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Extinção
Definição, Causas &
C
Consequências
ê i
O que é a Extinção?
¾ Extinção ocorre quando o último membro
de uma dada espécie morre
¾ Torna
Torna--se uma certeza científica quando
não existem mais indivíduos
sobreviventes para se reproduzir
¾ Extinção Funcional (Efeitos de Allee
Allee))
z Resta apenas uma mão cheia de indivíduos
z Possibilidades de reprodução são escassas
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Causas da Extinção
¾ Genéticas e Demográficas
z Populações pequenas = risco acrescido
z Mutações
• Causam um fluxo na selecção natural
• Características genéticas benéficas são rejeitadas
z Perda de Diversidade Genética
• Pools genéticos pequenos promovem inbreeding
em massa
Causas da Extinção
¾ Degradação
g ç do Habitat
z Uma das principais razões
• Algumas de causas humanas outras não (e.g.
Vulcões,, cheias
Vulcões cheias,, secas
secas))
z A maioria da superfície terrestre (83%) foi
transformada ppor humanos até certo p ponto;;
ponto
• Cerca de 60% dos ecossistemas terrestres são
considerados degradados ou insustentáveis.
insustentáveis.
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Degradação do Habitat
Degradação do Habitat
¾A degradação do habitat é a 1ª causa de
extinção
ti ã e ameaça global
l b l à biodiversidade
bi di id d
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Degradação do Habitat
¾ Ecossistemas Marinhos tb fortemente
i
impactados
t d
¾ E.g. >20% dos recifes de coral destruídos
e 20% degradados;
degradados; 35% de mangais
destruídos nos últimos 20 anos
¾ 3-6x mais água retida em albufeiras
artificiais do que nos rios
Degradação do Habitat
¾ Toxicidade
z Mata as espécies directamente através do
alimento/água
z Indirectamente via esterilização
z Pode ocorrer em períodos curtos (uma única
geração)
z Pode ocorrer ao longo de várias gerações
• Toxicidade crescente
• Competição crescente pelos recursos do habitat
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Predação
¾ Introdução de predadores
z Espécies invasoras
z Transportada pelos humanos
• Gado, ratos, Caulerpa sp
sp.,
., Conteira
Conteira,, escaravelho
japonês
• Por vezes propositado, outras não
z Podem predar outras espécies
z Devorar fontes de alimento
z Introduzir doenças
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Co--extinção
Co
¾ Qdo a perda de uma espécie leva à perda
de outra
¾ Extinção em cadeia
¾ Pode começar por ser provocada por
pequenos impactes
¾ Um predador perde a sua fonte de
alimento
¾ Afectada pela inter
inter--conectividade
existente na natureza
Extinção em Massa
¾ Aka
Aka::um episódio de extinção
¾ Um acentuado decréscimo no nº de
espécies existentes na Terra, num curto
período de tempo
¾ Coincide com uma acentuada quebra na
especiação
¾ Existiram pelo menos 5 destes episódios
z O último ocorreu há 65M de anos
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Extinções em Massa
Extinção em Massa
1. Cretaceous-Tertiary Extinction (65).
Cretaceous-
2. End Triassic Extinction (200).
3. Permian Triassic Extinction (250).
4. Late Devonian Extinction (364).
5. Ordovician--Silurian Extinction (440).
Ordovician
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Extinção em Massa
¾ 99,9%de todas as espécies animais e
vegetais
t i que já existiram
i ti no planeta,
l t estão
tã
agora extintas.
• Com a extinção contemporânea a ser atribuída à
actividade HUMANA.
¾ Numerosos
N ffactores
t podem
d levar
l à
extinção de uma dada espécie.
• Embora todos apontem para as alterações
climáticas.
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Extinção em Massa
¾ Começou há cerca de 3 biliões de anos
(Glaciações Continentais)
Continentais).
Extinção Planeada
¾ Controlada pelos humanos
¾ Pensada para ajudar os humanos
¾ Vírus letais
z Varíola
• Extinta na natureza
z Poliomielite
• Praticamente extinta (excepto em pequenas
regiões do mundo)
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Causas Naturais de
Extinção
Variações Climáticas
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¾ www.johnstonsarchive.net/spaceart/cylmaps.html
Asteróides
¾ Causam uma devastação
completa
l t
¾ Achatamento e formação
de cratera no local do
impacte e em redor, numa
área de milhares de km
¾ Repercussões sentidas
em todo o mundo
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Chuvas Ácidas
¾ Matam espécies
i t l
intolerantes
t ao
ácido
Doença / Epidemia
¾ Pode eliminar
totalmente uma
espécie:
¾ E.g. uma espécie de
sapo norte-
norte-americano
contraiu uma doença
fú i
fúngica
z Afectou ainda outros
anfíbios
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Alastramento de Espécies
Invasoras
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Causas Humanas de
Extinção
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Baseado neste, e
noutros estudos feitos
pela IUCN, extinções
induzidas pelos
humanos não são
necessariamente um
fenómeno novo.
Contudo, actualmente
está a tornar
tornar-se
se
demasiado rápido.
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Alterações Climáticas
John W. Williams da Univ. de Madison sugere que
mudanças em regiões como os Andes Peruvianos, porções
dos Himalaias e sul da Austrália, podem ter um profundo
impacte nas plantas e animais indígenas.
Williams et. al, recorreram a modelos de computador
capazes de estimar de que modo várias partes do mundo
serão afectadas por mudanças regionais, consistentes com
os modelos do IPCC.
O seus resultados
Os lt d indicam
i di que: “N
“No
N fi
No finall d
do século
é l XXI
XXI,
grandes porções da superfície terrestre podem
experimentar climas não encontrados actualmente e
alguns tipos de clima poderão mesmo desaparecer.”
desaparecer
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Regiões onde se
espera a formação
de novos climas em
regiões tropicais e
subtropicais,
bt i i
incluem o oeste do
Sahara, o sudeste
dos EUA e o leste
da Índia.
Hotspots (pontos
quentes) de
E ti õ
Extinções
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¾ Hotspots incluem-
incluem-se em 6 continentes
excluindo
l i d aA Antárctica.
tá ti
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Mapas Interactivos
¾ http://www.biodiversityhotspots.org/xp/Hot
spots/home/interactive_map.xml
t /h /i t ti l
¾ http://
http://www.zeroextinction.org/pointmapper/
www.zeroextinction.org/pointmapper/
azefiles/index.html
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Causas da Perda de
Biodiversidade
¾ Poluição
¾ Perda de floresta tropical
¾ Aumento das áreas
urbanas
¾ Conflitos
¾ Construção de grandes
barragens
¾ Construção de estradas
¾ Turismo
¾ Perda de estilos de vida
tradicionais
Consequências da Perda de
Biodiversidade
¾ Perda de fontes de alimento
¾ Decréscimo na biomassa
¾ Colapso das cadeias
alimentares
¾ Perda de espécies chave
¾ Redução da eficiência dos
ecossistemas e
produtividade das
comunidades
¾ Perda de agentes
medicinais
¾ Aumento da vulnerabilidade
de espécies à doença e
predação
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Agricultura
¾Monoculturas deixam a produção mais
susceptível a pragas e viroses
¾75% das variedades agrícolas estão
extintas devido ao aumento da agricultura
intensiva moderna
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A Convenção da Diversidade
Biológica (CDB)
Mission Statement
“Th objectives
“The bj ti off this
thi convention
ti are ththe
conservation of biological diversity, sustainable
use of its components and the fair and equitable
sharing of the benefits arising out of the
utilization of genetic resources.”
A Convenção da Diversidade
Biológica
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Medindo a Perda de
Biodiversidade
¾ Habitat – medida simples da área
rea.. Mas
isto não nos dá indicação do estado de
saúde do habitat
¾ Genética – determinar a variabilidade
genética dentro de cada espécie
¾ Taxa mais elevados – não é claro o que
isto mede, excepto como substituto do
taxon espécie
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¾ Artefactos taxonómicos,
taxonómicos conhecidos de uma
colecção de referência, etc.
¾ Taxonomicamente invisíveis – espécies crípticas
¾ Espécies semi-
semi-crípticas – serão todas as
espécies iguais?
¾ Filogenia
Fil i ou outro
t critério
ité i importante
i t t para
determinar o valor evolutivo de uma espécie
Disa remota
a remarkable new orchid
species from the Western Cape
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Oceanodroma monteiroi
a new endemic species from the
Azores
Oceanodroma sp.
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As consequências da
especialização
¾ Habitats estreitos, logo
g ggamas bioclimáticas e
edáficas estreitas
z Logo uma gama também estreita do ponto de vista
geográfico
¾ Nichos estreitos – dependência de poucos
agentes polinizadores e de dispersão (PP)
z Logo muito susceptíveis a mudanças climáticas ou
ecológicas
¾ Em áreas com uma grande flutuação climática
verifica-se a inexistência de espécies
verifica-
especialistas
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Especialização de Habitat:
Hypodiscus montanus
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O que se sabe?
¾ Mesmo para os grupos mais conhecidos, as
extinções estão sub-
sub-estimadas
¾ Extinções de mamíferos e aves concentram-
concentram-
se em ilhas
¾ Grupos pouco conhecidos não entram nos
dados de extinção
¾ Muitos taxa são crípticos do ponto de vista
ecológico, e são encontrados apenas por
sorte e raramente.
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