Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
ATLETISMO
1 - HISTÓRICO
1.1 - HISTÓRICO DO ATLETISMO
ATLETISMO
e o lançamento do dardo. Para honrar os deuses ou homenagear os visitantes,
os gregos costumavam organizar programas esportivos, perto de Olímpia,
tradição que foi mantida pelo menos até a segunda metade do século X a.C.
Coube a Ífito, rei da Élida, por sugestão da Pítia, reviver a tradição, em
884 a.C., certo de que, com isso, os deuses interviriam em seu favor e poriam
fim à peste que assolava o Peloponeso. Mas os jogos olímpicos, recriados por
Ífito, só começaram a ser contados a partir de 776 a.C., quando os nomes dos
campeões passaram a ser inscritos nos registros públicos. O primeiro foi Corebo
(grego Kóroibos, latim Coroebus), da Élida, vencedor da única prova do
programa - a corrida do estádio.
ATLETISMO
corridas a pé, por categorias, segundo a idade, cumprindo um percurso
equivalente a 160m.
Os romanos, ao assimilarem a cultura grega, já no século I d.C.,
prosseguiram com a tradição dos jogos olímpicos, embora com espírito mais
recreativo do que competitivo, até que, em 393, o imperador Teodósio se
converteu ao cristianismo. Para ganhar o perdão de Ambrósio, bispo de Milão,
concordou em suprimir todas as festividades pagãs, inclusive os jogos olímpicos.
ATLETISMO
princípios defendidos por Thomas Arnold, na Rugby School”.
(Revista Brasil , 1996)
1
http://www.atletismo.hpg.ig.com.br/historico.htm
Faculdades Integradas do Norte de Minas - FUNORTE
Curso de Educação Física - Prof. Me. Walter Moura
ATLETISMO
ATLETISMO
As mulheres só começaram a participar regularmente dos jogos olímpicos
em 1928, cumprindo um programa de 100, 800 e 4x100 metros, o salto em altura
e o lançamento do disco. Até 1948, outros acréscimos e supressões foram feitos
tanto no programa masculino como no feminino. De 1948, quando o número de
provas para mulheres aumentou consideravelmente, a 1956, ano em que
disputou a primeira marcha de 20km (a de 50km já fora introduzida em 1932) o
programa oficial sofreu suas últimas alterações.
Os jogos olímpicos ajudaram a popularizar o atletismo, universalizando-o
cada vez mais. No século passado, já existiam alguns órgãos dedicados à
regulamentação e promoção de torneios atléticos, entre os quais o London
Athletic Club e o Amateur Athletic Club, ambos na Inglaterra, a Association of
Amateur Athletes of América e o New York Athletic Club, estes nos E.U.A., além
de clubes, associações e escolas de educação física na Alemanha, Suécia,
Finlândia, Dinamarca, Noruega e França. O intercâmbio entre esses países fez-
se gradativamente. Os ingleses sistematizaram o atletismo e defundiram-no pela
Europa e E.U.A. (Revista
Brasil , 1996)
Os mesmos ingleses, os alemães e os norte americanos introduziram-no
em toda a América Latina. Mas foram os jogos olímpicos no século XX, que
transformaram as provas de pista e campo num esporte universal, base de todos
os outros.
ATLETISMO
Gotemburgo (1926), Praga (1930) e Londres (1934), os dois primeiros vencidos
pela Grã-Bretanha, os dois últimos pela Alemanha.
Durante o torneio de 1922, a Bélgica apresentou proposta no sentido de
que a F.I.A.A. passasse a reconhecer e controlar o atletismo feminino, mas essa
só foi estudada dois anos depois, sendo sumariamente recusada. Em 1928, o
Comitê Olímpico Internacional incluiu provas femininas no programa oficial
cumprido em Amsterdam, mas a I.A.A.F. continuou cuidando apenas do setor
masculino. Em 1834 a Alemanha renovou a proposta da Bélgica, dessa vez com
êxito, e a partir de 1936 o atletismo masculino e feminino, ficou sob os cuidados
da.I.A.A.F.
A .I.A.A.F. é hoje o órgão supremo do atletismo mundial. A ela estão
filiadas todas as federações nacionais de países onde o esporte é praticado
oficialmente. Compete-lhe a regulamentação de todas as provas assim como a
programação, organização e supervisão dos torneios internacionais. A I.A A.F.
é o organismo autorizado a reconhecer os recordes. Nenhuma alteração nas
regras básicas de cada prova, no material utilizado pelos atletas, nas dimensões,
forma e outros detalhes da pista ou do campo, podem ser feitos sem sua
aprovação técnica.
Em 1866, o Amateur Athletic Club fixou e divulgou a primeira definição de
amador, para ser observada onde quer que o atletismo fosse praticado sob o seu
controle. É amador todo aquele que nunca tenha tomado parte numa competição
pública; que não tenha competido com profissionais por determinado preço ou
por dinheiro que provenha das inscrições ou de qualquer outro meio; que em
nenhum momento de sua vida tenha sido professor ou instrutor de exercícios
desse tipo como meio de subsistência, e que não seja operário, artesão ou
jornaleiro.
Contra essas determinações rígidas manifestaram-se vários homens do
esporte, entre os quais Lord Lugan, em 1871. Mas só a partir de 1880 o conceito
de amadorismo se tornou menos rigoroso. Por essa época começou a decair,
até sua completa extinção, o atletismo profissional. O Amateur Athetic Club
passou a reconhecer como amador simplesmente aquele que não recebia
salário para competir, que não ganhava prêmios em dinheiro, nem obtinha
qualquer lucro material com o esporte. Atualmente, o conceito de amadorismo é
ainda mais elástico.
Em um século de transformações que se processam em todo o mundo, a
partir daquela primeira definição fixada pelo Amateur Athletic Club, já não se
pode diferenciar, com tanta precisão, o atleta amador do profissional.
Embora a questão amadorismo-profissionalismo seja atribuição do
Comitê Olímpico Internacional, a quem cabe definir exatamente as duas
categorias, esse órgão limita-se a considerar amador todo aquele que "não vive
apenas do esporte". Esse conceito, também elástico, é interpretado de diferentes
modos, conformo o país. Nos E.U.A, é reconhecido como amador o atleta
universitário que compete por determinada escola, em troca de uma bolsa de
estudos que às vezes, pode custar de 8 a 10 mil dólares. Na U.R.S.S, são
amadores os professores de educação física, mesmo remunerados, e os
Faculdades Integradas do Norte de Minas - FUNORTE
Curso de Educação Física - Prof. Me. Walter Moura
ATLETISMO
militares cuja única atividade é o esporte. O Comitê deixa por conta de cada
organismo internacional - no caso a I.A.A.F.- a última palavra e este, por sua vez,
transfere a questão para as federações nacionais a ele filiadas.
2
http://www.atletismo.hpg.ig.com.br/historico.htm
Faculdades Integradas do Norte de Minas - FUNORTE
Curso de Educação Física - Prof. Me. Walter Moura
ATLETISMO
a falta de campos e pistas adequados, em especial no interior; o pouco preparo
especializado de técnicos e treinadores; o regime imposto ao atleta, em geral
amador sem condições de se dedicar em tempo integral aos exercícios; a falta
de orientação nas escolas e universidades, onde nascem os grandes campeões
de outros países; o reduzido apoio financeiro dos órgãos oficiais; a cobertura
relativamente fria que a imprensa da às competições amadoristas, que se
concentram quase sós no futebol, e a própria estrutura sósio-econômica do país,
que impossibilita a formação de bons atletas e, em conseqüência disso, a falta
de interesse do público pelo esporte.
No Brasil, o atletismo é controlado pela Confederação Brasileira de
Atletismo (C.B.A.T., filiada à CONSUATLE(Confederação Sul Americana de
Atletismo) e a I.A.A.F., Compete-lhe regulamentar o esporte no país e organizar
as competições de caráter nacional, seja, o campeonato brasileiro, entre
seleções estaduais, e o troféu Brasil, entre clubes. No âmbito regional, o
atletismo brasileiro é dirigido por federações que organizam os seus próprios
campeonatos. Essas federações - uma para cada Estado - são filiadas à C.B.A.T,
que por sua vez é subordinada ao Conselho federal de Desportos (ex-Conselho
Nacional de Desportos), órgão do Ministério da Educação e Cultura, criado a 14
de abril de 1941.
À época dos jogos olímpicos, a seleção e preparo dos atletas são feitos
sob a supervisão do Comitê Olímpico Brasileiro. As competições universitárias
são regidas pela Confederação Brasileira de Desportos Universitários (C.B.D.U)
.
Uma visão da transformação do atletismo dentro de um processo histórico
nos permite afirmar que ele reflete a sociedade na qual este esporte está
inserido. Vivemos numa sociedade onde predomina a lógica capitalista. O
processo de produção do atleta de alto rendimento é submetido a uma divisão
social do trabalho por diferentes ramos e/ou setores com vários níveis de
especialização e forças produtivas distintas. Nos capítulos seguintes
estudaremos este processo de formação, desenvolvimento e reprodução de
atletas de alto rendimento.
ATLETISMO MINEIRO
ATLETISMO
Foi constituída como sociedade civil, com personalidade jurídica e sede
na capital, além de duração com tempo indeterminado.
Dentre suas finalidades destaca-se:
- representar o Atletismo Mineiro amador no Estado de Minas Gerais,
como sua única dirigente;
- promover o fomento do Atletismo Amador, cumprindo e fazendo
cumprir sua legislação, bem como a que regulamenta a prática do
desporto amador;
- promover, dirigir e/ou autorizar campeonatos, torneios, competições e
provas extras, guardados os limites de sua jurisdição;
- participar de campeonatos competições, torneios e provas de caráter
nacional ou internacional, respeitadas as disposições da lei e as
disposições que hierarquicamente, se subordina.
Dentre suas finalidades, ainda é correto dizer que, toda entidade que visa
promover uma determinada modalidade esportiva possui objetivos sociais
intrínsecos, pois, oferece ao seus praticantes possibilidades de mobilidade
social.
Da sua criação até os nossos tempos a FMA foi, e é, a grande difusora do
esporte no estado, junto com suas filiadas, onde já foram inscritas mais de 1000
entidades de todo o estado, que revelou atletas de destaque estadual, nacional
e internacional, como: Esmeralda de Jesus; Juvenal dos Santos; Ronaldo da
Costa; João da Mata; Lucimar Moura e Euzinete Maria Reis.
Dentre as competições promovidas destaca-se:
- Campeonato Estadual Adulto;
- Campeonato Estadual Juvenil;
- Campeonato Estadual Menores;
- Troféu Minas Gerais;
- Cross Country Mineiro;
- Torneios FMA.
Além das promoções, participa das demais competições do estado com
direção e apoio técnicos, como:
- Circuito Geraldo Profeta/Prefeitura de Belo Horizonte;
- Volta internacional da Pampulha / Empresa privada;
- Troféu Brasil Infanto Juvenil/ A. E.R. Usipa- Ipatinga;
- Jogos do interior de Minas/ Secretaria de Estado de Esporte;
- Jogos da Juventude/ Secretaria de Estado de Esporte;
- Corridas Rústicas/ Prefeituras em geral.
Estas competições fazem com que o esporte seja difundido no estado.
As verbas utilizadas para o desenvolvimento do atletismo no estado são
arrecadadas dos clubes e associações filiados, através de taxas: anuidades,
inscrições de atletas, arbitragens, dentre outros, além das parcerias feitas com
Faculdades Integradas do Norte de Minas - FUNORTE
Curso de Educação Física - Prof. Me. Walter Moura
ATLETISMO
outras entidades, algumas doações de órgãos municipais e estaduais e de um
repasse anual da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAT).
Assim pode-se dizer que o atletismo mineiro é como uma família, onde
cada peça (FMA - dirigentes e Clubes) possui sua parcela de contribuição, e
esta faz com que o esporte no estado seja desenvolvido.(Estatuto FMA,2000)
ATLETISMO MODERNO
10.000m 3% 7% 90%
Maratona 1% 1% 98%
1-QUANTO A ORGANIZAÇÃO
2-QUANTO AO DESENVOLVIMENTO
3-QUANTO AO ESFORÇO
Faculdades Integradas do Norte de Minas - FUNORTE
Curso de Educação Física - Prof. Me. Walter Moura
ATLETISMO
1-QUANTO A ORGANIZAÇÃO
OBS.:No DE RAIAS = 6 e 08
MEDIÇÃO RAIA =1,22m A 1,25m
LINHAS =5Cm
2-QUANTO AO DESENVOLVIMENTO
3-QUANTO AO ESFORÇO
ATLETISMO
3.4-FUNDO - RÍTMO LENTO
•5.00M (F) - 10.000m(M) RESISTÊNCIA AERÓBICA
PROVAS DE CAMPO
SALTOS
HORIZONTAIS -DISTÂNCIA
-TRIPLO
VERTICAIS -ALTURA
-VARA
ARREMESSOS E LANÇAMENTOS
ESCALONAMENTO DE PISTA
DEFINIÇÕES:
- ESCALONAR;
- ESCALONAMENTO;
- ESCALONAMENTO DE PISTA.
-
DE ACORDO COM A REGRAS INTERNACIONAIS DA FEDERAÇÃO
INTERNACIONAL DE ATLETISMO AMADOR
- CONSTRUÇÃO
- BORDAS/LINHAS INTERNAS E EXTERNAS
- TODAS AS RAIAS DEVERÃO TER LARGURA DE 1,22M NO MÍNIMO E
1,25M NO MÁXIMO, MARCADAS POR LINHAS DE 5CM DE LARGURA;
Faculdades Integradas do Norte de Minas - FUNORTE
Curso de Educação Física - Prof. Me. Walter Moura
ATLETISMO
MASCULINO
Distância Altura Distância de Linhas Distância Distância da Última
da das de Saída à 1ª Barreira entre as Barreira à linha de
Prova Barreiras Barreiras Chegada
metros metros metros metros Metros
110 1.067 13.72 9.14 14.02
400 0.914 45 35 40
FEMININO
Distância Altura Distância de Linhas Distância Distância da Última
da das de Saída à 1ª Barreira entre as Barreira à linha de
Prova Barreiras Barreiras Chegada
metros metros metros Metros Metros
100 0.838 13 8.5 10.5
400 0.762 45 35 40
ATLETISMO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BALLESTEROS, José Manoel - Federação Internacional de atletismo Amador IAAF – Sistema de formação de e
Certificação de treinadores - Manual de treinamento Básico 1995.
BARRIS, Nelson - Arremesso e Lançamento - Araçatuba - Leme Empresa Ed. Ltda.
FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE ATLETISMO AMADOR IAAF – Sistema de formação de e Certificação
de treinadores - Manual Técnico 2000.
FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE ATLETISMO AMADOR IAAF – Sistema de formação de e Certificação
de treinadores – Técnicas de Atletismo - progressão 2000
FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE ATLETISMO AMADOR IAAF – Sistema de formação de e Certificação
de treinadores – Ajuizamento da Marcha Atlética - progressão 1995
FERNANDES, José Luís - Atletismo Arremessos - SP, 1978 Editora da USP
HAY, James G. - Biomecânica das Técnicas Esportivas - RJ, 1981 Interamericana.
HEGEDUS, Jorge de. Técnicas Atléticas. Editora stadium. Argentina,1979.
JOANTH, U. HAAG, E. KREMPEL, R. Atletismo/2. Casa do Livro Ed. Ltda. Lisboa, 1977.
KIRSCH, August. Antologia do Atletismo – Metodologia para iniciação em escolas e clubes. Ed. Ao Livro Técnico.
Rio de Janeiro,1983
SCHOMOLINSKY, GERHARDT - Atletismo - Ed. Estampa Ltda. Lisboa, 1982.
SILVA. N PITHAN. Atletismo.Cia Brasil mEditora. São Paulo,1948.
REGRAS OFICIAIS DO ATLETISMO 2002/2003 – Federação Internacional de Atletismo IAAF – Phorte editora-
SP 2002.