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Culto de Doutrina (09/10/2019)

Exposição bíblica sobre os dons do Espírito Santo - Parte I


INTRODUÇÃO
1) DEFINIÇÃO DE DONS ESPIRITUAIS
A palavra dom vem da palavra grega kharisma (χάρισμα), que por sua vez é derivação do vocábulo
charis (χάρισ), que significa graça (favor imerecido). Portanto, dom significa presente, dádiva recebida sem
o mérito humano.
Num sentido mais amplo, segundo Vine (2002, pág. 576), a palavra charisma pode ser entendida
como: “dom da graça, dom envolvendo a graça” (charis) por parte de Deus como Doador, é usado acerca de:
o (A) as Suas dotações gratuitas aos pecadores (Rm 5.15,16; 6.23; 11.29);
o (B) as Suas dotações aos crentes mediante a operação do Espírito Santo nas igrejas (Rm 12.6; 1 Co
1.7; 12.4.9,28,30,31; 1 Tm 4.14; 2 Tm 1.6; 1 Pe 4.10);
o (C) aquilo que é dado através da instrução humana (Rm 1.11):
o (D) o “dom” natural da continência consequente à graça de Deus como Criador (1 Co 7.7);
o (E) as libertações graciosas concedidas em resposta às orações dos companheiros crentes (2 Co 1.11).
Apegar-nos-emos, entretanto, apenas às ocorrências “A” e “B”, diretamente relacionadas ao tema
sobre o qual estamos trabalhando.

2) DONS NATURAIS VS. DONS ESPIRITUAIS


O conceito teológico de Graça Comum – graça derramada sobre todos (Mt 5.45) - afirma que Deus,
em Sua misericórdia, atenua os efeitos da depravação total nos seres humanos, a fim de que esses não sejam
tão maus como poderiam ser. Dessa forma, qualquer homem é capaz de produzir boas obras, a despeito de
não ser crente (Mt 5.46). Além disso, também afirma que Deus concede dons naturais, talentos e aptidões
às Suas criaturas a fim de que sejam capaz de executar boas ações nas mais diversas áreas (Tg 1.17).
Os dons espirituais, diferentemente, são fruto da graça especial, isto é, da salvação em Cristo. Não
são dotes naturais, não são as habilidades que melhoraram paulatinamente e se transformaram em dons
espirituais. Por conseguinte, os dons do Espírito são concessões dadas aos crentes após a salvação (1Co 12.1-
6). São capacidades que antes da conversão não existiam, mas passaram a existir após a entrega a Cristo.

3) DONS VS. FRUTO DO ESPÍRITO


Os dons têm a ver com a capacitação de Deus para que o crente seja útil para o Corpo de Cristo. São
capacidades concedidas aos crentes para a edificação da igreja (). Logo, estão relacionados com aquilo que
podemos fazer em prol do Reino de Deus. O fruto do Espírito refere-se à ação de Deus em nós, moldando-
nos à semelhança de Cristo. É a operação progressiva de mudança do caráter, das intenções, da
personalidade para a edificação e santificação do crente.
4) AS LISTAS DE DONS NO NT
As listas acima não devem ser entendidas como exaustivas ou taxativas, mas exemplificativas. Os apóstolos
Paulo e Pedro não tentaram elencar os referidos dons com o propósito de esgotar as possibilidades, mas sim com o
de explicar a diversidade de operações do Espírito Santo no Corpo de Cristo através da vida dos crentes em Jesus.

É importante ressaltar que as variações quanto a listagem dos dons decorrem das diferenças das necessidades
de cada igreja. Portanto, Deus concede a cada comunidade os dons que ela prioritariamente necessita e esses precisam
ser exercitados para que o Corpo tenha um funcionamento sadio.

5) CADA CRENTE POSSUI, NO MÍNIMO, UM DOM


Nenhum membro do corpo de Cristo é inútil. Todos são funcionais. Deus dá dons a cada um para um
fim proveitoso (1 Co 12.7). Deus não nos chamou para sermos meros expectadores na cristã. Não devemos
nos contentar em apenas vir à igreja e assistirmos aos cultos. Devemos pedir a orientação de Deus para
descobrirmos de que forma podemos ser úteis através do exercício dos dons que Ele soberanamente nos
concedeu.

6) PODEMOS BUSCAR OS DONS?


Sim. Deus distribui soberanamente os dons no seio da Igreja. Mas também é possível que a ação soberana
de Deus seja resposta às orações dos crentes. Diz o apostolo Paulo: “procurai com zelo os melhores dons” (1
Co 12,31).

7) A UTILIZAÇÃO DOS DONS


Alguns dons possuem princípios particulares de utilização. Todavia, de maneira geral, o exercício dos dons
na igreja deve ser pautado por três princípios gerais:

 Faça-se tudo para a edificação (1Co 14.16);



 Decência e ordem (1Co 14.40);

 Submissão à Palavra de Deus (1Co 14.37).

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