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1ª FASE
PARA MAGISTRATURA
ESTADUAL
RODADA 01
#MegeExtensivo
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
1 CONSUMIDOR
Item 1 (Direitos do consumidor. Disposições gerais. Beatriz Fonteles
Política nacional de relações de consumo.
Direitos básicos do consumidor.)
2 CRIANÇA E ADOLESCENTE
Item 1 (Do Estatuto da criança e do adolescente. Edison Burlamaqui
Das disposições preliminares. Dos direitos fundamentais.)
3 PROCESSO CIVIL
Parte 1 - Item 1 (Direito Processual Civil. Breves Guilherme Andrade
apontamentos sobre Teoria Geraldo Direito Processual Civil.)
Parte 2 - Item 2 (Direito Processual Civil. Da jurisdição e da ação.)
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
Apresentação
Ótimos estudos!
Professora Beatriz Fonteles.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
OBSERVAÇÃO
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OBSERVAÇÃO
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OBSERVAÇÃO
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Em aplicação clara do diálogo das fontes, o STJ vinha entendendo que o prazo
prescricional para cobrança do indébito de tarifas de água e esgoto é aquele de
10 (dez) anos previsto no CC/2002, e não o prazo prescricional de 05 (cinco)
anos previsto no CDC.
Nesse sentido, a Súmula 412 do STJ: A ação de repetição de indébito de tarifas de
água e esgoto sujeita-se ao prazo prescricional estabelecido no Código Civil.
Neste ano de 2017, a matéria foi objeto de decisão em sede de Recurso
Especial sob a sistemática dos recursos repetitivos (Informativo 603 do STJ):
10. A Primeira Seção, no julgamento do REsp 1.113.403/RJ, de relatoria
do Ministro Teori Albino Zavascki (DJe 15/9/2009), submetido ao regime
dos recursos repetitivos do art. 543-C do Código de Processo Civil e da
Resolução STJ n. 8/2008, rmou orientação de que, ante a ausência de
disposição especíca acerca do prazo prescricional aplicável à prática
comercial indevida de cobrança excessiva, é de rigor a incidência das
normas gerais relativas à prescrição insculpidas no Código Civil na ação
de repetição de indébito de tarifas de água e esgoto. Assim, o prazo é
vintenário, na forma estabelecida no art. 177 do Código Civil de 1916, ou 12
decenal, de acordo com o previsto no art. 205 do Código Civil de 2002.
(...)
13. Tese jurídica rmada de que "o prazo prescricional para as ações de
repetição de indébito relativo às tarifas de serviços de água e esgoto
cobradas indevidamente é de: (a) 20 (vinte) anos, na forma do art. 177 do
Código Civil de 1916; ou (b) 10 (dez) anos, tal como previsto no art. 205 do
Código Civil de 2002, observando-se a regra de direito intertemporal,
estabelecida no art. 2.028 do Código Civil de 2002".
(REsp 1532514/SP, Rel. Ministro Og Fernandes, S1, DJe 17/05/2017)
13
CONSUMIDOR
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
Consumidor é:
- pessoa física ou pessoa jurídica
- que adquire ou utiliza produto e/ou serviço
- como destinatário nal.
Entretanto, o desao dos operadores do Direito reside justamente em
denir o que seja “destinatário nal”. Há duas grandes teorias que se propõem a
denir a expressão:
a) Teoria maximalista (objetiva): é o destinatário fático, aquele que retira o
produto/serviço do mercado de consumo (não importando se será
revendido, empregado prossionalmente ou diretamente consumido).
Crítica à teoria: amplia-se demasiadamente o campo de aplicação
das normas protetivas, o que pode produzir outras desigualdades
(como proteção de prossionais que não são vulneráveis).
b) Teoria minimalista ou nalista (subjetiva): é o destinatário fático e
econômico do produto/serviço, ou seja, não basta o consumidor retirar 14
o bem da cadeia de produção, também deve empregá-lo para
atender necessidade pessoal ou familiar (e não revender ou empregar
prossionalmente)
- Destinatário nal fático - refere-se à posição do consumidor na cadeia
de consumo. Assim, o consumidor deve ser o último nesta cadeia, não
havendo ninguém na transmissão do produto ou do serviço.
- Destinatário nal econômico - o consumidor não utiliza o produto ou o
serviço para o lucro, repasse ou transmissão onerosa.
Crítica à teoria: a sua aplicação de forma irrestrita pode gerar injustiças.
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OBSERVAÇÃO
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STJ:
a) Há relação de consumo entre a sociedade empresária vendedora de aviões
e a sociedade empresária administradora de imóveis que tenha adquirido
avião com o objetivo de facilitar o deslocamento de sócios e funcionários.
Aplica-se a teoria nalista mitigada (STJ. 3ª Turma. AgRg no REsp 1321083-PR, Rel.
Min. Paulo de Tarso Sanseverino, julgado em 9/9/2014 - Informativo 548).
b) Há relação de consumo entre a seguradora e a concessionária de veículos
que rmam seguro empresarial visando à proteção do patrimônio desta
(destinação pessoal), ainda que com o intuito de resguardar veículos utilizados
em sua atividade comercial, desde que o seguro não integre os produtos ou
serviços oferecidos por esta (STJ. 3ª Turma. REsp 1352419-SP, Rel. Min. Ricardo
Villas Bôas Cueva, julgado em 19/8/2014 - Informativo 548).
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OBSERVAÇÃO
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OBSERVAÇÃO
OBSERVAÇÃO
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OBSERVAÇÃO
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o o
SERVIÇO (art. 3 , par. 2 )
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
o
PRINCÍPIO DO PROTECIONISMO DO CONSUMIDOR (art. 1 )
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o
PRINCÍPIO DA BOA-FÉ OBJETIVA (art. 4 , III)
o o
PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA OU DA CONFIANÇA (art. 4 , caput, 6 , III)
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Objetiva tentar equilibrar uma situação que sempre foi desigual, em que o
consumidor sempre foi vítima das abusividades da outra parte da relação de
consumo, mediante limitação ao exercício da autonomia privada no campo
contratual.
A declaração de nulidade das cláusulas abusivas é uma clara aplicação
desse princípio.
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Basta a onerosidade excessiva para o consumidor Além da onerosidade excessiva para o devedor,
exige a “extrema vantagem” para o credor.
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A regra do CPC 1973 (art. 333) era de que o encargo probatório seria
distribuído prévia e abstratamente pela lei – regra da distribuição estática do
ônus da prova.
Entretanto, para relações entre desiguais, como as tratadas pelo CDC, tal
regra já era exibilizada quando o juiz vericasse, no processo, a presença da
verossimilhança da alegação ou da hipossuciência do consumidor.
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REQUISITOS
MOMENTO PROCESSUAL
o
DIREITO À PRESTAÇÃO ADEQUADA E EFICAZ DOS SERVIÇOS PÚBLICOS (art. 6 , X)
TÍTULO I
Dos Direitos do Consumidor
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
CAPÍTULO II
Da Política Nacional de Relações de Consumo
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CAPÍTULO III
Dos Direitos Básicos do Consumidor
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E DO ADOLESCENTE
(conteúdo atualizado em 26-08-2017)
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Apresentação
Bons estudos!
Edison Ponte Burlamaqui.
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IDADE DEFINIÇÃO
Art. 2º, parágrafo único do ECA - Nos casos expressos em lei, aplica-se 44
excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de
idade.
Na apuração do ato infracional, ainda que o adolescente tenha
alcançado a maioridade, o processo judicial se desenvolve no âmbito da
justiça da infância e da juventude. Dessa forma, este ainda está sujeito às
medidas previstas no ECA, somente cessando a aplicação do ECA quando o
sujeito completa 21 anos (art. 121, § 5º, do ECA).
Na seara cível, verica-se a possibilidade de adoção pleiteada na
justiça da infância ainda que o adotando já tenha 18 anos, desde que se
encontre sob guarda ou tutela dos adotantes (art. 40 do ECA).
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
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Sobre este princípio, Cury, Garrido & Marçura ensinam que “a proteção
integral tem como fundamento a concepção de que CRIANÇAS E
ADOLESCENTES SÃO SUJEITOS DE DIREITOS, frente à família, à sociedade e ao
Estado”. Dessa forma, rompe-se com a ideia de que sejam simples objetos de
intervenção/tutela no mundo adulto (presente no antigo Código de Menores),
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PRINCÍPIO DA SIGILOSIDADE
PRINCÍPIO DA GRATUIDADE
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IDADE
Direito à Vida e à Saúde (art. 7º a 14)
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2.2 JURISPRUDÊNCIA
Houve menção a julgados no resumo da doutrina acima. Além deles, não
existem julgados atuais (2015, 2016 e 2017) abordando especicamente os
temas deste ponto do edital. Os julgados que abordaram os temas aqui
tratados apenas como fundamentação (obiter dictum) serão apresentados
em nossos materiais nos respectivos pontos do edital que tratam do tema
objeto do processo desta seara (ex.: internação, adoção etc.).
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(Ponto 1)
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Apresentação
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Art. 5º, LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o
devido processo legal;
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Art. 70. Toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos tem
capacidade para estar em juízo.
A grande dúvida sobre isso não é saber quem tem, mas quem NÃO tem
capacidade de ser parte: os mortos e os animais. Contudo, devemos fazer
ressalvas quanto a essa armação, pois, atualmente, no Direito Civil, há o
entendimento de que o natimorto tem, sim, direito à sepultura e ao nome.
Para que o processo exista, é preciso que ele seja protocolado perante um
órgão investido de jurisdição. Exemplo: se João protocola sua petição inicial
perante o seu professor da faculdade, isso não gera um processo, porque este 69
não é um órgão investido de jurisdição.
- CAPACIDADE PROCESSUAL:
Art. 71. O incapaz será representado ou assistido por seus pais, por tutor
ou por curador, na forma da lei.
Art. 72. O juiz nomeará curador especial ao:
I - incapaz, se não tiver representante legal ou se os interesses deste
colidirem com os daquele, enquanto durar a incapacidade;
II - réu preso revel, bem como ao réu revel citado por edital ou com hora
certa, enquanto não for constituído advogado.
Parágrafo único. A curatela especial será exercida pela Defensoria
Pública, nos termos da lei.
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- CAPACIDADE POSTULATÓRIA:
- JUÍZO IMPARCIAL:
- FORMALISMO PROCESSUAL:
São fatos que, para que o processo seja válido, NÃO podem ocorrer. Estes
são fatos estranhos ao processo. Exemplo: inexistência de litispendência;
inexistência de coisa julgada; inexistência de convenção de arbitragem;
inexistência de perempção.
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PARTE GERAL
LIVRO I
DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS
TÍTULO ÚNICO
DAS NORMAS FUNDAMENTAIS E DA APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS
CAPÍTULO I
DAS NORMAS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL
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Art. 9º Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja
previamente ouvida.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica:
I - à tutela provisória de urgência;
II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III;
III - à decisão prevista no art. 701.
Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em
fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de
se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
Art. 11. Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e
fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade.
Parágrafo único. Nos casos de segredo de justiça, pode ser autorizada a
presença somente das partes, de seus advogados, de defensores públicos ou
do Ministério Público. 73
Art. 12. Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente , à ordem
cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão.
(Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016) (Vigência)
§ 1º A lista de processos aptos a julgamento deverá estar permanentemente à
disposição para consulta pública em cartório e na rede mundial de
computadores.
§ 2º Estão excluídos da regra do caput:
I - as sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo ou de
improcedência liminar do pedido;
II - o julgamento de processos em bloco para aplicação de tese jurídica rmada
em julgamento de casos repetitivos;
III - o julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução de
demandas repetitivas;
IV - as decisões proferidas com base nos arts. 485 e 932;
V - o julgamento de embargos de declaração;
VI - o julgamento de agravo interno;
VII - as preferências legais e as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de
Justiça;
VIII - os processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que tenham competência
penal;
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CAPÍTULO II
DA APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS
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Art. 13. A jurisdição civil será regida pelas normas processuais brasileiras,
ressalvadas as disposições especícas previstas em tratados, convenções ou
acordos internacionais de que o Brasil seja parte.
Art. 14. A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos
processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações
jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada.
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A) SÚMULAS:
B) JULGADOS:
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PROCESSO CIVIL
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(conteúdo atualizado em 26-08-2017)
(Ponto 2)
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Apresentação
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DA JURISDIÇÃO
4.1.1. CONCEITO
ATENÇÃO!
Art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo
o território nacional, conforme as disposições deste Código.
b) Inércia (ne procedat ludex ex ofcio) – Signica que, em regra, o juiz não
pode instaurar processo de ofício, sendo necessária a iniciativa da parte
(princípio da demanda). Daí porque se diz que a jurisdição é atividade
“provocada”, e não espontânea do Estado.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
a) Princípio do Juiz Natural (art. 5º, LIII, CRFB) - Este princípio determina que
“ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade
competente”, devendo 1) haver a preexistência do órgão jurisdicional ao fato;
2) é proibido juízo ou tribunal de exceção (art. 5º, XXXVII, CRFB); 3) e que deve
haver o respeito absoluto às regras de competência.
83
b) Princípio da Improrrogabilidade - Conhecido também como “princípio
da aderência ao território”, o princípio da improrrogabilidade veda ao juiz o
exercício da função jurisdicional fora dos limites delineados pela lei. A
improrrogabilidade determina, então, os limites de atuação dos órgãos
jurisdicionais.
c) Princípio da Efetividade - Todos têm direito não apenas ao devido
processo legal, mas, principalmente, à efetividade do resultado (art. 5, LXXVIII
da CF). Nesse princípio, inclui-se o da razoável duração do processo.
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ATENÇÃO!
ATENÇÃO!
ATENÇÃO!
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É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
III – CONCILIAÇÃO
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
ATENÇÃO!
V – AUTOTUTELA
4.1.7 DA AÇÃO
4.1.7.1 DIREITO DE AÇÃO
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ATENÇÃO!
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Art. 17 do NCPC. Para postular em juízo é necessário ter interesse e
legitimidade.
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ATENÇÃO!
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- Representante Processual
Esta hipótese diferencia-se da legitimidade extraordinária. Nessa
situação, terceiro está em juízo em nome ALHEIO, buscando a defesa de direito
ALHEIO (exemplo: o MP em defesa de menores).
As condições da ação são matérias de ordem pública. Logo, sua falta pode
ser reconhecida em qualquer grau de jurisdição, até mesmo de ofício pelo juiz.
Ademais, não estão sujeitas à preclusão. A consequência da falta de uma das
condições da ação é a extinção do processo SEM a resolução do mérito.
- Objeções Processuais - Independentemente de não ter sido arguida a
carência de ação, esta pode ser alegada a qualquer tempo. Trata-se de uma
objeção de natureza processual.
- Carência de ação no STJ e STF - Em sede de STJ e STF, a ausência das 96
condições da ação não pode ser conhecida se não houver o preenchimento
do requisito do prequestionamento, ou seja, se não tiverem sido discutidas
anteriormente. Isso porque, o artigo 105, III, da CRFB dispõe que “compete ao
Superior Tribunal de Justiça julgar, em recurso especial, as causas DECIDIDAS,
em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos
tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios [...]”. Da mesma forma,
dispõe o artigo 102, III, da CRFB que “compete ao Supremo Tribunal Federal
julgar, mediante recurso extraordinário, as causas DECIDIDAS em única ou
última instância [...]”. Observa-se que, tanto no RESP quanto no RE, para a
admissão do recurso é imprescindível que a questão (condições da ação) já
tenha sido DECIDIDA pelos Tribunais, ou seja, é necessário o chamado
prequestionamento.
- Teorias Sobre a Carência de Ação:
a) Teoria da Exposição - Segundo essa teoria, as condições da ação
devem ser demonstradas pela parte, que pode, para tal desiderato, valer-se
da produção de provas para formar o convencimento do juiz.
b) Teoria da Asserção - Segundo essa teoria, as condições da ação são
vericadas pelas armações e assertivas deduzidas da petição inicial. Dessa
forma, o juiz tem o poder/dever de reavaliar as condições da ação a qualquer
momento na tramitação do processo.
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ATENÇÃO!
OBSERVAÇÃO: O NCPC NÃO prevê mais que o réu que não alegar em
momento oportuno e vier a alegar posteriormente arcará com as custas do
prolongamento da ação, como era previsto no art. 267, §3º, do CPC de 1973.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
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Art. 55. Reputam-se conexas 02 (duas) ou mais ações quando lhes for
comum o pedido ou a causa de pedir.
§1º - Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão
conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado.
99
§2º - Aplica-se o disposto no caput:
I - à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa
ao mesmo ato jurídico;
II - às execuções fundadas no mesmo título executivo.
§3º - Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam
gerar risco de prolação de decisões conitantes ou contraditórias caso
decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.
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h) Juízo Prevento - O NCPC, em seu art. 59, impõe que o registro (quando a
comarca conta com apenas um juízo competente) ou a distribuição (quando
na mesma comarca há mais de um juízo competente) da petição inicial torna
prevento o juízo.
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É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
Art. 141. O juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes,
sendo-lhe vedado conhecer de questões não suscitadas a cujo
respeito a lei exige iniciativa da parte.
Art. 492. É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da
pedida, bem como condenar a parte em quantidade superior ou em
objeto diverso do que lhe foi demandado.
Parágrafo único. A decisão deve ser certa, ainda que resolva relação
jurídica condicional.
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ATENÇÃO!
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LIVRO II
DA FUNÇÃO JURISDICIONAL
108
TÍTULO I
DA JURISDIÇÃO E DA AÇÃO
Art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o
território nacional, conforme as disposições deste Código.
Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando
autorizado pelo ordenamento jurídico.
Parágrafo único. Havendo substituição processual, o substituído poderá
intervir como assistente litisconsorcial.
Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se à declaração:
I - da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica;
II - da autenticidade ou da falsidade de documento.
Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido
a violação do direito.
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1) SÚMULAS:
Súmula 365 do STF: Pessoa jurídica não tem legitimidade para propor ação
popular.
Súmula 643 do STF: O Ministério Público tem legitimidade para promover ação
civil pública cujo fundamento seja a ilegalidade de reajuste de mensalidades
escolares.
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Saudações civilistas,
Profa. Camila Gonçalves
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AUTOCOMPOSIÇÃO UNILATERAL
DISPOSIÇÕES FINAIS E
Arts. 2.028 ao 2.046
TRANSITÓRIAS
ATENÇÃO!
Finalidades da LINDB:
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ESTRUTURA
Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro
Vigência Arts. 1º e 2º
Obrigatoriedade geral e abstrata das normas
Art. 3º
ou do ordenamento jurídico
VIGÊNCIA NORMATIVA
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TERMINOLOGIA ADEQUADA
período de validade da norma – questão meramente
VIGÊNCIA
temporal – duração
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H x E = H vence
CRITÉRIO CRONOLÓGICO
(C)
A Lei A de 2010 foi revogada em 2015 pela Lei B. Após, em 2017, a Lei C
revogou a Lei B. De acordo com o art. 3º, §2º da LINDB, o fato de a Lei B ter sido
revogada não permite, de maneira automática, que a Lei A volte a produzir
efeitos. A repristinação apenas irá ocorrer acaso a Lei C traga em seu bojo
previsão expressa.
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INTEGRAÇÃO NORMATIVA
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ATENÇÃO!
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- Continuidade;
- Uniformidade;
- Diuturnidade;
- Moralidade;
- Obrigatoriedade.
INTERPRETAÇÃO NORMATIVA
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ATENÇÃO!
A LINDB, nos seus arts. 7º e seguintes, passa a regular a aplicação das leis
no espaço, reservando tratamento à temática afeta ao direito civil e ao direito
internacional.
Em uma análise de direito comparado, pode-se armar que, no mundo,
versando sobre direito espacial, há três sistemas jurídicos vigentes:
- Territorialidade
- Territorialidade moderada ou mitigada
- Extraterritorialidade
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Estatuto Pessoal
ATENÇÃO!
Obrigações internacionais
ATENÇÃO!
Com o advento da Emenda Constitucional 45/2005, que alterou o artigo 105 139
da CF/88, a competência para homologar sentenças estrangeiras passou a
ser do STJ.
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§ 3o Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto,
destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores
começará a correr da nova publicação.
Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a
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modique ou revogue.
Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico
perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.
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§ 2o O penhor regula-se pela lei do domicílio que tiver a pessoa, em cuja posse
se encontre a coisa apenhada.
o
Art. 9 Para qualicar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se
constituírem.
o
§ 1 Destinando-se a obrigação a ser executada no Brasil e dependendo de
forma essencial, será esta observada, admitidas as peculiaridades da lei
estrangeira quanto aos requisitos extrínsecos do ato.
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Art. 13. A prova dos fatos ocorridos em país estrangeiro rege-se pela lei que
nele vigorar, quanto ao ônus e aos meios de produzir-se, não admitindo os
tribunais brasileiros provas que a lei brasileira desconheça.
Art. 14. Não conhecendo a lei estrangeira, poderá o juiz exigir de quem a
invoca prova do texto e da vigência.
Art. 16. Quando, nos termos dos artigos precedentes, se houver de aplicar a lei
estrangeira, ter-se-á em vista a disposição desta, sem considerar-se qualquer
remissão por ela feita a outra lei.
Art. 17. As leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer
declarações de vontade, não terão ecácia no Brasil, quando ofenderem a
soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes.
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a) SÚMULAS:
Súmula 654 do STF: A garantia da irretroatividade da lei, prevista no artigo 5o,
XXXVI, da Constituição da República, não é invocável pela entidade estatal
que a tenha editado.
b) JULGADOS:
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