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LEI DE SAY

A Lei de Say sustenta a ideia de que toda oferta cria sua própria demanda, portanto está implícito nesse pensamento
que toda a poupança será alienada ao sistema financeiro (pois a moeda possui função apenas de meio de troca e
unidade de conta). Dessa forma, a parte da renda não consumida representará demanda também, pois será
emprestada para as famílias e empresas, que demandarão bens de consumo e de capital, respectivamente.

Para invalidar a Lei de Say, Keynes traz um componente não analisado na teoria clássica, que é o entesouramento
estéril1 (pois a moeda possui função de meio de troca, unidade de conta e reserva de valor), parte da renda que não
se torna consumo nem poupança alienada ao sistema financeiro. A partir dele, Keynes conclui que pode haver
diferença entre a oferta agregada e a demanda agregada na economia, portanto nem toda oferta criará uma demanda
correspondente e a economia não se encontrará em pleno emprego. Exemplo: Salário de 1000,00 = C 800,00 e S 200,00
(150,00 alienados ao S.F. e 50,00 entesouramento estéril) Portanto: Oa = 1000,00 e Da= 950,00 - Oa ≠ Da, não há pelo
emprego.

Questão 5) A teoria clássica não se preocupava em estudar consumo agregado e renda agregada a curto prazo pois,
partindo da Lei de Say, que sustenta a ideia de que toda a oferta criará sua própria demanda, mesmo que ocorram
disparidades a curto prazo, a tendência é de que a economia alcance o equilíbrio e, portanto, oferta agregada será
igual a demanda agregada.

NÍVEL DE EMPREGO2

Para os clássicos o pleno emprego é inevitável, pois com a flexibilidade dos salários e preços e havendo a possibilidade
de queda dos salários monetários em sinais de recessão, os custos de produção reduzirão, portanto os preços cairão,
fazendo com que o salário real caia, levando a um aumento na demanda por empregados, que gera aumento do nível
de emprego e consequentemente de produção, portanto a oferta agregada aumentará e, pressupondo a validade da
Lei de Say, a demanda agregada também aumentará, alcançando dessa forma o pleno emprego.

Para Keynes esse raciocínio é inválido, pois ele argumenta que não há flexibilidade em relação aos salários desde o fim
do século XIX, quando houve a instituição do salário mínimo, a sindicalização da força de trabalho e o seguro
desemprego, que provocaram rigidez nos salários monetários. Por isso, assim que se inicia a retração econômica não
há reação imediata dos salários, que só ocorrem quando a retração já estiver expandida. Além disso, por não acreditar
na Lei de Say, também não acredita na tendência do pleno emprego pelo aumento da oferta agregada3. Por isso, para
Keynes, o pleno emprego só poderá ser alcançado através de políticas macroeconômicas, seja monetária, fiscal ou
cambial.

TEORIA KEYNESIANA

1) Teoria Geral (Princípio da Demanda Efetiva)

O que determina o nível de emprego (qualquer nível, não só o equilíbrio)? Não se limita ao pleno emprego, como a
teoria clássica e se diferencia por não considerar que o pleno emprego é normal, mas sim o emprego incompleto
(equilíbrio cambiante). Explica o desemprego e a inflação a partir do Princípio da Demanda Efetiva, pois quando a
demanda é deficiente, gera desemprego e quando é excessiva, gera inflação.

2) Teoria Monetária

Para os clássicos a moeda era apenas um lubrificante para as trocas, portanto não interferia na produção. Tendo em
vista a TQM – Teoria Quantitativa da Moeda, M.V4 = P.Q, consideravam a velocidade das transações constante pois
dependem de uma certa estrutura institucional que não se altera no curto prazo, então tende a ser estável (a

1
Porque optar pelo entesouramento estéril? Dinheiro pode ser a forma mais segura de acumular riqueza. Quando o futuro é
incerto e há preferência generalizada pela liquidez, a produção de riqueza social fica em desvantagem.
2
Desemprego para clássicos: Estrutural, por sazonalidade, falta de informação... Voluntário, pois não aceitam os níveis salariais.
Desemprego para Keynes: Constata que existe também o desemprego involuntário (boom na década de 30).
3
Keynes também constata a possibilidade de superprodução, mesmo em países capitalistas desenvolvidos (década de 30).
velocidade da circulação da moeda pode ser alterada em momento de instabilidade econômica. Por exemplo, com
inflação alta, por ter seu poder de compra deteriorado, a moeda tende a circular muitas vezes, para que não seja
perdido esse poder enquanto o agente está com ela) e também a quantidade de produtos e serviços produzidos, que
não se altera no curto prazo pois tende a ser a produção do pleno emprego.

Keynes não nega a TQM, porém considera que o aumento da oferta monetária gerará efeitos distintos de acordo com
o nível da economia. Se a economia estiver em pleno emprego, pode ser que o aumento da liquidez gere apenas
aumento dos preços, porém, fora do pleno emprego, pode trazer aumento dos preços e da produção da economia.
Em caso de depressão econômica é possível que o aumento da liquidez só aumente a produção. O dinheiro para
Keynes desempenha três funções, meio de troca, unidade de conta e reserva de valor, e ele considera a função de
acumulação de valor a mais importante para a economia monetária. O excesso de renda e riqueza pode ser acumulado
através do entesouramento (estéril), empréstimo de dinheiro (juros) e inversão (lucro).

ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – Lei 4595/64

É de competência do Congresso Nacional, por lei complementar que “não existe”.

CMN – Conselho Monetário Nacional (Normatiza via resolução. Presidente: Min. Da Fazenda. Membros: Min.
Planejamento e Presidente do Bacen)

BACEN (Executa através de circulares) + CVM (1976)
↓ ↓
BB (autoridades auxiliares) BNDES

CEF (na prática funciona como uma autoridade auxiliar, mas não é) e demais instituições financeiras bancárias e não
bancárias.

1996: Circular do Bacen – COPOM, Comitê de Política Monetária: Determina a taxa básica (SELIC) da economia. É
composto pela presidência do Bacen e diretores, chefes de departamento do Bacen, gerente do GERIN, um secretário
executivo, um assessor de imprensa, um assessor geral e um convidado. Se reúne a cada 6 semanas, sendo que a
reunião começa na terça feira e termina na quarta.

O Banco Central opera para manipular a liquidez das seguintes formas:


1 Depósito compulsório sobre depósitos a vista: taxa (definida pelo CMN) sobre os dep. a vista que os bancos
são obrigados a mante no Bacen. Política Monetária Expansionista: DC↓ Liquidez ↑; Política Monetária
Contracionista: DC↑ Liquidez ↓.
2 Redesconto de liquidez: taxa de empréstimos aos bancos comerciais. No Brasil é desativado. Regras são
definidas pelo CMN. Sendo rigorosas, inibem o crédito, reduzindo a liquidez. Se a garantia for Título Público
Federal → Taxa SELIC, se for outra → Taxa SELIC + SPREAD. Quando um banco precisa, ele recorre a
empréstimos interbancários (CDI – certificado de deposito interbancário).
3 Regulamento de crédito: CMV alivia, ou não, o prazo de financiamento. Restringindo o prazo, ↓ Liquidez.
4 Operações de mercado aberto: São operações de compra e venda de títulos públicos federais (+/- 95% da
dívida mobiliária interna). Emitindo: ↓Liquidez. Resgatando: ↑Liquidez.
A proposta é de financiar despesas, rolar a dívida, manipulação da liquidez.
Os títulos são:
 LTN – Letras do Tesouro Nacional: títulos de renda fixa, pré-fixados, portanto o governo já sabe quanto
e quando pagará por ele, por isso ele é preferível (PAF – Plano Anual Financ.). O prazo é determinado
pelo Min. Da Fazenda, múltiplo de R$1000,00. O Tesouro Nacional oferta e os dealers fazem propostas
de pagamento, o deságio. Receberá abaixo do preço de face, mas sem perder muito, então o governo
aceita.
 NTN – Notas do Tesouro Nacional: prazo e rendimentos definidos pelo Min. Da Fazenda, múltiplo de
R$1000,00. NTN – B é título de renda fixa, pós-fixado, pois é corrigido pelo IPCA. NTN – F é título de
renda fixa, pré-fixado, com pagamento acrescido de deságio.
 LFT – Letras Financeiras do Tesouro: título de renda fixa, pós-fixado, múltiplo de R$1000,00, com prazo
definido pelo Min. Da Fazenda e é pago pela SELIC.
5 Taxa básica (COPOM): Tende a ser a taxa de redesconto. Através dela os bancos captam empréstimos
interbancários.
Taxa de Juros que os bancos cobram dos consumidores = Taxa básica + SPREAD.
O Spread é compostos por: taxa adm. + taxa para tributação (IOF, CSLL, ...) + taxa para inadimplência
(resguardo) + ressarcimento do dep. compulsório + taxa de lucratividade.
As análises referentes ao Spread pelos: Bancos: impostos, inadimplência e dep. compulsório são muito
elevados; Analistas independentes: concordam com os bancos, mas o problema mesmo e a altíssima
lucratividade; Bacen: o problema está na inadimplência.
Política Monetária Expansionista: ↓Taxa Básica ↑Liquidez
Política Monetária Contracionista: ↑Taxa Básica ↓Liquidez
- Relação Taxa Básica e Sistema de Metas para Inflação
Em novembro de 1998, o Brasil (FHC) pediu empréstimo ao FMI e teve de cumprir imposições (superávit
primário, metas para inflação, lei de responsabilidade fiscal). Então o CMN estabelece metas para a inflação
em junho, para os dois anos seguintes. Há um teto, um centro e um piso. Hoje é de 4,5% a meta central com
dois pontos percentuais para teto e piso. Para 2017 a meta central se manteve, mas as variações foram
diminuídas para 1,5%.
As indicações são:
Quando a inflação estiver indo para o teto → Política Monetária Contracionista (↑Inflação ↑Juros ↓I)
Quando a inflação estiver indo para o piso → Política Monetária Expansionista (↓Inflação ↓Juros ↑I)
Tipos de Inflação:
Demanda: demanda agregada sobe mais rápido que oferta agregada;
Custo: quando custos de produção aumentam;
Lucro: quando os empresários aumentam as taxas de lucro (mark-up);
Inercial: indexação ao passado para o futuro.

3) Taxa de Juros (Recompensa pela cessão de liquidez ao aparelho produtivo)

Como a moeda interfere na produção? Através da taxa de juros, que se forma a partir da oferta e demanda monetária.
A oferta monetária exógena.

Para os clássicos, juro é recompensa pela poupança e, quando investimento é igual a poupança, dá-se a taxa natural
de juro. Nenhuma outra taxa de juro irá se manter, pois há tendência ao equilíbrio entre I = S. Portanto, consideram o
juro um fenômeno real, determinado no aparelho produtivo. I e S são duas variáveis juro elásticas, porém I é
inversamente proporcional e S é diretamente proporcional a taxa de juro. A demanda monetária é o desejo de
retenção de haveres monetários, que ocorre por: 1 - Motivo de Transação: LT = f (y). Se a renda aumentar, aumenta o
motivo de transação; 2 - Motivo de Precaução: LP = f (y). Então, esses dois motivos se resumem para os clássicos em
LT = f (y).

Para Keynes a poupança depende da renda, não da taxa de juros. Portanto, a taxa de juros não pode ser um fenômeno
real, mas sim monetário, pois é o prêmio pela cessão de liquidez ao mercado. Além dos motivos de transação e
precaução, Keynes considera o 3 - Motivo de Especulação: LE = f (i), que é o desejo de reter liquidez para especular
com ela (poupança não alienada). Ele se define a partir da taxa de juro corrente e a expectativa sobre o futuro. Se a
taxa de juros estiver elevada, não há expectativa de que ela aumente ainda mais, portanto há menor desejo de
especulação. Caso a taxa de juros esteja baixa, a expectativa é de que ela aumente, portanto haverá retenção de
liquidez para aplicações futuras. O motivo de especulação é juro elástico, pois se altera de acordo com as variações da
taxa de juros e é inversamente proporcional a i, pois quanto maior a taxa de juros, menor será o desejo de retenção
para especulação, mas quanto menor a taxa de juros, maior será esse desejo, por conta das expectativas pelo futuro.

Quando a oferta monetária é maior que a demanda monetária, aplica-se os haveres monetários em não monetários.
Se “todos” fizerem isso, a taxa de juros cairá, a demanda monetária aumentará (por causa da especulação), até que
Dm = Om. O contrário também ocorrerá, Om < Dm, i ↑, Dm ↓, Om = Dm. Portanto, a taxa de juro é definida pela
oferta e demanda monetária, então juro é um fenômeno monetário. Tendo esse processo em vista, se a oferta
monetária aumentar, a taxa de juro cairá, o investimento aumentará e, consequentemente, haverá aumento da
produção. Caso caia a oferta monetária, taxa de juro subira, investimento cairá e haverá queda na produção. Isso
demostra que a moeda não é neutra, mas que interfere na produção. *Exceto na armadilha de liquidez.
4) Investimento e Emprego

Quanto maior o nível de investimento, maior será o nível de emprego, portanto menor será o desemprego. O
Investimento é o fator mais importante de determinação do emprego. O desemprego é resultado, primordialmente,
de um investimento inadequado/insuficiente.

Qual a causa do nível de investimento se manter abaixo do necessário ao pleno emprego?

5) Incerteza

Por conta de o agente ser irracional, há incerteza em relação ao futuro. Em momentos de instabilidade econômica há
grande tendência de queda no investimento e no emprego, por não haver confiança no futuro, o que leva a uma
recessão, tendo em vista que cairá o nível de renda dessa economia. Isso ocorre, pois, o prêmio pela cessão de liquidez
excede a esperança dos lucros.

DEMANDA AGREGADA

1) Economia com dois setores, fechada e sem governo

PIB = Da = Y = C (famílias) + I (empresas)

1.1) Consumo: Aquisição de bens e serviços por parte das unidades familiares.
Lei Psicológica Fundamental: Consumo depende basicamente da renda disponível (Yd), mas não só dela.

RNB = Alugueis + Salários + Juros + Lucros (soma das remunerações)


RNL = RNB – (depreciação + impostos indiretos)
RP = RNL – Lucro Líquido – Contrib. Previd. + Transf. Renda (benefícios do gov.) + Juros pagos pelo G
RD = RP – Impostos Diretos (Yd - deduz-se todos os impostos e acrescenta-se as transferências de renda e juros G)

O consumo nacional se divide em dois tipos:


Consumo Autônomo (Ca): Não depende da renda e é constante no curto prazo pois depende de uma estrutura
Institucional (cultura, urbanização, expectativa, religião, variedade de mercado...).
Consumo Induzido (cYd): Dispêndio induzido pela renda.

Portanto, a função consumo é: C = Ca + cYd, e representa, de acordo com Keynes, a propensão a consumir estabelecida
pela Lei Psicológica Fundamental.

Propensão Média a Consumir (PMeC = C/Y): participação do consumo na renda. Porcentagem que demonstra o quanto
o consumo representa da renda.

Propensão Marginal a Consumir (PMgC = ΔC/ΔY): variação do consumo em relação à variação da renda. Porcentagem
que mostra do quanto da variação do consumo representa da variação da renda. Ela é decrescente, portanto sua
representação gráfica é côncava para baixo. Países mais desenvolvidos apresentam PMgC menor do que países menos
desenvolvidos.

Propensão a Poupar: sYd = (1 – c) Yd. Função Poupança: S = - Sa + sYd

Yd = C + S, logo: Yd = (Ca + cYd) + (- Sa + sYd)

1.2) Investimento: Formação bruta de K (Fixo: Maquinas, equipamentos, instalações; Variável: Variação de estoque)
Investimento Planejado/Previsto (ex-ante)

Em situação de desequilíbrio, quando Oa ≠ Da, pode ocorrer investimento não planejado (Inp), que é variação de
estoque involuntária. Inp será negativo (-) quando Oa < Da e será positivo (+) quando Oa > Da.

Investimento Realizado (Ir) = I + Inp (Quando há Inp, desequilíbrio. Em equilíbrio, Ir = I).

Planejamento de Investimento: É uma análise feita a partir de três elementos.

1 Valor dos Bens de Capital (Vbk)


2 Renda Líquida esperada (RLe)
3 Taxa de Juro (i)

1 + 2: Representam a taxa de retorno do K - Eficiência Marginal do Capital (EMgK):

Keynes parte sua formulação a partir de um título de juros compostos que será resgatado ao fim do prazo de
maturação, portanto: Va = Pn/(1+i)n. Para títulos de rendimentos periódicos, será: Va = R1/(1+i) + R2/(1+i)2 + ... +
Rn/(1+i)n + P0/(1+i)n. Então, Keynes pegou essa fórmula e a transformou para bens de K.

RBE (renda bruta esperada) = PFMgK (produção física MgK) x P (preço)


RLE (renda líquida esperada) = RBE – despesas de produção (exceto depreciação e encargos financeiros)

Valor atual do bem de K: seu preço no mercado


Rendimentos: renda líquida esperada
Taxa de rentabilidade da máquina: EMgK
Valor residual: preço menos a depreciação projetada
Vbk = RLe1/(1+EMgK) + RLe2/(1+EMgK)2 + … + RLen/(1+EMgK)n + VR/(1+EMgK)n

EMgK depende diretamente da RLe e inversamente do Vbk. Ex.: Se o câmbio cair, o Vbk importado ficar mais barato,
maior será a EMgK. Caso o câmbio aumente e o bem de K fique mais caro, diminui a EMgK.

EMgK + 3: Definem a viabilidade do investimento

Será feita comparação entre a taxa de juro do sistema financeiro e a eficiência marginal do capital, caso EMgK > i, o
investimento é viável (na realidade há margem de segurança) e caso EMgK ≤ i, o projeto é inviável.
Função Investimento: I = Ia (autônomo em relação a taxa de juro, dado pela EMgK) + ei (depende da taxa de juro)

Sensibilidade do investimento em relação a taxa de juro: O fator mais importante é a flexibilidade tecnológica, que
permite trocar mão de obra por K. A sensibilidade é medida a partir do coeficiente de Ei = ΔI/Δi. Esse coeficiente é
inversamente relacionado com a inclinação da função, que se dá pela Δi/ΔI, por isso quanto maior a inclinação da
função, menor será o coeficiente e menos sensível será o investimento em relação a taxa de juros.

Equilíbrio de renda: Y = C + I

Multiplicador de despesa (Md): calcula a variação de renda quando ocorre variação na despesa autônoma que se
propaga através do consumo induzido. Então, quanto maior for a PMgC, maior será o Md e maior será a propagação
através do consumo induzido, por isso c↑, Md↑. Logo, países mais desenvolvidos possuem menor Md. Ex.: A
propagação do investimento no BR é maior do que nos EUA.

ΔY = cΔY + ΔI
ΔY – cΔY = ΔI
ΔY = ΔI/(1-c) → ΔY = ΔI x 1/(1-c) → Md = 1/(1-c)

Quando há variação do investimento, há variação da renda em relação a um múltiplo ΔY = Md x ΔI

2) Economia com 3 setores, fechada

PIB = Da = Y = C (famílias) + I (empresas) + G (governo)

Y = Ca + cYd + Ia – ei + G (Despesa autônoma, exógena, custeio ou K)


Yd = Y – T (tributação) + R (transferências)

Política Fiscal é a manipulação da demanda agregada, por parte do governo, a partir dos gastos, tributação e transf.
P.F. Expansionista: ↑G ↓T ↑R (e/ou) para ↑ Da
P.F. Contracionista: ↓G ↑T ↓R (e/ou) para ↓ Da
As indicações são de que, quando a Da estiver muito alta, inflacionando a economia → P.F. Contracionista; Quando a
Da estiver baixa, recessiva → P.F. Expansionista.
O instrumento mais utilizado é o gasto, pois é de interferência imediata e eficiente em relação a demanda agregada.
Em segundo lugar vem a tributação e as transferências, que impactam na Yd, mas não são tão eficientes. Ex.: Se abaixa
a tributação, ao invés das famílias aumentarem o consumo, elas podem acabar aumentando a poupança, portanto
não surtiu efeito. Se aumentar as transferências, pode ocorrer o mesmo, decidirem poupar e não afetar a demanda
agregada.

Resultado das Contas Públicas = Receitas – Despesas

Superávit – Quando R > D, NFSP (-)


Equilíbrio – Quando R = D
Déficit – Quando R < D, NFSP (+)

Resultado Primário: R – D (exceto despesas financeiras: juros, correção monetárias e cambial)


Resultado Operacional: R – D (exceto correção monetária e cambial)
Resultado Nominal: R – D

Atualmente o Bacen só calcula os resultados primário e nominal, pois o operacional perdeu sua influência analítica,
tendo em vista que a grande diferença nos cálculos está nos juros.

A partir de 1999, para pegar empréstimo com FMI, é necessário fazer superávit primário (NFSP -). Para alcançar o
superávit primário o governo deve ↑Tributação (e/ou) ↓Despesas. Desde 2005 o FMI mudou o cálculo do superávit
primário, sendo que o cálculo das despesas será feito exceto despesas financeiras e de infraestrutura (PAC – Programa
de Aceleração do Crescimento).
2014: Déficit Primário R$ 17 bi. 2015: Déficit Primário R$ 115 bi. 2016: Previsão para Déficit Primário R$170 bi.

Hipótese 1: Só existe gasto. Y = Ca + cYd + Ia – ei + Ga. Equilíbrio será quando Oa = Da, portanto C + S = C + I + G →
S = I + G, logo: vazamento = S e injeções = I + G.

Hipótese 2: Existe gasto e tributação autônoma. Y = Ca + cY – cTa + Ia – ei + G. Equilíbrio será quando Oa = Da, portanto
C + S + T = C + I + G → S + T = I + G, logo: vazamento = S + T e injeções = I + G.

Multiplicador de Despesa: ΔY = Md x ΔDespesas Autônomas (ΔCa, ΔI, ΔG)

Quando há variação do gasto público, há variação da renda em relação a um múltiplo ΔY = Md x ΔG

Multiplicador Tributário (Mt): Multiplicador específico que calcula a variação da renda proveniente de variações da
tributação autônoma.

ΔY = cΔY - cΔTa
ΔY – cΔY = - cΔTa
ΔY = - cΔTa/(1-c) → ΔY = ΔTa x - c/(1-c) → Mt = -c/(1-c)

Md X Mt – Características

Md = 1/(1-c)
Mt = -c/(1-c)

1 Md = (+) pois são elementos somatórios na Da


Mt = (-) pois é elemento dedutivo na Da
2 |Md|>|Mt| O Md calcula ΔY quando ocorre ΔCa, ΔI e/ou ΔG, que entram em sua totalidade na Da.
|1/(1-c)|> |c/(1-c)| Já o Mt calcula ΔY quando ocorrer ΔTa, que entra parcialmente na Da (cTa).
3 |Md|-|Mt| = |1/(1-c)|-|c/(1-c)| = |(1-c)/(1-c)| = 1

Teorema do Orçamento Equilibrado (de Haveelmo)

Pressuposto de que não exista tributação induzida, apenas Ta. Qualquer alteração na despesa deve ocorrer na receita,
para manter o equilíbrio do orçamento público.
ΔG = ΔTa = X
ΔY = Md x ΔG + Mt x ΔTa
ΔY = X (Md + Mt)
ΔY = X (1-c/1-c) → ΔY = X, logo ΔY = ΔG = ΔTa

Hipótese 3: Existe gasto, tributação autônoma e tributação induzida. T = Ta + tY → t = PMgT = ΔT/ΔY


Yd = Y – Ta – tY; Logo: C = Ca + cY – cTa – ctY
S = -Sa + sY – sTa - stY
Y = Ca + cY – cTa – ctY + Ia – ei + G

Oa = Da, então: S + T = I + G

Função vazamento de renda: S + T = -Sa + sY – sTa – stY + Ta + tY

Multiplicador de Despesa (com imposto induzido)


ΔY = cΔY – ctΔY + ΔI
ΔY – cΔY + ctΔY = ΔI
ΔY (1 – c + ct) = ΔI
ΔY = 1/(1 – c + ct) ΔI
O Md → 1/(1 – c + ct) ← diminui pois, com o imposto induzido, que aumenta o vazamento de renda, há menos renda
disponível para ser multiplicada.
Multiplicador Tributário
Mt = - c/(1 – c + ct)
Características Md x Mt
1 Md = (+) pois são elementos somatórios na Da
Mt = (-) pois é elemento dedutivo na Da
2 |Md|>|Mt| O Md calcula ΔY quando ocorre ΔCa, ΔI e/ou ΔG, que entram em sua totalidade na Da, já o Mt
calcula ΔY quando ocorrer ΔTa, que entra parcialmente na Da (cTa).
3 |Md|-|Mt| = |1/(1 – c + ct)| - |- c/(1 – c + ct)| = |1 – c/(1 – c + ct)|

Exercício
DADOS:
C = 750 + 0,9Yd
I = 2200
G = 1000
Ta = 500
t = 50%
Hipótese 4: Existe gasto, tributação autônoma, tributação induzida e transferências de renda (R).
Yd = Y – Ta – tY + R, logo: C = Ca + cY – cTa – ctY + cR
S = -Sa + sY – sTa – stY +sR
Y = Ca + cY – cTa – ctY + cR + Ia – ei + G

Oa = Da, então: S + (T – R) = I + G

Md e Mt se mantivera como na hipótese 3, e surgiu um novo multiplicador, o Multiplicador de Transferência:


Mr = c/(1 – c + ct) Valor absoluto de Mt, com sinal positivo.

Exercício
DADOS:
C = 750 + 0,9Yd
I = 2200
G = 1000
Ta = 500
t = 50%
R = 1000
3) Economia com 4 setores
PIB = Da = Y = C (famílias) + I (empresas) + G (governo) + (X - M) (resto do mundo)

X = Xa (autônoma e exógena)

M = Ma + mY
Ma está relacionado às necessidades do que não produzimos

Y = Ca + cY – cTa – ctY + cR + Ia – ei + G + X – Ma – mY

Vazamentos (Oa) = Y = C + S + (T – R) + M
Injeções (Da) = C + I + G + X
Portanto, Oa = Da:
S + (T – R) + M = I + G + X

S + (T – R) + M = -Sa + sY – sTa – stY +sR + Ta – tY – R + Ma + mY

Md = 1/(1 – c + ct + m)
Mt = - c/(1 – c + ct + m)
Mr = c/(1 – c + ct + m)

Sexterna= X – M = X – Ma – mY
Exercício
DADOS:
C = 750 + 0,9Yd
I = 2200
G = 1000
Ta = 500
t = 50%
R = 1000
X = 1000
Ma1 = 500, Ma2 = 1000 e Ma3 = 1200
m = 0,15
No modelo de cruz keynesiana está implícito que a quantidade produzida está aumentando e que os preços se mantém
constantes, porém pode haver tanto aumento de preços e quantidade, quanto aumento só dos preços ou só das
quantidades.
Oferta Agregada e Demanda Agregada envolvendo preço e quantidade

- Oa = P.Q: Somatório da oferta de todas as indústrias do sistema econômico. As indústrias são a soma de todas as
empresas, firmas e plantas que operam naquela indústria. Portanto, o embrião é a Oferta da Empresa.

- Curto prazo: Quando a empresa opera entre 0 ao máximo, pois seu Kconstante limita o aumento de produção.
Portanto, no curto prazo não há aumento da capacidade produtiva.

- Função Produção: a quantidade produzida depende da quantidade de trabalho e capital, mantendo o Kconstante e
F.T. que varia. Logo: f(↓↑F.T., K)

Nível
Emprego Quantidade PFMgTR Rendimentos
0 0 -
1 4 4 Rendimentos
2 9 5 Crescentes

3 15 10
4 21 6 Rendimentos
Constantes
5 27 6
6 31 4 Rendimentos
Decrescentes
7 34 3
- Produto Físico Marginal do Trabalho (PFMgTR): quanto o emprego de uma unidade extra de trabalho acrescenta à
produção.

Refutando as ideias de que existam rendimentos crescentes, pois segundo alguns estudos empíricos eles não existem:

Então, em relação ao primeiro gráfico (Q x NE), até NE-3 a PFMgTR é constante. Depois, cada unidade de trabalho
adicionada acrescentará menos à produção, portanto a PFMgTR será decrescente e a produção crescerá em ordem
decrescente até o nível NE-6, que é o máximo que o estoque de capital permite que a empresa produza. A partir daí,
quantidades extras de trabalho adicionadas reduzirão o produto final, pois esse trabalhador extra atrapalhará os
demais e a produção total diminuirá.

Essa análise pode ser feita a partir do segundo gráfico (PFMgTR x NE) pois quando a PFMgTR se iguala a 0, no
trabalhador 6, a empresa para de contratar, pois chegou ao máximo que pode (aumentando a produtividade).
O objetivo de uma empresa, de acordo com a microeconomia, é a maximização dos lucros, que se dá quando a receita
marginal (acréscimo à receita total dado pela venda de uma unidade adicional do produto) é igual ao custo marginal
(acréscimo ao custo total quando se produz uma unidade a mais do produto).

Custo Marginal (CMg): Com estoque de capital constante e trabalho variável, o custo marginal se dá pela divisão entre
aquilo que se paga pelo trabalhador (salário – W) pelo seu PFMgTR. CMg = W/ PFMgTR

A curva do CMg de uma empresa é a oferta dessa


empresa.
Q1-Q3: W e PFMgTR é constante, então CMG é
constante.
Q3-Q6: W const. e PFMgTR é decresente, logo CMg↑.
Entre Q3 a Q6, só será produzida e ofertada se houver
aumento de preço. A partir de Q6 a empresa já
alcançou o máx. de produção, mesmo com aumento
dos preços. Nesse ponto, a PFMgTR é zero e, portanto,
CMg tende ao infinito.

Receita Marginal (RMg): Acréscimo à receita proveniente da venda de uma unidade extra de seu produto.

Como a maximização do lucro, em concorrência perfeita se dá quando CMg = RMg e que, nesse caso, RMg é igual ao
preço, então podemos trocar CMg por P e a função, portanto, demonstra a quantidade ofertada em função do nível
de preço, pois o preço determina a quantidade produzida e não o contrário. A soma das curvas de oferta de todas as
empresas de uma determinada indústria, geram, em escala maior, a curva de oferta da indústria. A soma das ofertas
das indústrias, chega-se a oferta agregada, em escala ainda maior.

Oferta Agregada

Em pleno emprego, a oferta se torna completamente inelástica.

1) Oa se desloca para a direita/baixo com a queda dos salários nominais e aumento do estoque de capital, pois
o CMg reduz.
2) Oa se desloca para a esquerda/cima com o aumento dos salários nominais e redução do estoque de capital,
pois o CMg aumenta.
No curto prazo a Oa de uma economia implica em estoque de capital e salário nominal constantes: – Será preço
totalmente elástica enquanto existir rendimentos constantes, portanto, PFMgTR e CMg constantes. – Será preço
elástica até o pleno emprego, quando houver rendimentos decrescentes, portanto, PFMgTR decrescente e CMg
crescente. – Será preço inelástica quando estiver em pleno emprego.

Demanda Agregada

PIB = Y = P.Q = C + I + G + (X - M)

Determinada a Y*, qual a relação com P e Q?

- Se qualquer gasto autônomo variar positivamente, Da desloca para a direita, chegando a Y2*.

- Se qualquer gasto autônomo variar negativamente, Da desloca para a esquerda, chega a Y3*.

Qual será o nível de preço e quantidade produzida?

1) Economia em depressão: Quando a Da intercepta a Oa em preço totalmente elástico. Produção baixa, bem
longe do pleno emprego. Nível de emprego, baixo, portanto, alto desemprego.
2) Economia que não está em depressão nem em pleno emprego: Da = Oa quando a Oa é preço elástica. Nível
de emprego é alto, portanto há baixo desemprego, mas não atingiu o pleno emprego ainda.
3) Economia em pleno emprego: Da = Oa quando a Oa é preço inelástica. Não há desemprego.

Para Keynes há equilíbrio em qualquer um dos casos descritos acima. Portanto, equilíbrio é Oa = Da.

Para os Clássicos só há equilíbrio em pleno emprego, aumento na demanda por empregados, que gera
pois se a demanda agregada intercepta a oferta aumento do nível de emprego e consequentemente de
agregada abaixo do pleno emprego, há desemprego, produção, portanto a oferta agregada aumentará e,
então com a flexibilidade dos salários e preços e pressupondo a validade da Lei de Say, a demanda
havendo a possibilidade de queda dos salários agregada também aumentará, alcançando dessa forma
monetários em sinais de recessão, os custos de o pleno emprego.
produção reduzirão, portanto os preços cairão,
fazendo com que o salário real caia, levando a um
DESEMPREGO – W↓ Custo↓ P↓ (W/P)↓ NE↑
Produção↑ Oa↑ – LEI DE SAY – Da↑ – PLENO
EMPREGO

Para Keynes os salários nominais são rígidos e a Da só


aumentará a partir de política macroeconômica.
Portanto, diferente dos clássicos, o ajusto ocorrerá a
partir da demanda agregada, não da oferta agregada. E
não há mecanismo automático, mas ocorrerá a partir
de política macroeconômica. Portanto, para Keynes,
quem determina a produção é a demanda agregada.
Então: +ΔCa: Longo prazo, +ΔI: Política monetária, +ΔG:
Política fiscal, +ΔX e –ΔM: Política de comércio exterior.
Mas se, de fato, a oferta se deslocar para baixo, o
aumento da produção não encontrará mercado, pois
se baseará em queda dos salários reais, o que reduzirá
a demanda agregada, gerando uma variação positiva
do estoque não desejável, retornando então ao nível
de emprego inicial.

Quando ocorre +ΔDa o que ocorre com os preços?

1) Depressão: aumento só da produção, com preços constantes. (CMg constante)


2) Nem depressão, nem pleno emprego: aumento na produção e nos preços. (CMg crescente)
3) Pleno emprego: produção constante e aumento nos preços. Portanto, há inflação (de demanda) apenas em
pleno emprego.

Modelo IS – LM

- 1936: Teoria Geral (Keynes) Princípio da Demanda Efetiva

- 1937: Keynes e os clássicos (Hicks) IS – LM

Função IS: Mercado real/Mercado de produto/Mercado de bens e serviços. Há equilíbrio quando I = S, as injeções (I +
G + X) são iguais aos vazamentos (S + T – R + M). Ao longo da IS o mercado real (aparelho produtivo) estará equilibrado.

Função LM: Mercado monetário/Sistema financeiro. Há equilíbrio quando a demanda monetária (L) = oferta monetária
(M), liquidez ofertada. Ao longo da LM o mercado monetário estará equilibrado. Quando o desejo de retenção de
haveres monetários se iguala à quantidade de haveres monetários ofertada pela autoridade monetária.

Quando IS = LM há equilíbrio macroeconômico.


Modelo IS-LM: - Não considera o mercado de trabalho. – “Keynes e os clássicos...”, pois tinha pretensão de explicar o
equilíbrio geral tanto pela teoria clássica, quanto pela teoria keynesiana. – Keynes não considera esse sistema válido.
“se isso é keynesianismo, eu não sou keynesiano”.

Representação Gráfica

- Derivação da IS (Injeções = Vazamentos)

2 setores (Famílias + Empresas):

Usa a função poupança keynesiana, sem o quadrante negativo.

A Y depende inversamente da taxa de juro no mercado de produto. Se houver queda na taxa de juro, o mercado real
vai efetivar uma renda maior.

A Y1 determina a S1, que determina (financia) o I1, que é determinado por i2. Portanto, i2 efetiva a Y1.

Ao Longo da IS À direita À esquerda


A (Y1, i2) B (Y2, i1) C (Y2, i2) D (Y1, i1)
S1 = I1 S2 = I2 S2 > I1 S1 < I2
Oa = Da Oa = Da Oa > Da Oa < Da
C (Y2, i2): A economia produzirá menos e não efetivará o ponto C, portanto há retorno ao ponto A. Então, a Y promove
o equilíbrio.
D (Y1, i1): A Y promove o equilíbrio através da produção, que aumentará. Então Y↑ e o ponto D não se efetiva,
retornando ao ponto B.

Elasticidade Juro da Renda/Produto/IS: Sensibilidade da renda em decorrência da variação da taxa de juro. Quanto
mais inclinada, menos sensível será a renda.
- Fatores:
1) Elasticidade-Juro do investimento: quanto maior a portanto a mudança da composição de trabalho por
flexibilidade de substituição do trabalho por capital, capital, maior a elasticidade-juro da renda.
2) Magnitude Md: Uma queda na taxa de juro provoca
elevação na renda, pois investimento planejado se
eleva. Essa variação se dá pelo cálculo através do
multiplicador de despesa. Portanto, quanto maior o
Md, mais sensível é a IS à taxa de juro.

↑PMgC ↑Sensibilidade Y e relação a i.


Deslocamentos da função IS
Economia de 2 Setores:
Se a EMgK subir (por conta da elevação da RLe e/ou redução no valor dos bens de K), o I se elevará e deslocará a
função I para a direita.

Economia com 3 setores (Famílias + Empresas + Governo):

1) Governo só gastando: Não depende do nível de renda, pois é uma variável autônoma e exógena. Por ser uma
injeção de renda, entra no primeiro quadrante. Portanto, injeção de renda agora será I + G. A nova função
será maior do que a anterior, se deslocando para a direita. Agora, a cada nível de taxa de juro, haverá um nível
de renda maior, o que é óbvio, tendo em vista que há mais injeção de renda que anteriormente.
O deslocamento da IS se dá pela ΔY, pois, quando surge G, devido ao multiplicador de despesa, há ΔY (ΔY =
Md x ΔG).
Por isso, quando a política fiscal é contracionista (G↓/T↑/R↓), a IS desloca para a esquerda e quando a
política fiscal é expansionista (G↑/T↓/R↑), a IS desloca para a direita.
2) Governo gasta e tributa: Antes, a poupança privada financiava o governo, tendo em vista que não havia
arrecadação por parte do mesmo. Porém, havendo a tributação, o financiamento agora parte de S + T.
Portanto, a tributação, por ser um vazamento de renda, entra no 3 quadrante. A função S então se desloca
para a esquerda.
Como o governo está arrecadando para financiar seu gasto, a poupança privada pode reduzir. Essa poupança
menor do setor privado será gerada então por uma renda menor.

3) O governo gasta, tributa e faz transferência de renda: Agora, para financiar as injeções de renda há (S + T – R),
então a IS desloca para a direita, pois há redução no vazamento de renda (3 quadrante).
Economia com 4 setores (Famílias + Empresas + Gastos + Resto do mundo): O resto do mundo impacta a demanda
agregada através da exportação líquida (X – M).

1) X (Injeção de renda): Entra no quadrante 1, logo I + G + X. Portanto a IS deslocará para a direita, pois como X
é uma variável autônoma e exógena, ΔY = Md x ΔX.
2) M (Vazamento de renda): Entra no quadrante 3, logo S + T – R + M. Como M = Ma + mY, uma parte é autônoma
e a outra é induzida pela renda. Por isso desloca a IS para a esquerda, pois aumenta o vazamento de renda,
ΔY = Md x ΔMa (-1), pois é dedutivo na Da.

REVISÃO: A curva IS mostra o equilíbrio do mercado de produto (Injeções = Vazamentos), portanto Da = Oa, em que
tudo que o sistema econômico produz e oferta é igual à demanda dele.

Em todo ponto à direita da IS, em que Oa > Da, o nível de produto (Y) diminui e retorna à IS. O contrário também
ocorre.

A IS demonstra que a Y é uma função em relação à taxa de juro (i). A Y/produto e o emprego dependem inversamente
da i. Quanto menor a taxa de juro, maior é o nível de renda, de produto e de emprego.

Sempre que o governo aumentar o gasto a IS deslocará para a direita, mas sempre que o governo aumentar a
tributação a IS deslocará para a esquerda.

O deslocamento da IS é calculado a partir dos multiplicadores: Se for variação de despesa autônoma, através do Md,
se for variação de tributo, através do Mt e se for variação da transferência, através de Mr.

A elasticidade da IS é determinada pela elasticidade da função investimento e pela magnitude do Md.


Função LM (Mercado Monetário)

L (demanda monetária) = M (oferta monetária real – M/P)

Desejo de retenção de liquidez = Lt (Y) + Le (i) = M/P

Lt = kY (depende da i e da expectativa que ela provoca sobre o futuro)

Le = La – fi

K = Lt/Y

Y2 determina Lt2, para que haja equilíbrio requer Le2, determinado pelo i4. Portanto Y2 é determinada por i4.

LM quer que i↑, Le↓ Y↑ e Lt↑ e IS quer que i↓ Le↑ Y↓ Lt↓: Esse acordo de “interesses” ocorre quando elas se
interceptam (IS=LM)

Ao Longo da LM À direita À esquerda


A (Y1, i2) B (Y2, i4) C (Y2, i2) D (Y1, i4)
Lt1 + Le3 = L = M/P Lt2 + Le2 = L = M/P Lt2 + Le3 = L > M/P Lt2 + Le3 = L < M/P
A → B Le↓ e Lt↑ (Qualquer ponto ao longo da LM corresponderá a L = M/P, com composições diferentes de L.

C – O ajuste é feito pela taxa de juros. Ela que promove equilíbrio no mercado monetário. (Há transformação de
haveres não monetários em monetários, por isso ocorre elevação da taxa de juros): i↑ Lt Le↓ → L↓ até = M/P

D – Há transformação de haveres monetários em não monetários: i↓ Lt Le↑ → L↑ até = M/P

Quando liquidez ociosa é cedida ao aparelho produtivo: i↑ Le↓ Y ↑ Lt↑

Quando chegar em i8, não há mais liquidez


ociosa para ceder, LM é inelástica, não exis-
te motivo de especulação, a inclinação ten-
de ao infinito e o coeficiente elast. juro da
renda = 0.
Em i1, há armadilha de liquidez, LM é total-
mente elástica, Le é totalmente elástico, a
inclinação = 0 e o coeficiente elast. juro da
renda tende ao infinito.

Entre i1 e i8 LM é elástica, assim como o motivo de especulação.


Equilíbrio Macroeconômico

B – Oa > Da: Y↓
L > M/P: i↑
C – Oa > Da: Y↓
L = M/P
D – Oa > Da: Y↓
L < M/P: i↓
E – Oa = Da: Y
L < M/P: i↓
F – Oa < Da: Y↑
L < M/P: i↓
G – Oa < Da: Y↑
L = M/P: i
H – Oa < Da: Y↑
L > M/P: i↑
I – Oa = Da: Y
L > M/P: i↑

Equilíbrio IS e excesso de liquidez LM Excesso de oferta IS e equilíbrio LM Excesso demanda LM e excesso


linjojoojnjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjoferta IS

Ld < Lo (i↓) – Ld > Lo (i↑)


D < O (Y↓) – D > O (Y↑)

Equação da IS Y=C+I+G+X–M
Injeções = Vazamentos Y = Ca + cY – cTa – ctY + cR + Ia – ei + G + X – Ma – mY
Da = Ao Y – cY + ctY + mY = Ca – cTa + cR + Ia – ei + G + X – Ma
Y = (Ca – cTa + cR + Ia – ei + G + X – Ma)/(1 – c + ct + m) kY + La – fi = M/P
Y = (M – P.La + P.fi)/(Pk)

Equação da LM
L = Om(M/P)
Lt + Le = M/P
Eficiência de Política Econômica

- Política Fiscal (manipulação da demanda agregada por parte do governo: G – T – R)


Expansionista: busca aumentar a Da – G↑ ΔY = Md x ΔG
Contracionista: busca reduzir a Da – G↓ ΔY = Md x ΔG

Recessão (PF totalmente eficiente) PF parcialmente eficiente Pleno emprego (PF total ineficiente)

Efeito crowding-out (deslocamento): É o deslocamento do investimento planejado causado pela elevação do gasto
público. Calcula-se pela ΔY = Md x ΔI OU calcula-se pela ΔY esperada através da ΔG e subtrai a ΔY que se efetivou. A
queda do investimento que ocorre por conta da elevação da taxa de juro prejudica a eficiência da política fiscal.

Quanto maior a inclinação da LM, menor é a eficiência da política fiscal.


Quanto maior a elasticidade juro do mercado monetário, maior será a eficiência da política fiscal.

- Política Monetária

Hipótese expansionista. A autoridade monetária aumenta a liquidez.

1) Recessão (PM total ineficiente) 2) PM parcialmente eficiente 3) Pleno emprego (PM total efic.)
1) Recessão: Política monetária totalmente ineficiente na área de armadilha de liquidez. O Le é completamente
elástico, juro perfeitamente elástico e, portanto, todo o aumento e liquidez vai para especulação. Nenhuma
parte desse aumento de oferta monetária é direcionado ao aparelho produtivo. Quando a autoridade
monetária aumenta a liquidez, a oferta monetária se desloca para a direita, levando o deslocamento da LM
para a direita, a partir da área keynesiana. Inclinação da LM é zero. ΔY = 0
2) Meio termo: Política monetária parcialmente eficiente na área intermediária. A taxa de juro cai e a Y se eleva.
Como a IS se encontra com a LM em uma área juro elástico, então estamos na área elástica da demanda
monetária (L). Se a autoridade monetária aumenta a liquidez, a taxa de juro cai e o motivo de especulação
aumenta, parte desse aumento de oferta monetária foi para especulação, não indo tudo para o aparelho
produtivo. Inclinação da LM é maior que zero, menor que infinito. ΔY < K x ΔM
3) Pleno emprego: Política monetária totalmente eficiente na área clássica. Com a queda da taxa de juro, o nível
de renda aumenta, portanto há elevação do nível de produto real. Aqui a política monetária é totalmente
eficiente pois o motivo de especulação é zero. Dessa forma, todo o aumento de oferta monetária é cedido ao
aparelho produtivo. Inclinação da LM tende ao infinito. ΔY = K x ΔM

A eficiência da política monetária é diretamente relacionada a inclinação da LM (diferente da política fiscal) e


inversamente relacionada a elasticidade juro da LM.

Explique a eficiência da política monetária quando não há saldos ociosos.

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