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Texto: “O devir-negro no mundo” e “O sujeito racial” In: MBEMBE, Achille. Crítica da razão
negra. São Paulo: N-1, 2018: Perspectiva, 2018.
Introdução
O devir-negro do mundo
Vertiginoso conjunto
Três momentos:
- risco sistemático dos escravizados = norma ou quinhão de toda existência subalterna – o que
significa essa generalização? Quais as suas potências?
Capítulo 1
O sujeito racial
- colonialismo e fabulação (negro como o outro a ser salvo; resto; existência objetificada)
O substantivo “negro”
- Primeiro texto: Consciência ocidental do negro (Quem é esse?) = tudo que não é idêntico é
anormal = juízo de identidade
- Segundo texto: Consciência negra do negro (Quem sou eu?) = declaração de identidade =
instauração de arquivos (imagens e vestígios – gradil sankofa)
“[...] a escrita da história dos negros só pode ser feita com base em fragmentos, mobilizados
para dar conta de uma experiência em si mesmo fragmentada, a de um povo em pontilhado,
lutando para se definir não como um composto disparatado, mas como comunidade cujas
manchas de sangue são visíveis por toda superfície da modernidade” – trabalho performático
- “para que possa operar enquanto afeto, instinto e speculum, a raça deve se converter em
imagem, forma, superfície, figura e, acima de tudo, estrutura imaginária” p.69
- racismo como força de deturpação do real; de substituição do que é pelo que não é
- racismo é um distúrbio psíquico: “para o racista ver o negro é ver que ele não está lá; que ele
não existe; que ele não é outra coisa que não o ponto de fixação patológica de uma ausência
de relação” p.69’