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Faculdade de Teologia, Filosofia e Ciências Humanas Gamaliel

Bacharelado em Administração

EMPREENDEDORISMO: oportunidades que surgem diante da crise


financeiro no Brasil

GLENDA EREMITA MEDEIROS CORRÊA

Tucuruí - Pará
2019
Faculdade de Teologia, Filosofia e Ciências Humanas Gamaliel

Bacharelado em Administração

GLENDA EREMITA MEDEIROS CORRÊA

EMPREENDEDORISMO: oportunidades que surgem diante da crise


financeira no Brasil

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado a Disciplina de
Metodologia Científica, do Curso de
Bacharelado em Administração da
Faculdade de Teologia, Filosofia e
Ciências Humanas Gamaliel, como
obtenção de nota avaliativa, sob
orientação do Prof. Me. Glailson
Braga.

Tucuruí - Pará
2019
GLENDA EREMITA MEDEIROS CORRÊA

EMPREENDEDORISMO: oportunidades que surgem diante da crise


financeira no Brasil

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado a Disciplina de
Metodologia Científica, do Curso de
Bacharelado em Administração da
Faculdade de Teologia, Filosofia e
Ciências Humanas Gamaliel, como
obtenção de nota avaliativa, sob
orientação do Prof. Me. Glailson
Braga.

Qualificado em: ____/____/______.


Banca Examinadora:

____________________________________
Prof. Me. Glailson Braga (Orientador)
Faculdade Gamaliel

____________________________________
Prof. Me. Anderson Kaleb
Faculdade Gamaliel

____________________________________
Prof. Me. Rafaela Siqueira
Faculdade Gamaliel

Tucuruí - Pará
2019
4

RESUMO

A presente pesquisa versa sobre o empreendedorismo, na qual visa realizar um


estudo teórico sobre as oportunidades que são decorrentes deste, apesar da crise
financeira no Brasil. Portanto, todo negócio é iniciado explorando-se uma
oportunidade identificada pelo empreendedor no mercado. Justifica-se a escolha
desse tema, porque são muitas e tentadoras as vantagens para quem se propõe a
criar e a operar um negócio próprio. Livre das amarradas de uma organização e da
hierarquia personificada nos chefes, o empreendedor só precisa consultar a si
mesmo antes de tomar decisões. Além disso, a perspectiva de ganhos financeiros
não tem limites preestabelecidos por um teto salarial ou um plano de carreira.
Ademais, a metodologia utilizada para o desenvolvimento deste estudo consiste na
pesquisa bibliográfica em fontes secundárias, por permitir compreender a visão
autores sobre a temática. Concluiu-se então que, o empreendedorismo evoluiu de
acordo com as necessidades econômicas de cada época em que coexistiu, e teve
sempre por finalidade o suprimento de carências do mercado, tanto na prestação de
serviços quanto na concepção de novas ideias e produtos, criando assim uma
associação com a definição que atualmente norteia, diferencia e destaca o
empreendedorismo,

Palavras-chave: Empreendedorismo. Investimentos. Empresa.

1.INTRODUÇÃO

A presente pesquisa versa sobre o empreendedorismo, na qual visa realizar


um estudo teórico sobre as oportunidades que são decorrentes deste, apesar da
crise financeira no Brasil. Portanto, todo negócio é iniciado explorando-se uma
oportunidade identificada pelo empreendedor no mercado.

A maioria dos negócios começa explorando um nicho de mercado. Assim,


para crescer, devem vencer as barreiras do esgotamento do nicho, isto é, expandir-
se para além dos limites dessas barreiras.

Diante disto, a pesquisa possui a seguinte problemática: Quais são as


vantagens e desvantagens de se empreender no atual contexto da crise financeira
do Brasil? Desta forma, este estudo é relevante por considerar que, o empreendedor
é importante na formação da riqueza do país, pois a riqueza de uma nação é medida
por sua capacidade de produzir, em quantidade suficiente, os bens e serviços
necessários ao bem-estar da população.
5

Por este motivo, acredita-se que o melhor recurso de que se dispõe para
solucionar os graves problemas sócio-econômicos pelos quais o Brasil passa é a
liberação da criatividade dos empreendedores, através da livre iniciativa, para
produzir esses bens e serviços.

Justifica-se a escolha desse tema, porque são muitas e tentadoras as


vantagens para quem se propõe a criar e a operar um negócio próprio. Livre das
amarradas de uma organização e da hierarquia personificada nos chefes, o
empreendedor só precisa consultar a si mesmo antes de tomar decisões. Além
disso, a perspectiva de ganhos financeiros não tem limites preestabelecidos por um
teto salarial ou um plano de carreira.

Assim, esta pesquisa possui como objetivo geral, evidenciar o


empreendedorismo como oportunidade e imprescindível na formação da riqueza do
Brasil. Para a consecução da proposição geral, objetivou-se especificamente
mostrar as características do empreendedor, apontar as vantagens e desvantagens
do empreendedorismo, e por fim, destacar as principais áreas de investimentos e
oportunidades de pequenos negócios que surgem no Brasil.

Ademais, a metodologia utilizada para o desenvolvimento deste estudo


consiste na pesquisa bibliográfica em fontes secundárias, por permitir compreender
a visão autores sobre a temática.

Para melhor compreender o desenvolvimento deste estudo, estruturou-se o


texto da seguinte maneira: inicialmente será discutido sobre os conceitos e a história
do empreendedorismo no mundo, em seguida, serão feitas reflexões sobre o
surgimento do empreendedorismo no Brasil, e por fim, será enfatizado sobre as
características do empreendedor. Vale ressaltar, que este estudo pretende contribuir
para futuras discussões sobre a temática.

2. EMPREENDEDORISMO: CONCEITOS E HISTORCIDADE

A definição de empreendedor evoluiu com o passar do tempo, devido às


mudanças ocorridas na área econômica mundial tornando-se mais complexa. Desde
seu início na idade média, o indivíduo que participava ou administrava grandes
6

projetos de produção era chamado de empreendedor, porém esta pessoa utilizava


os recursos fornecidos geralmente pelo governo do país.

O empreendedor da idade média era o clérigo – a pessoa encarregada de


obras arquitetônicas como castelos e fortificações, prédios públicos, abadias e
catedrais. No século XVII agrega-se mais uma característica ao empreendedor, o do
risco. Neste período o empreendedor era a pessoa que assumia um contrato com o
governo, para fornecimento de um produto ou serviço. Como o valor do contrato é
fixo quaisquer resultados, seja ele lucro ou até mesmo prejuízo, eram do
empreendedor.

O escritor Richard Cantillan no ano de 1700, através do fracasso de um


empreendedor francês chamado Joh’n Law, que ao fundar uma empresa comercial –
a Mississipi Company, Law tentou aumentar o valor das ações da empresa para
mais que o seu patrimônio. Percebendo essa falha Cantillan desenvolveu uma das
primeiras teorias do empreendedor. Ele entendeu que o empreendedor era alguém
que corria riscos, pois, “compram a um preço certo e vendem a um preço incerto,
portanto operam em riscos”. (BURR e IRWIN, 1985, p. 16-23).

Ademais, no século XVIII, foi possível obter a diferença entre o investidor de


capital e o empreendedor. A industrialização ocasionou inúmeras evoluções, onde a
invenção tomou conta deste processo, como exemplo, se tem a invenção da
eletricidade feita por Thomas Edison, e do descaroçador de algodão, por Eli Whitney.
Os dois empreenderam com seus estudos, porém para colocar em prática,
necessitavam de capital, o capital era financiado pelos investidores. Portanto,

empreendedor era a pessoa que precisava de capital e o fornecedor do


capital eram os investidores de risco. Um investidor de risco é um
administrador, profissional do dinheiro que faz investimentos de riscos com
o objetivo de obter altas taxas de retorno sobre o investimento.
(SCHUMPETER, 1952, p.60.).

No final do século XIX e no início do século XX, a definição do


empreendedor passou a ser vista por perspectiva econômica. Dito deste modo
prevê, o empreendedor organiza e opera uma empresa para lucro pessoal. Paga os
preços atuais pelos materiais consumidos no negócio, pelo uso da terra, pelo serviço
de pessoas que emprega e pelo capital de que necessita contribuindo com sua
7

própria iniciativa, habilidade e engenhosidade no planejamento, organização e


administração da empresa.

Também assume a possibilidade de prejuízo e de lucro em consequência de


circunstâncias imprevistas e incontroláveis. O resíduo líquido das receitas
anuais do empreendimento, após o pagamento de todos os custos, são
retidos pelo empreendedor. (ELY e RESS, 1937, p. 488.).

Ainda não se tem um conceito exclusivo para o empreendedorismo, nesta


época não houve a distinção entre gerentes e empreendedores. Em meados do
século XX, associam o empreendedor como inovador.

De fato a inovação, o ato de lançar algo novo é uma das mais difíceis tarefas
para o empreendedor. Exige que o indivíduo tenha uma visão holística do ambiente
em geral para que possa desenvolver um novo produto, um novo serviço ou até
mesmo um método para modificar uma nova estrutura organizacional.

Em quase todas as definições de empreendedorismo, há um consenso de


que estamos falando de uma espécie de comportamento que inclui: (1)
Tomar iniciativa, (2) organizar e reorganizar mecanismos sociais e
econômicos a fim de transformar recursos e situações para proveito prático,
(3) aceitar o risco ou o fracasso. (SHAPERO, 1975, p. 187.).

Para o economista, um empreendedor é aquele que combina recursos,


trabalho, materiais e outros ativos para tornar seu valor maior do que antes.

3. SURGIMENTO DO EMPREENDEDORISMO NO BRASIL

O empreendedorismo no Brasil O surgimento dos primeiros empreendedores


no Brasil; foi devido a uma abertura maior da economia na década de 90. Porém
esses novos empreendedores não detinham de conhecimentos suficientes para
administrar seus negócios. Foi a partir desse surgimento do pequeno empreendedor
que o SEBRAE começou a dar um suporte técnico para esses novos
empreendimentos.

O movimento do empreendedorismo no Brasil começou a tomar forma na


década de 1990, quando entidades como SEBRAE (Serviço Brasileiro de
Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e Softex (Sociedade Brasileira para
Exportação de Software) foram criadas. Antes disso, praticamente não se
falava em empreendedorismo e em criação de pequenas empresas.
(DORNELAS, 2005, p.26).
8

Além do SEBRAE, também existem outros programas que auxiliam o


empreendedor. Tais como Softex e GENESIS (Geração de Novas Empresas de
Software, Informação e Serviço) que foi criado para apoiar as empresas de
informática que exportavam software. E também foi através desse programa que o
plano de negócios (business plan) começou a se popularizar no Brasil. Temos
também o programa Brasil empreendedor, do governo federal, que visa a melhor
capacitação do profissional empreendedor.

Segundo o estudo do GEM (Global Entrepreneurship Monitor) que é uma


pesquisa que mede a evolução do empreendedorismo no Brasil em relação a outros
países. Existem dois tipos de empreendedorismo no Brasil. A primeira seria:

O empreendedorismo de oportunidade, onde o empreendedor visionário


sabe aonde quer chegar, cria uma empresa com planejamento prévio, tem
em mente o crescimento que quer buscar para a empresa e visa a geração
de lucros, empregos e riquezas. (DORNELAS, 2005, p.28).

E a segunda definição seria, “o empreendedorismo de necessidade, em que


o candidato a empreendedor se aventura na jornada empreendedora mais por falta
de opção, por estar desempregado e não ter alternativas de trabalho.” (DORNELAS,
2005, p.28). Atualmente o Brasil é um grande celeiro de novos e jovens
empreendedores, principalmente no que diz respeito a novas tecnologias.

4. CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR

O empreendedor é o agente do processo de destruição criativa que, de


acordo com Joseph A. Schumpeter (1988), é o impulso fundamental que aciona e
mantém em marcha o motor capitalista, constantemente criando novos produtos,
novos métodos de produção, novos mercados e, implacavelmente, sobrepondo-se
aos antigos métodos menos eficientes e mais caros. “O empreendedor é alguém que
sonha e busca transformar seu sonho em realidade” (DOLABELA, 2010, p. 25).

Conforme o empreendedorismo se desenvolve, explorando todo o mercado,


encontra a barreira imposta pelo esgotamento do mercado. A empresa, então, para
continuar a crescer, precisa diversificar (DEGEN, 1999). O Brasil ocupa a 15ª
posição do Ranking do Empreendedorismo por Oportunidades e a 4ª posição no
9

Ranking do Empreendedorismo por Necessidades, segundo pesquisa da GEM –


Global Entrepreneurship Monitor realizada em 2005 Em 36 países.

A maioria das empresas procura iniciar a diversificação explorando negócios


com sinergia, podendo continuar a crescer até o esgotamento dos negócios com
sinergia. Sobre o assunto, são otimistas Baggio e Baggio (2014, p. 15) ao afirmarem:

Os economistas percebem que o empreendedor é essencial ao processo de


desenvolvimento econômico, e em seus modelos estão levando em conta os
sistemas de valores da sociedade, em que são fundamentais os
comportamentos individuais dos seus integrantes. Em outras palavras, não
haverá desenvolvimento econômico sem que na sua base existam líderes
empreendedores

A empresa que quiser crescer, depois do esgotamento dos negócios com


sinergia, deve orientar sua diversificação explorando negócios sem sinergia. A
barreira a este tipo de crescimento é o esgotamento da capacidade gerencial da
empresa, assim como a perda de criatividade para identificar novas oportunidades.

A função do empreendedor é reformar ou revolucionar o padrão de


produção explorando uma invenção ou, de modo geral, um método
tecnológico não experimentado para produzir um novo bem ou um bem
antigo de maneira nova, abrindo uma nova fonte de suprimento de materiais
ou uma nova comercialização para produtos, e organizando um novo setor.
(SCHUMPETER, 1952, p.72.).

Uma pesquisa realizada em 2011 pelo Global Entrepreneurship Monitor


indicou que o Brasil exibe a mais alta taxa de empreendedorismo entre os países do
G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo). Esse é seu melhor desempenho
nos 11 anos em que o país participa da pesquisa.

A Taxa de Empreendedores em Estágio Inicial foi de 17,5% da população


adulta, o que significa que, de cada 100 brasileiros entre 18 e 64 anos, mais de 17
são empreendedores em negócios com até três anos e meio de atividade,
representando 21,1 milhões de pessoas. Entre os empreendedores formais e
informais, 68% disseram que abriram o negócio por terem vislumbrado uma
oportunidade de negócio, enquanto 32% explicaram para dar esse passo estavam o
desejo da independência profissional (43%) e o aumento da renda pessoal (35%).

A maioria das empresas é iniciada por um ou mais empreendedores que


acumulam recursos financeiros e técnicos para iniciar um empreendimento e vencer
as barreiras à entrada no negócio escolhido.
10

Entretanto, como tudo na vida, existe o outro lado da moeda. A tão desejada
liberdade pode se relevar uma enorme responsabilidade sobre os ombros. O estrese
resultante da acirrada competição com a concorrência pode trazer saudade do
tempo em que cabia ao patrão se preocupar com essas coisas. Como bem
destacam Baggio e Baggio (2012) o s brasileiros são considerados por muitos autores
como potenciais empreendedores

O economista Joseph A. Schumpeter descreveu a contribuição dos


empreendedores, na formação da riqueza do país,como o processo de “destruição
criativa”. Este processo que, de acordo com Schumpeter, é “o impulso fundamental
que aciona e mantém em marcha o motor capitalista”, gera constantemente novos
produtos, novos métodos de produção e novos mercados; revoluciona sempre a
estrutura econômica, destrói sem cessar a antiga e, continuamente, cria uma nova.

Foi o processo de destruição criativa que tornou obsoleta caneta-tinteiroo em


favor da esferográfica, a válvula eletrônica em favor do transistor, a régua em cálculo
em favor da calculadora eletrônica, a locomotiva a vapor em favor da elétrica ou a
diesel etc.

Em todos estes casos e em muitos outros, foi a criatividade dos


empreendedores que substituiu um produto ou serviço mais caro e menos eficiente
por outro mais barato, que executa melhor sua função. As vantagens para todos são
evidentes. Constantemente somos beneficiados por bens e serviços melhores e
mais acessíveis.

Ser empreendedor significa ter, acima de tudo, a necessidade de realizar


coisas nova, pôr em prática ideias próprias, característica de personalidade e
comportamento que nem sempre é fácil de se encontrar.

Psicologicamente, as pessoas podem ser dividas em dois grandes grupos, de


acordo com David McClelland: uma minoria que, quando desafiada por uma
oportunidade, está disposta a trabalhar arduamente para conseguir algo, e uma
maioria que, na realidade, não se importa tanto assim. As pessoas que têm
necessidade de realizar se destacam porque, independente de suas atividades,
fazem com que as coisas aconteçam (DEGEN, 1999).
11

Com relação as desafios do empreededorismo, Maximiano (2012, p. 175)


aponta:
Apesar desses dados animadores, ainda é relativamente baixa no Brasil a
probabilidade de novo negócio se manter por mais de três anos. Nossa
economia não é acolhedora para o pequeno empreendedor. Os juros e a
carga tributária – composta por impostos federais, estaduais, municipais e
as obrigações trabalhistas – estão entre os mais altos do mundo, o que
acaba empurrando muitos negócios para a informalidade.

Quanto as características do empreendedor, é uma pessoa que busca de


oportunidades e iniciativa, que faz as coisas antes de solicitado, ou antes de forçado
pelas circunstâncias, age para expandir o negócio a novas áreas, produtos ou
serviços e aproveita oportunidades fora do comum para começar um negócio, obter
financiamentos, equipamentos, terrenos, local de trabalho ou assistência
(MOREIRA, 2015).

A riqueza dos empreendimentos depende, sobretudo, das pessoas que os


empreendem e, no século XXI, não basta somente intuição, é preciso competência
em virtude da grande concorrência. E competência não se improvisa. As
competências nada mais são que o conjunto de conhecimentos, habilidades e
atitudes em que o empreendedor desenvolve e se torna o melhor, ou pelo menos
igual, igual ao melhor no seu rumo (SERTEK, 2012).

Há três fatores-chave no processo de desenvolvimento das competências de


um empreendedor: saber, querer e fazer. Há muita gente que sabe o que tem que
fazer. Mas faz? Do saber ao fazer é preciso desenvolver disposições para atacar as
questões com firmeza, perseverança, objetividade etc. Querer levar para frente um
empreendimento não pode custar menor que a prática de um esporte (SERTEK,
2012).

Para Baggio e Baggio (2014, p. 34):

O bom empreendedor, ao agregar valor a produtos e serviços, está


permanentemente preocupado com a gestão de recursos e com os
conceitos de eficiência e eficácia. (...). Os empreendedores não apenas
definem situações, mas também imaginam visões sobre o que desejam
alcançar. Sua tarefa principal parece ser a de imaginar e definir o que
querem fazer e, quase sempre, como irão fazê-lo.
12

Quando Drucker (2002) trata a respeito da finalidade e dos objetivos da


empresa, ele dá grande destaque sobre o tema: fatores inibidores e
potencializadores do potencial empreendedor.

Ainda que possam pensar a partir de outras perspectivas, precisamos ter bem
clara a finalidade e os objetivos da empresa, porque a falta de clareza pode ser fatal
para qualquer tipo de negócio. Não adianta reclamar do mundo, do mercado e do
governo, pois o desenvolvimento de qualquer atividade empreendedora passa pela
definição de finalidades e objetivos.

Drucker (2002) mostra o erro em se pensar que a finalidade principal de um


negócio é o lucro. O autor evidencia que se a razão principal e forte não for a de
atender às necessidades dos clientes, razão-chave do negócio, não haverá nem
lucro, nem empresa, nem negócio.

5. METODOLOGIA

A construção deste estudo ocorreu por meio do levantamento bibliográfico em


publicações tais como monografias que tratam sobre o empreendedorismo,
características, vantagens e desafios atuais diante da crise financeira que o país
enfrenta, assim como em bases de dados da revista eletrônica Scielo entre outros.
Ou seja, houve a necessidade de buscar uma fundamentação teórica de qualidade a
fim de proporcionar uma solidez qualitativa do estudo. Esse primeiro ponto mostrou-
se de fundamental importância para que fosse possível dimensionar o tema da
pesquisa.

Sabe-se que a pesquisa bibliográfica surgiu com intuito de levantar e


analisar a literatura existente sobre o assunto proposto. Pois, segundo Nunes (1996.
p.20):

O primeiro passo do pesquisador em seu trabalho é a revisão bibliográfica


do tema. Nesta revisão ele opera como o crítico literário que se esmera na
construção de um espaço intelectual, espaço este que é ponto de encontro
de diversas obras com toda a possibilidade de diálogo entre elas, o que
pressupõe o jogo das afinidades e das oposições.

Portanto, “a pesquisa bibliográfica é realizada a partir do levantamento de


referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos,
13

como livros, artigos científicos, páginas de web sites (FONSECA, 2002). Os


descritores utilizados serão: Empreendedorismo, negócios e oportunidades.

Quanto aos critérios de inclusão foram artigos em português publicados entre


2010 a 2018 que tratassem sobre as oportunidades e negócios de
microempreendedores em expansão no Brasil. Excluir-se-ão artigos que não tenham
correlação com a temática tratada.

6. CONCLUSÃO

Esta pesquisa teve como finalidade demonstrar e analisar a história da


atividade empreendedora no mundo, dando ênfase ao surgimento do
empreendedorismo no Brasil, os fatores incentivadores e os entraves encontrados
ao decidir por tais ideias em prática.

Ao mesmo tempo, buscou definir, conceituar e diferenciar o


empreendedorismo ao longo do tempo, desde o seu surgimento na idade média, até
tempos atuais, onde é praticado tanto por pessoas que tem boas ideias e visão
empreendedora, e resolvem se arriscar no mundo empresarial, a grandes empresas
que se tornam grandes empreendedoras por possuir a busca pela inovação como
um dos combustíveis para sua existência.

Deparou-se com a necessidade de uma observação atenta por parte dos


empreendedores, com o que é inovação, quais são os tipos, e como alcança-los
através da pratica da gestão da inovação, que demonstrou ser uma forma de
organização, gerenciamento e filtragem de ideias e conceitos que pode diferenciar
uma grande inovação de um invento fracassado.

Concluiu-se então que o empreendedorismo evoluiu de acordo com as


necessidades econômicas de cada época em que coexistiu, e teve sempre por
finalidade o suprimento de carências do mercado, tanto na prestação de serviços
quanto na concepção de novas ideias e produtos, criando assim uma associação
com a definição que atualmente norteia, diferencia e destaca o empreendedorismo,
a busca constante pela inovação, o que torna cada empreendedor uma espécie de
14

revolucionário em algum nível da sua sociedade ou mesmo da economia mundial


contemporânea ou atemporal.

Ao tratar do empreendedorismo no Brasil, foi verificada uma necessidade de


haver suporte técnico, e eventualmente suporte financeiro aos pequenos
empreendedores, para que os mesmos possam além de pôr em pratica suas
criações, consigam entender todos os processos legais e administrativos, além de
atentarem à importância de se fazer planejamentos em todos os níveis do negócio a
médio e longo prazo, evitando assim a morte pré-matura de empreendimentos que
surgiram embebidos em potencial, no tocante a boas ideias.

Ficou claro, portanto, que o empreendedorismo esteve sempre associado ao


risco que o empreendedor assume cada vez que decide criar algo ou prestar algum
serviço a um cliente, desta forma o empreendedorismo pode ser visto como a
doação do indivíduo e seus recursos - podendo estes recursos pertencerem a
outrem - a um empreendimento idealizado por ele, que pode ou não ser bem aceito
pelos consumidores.

Ao decorrer da pesquisa perceberam-se alguns casos que comprovam a


visão dos autores que embasaram a realização desta pesquisa, assim, decidiu-se
por apresentar alguns exemplos de empresas que estão diretamente ligadas à teoria
dos estudos supracitados, e correspondem a empreendimentos atuais e dentro da
realidade do empreendedor brasileiro.

Portanto, há uma visível relação entre a boa ideia e a boa vontade,


juntamente com o apoio oferecido por instituições especializadas, que tornam o
empreendedorismo uma atividade praticável e recomendável, desde que observadas
as recomendações propostas por especialistas na criação e gestão desses novos
negócios que surgem a partir de grandes ideias e muita dedicação.

Assim, aos já empreendedores e aos que desejam empreender, há um


ambiente propício a essa prática na atualidade, porém devem ser considerados
todos os fatores anteriormente descritos, para garantir que o sucesso seja alcançado
e constantemente reafirmado, mesmo num ambiente onde a velocidade das
mudanças define os rumos da economia e do mercado, influenciando diretamente
15

no comportamento do consumidor, obrigando o empreendedor a ser ousado e


altamente adaptativo.

REFERÊNCIAS

BAGGIO, Adelar Francisco; BAGGIO, Daniel Knebel. Empreendedorismo: Conceitos


e Definições. Rev. de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia, 1(1): 25-38,
2014. Disponível em: <
https://seer.imed.edu.br/index.php/revistasi/article/viewFile/612/522>. Acesso em: 20
mar. 2019.

BESSANT, John; TIDD, Joe. Inovação e empreendedorismo. S/L: bookman, 2009.

BURR, Ridge JL; IRWIN, Richard D. New Business Ventures and the
Entrepreneurship, 1985, p. 16-23.

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito


empreendedor: empreendedorismo e viabilidade de novas. 2.ed. rev. e
atualizada. São Paulo: Saraiva 2007.

DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial.


São Paulo: Makron Books, 1999.

DOLABELA, F. A corda e o sonho. Revista HSM Management, 80, pp. 128-132,


2010.

DORNELAS, José Carlos Assis. Transformando ideias em negócios. 2.ed. Rio de


Janeiro: Elsevier, 2005.

DRUCKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor: práticas e princípios. São


Paulo: Pioneira, 2002.

FONSECA, Regina Célia Veiga da. Como elaborar projetos de pesquisa e


monografias: guia prático. Curitiba: Imprensa Oficial, 2007.

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Empreendedorismo: bibliografia universitária


Pearson. – São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.

MOREIRA, Alessandro Messias. Empreendedorismo: característica


empreendedora. – Varginha, 2015.

SERTEK, Paulo. Empreendedorismo. Curitiba: InterSaberes, 2012.

SCHUMPETER, J. A. A teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo, Nova


Cultura, 1988.
16

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