - ISS). Dentre
efeitos, a Receita Federal publicou, um ano as alterações introduzidas, tem-se: i) a
depois, a Solução de Consulta Interna COSIT mudança do local de arrecadação para certos
n. 13, de 18 de outubro de 2018, que serviços, ii) introdução de alíquota mínima de
preceitua que o valor do ICMS a ser deduzido 2% iii) expansão do o escopo das atividades
é o valor do ICMS não cumulativo devido tributárias do ISS e alteração de alíquotas
mensalmente, após o sistema de débitos e para certas atividades. Uma das principais
créditos, e não o imposto “destacado”, o que alterações foi a inserção de atividades de
na prática, faz com que o montante de ICMS a streaming de áudio e vídeo como itens
ser excluído das bases de cálculo das sujeitos ao ISS.
contribuições seja consideravelmente menor
do que seria caso fosse considerado o ICMS Alguns setores tiveram uma redução
destacado nos documentos fiscais de saídas. significativa na alíquota de ISS, como as
empresas desenvolvedoras de sistemas, de
Por outro lado, em diversos casos concretos, o programação e de processamento de dados,
trânsito em julgado das ações garante a atividades anteriormente sujeitas a 5% e que
exclusão do ICMS “destacado”, a exemplo de agora passaram a estar sujeitas a 2,9%. Com
recente posicionamento do TRF3, prevendo: relação às atividades de desenvolvimento de
“É certo que a questão foi devidamente software e games e de licenciamento de
enfrentada no RE 574.706, não havendo softwares, bem como às atividades de
dúvidas de que o ICMS a ser abatido não é o streaming, estão agora sujeitas a uma
pago ou recolhido, mas o ICMS destacado na alíquota de 2,9%.
nota fiscal de saída. ”, bem como decisão do
STF proferida pelo ministro Gilmar Mendes Alterações feitas nas listas negra e cinza
que esclarece, em ação que discute a exclusão As autoridades fiscais brasileiras publicaram,
do imposto estadual da base cálculo da CPRB, em 21 de dezembro de 2017, a IN 1.773/2017
que o montante a ser excluído é o ICMS (alterando a Instrução Normativa 1.037/2010,
destacado nas notas ficais: “o Supremo a qual relaciona dependências ou países com
Tribunal Federal afirmou que o montante de tributação favorecida e regimes fiscais
ICMS destacado nas notas fiscais não favorecidos) removendo Costa Rica, Ilha da
constituem receita ou faturamento, razão pela Madeira e Cingapura da lista de países ou
qual não podem fazer parte da base de cálculo dependências com tributação favorecida (lista
do PIS e da COFINS.” negra). Os mesmos entram na lista de
Trata-se, portanto, de momento oportuno regimes fiscais privilegiados destas jurisdições
para que as empresas se organizem no (lista cinza).
sentido fazer valer o entendimento adequado
para a matéria, para passarem a efetuar as

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  78


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2018

Novo tratamento fiscal de certas Este visa ao aumento da alíquota de IOF


atividades de petróleo e gás natural aplicável às operações de câmbio na
convertidas em lei transferência de fundos de uma conta
bancária brasileira para uma conta bancária
A Medida Provisória nº 795 de 2017,
estrangeira de um residente brasileiro (que
relacionada ao novo tratamento tributário de
seja uma entidade legal ou um indivíduo), de
determinadas atividades de petróleo e gás
0,38% para 1,10%.
natural no Brasil, foi convertida na Lei nº
13.586 / 2017 (com algumas modificações) e O Ministério da Fazenda informou que o
publicada em 28/ de dezembro de 2017. aumento visa a equalizar a alíquota do IOF
Ademais, orientações adicionais foram aplicável à alíquota incidente na compra de
publicadas pelas autoridades fiscais brasileiras moeda estrangeira em espécie, que passou de
por meio das instruções normativas 1.778 e 0,38% para 1,10% em 3 de maio de 2016.
1.780 (publicadas em 2 de janeiro de 2018).
A alíquota do IOF sobre as operações de
A Instrução Normativa RFB nº 1.778/2017 câmbio na transferência de recursos do Brasil
dispõe sobre o tratamento tributário de gastos para não residentes permanece em 0,38%.
com as atividades de exploração e de
Soluções de Consulta: tratamento fiscal
desenvolvimento e produção de petróleo e gás
de pagamentos internacionais
natural e seus respectivos registros, bem
relacionados a viagens
como os critérios de exaustão e de
depreciação dos ativos empregados nessas As autoridades fiscais brasileiras emitiram 3
atividades. Soluções de Consulta entre dezembro de 2017
e maio de 2018, (nº Cosit 598, nº Cosit 56 e
Por sua vez, a Instrução Normativa RFB nº
SC 6009) concluindo que certas remessas
1.780/2017 regulamenta o pagamento e o
internacionais relacionadas a viagens se
parcelamento de débitos relativos à diferença
enquadram no artigo de “lucros das
devida entre o IRRF vigente antes e após a
empresas” presente nos acordos para evitar a
promulgação da Lei nº 13.586/2017,
dupla tributação assinados pelo Brasil e,
aplicáveis a rendimentos recebidos por
portanto, não estariam sujeitas à tributação
pessoas jurídicas domiciliadas no exterior
na fonte no Brasil.
quando houver execução simultânea de
contrato de afretamento ou aluguel de Em março de 2016, o governo brasileiro
embarcação e contrato de prestação de reduziu temporariamente a alíquota de 25%
serviço, celebrados entre pessoas jurídicas do imposto retido na fonte para 6% (até 31 de
vinculadas. dezembro de 2019) em pagamentos ao
exterior que visam cobrir despesas pessoais
A Lei nº 13.586/2018 está alinhada ao
incorridas durante viagens internacionais,
objetivo proposto pelo governo brasileiro de
independentemente da existência de um
proporcionar benefícios aos contribuintes e
tratado tributário aplicável. (Estes
permitir que as empresas brasileiras do setor
pagamentos estavam isentos de retenção na
se tornem mais competitivas globalmente.
fonte de 2011 até ao final de 2015, mas uma
Aumento do imposto sobre transações instrução normativa emitida em janeiro de
financeiras 2016 confirmou o fim da isenção e
reintroduziu a retenção na fonte de 25% a
O governo brasileiro publicou o Decreto nº
partir de 1 de janeiro de 2016).
9.297, em 2 de março de 2018, o qual altera
o Decreto nº 6.306 de 2007, que regulamenta As duas primeiras soluções de consulta podem
o Imposto Sobre Operações de Crédito, ser consideradas como precedentes por outros
Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou contribuintes (a terceira foi emitida por uma
Valores Imobiliários – IOF. divisão diferente das autoridades fiscais que
não emite decisões vinculantes).

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  79


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2018

É assinado acordo tributário Singapura– Novos incentivos fiscais introduzidos no


Brasil setor automotivo

Em maio de 2018, O Brasil assinou acordos O governo brasileiro promulgou a Medida


com a finalidade de eliminar a dupla Provisória 843 em 5 de julho de 2018 que
tributação sobre a renda com Singapura e a estabelece um novo programa de incentivos
Suíça. fiscais para o setor automotivo e estabelece
requisitos obrigatórios para a comercialização
Deve-se notar que certos regimes fiscais
e importação de veículos novos.
existentes na Suíça e Singapura são
considerados como privilegiados pelas O novo programa estabelecido, “Rota 2030”,
autoridades fiscais brasileiras (lista cinza), visa a apoiar o desenvolvimento tecnológico, a
porém ambas jurisdições não estão mais na inovação, a proteção ambiental e a qualidade
lista negra do Brasil. na indústria automotiva no Brasil. Fabricantes
de automóveis, importadores, fabricantes de
A Câmara dos Deputados e o Senado devem
autopeças e empresas que realizam certas
aprovar os dois tratados e o presidente deve
atividades de P&D relacionadas ao setor
assiná-los antes que eles possam entrar em
automotivo no País podem ser elegíveis para
vigor.
os incentivos estabelecidos pelo programa.
Restrições impostas à compensação de
Em 9 de Novembro de 2018, o governo
créditos fiscais contra pagamentos
publicou o Decreto 9,557/2018, o qual
antecipados de Imposto de Renda
estabeleceu certos requerimentos mínimos e
O governo brasileiro promulgou a Lei 13.670 outras orientações que dizem respeito ao
de 2018, a qual introduz uma restrição à Programa Rota 2030.
capacidade do contribuinte de compensar
Repetro
créditos fiscais federais com antecipações de
IRPJ e CSLL por contribuintes que optaram por O Governo Brasileiro publicou o Decreto
serem tributadas pelo regime de imposto de 9,537/2018) em 24 de outubro de 2018 o qual
Lucro Real anual. introduziu o regime REPETRO, um tipo de
regime REPETRO-SPED que se aplica à
A nova lei determinou que os recolhimentos
produção de materiais destinados à
mensais antecipados, sob o regime do lucro
exploração, desenvolvimento e produção de
real anual, devem ser agora liquidados à vista,
petróleo, gás natural. O regime é destinado a
e não através de créditos tributários federais.
beneficiar a exploração e produção de
A restrição imposta pela Nova Lei à utilização
materiais, bem como fornecedores de
de créditos tributários federais não se aplica a
equipamento e terceiros.
recolhimentos antecipados sob o regime do
lucro real trimestral. O regime REPETRO tem como objetivo
promover atividades no setor de petróleo e
Em tema correlato, a Receita Federal do Brasil
gás natural, concedendo suspensão de
publicou o Parecer Normativo Cosit/RFB nº 2,
impostos federais (II, IPI, PIS e COFINS) que
de 2018, que uniformiza a interpretação sobre
geralmente são aplicáveis nas aquisições
a compensação de estimativas referentes ao
locais e importação de equipamento usados
IRPJ e à CSLL efetuada por meio de
pelas entidades atuantes no setor.
Declaração de Compensação (Dcomp)
transmitida até 31 de maio de 2018. Referida Umas das principais novidades do REPETRO-
compensação passou a ser vedada a partir SPED é a suspensão de impostos na venda
dessa data em função da lei nº 13.670, de domestica de produtos acabados.
2018.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  80


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2018

Exportação de serviços - conceito para fins Os arquivos digitais passarão pela fase de pré-
de interpretação da legislação tributária validação (realizada pelo próprio contribuinte) e
pós-validação. Esta última será feita pelo Estado
A Receita Federal publicou em 11 de outubro de
que verificará, dentre outros requisitos, a
2018 o Parecer Normativo Nº 1. Por meio deste
Parecer, a Receita Federal conceituou os temas integridade das informações e lançamentos nos
abrangidos pela exportação de serviços para fins registros do arquivo, consistência dos valores
de interpretação da legislação tributária. declarados, dados cadastrais do estabelecimento,
leiaute dos arquivos e etc.
Em suma, o Parecer define como exportação de
serviços a operação realizada entre aquele que, Sistema e-Ressarcimento – A legislação também
enquanto prestador, atua a partir do mercado inovou ao dispor sobre o sistema e-
Ressarcimento que possibilita a consulta do
doméstico, com seus meios disponíveis em
processamento dos arquivos digitais e permite
território nacional, para atender a uma demanda
a ser satisfeita em um outro mercado, no que o contribuinte (i) solicite o registro de
exterior, em favor de um tomador que atua, imposto a ressarcir em sua conta corrente de
enquanto tal, naquele outro mercado, ressalvada ressarcimento criada dentro do sistema; (ii)
a existência de definição legal distinta aplicável utilize o imposto restituído por meio de uma das
modalidades permitidas pela lei; (iii) substitua os
ao caso concreto e os casos em que a legislação
arquivos já entregues; e (iv) aceite a
dispuser em contrário.
transferência de imposto realizada por fornecedor
O parecer aborda a incidência do IOF, ou terceiros.
PIS/COFINS, IRRF, ICMS e do ISSQN sobre as
Cada estabelecimento da empresa com acesso ao
receitas decorrentes de exportação.
sistema terá sua conta corrente para controle da
Ressarcimento de ICMS-ST – Nova movimentação dos valores a ressarcir e
metodologia em SP (Port. CAT 42) ressarcidos. O registro de tais quantias na conta
A portaria CAT 42 de 21 de maio de 2018 foi corrente será realizado pelo Fisco a pedido do
elaborada com base no Programa de Estímulo à estabelecimento requerente e dependerá da
Conformidade Tributária, instituído pela Lei atualização do estabelecimento no Cadastro de
Complementar 1.320/2018 e norteado por Contribuintes do ICMS, da inexistência de
princípios como: a simplificação do sistema omissão de GIA, PGDAS ou DeSTDA,
tributário, a boa-fé, previsibilidade de condutas, compatibilidade do valor a registrar com os
segurança jurídica e coerência na aplicação da dados do arquivo digital e apresentação da
legislação tributária, publicidade e transparência Escrituração Fiscal Digital.
na divulgação de dados e informações, bem Vale destacar que apesar de a portaria já estar
como a concorrência leal entre os agentes em vigor, os artigos que regulamentam o sistema
econômicos. e-ressarcimento somente produzirão efeitos a
A nova portaria altera novamente o método para partir de 01/03/2019.
Complementação e Ressarcimento do ICMS EFD ICMS IPI - Bloco B (Apuração do ISS)
retido, por substituição tributária ou antecipação,
O Bloco B passa ser o mais novo bloco
no estado de São Paulo.
obrigatório introduzido ao SPED Fiscal, obrigação
O artigo 1º da referida portaria instituiu o acessória do ICMS e IPI, passando da versão
“Sistema de Apuração do Complemento ou 2.0.22 para a 3.0.
Ressarcimento do ICMS Retido Por Substituição
Tributária ou Antecipado”, conforme prevê os O referido bloco refere-se à escrituração da
artigos 265, 269, 277 e 426-A do Regulamento apuração do ISS, o que aumenta
ICMS de SP. significativamente a volume de obrigações
acessórias, bem como o número de empresas
que passará a serem obrigadas a apresentarem a
EFD fiscal. Entretanto, por hora, a
obrigatoriedade deste bloco só abrangerá
contribuintes do Distrito Federal.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  81


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2018

Decisão do STF sobre a constitucionalidade da


terceirização de atividade-fim pelas empresas

O
Supremo Tribunal Federal (STF) Com a decisão do STF, as ações que tramitam
reconheceu, em agosto de 2018, a em várias instâncias da Justiça trabalhista
constitucionalidade da contratação de deverão ter resultado favorável aos tomadores
empregados terceirizados em todas as de serviços.
etapas do processo produtivo, seja na
A decisão firmada pelo STF produz consistente
atividade-meio ou na atividade-fim das
segurança jurídica. É válido ressaltar que as
empresas.
empresas precisarão manter controle
Embora o Congresso Nacional tenha votado e aprimorado na contratação das prestadoras de
o Presidente Michel Temer tenha sancionado a serviços, tendo em vista a manutenção da
Lei nº 13.429, de 31 de março de 2017, com responsabilidade subsidiária, conforme tese de
a finalidade expressa de possibilitar a repercussão geral supracitada.
terceirização da atividade-fim, cerca de 4 mil
ações anteriores à reforma questionavam o * * * *.*
entendimento do Tribunal Superior do
Trabalho (TST), consubstanciado na Súmula
331, que restringia a terceirização à atividade-
meio do tomador dos serviços.

Em contraposição ao entendimento do TST, os


ministros do STF aprovaram tese para o
reconhecimento de repercussão geral da
matéria: “É lícita a terceirização ou qualquer
outra forma de divisão do trabalho entre
pessoas jurídicas distintas,
independentemente do objeto social das
empresas envolvidas, mantida a
responsabilidade subsidiária da empresa
contratante.”

A livre-iniciativa e a livre concorrência são


princípios constitucionais que foram
enfatizados pelos ministros para indicar que a
violação a esses princípios por meio da
restrição à terceirização limita a liberdade das
empresas em busca de melhores resultados e
maior competitividade. Conforme relatado
pelo ministro Luís Roberto Barroso: “A
Constituição Federal não veda a terceirização.”

Dessa forma, as barreiras criadas à


terceirização irrestrita, em vez de protegerem
os trabalhadores, provocam danos
irreparáveis, pois implicam a diminuição da
criação de emprego formal. Além disso, a
respeito da divulgação de que a terceirização
conduz à precariedade e violação das
condições de trabalho, frisa-se que o judiciário
sempre atuará para impedir eventuais abusos
cometidos.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  82


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2018

Assuntos tributários sobre questões A versão do Manual de Orientação do eSocial


trabalhistas e previdenciárias foi aprovada pela Resolução CG do eSocial nº
20, de 29/11/18 e publicada no Diário Oficial
Decreto Promulga Acordo Internacional da União em 30/11/2018. Os ajustes
de Previdência Social entre Brasil e EUA realizados no manual de orientação
correspondem à todas alterações promovidas
Em 26 de junho foi publicado no DOU (Diário no eSocial até a data da publicação, inclusive
Oficial da União) o Decreto 9.422/2018, que quanto às Notas Técnicas e Nota de
promulga o Acordo Internacional de Documentação Evolutiva.
Previdência Social entre a República
Federativa do Brasil e os Estados Unidos da Divulgado a versão 1.4 do layout da EFD-
América. O referido acordo entrou em vigor no Reinf
dia 1º de outubro de 2018.
Foi publicada em 25/09/2018 no diário oficial
Dentre outras disposições estabelecidas pelo da união o Ato Declaratório Executivo Cofis nº
Decreto, destacamos que os períodos de 65/2018. Neste ato, a Coordenação-Geral de
contribuições necessários à obtenção de Fiscalização aprovou a versão 1.4 dos layouts
aposentadorias por idade e invalidez e pensão dos arquivos que compõem a Escrituração
por morte, poderão ser somados para os Fiscal Digital de Retenções e Outras
casos de brasileiros residentes nos Estados Informações Fiscais (EFD-Reinf), exigida para
Unidos e norte-americanos moradores no os eventos ocorridos a partir da competência
Brasil. setembro/2018. Em conformidade com o
artigo 2º do mencionado Ato, a escrituração
Outro aspecto importante é que, com a apresentada “é composta pelos eventos
promulgação do Acordo Previdenciário, decorrentes das obrigações tributárias, cujos
também abre a possibilidade de as empresas arquivos deverão ser transmitidos por meio
evitarem o impacto da bitributação eletrônico pelos contribuintes obrigados a
previdenciária, em relação ao pagamento de adotar a EFD REINF, nos prazos estipulados
remuneração para profissionais estrangeiros em ato específico”.
que apresentarem Certificado de
Deslocamento Previdenciário válido. DCTFWeb entra em produção e
substituirá a GFIP
Disponibilizada versão 2.5 do leiaute do
eSocial e Manual de Orientação Publicada em 30/07/2018 a Instrução
Normativa RFB nº 1.819, de 2018, que
Foi publicado em 03/12/2018, no portal do estabeleceu a obrigatoriedade do DCTF-Web a
eSocial, a versão 2.5 do layout do eSocial. Em partir da competência agosto de 2018. A
conformidade com as informações concedidas Declaração de Débitos e Créditos Tributários
pelo governo no ato da publicação, a nova Federais Previdenciários e de Outras Entidades
versão contém ajustes em relação à versão de e Fundos (DCTFWeb) é a declaração que
produção e foi disponibilizada para permitir substitui a Guia de Recolhimento do FGTS e
aos desenvolvedores que façam as Informações à Previdência Social (GFIP) e é
adequações necessárias nos seus sistemas. exigida, neste primeiro momento, apenas das
empresas que, em 2016, tiveram faturamento
superior a R$ 78 milhões ou que aderiram
facultativamente ao eSocial. Para essas
empresas, a DCTFWeb passa a ser o
instrumento de confissão de débitos
previdenciários e de terceiros relativos a fatos
geradores (períodos de apuração) ocorridos a
partir de 1º de agosto de 2018.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  83


Assuntos tributários
Principais temas editados em 2018

Receita Federal disponibiliza nova versão Fim da desoneração da folha de


do PER/DCOMP Web pagamento de diversos segmentos

A Receita Federal disponibilizou em Foi publicada em 30/05/2018, em edição extra


28/08/2018 o Pedido Eletrônico de do Diário Oficial da União, a Lei 13.670/2018
Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e que reonera a folha de pagamento de diversos
Declaração de Compensação WEB setores da economia para compensar a
(PER/DCOMP Web) que permite a redução no preço do diesel. O dispositivo que
compensação dos débitos oriundos da zerava até o fim do ano a cobrança do
DCTFWeb, inclusive com a possibilidade de PIS/Cofins sobre o combustível, foi vetado. O
aproveitamento de créditos previdenciários Executivo vetou também a manutenção de
apurados a partir da competência agosto de desonerações de 11 setores da economia.
2018.
Vale ressaltar que, para alguns setores, como
o de tecnologia da informação e comunicação,
empresas jornalísticas e de radiodifusão e
transporte rodoviário de cargas, só voltarão a
contribuir sobre a folha em 2021.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  84


Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  85


Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas

Os projetos individuais do Financial Accounting 2. O preço de saída é apropriado como um


Standards Board (FASB) e do International valor contábil inicial de um ativo quando a
Accounting Standards Board (IASB) estão mensuração subsequente do ativo será
apresentados nas próximas páginas, refletindo pelo preço de saída.
as revisões de agendas e cronogramas do
FASB e IASB e o progresso ocorrido nesses 3. Para as transações nas quais algo
projetos desde a emissão da última diferente de caixa é trocado, a
publicação. mensuração inicial de um ativo pode ser
baseada no preço de saída do ativo
Projetos Individuais do FASB transferido.

Estrutura Conceitual - Elementos 4. O objetivo geral na identificação dos


custos a serem incluídos no valor contábil
Status: deliberações iniciais. inicial de um ativo pelo preço de entrada
deve ser a captura dos custos incorridos
O objetivo do projeto é desenvolver uma para levar o bem à localização e às
estrutura conceitual aprimorada que forneça condições necessárias para que ele seja
uma base sólida para o desenvolvimento capaz de operar.
futuro de normas contábeis. Essa estrutura é
essencial para cumprir o objetivo do Board de 5. As seguintes categorias ajudam a
desenvolver Normas baseadas em princípios, identificar os tipos de custos que devem
internamente consistentes e que levem a ser incluídos em um valor contábil inicial
relatórios financeiros que forneçam consistente com o objetivo descrito no
informações que os provedores de capital item 4:
precisam para tomar decisões. A nova
estrutura do FASB se baseará na estrutura a) Taxas impostas pelo governo.
existente.
b) Custos de serviços relacionados à
Na última reunião do Board, realizada no dia aquisição do ativo e preparação do
22 de agosto de 2018, foram discutidos vários ativo para uso.
conceitos relacionados à distinção entre
passivos e patrimônio líquido. O Board não c) Custos para participar no mercado do
tomou decisões. ativo.

Próximos passos: o staff continuará a 6. Os ganhos e as perdas em hedges de


desenvolver conceitos relacionados a fluxo de caixa não fazem parte do preço
elementos das demonstrações financeiras. de entrada dos ativos nem são um custo a
ser incluído nos valores contábeis iniciais
Estrutura Conceitual - Mensuração de ativos com base no objetivo e nas
categorias descritos nos itens 4 e 5,
Status: deliberações iniciais. respectivamente.

O Board decidiu o seguinte relacionado à O Board direcionou o staff a desenvolver um


mensuração inicial: plano de projeto revisado para abordar os
elementos das demonstrações financeiras
1. Existem três categorias de mensurações (que atualmente estão definidos no FASB
iniciais: Concepts Statement nº 6, Elementos das
Demonstrações Financeiras) simultaneamente
a) Preço de entrada.
com conceitos de apresentação e medição.

b) Preço de saída.

c) Fluxos de caixa futuros estimados.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  86


Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas

Próximos passos: o staff continuará a Próximos passos: o staff pesquisará os


desenvolver conceitos relacionados ao caminhos para (1) contabilizar os
estabelecimento de padrões para a instrumentos conversíveis e (2) determinar se
determinação da mensuração. os instrumentos são indexados ao estoque
próprio de uma entidade (chamado de
Estrutura conceitual - apresentação indexação) dentro do contexto de exceção de
escopo de derivativo.
Status: deliberações sobre o exposure draft.
Ativos intangíveis identificáveis e
Em 11 de agosto de 2016, o Board emitiu o contabilidade subsequente para o ágio
capítulo FASB Concepts Statement nº 8,
Estrutura Conceitual para Relatórios Status: convite a comentários.
Financeiros - Capítulo 7, Apresentação. O
prazo para recebimento de cartas-comentários O objetivo deste projeto é revisitar a
foi 9 de novembro de 2016. contabilidade subsequente do ágio e ativos
intangíveis identificáveis amplamente para
Em reunião ocorrida no dia 3 de maio de todas as entidades. Isso inclui considerações
2017, o Board discutiu o projeto geral e para melhorar a utilidade de decisão da
adicionou à sua agenda técnica um projeto informação e reequilibrar os fatores de custo-
sobre elementos. O Board também discutiu os benefício.
comentários recebidos das cartas-comentários
no capítulo proposto da FASB Concepts Em reunião realizada no dia 24 de outubro de
Statement sobre apresentação. 2018, o Board discutiu o projeto de pesquisa
sobre a contabilização subsequente de ágio e
Próximos passos: o Board começará as a contabilização de certos ativos intangíveis
delibações no capítulo proposto em uma identificáveis em uma combinação de
próxima reunião. negócios.

Distinguindo passivo de patrimônio O Board decidiu adicionar um projeto à sua


líquido (incluindo dívidas conversíveis) agenda técnica para entidades sem fins
lucrativos e orientou o staff a elaborar uma
Status: deliberações iniciais. proposta de Atualização de Normas Contábeis
para votação escrita para estender as
O Board decidiu adicionar à sua agenda um
emendas das Atualizações 2014-02 e 2014-18
projeto sobre distinção dos passivos e do
para entidades com fins lucrativos.
patrimônio líquido com o objetivo de melhorar
a compreensão e reduzir a complexidade (sem O Board decidiu que o período de comentários
perda de informações para os usuários), que para a Atualização proposta seria de 60 dias.
se concentraria na indexação e liquidação (no
contexto da exceção do escopo derivado), na O Board decidiu adicionar outro projeto à sua
dívida conversível, nas divulgações e nos agenda técnica e orientou o staff a elaborar
ganhos por ação. um Convite para Comentários a fim de obter
informações formais das partes interessadas
Em última reunião ocorrida no dia 6 de junho sobre a contabilização subsequente do ágio, a
de 2018, o Board forneceu orientação para contabilização de certos ativos intangíveis
futuras pesquisas do projeto no que se refere identificáveis e o escopo do projeto naqueles
aos caminhos para (1) contabilizar os tópicos.
instrumentos conversíveis e (2) determinar se
os instrumentos são indexados ao estoque
próprio de uma entidade (referido como
indexação) dentro do contexto de exceção de
escopo de derivativo.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  87


Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas

Próximos passos: o staff elaborará um Convite Transição


para Comentários para obter informações
O Board afirmou que as alterações não
formais das partes interessadas sobre a
incluirão divulgações de transição.
contabilização subsequente do ágio, a
contabilização de certos ativos intangíveis Próximos passos: o staff espera que uma
identificáveis e o escopo do projeto sobre minuta de exposição contendo o próximo ciclo
esses tópicos. de melhorias de codificação propostas seja
emitida no final do quarto trimestre de 2018.
Melhorias na codificação
Melhorias na codificação: instrumentos
Status: deliberações iniciais. financeiros

O objetivo deste projeto é fornecer Status: período de comentários do exposure


atualizações e melhorias regularmente ao draft.
FASB Accounting Standards Codification com
base nos comentários recebidos das partes O objetivo deste projeto é esclarecer e
interessadas. melhorar as áreas de orientação relacionadas
às três Atualizações de Normas Contábeis
Em reunião ocorrida no dia 11 de abril de recentemente publicadas:
2018, o Board realizou as seguintes decisões:
a) Atualização nº 2016-13, Instrumentos
Eliminação de certas orientações especiais Financeiros - Perdas em Créditos (Tópico
desatualizadas no Subtópico 942-740 para as 326): Mensuração de Perdas em Créditos
reservas para créditos de liquidação duvidosa em Instrumentos Financeiros.
de poupança e empréstimos
b) Atualização nº 2017-12, Derivativos e
O Board deliberou novamente as alterações na Hedge (Tópico 815): Melhorias
proposta de Atualização de Normas Contábeis, Direcionadas à Contabilização de
Correções Técnicas e Melhorias para o Tópico Atividades de Hedge.
942, Serviços Financeiros - Depositário e
Crédito: Eliminação de Certas Orientações c) Atualização nº 2016-01, Instrumentos
para Reservas de Poupança, e tomou as Financeiros - Geral (Subtópico 825-10):
seguintes decisões: Reconhecimento e Mensuração de Ativos
Financeiros e Passivos Financeiros.
Orientação relacionada ao método de
contabilização da reserva Em reunião ocorrida no dia 7 de novembro de
2018, o Board discutiu o feedback recebido na
O Board decidiu manter as orientações reunião do Grupo de Recursos de Transição de
relacionadas ao método de contabilização de Perdas em Créditos e propôs alterações à
dívidas incobráveis para fins de imposto de orientação no Tópico 326.
renda.
O Board decidiu alterar as orientações no
Controlador da Circular bancária de Tópico 326 para cada um dos seguintes
moeda 202 tópicos:
O Board afirmou sua decisão de substituir as 1. Recuperações: o Board decidiu reafirmar
orientações relacionadas à Circular 202. sua decisão anterior da reunião ocorrida
Data efetiva em 29 de agosto de 2018 de que uma
entidade deveria ser obrigada a incluir
O Board afirmou que as alterações entrarão recuperações na determinação da provisão
em vigor após a emissão final de uma para perdas de crédito. O Board também
Atualização de Normas Contábeis. decidiu reverter sua decisão da mesma
reunião que limitou as recuperações aos
montantes do mutuário na provisão para
perdas de crédito.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  88


Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas

2. Provisões negativas: o Board decidiu que 5. Extensões contratuais: o Board decidiu


uma entidade deveria ter permissão para que uma entidade deveria ser obrigada a
registrar uma provisão negativa sobre avaliar as opções de extensão ou
ativos financeiros, desde que a provisão renovação (excluindo aquelas que são
negativa não exceda o montante agregado contabilizadas como derivativos no Tópico
de baixas anteriores ou esperadas do(s) 815, Derivativos e Hedging) que estão
ativo(s) financeiro(s). Para ativos incluídas no contrato original ou
financeiros dentro do escopo da orientação modificado e não são incondicionalmente
dependente colateral (ver parágrafo 326- canceláveis pela entidade em questão na
20-35-4 a 35-5), o Board decidiu que uma determinação do prazo contratual de um
entidade deve ter permissão para registrar ativo(s) financeiro(s).
uma provisão negativa para o aumento no
O Board decidiu manter a orientação existente
valor justo contanto que o valor líquido
no Tópico 326 para o seguinte tópico:
esperado a ser coletado não exceda os
valores anteriormente baixados. 1. Fluxos de Caixa Descontados ao Usar um
Método Diferente de um Método de Fluxo
3. Divulgações vintage: reduções brutas e
de Caixa Descontado: o Board decidiu que
recuperações brutas - o Board decidiu
nenhum esclarecimento adicional na
esclarecer que as recuperações brutas e
orientação era necessário com relação ao
as baixas brutas devem ser apresentadas
papel do desconto ao usar um método
por ano-safra e classe de financiamento a
diferente do método de fluxo de caixa
receber dentro da divulgação histórica de
descontado.
informações sobre qualidade de crédito
descrita no parágrafo 326-20-50-6. Análise de custos e benefícios

4. Divulgações vintage: acordos de linha de O Board concluiu que recebeu informações e


crédito que se convertem em empréstimos análises suficientes para tomar uma decisão
a prazo - o Board decidiu que uma sobre os temas apresentados e que os
entidade deveria ser obrigada a divulgar benefícios esperados das emendas propostas
os montantes de acordos de linha de justificam os custos esperados.
crédito que são convertidos em
Próximos passos: o Board direcionou o staff
empréstimos a prazo por ano de origem
para:
quando uma decisão de crédito adicional
ocorrer após a decisão de crédito original 1. Elaborar uma proposta de Atualização de
ter sido tomada pela entidade. O Board Normas Contábeis para votação por
também decidiu que uma entidade não escrito, que incluiria:
deve ser obrigada a divulgar os montantes
a) As alterações propostas relativas à
de acordos de linha de crédito que são
reunião do Grupo de Recursos de
convertidos em empréstimos a prazo no
Transição de Perdas em Créditos de
ano de origem se nenhuma decisão de
11 de junho de 2018 discutidas na
crédito adicional após a decisão de crédito
reunião do Board de 29 de agosto de
original ter sido tomada pelo credor ou
2018.
que for convertida para empréstimos a
prazo por causa de uma reestruturação da b) Propostas de alterações relacionadas a
dívida problemática. Em vez disso, uma melhorias na codificação de diversos
entidade deve divulgar esses acordos de tópicos de instrumentos financeiros
linha de crédito em uma coluna separada listados acima discutidos na reunião
dentro da divulgação vintage. do Board de 5 de setembro de 2018.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  89


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Normas contábeis norte-americanas

c) As alterações propostas sobre 1. Na reunião de 14 de fevereiro de 2018, o


recuperações, provisões negativas, Board solicitou ao staff que investigasse
divulgações vintage de contratos de possíveis melhorias na codificação
linha de crédito que se convertem em relacionadas ao uso da palavra pré-pago
empréstimos a prazo e extensões sob a orientação do método hortcut. O uso
contratuais relacionadas à reunião do dessa palavra sob a orientação de método
Board de 7 de novembro de 2018. difere de seu uso na orientação corrigida
na Atualização 2017-12 relacionada a
2. Inclusão de perguntas no exposure draft
hedges de valor justo de risco de taxa de
relacionadas a:
juros, ao método last-of-layer e à
a) As entidades devem ter eleições aplicação da orientação de transição que
separadas para ajustar a taxa efetiva permite a uma entidade transferir
de juros (effective interest rate – EIR) instrumentos financeiros da categoria
para projeções de ambientes de taxas mantida até o vencimento para a
de juros futuras e para expectativas categoria disponível para venda.
de pré-pagamento.
2. Na reunião de 28 de março de 2018, o
b) A cobertura parcial do valor justo a Board solicitou que o staff obtivesse
prazo deve ser expandida para todos feedback das revisões externas sobre as
os riscos elegíveis para contabilidade melhorias na codificação para esclarecer a
de hedge. intenção do Board relacionada à mudança
na orientação do risco de hedge para
Melhorias na codificação: instrumentos
hedge de fluxo de caixa no parágrafo 815-
financeiros - perdas de crédito
30-35-37A.
(divulgação vintage: baixas brutas e
recuperações brutas) Próximos passos: o staff retornará ao Board
para discutir as melhorias propostas na
Status: exposure draft.
Codificação e solicitar permissão para emitir
uma proposta de Atualização de Normas
Melhorias na codificação: contabilidade
Contábeis.
de hedge
Melhorias na codificação: pagamentos
Status: deliberações iniciais. com base em ações para não empregados

O objetivo deste projeto é fazer melhorias na Status: exposure draft.


Codificação relacionadas aos assuntos
discutidos nas reuniões do Board de 14 de Reorganização de consolidação e
fevereiro e 28 de março de 2018, bem como a melhorias direcionadas
outras questões levantadas pelas partes
interessadas. Status: deliberações do exposure draft.

Com base nas questões levantadas pelas O objetivo deste projeto é reorganizar a
partes interessadas na Atualização 2017-12, o orientação no Tópico 810, Consolidação. O
Board acredita que certas melhorias na Board identificou pelas partes interessadas
Codificação devem ser feitas. Algumas que o Tópico 810, da forma atualmente
pequenas melhorias estão sendo tratadas organizada, é difícil de navegar e é
como parte do projeto Melhorias na reorganizado na orientação ao profissional
Codificação - Instrumentos Financeiros. para auxiliar os profissionais e preparadores
Outras melhorias de codificação que exigem em sua aplicação. Além disso, algumas partes
mais pesquisas estão sendo abordadas neste interessadas indicaram que existem certos
projeto, incluindo: termos e conceitos que são excessivamente
complexos e poderiam ser esclarecidos.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  90


Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas

Em reunião realizada no dia 27 de junho de Facilitação dos efeitos da transição da


2018, o Board decidiu continuar seu projeto já London interbank offered rate (libor)
existente para reorganizar o Tópico 810, para a overnight financing rate (sofr) na
Consolidação. O Board instruiu o staff a demonstração financeira
desenvolver material educativo não autoritário
para abordar as partes mais difíceis da Status: deliberações iniciais.
orientação de consolidação com o objetivo de
apoiar e suplementar as diretrizes de O objetivo deste projeto é facilitar os efeitos
consolidação reorganizadas. na demonstração financeira da transição do
mercado da taxa LIBOR para a taxa SOFR ou
Próximos passos: o staff continuará o projeto, outras taxas de referência alternativas.
concentrando-se na reorganização da
orientação conforme atualmente escrita no Em reunião realizada no dia 29 de agosto de
Tópico 810. O staff também desenvolverá 2018, o Board confirmou as decisões
materiais educacionais não autoritários. propostas na Atualização sobre a inclusão da
taxa Overnight Index Swap (“OIS”) com base
Estendendo alternativas da contabilidade na SOFR como uma taxa de referência e
de empresa privada sobre certos ativos decidiu adicionar um projeto separado à
intangíveis identificáveis e ágio para agenda para considerar as mudanças de GAAP
entidades sem fins lucrativos necessárias para a transição do mercado. O
Board decidiu que o objetivo do projeto
Status: exposure draft.
deveria ser facilitar os efeitos da transição nas
demonstrações financeiras.
O objetivo deste projeto é estender todos os
elementos das alternativas da empresa
Próximos passos: o staff retornará ao Board
privada (emitidos nas Atualizações das
para discutir questões iniciais de deliberações.
Normas Contábeis nº 2014-02, Intangíveis -
Ágio e Outros (Tópico 350): Contabilização de
Instrumentos financeiros - perdas de
Ágio, e nº 2014-18, Combinações de Negócios
crédito - alívio de transição específica
(Tópico 805): Contabilização de Ativos
Intangíveis Identificáveis em uma Combinação
de Negócios, que devem ser estendidos a Status: exposure draft.
organizações sem fins lucrativos, incluindo:
Hedging - método last-of-layer
 Submeter certos ativos intangíveis
relacionados ao cliente e todos os Status: deliberações iniciais.
contratos não concluídos no ágio.

 Testar o ágio por redução ao valor O objetivo deste projeto é abordar questões
recuperável em um evento desencadeador, relacionadas à contabilização de ajustes de
testando a deterioração tanto em uma base e estratégias de hedge de múltiplas
unidade de relatório como no nível da camadas dentro do método last-of-layer.
entidade, e/ou amortizando o ágio.
Uma das principais mudanças na orientação
Próximos passos: o staff elaborará uma contábil de hedge ocorrida na Atualização das
proposta de Atualização das Normas Contábeis Normas Contábeis 2017-12: Derivativos e
para votação por escrito para estender as Hedging (Tópico 815) - Melhorias Direcionadas
emendas das Atualizações 2014-02 e 2014-18 à Contabilização de Atividades de Hedge foi a
para entidades sem fins lucrativos. adição do método last-of-layer.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  91


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Normas contábeis norte-americanas

Para um portfólio fechado de ativos Intangíveis - Ágio e Outros, para alinhar a


financeiros pré-pagos ou uma ou mais questão do impairment e da apresentação e
participações beneficiárias garantidas por uma orientação de divulgação com as decisões da
carteira de instrumentos financeiros força-tarefa. A força-tarefa também chegou a
pré-pagos, o método permite que uma decisões sobre outros itens, incluindo de
entidade designe um valor que não deve ser amortização, transição e divulgações de
afetado por pagamentos antecipados, transição.
inadimplência e outros eventos afetando o
Próximos passos: uma proposta de
momento e a quantidade dos fluxos de caixa.
Atualização de Normas Contábeis será emitida
Sob esta designação, o risco de
em um período de 30 dias para comentários.
pré-pagamento não é incorporado na
mensuração do item coberto. Melhorias de contabilização para
aquisição de ativos e combinação de
Próximos passos: o staff retornará ao Board negócios (fase 3 da definição do projeto
para discutir questões iniciais de deliberações. de negócios)

Melhorias na contabilização para séries Status: deliberações iniciais.


de televisão em episódios
O objetivo deste projeto (Fase 3) é melhorar a
Status: período de comentários do exposure contabilização de aquisições de ativos e
draft. combinações de negócios alinhando a
contabilização do reconhecimento e
A indústria de entretenimento experimentou desreconhecimento de ativos e negócios.
mudanças significativas nos modelos de
Em reunião realizada no dia 9 de maio de
produção e distribuição nos últimos anos.
2018, o Board discutiu como certas áreas
Como resultado, algumas partes interessadas
dentro da contabilização de aquisições de
questionaram se a restrição na orientação de
ativos e combinações de negócios poderiam
capitalização para conteúdos em episódios
ser alinhadas, especificamente considerações
ainda fornece informações relevantes para os
contingentes, pesquisa e desenvolvimento em
investidores, considerando essas mudanças.
processo e custos de aquisição. Nenhuma
Por exemplo, a internet introduziu novos
decisão técnica foi tomada.
canais de distribuição com recursos de
streaming e novos participantes no setor com Próximos passos: o staff irá realizar uma
modelos de negócios diferentes, como pesquisa para ser apresentada ao Board
modelos de receita baseados em assinatura. O durante as deliberações.
objetivo deste projeto é determinar se os
modelos de capitalização existentes ainda Melhorias do escopo estreito do locador
fornecem relatórios financeiros relevantes no
Status: norma final.
ambiente de negócios atual.
O FASB publicou a Atualização das Normas
Na reunião de 27 de setembro de 2018, a Contábeis nº 2016-02, Arrendamentos (Tópico
força-tarefa chegou a um consenso para 842), para aumentar a transparência e a
convergir as diretrizes de capitalização para comparabilidade entre organizações,
filmes e conteúdos em episódios. A força- reconhecendo ativos de arrendamento e
-tarefa também alcançou um consenso para passivos de arrendamento no balanço
permitir que uma entidade avalie o patrimonial e divulgando informações
impairment de um grupo de filmes e para importantes sobre transações de
alterar os requisitos de apresentação e arrendamento. O FASB tem auxiliado as
divulgação de filmes e conteúdos em partes interessadas em questões de
episódios. Além disso, a força-tarefa implementação e problemas à medida que as
concordou em fazer emendas ao Subtópico organizações se preparam para adotar os
920-350, Entretenimento - Emissoras - novos requisitos de aluguel.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  92


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Normas contábeis norte-americanas

Desde a publicação da Atualização 2016-02, Questão 3: Reconhecimento de pagamentos


as partes interessadas do locatário variáveis para contratos com componentes de
informaram ao Board sobre alguns problemas arrendamento e não arrendamento
que estão ocorrendo relacionados à aplicação
O Board afirmou sua decisão de esclarecer o
do Tópico 842 para as seguintes questões:
parágrafo 842-10-15-40, sujeito a alterações
1. Impostos sobre vendas e outros impostos adicionais que esclareceriam como e quando
similares coletados de arrendatários. os pagamentos variáveis podem ser alocados
apenas para um componente de
2. Certos custos do locador pagos
arrendamento.
diretamente pelos locatários.
Data de transição e vigência
3. Reconhecimento de pagamentos variáveis
para contratos com componentes de lease Para entidades que ainda não adotaram as
e nonlease. emendas na Atualização de Normas Contábeis
nº 2016-02, Arrendamentos (Tópico 842), o
O objetivo deste projeto é abordar esses
Board decidiu alinhar a transição e vigência da
problemas de escopo restrito por meio de
Atualização final com as orientações nas
padronização.
emendas da Atualização 2016-02.
Em reunião ocorrida no dia 31 de outubro de
Para entidades que já adotaram a Atualização
2018, o Board discutiu os seguintes assuntos:
2016-02 no momento em que a versão final
Melhorias no escopo estreito do locador: o foi emitida, o Board decidiu que a data efetiva
Board deliberou sobre as alterações propostas deveria ser a data de início da Atualização
para Tópico 842, Arrendamentos, por três 2016-02. Alternativamente, essas entidades
questões relacionadas à contabilidade do podem adotar as emendas (1) no primeiro
locador naquele Tópico. período de relatório encerrado após a emissão
da Atualização ou (2) no primeiro período de
Questão 1: Impostos sobre vendas e outros
relatório após a emissão da Atualização. O
impostos similares recolhidos dos locatários
Board decidiu permitir a aplicação prospectiva
O Board afirmou sua decisão de fornecer a ou retrospectiva de entidades que já adotaram
possibilidade de escolha de política contábil as emendas na Atualização 2016-02.
para vendas e outros impostos similares que
O Board decidiu que as alterações se aplicam
não devem ser contabilizados como custos do
a todos os arrendamentos novos e existentes.
arrendador, conforme previsto na Atualização
de Normas Contábeis proposta. Análise de custos e benefícios

Questão 2: Custos do locador O Board concluiu que recebeu informações e


análises suficientes para tomar uma decisão
O Board decidiu exigir que os arrendadores
sobre as questões apresentadas e que os
excluíssem dos pagamentos variáveis todos os
benefícios esperados das emendas justificam
custos pagos por um arrendatário diretamente
os custos esperados.
a um terceiro. Além disso, decidiu que os
custos que não fazem parte da contrapartida Próximos passos: o Board orientou o staff a
no contrato que são pagos por um locador redigir uma Atualização de Normas Contábeis
diretamente a um terceiro e que são para votação por escrito.
reembolsados por um arrendatário são
Reconhecimento sob o Tópico 805 para
considerados custos do locador e que o
uma Responsabilidade Assumida em um
locador deve contabilizá-los como pagamentos
Contrato de Receita
variáveis.

Status: exposure draft.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  93


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A emissão e adoção do Tópico 606, Receita de com o Código de Ética do American Alliance of
Contratos com Clientes, levantou questões Museums.
sobre qual definição deve ser aplicada no
reconhecimento de uma obrigação contratual Em reunião realizada no dia 26 de setembro
sob o Tópico 805 para um passivo assumido de 2018, o Board discutiu o feedback recebido
em um contrato de receita em uma sobre sua proposta de Atualização de Normas
combinação de negócios ocorrida após a Contábeis, Entidades sem Fins Lucrativos
adoção do Tópico 606. Dada a diversidade de (Tópico 958): Atualizando a Definição de
potenciais visões, o objetivo deste projeto é Coleções e iniciou redeliberações.
estreitar a diversidade na definição que deve
Próximos passos: o Board orientou o staff a
ser usada no reconhecimento de um passivo
conduzir mais pesquisas sobre cuidados
contratual sob o Tópico 805 para o contrato de
diretos. O staff apresentará os resultados de
receita realizado após uma entidade ter
sua pesquisa e continuará as redeliberações
adotado o Tópico 606.
em uma reunião posterior.
Na reunião ocorrida em 10 de outubro de
Estrutura de divulgação - revisão de
2018, o Board ratificou o consenso alcançado
divulgação: impostos sobre o lucro
na reunião do EITF de 27 de setembro de
2018, em que foram discutidas alternativas Status: deliberações sobre o exposure draft.
para abordar as potenciais consequências do
consenso para exposição alcançado na reunião O foco principal e objetivo do projeto é
do EITF em 7 de junho de 2018 - que a melhorar a eficácia das divulgações nas notas
definição de obrigação de desempenho no explicativas, facilitando a comunicação clara
Tópico 606, Receita de Contratos com das informações exigidas pelos princípios
Clientes, seria usada para determinar se um contábeis geralmente aceitos (GAAP) que são
passivo assumido por um passivo de contrato mais importantes para os usuários das
de receita com um cliente é reconhecido pelo demonstrações financeiras de cada entidade.
adquirente em uma combinação de negócios.
Em reunião realizada no dia 14 de novembro
Em adição, o presidente do FASB autorizou o
de 2018, o Board continuou com as
staff a preparar um Documento de Discussão
redeliberações da proposta de Atualização de
na forma de um Convite para Comentários
Normas Contábeis, Impostos sobre o Lucro
para solicitar comentários sobre mensuração e
(Tópico 740): Estrutura de Divulgação -
outros tópicos relacionados ao consenso da
Alterações nos Requisitos de Divulgação para
Força-Tarefa. O Board decidiu expor a
Impostos sobre a Renda. O Board também
proposta de Atualização e o convite para
considerou se novas divulgações de imposto
comentários simultaneamente por um período
de renda devem ser adicionadas ou se as
que termina em 30 de abril de 2019.
divulgações de imposto de renda existentes
Próximos passos: uma proposta de devem ser removidas após considerar os
Atualização de Normas Contábeis e um efeitos das Leis Tax Cuts e Jobs Act.
Convite para Comentários serão emitidos; o
Próximos passos: o staff incorporará as
período de comentários será encerrado em 30
decisões do Board realizadas na reunião de 14
de abril de 2019.
de novembro de 2018 em um esboço de uma
Atualizando a definição de coleções Proposta de Atualização de Normas Contábeis.
O Board, então, analisará se todas as
Status: deliberações sobre o exposure draft. divulgações devem ser incluídas em uma
Proposta de Atualização ou se determinadas
O objetivo deste projeto é atualizar a definição
alterações propostas anteriormente devem ser
do FASB Accounting Standards Codification de
separadas e incluídas em uma Atualização de
“coleções” para incluir o conceito de cuidado
Normas Contábeis.
direto. A atualização da definição realinhará a
definição no Glossário Principal da Codificação

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  94


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Normas contábeis norte-americanas

Estrutura de divulgação - revisão de Em reunião ocorrida em 11 de julho de 2018,


divulgação: estoques o Board discutiu a abordagem do staff ao
projeto e orientou-o a desenvolver princípios
Status: deliberações sobre o exposure draft. para a divulgação provisória e a realizar
pesquisas e divulgação.
O foco principal e objetivo do projeto de
estrutura de divulgação é melhorar a eficácia Próximos passos: o staff desenvolverá
das divulgações nas notas explicativas, princípios para relatórios intermediários e
facilitando a comunicação clara das realizará pesquisas e divulgação.
informações exigidas pelos princípios
contábeis geralmente aceitos (GAAP) que são Divulgações por entidades comerciais
mais importantes para os usuários das sobre assistência governamental
demonstrações financeiras de cada entidade. Status: deliberações sobre o exposure draft.
Em reunião realizada no dia 21 de junho de O objetivo deste projeto é desenvolver
2017, o Board discutiu um resumo dos requisitos de divulgação sobre assistência
comentários recebidos sobre as propostas das governamental que aprimore o conteúdo, a
Atualizações de Normas Contábeis - Estoques qualidade e a comparabilidade de informações
(Tópico 330), Estrutura de Divulgação: financeiras e demonstrações financeiras e que
Mudanças nos Requisitos de Divulgação para responda às questões emergentes no
os Estoques. Nenhuma decisão técnica foi ambiente econômico e financeiro no qual as
tomada nessa reunião. entidades operam.
Próximos passos: conforme solicitado pelo Em reunião realizada no dia 14 de novembro
Board, o staff realizará pesquisas adicionais de 2018, o Board continuou com as
sobre os requerimentos de divulgação redeliberações da Atualização de Normas
propostos para mudanças no saldo do Contábeis proposta, Assistência do Governo
estoque. O Board também solicitou ao staff (Tópico 832): Divulgações por Entidades de
que considerasse a aplicação dessas Negócios sobre a Assistência do Governo.
divulgações propostas às companhias cujo
negócio seja de fabricação e venda em Decidiu-se que o escopo das emendas se
atacado e as necessidades dos usuários das aplicaria a doações de ativos, assistência
demonstrações financeiras nessas indústrias. fiscal, empréstimos a taxas de juros baixas,
O staff apresentará um plano para garantias de empréstimo e perdão de
deliberações coletivamente com os outros passivos, e orientou o staff a redigir um texto
projetos em uma reunião futura. com linguagem esclarecedora sobre esse
escopo.
Estrutura de divulgação - divulgação:
reportes intermediários O Board afirmou sua decisão de que as
alterações na Atualização de Normas
Status: deliberações iniciais. Contábeis finais devem ser aplicadas em uma
O foco principal e objetivo do projeto de base prospectiva modificada no primeiro
estrutura de divulgação é melhorar a eficácia conjunto de demonstrações financeiras após a
das divulgações nas notas explicativas, data de vigência dos contratos que
facilitando a comunicação clara das (1) existem na data de vigência ou (2) foram
informações exigidas pelos princípios celebrados após a data efetiva. A aplicação
contábeis geralmente aceitos (GAAP) que são retrospectiva também é permitida.
mais importantes para os usuários das
demonstrações financeiras de cada entidade.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  95


Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas

Também se decidiu que as emendas na Como as linhas seriam desagregadas


Atualização final entrariam em vigor para os
anos fiscais findos após 15 de dezembro de Discutiu-se, então, diferentes abordagens para
2020, para entidades de negócios públicos, e descrever as bases para desagregar essas
anos fiscais terminados após 15 de dezembro linhas. Diversos membros sugeriram basear a
de 2021, para entidades comerciais não desagregação na maneira como uma entidade
públicas (empresas privadas). A adoção vê internamente os componentes e as
antecipada é permitida. informações do sistema contábil que mapeia e
aloca os componentes nessas linhas.
O Board afirmou sua decisão de que os
requisitos de divulgação para entidades de O Board orientou o staff a realizar uma
empresas públicas e empresas privadas divulgação adicional com entidades de
seriam os mesmos. empresas públicas para entender quais linhas
em suas demonstrações do resultado
Próximos passos: o staff redigirá uma geralmente representam as seguintes
Atualização de Normas Contábeis e realizará atividades:
um contato adicional com as partes
interessadas para que traga para outra 1. Atividades associadas ao custo da receita
reunião o feedback, quaisquer questões e os ou cumprimento das obrigações de
custos e benefícios das emendas. desempenho.

Relatório de desempenho financeiro - 2. Atividades associadas a marketing, vendas


desagregação de informações de e despesas gerais e administrativas.
desempenho
A divulgação buscará feedback sobre as
Status: deliberações iniciais. seguintes questões: (1) se, e como, uma
entidade revisa os componentes dessas linhas
O objetivo deste projeto é melhorar a utilidade para fins de relatórios internos, (2) em que
para tomada de decisão da demonstração do nível os sistemas de informações contábeis
resultado através da desagregação da rastreiam os componentes e (3) como os
informação de desempenho. componentes são acumulados em linhas
consolidadas.
Em reunião realizada no dia 28 de março de
2018, os seguintes temas foram discutidos: Próximos passos: o staff buscará feedback
sobre as seguintes questões: (1) se, e como,
Identificando as linhas a serem desagregadas uma entidade revisa os componentes dessas
linhas para fins de relatórios internos, (2) em
O Board discutiu a terminologia sugerida pelo
que nível os sistemas de informações
staff para descrever as linhas da
contábeis rastreiam os componentes e
demonstração do resultado para serem o foco
(3) como os componentes são acumulados em
da desagregação, em particular as linhas que
linhas consolidadas.
representam o custo da receita e as despesas
de vendas, gerais e administrativas. O Board Reporte de segmentos
decidiu continuar focando nessas linhas para
desagregação e orientou o staff a desenvolver Status: deliberações iniciais.
uma abordagem baseada em princípios para
descrever essas linhas. O objetivo deste projeto é realizar melhorias
nos critérios de agregação de segmentos e
divulgações para fornecer aos usuários
informações mais úteis para a decisão sobre
os segmentos reportáveis de uma entidade
pública.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  96


Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas

Em reunião realizada no dia 13 de junho de Em reunião ocorrida em 24 de outubro de


2018, o staff atualizou o Board sobre o projeto 2018, o Board orientou o staff a realizar
e discutiu um plano para empreender uma pesquisas adicionais, concentrando-se em
divulgação ampliada que considere melhorias uma alternativa em potencial que consideraria
nos critérios de agregação e no processo dos a ligação contratual entre determinados
segmentos reportáveis. contratos de dívida e acordos de
financiamento de longo prazo não utilizados
O alcance ampliado se concentraria em duas em vigor na data do balanço. Essa pesquisa
alternativas: também consideraria a necessidade de incluir
outras condições dentro ou em torno desse
 Reordenar o processo para determinar
acordo de financiamento, tais como a
segmentos reportáveis e mover os limites
capacidade financeira do credor, a existência
quantitativos antes nesse processo.
de uma cláusula de aceleração subjetiva, o
 Remover os critérios de agregação, assim uso exigido dos recursos e o tempo e os
cada segmento operacional seria termos dos acordos.
reportável até que um limite prático fosse
alcançado. Próximos passos: o Board direcionou o staff a
realizar um rascunho da Atualização de
O Board discutiu os méritos de se o projeto Normas Contábeis final para votação escrita.
deve se concentrar nas duas alternativas (1) e
(2) ou se o projeto deve se concentrar apenas
na alternativa (2). O Board decidiu que a
obtenção de feedback sobre as duas
alternativas ajudaria em futuras deliberações.

O Board discutiu longamente o cronograma e


os materiais para o alcance ampliado, que
envolveriam visitas no local para obter
feedback detalhado sobre as duas alternativas
(1) e (2), uma análise de como os segmentos
reportáveis mudariam e o entendimento das
preocupações e consequências não
intencionais das alternativas. O Board deu
permissão para que o staff prosseguisse com
a divulgação ampliada.

Próximos passos: o staff identificará possíveis


empresas e preparadores para participar do
alcance ampliado e planeja iniciar essa
divulgação em agosto de 2018.

Simplificação da classificação de dívida


no balanço

Status: norma final.

O objetivo deste projeto é fornecer


orientações que irão reduzir o custo e a
complexidade da determinação da
classificação da dívida entre circulante e não
circulante.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  97


Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas

Sumário das principais atualizações de normas norte-americanas


(Accounting Standard Updates (ASU))

Emitidas em 2018

Referência Título Vigência


ASU 2018-19 Melhorias na Codificação do Tópico 326, Instrumentos Financeiros - Vide ASU 2018-19 para as
Perdas em Créditos diferentes datas de vigência.
ASU 2018-18 Arranjos Colaborativos (Tópico 808): Esclarecendo a Interação entre o Vide ASU 2018-18 para as
Tópico 808 e o Tópico 606 diferentes datas de vigência.
ASU 2018-17 Consolidação (Tópico 810): Melhorias Direcionadas à Orientação de Vide ASU 2018-17 para as
Partes Relacionadas para Entidades de Interesse Variável diferentes datas de vigência.
ASU 2018-16 Derivativos e Hedging (Tópico 815): Inclusão da Taxa de Overnight
Vide ASU 2018-16 para as
Index Swap (OIS) como Taxa de Juros de Referência para os Efeitos
diferentes datas de vigência.
Contábeis de Hedge
ASU 2018-15 Intangíveis - Goodwill e Outros - Software de Uso Interno (Subtópico
350-40): Contabilidade do Cliente para Custos de Implementação
Vide ASU 2018-15 para as
Incorridos em um Acordo de Computação em Nuvem que é um
diferentes datas de vigência.
Contrato de Serviço (um consenso da Força-Tarefa de Questões
Emergentes do FASB)
ASU 2018-14 Compensação - Benefícios de Aposentadoria - Planos de Benefícios
Definidos - Geral (Subtópico 715-20): Estrutura de Divulgação - Vide ASU 2018-14 para as
Mudança nos Requisitos de Divulgação para Planos de Benefícios diferentes datas de vigência.
Definidos
ASU 2018-13 Mensuração do Valor Justo (Tópico 820): Estrutura de Divulgação - Períodos anuais e
Alterações nos Requisitos de Divulgação para Mensuração do Valor intermediários iniciados após
Justo 15 de dezembro de 2019.
ASU 2018-12 Períodos anuais e
Serviços Financeiros - Seguros (Tópico 944): Melhorias Direcionadas à
intermediários iniciados após
Contabilidade de Contratos de Longa Duração
15 de dezembro de 2020.
ASU 2018-11 Vide ASU 2018-11 para as
Arrendamentos (Tópico 842): Aprimoramentos Alvos
diferentes datas de vigência.
ASU 2018-10 Mesma vigência do Update
Melhorias na Codificação do Tópico 842, Arrendamentos 2016-02, que ainda não está
efetivo.
ASU 2018-09 Períodos anuais iniciados
Melhorias de Codificação após 15 de dezembro de
2018.
ASU 2018-08 Entidades sem Fins Lucrativos (Tópico 958): Esclarecimento do
Vide ASU 2018-08 para as
Escopo e Orientação Contábil para as Contribuições Recebidas e as
diferentes datas de vigência.
Contribuições Realizadas
ASU 2018-07 Compensação - Compensação de Ações (Tópico 718): Melhorias na
Vide ASU 2018-07 para as
Contabilidade de Pagamentos Baseados em Ações de Não
diferentes datas de vigência.
Funcionários
ASU 2018-06 As alterações da atualização
Melhorias na Codificação do Tópico 942, Serviços Financeiros -
estão em vigor na data de
Depositário e Empréstimo
emissão desta atualização.
ASU 2018-05 Imposto de Renda (Tópico 740): Emendas aos Parágrafos da SEC
Segundo o Boletim de Contabilidade do Staff da SEC nº 118 -
(Atualização da SEC)
ASU 2018-04 Investimentos - Títulos da Dívida (Tópico 320) e Operações
Regulamentadas (Tópico 980): Emendas aos Parágrafos da SEC de
-
Acordo com o Boletim de Contabilidade do Staff da SEC nº 117 e o
Boletim da SEC nº 33-9273 (Atualização da SEC)
ASU 2018-03 Correções Técnicas e Melhorias nos Instrumentos Financeiros - Geral
Vide ASU 2018-03 para as
(Subtópico 825-10): Reconhecimento e Mensuração de Ativos
diferentes datas de vigência.
Financeiros e Passivos Financeiros
ASU 2018-02 Demonstração do Resultado - Relatório de Receita Abrangente (Tópico Períodos anuais e
220): Reclassificação de Determinados Efeitos Fiscais de Outros intermediários iniciados após
Resultados Abrangentes Acumulados 15 de dezembro de 2018.
ASU 2018-01 Mesma vigência do Update
Arrendamentos (Tópico 842): Expediente Prático para Servidão de
2016-02, que ainda não está
Terreno para a Transição para o Tópico 842
efetivo.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  98


Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas

Emitidas em 2017

Referência Título Vigência


Períodos anuais e intermediários
Melhorias na Codificação do Tópico 995, Steamship Entities dos
ASU 2017-15 iniciados após 15 de dezembro
EUA: Eliminação do Tópico 995
de 2018.
ASU 2017-14 Demonstração do Resultado - Relatório de Receita Abrangente
(Tópico 220), Reconhecimento de Receita (Tópico 605) e Receita -
de Contratos com Clientes (Tópico 606) (Atualização da SEC)
ASU 2017-13 Reconhecimento de Receita (Tópico 605), Receita de Contratos
com Clientes (Tópico 606), Arrendamentos (Tópico 840) e
Vide ASU 2017-13 para as
Arrendamentos (Tópico 842): Emendas aos Parágrafos da SEC de
diferentes datas de vigência.
acordo com o Staff Announcement de 20 de julho de 2017 e
Rescisão de Comentários Prévios
ASU 2017-12 Derivativos e Hedging (Tópico 815): Melhorias Direcionadas para a Períodos anuais iniciados após
Contabilização de Atividades de Hedging 15 de dezembro de 2018.
ASU 2017-11 Lucro por Ação (Tópico 260); Distinguindo Passivos do Patrimônio
Líquido (Tópico 480); Derivativos e Hedging (Tópico 815):
(Parte I) Contabilização de Determinados Instrumentos
Financeiros com Recursos de Down Round, (Parte II) Substituição Períodos anuais iniciados após
do Diferimento Indefinido por Instrumentos Financeiros 15 de dezembro de 2018.
Obrigatórios e Resgatáveis de Certas Entidades Não Públicas e
Determinados Interesses de Não Controladores com uma Exceção
de Escopo
ASU 2017-10 Disposições de Concessão de Serviços (Tópico 853): Determinando
Períodos anuais iniciados após
o Cliente dos Serviços de Operação (um Consenso da Força-Tarefa
15 de dezembro de 2017.
de Assuntos Emergentes do FASB)
ASU 2017-09 Compensação - Compensação de Ações (Tópico 718): Escopo da Períodos anuais iniciados após
Contabilidade de Modificação 15 de dezembro de 2017.
ASU 2017-08 Recebíveis - Taxas Não Reembolsáveis e Outros Custos (Subtópico
Períodos anuais iniciados após
310-20): Amortização de Prêmio em Títulos de Dívida Exigíveis
15 de dezembro de 2018.
Comprados
ASU 2017-07 Compensação - Benefícios de Aposentadoria (Tópico 715):
Períodos anuais iniciados após
Melhorando a Apresentação do Custo da Previdência Líquida
15 de dezembro de 2017.
Periódica e do Custo do Benefício Pós-aposentadoria Líquido
ASU 2017-06 Contabilidade do Plano: Planos de Pensão de Benefício Definido
(Tópico 960), Planos de Pensão de Contribuição Definida (Tópico
Períodos anuais iniciados após
962), Planos de Benefícios de Saúde e Bem-estar (Tópico 965):
15 de dezembro de 2018.
Plano de Benefício do Funcionário (um Consenso da Força-Tarefa
de Assuntos Emergentes)
ASU 2017-05 Outras Receitas - Ganhos e Perdas do Desreconhecimento de
Ativos Não Financeiros (Subtópico 610-20): Esclarecimento do Períodos anuais iniciados após
Escopo da Orientação de Desreconhecimento de Ativos e 15 de dezembro de 2017.
Contabilização de Vendas Parciais de Ativos Não Financeiros
ASU 2017-04 Intangíveis - Ágio e Outros (Tópico 350): Simplificando o Teste de Períodos anuais iniciados após
Impairment 15 de dezembro de 2019.
ASU 2017-03 Alterações Contábeis e Correções de Erros (Tópico 250) e
Investimentos - Método de Equivalência Patrimonial e Joint
Vide ASU 2017-03 para as
Ventures (Tópico 323): Emendas aos Parágrafos da SEC, de
diferentes datas de vigência.
acordo com os Staff Announcements nas Reuniões do EITF de 22
de setembro de 2016 e de 17 de novembro de 2016 (SEC Update)
ASU 2017-02 Entidades sem Fins Lucrativos - Consolidação (Subtópico 958-
810): Esclarecer quando uma Entidade sem Fins Lucrativos que é Períodos anuais iniciados após
um Sócio Geral ou um Sócio Limitado Deve Consolidar uma 15 de dezembro de 2016.
Parceria Limitada com Fins Lucrativos ou uma Entidade Similar
ASU 2017-01 Combinações de Negócios (Tópico 805): Clarificando a Definição Períodos anuais iniciados após
de um Negócio 15 de dezembro de 2017.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  99


Índices de mercado
2018 e 2017

Índices de mercado
2018 e 2017

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  100


Índices de mercado
2018 e 2017

Taxas de câmbio (Fonte: BACEN)

Dólar norte-americano x real

2018 2017

Compra Venda Médio Compra Venda Médio


Janeiro 3,1618 3,1624 3,2106 3,1264 3,1270 3,1966
Fevereiro 3,2443 3,2449 3,2415 3,0987 3,0993 3,1042
Março 3,3232 3,3238 3,2792 3,1678 3,1684 3,1279
Abril 3,4805 3,4811 3,4075 3,1978 3,1984 3,1362
Maio 3,7364 3,7370 3,6361 3,2431 3,2437 3,2095
Junho 3,8552 3,8558 3,7732 3,3076 3,3082 3,2954
Julho 3,7543 3,7549 3,8288 3,1301 3,1307 3,2061
Agosto 4,1347 4,1353 3,9298 3,1465 3,1471 3,1509
Setembro 4,0033 4,0039 4,1165 3,1674 3,1680 3,1348
Outubro 3,7171 3,7177 3,7584 3,2763 3,2769 3,1912
Novembro 3,8627 3,8633 3,7867 3,2610 3,2616 3,2594
Dezembro 3,8742 38748 3,8851 3,3074 3,3080 3,2919

Euro x real

2018 2017

Compra Venda Médio Compra Venda Médio


Janeiro 3,9383 3,9404 3,9187 3,3743 3,3759 3,3944
Fevereiro 3,9564 3,9585 4,0024 3,2741 3,2753 3,3060
Março 4,0829 4,0850 4,0443 3,3883 3,3896 3,3447
Abril 4,2020 4,2031 4,1810 3,4834 3,4850 3,3624
Maio 4,3585 4,3611 4,2949 3,6436 3,6449 3,5513
Junho 4,5009 4,5032 4,4073 3,7736 3,7750 3,7036
Julho 4,3944 4,3959 4,4733 3,7010 3,7027 3,6934
Agosto 4,7942 4,7961 4,5385 3,7415 3,7435 3,7225
Setembro 4,6518 4,6545 4,8042 3,7410 3,7430 3,7330
Outubro 4,2122 4,2136 4,3168 3,8126 3,8140 3,7500
Novembro 4,3788 4,3806 4,3052 3,8819 3,8839 3,8280
Dezembro 4,4375 4,4390 4,4235 3,9672 3,9693 3,8961

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  101


Índices de mercado
2018 e 2017

Índices de inflação

Índice geral de preços de mercado (IGP-M/FGV)

2018 2017
Mês Ano 12 meses Mês Ano 12 meses
(%) (%) (%) (%) (%) (%)
Janeiro 0,76 0,76 (0,41) 0,64 0,64 6,65
Fevereiro 0,07 0,83 (0,42) 0,08 0,72 5,38
Março 0,64 1,48 0,20 0,01 0,73 4,86
Abril 0,57 2,05 1,89 (1,10) (0,38) 3,37
Maio 1,38 3,46 4,26 (0,93) (1,30) 1,57
Junho 1,87 5,40 6,92 (0,67) (1,97) (0,78)
Julho 0,51 5,93 8,24 (0,72) (2,67) (1,66)
Agosto 0,70 6,68 8,89 0,10 (2,57) (1,71)
Setembro 1,52 8,30 10,05 0,47 (2,12) (1,45)
Outubro 0,89 9,26 10,81 0,20 (1,92) (1,41)
Novembro (0,49) 8,73 9,69 0,52 (1,41) (0,86)
Dezembro (1,08) 7,55 7,55 0,89 (0,52) (0,52)

Índice geral de preços - disponibilidade interna (IGP-DI/FGV)

2018 2017
Mês Ano 12 meses Mês Ano 12 meses
(%) (%) (%) (%) (%) (%)
Janeiro 0,58 0,58 (0,28) 0,43 0,43 6,02
Fevereiro 0,15 0,73 (0,19) 0,06 0,49 5,26
Março 0,56 1,29 0,76 (0,38) 0,11 4,41
Abril 0,93 2,24 2,97 (1,24) (1,13) 2,74
Maio 1,64 3,91 5,20 (0,51) (1,64) 1,07
Junho 1,48 5,45 7,79 (0,96) (2,58) (1,51)
Julho 0,44 5,92 8,59 (0,30) (2,87) (1,42)
Agosto 0,68 6,64 9,06 0,24 (2,64) (1,61)
Setembro 1,79 8,54 10,33 0,62 (2,04) (1,04)
Outubro 0,26 8,83 10,51 0,10 (1,94) (1,07)
Novembro (1,14) 7,59 8,38 0,80 (1,15) (0,33)
Dezembro (0,45) 7,10 7,10 0,74 (0,42) (0,42)

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  102


Índices de mercado
2018 e 2017

Índice de preços ao consumidor - disponibilidade interna/


Fundação Getúlio Vargas (IPC - DI/FGV)

2018 2017
Mês Ano 12 meses Mês Ano 12 meses
(%) (%) (%) (%) (%) (%)
Janeiro 0,69 0,69 3,22 0,69 0,69 5,04
Fevereiro 0,17 0,85 3,07 0,31 1,01 4,57
Março 0,17 1,03 2,76 0,47 1,48 4,55
Abril 0,34 1,37 2,98 0,12 1,61 4,17
Maio 0,41 1,79 2,87 0,52 2,14 4,05
Junho 1,19 3,00 4,43 (0,32) 1,81 3,44
Julho 0,17 3,17 4,22 0,38 2,19 3,46
Agosto 0,07 3,25 4,15 0,13 2,33 3,25
Setembro 0,45 3,71 4,64 (0,02) 2,31 3,17
Outubro 0,48 4,20 4,80 0,33 2,64 3,16
Novembro (0,17) 4,02 4,24 0,36 3,01 3,35
Dezembro 0,29 4,32 4,32 0,21 3,23 3,23

Índice Nacional de Preços ao Consumidor - Instituto Brasileiro de


Geografia e Estatística (INPC/IBGE)

2018 2017
Mês Ano 12 meses Mês Ano 12 meses
(%) (%) (%) (%) (%) (%)
Janeiro 0,23 0,23 1,87 0,42 0,42 5,44
Fevereiro 0,18 0,41 1,81 0,24 0,66 4,69
Março 0,07 0,48 1,56 0,32 0,98 4,57
Abril 0,21 0,69 1,69 0,08 1,06 3,99
Maio 0,43 1,12 1,76 0,36 1,43 3,35
Junho 1,43 2,57 3,53 (0,30) 1,12 2,56
Julho 0,25 2,83 3,61 0,17 1,3 2,08
Agosto 0,00 2,83 3,64 (0,03) 1,27 1,73
Setembro 0,30 3,14 3,97 (0,02) 1,24 1,63
Outubro 0,40 3,55 4,00 0,37 1,62 1,83
Novembro (0,25) 3,29 3,56 0,18 1,8 1,95
Dezembro 0,14 3,43 3,43 0,26 2,07 2,07

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  103


Índices de mercado
2018 e 2017

Taxas de juros (Fonte: BACEN)

Taxa de juros de longo prazo (TJLP)

TJLP (% ao ano)
2014 2015 2016 2017 2018
Janeiro 5,00 5,50 7,50 7,50 6,75
Fevereiro 5,00 5,50 7,50 7,50 6,75
Março 5,00 5,50 7,50 7,50 6,75
Abril 5,00 6,00 7,50 7,00 6,60
Maio 5,00 6,00 7,50 7,00 6,60
Junho 5,00 6,00 7,50 7,00 6,60
Julho 5,00 6,50 7,50 7,00 6,56
Agosto 5,00 6,50 7,50 7,00 6,56
Setembro 5,00 6,50 7,50 7,00 6,56
Outubro 5,00 7,00 7,50 7,00 6,98
Novembro 5,00 7,00 7,50 7,00 6,98
Dezembro 5,00 7,00 7,50 7,00 6,98

Sistema especial de liquidação e custódia (SELIC)

SELIC (% ao ano)
2014 2015 2016 2017 2018
Janeiro 10,50 12,25 14,25 13,75 7,00
Fevereiro 10,75 12,25 14,25 13,00 6,75
Março 10,75 12,75 14,25 12,25 6,75
Abril 11,00 12,75 14,25 11,25 6,50
Maio 11,00 13,25 14,25 11,25 6,50
Junho 11,00 13,75 14,25 10,25 6,50
Julho 11,00 14,25 14,25 10,25 6,50
Agosto 11,00 14,25 14,25 9,25 6,50
Setembro 11,00 14,25 14,25 8,25 6,50
Outubro 11,25 14,25 14,00 8,25 6,50
Novembro 11,25 14,25 14,00 7,50 6,50
Dezembro 11,75 14,25 13,75 7,00 6,50

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2018  104


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Guia de Demonstrações Financeiras – Exercício de 2018


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