Provisões

CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA

É feita para cobrir as perdas estimadas
na cobrança das contas a receber.

Não é mais dedutível da base de

cálculo do Imposto de Renda.
As empresas podem deduzir as perdas
efetivas no recebimento de créditos.
 Contabilização da PCLD

a) Na constituição da provisão:

D – Despesa com Créditos de Liquidação Duvidosa

(despesa operacional)

C – Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

(retificadora Ativo)
 Contabilização da PCLD
b) Na utilização (no exercício seguinte), pela
baixa de duplicatas consideradas
incobráveis:

D – Provisão para Créditos de Liquidação

Duvidosa
C – Duplicatas a Receber
 Contabilização da PCLD
c) Na reversão de saldo existente no final do
exercício:

D – Provisão para Créditos de Liquidação

Duvidosa
C – Reversão de Provisão PCLD
(Resultado do Exercício)
PROVISÃO PARA FÉRIAS E ENCARGOS

Deve ser constituída pelas empresas

mensalmente, ou por ocasião do
levantamento do Balanço anual,
permitindo melhor apuração do resultado
CONTABILIZAÇÃO PROVISÃO FÉRIAS E 13º
SALÁRIO
a) Provisão para Férias:
• D – Encargos com Férias (Despesa ou Custo)
• C – Provisão de Férias (Passivo Circulante)

• D – Encargos Sociais sobre Férias (Despesa ou

Custo)
• C – Provisão para Encargos Sociais Sobre
Férias (Passivo Circulante)
CONTABILIZAÇÃO PROVISÃO FÉRIAS E 13º SALÁRIO

b) Provisão para 13º Salário:

• D – Encargos com 13º Salário (Despesa ou

Custo)
• C – Provisão para 13º Salário (Passivo
Circulante)
• D – Encargos Sociais sobre 13º Salário
(Despesa ou Custo)
• C – Provisão para Encargos Sociais Sobre 13º
Salário (Passivo Circulante)
CONTABILIZAÇÃO PROVISÃO FÉRIAS E 13º SALÁRIO

c) Pagamento das Férias e 13º Salário e

respectivos Encargos Sociais

• D – Conta de Provisão do Passivo Circulante

• C - Disponibilidades
DUPLICATAS DESCONTADAS
 Casos Especiais Do Princípio De Competência:

DEPRECIAÇÃO

 Corresponde à diminuição do valor, de

bens materiais do Ativo Permanente,
resultante do desgaste pelo uso, ação da
natureza ou obsolescência normal.
CÁLCULO DA DEPRECIAÇÃO
100
Taxa de Depreciação =
( em % )
Vida útil do bem

Quota de
Depreciação = Taxa de Depreciação x Custo do bem
(R$)
 DEPRECIAÇÃO – TAXAS USUAIS
Taxas Admitidas pela Legislação Tributária

PRAZOS TAXAS
BENS
ADMITIDOS anuais

Computadores 5 anos 20%

Edifícios e Construções 25 anos 4%
Instalações, Móveis e Utensílios, 10 anos 10%
Máquinas e Equipamentos
Veículos (passageiros ou cargas) 5 anos 20%
Semoventes (animais de tração) 5 anos 20%
MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO
Método das quotas constantes ou linear;
Método das soma dos dígitos dos anos;
Método das horas trabalhadas;
Método das unidades produzidas.
 MÉTODO DE DEPRECIAÇÃO LINEAR
Exemplo: Quota de depreciação de um Veículo,
sabendo que o saldo da conta é de R$ 30.000,00 e
a taxa anual é de 20%
Custo
Quota de Depreciação =
Nº de períodos de
vida útil estimada

30.000,00
Quota anual de Depreciação = = 6.000,00
5
 Depreciação

CONTABILIZAÇÃO DA DEPRECIAÇÃO
D – Encargos de Depreciação
(despesa ou custo) X
C – Depreciação acumulada de ....
(retificadora do Ativo Permanente) X
Contabilização da Baixa
D – Depreciação acumulada de ....
C - Bem do Ativo Permanente 5X
 Depreciação
VALOR RESIDUAL

Quota de Custo do Bem (-) Valor Residual

Depreciação = Vida útil do Bem
(R$)

Exemplo:
• Custo de aquisição do bem: R$100.000,00
• Vida útil esperada: 10 anos
• Valor residual estimado: R$ 20.000,00

Quota de Depreciação = (100.000,00 – 20.000,00)/ 10 anos

= R$ 8.000,00 por ano.
 Casos Especiais Do Princípio De Competência:

AMORTIZAÇÃO

Correspondente à recuperação do
capital aplicado no intangível, referente
aos direitos que tenham por objeto
bens incorpóreos destinados a
manutenção da companhia.
 Amortização
ATIVOS INTANGÍVEIS SUJEITOS À AMORTIZAÇÃO
 Aplicativos (softwares)
 Marca e patentes
 Fórmulas ou processos de fabricação, direitos
autorais, autorizações ou concessões
 Ponto Comercial, Fundo de Comércio
 Benfeitorias em Prédios de Terceiros
 Amortização

Determinação da Quota de Amortização

A quota anual de amortização será
determinada pela aplicação da taxa
anual de amortização sobre o valor
original do capital aplicado.
 PRAZOS DE AMORTIZAÇÃO

De acordo com o Regulamento do

Imposto de Renda determina que o prazo
de amortização não poderá ser inferior a 5
(cinco) anos.
 Amortização
Contabilização da Amortização
D – Encargos com Amortização
(despesa ou custo de produção)
C – Amortização Acumulada de ....
(retificadora do Ativo)

Contabilização da Baixa
D – Amortização Acumulada de ....
C - Bem Ativo Diferido/ Bem Intangível
 Casos Especiais do Princípio de Competência

EXAUSTÃO

Compreende a importância correspondente à

diminuição do valor dos recursos naturais não
renováveis (minerais e outros), resultante da
sua exploração, a ser lançada como custo ou
encargo, em cada período de apuração.
 EXAUSTÃO

Determinação da Quota Anual

É em função do volume de produção
do período em relação com a
capacidade estimada (possança) da
jazida.
 Exaustão

EXEMPLO:
a) Saldo da conta:
Custo dos Direitos de Lavra: R$300.000,00

b) Reserva Potencial de Exploração

(possança) estimada: 10.000.000 t

c) Minérios extraídos:
1º ano: 600.000 toneladas
2º ano: 1.000.000 toneladas
3º ano: 1.200.000 toneladas
 Exaustão

Cálculo da Quota Anual de Exaustão:

Quota por tonelada:

R$300.000,00 / 10.000.000 t = R$0,03 / t

1º ano: 600.000 toneladas x R$0,03 = R$ 18.000,00

2º ano 1.000.000 toneladas x R$0,03 = R$ 30.000,00
3º ano 1.200.000 toneladas x R$0,03 = R$ 36.000,00
 Contabilização da Exaustão

D – Encargos de Exaustão
(Custo de Produção)

C – Exaustão Acumulada
(retificadora do Ativo Permanente)