Estudo dirigido

Temas: ​Escravidão “Primitiva”, “Clássica”, Medieval e Moderna; O Tráfico Negreiro e os

Fundamentos da Formação Econômica e Sociocultural Brasileira.

RESPOSTA:

1.
A escravização nas sociedade greco-romana vinha de dívidas e
principalmente de guerras, onde o derrotado era poupado da morte, mas deixava de
ser livre e passava a ser propriedade do seu amo, onde os mesmo poderiam ser
vendidos, trocados, emprestados, excetos os escravos de Esparta e os hilotas, que
pertenciam ao Estado. Os escravos dessa época tinham o direito à vida, não podiam
ser castigados excessivamente sem motivos, os seus amos não tinha o direito de
matar seus escravos, caso alguns desses direitos sejam quebrados, o amo era
obrigado a vender seus escravos.os escravos e escravas eram usados nas mais
variadas funções: nos campos, minas e nas cidades, no comércio, artesanato e
serviços.
A escravidão moderna se baseia na troca desses escravos por mercadorias
produzidas nas colônias. Representou uma importante fonte de lucro e de
acumulação de capital para os capitalistas. Diferentemente da escravização na
antiguidade, os escravos não tinha direitos e era submetidos a dura jornada de
trabalho, já que a fonte de lucro era a mão de obra. Nesta época era priorizado o
priorizado o preconceito étnico racial.
Em ambas as épocas os escravos não eram vistos como cidadãos, e sim
como propriedades e mercadorias, onde podia ser comercializado, porém na
sociedade greco-romana os escravos obtinham alguns direitos que na moderna não
possuíam.

2.
Sim, pode-se afirmar que ainda existe um sistema escravocrata no Brasil, é a
chamada escravidão moderna, é denominada como ​“uma situação de exploração
da qual não se consegue sair porque está sob ameaça, violência, coerção ou
abuso de poder”.
A principal diferença entre a escravidão moderna e antiga praticada no
Brasil no período colonial e imperial. Na escravidão antiga era dentro das leis
da época diferentemente do período atual.
A escravidão moderna é mais barato adquirir um escravo, pois é
usado como forma de escravidão, mão de obra excessiva pagando o mínimo
ou até mesmo apenas o dinheiro do transporte, e a escravidão moderna não
 é apenas por etnia mas por condições sociais. As principais condições de
escravidão moderna são n​a ​indústria da pesca​, onde milhares de pessoas são
forçadas a trabalhar em barcos de pesca, podendo permanecer anos sem ver a
costa. As vítimas desse tipo de trabalho relatam que quem é pego tentando
escapar pode ser morto ou lançado ao mar; trabalhos vinculados às ​drogas​, que
empregam inclusive trabalho escravo infantil e ​exploração sexual.

3.
As pessoas negras eram importadas do Continente Africano para o Brasil
colônia contra sua vontade. Ao chegar no Brasil, eram tratadas como objeto
comercial para mão de obra pesada, doméstica e diversão, como “rinhas de negros”
e prazeres da carne. As pessoas negras eram submetidas a essas condições
através da violência física e psicológica, pois as mesmas eram tratadas como “raça
inferior” pelos seus “donos” e quando desobedeciam ou não cumpriam suas tarefas
no tempo previsto ou não conseguem executá-la de maneira correta, elas eram
chicoteadas em um tronco de árvore.

4. Durante o período em que os negros eram escravizados, existiam várias formas da

resistência dos negros.

● Revoltas: para não serem escravizados os negros se revoltaram

contra os seus senhores, uma das revoltas mais conhecidas foi a
revolta dos Malês, em Salvador, a devida revolta foi de suma
importância pois, ​havia o medo de que novas revoltas como aquela
transformassem o Brasil numa "anarquia." Os Malês eram um grupo
étnico numeroso, já islamizado, que tinha capacidade de se organizar
até mesmo nas senzalas.

● Fugas por reivindicação: Os negros fugiam das fazendas, porém

não era com o objetivo de obter a liberdade, estas fugas eram para
que os escravos não fossem vendidos ou para que o seu senhor se
desfizesse dele, pois não há interesse em ficar sobre o seu controle.

● Manifestações Culturais: como forma de demonstrar seus,

costumes estes que seus senhores abominavam, os escravos
realizam associações a orixás com santos católicos, a comidas e a
lutas, principalmente a capoeira, músicas e outros costumes que
preservasse os costumes africanos. Os referentes atos eram vistos
como atos de resistência.

● Quilombos: Ao longo de quatro séculos, os quilombos representaram

um significativo foco de luta contra a lógica escravocrata, foi
considerado como forma de estratégia de resistência que melhor
representou a luta contra a ordem escravocrata. Organizavam suas
fugas e formavam comunidades no interior das matas, os quilombos.
Nesses espaço eram organizadas produções agrícolas autônomas e
formas de organização sociopolítica peculiares.