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Obra: Descartes: a metafísica da modernidade. SILVA, Franklin Leopoldo e.

Descartes: a
metafísica da modernidade. Coleção Lógos. São Paulo: Moderna, 1993.

Comparativo das obras: Argumento de autoridade X autoridade do argumento. DEMO,


Pedro. Argumento de autoridade X autoridade do argumento: interfaces da
cidadania e da epistemologia. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2005; e, Cognição,
ciência e vida cotidiana. MATURANA R., Humberto. Cognição, ciência e vida
cotidiana. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001.

Aluno: Patricia Martinez Almeida

Professor: Orides Mezzaroba

Parte I: O pensamento de Descartes; Parte II: Antologia.

Descartes em sua reconstrução do saber traz noções para explicar o seu método, quais
sejam: o dualismo, pois admite a existência de duas realidades separadas a do eu pensante
(alma) e da substancia extensa (corpo), para aplicação do método matemático para as
questões físicas separando sujeito do objeto, estabelecendo autonomia do pensamento para
dar independência ao sujeito como ponto de partida do conhecimento; o idealismo, pois ao
tomar o sujeito como ponto de partida admitiu que o sujeito é o pólo irradiador de certeza
para constituir o conhecimento verdadeiro, assim, o conhecimento se constitui a partir de
ideias e juízos, eis que a realidade esta primeiro no espírito e nos princípios e se apresenta
em forma de ideias; o subjetivismo, o sujeito tem uma função ordenadora ao menos do
conhecimento, uma vez que é através do pensamento metodicamente conduzido a verdade
será estabelecida através de critérios do sujeito que observa, ou seja, o conhecimento não é
a simples relação entre o sujeito e as coisas que o rodeiam, mas sim um problema a ser
solucionado através de critérios metódicos que lhe garantam a verdade; a representação,
assumindo que seja tudo o conteúdo na mente, ou seja, tudo aquilo que já foi objeto de
percepção pelo sujeito o espírito representa, ainda que em abstração ou o já reconhecido
como substancia, o objeto do conhecimento será a representação para atestar a realidade,
uma vez que as representações sensíveis são postas entre parênteses, partindo das idéias
buscando nelas os índices, critérios de validade que atestarão a existência na realidade, ou
seja, na filosofia cartesiana o conhecimento parte da representação enquanto conteúdo
mental e não de seu reflexo no mundo em direção ao reencontro da realidade.

Para tanto, elabora seu método na reconstrução do saber, para busca da verdade absoluta.
Em seu discurso afirma ser necessário para o conhecimento deter o bom senso, mas não
basta ter o espírito bom é preciso aplicá-lo bem, na capacidade de distinguir o verdadeiro
do falso. Critica o ensino tradicional à época por desestimular o uso da razão e do bom
senso, isto porque acreditava que o método tradicional trazia mais dúvidas do que
conhecimento, consubstanciando em desencorajadora diversidade de opiniões condenando
às ciências ante a pouca firmeza dos fundamentos acarreta na fragilidade dos resultados,
demonstrando que a cultura transmitida não produz resultados satisfatórios quando não
conduzida por um método previamente concebido.
Então, qual seria o método para buscar a verdade? O método cartesiano consiste na dúvida
metódica ou ceticismo metodológico – existe uma estreita relação entre o método de
aquisição da evidência e a dúvida como condição na reconstrução do saber: só se pode
dizer que existe aquilo que puder ser provado, sendo o ato de duvidar sistemático para
provar a existência do próprio eu, que duvida - eu que penso, logo existo, e de Deus.

Busca na matemática a estrutura da causa da certeza, nos requisitos de ordem e medida e


consiste o método de quatro regras básicas: clareza e distinção, verificar se existem
evidências reais e indubitáveis acerca do fenômeno ou coisa estudada; analise, ou seja,
dividir ao máximo as coisas, em suas unidades mais simples e estudar essas coisas mais
simples; ordem, ou seja, conduzir os pensamentos em ordem, começando do mais simples
ao mais complexo; enumeração, para verificar se todos os elementos foram considerados
para fazer uma sintetize, ou seja, enumerar todas as conclusões e princípios utilizados, para
manter a ordem do pensamento. Sendo metodicamente necessário colocar tudo em dúvida,
para, observado o método, gerar certeza da representação clara e distinta, trata-se de
destruir a dúvida para recomeçar inteiramente a partir de um ponto fixo e seguro,
consubstanciado no subjetivismo, para dar fundamento ao conhecimento. O limite da
dúvida, em Descartes, é a descoberta do pensamento.

Em comparação ao método utilizado por Maturana, apesar de ambos se valerem do


processo dedutivo, o ponto de partida em Descartes é o sujeito que observa e, portanto, o
subjetivismo, enquanto em Maturana o ponto é o fenômeno a ser explicado, ou seja, o
objetivismo. Já Demo utiliza o método indutivo no processo do conhecimento, por meio
da dialética, pois para ele a inteligência e o conhecimento são demonstrados a partir da
manipulação dos saberes pelo sujeito que se vale da persuasão ou do convencimento para
dar autoridade ao seu argumento.

Descartes buscava a verdade absoluta através do seu método matemático consistente na


dúvida metódica, já Maturana busca criar uma estrutura que se preste a demonstrar uma
teoria explicativa do fenômeno através da observação, utilizando os critérios de validação
para declarar uma verdade, sem se comprometer com resultados pré-determinados
(objetividade com parênteses), que poderá ser refutada, pois afirma que a ciência enquanto
domínio cognitivo não tem que ser aceito como universalmente válido, pois a ciência por
constituição só é valida na comunidade em que seus critérios de validação são aceitos, ou
seja, é passível de refutação ou mesmo de não aceitação pelos adeptos da realidade objetiva
dependente, enquanto Demo procura dar emancipação aos sujeitos do processo do
conhecimento ao ponto deles não serem influenciados pelos argumentos de autoridade e
se colocarem a questionar tudo o que é pensado, aliando, nesta empreitada, método, lógica
e retórica, para Demo o conhecimento é a arte de argumentar e requer: a. questionamento;
b. debate; c. fundamentação; d. confronto de teorias (jogo aberto); e. compreender o
processo de desconstrução (agressores e agredidos); reconstrução: modo tollens é método,
não vida; g. pesquisar; h. elaborar, interpretar, ordenar as idéias; i. saber pensar; j.
constituir sujeitos emancipados.Todos utilizando métodos racionais na construção do
saber.

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