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Relatório de Estágio Supervisionado

Rhayana Maria Schlichting Bareta

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO:


FRP Florestal

Curitibanos
2017

Universidade Federal de Santa Catarina


Centro de Ciências Rurais
Campus de Curitibanos
Curso de Graduação em Engenharia
Rhayana Maria Schlichting Bareta

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO:


FRP Florestal

Relatório de Estágio Supervisionado apresentado


como requisito parcial para obtenção do título de
Bacharel em Engenharia Florestal
Orientador: Prof. Dr. Otávio Camargo Campoe
Supervisor: Sandro Renato Fleith

Curitibanos
2017
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 5
2 A EMPRESA: FRP FLORESTAL ........................................................................... 6
2.1 ÁREA ATUADA NO ESTÁGIO ................................................................................ 7

3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ......................................................................... 8


3.1 INVENTÁRIO ............................................................................................................. 8

3.2 GEORREFERENCIAMENTO .................................................................................. 10

3.3 MEDIÇÃO DE PLANTIO – Levantamento por caminhamento ............................... 13

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................... 14
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 14
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1 INTRODUÇÃO

De acordo com Scalabrin e Molinari (2017), o estágio é uma prática de aprendizado por
meio do exercício de funções referentes à profissão que será exercida no futuro e que adiciona
conhecimentos práticos aos teóricos aprendidos nos cursos. Além disso, proporciona ao
estagiário oportunidade de treinamento específico em empresas e instituições de pesquisa e
desenvolvimento do setor florestal e ambiental brasileiro (UNIPAMPA, 2011).
Segundo Fernandes (2007), o conhecimento é construído em etapas, e ocorre através
da ação-reflexão-ação, também por parte dos educadores, e destaca este momento na vida do
estudante como privilegiado, onde é possível aprender na prática o que se é visto em teoria,
durante toda a formação acadêmica, permitindo que o estude se aprimore e se identifique com
sua escolha profissional.
A empresa escolhida para a realização do estágio obrigatório supervisionado foi a FRP
Florestal de Ponte Alta do Norte, SC, cujas atividades são voltadas ao reflorestamento de Pinus
spp. O estágio teve início no dia 01 de agosto de 2017 e se estenderá até o dia 15 de fevereiro
de 2018. Durante este período, foram realizadas diversas atividades a campo, como inventário
de pesquisa, georreferenciamento e medição de plantio.
O objetivo deste relatório é descrever a empresa na qual o estágio foi realizado, bem
como as atividades desenvolvidas até o presente momento. Este trabalho é requisito para
integralização curricular para obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Florestal pela
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC.
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2 A EMPRESA: FRP FLORESTAL

A FRP Florestal é uma empresa cuja sede encontra-se localizada no município de Ponte
Alta do Norte, SC, e cujo principal objetivo é o abastecimento do mercado com toras de
qualidade, provenientes de reflorestamentos de Pinus spp., mais especificamente Pinus taeda,
P. elliottii e P. patula.
A empresa gerencia um total de 39.079 hectares de terra, tanto próprias quanto
arrendadas, localizadas nos municípios de Anita Garibaldi, Campo Belo do Sul, Capão Alto,
Lages, Major Vieira, Mirim Doce, Ponte Alta do Norte, Santa Cecília, São Cristóvão do Sul e
Timbó Grande.
Além disso, em 2002, o Conselho da FRP consolidou o plano estratégico de expansão
com o objetivo de implantar 25.000 ha de efetivo plantio, de forma a regular as atividades
florestais pelo plantio e colheita de 1.000 ha/ano. Assim, é possível visualizar, na tabela 1, a
distribuição das áreas por fazenda, bem como a área atual destinada ao plantio.

Tabela 1. Distribuição das áreas por fazenda da empresa FRP Florestal.


Fazendas Próprias Área do Imóvel (ha) Total do Plantio (ha)
Caçadorzinho 111 87
Cachê* 3.251 2.036
Cerro Verde* 3.788 2.372
Corisco 321 132
Chapada 460 284
Criúva* 747 158
Do Ouveiro* 263 173
Dois Irmãos 1.006 306
Invernadinha 50 28
Limitão* 985 457
Mirante 355 133
Monte Alegre* 100
Morro do Chapéu* 424 298
Pinheiros Ralos* 836 388
Ponte Alta do Norte* 151 117
Rio das Pedras* 9.289 5.418
Santa Cecília* 6.415 3.688
Santa Cruz 237 137
Santo Cristo* 1.363 645
São Felipe 185 58
Timbó* 2.049 1.320
Triunfo* 936 489
Ubatã 1.209 487
Vargas Grupo* 876 445
Total 35.408 19.588
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Fazendas Arrendadas Área do Imóvel Total do Plantio


Bela Vista 126 47
Cambará 650 438
Campo Novo 154 154
Pinheiro Seco 822 432
Rio das Pedras* 62 34
Três Capões* 2.006 1.456
Total 3.820 2.561
Total Geral 39.227 22.148
* Fazendas visitadas durante o período de estágio.
Fonte: Plano de Manejo 2016 – 2017 (disponibilizado pela FRP Florestal).

Um dos principais diferenciais da empresa é que esta possui o selo FSC (Forestry
Stewardship Council), e, para tanto, deve manejar suas florestas de acordo com os princípios e
critérios estabelecidos pelo FSC, que incluem: Obediência às leis, respeitar responsabilidades
e direitos de posse e uso da terra, respeitar os direitos dos povos indígenas, respeitas as relações
comunitárias e direitos dos trabalhadores, incentivar os benefícios da floresta, reduzir o impacto
ambiental de suas atividades, estabelecer um plano de manejo adequado, monitorar e avaliar as
atividades, bem como manter florestas de alto valor para conservação (FSC, 2017).

2.1 ÁREA ATUADA NO ESTÁGIO


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3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

3.1 INVENTÁRIO

O inventário florestal pode ser definido como a “contagem de árvores” existentes em


uma determinada área, e é uma importante ferramenta utilizada no diagnóstico produtivo ou
protetivo das florestas (CUNHA, 2004).
Existem diversos tipos de inventário, um deles é o Inventário Florestal Contínuo (IFC),
que consiste na medição anual de plantios comerciais, cujo objetivo é analisar as mudanças
ocorridas na floresta durante certo período de tempo (M3 FLORESTAL, 2017)
É a partir do IFC que são gerados dados de modelagem de crescimento, como
definição de curvas de ICA e IMA, que permitem, através da utilização de parcelas
permanentes, captar com precisão as mudanças ocorridas na floresta (M3 FLORESTAL, 2017).
Da mesma forma, nos IFC são avaliados os efeitos dos diferentes tipos de manejo sobre o
crescimento da floresta, sendo que os tratamentos levam em consideração o IER (Índice de
Espaçamento Relativo) das parcelas, sendo, tratamento testemunha (sem intervenções), regime
de manejo da empresa (3 desbastes e corte raso); IER 18%, IER 23% e IER 28%.
Durante o estágio, foram realizadas as medições do ano de 2017 do IFC. Essas
medições ocorreram em parcelas permanentes, cuja identificação dos indivíduos já estava
presente. As medições consistiram na mensuração do diâmetro a altura do peito (DAP), bem
como da altura de todas as 96 árvores que compunham as parcelas. As medições eram realizadas
com fita (DAP) e vertex (altura), sendo que marcações em amarelo indicavam a correta
numeração das árvores, para que estas fossem mensuradas a cada ano (Figura 1).
No IFC, também é realizada a cubagem das árvores. A cubagem consiste na medição
dos diâmetros, em diversas alturas, a fim de calcular o volume das mesmas. Para a cubagem, é
realizado o corte de um número determinado de árvores, estabelecido durante o inventário. Uma
vez selecionadas, as árvores eram derrubadas e desgalhadas com motosserra (Figura 2), se
estendia a trena ao longo de todo o comprimento da árvore (Figura 3) e se realizava as medições
dos diâmetros às diferentes alturas com fita, predominantemente, ou suta.
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Figura 1. Mensuração do DAP com fita, na fazenda do Caché, em área de IFC.

Figura 2. Derrubada das árvores selecionadas para a cubagem do IFC.


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Figura 3. Trena estendida ao longo da árvore derrubada para cubagem no IFC.

3.2 GEORREFERENCIAMENTO

O georreferenciamento pode ser definido como uma forma de estabelecer um


“endereço”, ou seja, localizar, situar, com base em um ponto de referência, um imóvel no globo
terrestre. A lei 10.267 de agosto de 2001 estabeleceu normas para o georreferenciamento de
imóveis rurais, bem como sua obrigatoriedade. Assim, todos os imóveis rurais devem
apresentar as características e coordenadas dos seus limites, por meio do levantamento
topográfico, com base no Sistema Geodésico Brasileiro (RODRIGUES, 2017).
Desta forma, durante o estágio foram coletados dados relativos às coordenadas de
algumas das fazendas da empresa, como a Monte Alegre e Morro do Chapéu.
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A coleta de dados para o georreferenciamento foi realizada por meio de GPS (Global
Positioning Systems), um sistema de posicionamento geodésico, baseado numa rede de
satélites, e cujo sistema possibilita a realização de levantamentos a campo com alto grau de
acurácia, além de permitir o registro dos dados diretamente em meio digital (LISBOA FILHO;
IOCHPE, 2017).
De forma simplificada, os dados eram coletados nos vértices das fazendas, pela
utilização de uma base fixa e uma móvel (Figuras 4 e 5). A base fixa estava posicionada em um
local pré-determinado, enquanto a móvel se deslocava nos diferentes marcos instalados.

Figura 4. Base fixa (Trimble RTK R8).


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Figura 5. Base móvel instalada em um vértice da fazenda Monte Alegre (RTK


Trimble R4).
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3.3 MEDIÇÃO DE PLANTIO – Levantamento por caminhamento

O levantamento consiste em percorrer o entorno de um polígono, saindo de um ponto


inicial e retornando a ele, medindo-se os ângulos e as distâncias dos lados que o compõem. É
considerado um método trabalhoso, porém de excelente precisão. Além disso, pode ser utilizado
em áreas relativamente grandes e acidentadas, como por exemplo da figura 6. (GODOY, 1988).

Figura 6. Caminhamento realizado em área declivosa, pertencente à fazenda Monte Alegre.

Esse levantamento é realizado utilizando-se de 3 equipamentos. Os primeiros deles,


responsáveis pela recepção e armazenamento das coordenadas são o RTK, nesse caso da marca
Trimble, juntamente com a coletora. Para auxílio durante o caminhamento, são utilizados
mapas, por meio do aplicativo PDF Maps, que permite o monitoramento das áreas já
caminhadas, bem como a identificação dos antigos usos da terra para melhor localização.
A partir deste tipo de levantamento são gerados mapas que permitem a identificação das
novas áreas plantadas. Essas informações são utilizadas, inicialmente, para pagamento de
pessoal terceirizado, ou seja, os responsáveis pelo plantio, de forma que deve ser realizado com
muito cuidado e atenção.
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste item poderão ser mencionadas conclusões (referentes ao item 4) ou considerações


sobre a concretização dos objetivos propostos no item 1.

REFERÊNCIAS

CUNHA, U. S. Dendrometria e inventário florestal. Disponível em: <


https://engenhariaflorestal.jatai.ufg.br/up/284/o/dendroinv.pdf>. Acesso em: 04 dez. 2017.
FSC. Princípios e critérios do FSC. Disponível em: <https://br.fsc.org/pt-br/polticas-e-
padres/princpios-e-critrios>. Acesso em: 05 dez. 2017.
GODOY, R. Topografia Básica. Piracicaba, FEALQ, 1988.
LISBOA FILHO, J., IOCHPE, C. Introdução a sistemas de informações geográficas com
ênfase em banco de dados. Disponível em: < http://www.dpi.ufv.br/~jugurta/papers/sig-bd-
jai.pdf>. Acesso em: 05 dez. 2017.
M3 FLORESTAL. Inventário florestal. Disponível em: <
http://florestalegal.com.br/images/PDF/Tipos-invetnario-Florestal.pdf>. Acesso em: 04 dez
2017.
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RODRIGUES, Q. C. G. A certificação de Imóveis rurais e o sistema de gestão fundiária


do Incra – SIGEF. Disponível em: < http://www.sinoreg-
es.org.br/__Documentos/Upload_Conteudo/arquivos/certificacao_imoveis_rurais_sigef.pdf>
Acesso em: 05 dez. 2017.
SCALABRIN, I. C. MOLINARI, A. M. C. A importância da prática do estágio
supervisionado nas licenciaturas. Disponível em: <
http://revistaunar.com.br/cientifica/documentos/vol7_n1_2013/3_a_importancia_da_pratica_e
stagio.pdf>. Acesso em: 05 dez. 2017.
UNIPAMPA. Estágio curricular obrigatório em engenharia florestal – II/2011.
Disponível em: <
http://cursos.unipampa.edu.br/cursos/engenhariaflorestal/files/2011/05/NORMA-DE-
EST%C3%81GIOS-02-2011-APROVADAS-PELA-COMISS%C3%83O-DE-CURSO.pdf>.
Acesso em 05 dez. 2012.

FERNANDES, M. L. A importância do estágio na formação do universitário. 2007.


Disponível em: <
http://www.lo.unisal.br/nova/estagio/revista_estagiando2007/pedagogia/3%20Ped%20B2.pdf
>. Acesso em: 05 dez. 2017.

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