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039708-9/001
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ADDADAAAD>
EMENTA: ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE.
RECLAMAÇÃO. RESOLUÇÃO Nº 3, DE 2016, DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA. FIXAÇÃO DE COMPETÊNCIA.
DIVERGÊNCIA ENTRE ACÓRDÃO PROLATADO POR TURMA
RECURSAL ESTADUAL E JURISPRUDÊNCIA DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA. JULGAMENTO DA RECLAMAÇÃO PELOS
TRIBUNAIS ESTADUAIS. INCONSTITUCIONALIDADE. INCIDENTE
ACOLHIDO.
1. De acordo com o art. 96, I, da Constituição da República,
compete aos tribunais elaborar seus regimentos internos
dispondo sobre a competência e o funcionamento dos respectivos
órgãos jurisdicionais.
2. O art. 105, I, ‘f’, da Constituição da República, estabelece ser da
competência do Superior Tribunal de Justiça processar e julgar,
originariamente a reclamação para a preservação de sua
competência e garantia da autoridade de suas decisões.
3. O egrégio Supremo Tribunal Federal, no julgamento dos
Embargos de Declaração no RE nº 571.572 – BA, declarou a
competência do egrégio Superior Tribunal de Justiça para dirimir a
divergência existente entre decisões proferidas pelas Turmas
Recursais estaduais e a jurisprudência do Superior Tribunal de
Justiça até a criação da turma de uniformização dos juizados
especiais estaduais.
4. Portanto, a Resolução nº 3, de 2016, do Superior Tribunal de
Justiça, que fixou a competência das Câmaras Reunidas ou da
Seção Especializada dos Tribunais de Justiça para processar e
julgar as Reclamações destinadas a dirimir divergência entre
acórdão prolatado por Turma Recursal Estadual e do Distrito
Federal e a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, é
inconstitucional.
5. Incidente de arguição de inconstitucionalidade conhecido e
acolhido, para declarar a inconstitucionalidade da Resolução nº 3,
de 2016, do Superior Tribunal de Justiça.
V.V.
EMENTA: ÓRGÃO ESPECIAL. JUIZADOS ESPECIAIS.
RECLAMAÇÃO PREVISTA NA RES. 03 DO STJ. ATO DELEGÁVEL
PELO STJ AOS TRIBUNAIS DE JUSTIÇA DOS ESTADOS.
INCONSTITUCIONALIDADE INEXISTENTE. NATUREZA JURÍDICA
DA RECLAMAÇÃO FIRMADA PELO STF COMO EXERCÍCIO DO
“DIREITO DE PETIÇÃO”, COM NÍTIDO CARÁTER
ADMINISTRATIVO. INCIDENTE REJEITADO.
- A reclamação, segundo concluiu a Suprema Corte, não é uma
ação; não é um recurso; nem é um incidente processual.
- A reclamação, conforme definida pelo STF, é um “remédio
processual correcional, de função corregedora” (Jobim). Se assim
é, porta ela natureza e origem administrativas, cuja finalidade é a
de ordenar e possibilitar que, de maneira mais célere, esse
“procedimento” seja implementado para atuar como uma espécie
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AC Ó R D ÃO
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VOTO
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I - aos tribunais:
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Sem custas.
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(…)
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Penso não ser assim. Este fato apenas mostra que se cuida
de providência sem “status” constitucional e até mesmo sem “status”
legal, como aqui se sustenta, mas de regra de organização
judiciária, abarcada e agasalhada pelo art. 96, I, “a”, da CF, na sua
“função normativa”.
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Neste caso não existe, data vênia, nem mesmo algum choque
no interior de um mesmo ato de delegação, caso em que caberia ao
administrador ponderar, antes da prática do ato, entre princípios
contrários. Ao controle judicial desse ato administrativo cabe, na
hipótese, somente a aferição sobre se a delegação se operou
dentro dos limites judiciais e logicamente razoáveis, o que sem
dúvida ocorreu, além de se mostrar – a mesma delegação –
altamente eficiente do ponto da vista dos critérios de conveniência e
oportunidade, fins que foram explicitamente invocados pelo STJ ao
editar a Resolução nº 3.
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É como voto.
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É como voto.
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(...)
(...)
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(...)
(...)
(...)
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2 – Mérito.
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3 – Conclusão.
Acompanho o Relator.
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(...)
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(...)
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Art. 988.
(...)
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(...)
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NOTAS TAQUIGRÁFICAS
Senhor Presidente.
(Voto escrito).
Senhor Presidente.
(Voto escrito).
Senhor Presidente.
(Voto escrito).
Senhor Presidente.
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Senhor Presidente.
Posso ter errado, mas estou pasmo por que estou vendo aqui
que um Tribunal está delegando competência para o outro? A
competência não se delega para ninguém. A competência se tem,
em qualquer caso, administrativa ou judicialmente, em decorrência
da Constituição e da lei.
Acompanho o Relator.
Senhor Presidente.
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Senhor Presidente.
Senhor Presidente.
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Senhor Presidente.
Acompanhando o Relator.
Com o Relator.
Senhor Presidente.
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Com o Relator.
Senhor Presidente.
Senhor Presidente.
Senhor Presidente.
Com a divergência.
Fl. 58/59
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Senhor Presidente.
Com a divergência.
Senhor Presidente.
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