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Capítulo II – O cientificismo

O termo não significa o maior ardor de estudo nos domínios da ciência


natural, isso seria bom. O que não e bom é o estado de espírito que coloca a
Ciência da natureza na presidência de uma civilização, depois da abdicação da
Sabedoria. Uma vez que a inteligência não alcança as coisas superiores,
apliquemo-la nesse trabalho de apalpar os fenômenos.
A grande ideia que influenciou a Civilização moderna Ocidental foi que a
Ciência polirá todas as arestas do Velho Homem, iluminará todas as trevas,
resolverá todas as dificuldades. Essa ideia tornou-se o ar que respiramos e a
água que bebemos. A ciência aumenta o domínio do homem sobre as coisas,
mas não acrescenta nada ao domínio do homem sobre si. Uma civilização, uma
cultura, uma sociedade não pode ser presidida pela Ciência, que é cega, surda
e muda para os problemas mais comuns e mais profundos de nossa
humanidade.
Ex: a ciência pode dizer se um pulmão está ou não anormal e devem ser
tratados dessa ou daquela maneira, mas é inteiramente incapaz de nos sugerir
o que nós podemos fazer com os pulmões normais.
A ciência pode proporcionar-nos veículos aperfeiçoados para nossos
deslocamentos, mas é incompetente, destituída de qualquer recurso, para nos
aconselhar aonde devemos ir, e aonde não convém irmos.
A respeito das coisas mais triviais, o amor, a felicidade dos filhos, a alegria
de ter amigos, a ciência não sabe o que falar.
Isso não é ridicularizar a ciência, mas coloca-la no seu devido lugar. Ela
é importante, muitos de nós está vivo por causa das descobertas farmacêuticas,
mas outra coisa é coloca-la no altar.
O bem-estar conquistado pela ciência não causa elevação humana no
sentido próprio do termo, favorece.
A ciência nos traz um milhão de coisas úteis, mas não consola um
namorado infeliz, não detêm as lágrimas do pai que perdeu o filho, não
interessam ao santo que procura maior amor de Deus.
Posta a ciência em lugar que não convém, ela se torna foco da corrupção
e do aviltamento. Por que não percebemos o mal de tudo isso aqui? Isso vem do
fato que a Ciência, mais do que a Filosofia e a Teologia, ao menos
aparentemente, é imediatamente remunerada, é facilmente transmissível, e é
progressiva de modo que salta aos olhos.

O número
O número será, não apenas o sinal que traz o gosto da exatidão, mas o
próprio sinal da Verdade.
Einstein disse que “só tem sentido para mim, como físico, aquilo que, ao
menos em princípio, posso medir”, o que admitimos, dentro do domínio do saber
empireológico.
No mundo moderno, a carta gloriosa assina pela Ciência, entramos no
domínio do delírio onde as realidades supremas, Deus, a alma humana, o amor
que temos pelo próximo, a moral, a metafísica, a noção de “causa”, a intuição do
“ser” – tudo enfim que não pode ser reduzido a quantidade, e ao menos em
princípio medido, se retrai e se acantona no submundo subjetivo dos sentimentos
individuais de cada um, tão respetáveis como desprezíveis.

5. O progresso das ciências e o da filosofia.


Os nominalistas inocularam nas ceias da Civilização recém-nascida o
descredito da Filosofia, e isso ocorreu ao mesmo tempo que aumentou o crédito
pela ciência. A ciência, além de querer presidir a Civilização e fazer descredito
da filosofia, e ela é também uma filosofia.
A filosofia é um grau de saber que eleva o homem, já a ciência inclina o
homem para coisas inferiores. Basta ver os resultados catastróficos.
O crescimento da filosofia não é como da ciência que se faz por
substituição e por extenção, mas é de crescimento e aprofundamento.
“Por isso, em razão dessa imobilidade da Filosofia, e lembrando
Chesterton que dizia “que realmente só progride o que permanece o mesmo”,
dizemos que o progresso da filosofia é mais orgânico e homogêneo que o das
ciências”. P. 53

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