Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
A) PULSO ARTERIAL
PULSO CENTRAL:
PULSO PERIFÉRICO:
ARTÉRIAS CARÓTIDAS ideais para ver o contorno e a amplitude. Ajuda a avaliar as bulhas cardíacas já que o
pulso se dá com a primeira bulha (início da sístole)
Quando há obstrução do fluxo ( aterosclerose/ calcificação/ endurecimento) ausculta-se um sopro sistólico
carotídeo.
Crianças com coração hiperdinâmico sopro sistólico carotídeo inocente.
ARTÉRIAS RADIAIS ritmo e frequência.
As radiais dos dois membros devem ser palpadas, para sabermos se há diferença de pulso, presente nas
arteriopatias que obstruem uma das subclávias.
ARTÉRIAS FEMORAIS pulso está ausente ou diminuído em relação ao radial coarctação de aorta crianças
com HAS.
obs.: a estimativa da PVC e o grau de turgência jugular externa são excelentes parâmetros para acompanhar um
paciente com insuficiência cardíaca congestiva biventricular ou ventricular direita. ( a PVC aumenta ou diminui de
acordo com o grau de congestão do sistema)
Consiste na variação pressórica intravenosa que ocorre no ciclo cardíaco. É observada pela inspeção e não pela
palpação possui duas ascensões perceptíveis.
ICTUS DE VD O Ictus de VD normalmente não é palpável, excetuando-se nas crianças e em alguns adultos magros.
É palpável na região esternal, paraesternal esquerda ou subxifoide. Como o VD está atrás do esterno, quando ele
aumenta de volume hipertrofia-se, podendo senti-lo batendo contra o osso. Portanto, nas sobrecargas de volume ou
pressão do VD ( hipertensão arterial pulmonar, insuficiência tricúspide, CIA, CIV), o ictus de VD é proeminente.
QUARTA BULHA
É uma bulha pré-sistólica (ocorre logo antes de B1- final da diástole ou pré-sistole). É um som de baixa
frequência, melhor audível com a campânula. Assim como a B3, se for de VE é audível no foco mitral, sem
irradiação. Se for de VD é audível nos focos tricúspides e aórtico acessório e aumenta com a inspiração. A
gênese desta bulha está na vibração da parede ventricular, produzida por uma vigorosa contração atrial.
Normalmente ela não é audível, mas pode ser registrada no fonocardiograma.
RUIDOS DE EJEÇÃO
São sons de alta frequência (melhor audíveis com o diafragma) que ocorrem logo após B1, no início da abertura
das valvas semilunares (ejeção). Sua origem vem da vibração da estrutura valvar e às vezes da parede arterial,
em geral, nas condições patológicas. estenose ou dilatação das valvas ( aórtico ou pulmonar). O ruído de
ejeção pulmonar é o único som derivado do coração direito que não aumenta com a inspiração ( e pode até se
reduzir).
CLICKS SISTÓLICOS
Os “clicks” sistólicos são característicos do prolapso da valva mitral, alteração estrutural presente em 3-6% das
mulheres e em alguns homens, caracterizada pela redundância dos folhetos mitrais. Esses sons provêm das
vibrações produzidas pelos folhetos da mitral no momento em que eles prolapsam, isto é, abaulam-se para o
interior do átrio esquerdo. São sons de média a alta frequência, melhor audíveis com o diafragma, no foco
mitral.
ANOMALIA DE EBSTEIN ( implantação da valva tricúspide) pode produzir um “click” sistólico com um som
característico de uma “vela de barco”. Sua origem é o fechamento do folheto septal da tricúspide, que é
redundante nesta doença. O som pode ser devido a desdobramentos das duas bulhas e da associação com B3 e
B4, produzindo múltiplos ruídos a ausculta.
E) SOPROS CARDÍACOS