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ASSOCIAÇÃO EDUCATIVA DO BRASIL – SOEBRAS

FACULDADE DE SAÚDE IBITURUNA – FASI


CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

RELATÓRIO DE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL

Relatório apresentado à disciplina de


Orientação Profissional.
Professora: Tatianna Murta
Alunos: Andreza Gonçalves de Souza, Elislane
Nobre Cardoso, Geraldo de Almeida Coutinho,
Polyebert Rafael Santos Souza, Thiago
Frederik Mendes Batista, Thaisa Maria Fonseca
Almeida.

MONTES CLAROS – MG
2018
APROVAÇÃO DO RELATÓRIO

PROFESSORA
Nota:_________
1 INTRODUÇÃO

A sociedade atual vive um momento de grandes mudanças. Descobertas científicas, avanços


tecnológicos abrem caminho para o surgimento de novas profissões, que encontram espaço
neste novo cenário do mercado de trabalho. Segundo Bohoslavsky (2007, p. 1), a orientação
vocacional profissional “constitui uma ampla gama de tarefas, que inclui o pedagógico e o
psicológico, em nível de diagnóstico, de investigação, de prevenção e a solução da problemática
vocacional”. A escolha se torna um momento crítico e conflituoso, pois envolve muitas
mudanças na vida dos indivíduos. É um momento em que há a possibilidade e a necessidade de
tomar decisões, e isto se dá principalmente a partir da passagem de um ciclo educativo a outro.
Considerando a orientação vocacional/profissional para jovens, esse momento de escolha acaba
se tornando ainda mais crítico, já que a necessidade de escolher aparece no momento em que o
jovem está formando sua identidade, como afirma Lucchiari (1993, p. 11), “se descobrindo
novamente”, está buscando se conhecer melhor e saber quem ele quer ser e quem ele não quer
ser.

Novas escolhas poderão ser feitas pelos jovens. Mas será que estes jovens têm subsídios
suficientes para fazerem tais escolhas? Será que a sociedade acolhe e pensa com eles a respeito
das suas angústias frente ao “desconhecido” mundo adulto? Os programas de Orientação
Vocacional/Profissional são de grande importância para que isto seja efetivado. Têm como
objetivos acolher as dúvidas das pessoas, seus anseios; dar a elas a possibilidade de se
conhecerem melhor, conhecerem o mundo das profissões e incentivá-las a explorar este mundo;
em suma, capacitá-las para que possam fazer uma escolha consciente.

O trabalho em questão apresenta o processo de Orientação Profissional em um grupo de jovens


de 17 a 21 anos que frequentam a Rede Cidadã (Instituição pública) de Montes Claros, na
modalidade clínica. A Rede Cidadã é uma das empresas que realiza do trabalho do preparo e
acompanhamento do jovem que se enquadra no programa de Jovem Aprendiz, em que crianças
ou adolescentes dos 14 aos 22 anos de idade possui a oportunidade de possuir o primeiro
trabalho, contendo alguns critério que respeitem a fase evolutiva, mas compreendendo a
importância do trabalho. Assim, algumas empresas possuem como obrigação legal fornecer
uma porcentagem dos vínculos empregatícios destinados ao programa, e algumas instituições,
em que se insere a Rede Cidadã, são responsáveis pela mediação jovem-instituição, através de
processo seletivo, responsabilidade por documentos legais e instrucionais envolvendo também
a família em caso de menores de idade, e por fim fornecer um preparo a nível pedagógico com
aulas teóricas relacionada à questões de trabalho e mercado. Essas aulas acontecem uma vez
por semana, contando com um educador social responsável por cada turma – por isto que após
realização de contato com a responsável pela instituição, foi conversado e acordado também
com o educador social horários após explicação do projeto.

2 RESUMO DOS ENCONTROS

No primeiro encontro foi realizado o contrato, onde nos apresentamos e esclarecemos


informações a respeito de aspectos fundamentais para a realização do programa de Orientação
Profissional, tais como frequência e duração. Inicialmente foi distribuído folhas em branco para
que os jovens pudessem escrever as reais motivações em participar ou não do programa. Foi
utilizado como critério de exclusão, jovens cujas escritas estavam arraigadas numa certeza do
que gostariam de seguir como carreira, sendo selecionados aqueles que apresentaram dúvidas
quanto a carreira profissional.

Em uma sala com cadeiras dispostas em círculos, os adolescentes puderam transitar em volta
de um varal contendo penduradas imagens de natureza. A partir da escolha de uma imagem, o
jovem pôde se apresentar relacionando a imagem consigo próprio. Uma técnica utilizada com
os jovens foi a proposta de criar famílias de profissões por eles elencadas, além de propormos
que fizessem um genograma das profissões dos seus familiares, como tarefa de casa e como
proposta de temática a ser discutida no próximo encontro.

No terceiro encontro foi possível se trabalhar reflexões com os jovens a partir das produções
dos genogramas das profissões de seus familiares. Como tarefa, foi proposto que entrevistassem
três profissionais atuantes em profissões de seu interesse. Enquanto que o quarto foi realizada
reflexão a partir das informações trazidas pelos jovens, tendo em vista seu contato com os
profissionais, sendo após finalizado com as devolutivas individuais a partir do que foi
observado em cada um deles.

3 ANÁLISE DOS ENCONTROS

No primeiro encontro, ao analisar as justificativas apresentadas pelos adolescentes em querer


participar do projeto, surgiram algumas dúvidas. Algumas das justificativas traziam mais ou
menos definidas as profissões que os adolescentes gostariam de seguir, apesar de conter dúvidas
acerca da consistência da escolha. Por esse motivo mesmo é que alguns desses adolescentes
foram admitidos, entendendo que a proposta poderia contribuir para sanar tais dúvidas e
permitir uma escolha mais consciente. Em relação à imagem que cada adolescente escolheu,
foi possível promover o autoconhecimento e uma retomada de suas histórias, o que também
contribuiu para que o grupo de acadêmicos pudesse conhecê-los.

No terceiro encontro, por meio da técnica RO de forma adaptada, foram formados 3 pequenos
grupos (2 com 3 adolescentes e 1 com 4). Ao longo da aplicação da técnica, destacadamente,
surgiram fantasias sobre o modo como compreendiam algumas profissões, bem como dúvidas
pessoais sobre o exercício profissional correspondente; também se evidenciou emoções de
medo devido à insegurança em se escolher uma profissão, já que implica uma projeção do futuro
mercado de trabalho. Nesse espaço, o medo pode ser elaborado, as fantasias questionadas e as
dúvidas aparentemente minimizadas. Houve um caso de uma adolescente que, em dúvida sobre
3 profissões, demonstrava uma intenção de funcionar, a partir dessas profissões, como
empreendedora.

Nessa situação, pode ser explorado o fato de que, por mais que não haja uma graduação
específica para a profissão do empreendedorismo, ele é perfeitamente caracterizado como um
exercício profissional. Com efeito, a adolescente já demonstrou se aproximar de uma escolha
de só no último encontro se esclareceria: gostaria mesmo era de se tornar empreendedora.
Noutro caso, com uma adolescente que atualmente cursa direto e que, no entanto, tinha
interesses sobre outras áreas das ciências humanas, pode ser elaborado de que o fato de ter
interesse por outras áreas não implicava que ela deveria desistir do estava fazendo para iniciar
um novo curso: a adolescente decidiu que tais áreas de conhecimento poderiam ser integradas
ao estudo do direito e potencializar a própria formação.

No quarto encontro, ao serem apresentados os genogramas das profissões, os adolescentes


reviveram o sofrimento pelo qual vinham passando sobre a pressão familiar e social presente
em suas escolhas e suas atitudes diante delas. Foi possível, também, em um caso específico, a
presença de uma incongruência entre o que o adolescente vinha fazendo, e o modo como vinha
se configurando sua relação com seus familiares, e o que seria necessário para alcançar a
profissão que desejava. Nesse caso, houve uma espécie de revisão dos acontecimentos pessoais
e a abertura de uma reflexão, mediante questionamentos feitos pelos acadêmicos, sobre sua
situação atual.

No quinto e último encontro, os adolescentes, de modo invertido, emitiram um feedback sobre


como foi participar do projeto de orientação profissional. Na grande maioria, ainda que nem
todos demonstrassem, ainda, plena convicção da escolha que haviam feito, puderam, por outro
lado, responsabilizarem sobre aquilo que estavam escolhendo, o que provocou uma espécie de
efeito motivacional. O feedback dado pelos acadêmicos demonstrou estar já em consonância
com o modo como os adolescentes vinham percebendo e realizando suas reflexões, ou seja, o
feedback acabou servindo como uma confirmação do que haviam percebido acerca de si
mesmos e das implicações envolvidas nas suas escolhas.

4 CONCLUSÃO

Após análise e discussão da realidade de cada orientando desde a motivação ao participar do


grupo, as falas e o caminho de autoconhecimento percorrido por cada um a partir das tarefas
propostas, foi decidido pelo grupo a divisão dos orientadores para a devolutiva individual. Esta
divisão se deu em consonância com a história de cada orientando e o perfil e percepção de cada
orientador levando em conta a relação estabelecida durante os encontros a fim de que tal
fechamento dos trabalhos ocorresse de forma mais autêntica e frutuosa possível.

Pode-se considerar que o sucesso do trabalho realizado foi possível a partir de três fatores
principais:

a) a escolha da instituição: visto que esta se deu pela experiência prévia de alguns dos nossos
orientadores, seja por fazerem parte do projeto da Rede Cidadã seja por trabalho exercido em
momentos anteriores em projeto de seleção e recrutamento. O que proporcionou além de
conhecimento oriundo de experiência pessoal, boa relação junto a instituição que se colocou
em todo processo acolhedora e solícita, disponibilizando local, horários e o público para a
realização dos trabalhos.

b) a receptividade e comprometimento do grupo de orientandos: estes demonstraram grande


interesse pelo trabalho ofertado respondendo as atividades propostas e se implicando nas
reflexões promovidas em cada encontro, além de manifestarem gratidão por se sentirem
beneficiados com o processo de orientação.
c) Compromisso, empenho e união do grupo de orientadores: a partir da motivação individual
de cada colega foi possível além de um bom planejamento estratégico, abertura para as opiniões
de cada um, unidade e comprometimento no cumprimento das funções estabelecidas sem contar
a postura ética e de cuidado com as questões apresentadas por cada orientando o que configurou
de forma unânime entre o grupo o expressivo nível de satisfação pelo trabalho realizado.

Sugere-se por fim, para trabalhos posteriores a proposta a outros grupos de explorarem
instituições similares como a que se realizou este trabalho levando em conta a necessidade
destas bem como a possibilidade de maior abertura para a realização das atividades.

Montes Claros, 29 de novembro de 2018

Andreza Gonçalves de Souza

Elislane Nobre Cardoso

Geraldo de Almeida Coutinho

Polyebert Rafael Santos Sousa

Thaisa Maria Fonseca Almeida

Thiago Frederick Mendes Batista


ANEXOS
Anexo1: Plano de Trabalho

FICHA DE PLANEJAMENTO
Encontro Data Temática Objetivos Técnicas
Apresentação do
projeto e coleta de
informações dos
participantes para
conhecê-los,
Apresentação do explicar o que será
1º grupo, e da
trabalhado e como
proposta, “quebra-
será o trabalho,
gelo”
quais suas
expectativas. Além
da aplicação de
uma dinâmica
“quebra-gelo”. - Técnica R-O.
Apresentar
- Dinâmicas e
dinâmicas e
exercícios que vivências.
2º Autoconhecimento
propiciem - Atividades
autoconhecimento
aos participantes. dialogadas:
Discussão de Roda de
competências Conversa.
técnicas e - Propostas de
3º Conhecimento
das profissões comportamentais reflexões:
de algumas Grupo Focal.
profissões. - Discussão
sobre o tema.
O objetivo deste
encontro é
verificar as
percepções dos
Mercado de adolescentes
Trabalho e quanto à
4º Vestibular - influência: da
Influências: pares, família; de valores
família, meio pessoais; das
instituições; dos
meios de
comunicação; da
economia e das
propagandas na
escolha
profissional.

Pretende-se
promover
finalização do
trabalho com uma
dinâmica, bem
como realizar
Devolutiva e aplicação de uma
6º feedback avaliação sobre o
trabalho
desempenhado.
Comparar os
resultados finais
com as
expectativas
criadas no início
do trabalho.
Anexo2: Fotos dos Encontros

Mural de Paisagens para Dinâmica de Apresentação.


Vivência “Quem é você?” do Primeiro Encontro.
Último encontro, foto com o grupo participante, e dos acadêmicos que conduziram o processo de
orientação.
Anexo3: Fichas de Frequência Individuais

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