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Basileia III:
Principais
características e
potenciais impactos
abril de 2013
Apresentando nos...
Marcus Manduca
Sócio, Enterprise Risk Management

Marcelo Baldin
Gerente Sênior, Enterprise Risk Management

Raphael Armand
Gerente, Enterprise Risk Management

Sérgio Fernandes
Gerente, Enterprise Risk Management

2
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Agenda

1 Introdução

2 Como as regras se refletem no Brasil?

3 Como podemos ajudar?

4 Contatos

5 Anexos

3
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Agenda

1 Introdução

2 Como as regras se refletem no Brasil?

3 Como podemos ajudar?

4 Contatos

5 Anexos

4
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
O Acordo de Basileia III

• Melhorar a capacidade dos bancos de absorver choques decorrentes de


estresse financeiro e econômico, qualquer que seja a fonte causadora;
Objetivos • Aprimorar as práticas de gestão e governança de riscos;
• Fortalecer a transparência e as práticas de disclosure.

• Micro prudencial: resiliência da instituição em períodos de estresse;


Escopo • Macro prudencial: risco de abrangência sistêmica, que atinge o setor
como um todo, bem como sua amplificação decorrente de pró-ciclicalidade.

• Aumento da qualidade e do requerimento de capital;


• Maior cobertura de riscos, especialmente no mercado de capitais;
• Definição de um nível de alavancagem equilibrado;
• Colchões de capital construídos em períodos de crescimento para serem
Abordagem aplicados em períodos de estresse;
• Padrões mínimos para gestão de liquidez , no curto prazo (curto período
de estresse) e no longo prazo (funding);
• Padrões de supervisão e práticas de disclosure mais rigorosos.

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pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
A proposta em resumo

1. Elevar a qualidade, consistência e transparência da base de capital


por meio de regras mais rígidas relacionadas à elegibilidade de
instrumentos a serem considerados no capital.

2. Reduzir pró-ciclicalidade por meio de parcelas adicionais de capital.

3. Endereçar risco sistêmico.

4. Complementar requerimento de capital baseado em risco com um índice


de alavancagem.

5. Aprimorar a cobertura de riscos por meio do fortalecimento das exigências


de capital para riscos de crédito de contraparte existente em
derivativos, operações de recompra e outros.

6. Introduzir novos padrões de gestão de liquidez incluindo testes de


estresse para os índices propostos.
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pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
A proposta em resumo – cont.

Definição de Capital

Pró-ciclicalidade
Índices e Metas de
Índice de Alavancagem
Capital
Padrões Mínimos de Capital

Risco Sistêmico

Risco de Contraparte
RWA Carteira de Negociação e Securitização (também conhecido
como Basiléia 2.5 )

Índice de Cobertura (LCR)


Padrões de Liquidez
Índice de Financiamento Líquido Estável (NSFR)

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Índices e metas de capital

• Nível 1 consiste principalmente de ações ordinárias e lucros


acumulados
Nova definição de
• Acrescenta, continua ou modifica limitações nas várias deduções do
capital e maior Nível 1 enfatizar a qualidade do capital
transparência • Elimina gradativamente os instrumentos híbridos de capital
• Eliminação do capital Nível 3

• Capital de conservação: absorção de perdas no setor bancário em


um ambiente de estresse financeiro e econômico
Novas proteções
• Capital contra-cíclico: extensão do capital de conservação durante
contra-cíclicas períodos de crescimento de crédito associado ao acúmulo de risco
sistêmico.

Introdução de • Bancos não devem emprestar mais de 33 vezes o seu capital.


• O objetivo é limitar a alavancagem do setor bancário e introduzir
índice de garantias adicionais contra o risco de modelo e de mensuração
alavancagem

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Nível 1 e Nível 2 (principais itens)
Padrão Internacional

Nível 1
Nível 2
Principal Adicional
• Ações ordinárias. • Ações preferenciais. • Instrumentos não presentes
• Lucros acumulados. • Instrumentos híbridos no Nível 1.

• Menos: deduções. (sujeitos a mais restrições). • Provisões para perdas (loan


• Instrumentos não presentes loss provisions).
no Nível 1 Comum.
• Instrumentos emitidos por
subsidiárias que atendam aos
requisitos para inclusão no
Nível 1 Adicional e que não
estejam no Nível 1 Principal.

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Principais deduções
Padrão Internacional

Nível 1
• Ágio.
• Ativos fiscais diferidos.
• Déficit de provisões para perdas esperadas.
• Investimentos em instrumentos de Nível 1 emitidos por outras instituições financeiras.
• Participações minoritárias.
• Perdas a realizar sobre títulos disponíveis para venda.

Outras
• Investimentos em instrumentos de Nível 1 e Nível 2 de outras instituições financeiras.

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Regulamentações Locais

Em 01/03/2013, o CMN publicou um conjunto de 4 resoluções e, dia


04/03/2013, o Banco Central publicou um conjunto de 15 circulares, que fazem
parte das normas para implantação no Brasil das recomendações do Comitê de
Supervisão Bancária de Basileia sobre a estrutura de capital para as instituições
financeiras. Conhecidas como Basileia 3, as regras pretendem aperfeiçoar a
capacidade dos bancos de absorver choques e enfrentar eventuais crises
financeiras.

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Resoluções: Circulares:
 Resolução 4192  Circulares 3634
 Circulares 3635
 Resolução 4193  Circulares 3636
 Resolução 4194  Circulares 3637
 Circulares 3638
 Resolução 4195
 Circulares 3639
 Circulares 3640
 Circulares 3641
 Circulares 3642
 Circulares 3643
 Circulares 3644
 Circulares 3645
 Circulares 3646
 Circulares 3647
 Circulares 3648

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Potenciais Impactos
Evento Impacto Resultando em...

• Elevada competição • Disponibilidade de recursos


por depósitos. • Necessidade de
• Maior competição buscar alternativas de • Custo de captação
por fundos no captação (mais caras).
mercado de títulos. • Resultados

Necessidade de
Retorno mais baixo em • Resultados
manter um portfólio
um portfólio com alta
com alta qualidade de
qualidade de ativos • Custo de oportunidade
ativos líquidos

Crescimento de capital
Mudanças na
limitado, tornando-se • Custo de capital
definição de capital
escasso e mais caro

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pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Em resumo, como responder às novas
regras?
Investir para cumprir ou aprimorar o que já é feito?

• Gerenciamento de capital e de liquidez:


• RWA otimização e mitigação
• Monitoramento de liquidez e de ativos líquidos disponíveis
• Custo de captação

• Gestão de garantias (mitigando RWA).

• Teste de estresse: ferramenta de gestão de risco ou exigência regulamentar?

• Carteira de negociação: monitoramento e gerenciamento do risco de crédito

• Planos de contingência– recuperação em momentos de estresse.

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O que algumas organizações já estão
fazendo?

•Conduzindo contínuas análises do impacto do Basileia III.

•Usando a definição estratégica e o processo de planejamento para criar e/ou


refinar o planejamento de capital.

•Avaliando mudanças em modelos de negócio que podem direcioná-las


a obter retornos aceitáveis.

• Iniciando o desenvolvimento de uma visão de longo prazo do capital e


de alternativas de captação.

•Estudando metodologias para alocação de capital a unidades de negócio


(adequação de capital X eficiência de capital).

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Agenda

1 Introdução

2 Como as regras se refletem no Brasil?

3 Como podemos ajudar?

4 Contatos

5 Anexos

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Nível 1 e Nível 2 (funções)
Padrão Brasil

• Instrumentos de dívida aptos a absorver perdas


Nível II
quando ocorre a liquidação da instituição
financeira
Adicional

• Instrumentos de capital aptos a absorver perdas


durante o funcionamento da instituição, o
chamado critério going-concern, fundamental para
Principal determinar ou não o enquadramento do instrumento
no capital de Nível I.

Fonte: Banco Central, BIII – Março 2013.


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Nível 1 e Nível 2 (principais itens)
Padrão Brasil

Nível 1
Nível 2
Principal Adicional
• Capital social: • Instrumentos híbridos de • Instrumentos híbridos de
• Quotas, quotas-partes, ou por ações não resgatáveis e
sem mecanismos de cumulatividade de dividendos capital e dívida autorizados que capital e dívida que não
• Reservas: atendam aos requisitos de se qualifiquem para
• Reserva de Capital absorção de perdas durante o integrar o Capital
• Reserva de Reavaliação
• Reserva de Lucros funcionamento da instituição Adicional
• Ganhos não realizados : financeira, de subordinação, de
• decorrentes dos ajustes de avaliação patrimonial de • Instrumentos de dívida
perpetuidade e de não
combinações de negócios e de TVM classificados na subordinada autorizados
categoria títulos disponíveis para venda cumulatividade de dividendos

• Sobras ou lucros acumulados • Ações preferenciais que


• Contas de resultado credoras não se qualifiquem para
• Depósito em conta vinculada para suprir deficiência de compor o Nível I
capital
• Saldo do ajuste positivo ao valor de mercado dos
instrumentos financeiros derivativos utilizados para hedge
de fluxo de caixa
• Menos deduções
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Principais deduções
Padrão Brasil

Nível 1 Principal

Os ajustes prudenciais correspondem à dedução de elementos patrimoniais que podem


comprometer a qualidade do Capital Principal em decorrência de sua baixa liquidez,
difícil avaliação ou dependência de lucro futuro para serem realizados.

Alguns dos principais ajustes prudenciais introduzidos por Basileia III são:
i. Ágio, ativos permanentes diferidos e outros ativos intangíveis
ii. Instrumentos de captação emitidos por outras instituições financeiras
iii. Créditos tributários
iv. Participações em entidades semelhantes
v. Participações de não controladores
vi. Participação em seguradoras controladas
vii. Outras deduções e considerações

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Principais deduções
Padrão Brasil

i. Ágios e ativos

• Ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de


rentabilidade futura constituídos a partir de out/13 líquidos de passivos fiscais diferidos a ele
associados
• Ativos intangíveis constituídos a partir de out/13
• Os ágios pagos e os ativos intangíveis constituídos antes de out/13 não amortizados
integralmente até dez/17, devem ser deduzidos na apuração do Capital Principal a partir de
jan/18
• Ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido, líquidos de passivos
fiscais diferidos a ele associados aos quais a instituição financeira não tenha acesso irrestrito
• Ativos permanentes diferidos

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Principais deduções
Padrão Brasil

ii. Instrumentos de captação emitidos por outras instituições financeiras

• Instrumentos de captação emitidos por instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do
Brasil ou por instituição situada no exterior que exerça atividade equivalente à de instituição
financeira no Brasil

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Principais deduções
Padrão Brasil

iii. Créditos Tributários

• Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de


geração de lucros ou receitas tributáveis futuras para sua realização

• Não devem ser deduzidas posições individuais limitadas a 10% e de forma


agregada limitadas a 15% do capital principal, desconsiderando a dedução dos valores
referentes a participações minoritárias superior a 10% e crédito tributários

• Não devem ser deduzidos os créditos decorrentes de diferenças temporárias oriundos


de provisões para crédito de liquidação duvidosa (Medida Provisória n°608)

• Facultado a dedução do valor das obrigações fiscais diferidas da mesma ou das


entidades pertencentes ao mesmo conglomerado, com exceção das obrigações fiscais
associadas a ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa
de rentabilidade futura, e ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de
benefício definido

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Principais deduções
Padrão Brasil

iii. Créditos Tributários, cont.

• Créditos tributários oriundos de prejuízo fiscal e de base negativa de Contribuição Social


sobre o Lucro Líquido e os originados dessa contribuição relativos a períodos de apuração
encerrados até 31 de dezembro de 1998, apurados nos termos do art. 8º da Medida Provisória nº
2.158-35, de 24 de agosto de 2001

• Facultado a dedução de obrigações fiscais diferidas remanescente das deduções do crédito


tributário decorrentes de diferenças temporais

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Principais deduções
Padrão Brasil

iv. Participações do capital de entidade assemelhadas e não consolidadas


• Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de entidades
assemelhadas a instituições financeiras, não consolidadas, que exceda 10% do valor apurado
capital principal, desconsiderando a dedução dos valores referentes a participação minoritária e
crédito tributários;
• Participações, diretas ou indiretas, superiores a 10% do capital social de entidades
assemelhadas a instituições financeiras, não consolidadas
• Dedução individual agregada limitada a 10% e 15% respectivamente do capital
principal, desconsiderando a dedução dos valores referentes a participação minoritária e
crédito tributários
Entidades assemelhadas:
I. administradoras de consórcio
II. instituições de pagamento (emissora ou credenciadora de cartão de crédito)
III. sociedades que realizem aquisição de operações de crédito
IV. sociedades seguradoras, resseguradoras, sociedades de capitalização e de entidades abertas de
previdência complementar;
V. fundos de investimento nos quais as entidades integrantes do conglomerado assumam ou
retenham substancialmente riscos e benefícios; e
VI. outras pessoas jurídicas sediadas no País que tenham por objeto social exclusivo a participação
societária nas entidades mencionadas nos incisos de I a IV.

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Principais deduções
Padrão Brasil

v. Participação de não controladores

• Os valores da participação de não controladores no capital de subsidiária que excederem os


requerimentos mínimos de Capital Principal, Nível I e PR dessa subsidiária devem ser deduzidos,
respectivamente, do Capital Principal, do Nível I e do PR do conglomerado
• A dedução mencionada deve ser efetuada da respectiva parcela do PR ao qual o
instrumento de captação é elegível.

vi. Participações de seguradoras controladas

• Valor correspondente ao capital mínimo requerido para as sociedades seguradoras,


resseguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar, na
forma definida pela respectiva autoridade supervisora, com exceção das parcelas associadas aos
riscos de crédito, de mercado e operacional

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pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Principais deduções
Padrão Brasil

vii. Outras deduções e considerações

• Valor da diferença a menor entre o valor provisionado e a perda esperada nas exposições
abrangidas por sistemas internos de classificação de risco de crédito (abordagens IRB),
limitado a 0,6% da parcela RWACIRB
• Os montantes retidos por insuficiência de Adicional de Capital Principal não podem ser
objeto de obrigação futura.

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pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Nova estrutura de capital
% do ativo ponderado pelo risco

13
2,0 Nível II

10,5
Após
2,5
Jan/19 Buffer
8 Nível II 5,5
2,5

5,5 Capital
1,5
0,8 Compl.

Nível I
3 Nível I
Capital
4,7 Principal 4,5

0,5
Ações Híbridos Ações Dívida Subordinada

Fonte: Banco Central, BIII – Março 2013.


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pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Duplo impacto sobre requerimentos
Impacto de
requerimentos
mais elevados
Impacto das
definições de
capital

Capital Nível 1
Principal

Significativamente reduzido
Capital
RWA
x% Significativamente elevado
Alterações menores
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pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Principais alterações para os riscos
Mudanças no Capital para os Riscos

• Circulares sobre o cálculo do requerimento de capital padronizado para risco de


mercado foram reeditadas em função de ajustes operacionais e de nomenclatura
referente aos novos termos e requerimentos decorrentes da edição da Resolução nº 4.193,
de 2013. Isso inclui:
• I - Juros prefixados;
• II - Cupons de moeda estrangeira;
• III - Cupons de índices de preços;
• IV - Cupons de taxas de juros;
• V - Preços de ações;
Capital para • VI - Moeda estrangeira;
Risco de Mercado • VII - Preços de commodities.

• Circular 3646 que trata do modelo interno de risco de mercado, foi também
reeditada em função de ajustes operacionais e de nomenclatura devido a Resolução
nº 4.193, de 2013.

• Não há alterações no cálculo das parcelas referentes a risco de mercado.

• Adaptação das circulares à terminologia relacionada a ativos ponderados pelo


risco (RWA).

Fonte: Banco Central.


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pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Principais alterações para os riscos –
cont.
Mudanças no Capital para os Riscos

• Circular que trata dos modelos padronizados para o cálculo de capital referente ao risco
operacional foi reeditada apenas para adaptação à nova terminologia RWA.

• O Banco Central do Brasil está editando junto com o pacote de Basileia III a circular que
estabelece os requisitos mínimos para a utilização de abordagem avançada, baseada em
modelo interno, no cálculo da parcela relativa ao risco operacional (essa circular foi objeto
da Audiência Pública nº 39, no período de 29 de dezembro de 2011 a 28 de março de 2012
Capital para
e aguardava as mudanças de terminologia referentes a Basileia III para ser editada)
Risco Operacional

• A edição dessa circular conclui a normatização referente à utilização de modelos internos


no cálculo do capital regulamentar para fazer frente ao risco de mercado, risco de crédito e
risco operacional, prevista em Basileia II.

• Facultado o uso de modelos internos (AMA)

Fonte: Banco Central.


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pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Principais alterações para os riscos –
cont.
Mudanças no Capital para os Riscos

• Exposições a Contrapartes Centrais (CCPs): câmaras de compensação e liquidação

• Ponderação de 250% para créditos tributários e investimentos em seguradoras não deduzidos

• Nova cobrança para derivativos de balcão (OTCs): metodologia CVA

• Alterações de ponderação:
• I - crédito consignado;

• II - crédito imobiliário com LTV até 80%;

• III - crédito para grandes empresas;

Capital para • IV - cotas subordinadas de FIDC.


Risco de Crédito
• Alterações no cálculo da parcela de capital para risco de crédito seguem três diretrizes:
• I - alinhamento às recomendações de Basileia III, relativas a: (i) créditos tributários e investimentos em
empresas assemelhadas a IFs não deduzidos do PR; e (ii) exposições junto a câmaras de compensação e
liquidação, incluindo as posições próprias a liquidar, as operações de crédito e os default funds;

• II - aprimoramento e atualização de algumas definições, terminologias e tratamento de exposições relativos a:


(i) limites de crédito e créditos a liberar; (ii) fundos de investimento; (iii) derivativos de créditos; (iv) títulos
de securitização; (v) arrendamento mercantil; (vi) exposições soberanas e com o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); e (vii) mitigadores de risco de crédito;

• III - recalibragem do requerimento de capital para risco de crédito na abordagem padronizada aplicáveis aos:
(i) financiamentos imobiliários; (ii) operações de crédito consignado de longo prazo; e (iii) exposições a
grandes empresas.

Fonte: Banco Central.


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pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Cronograma dos impactos

04/03/13 01/07/13 01/10/13 01/10/13 01/01/2014 01/01/2019 01/01/22

Apuração do Redução do
Envio do instrumentos
Ponderações CVA e PR e novas Deduções do % do PR e
Balancete não
de crédito Provisão CCPs regras - PR Colchões de
Prudencial permitidos
cálculo RWA capital

• FPR de 35% • A necessidade • Necessidade • Entra em • O primeiro • Prazo para • Os


para crédito das IFs e da provisão de vigor o ano de que o instrumentos
imobiliário instituições capital cálculo: exigência da requerimento que não
onde a autorizadas a referente a  Parcelas de aplicação no mínimo de PR autorizados
garantia seja funcionar pelo ajustes na risco de valor das convirja, deverão ser
no mínimo BACEN, qualidade mercado, deduções paulatinamen desconsiderad
80% do bem exceto creditícia das credito e apuradas será te, dos 11,0% os para o
financiado. cooperativas contrapartes operacional, 2014. atuais para cálculo de
• crédito de crédito, (CVA) conforme • Fator 8,0% a partir capital de
consignado devem • Provisão a nova atribuído é de 2019, em acordo com
com prazo elaborar exposições a regulament 20% em 2014. sua cronograma
superior a Balancete contrapartes ação. • Em 2018 contrapartida de deduções
sessenta Patrimonial centrais.  Patrimônio chega-se a a entram em • Em 10/2013 o
meses, Analítico de de 100% vigor os % de
tiveram seu forma Resolução referencia colchões de reconheci-
FPR ajustado consolidada. nº 4192 e Resolução nº capital de mento é de
de 300% para Circular 4192 conservação e 90%.
150%. Resolução 3644 Resolução anticíclico. • Em 2022 este
nº 4195 nº 4192 e percentual é
Circular 3644 Circulares Resolução de 0%.
3634 a 3648 nº 4192 e
Circular Resolução
3644 nº 4192
Principais deduções – cont.
Padrão Brasil

Cronograma de Deduções do Capital

01/10/13 01/01/14 01/01/15 01/01/16 01/01/17 01/01/18


0% 20% 40% 60% 80% 100%

Fonte: Banco Central.


33
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Nova estrutura de capital – cont.

Requerimentos para o Capital Regulamentar, comparativamente aos


atualmente adotados no Brasil, considerando o Adicional de Capital Principal:

Basileia III
Basileia II Brasil - Hoje
(requerimento mínimo + adicional)

Capital Principal 2%* 4,7%* 7% - 9,5%


Nível I 4%* 5,5%* 8,5% - 11%
Patrimônio de
Referência (PR)
8% 11% 10,5% - 13%

*Limites implícitos.

Fonte: Banco Central.


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pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Índices de capital
Padrão Brasil

2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019


Capital Principal – Brasil 4,5%* 4,5%* 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5%
Nível I – Brasil 5,5%* 5,5% 6,0% 6,0% 6,0% 6,0% 6,0%

PR – Brasil 11,0%* 11,0%* 11,0%* 9,875%* 9,25%* 8,625%* 8,0%

Capital Adicional (Parte Fixa)


- - - 0,625% 1,25% 1,875% 2,5%
– Brasil

Adicional de Capital Principal Até Até Até Até Até Até


-
(Parte Contracíclica) - Brasil 0,625%* 1,25%* 1,25%* 2,5%* 3,75%* 5%

PR + Adicional de Capital
11,0%* 11,0%* 11,0%* 10,5%* 10,5%* 10,5%* 10,5%
Principal (Parte Fixa) – Brasil
PR + Adicional de Capital
Principal (Parte Fixa + Parte 12,375%
11,0%* 11,625%* 12,25%* 13,0%* 13,0%* 13,0%
Contracíclica Máxima) – *
Brasil
* Diferenças % com o padrão internacional de Basileia III

Lembramos que o BACEN tem um calendário e percentuais de exigência de capital diferentes do Acordo de Basileia III
internacional. O órgão regulador brasileiro está sendo mais rigoroso.

Fonte: Banco Central.


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pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Índices de capital
Padrão Internacional

2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019


Capital Principal - BIII 3,5% 4,0% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5%

Nível I - BIII 4,5% 5,5% 6,0% 6,0% 6,0% 6,0% 6,0%


PR - BIII 8,0% 8,0% 8,0% 8,0% 8,0% 8,0% 8,0%
Capital Adicional (Parte Fixa) -
- - - 0,625% 1,25% 1,875% 2,5%
BIII

Adicional de Capital Principal Até Até Até


- - - Até 2,5%
(Parte Contracíclica) - BIII 0,625% 1,250% 1,875%
PR + Adicional de Capital
8,0% 8,0% 8,0% 8,625% 9,25% 9,875% 10,5%
Principal (Parte Fixa) - BIII
PR + Adicional de Capital
Principal (Parte Fixa + Parte 8,0% 8,0% 8,0% 9,25% 10,5% 11,75% 13,0%
Contracíclica Máxima) - BIII

36
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Agenda

1 Introdução

2 Como as regras se refletem no Brasil?

3 Como podemos ajudar?

4 Contatos

5 Anexos

37
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Como podemos ajudar?
Várias abordagens que podemos oferecer

Análise de Otimização e Desenho ou revisão da estratégia de capital (capital buffer),


Estratégia de Capital / liquidez e alavancagem conforme perfil de risco da instituição
Liquidez financeira. Diagnóstico e preparo para ICAAP.

Diagnóstico/
Diagnóstico dos demonstrativos enviados ao BACEN, modelo
Implementação de
utilizado, cálculo aplicado e melhorias conforme
práticas de Regras
regulamentação e boas práticas.
Basileia III

Melhorias de Processo de
Revisão do ciclo de liquidez, análises dos produtos e níveis de
Gestão de Liquidez,
chamada de liquidez para a instituição.
Risco / Capital

Desenvolvimento e
Validação de Modelos Desenvolvimento e validação de modelos internos dos riscos
Internos dos Riscos dos conforme regulamentação vigente e boas práticas de mercado.
Pilares da Basileia

38
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Como podemos ajudar? – cont.
Várias abordagens que podemos oferecer

Modelagem/ Validação Análise do modelagem / validação do modelo de CVA,


Modelo de CVA conforme boas práticas e regulação vigente.

Revisão, desenho e implementação da governança, política e


Gerenciamento de riscos framework. Revisão / desenho e implementação do do modelo
de Stress testing.

Revisão da implementação das regras conforme normativos.


Revisão do Cálculo do
Auxilio na modelagem, stress\back testing, validação e
RWA
auditoria.

Avaliação de impactos e formatação das informações para o


cálculo do LCR e NSFR para a regulamentação a ser
Gestão de Liquidez
implementada em relação aos índices de liquidez de curto e de
longo prazo

39
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Agenda

1 Introdução

2 Como as regras se refletem no Brasil?

3 Como podemos ajudar?

4 Contatos

5 Anexos

40
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Nossos contatos para discutir qualquer aspecto relacionado a
esta apresentação:

Marcus Manduca Marcelo Baldin


Sócio Gerente Sênior
marcus.manduca@br.pwc.com Marcelo.baldin@br.pwc.com
11 3674-2673 11 3674-2760

Raphael Armand Sérgio Fernandes


Gerente Gerente
raphael.armand@br.pwc.com Sergio.fernandes@br.pwc.com
11 3674-3457 11 3674-3660

© 2011 PricewaterhouseCoopers Brasil. Todos os direitos reservados. Neste documento, "PwC" refere-se à PricewaterhouseCoopers Brasil, firma membro da PricewaterhouseCoopers
International Limited, constituindo-se cada firma membro da PricewaterhouseCoopers International Limited pessoa jurídica separada e independente.

pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos


Agenda

1 Introdução

2 Como as regras se refletem no Brasil?

3 Como podemos ajudar?

4 Contatos

5 Anexos

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pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Resolução – 4192  Metodologia para apuração do
Patrimônio de referência (PR)
Nível I
Capital Principal:
• Capital social: Quotas, quotas-partes, ou por ações não resgatáveis e sem mecanismos de
cumulatividade de dividendos;
• Reservas de Capital, de Reavaliação e de Lucros;
• Ganhos não realizados decorrentes dos ajustes de avaliação patrimonial de combinações
de negócios e de TVM classificados na categoria títulos disponíveis para venda;
• Lucros acumulados ou sobras;
• Contas de resultado credoras;
• Depósito em conta vinculada para suprir deficiência de capital (art. 6º - Resol. 4.019/11);PwC1
• Saldo do ajuste positivo ao valor de mercado dos instrumentos financeiros
derivativos utilizados para hedge de fluxo de caixa;
• Menos deduções (O Capital Principal após deduções está limitado a 200% do capital social).

Capital Complementar:
• Instrumentos híbridos de capital e dívida autorizados que atendam aos requisitos de absorção
de perdas durante o funcionamento da instituição financeira, de subordinação, de
perpetuidade e de não cumulatividade de dividendos.

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pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Slide 43

PwC1 Resolução nº 4.019, de 29 de setembro de 2011:

Art. 6º Nas situações que configurarem desenquadramento nos requerimentos


mínimos de capital, admite-se a manutenção de depósito em conta vinculada, em montante
suficiente para o reenquadramento da instituição, observado que este depósito:
I - será considerado para fins de apuração do PR da instituição pelo prazo máximo
de noventa dias;
II - poderá ser realizado em espécie ou em títulos públicos federais, entre aqueles
aceitos nas operações de redesconto no Banco Central do Brasil;
III - deverá ser mantido em conta específica de custódia no Banco Central do
Brasil;
IV - terá sua liberação sujeita à previa autorização do Banco Central do Brasil.
PwC; 27/03/2013
Resolução – 4192  Metodologia para apuração do
Patrimônio de referência (PR)
Deduções do Capital Principal
Participação em Entidade Assemelhadas:
• Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de entidades
assemelhadas a instituições financeiras, não consolidadas, que exceda 10% do valor apurado
do capital principal, desconsiderando as deduções dos valores referentes a participação
minoritária e crédito tributários;
• Participações, diretas ou indiretas, superiores a 10% do capital social de entidades
assemelhadas a instituições financeiras, não consolidadas:
 Dedução individual limitada a 10% e de forma agregada limitada a 15% do capital
principal.
Entidades assemelhadas:
I. administradoras de consórcio;
II. instituições de pagamento (emissora ou credenciadora de cartão de crédito);
III.sociedades que realizem aquisição de operações de crédito;
IV. sociedades seguradoras, resseguradoras, sociedades de capitalização e de entidades abertas de
previdência complementar;
V. fundos de investimento nos quais as entidades integrantes do conglomerado assumam ou
retenham substancialmente riscos e benefícios; e
VI. outras pessoas jurídicas sediadas no País que tenham por objeto social exclusivo a participação
societária nas entidades mencionadas nos incisos de I a IV.

44
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Resolução – 4192  Metodologia para apuração do
Patrimônio de referência (PR)
Deduções do Capital Principal
Participação de não Controladores:
• Os valores da participação de não controladores no capital de subsidiária que excederem os
requerimentos mínimos de Capital Principal, Nível I e PR dessa subsidiária devem ser
deduzidos, respectivamente, do Capital Principal, do Nível I e do PR do conglomerado;
 É facultada a exclusão do valor integral da participação de não controladores no Capital
Principal, no Nível I e no PR da subsidiária.

45
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Resolução – 4192  Metodologia para apuração do
Patrimônio de referência (PR)
Deduções do Capital Principal
Crédito Tributário:
• Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de
geração de lucros ou receitas tributáveis futuras para sua realização:
 Dedução individual limitada a 10% e de forma agregada limitada a 15% do capital
principal;
 Exclusão dos créditos decorrentes de diferenças temporárias oriundos de provisões
para crédito de liquidação duvidosa (Medida Provisória n°608);
 Facultado a dedução do valor das obrigações fiscais diferidas da mesma entidade
ou das entidades pertencentes ao mesmo conglomerado, com exceção das obrigações
fiscais associadas a ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em
expectativa de rentabilidade futura, e ativos atuariais relacionados a fundos de
pensão de benefício definido;
• Créditos tributários oriundos de prejuízo fiscal e de base negativa de Contribuição
Social sobre o Lucro Líquido e os originados dessa contribuição relativos a períodos de apuração
encerrados até 31 de dezembro de 1998, apurados nos termos do art. 8º da Medida Provisória
nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001:PwC2
 Facultado a dedução do saldo total registrado de créditos tributários decorrentes de
prejuízos fiscais e de base negativa de contribuição social sobre o lucro líquido eventual
saldo de obrigações fiscais diferidas.

46
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Slide 46

PwC2 Media Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001:

Art. 8o As pessoas jurídicas referidas no art. 1o, que tiverem base de cálculo negativa e valores adicionados, temporariamente, ao lucro líquido,
para efeito de apuração da base de cálculo da CSLL, correspondentes a períodos de apuração encerrados até 31 de dezembro de 1998, poderão
optar por escriturar, em seu ativo, como crédito compensável com débitos da mesma contribuição, o valor equivalente a dezoito por cento da
soma daquelas parcelas.

§ 1o A pessoa jurídica que optar pela forma prevista neste artigo não poderá computar os valores que serviram de base de cálculo do
referido crédito na determinação da base de cálculo da CSLL correspondente a qualquer período de apuração posterior a 31 de dezembro de
1998.

§ 2o A compensação do crédito a que se refere este artigo somente poderá ser efetuada com até trinta por cento do saldo da CSLL
remanescente, em cada período de apuração, após a compensação de que trata o art. 8o da Lei no 9.718, de 1998, não sendo admitida, em
qualquer hipótese, a restituição de seu valor ou sua compensação com outros tributos ou contribuições, observadas as normas expedidas pela
Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda.

§ 3o O direito à compensação de que trata o § 2o limita-se, exclusivamente, ao valor original do crédito, não sendo admitido o acréscimo
de qualquer valor a título de atualização monetária ou de juros.
PwC; 28/03/2013
Resolução – 4192  Metodologia para apuração do
Patrimônio de referência (PR)
Deduções do Capital Principal
Outras Deduções:
• Ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de
rentabilidade futura constituídos a partir de out/13 líquidos de passivos fiscais diferidos a
ele associados;
• Ativos intangíveis constituídos a partir de out/13;
• Ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido, líquidos de passivos
fiscais diferidos a ele associados aos quais a instituição financeira não tenha acesso irrestrito:
 Os ágios pagos e os ativos intangíveis/atuariais constituídos antes de out/13, não
amortizados integralmente até dez/17, devem ser deduzidos na apuração do Capital
Principal a partir de jan/18;
• Ativos permanentes diferidos;
• Instrumentos de captação emitidos por instituição autorizada a funcionar pelo Banco
Central do Brasil ou por instituição situada no exterior que exerça atividade equivalente à de
instituição financeira no Brasil;
• Valor correspondente ao capital mínimo requerido para as sociedades seguradoras,
resseguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar,
na forma definida pela respectiva autoridade supervisora, com exceção das parcelas associadas
aos riscos de crédito, de mercado e operacional;

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pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Resolução – 4192  Metodologia para apuração do
Patrimônio de referência (PR)
Deduções do Capital Principal
Outras Deduções – cont.:
• Valor correspondente ao investimento em dependência, instituição financeira
controlada no exterior ou entidade não financeira que componha o conglomerado,
em relação às quais o Banco Central do Brasil não tenha acesso a informações, dados e
documentos suficientes para fins da supervisão global consolidada:
 A critério do Banco Central do Brasil, o valor correspondente poderá ser substituído por
valor específico, limitado ao total do ativo acrescido das exposições não reconhecidas no
balanço da dependência ou da subsidiária no exterior;
• Valor da diferença a menor entre o valor provisionado e a perda esperada nas
exposições abrangidas por sistemas internos de classificação de risco de crédito (abordagens
IRB), limitado a 0,6% da parcela RWACIRB.

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pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Resolução – 4192  Metodologia para apuração do
Patrimônio de referência (PR)
Deduções do Capital Principal, do Capital Adicional ou do Nível II
Investimentos em outras Entidades:
• Devem ser deduzidos do Capital Principal, do Capital Complementar ou do Nível II os saldos
dos ativos representados pelos seguintes instrumentos de captação emitidos por instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituição situada no exterior que
exerça atividade equivalente à de instituição financeira no Brasil:
I. ações;
II. quotas;
III. quotas-partes; e
IV. demais instrumentos financeiros autorizados a compor o Nível I ou o Nível II;
• A dedução mencionada deve ser efetuada da respectiva parcela do PR ao qual o instrumento de
captação é elegível.

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pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Resolução – 4192  Metodologia para apuração do
Patrimônio de referência (PR)
Cronograma de Deduções
Cronograma de Deduções do Capital Principal*
01/10/13 01/01/14 01/01/15 01/01/16 01/01/17 01/01/18
0% 20% 40% 60% 80% 100%

* Devem ser aplicados ao valor das deduções apuradas conforme o disposto no art. 5º, incisos I a VII, e no art. 9º (ambos relativos à Resolução
nº4192), os fatores indicados na tabela acima. PwC3

• Para a totalidade de créditos tributários de prejuízos fiscais ocasionados pela exclusão das
receitas de superveniência de depreciação de bens objeto de operações de arrendamento
mercantil, aplicam-se os fatores indicados na tabela acima; e
• Para os demais créditos tributários de prejuízos fiscais aplicam-se os fatores indicados na tabela
acima para valor igual ou inferior a 10% do valor do Nível I, desconsiderados os ajustes
prudenciais; e aplica-se o fator de 100%, a partir de 1º de outubro de 2013, para o valor que
exceder a 10% do valor do Nível I, desconsiderados os ajustes prudenciais.
 A partir de 1º de janeiro de 2018, a dedução relativa ao ajuste prudencial acima mencionado,
deverá ser realizada na sua totalidade.
• Para fins da apuração do Capital Principal, do Nível I e do PR, as deduções relativas aos ajustes
prudenciais mencionados no art. 5º, incisos IX a XIII, e as previstas no art. 8º (ambos relativos
à Resolução nº4192)devem ser realizadas na sua totalidade, a partir de 1º de outubro de 2013. PwC5

50
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Slide 50

PwC3 Resolução nº 4192, de 1º de março de 2013:

Art. 5º Os ajustes prudenciais mencionados no art. 4º, inciso II, alínea “f”, correspondem aos seguintes elementos patrimoniais:

I - ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade futura constituídos a partir da data de entrada
em vigor desta Resolução, líquidos de passivos fiscais diferidos a ele associados;

II - ativos intangíveis constituídos a partir da data de entrada em vigor desta Resolução;

III - ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido, líquidos de passivos fiscais diferidos a ele associados aos quais a
instituição financeira não tenha acesso irrestrito;

IV - valor agregado das participações inferiores a 10% (dez por cento) do capital social de entidades assemelhadas a instituições financeiras,
não consolidadas, que exceda 10%
(dez por cento) do valor apurado segundo o disposto no art. 4º, desconsiderando as deduções referentes aos elementos patrimoniais
mencionados neste inciso e nos incisos V e VII deste artigo;

V - participações, diretas ou indiretas, superiores a 10% (dez por cento) do capital social de entidades assemelhadas a instituições financeiras,
não consolidadas;

VI - participação de não controladores, nos termos do art. 9º, § 1º, em subsidiárias


integrantes do conglomerado;

VII - créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de


geração de lucros ou receitas tributáveis futuras para sua realização.

[...]

Art. 9º Os valores da participação de não controladores no capital de subsidiária que excederem os requerimentos mínimos de Capital Principal,
Nível I e PR dessa subsidiária devem ser deduzidos, respectivamente, do Capital Principal, do Nível I e do PR do conglomerado.

PwC; 28/03/2013

PwC5 Resolução nº 4192, de 1º de março de 2013:

Art. 5º Os ajustes prudenciais mencionados no art. 4º, inciso II, alínea “f”, correspondem aos seguintes elementos patrimoniais:

[...]
Slide 50 (Continued)

IX - ativos permanentes diferidos;

X - instrumentos de captação emitidos por instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituição situada no exterior
que exerça atividade equivalente à
de instituição financeira no Brasil, que não componha o conglomerado, nos termos do art. 8º;

XI - valor correspondente ao investimento em dependência, instituição financeira controlada no exterior ou entidade não financeira que
componha o conglomerado, em relação às quais o Banco Central do Brasil não tenha acesso a informações, dados e documentos suficientes
para fins da supervisão global consolidada;

XII - valor da diferença a menor entre o valor provisionado e a perda esperada nas exposições abrangidas por sistemas internos de classificação
de risco de crédito (abordagens IRB); e

XIII - valor correspondente ao capital mínimo requerido para as sociedades seguradoras, resseguradoras, sociedades de capitalização e
entidades abertas de previdência complementar, controladas, na forma definida pela respectiva autoridade supervisora, com exceção das
parcelas associadas aos riscos de crédito, de mercado e operacional.

[...]

Art. 8º Devem ser deduzidos do Capital Principal, do Capital Complementar ou do Nível II os saldos dos ativos representados pelos seguintes
instrumentos de captação emitidos por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituição situada no exterior
que exerça atividade equivalente à de instituição financeira no Brasil:
I - ações;
II - quotas;
III - quotas-partes; e
IV - demais instrumentos financeiros autorizados a compor o Nível I ou o Nível II.
PwC; 28/03/2013
Resolução – 4192  Metodologia para apuração do
Patrimônio de referência (PR)
Autorização para compor o Nível II
Características:
• Instrumentos de dividas subordinadas com mais de 5 anos, desde que não sejam objetos de
garantia, não tenham clausulas que alterem prazos ou remuneração;
• Podem ser conversíveis em ações e elegíveis ao capital principal desde que este seja inferior a
4,5% do RWA;
• Podem conter opção de recompra ou resgate antecipado após 5 anos.
• Devem ter valor mínimo de 300 mil.

Quadro I – Redutores aplicados aos instrumentos de dívida:


• Sobre os saldos dos instrumentos de capital ou de dívida autorizados a compor o Nível II que
tenham prazo de vencimento será aplicado redutor, observado o seguinte cronograma:
 do sexagésimo mês ao quadragésimo nono mês anterior ao do respectivo vencimento 20%
 do quadragésimo oitavo mês ao trigésimo sétimo mês anterior ao do respectivo vencimento 40%
 do trigésimo sexto mês ao vigésimo quinto mês anterior ao do respectivo vencimento 60%
 do vigésimo quarto mês ao décimo terceiro mês anterior ao do respectivo vencimento 80%
 nos doze meses anteriores ao respectivo vencimento 100%

* A partir de 1º de outubro de 2013, deve ser considerado o menor valor entre o saldo apurado mediante a soma dos instrumentos
de dívida emitidos anteriormente a 31 de dezembro de 2012 após aplicação dos redutores estabelecidos na tabela acima.

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pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Resolução – 4192  Metodologia para apuração do
Patrimônio de referência (PR)
Autorização para compor o Nível II
Quadro II – Os instrumentos autorizados a compor o PR antes de out/2013:
• Devem ter seus saldos reconhecidos, para fins de cálculo de cada um dos níveis do PR segundo
as regras estabelecidas, limitados aos seguintes percentuais máximos do valor autorizado para
cada nível em 31 de dezembro de 2012:
 a partir de 1º de outubro de 2013 90%
 a partir de 1º de janeiro de 2014 80%
 a partir de 1º de janeiro de 2015 70%
 a partir de 1º de janeiro de 2016 60%
 a partir de 1º de janeiro de 2017 50%
 a partir de 1º de janeiro de 2018 40%
 a partir de 1º de janeiro de 2019 30%
 a partir de 1º de janeiro de 2020 20%
 a partir de 1º de janeiro de 2021 10%
 a partir de 1º de janeiro de 2022 0%

* A partir de 1º de outubro de 2013, deve ser considerado o menor valor entre o saldo dos instrumentos emitidos anteriormente a
31 de dezembro de 2012 após aplicação dos percentuais estabelecidos na tabela acima.
Resolução 4.192 em vigor a partir de 01/10/2013, com exceção do art. 33, que
passa a vigorar na data de sua publicação. PwC6
52
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Slide 52

PwC6 Resolução nº 4192, de 1º de março de 2013:

Art. 33. Os elementos patrimoniais que atendam aos requisitos dispostos nos arts.14 a 16 podem integrar o Nível I do PR mediante autorização
do Banco Central do Brasil, a ser concedida na forma do art. 24.

Parágrafo único. Os elementos mencionados no caput não estão sujeitos ao limite de que trata o § 2º do art. 12 da Resolução nº 3.444, de 28
de fevereiro de 2007.
PwC; 28/03/2013
Resolução – 4193  Requerimentos mínimos de Patrimônio
de Referência, de Nível I e de Capital Principal e
estabelecimento do Adicional de Capital Principal
Vale ressaltar que essa Resolução excetua as instituições dispensadas da apuração do PR nos termos da
Resolução nº 4.192, assim como as cooperativas de crédito que optarem pela apuração do montante
dos ativos ponderados pelo risco na forma simplificada (RWARPS), conforme Resolução nº 4.194.

Apuração do valor dos Ativos Ponderados pelo Risco:


Para fins do cálculo dos requerimentos mínimos e do Adicional de Capital Principal mencionados, deve
ser apurado o montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA), que corresponde à soma das
seguintes parcelas:
• RWACPAD: exposições ao risco de crédito do cálculo do requerimento de capital mediante
abordagem padronizada;
• RWACIRB: exposições ao risco de crédito mediante sistemas internos de classificação do risco de
crédito (abordagens IRB) autorizados pelo Banco Central do Brasil;
• RWAMPAD: exposições ao risco de mercado mediante abordagem padronizada;
• RWAMINT: exposições ao risco de mercado sujeitas mediante modelo interno autorizado pelo
Banco Central do Brasil;
• RWAOPAD: risco operacional mediante abordagem padronizada;
• RWAOAMA: risco operacional mediante modelo interno autorizado pelo Banco Central do Brasil.
* Os procedimentos e os parâmetros para apuração das parcelas e componentes supracitados serão estabelecidos
pelo Banco Central do Brasil.

53
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Resolução – 4193  Requerimentos mínimos de Patrimônio
de Referência, de Nível I e de Capital Principal e
estabelecimento do Adicional de Capital Principal
A parcela RWAMPAD é o somatório dos seguintes componentes:
• RWAJUR1 – exposições sujeitas à variação de taxas de juros prefixadas denominadas em real,
calculado mediante abordagem padronizada;
• RWAJUR2 – exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de moedas estrangeiras, calculado
mediante abordagem padronizada;
• RWAJUR3 – exposições sujeitas à variação de taxas dos cupons de índices de preços mediante,
calculado mediante abordagem padronizada;
• RWAJUR4 – exposições sujeitas à variação de taxas dos cupons de taxas de juros, calculado
mediante abordagem padronizada;
• RWAACS – exposições sujeitas à variação do preço de ações, calculado mediante abordagem
padronizada;
• RWACOM – exposições sujeitas à variação dos preços de mercadorias (commodities), calculado
mediante abordagem padronizada; e
• RWACAM – exposições em ouro, em moeda estrangeira e em ativos sujeitos à variação cambial,
calculado mediante abordagem padronizada.

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pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Resolução – 4193  Requerimentos mínimos de Patrimônio
de Referência, de Nível I e de Capital Principal e
estabelecimento do Adicional de Capital Principal

01/10/13 01/01/14 01/01/15 01/01/16 01/01/17 01/01/18 01/01/19

Capital Principal – Brasil 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5%
Nível I – Brasil 5,5% 5,5% 6,0% 6,0% 6,0% 6,0% 6,0%

PR – Brasil 11,0% 11,0% 11,0% 9,875% 9,25% 8,625% 8,0%

Capital Adicional (Parte Fixa)


- - - 0,625% 1,25% 1,875% 2,5%
– Brasil

Adicional de Capital Principal Até Até Até Até Até Até


-
(Parte Contracíclica) - Brasil 0,625% 1,25% 1,25% 2,5% 3,75% 5%

PR + Adicional de Capital
11,0% 11,0% 11,0% 10,5% 10,5% 10,5% 10,5%
Principal (Parte Fixa) – Brasil
PR + Adicional de Capital
Principal (Parte Fixa + Parte
11,0% 11,625% 12,25% 12,375% 13,0% 13,0% 13,0%
Contracíclica Máxima) –
Brasil

Fonte: Banco Central.


55
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Resolução – 4193  Requerimentos mínimos de Patrimônio
de Referência, de Nível I e de Capital Principal e
estabelecimento do Adicional de Capital Principal
• Para as instituições que não utilizam abordagens IRB autorizadas pelo Banco Central do Brasil
para cobertura do risco de crédito, a apuração do montante RWA deve desconsiderar a parcela
RWACIRB.
• Para as instituições que utilizam modelo interno autorizado pelo Banco Central do Brasil para
cobertura dos riscos de mercado, a apuração do montante RWA deve desconsiderar a parcela
RWAMPAD.
• Para as instituições que utilizam modelo interno autorizado pelo Banco Central do Brasil para
cobertura do risco operacional, a apuração do montante RWA deve desconsiderar a parcela
RWAOPAD.

Requerimentos mínimos para Cooperativas de Crédito:


• Para as cooperativas singulares não filiadas a cooperativas centrais de crédito que não optarem
pela apuração do montante RWARPS, conforme o disposto na Resolução nº 4.194, de 2013, os
requerimentos mínimos de PR, de Nível I e de Capital Principal mencionados nos arts. 4º, 5º e
6º da Resolução 4.193 , ficam acrescidos de quatro pontos percentuais.

56
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Resolução – 4193  Requerimentos mínimos de Patrimônio
de Referência, de Nível I e de Capital Principal e
estabelecimento do Adicional de Capital Principal
Do Adicional de Capital Principal:
• Adicional de Capital Principal deve ser calculado de forma consolidada, observado o seguinte
cronograma:
I. até 31 de dezembro de 2013, o cálculo aplica-se às instituições integrantes de
conglomerado financeiro, nos termos do Plano Contábil das Instituições do Sistema
Financeiro Nacional (Cosif); e
II. a partir de 1º de janeiro de 2014, o cálculo aplica-se às instituições integrantes de
conglomerado prudencial, nos termos do Cosif;
• Na hipótese de elevação do Adicional de Capital Principal, o respectivo percentual deve ser
divulgado pelo Banco Central do Brasil com antecedência mínima de doze meses em relação à
data de início de sua vigência;
• A insuficiência no cumprimento do Adicional de Capital Principal segundo o percentual fixado
pelo Banco Central do Brasil ocasiona restrições:
I. ao pagamento a título de remuneração variável aos diretores e membros do conselho de
administração, no caso das sociedades anônimas, e aos administradores de sociedades
limitadas (inclui bônus, participação nos lucros e quaisquer parcelas de remuneração
diferidas e outros incentivos remuneratórios associados ao desempenho);
II. ao pagamento de dividendos e de juros sobre o capital próprio;

57
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Resolução – 4193  Requerimentos mínimos de Patrimônio
de Referência, de Nível I e de Capital Principal e
estabelecimento do Adicional de Capital Principal
III. ao pagamento das sobras líquidas apuradas e da remuneração anual às quotas-parte de
capital e ao resgate das quotas-partes, no caso das cooperativas de crédito;
IV. à recompra de ações próprias em qualquer montante; e
V. à redução do capital social, quando legalmente possível;
• As restrições de que trata o caput devem ser impostas enquanto perdurar a insuficiência de
Adicional de Capital Principal verificada;
• Caso o valor excedente de Capital Principal em relação aos seus requerimentos mínimos seja
utilizado para o atendimento dos requerimentos mínimos previstos no PR e Nível I, tal valor
não pode ser considerado para verificação da suficiência do Adicional de Capital Principal;
• As restrições de que tratam os incisos I a III acima mencionados, correspondem aos seguintes
percentuais do montante a ser pago ou distribuído:
Suficiência do Adicional de Capital % a ser pago ou distribuído
No caso de o valor considerado para verificação da suficiência do Adicional de Capital Principal
100%
ser inferior a 25% do fixado
No caso de o valor considerado para verificação da suficiência do Adicional de Capital Principal
80%
ser maior ou igual a 25% e inferior a 50% do fixado
No caso de o valor considerado para verificação da suficiência do Adicional de Capital Principal
60%
ser maior ou igual a 50% e inferior a 75% do fixado
No caso de o valor considerado para verificação da suficiência do Adicional de Capital Principal
40%
ser maior ou igual a 75% e inferior a 100% do fixado.

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pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Resolução – 4193  Requerimentos mínimos de Patrimônio
de Referência, de Nível I e de Capital Principal e
estabelecimento do Adicional de Capital Principal
• As sobras líquidas distribuídas e não pagas no exercício social em decorrência de insuficiência
no cumprimento do Adicional de Capital Principal serão incorporadas às reservas da
cooperativa ou, alternativamente, ao seu capital, se assim decidido pela assembleia de
quotistas.
• Os montantes retidos por insuficiência de Adicional de Capital Principal não podem
ser objeto de obrigação futura.

Dedução do excesso de imobilização e do destaque de capital:


• Para fins da verificação do cumprimento dos requerimentos mínimos (do PR, Nível 1 e Capital
Principal), bem como do Adicional de Capital Principal , deve ser deduzido do PR, do Nível I e
do Capital Principal o eventual excesso dos recursos aplicados no Ativo Permanente em relação
aos percentuais estabelecidos nos arts. 3º e 4º da Resolução nº 2.283, de 5 de junho de 1996;PwC7
• A instituição que optar pelo destaque do PR nos termos do art. 3º da Resolução nº 2.827, de 30
de março de 2001, deve deduzir o valor destacado do PR, do Nível I e do Capital Principal para
fins da verificação do cumprimento dos requerimentos mínimos tratados na Resolução 4.193
(requerimentos mínimos do PR, Nível 1 e Capital Principal; adicional de capital principal).PwC8

59
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Slide 59

PwC7 Resolução nº 2.283, de 5 de junho de 1996:

Art. 3º - O total dos recursos aplicados no Ativo Permanente não pode ultrapassar 90% (noventa por cento) do valor do patrimônio líquido
ajustado na forma da regulamentação em vigor (PLA) das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil (& Artigo alterado pelas Resoluções nºs 2.385/97 e 2.481/98 & Alterado pela Resolução nº 2.669/99)

Parágrafo 1º - Para efeito da verificação do atendimento ao limite previsto neste artigo, não são computados:
I - Os diferimentos autorizados em regulamentação específica;
II - As participações acionárias adquiridas no âmbito do Programa Nacional de Desestatização (PND), quando de caráter permanente, durante o
prazo de 3 (três) anos contado da data da realização do leilão em que efetuada a aquisição;
III - Os valores correspondentes às operações de arrendamento mercantil.

Parágrafo 2º - Admite-se que eventual excesso verificado na data da publicação desta Resolução decorrente de aplicações em contas
patrimoniais da Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (CETIP) e em títulos patrimoniais de bolsas de valores e de bolsas de
mercadorias e de futuros, de titularidade das instituições as quais é facultada a realização de operações nos mercados por aquelas
administrados, seja regularizado até 30/06/97.

Art. 4º - O limite fixado no artigo anterior será reduzido gradualmente, observando-se o seguinte cronograma (&Alterado pela Resolução nº
2.669/99):
I - 80% (oitenta por cento) do PLA, a partir de 30 de junho de 1998;
II - 70% (setenta por cento) do PLA, a partir de 30 de junho de 2000;
III - 60% (sessenta por cento) do PLA, a partir de 30 de junho de 2002.
PwC; 28/03/2013

PwC8 Resolução nº 2.827, de 30 de março de 2001:

Art. 3º As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar


pelo Banco Central do Brasil podem solicitar destaque de parcela do PR para aplicação exclusiva em operações de crédito com órgãos e
entidades do setor público, que será deduzida do PR para efeito do cálculo de todos os limites operacionais, inclusive daquele previsto no art.
1º desta Resolução.

§ 1º Para o exercício da opção prevista no caput, as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil devem solicitar autorização prévia ao Banco Central do Brasil.

§ 2º O saldo devedor das operações de crédito mencionadas neste artigo não integra a base de cálculo do Patrimônio Líquido Exigido (PLE), de
que trata o Regulamento Anexo IV à Resolução nº. 2.099, de 17 de agosto de 1994, com a redação dada pela Resolução nº. 2.692, de 24 de
fevereiro de 2000.
PwC; 28/03/2013
Resolução – 4193  Requerimentos mínimos de Patrimônio
de Referência, de Nível I e de Capital Principal e
estabelecimento do Adicional de Capital Principal
As instituições financeiras devem:
• evidenciar, na forma estabelecida pelo Banco Central do Brasil, as informações mínimas
relativas à apuração do montante RWA, conforme supracitado;
• manter PR suficiente para a cobertura do risco de taxa de juros das operações não incluídas na
carteira de negociação, na forma da Resolução nº 3.464, de 26 de junho de 2007;
• indicar ao Banco Central do Brasil diretor responsável pelos processos e controles
relativos à apuração do montante RWA, pelo cálculo dos requerimentos mínimos de PR, de
Nível I e de Capital Principal e pelo cumprimento do Adicional de Capital Principal:
 admite-se que o diretor indicado desempenhe outras funções na instituição, exceto as
relativas à administração de recursos de terceiros ou a outras que possam
implicar conflitos de interesse ou representar deficiência de segregação de
funções.

60
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Resolução – 4193  Requerimentos mínimos de Patrimônio
de Referência, de Nível I e de Capital Principal e
estabelecimento do Adicional de Capital Principal
O Banco Central do Brasil baixará as normas necessárias para a execução desta Resolução, dispondo,
inclusive, sobre:
I. a avaliação e o gerenciamento dos riscos das instituições financeiras e demais instituições
por ele autorizadas a funcionar, incluindo os procedimentos e controles empregados para
essa finalidade;
II. os requisitos e procedimentos relativos à autorização do Banco Central do Brasil para
utilização de modelos internos de gerenciamento de risco pelas instituições financeiras e
demais instituições por ele autorizadas a funcionar;
III. o armazenamento e a divulgação ao público das informações relacionadas ao
gerenciamento de riscos pelas instituições financeiras e demais instituições por ele
autorizadas a funcionar.
As citações e o fundamento da validade de atos normativos editados com base na Resolução nº 3.490,
de 29 de agosto de 2007, e nas normas e resoluções por ela revogadas passam a ter como referência
esta Resolução (4.193).
Qualquer citação a Patrimônio Líquido Exigido (PLE) ou a Patrimônio de Referência Exigido (PRE),
em normativos divulgados pelo Banco Central do Brasil, passa a dizer respeito aos requerimentos
mínimos estabelecidos nesta Resolução (4.193).

Resolução 4.193 em vigor a partir de 01/10/2013.


61
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Resolução – 4194  Metodologia simplificada para a
apuração do PR, Nível I, Capital principal para cooperativas
de crédito (RWARPS)
Requerimentos para opção pelo RWARPS:
1) Ativo Total Inferior a R$ 100 Milhões.
2) Ausência de exposição a ouro, variação cambial, commodities, ações, derivativos, securitização de
créditos, operações compromissadas, aplicações em
 Exceções: Ações registradas no ativo permanente, securitizações de créditos emitidas pelo
tesouro nacional, compromissadas de ativos próprios ou títulos públicos federais (indexados a
juros ou inflação)
3) Aplicações de cotas de fundos de investimento de curto prazo, RF, DI, FIC (CP, RF ou DI)
4) Inexistência de filiadas que não atendam aos requisitos acima.
5) Para cooperativas de crédito centrais os requisitos aplicam-se ao montante referente aos seus
ativos totais

62
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Resolução – 4194  Metodologia simplificada para a
apuração do PR, Nível I, Capital principal para cooperativas
de crédito (RWARPS)
Requerimentos do PR:
Tipo de Cooperativa Requerimento do
PR
 Cooperativa singular de Crédito filiada a cooperativa central 10,5%

 Cooperativa central de Crédito 11,5%

 Cooperativa singular de Crédito não filiada a cooperativa central 15,5%

Requerimentos do Nível I:

Tipo de Cooperativa Requerimento do


PR
 Cooperativa singular de Crédito filiada a cooperativa central 8,5%

 Cooperativa central de Crédito 9,5%

 Cooperativa singular de Crédito não filiada a cooperativa central 13,5%

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pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Resolução – 4194  Metodologia simplificada para a
apuração do PR, Nível I, Capital principal para cooperativas
de crédito (RWARPS)
Requerimentos do Capital Principal:
Tipo de Cooperativa Requerimento do
PR
 Cooperativa singular de Crédito filiada a cooperativa central 7%

 Cooperativa central de Crédito 8%

 Cooperativa singular de Crédito não filiada a cooperativa central 12%

Requerimentos do adicional do Capital Principal:


1) Fica definido em 2,5%
Consequências do não cumprimento dos requerimentos de capital:
1) Impedimento ao pagamento de remuneração variável (inclusive bônus) à diretores e membros do
conselho.
2) Impedimento ao pagamento de sobras líquidas apuradas e remuneração anual às quotas partes
3) Impedimento ao resgate de quotas-partes

64
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Resolução – 4194  Metodologia simplificada para a
apuração do PR, Nível I, Capital principal para cooperativas
de crédito (RWARPS)
Deduções do PR:
1) Excesso dos recursos aplicados no Ativo Permanente em relação aos percentuais estabelecidos
nos arts. 3º e 4º da resolução 2283 com redação dada pela resolução 2669.
Comunicação da opção ou desistência de apuração pelo RWARPS:
1) Comunicada ao BACEN, sendo que deve ser aprovada pela diretoria
2) Comunicação fica dispensada a cooperativa que esteja calculando o PSPR (Parcela simplificada do
PRE), de acordo com a resolução 3490.
Demais obrigações para a apuração pelo RWARPS:
1) Evidenciar ao BACEN as informações mínimas para a apuração do montante.
2) Indicar diretor responsável pelos controles e processos para a apuração pelo RWARPS e cálculos
de requerimentos mínimos de capital, em seus diversos níveis

Resolução 4.194 em vigor a partir de 01/10/2013.

65
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Resolução – 4195  Elaboração e remessa de balancete
patrimonial analítico – conglomerado prudencial

Requerimentos das entidades a compor o conglomerado prudencial:


1) Apresentar balancete patrimonial analítico, de forma consolidada, para entidades sobre as quase
esta detenha controle direto ou indireto, incluindo:
• Instituições financeiras
• Instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN
• Administradoras de consórcio
• Instituições de pagamento que atuem como emissora o credenciadora de cartão de crédito
• Sociedades que realizem aquisição de operações de crédito (fomento mercantil,
securitizadoras, etc...)
• Seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de previdência complementar
• Fundos de investimento nos quais as entidades integrantes do conglomerado, sob qualquer
forma, assumam ou retenham substancialmente riscos e benefícios, tais como fundos de
investimento exclusivo, fundos de investimento em direitos creditórios e outros fundos de
investimento financeiro; e
• Outras pessoas jurídicas sediadas no País que tenham por objeto social exclusivo a
participação societária nas entidades mencionadas acima.

66
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Resolução – 4195  Elaboração e remessa de balancete
patrimonial analítico – conglomerado prudencial

Requerimentos do Balancete Patrimonial:


1) Nome: “Balancete Prudencial Analítico – Conglomerado Prudencial”
2) Elaborado e remetido mensalmente ao BACEN
Definição de Controle:
1) Participações em empresas, no Brasil ou no exterior em que a empresa detenha direitos de sócio
que lhe assegurem preponderância nas deliberações.
2) Controle operacional efetivo (administração ou gerência comum, atuação no mercado sob a
mesma marca ou nome comercial)
Outros Aspectos:
1) No caso de compartilhamento de controle deve-se consolidar proporcionalmente à parcela de
controle
2) O balancete patrimonial analítico, deve ser auditado (“objeto de exame e de relatório”)
semestralmente pelos auditores independentes.
3) Ser apresentadas conforme o COSIF

Resolução 4.195 em vigor a partir de 01/07/2013.

67
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3634  Procedimentos para o cálculo do RWA -
exposições sujeitas à variação de taxa de juros , em reais,
prefixadas (requerimento de capital calculado mediante RWAJUR1)

Cálculo do valor diário da parcela do RWA – variação de taxa de juros , em


reais, prefixadas (RWAJUR1):
1) O cálculo aplica-se às:
• Operações sujeitas à variação de taxas de juros prefixadas referentes a instrumentos
financeiros denominados em real e classificadas na carteira de negociação, inclusive aos
instrumentos financeiros derivativos.
2) Determina quais variáveis do cálculo são divulgadas pelo BACEN, o que inclui parâmetro-base,
fator de decaimento e volatilidade-padrão utilizada no cálculo de VaR;
3) Define cada fluxo de caixa como o resultado líquido do valor das posições ativas menos o valor das
posições passivas que vencem em um mesmo dia, referentes ao conjunto das operações mantidas em
aberto no dia útil imediatamente anterior, e contém:
Definição dos fluxos de caixa sobre as operações sem vencimento
Informações sobre como são obtidos os fluxos de caixa.
definido.
Definição dos critérios usados para obtenção de fluxo de caixa de
Correspondência do número de fluxos de caixa.
instrumentos financeiros derivativos.
Composição do fluxo de caixa com os valores dos ativos e
Definição de quais os fluxos de caixa devem ser excluídos.
passivos.

Instrução sobre a marcação a mercado dos valores de ativos e Tratamento para valores das posições detidas em decorrência de
passivos aplicações em cotas de fundos de investimento.

68
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3634  Procedimentos para o cálculo do RWA -
exposições sujeitas à variação de taxa de juros , em reais,
prefixadas (requerimento de capital calculado mediante RWAJUR1)

4) Define os vértices (dias úteis remanescentes até a data de vencimento) nos quais os fluxos de caixa
devem ser agrupados;
5) Estabelece que a metodologia de apuração das taxas utilizadas para a marcação a mercado das
exposições sujeitas à variação de taxas de juros prefixadas denominadas em real, precisa ser baseada
em critérios consistentes e que possam ser verificados, de acordo com as normas em vigor;
6) Demanda que um relatório seja encaminhado ao Banco Central de Brasil detalhando a apuração
da parcela RWAJUR1, porém sua forma ainda será estabelecida;
7) Determina que as instituições mantenham por pelo menos 5 anos as informações usadas na
apuração da Parcela RWAJUR1, bem como a metodologia usada para apurar valor de mercado dessas
operações;
8) Explica que a partir de 1º de outubro, ficam revogadas:
• Circular nº 3.361, de 12 de setembro de 2007;
• Circular nº 3.498, de 28 de junho de 2010;
• Circular nº 3.568, de 21 de dezembro de 2011;
9) Cita que citações à circular nº 3.361, de 2007, agora tem esta circular como referência.

Circular 3.634 em vigor a partir de 01/10/2013.

69
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3635  Procedimentos para o cálculo do RWA - exposições
sujeitas à variação de taxa de juros , em moeda estrangeira,
prefixadas (requerimento de capital calculado mediante RWAJUR2)

Cálculo do valor diário da parcela do RWA – variação da taxa dos cupons de


moedas estrangeiras (RWAJUR2):
1) O cálculo aplica-se às:
• Operações classificadas na carteira de negociação, na forma da Resolução nº 3.464, de 26 de
junho de 2007, inclusive aos instrumentos financeiros derivativos, e sujeitas à variação de
taxas dos cupons de moedas estrangeiras, definidas como as taxas de juros prefixadas dos
instrumentos referenciados na referida moeda estrangeira "k" ou denominados na moeda
estrangeira "k“;
2) Define que cada posição para a apuração do valor diário da parcela RWAJUR2, é o fluxo de caixa
correspondente ao resultado líquido do valor das posições ativas menos o valor das posições
passivas que vencem em um mesmo dia, de um conjunto de operações mantidas em aberto no dia
útil imediatamente anterior, e contém:
Informação sobre como são obtidos os fluxos de caixa e a Instrução sobre os valores dos ativos e passivos que compõem os
decomposição de cada operação mantida em aberto. fluxos de caixa e devem ser marcados a mercado.
Instrução sobre a correspondência do número de fluxos de caixa
Instrução sobre as operações sem vencimento definido.
ao número de vencimentos com resultados diferentes de zero.
Informações sobre os valores dos ativos e passivos desses fluxos Definição de critérios para obtenção do fluxo de caixa de
que devem conter o principal, os juros e os demais valores da operações com instrumentos financeiros derivativos, com cupons
operação. de moedas estrangeiras.
Tratamento para valores das posições detidas em decorrência de
Definição de quais os fluxos de caixa devem ser excluídos.
aplicações em cotas de fundos de investimento.
70
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3635  Procedimentos para o cálculo do RWA - exposições
sujeitas à variação de taxa de juros , em moeda estrangeira,
prefixadas (requerimento de capital calculado mediante RWAJUR2)

3) Define os vértices (dias úteis remanescentes até a data de vencimento) nos quais os fluxos de caixa
devem ser agrupados;
4) Define como é feita alocação de cada posição no vértice de uma moeda estrangeira, bem como sua
exposição;
5) Define como são agrupados os vértices mencionados em zonas de vencimento, cada qual
associada a um fator;
6) Define como deve ser ponderada cada exposição comprada ou vendida na moeda estrangeira;
7) Determina como é calculado o valor de descasamento horizontal e vertical entre zonas de
vencimento e exposição comprada ou vendida em moeda estrangeira;
8) Define quando a apuração da parcela RWAJUR2 deve ser calculada separadamente;
9) Estabelece que a metodologia de apuração das taxas utilizadas para a marcação a mercado das
exposições sujeitas à variação de taxas de juros prefixadas, em moeda estrangeira, precisa ser
baseada em critérios consistentes e que possam ser verificados, de acordo com as normas em vigor;
10) Demanda que um relatório seja encaminhado ao Banco Central de Brasil detalhando a apuração
da parcela RWAJUR2, porém sua forma ainda será estabelecida;
11) Explica que a partir de 1º de outubro, ficam revogada a circular nº 3.362, de 12 de setembro de
2007;
12) Cita que citações à circular nº 3.362, de 2007, agora tem esta circular como referência.
Circular 3.635 em vigor a partir de 01/10/2013.

71
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3636  Procedimentos para o cálculo do RWA -
exposições sujeitas à variação de taxa dos cupons de índices de
preço (requerimento de capital calculado mediante RWAJUR3)

Cálculo do valor diário da parcela do RWA – variação da taxa dos cupons de


índices de preço (RWAJUR3):
1) O cálculo aplica-se às:
• Operações classificadas na carteira de negociação, na forma da Resolução nº 3.464, de 26 de
junho de 2007, inclusive aos instrumentos financeiros derivativos, e sujeitas à variação de
taxas de cupons de índices de preços, definidas como taxas de juros prefixadas dos
instrumentos referenciados no mencionado cupom de índice de preços "p“;
2) Define que cada posição para a apuração do valor diário da parcela RWAJUR3, é o fluxo de caixa
correspondente ao resultado líquido do valor das posições ativas menos o valor das posições
passivas que vencem em um mesmo dia, de um conjunto de operações mantidas em aberto no dia
útil imediatamente anterior, e contém:
Informação sobre como são obtidos os fluxos de caixa e a Instrução sobre os valores dos ativos e passivos que compõem os
decomposição de cada operação mantida em aberto. fluxos de caixa e devem ser marcados a mercado.
Instrução sobre a correspondência do número de fluxos de caixa ao
Instrução sobre as operações sem vencimento definido.
número de vencimentos com resultados diferentes de zero.
Informações sobre os valores dos ativos e passivos desses fluxos Definição de critérios para obtenção do fluxo de caixa de operações
que devem conter o principal, os juros e os demais valores da com instrumentos financeiros derivativos, com cupons de moedas
operação. estrangeiras.
Tratamento para valores das posições detidas em decorrência de
Definição de quais os fluxos de caixa devem ser excluídos.
aplicações em cotas de fundos de investimento.

72
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3636  Procedimentos para o cálculo do RWA -
exposições sujeitas à variação de taxa dos cupons de índices de
preço (requerimento de capital calculado mediante RWAJUR3)

3) Define os vértices (dias úteis remanescentes até a data de vencimento) nos quais os fluxos de caixa
devem ser agrupados;
4) Define como é feita alocação de cada posição no vértice de uma moeda estrangeira, bem como sua
exposição;
5) Define como são agrupados os vértices mencionados em zonas de vencimento, cada qual
associada a um fator;
6) Define como deve ser ponderada cada exposição comprada ou vendida no índice referido.
7) Determina como é calculado o valor de descasamento horizontal e vertical entre zonas de
vencimento e exposição comprada ou vendida no índice de preços referido;
8) Define quando a apuração da parcela RWAJUR3 deve ser calculada separadamente (IPCA e IGP-M).
9) Estabelece que a metodologia de apuração das taxas utilizadas para a marcação a mercado das
exposições sujeitas à variação de taxas de juros prefixadas dos cupons dos índices de preços,
precisa ser baseada em critérios consistentes e que possam ser verificados, de acordo com as
normas em vigor;
10) Demanda que um relatório seja encaminhado ao Banco Central de Brasil detalhando a apuração
da parcela RWAJUR3, porém sua forma ainda será estabelecida;
11) Explica que a partir de 1º de outubro, ficam revogada a circular nº 3.363, de 12 de setembro de
2007;
12) Cita que citações à circular nº 3.363, de 2007, agora tem esta circular como referência.

Circular 3.636 em vigor a partir de 01/10/2013.

73
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3637  Procedimentos para o cálculo do RWA -
exposições sujeitas à variação de taxa dos cupons de taxa de juros
(requerimento de capital calculado mediante RWAJUR4)

Cálculo do valor diário da parcela do RWA – variação da taxa dos cupons de


taxa de juros (RWAJUR4):
1) O cálculo aplica-se às:
• Operações classificadas na carteira de negociação, na forma da Resolução nº 3.464, de 26 de
junho de 2007, inclusive aos instrumentos financeiros derivativos, e sujeitas à variação de
taxas dos cupons de taxa de juros, definidas como as taxas de juros prefixadas dos
instrumentos referenciados no mencionado cupom;
2) Define que cada posição para a apuração do valor diário da parcela RWAJUR4, é o fluxo de caixa
correspondente ao resultado líquido do valor das posições ativas menos o valor das posições
passivas que vencem em um mesmo dia, de um conjunto de operações mantidas em aberto no dia
útil imediatamente anterior, e contém:
Informação sobre como são obtidos os fluxos de caixa e a Instrução sobre os valores dos ativos e passivos que compõem os
decomposição de cada operação mantida em aberto. fluxos de caixa e devem ser marcados a mercado.
Instrução sobre a correspondência do número de fluxos de caixa
Instrução sobre as operações sem vencimento definido.
ao número de vencimentos com resultados diferentes de zero.
Informações sobre os valores dos ativos e passivos desses fluxos Definição de critérios para obtenção do fluxo de caixa de
que devem conter o principal, os juros e os demais valores da operações com instrumentos financeiros derivativos, com cupons
operação. de taxas de juros.
Tratamento para valores das posições detidas em decorrência de
Definição de quais os fluxos de caixa devem ser excluídos.
aplicações em cotas de fundos de investimento.

74
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3637  Procedimentos para o cálculo do RWA -
exposições sujeitas à variação de taxa dos cupons de taxa de juros
(requerimento de capital calculado mediante RWAJUR4)

3) Define os vértices (dias úteis remanescentes até a data de vencimento) nos quais os fluxos de caixa
devem ser agrupados;
4) Define como é feita alocação de cada posição no vértice do índice referido, bem como sua
exposição;
5) Define como são agrupados os vértices mencionados em zonas de vencimento, cada qual
associada a um fator;
6) Define como deve ser ponderada cada exposição comprada ou vendida no cupom da taxa de juros.
7) Determina como é calculado o valor de descasamento horizontal e vertical entre zonas de
vencimento e exposição comprada ou vendida no cupom da taxa de juros;
8) Define quando a apuração da parcela RWAJUR4 deve ser calculada separadamente (Taxa
Referencial (TR), Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) e Taxa Básica Financeira (TBF).
9) Estabelece que a metodologia de apuração das taxas utilizadas para a marcação a mercado das
exposições sujeitas à variação de taxas de juros prefixadas dos cupons de taxa de juros, precisa ser
baseada em critérios consistentes e que possam ser verificados, de acordo com as normas em vigor.
10) Demanda que um relatório seja encaminhado ao Banco Central de Brasil detalhando a apuração
da parcela RWAJUR4, porém sua forma ainda será estabelecida;
11) Explica que a partir de 1º de outubro, ficam revogada a circular nº 3.364, de 12 de setembro de
2007;
12) Cita que citações à circular nº 3.364, de 2007, agora tem esta circular como referência.

Circular 3.637 em vigor a partir de 01/10/2013.

75
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3638  Procedimentos para o cálculo do RWA -
exposições sujeitas à variação do preço de ações (requerimento de
capital calculado mediante RWAACS)

Cálculo diário da parcela do RWA – variação do preço de ações:


1) Soma algébrica das frações RWAACS relativas a cada país onde a instituição apresenta exposição
dessa natureza;
2) O cálculo aplica-se às:
• Operações classificadas na carteira de negociação;
• Exposições em ações e aos instrumentos financeiros derivativos nelas referenciados.
Metodologia de apuração do valor de mercado – RWAACS:
1) Deve ser estabelecida com base em:
• Critérios consistentes e passíveis de verificação;
• Conformidade com as normas em vigor.
Obrigações para a apuração pelo RWAACS:
1) Apuração consolidada da parcela RWAACS pela instituição do conglomerado;
2) Evidenciar ao BACEN relatório detalhando a apuração da parcela RWAACS;
3) Manter à disposição do BACEN, pelo prazo de 5 anos:
• informações utilizadas para a apuração diária da parcela RWAACS;
• metodologia utilizada para apuração do valor de mercado das respectivas operações.

76
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3638  Procedimentos para o cálculo do RWA -
exposições sujeitas à variação do preço de ações (requerimento de
capital calculado mediante RWAACS)

Outros aspectos:
• Fica revogada, a partir de 1º de outubro de 2013, a Circular nº 3.366, de 12 de setembro de
2007;
• As citações à Circular nº 3.366, de 2007, passam a ter como referência esta Circular (3.638).

Circular 3.638 em vigor a partir de 01/10/2013.

77
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3639  Procedimentos para o cálculo do RWA -
exposições sujeitas à variação do preço de commodities
(requerimento de capital calculado mediante RWACOM)

Cálculo diário da parcela do RWA – variação do preço de commodities:


1) O cálculo aplica-se às:
• Operações sujeitas à variação do preço de mercadorias negociadas nos mercados de bolsa ou
balcão organizado, inclusive aos instrumentos financeiros derivativos, com exceção das
operações referenciadas em ouro ativo financeiro ou instrumento cambial.
Metodologia de apuração do valor de mercado RWACOM:
1) O número de unidades-padrão obtido da mercadoria de referência (sacas, arrobas, etc.) deve ser
multiplicado pelo respectivo valor da mercadoria no mercado à vista;
2) Expresso em reais;
3) Deve ser estabelecida com base em:
• Critérios consistentes e passíveis de verificação;
• Conformidade com as normas em vigor.
Obrigações para a apuração pelo RWACOM:
1) Evidenciar ao BACEN os critérios utilizados para determinar os ativos considerados em cada tipo
de mercadoria;
2) Apuração consolidada da parcela RWACOM pela instituição do conglomerado;

78
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3639  Procedimentos para o cálculo do RWA -
exposições sujeitas à variação do preço de commodities
(requerimento de capital calculado mediante RWACOM)

3) Evidenciar ao BACEN relatório detalhando a apuração da parcela RWACOM;


4) Manter à disposição do BACEN, pelo prazo de 5 anos:
• informações utilizadas para a apuração diária da parcela RWACOM;
• metodologia utilizada para apuração do valor de mercado das respectivas operações.

Outros aspectos:
• Fica revogada, a partir de 1º de outubro de 2013, a Circular nº 3.368, de 12 de setembro de
2007;
• As citações à Circular nº 3.368, de 2007, passam a ter como referência esta Circular (3.639).

Circular 3.639 em vigor a partir de 01/10/2013.

79
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3640  Procedimentos para o cálculo do RWA relativa
ao cálculo do capital requerido para o risco operacional mediante
RWAOPAD

Cálculo da parcela do RWA – Risco Operacional (RWAOPAD):


1) O cálculo deve ser efetuado com base em uma das seguintes metodologias, a critério da instituição:
I. Abordagem do Indicador Básico;
II. Abordagem Padronizada Alternativa; ou
III. Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada;
2) Metodologia adotada deve constar do relatório de que trata o art. 4º da Resolução nº 3.380, de 29
de junho de 2006. PwC9

Metodologia de apuração do valor da parcela - RWAOPAD:


1) Apuração semestral da parcela, considerados os últimos três períodos anuais (conjunto de dados
correspondentes a dois semestres consecutivos).

Linhas de Negócio a serem consideradas*


 Varejo  Pagamentos e Liquidações
 Comercial  Serviços de Agente Financeiro
 Finanças Corporativas  Administração de Ativos
 Negociação e Vendas  Corretagem de Varejo

80
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Slide 80

PwC9 Resolução nº 3.380, de 29 de junho de 2006:

Art. 4° A descrição da estrutura de gerenciamento do risco operacional deve ser


evidenciada em relatório de acesso público, com periodicidade mínima anual.

1º O conselho de administração ou, na sua inexistência, a diretoria da instituição


deve fazer constar do relatório descrito no caput sua responsabilidade pelas informações
divulgadas.

§ 2º As instituições mencionadas no art. 1º devem publicar, em conjunto com as


demonstrações contábeis semestrais, resumo da descrição de sua estrutura de gerenciamento do
risco operacional, indicando a localização do relatório citado no caput.
PwC; 28/03/2013
Circular – 3640  Procedimentos para o cálculo do RWA relativa
ao cálculo do capital requerido para o risco operacional mediante
RWAOPAD

Abordagem Padronizada Alternativa – Fator de Ponderação (βi):

Linhas de Negócio Fator de Ponderação (βi) aplicado


 Varejo
 Administração de Ativos 0,12
 Corretagem de Varejo
 Comercial
0,15
 Serviços de Agente Financeiro
 Finanças Corporativas
 Negociação e Vendas
 Pagamentos e Liquidações 0,18
* Inclui-se as operações que não puderem ser
distribuídas em uma das linhas de negócio

1) Todas as operações da instituição devem estar distribuídas nas linhas de negócio, de acordo com
critérios consistentes e passíveis de verificação;
2) O processo de distribuição das operações nas linhas de negócio deve ser documentado,
contemplando detalhadamente a política e os procedimentos utilizados, previamente aprovados
pela diretoria ou pelo conselho de administração, se houver.

81
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3640  Procedimentos para o cálculo do RWA relativa
ao cálculo do capital requerido para o risco operacional mediante
RWAOPAD

Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada:


1) Possui dois indicadores em sua fórmula de cálculo:

Indicadores Fator de Ponderação (βi) aplicado

 IAE = Indicador Alternativo de Exposição ao


0,15
Risco Operacional

 IE = Indicador de Exposição ao Risco


0,18
Operacional

2) Todas as operações da instituição devem ser distribuídas entre o IAE e o IE, de acordo com
critérios consistentes e passíveis de verificação;
3) O processo de distribuição das operações de forma agregada deve ser documentado, contemplando
detalhadamente a política e os procedimentos utilizados, previamente aprovados pela diretoria ou
pelo conselho de administração, se houver.

82
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3640  Procedimentos para o cálculo do RWA relativa
ao cálculo do capital requerido para o risco operacional mediante
RWAOPAD

Cálculo da parcela RWAOPAD - Particularidades para os tipos de instituições:


1) Instituições em início de atividade:

• Considera-se as estimativas constantes do plano de negócios estabelecido com base na


Resolução nº 3.859, de 27 de maio de 2010, para as cooperativas de crédito, e na Resolução
nº4.122, de 2 de agosto 2012, para as demais instituições;

2) Instituição financeira resultante do processo de fusão ou aquisição:

• Deve utilizar-se o somatório dos IE e dos IAE de cada instituição original;

3) Instituição financeira resultante do processo de cisão:

• Deve utilizar-se valores para os respectivos IE e IAE de maneira proporcional à divisão


verificada nos ativos da instituição original;

4) Para consolidados econômico-financeiros:

• Deve ser incluído o adicional apurado (Aconef).

83
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3640  Procedimentos para o cálculo do RWA relativa
ao cálculo do capital requerido para o risco operacional mediante
RWAOPAD

Possíveis exigências do BACEN:


1) Cálculo da parcela RWAOPAD seja efetuado com utilização da metodologia do Indicador Básico, nos
casos em que o processo de classificação em linhas de negócio não evidenciar a utilização de
critérios adequados, consistentes e passíveis de verificação.
2) Aumento do valor da parcela RWAOPAD quando o valor apurado for incompatível com os riscos
operacionais incorridos pela instituição.
Obrigações para a apuração pelo RWAOPAD:
1) Evidenciar ao BACEN relatório detalhando a apuração da parcela RWAOPAD
2) Manter à disposição do BACEN, pelo prazo de 5 anos:
• informações utilizadas para a apuração diária da parcela RWAOPAD
3) Os dados utilizados no cálculo da parcela RWAOPAD devem ser conciliados com as informações
auditadas semestral e anualmente.
Outros aspectos:
• Fica revogada, a partir de 1º de outubro de 2013, as Circulares ns. 3.383, de 30 de abril de 2008,
e 3.476, de 24 de dezembro de 2009;
• As citações à Circular nº 3.383, de 2008, passam a ter como referência esta Circular (3.640).
Circular 3.640 em vigor a partir de 01/10/2013.
84
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3641  Procedimentos para o cálculo do RWA - exposições
em ouro, em moeda estrangeira e em ativos sujeitas à variação
cambial (requerimento de capital calculado mediante RWACAM)

Cálculo da parcela do RWA – ouro, em moeda estrangeira e em ativos


sujeitas à variação cambial (RWACAM):

1) Para o cálculo da parcela RWACAM devem ser considerados:


• Fator F" definido a partir da razão entre as exposições em ouro, em moeda estrangeira e em
ativos e passivos sujeitos à variação cambial (EXP) e o Patrimônio de Referência (PR), definido
nos termos da Resolução nº 4.192, de 2013, considerando a seguinte gradação:
Fator F”de Ponderação
Indicadores
(βi) aplicado
 Razão EXP/PR seja igual ou inferior a 0,05 (cinco centésimos) F”= 0,40
 Razão EXP/PR seja igual ou inferior a 0,10 (dez centésimos) F”= 0,60
 Razão EXP/PR seja igual ou inferior a 0,15 (quinze centésimos) F”= 0,80
 Razão EXP/PR seja superior a 0,15 (quinze centésimos) F”= 1,00

• Fator H= 0,70;
• Fator G= 1,00, se tiverem posições opostas, e G= 0 (zero), , em caso contrário.
85
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3641  Procedimentos para o cálculo do RWA - exposições
em ouro, em moeda estrangeira e em ativos sujeitas à variação
cambial (requerimento de capital calculado mediante RWACAM)

Apuração do valor diário da parcela RWACAM, bem como do limite de


exposição cambial, define-se como:
• Exposição comprada: a soma dos ativos que aumentam seu valor em moeda nacional e das
posições passivas em instrumentos financeiros derivativos que diminuem seu valor em moeda
nacional, em função de uma desvalorização do valor da moeda nacional em relação à moeda
estrangeira em que referenciados;
• Exposição vendida: a soma das posições ativas em instrumentos financeiros derivativos que
diminuem seu valor em moeda nacional e dos passivos que aumentam seu valor em moeda
nacional, em função de uma desvalorização do valor da moeda nacional em relação à moeda
estrangeira em que referenciados;
* O valor correspondente a participações, em bases percentuais, de investimentos estrangeiros no
patrimônio de instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN pode
ser considerado, total ou parcialmente, como posição vendida em moeda estrangeira, desde que exista
exposição líquida comprada em valor equivalente ou superior;
* A posição vendida em moeda estrangeira realizada com o objetivo de proporcionar hedge para a
participação em investimentos no exterior de instituições financeiras e demais instituições autorizadas
a funcionar pelo BACEN poderá considerar o valor necessário para proporcionar a efetiva proteção da
referida posição comprada em moeda estrangeira, inclusive computando-se os efeitos fiscais, para fins
da apuração da parcela RWACAM.

86
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3641  Procedimentos para o cálculo do RWA - exposições
em ouro, em moeda estrangeira e em ativos sujeitas à variação
cambial (requerimento de capital calculado mediante RWACAM)

Obrigações para a apuração pelo RWACAM:


1) Evidenciar ao BACEN relatório detalhando a apuração da parcela RWACAM;
2) Apuração consolidada da parcela RWACAM pela instituição do conglomerado;
3) Manter à disposição do BACEN, pelo prazo de 5 anos:
• informações utilizadas para a apuração diária da parcela RWACAM;
• metodologia utilizada para apuração do valor de mercado das respectivas operações.
Outros aspectos:
• Fica revogada, a partir de 1º de outubro de 2013, as Circulares ns. 3.389, de 25 de junho de
2008, e 3.608, de 17 de agosto de 2012.
• As citações à Circular nº 3.389, de 2008, passam a ter como referência esta Circular (3641).

Circular 3.641 em vigor a partir de 01/10/2013.

87
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3642  Classificação de operações na carteira
de negociação e remessa de informações para as cooperativas que
apuram o montante dos RWA na forma simplificada (RWARPS)

Alterações de nomenclatura nas Circulares:


1) 3.354 de 27 de junho de 2007;
2) 3.398 de 23 de julho de 2008;
3) 3.429 de 14 de janeiro de 2009;
• de “Patrimônio de Referência Exigido (PRE)”, para “Requerimentos mínimos de Patrimônio de
Referência (PR), de Nível I e de Capital Principal”.

Alterações de valores na Circular 3.429 de 14 de janeiro de 2009:


1) "Art. 1º - § 1º - IV”:

Valores antigos Valores atuais em vigor

 R$30.000.000,00 (trinta milhões de reais)  R$3.000.000,00 (três milhões de reais)

 0,5 (cinco décimos) do Patrimônio de  0,05 (cinco centésimos) do Patrimônio de


Referência (PR) Referência (PR)

88
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3642  Classificação de operações na carteira
de negociação e remessa de informações para as cooperativas que
apuram o montante dos RWA na forma simplificada (RWARPS)

Alterações na Circular 3.365 de 12 de setembro de 2007:


1) Mudança de procedimentos:
• Inclusão da aplicação às cooperativas de crédito que efetuarem o cálculo dos requerimentos
mínimos de PR, de Nível I e de Capital Principal.

Outros aspectos:
• Fica revogada, a partir de 1º de outubro de 2013, a Circular nº 3.508, de 15 de outubro de 2010.

Circular 3.642 em vigor a partir de 01/10/2013.

89
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3643  Procedimentos para o cálculo do montante dos
RWA na forma simplificada (RWARPS)

Alterações de nomenclatura nas Circulares:


1) O montante dos RWA na forma simplificada RWARPS é resultado do somatório dos produtos das
exposições de cooperativas pelos respectivos fatores de ponderação de risco.

Apuração do montante RWARPS:


1) Considera-se exposição* todo item registrado nos demonstrativos contábeis que represente:
• aplicação de recursos financeiros em bens e direitos;
• gasto ou despesa registrados no ativo;
• qualquer adiantamento concedido pela instituição;
• prestação de aval, fiança, coobrigação ou qualquer outra modalidade de garantia pessoal do
cumprimento de obrigação financeira de terceiros;
• valores de créditos contratados a liberar.
* O valor das exposições deve ser determinado segundo os critérios estabelecidos no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro
Nacional (Cosif).

Apuração do valor da exposição:


1) Devem ser deduzidas as provisões ativas e as rendas a apropriar.

90
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3643  Procedimentos para o cálculo do montante dos
RWA na forma simplificada (RWARPS)

Aplicação do Fator de Ponderação de Risco (FPR):


Exposições % de FPR aplicado
 valores mantidos em espécie, em moeda nacional
 aplicações em títulos emitidos pelo Tesouro Nacional ou pelo Banco Central 0%
do Brasil, exceto os vinculados a operações compromissadas.
 depósitos de livre movimentação mantidos em estabelecimentos bancários
 direitos representativos das seguintes operações de cooperativas:
a) disponibilidades líquidas transferidas em decorrência do ato cooperativo
denominado centralização financeira 20%
b) operações de repasses interfinanceiros em favor de cooperativas filiadas
 operações compromissadas realizadas com títulos e valores mobiliários
emitidos pelo Tesouro Nacional ou pelo Banco Central do Brasil
 depósitos a prazo em instituições financeiras, desde que não estejam
submetidas a regime especial, bem como exposições que tenham como ativo
objeto os títulos e valores mobiliários por elas emitidos;
 depósitos interfinanceiros; 50%
 valores de créditos contratados a liberar; e
 operações de crédito de cooperativas centrais de crédito contratadas com suas
filiadas

91
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3643  Procedimentos para o cálculo do montante dos
RWA na forma simplificada (RWARPS)

Aplicação do Fator de Ponderação de Risco (FPR)*:


Exposições % de FPR aplicado
 às operações de crédito das cooperativas singulares de crédito. 85%
 aplicações em cotas de fundos de investimento
 demais operações compromissadas de venda com compromisso de recompra;
100%
 avais, fianças, coobrigações e garantias prestadas; e
 operações para as quais não haja FPR específico estabelecido.
 valores não deduzidos no cálculo do Patrimônio de Referência (PR), mencionados
250%
no art. 5º, § 2º, da Resolução 4.192, de 1º de março de 2013.
 créditos tributários decorrentes de prejuízo fiscal de imposto de renda e de base
negativa de contribuição social sobre o lucro líquido de que trata a Resolução nº 300%
3.059, de 20 de dezembro de 2002, não excluídos para fins do cálculo do PR
* Não devem ser consideradas:
I - as exposições relativas aos ativos deduzidos do PR, de que trata a Resolução nº 4.192, de 2013
II - as exposições decorrentes de operações interdependências.

Outros aspectos:
• Fica revogada, a partir de 1º de outubro de 2013, a Circular nº 3.509, de 15 de outubro de 2010.
Circular 3.643 em vigor a partir de 01/10/2013.

92
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3644  Procedimentos para o cálculo do RWA -
exposições ao risco de crédito (requerimento de capital calculado
mediante RWACPAD)

1) Estabelece os procedimentos para o cálculo da parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA)
referente às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo do requerimento de capital por meio
do RWACPAD, tratado na Resolução nº 4.193, de 1º de março de 2013;
2) Define o padrão para a parcela do montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA) referente às
exposições ao risco de crédito citado acima;
3) Define fatores de exposição para a apuração da parcela RWACPAD;
4) Explica o valor da exposição relativa à aplicação de recursos financeiros em bens e direitos e ao
gasto ou à despesa registrados no ativo, conforme citado no art. 3º, inciso I dessa circular;PwC10
5) Descreve as considerações a serem feitas no cálculo de RWACPAD, para operações a liquidar de
compra ou venda de moeda estrangeira e de ouro com liquidação pronta ou de títulos e valores
mobiliários no mercado à vista;
6) Estabelece o valor da exposição relativa à operação de arrendamento mercantil financeiro;
7) Descreve as considerações para o cálculo da parcela RWACPAD das operações de empréstimo de
ativos e operações de arrendamento mercantil operacional;
8) Descreve as considerações para o cálculo da parcela RWACPAD nas operações compromissadas;
9) Determina o cálculo para apuração do valor da exposição relativa ao limite de crédito não
cancelável incondicional e unilateralmente pela instituição, de que trata o art. 3º, inciso II dessa
circular; PwC11

93
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Slide 93

PwC10 Circular nº 3.644, de 4 de março de 2013:

Art. 3º Para a apuração da parcela RWACPAD, considera-se exposição:

I - a aplicação de recursos financeiros em bens e direitos e o gasto ou a despesa


registrados no ativo.
PwC; 28/03/2013

PwC11 Circular nº 3.644, de 4 de março de 2013:

Art. 3º Para a apuração da parcela RWACPAD, considera-se exposição:


[...]
II - o limite de crédito não cancelável incondicional e unilateralmente pela
instituição.
PwC; 28/03/2013
Circular – 3644  Procedimentos para o cálculo do RWA -
exposições ao risco de crédito (requerimento de capital calculado
mediante RWACPAD)

10) Determina o cálculo para apuração do valor da exposição relativa aos créditos a liberar, de que
trata o art. 3º, inciso III dessa circular;PwC12
11) Determina o cálculo do valor da exposição relativa à prestação de aval, fiança, coobrigação ou
qualquer outra modalidade de garantia pessoal do cumprimento de obrigação financeira de
terceiros;
12) Determina o cálculo do valor da exposição relativa ao risco de crédito da contraparte decorrente de
operação com instrumento financeiro derivativo (derivativo de crédito ou não);
13) Determina o cálculo do valor da exposição relativa à concessão de adiantamentos;
14) Estabelece considerações sobre aplicações em cotas de fundos de investimento;
15) Estabelece considerações para apuração do valor da exposição decorrente da aplicação em títulos
de securitização;
16) Determina quais os valores de ponderação de FPR devem ser aplicados para cada tipo de
exposição;
17) Estabelece para efeito da apuração da parcela RWACPAD, quais exposições não devem ser
consideradas;
18) Determina as fórmulas usadas para os cálculos da parcela RWACPAD bem com suas variáveis;
19) Estabelece critérios para a utilização de instrumento mitigador de risco de crédito que requer a
aplicação de FPR específico à parcela da exposição coberta pelo respectivo instrumento;

94
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Slide 94

PwC12 Circular nº 3.644, de 4 de março de 2013:

Art. 3º Para a apuração da parcela RWACPAD, considera-se exposição:


[...]
III - o crédito a liberar em até 360 dias.
PwC; 28/03/2013
Circular – 3644  Procedimentos para o cálculo do RWA -
exposições ao risco de crédito (requerimento de capital calculado
mediante RWACPAD)

20) Estabelece os valores e critérios de FPR aplicados a parcela de exposição coberta por
instrumentos mitigadores de risco de crédito;
21) Demanda que um relatório seja encaminhado ao Departamento de Monitoramento do Sistema
Financeiro (Desig) do Banco Central do Brasil, detalhando a apuração da parcela RWACPAD, porém
sua forma ainda será estabelecida;
22) Altera artigos da circular nº 3.360, de 12 de setembro de 2007; PwC13
23) Explica que a partir da data de publicação dessa circular, fica revogado o art. 13, inciso II, da
Circular nº 3.360, de 12 de setembro de 2007;
24) Explica que a partir de 1º de outubro, ficam revogadas:
• as Circulares ns. 3.360, de 12 de setembro de 2007, 3.425, de 17 de dezembro de 2008, 3.471,
de 16 de outubro de 2009, e 3.563, de 11 de novembro de 2011; e
• o art. 2º da Circular nº 3.549, de 18 de julho de 2011.

Circular 3.644 em vigor a partir de 01/10/2013, exceto os arts. 41 e 43, inciso


I, que entram em vigor na data da sua publicação. PwC14

95
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Slide 95

PwC13 Os artigos 10, 11, 12, 13, 14, 15-A, 15-C, 20, 21 e 22 da Circular nº 3.360, passam a vigorar com a redação alterada e contida nma Circular
3.644.
PwC; 28/03/2013

PwC14 Circular nº 3.644, de 4 de março de 2013:

Art. 41. Os arts. 10, 11, 12, 13, 14, 15-A, 15-C, 20, 21 e 22 da Circular nº 3.360, de 12 de setembro de 2007, passam a vigorar com a redação
contida na circular.
[...]
Art. 43. Ficam revogados:
I - a partir da data de publicação desta Circular, o art. 13, inciso II, da Circular nº 3.360, de 12 de setembro de 2007.
PwC; 28/03/2013
Circular – 3645  Valores dos parâmetros a serem usados pelas
instituições financeiras no cálculo de RWAJUR1, RWAJUR2, RWAJUR3,
RWAJUR4 dos ativos ponderados pelo risco.
1) Descreve como o cálculo da parcela RWAJUR1 do Patrimônio de Referência Exigido (PRE), de que
trata a Circular nº 3.634, de 4 de março de 2013, e cita que os valores dos parâmetros , ,
e serão divulgados periodicamente pelo departamento de Monitoramento do Sistema
Financeiro;
2) Descreve que para o cálculo das parcelas RWAJUR2, RWAJUR3 e RWAJUR4 do PRE, tratadas nas
circulares 3.635, 3.636 e 3.637, todas de 4 de março de 2013, devem ser utilizados os seguintes
valores para os parâmetros:

3) Revoga a circular Nº 3.388, de 4 de junho de 2008, a partir do dia 1º de outubro de 2013.

Circular 3.645 em vigor a partir de 01/10/2013.

96
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3646  Requisitos mínimos e procedimentos para o
cálculo, por modelos internos de risco de mercado, da parcela
RWAMINT

Geral:
1) Uso facultativo de modelos internos de risco de mercado para o cálculo da parcela RWA MINT;
2) O uso de modelos internos e a desistência de utilizá-los depende de prévia autorização do BACEN;
3) Discorre sobre os requerimentos de toda a estrutura de gerenciamento de riscos, contemplando
aspectos como políticas, procedimentos (incluindo limites), requisitos técnicos dos modelos
(tratamento de instrumentos com característica não lineares, como opções, quando relevantes;
concentrações, simulações com carteiras hipotéticas, tratamento conservador de novos produtos
e/ou produtos com baixa liquidez), qualificação de profissionais, controles internos, metodologias,
rotinas operacionais, validação, relatórios de VaR e teste de estresse, relatórios gerenciais e
histórico de alterações efetuadas no modelo.

97
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3646  Requisitos mínimos e procedimentos para o
cálculo, por modelos internos de risco de mercado, da parcela
RWAMINT

Valor Parcela RWA MINT :

98
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3646  Requisitos mínimos e procedimentos para o
cálculo, por modelos internos de risco de mercado, da parcela
RWAMINT

Requerimentos:
• VaR unicaudal com intervalo de confiança de 99% e período de cômputo de , no mínimo 10
dias úteis. Período histórico de observação de, no mínimo, 1 ano (pode ser menor, porém deve-
se justificar). As informações para o cálculo do Var devem ser atualizada no mínimo
mensalmente;
• O cenário de estresse de VaR pode ser calibrado à um período histórico de 1 ano, considerado
como período de estresse.
Testes de aderência:
• Devem ter, no mínimo período de 1 dia, periodicidade mensal. Realizados em diversos
períodos, diversos níveis de confiança, devem abranger as operações de forma conjunta e
segmentada.
Multiplicador M:
• O valor do multiplicador M mencionado, deve ser calculado com base na seguinte fórmula:

I. = adicional relativo aos testes de aderência; e


II. = adicional relativo à avaliação qualitativa, cujo valor está compreendido entre 0 e 1.

99
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3646  Requisitos mínimos e procedimentos para o
cálculo, por modelos internos de risco de mercado, da parcela
RWAMINT

Testes de aderência:
Máximo de perdas que excederam o VaR A bkt
4 ou menos 0
5 0,4
6 0,5
7 0,65
8 0,75
9 0,85
10 ou mais 1,00

• O valor do fator Aqlt é definido pelo BACEN baseado em aspectos qualitativos do modelo
interno de risco de mercado e da estrutura de gestão do risco de mercado.

100
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3646  Requisitos mínimos e procedimentos para o
cálculo, por modelos internos de risco de mercado, da parcela
RWAMINT

Testes de Estresse:
1) Os testes de estresse devem atender aos seguintes requisitos:
• Estar integrados a estrutura de gerenciamento de risco;
• Ser baseados em eventos plausíveis;
• Ser considerados no desenvolvimento das estratégias de mitigação de riscos e nos planos de
contingência da instituição;
• Ser realizados individualmente por fator de risco e de forma conjunta;
• Considerar a concentração em determinados fatores de risco, os instrumentos não lineares e a
quebra das premissas do modelo de VaR;
• Os cenários de estresse devem:
 Reproduzir períodos históricos de estresse de mercado;
 Reproduzir períodos de maiores perdas da instituição;
 Simulem adversidades baseadas nas características da carteira da instituição e do
ambiente macroeconômico que representem condições severas, mas plausíveis;
 Devem ser considerados choques de preço e seus efeitos nas margens de câmaras de
compensação, falta de liquidez, risco de evento e mudanças significativas nas
correlações.
101
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3646  Requisitos mínimos e procedimentos para o
cálculo, por modelos internos de risco de mercado, da parcela
RWAMINT

Validação:
1) O processo de validação das instituições (obrigatório), deve ser realizado a cada 3 anos e englobar:
• As metodologias, premissas e dos fundamentos teóricos do modelo;
• A acurácia de cálculo;
• A Inclusão de todos os riscos relevantes;
• A Abrangência, consistência, integridade e confiabilidade dos dados;
• A Capacidade de considerar características de novos produtos;
• A adequação dos testes de aderência e dos testes de estresse;
• Adequação dos controles internos relacionados ao modelo;
• A adequação da infraestrutura tecnológica e do funcionamento dos sistemas utilizados no
modelo, incluindo testes, homologações e certificações;
• A Compatibilidade dos cálculos realizados pelo sistema e a lógica operacional com as
premissas e metodologias adotadas;
• A Integridade, abrangência e a adequação da documentação do modelo;
• O Conteúdo e a abrangência dos relatórios de mensuração de risco;
• Simulações com carteiras hipotéticas;
• O envio de relatório de avaliação à diretoria da instituição e ao conselho de administração.

102
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3646  Requisitos mínimos e procedimentos para o
cálculo, por modelos internos de risco de mercado, da parcela
RWAMINT

Avaliação pela Auditoria Interna:


1) O processo de gerenciamento de risco de mercado da instituição deve ser submetido a avaliação da
auditoria interna, com periodicidade mínima anual, abrangendo:
• Verificação da eficácia do processo de validação;
• Verificação da realização do processo de validação em casos de mudanças relevantes no
modelo ou no perfil de risco da instituição;
• Organização da estrutura de gerenciamento de risco de mercado;
• Integração do modelo de risco de mercado às atividades diárias de gerenciamento, incluindo
testes de estresse;
• Integridade dos testes de aderência e sua utilização efetiva na verificação do desempenho e no
aprimoramento do modelo;
• Cumprimento das políticas de gerenciamento de risco;
• Suficiência e qualificação técnica;
• Integridade e adequação dos sistemas gerenciais;
• Envolvimento da diretoria no processo de gestão de risco;
• Tempestividade e qualidade das informações prestadas ao conselho de administração.

103
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3646  Requisitos mínimos e procedimentos para o
cálculo, por modelos internos de risco de mercado, da parcela
RWAMINT

Divulgação de informações:
• Trimestralmente (prazo de divulgação de 60 dias, disponibilidade de acesso às
informações dos últimos 5 anos):
1) VaR máximo, mínimo, médio e do final do trimestre, normal e estressado;
2) Resultados dos testes de aderência;
3) Valor da parcela RWA MINT.
• Anual (prazo de divulgação de 90 dias):
1) Políticas, procedimentos e metodologias de apreçamento;
2) Características do modelo internos;
3) Indicação dos fatores de risco;
4) Descrição dos testes de estresse, de aderência e do processo de validação.
Outros aspectos:
• Utilização de modelos internos de VaR por, no mínimo, 2 anos antes de se candidatar
oficialmente a autorização;
• Fica revogada, a partir de 1º de outubro de 2013, a Circular nº 3.478, de 24 de dezembro de
2009;
• As citações à Circular nº 3.478, de 2009, passam a ter como referência esta Circular (3.646).
Circular 3.646 em vigor a partir de 01/10/2013.

104
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3647  Estabelece os requisitos mínimos para a
utilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, no
cálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

Escopo de aplicações:
• Fica facultada a utilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno (modelo AMA),
no cálculo semestral da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA), para as seguintes
instituições:
I. bancos múltiplos, caixas econômicas, bancos comerciais, exceto bancos cooperativos não
integrantes de conglomerado prudencial, e o BNDES e;
II. entidades integrantes de conglomerado prudencial, nos termos do Cosif, compostos por, pelo
menos, uma das instituições mencionadas no inciso I.
Das disposições gerais:
• A utilização do modelo AMA depende de prévia autorização do Banco Central do Brasil (BC),
para tanto, deve comprovar que atende aos requisitos mínimos estabelecidos nesta Circular;
• A base de dados de risco operacional deve ser constituída pelo conjunto de informações
relevantes para o modelo AMA, incluindo valores de perdas operacionais (internas ou externas)
ocorridas ou simuladas, bem como os dados de risco operacional, tais como quase perdas,
ganhos operacionais, custos de oportunidade e receitas perdidas. Adicionalmente, deve constar
na base de cálculo as perdas operacionais relacionadas a risco de mercado e risco de crédito
(cuja causa seja claramente identificada como risco operacional);
• Os critérios utilizados para identificar e tratar as informações que integram a base de cálculo
devem observar políticas e procedimentos, assim como levar em consideração os efeitos da
inflação ou deflação, se relevantes.
105
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3647  Estabelece os requisitos mínimos para a
utilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, no
cálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

Dos componentes do modelo:


Dos elementos mínimos:
• O modelo AMA deve incorporar no mínimo os seguintes elementos:
I. dados internos de perdas operacionais;
II. dados externos de perdas operacionais;
III. indicadores relativos ao ambiente de negócios e aos controles internos;
IV. análise de cenários.

Dos dados internos de perdas operacionais – Requerimentos Gerais:


• A base de dados internos de perdas operacionais deve:
I. refletir o perfil de risco e as praticas de gestão de risco da instituição;
II. abranger um período mínimo de cinco anos;
III. ser estruturada de modo a permitir, no mínimo, a classificação interna das perdas e sua
associação aos eventos de risco operacional;
IV. conter os eventos de risco operacional reconhecidos como despesa;

106
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3647  Estabelece os requisitos mínimos para a
utilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, no
cálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

Dos dados internos de perdas operacionais – Limites para Registro de Perdas


Operacionais:
• É facultada a utilização de um ou mais limites para o registro de perdas operacionais, devendo
ser considerados, no mínimo, os seguintes fatores:
I. capacidade de tomar decisões relativas à gestão do risco operacional a partir dos dados
coletados;
II. suficiência de dados para a modelagem estatística; e
III. capacidade de calcular as perdas esperadas para cada categoria de risco;
• Deve ser demonstrado que o estabelecimento de limites não tem impacto material no cálculo da
parcela RWAOAMA;
• As perdas operacionais internas, inclusive as de valores inferiores ao limite estabelecido, devem
ser conciliáveis com as respectivas informações contábeis.

Dos dados internos de perdas operacionais – Do não Reconhecimento de Despesas:


• As despesas relacionadas a eventos de risco operacional não reconhecidas no seu período de
competência, e que venham a ser consideradas, devem ser registradas como perda operacional,
composta pelo valor principal, multas, encargos e demais valores incidentes.

107
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3647  Estabelece os requisitos mínimos para a
utilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, no
cálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

Dos dados internos de perdas operacionais – Dos riscos legais:


• As despesas de provisão para riscos legais devem ser registradas na base de dados de perdas
operacionais, bem como as eventuais complementações ou reversões parciais relacionadas à
mesma perda.

Dos dados internos de perdas operacionais – Das Cisões, Fusões, Aquisições e


Incorporações de Instituições Financeiras:
• O tratamento a ser dado à base de dados internos de perdas operacionais deve ser analisado e
justificado, devendo a base de dados de cada instituição envolvida no processo ser analisada
individualmente;
• A utilização da base de dados pelas instituições resultantes deve considerar eventuais alterações
em relação à situação anterior ao evento, levando-se em conta os produtos, serviços, atividades,
processos e sistemas de cada instituição resultante;
• As novas instituições devem avaliar a necessidade de escalonamento dos dados de perdas
anteriores ao evento, que sejam relevantes para o processo de gerenciamento e mensuração do
risco operacional de cada instituição resultante.

108
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3647  Estabelece os requisitos mínimos para a
utilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, no
cálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

Dos dados internos de perdas operacionais – Das quase perdas:


• O modelo AMA deve compreender uma definição interna para eventos de quase perda;
• Devem ser coletadas e analisadas as informações das quase perdas julgadas relevantes para o
gerenciamento do risco operacional;
 É facultada a inclusão das informações relativas às quase perdas na base de cálculo do
modelo AMA.

Dos dados internos de perdas operacionais – Da coleta, tratamento e documentação:


• Devem ser demonstradas a abrangência, a consistência, a integridade e a confiabilidade do
processo de coleta e tratamento das informações constantes da base de dados internos de perdas
operacionais;
• Ademais, deve ser mantido os dados, documentação e registros de alteração, de forma a
possibilitar a comprovação da adequação do cálculo.

109
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3647  Estabelece os requisitos mínimos para a
utilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, no
cálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

Dos dados externos de perdas operacionais:


• Dados externos se referem a informações relativas a perdas operacionais oriundas de fontes
externas à instituição, obtidos de fontes públicas, privadas e de consórcios de dados, entre
outros, devendo ser abrangentes, relevantes, precisos e compatíveis com o perfil de risco da
instituição;
• Devem abranger, quando disponível:
I. informações sobre o valor das perdas incorridas;
II. informações sobre recuperações de perdas incorridas;
III. identificação do evento de risco operacional ao qual as perdas estão associadas;
IV. causas e circunstâncias relacionadas à perda;
V. linhas de negócio em que foram verificadas as perdas;
VI. datas de ocorrência, descoberta e lançamento contábil;
VII. informações que indiquem a relevância das perdas na avaliação da exposição ao risco
operacional da instituição;
• O processo e a metodologia aplicados aos dados externos devem estar adequadamente
documentados e passíveis de verificação, além de serem submetidos a revisão independente,
com periodicidade mínima anual.

110
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3647  Estabelece os requisitos mínimos para a
utilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, no
cálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

Dos indicadores:
• Modelo AMA deve incorporar indicadores de ambiente de negócios da instituição, assim como
indicadores de controles internos, objetivando:
I. refletir a qualidade dos controles da instituição e do ambiente de operações;
II. contribuir para a avaliação de necessidade de capital e para o gerenciamento do risco
operacional;
III. agregar avaliações de caráter prospectivo do risco operacional; e
IV. reconhecer a melhoria e a deterioração dos controles internos e do ambiente de negócios na
avaliação da necessidade de capital para risco operacional;
• Os indicadores devem ser mensuráveis e as metodologias de mensuração devem ser passíveis de
verificação e atender minimamente aos seguintes requisitos:
I. a escolha de cada indicador e respectivo peso deve ser justificada com base na sua
relevância e capacidade de estimar a exposição ao risco operacional; e
II. a frequência com que é realizado o monitoramento das informações fornecidas pelos
indicadores deve refletir os riscos envolvidos, a constância e a natureza das mudanças no
ambiente operacional e nos controles internos;

111
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3647  Estabelece os requisitos mínimos para a
utilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, no
cálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

Dos indicadores – cont.:


• O monitoramento dos indicadores deve propiciar as informações relevantes e periódicas à
diretoria e ao conselho de administração, se houver, para contribuir para a revisão da tolerância
ao risco operacional, e para eventuais ajustes nos controles da instituição;
• A documentação do uso dos indicadores deve demonstrar adequadamente:
I. os critérios de sua definição e escolha;
II. a relação dos indicadores com os processos de gestão de risco operacional e com os
impactos no valor da parcela RWAOAMA; e
III. a sensibilidade das estimativas da exposição ao risco operacional às mudanças nos
indicadores;
• Os indicadores devem ser revistos no mínimo anualmente:
 Na revisão de que trata o caput devem ser consideradas as informações fornecidas pelos
indicadores, os dados internos de perdas operacionais e os dados externos de perdas
operacionais relevantes.

112
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3647  Estabelece os requisitos mínimos para a
utilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, no
cálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

Da análise de cenários:
• O modelo AMA deve incorporar a análise de cenários, com o objetivo de, no mínimo:
I. estimar a exposição da instituição a eventos de risco operacional raros e de alta severidade,
porém considerados plausíveis;
II. fornecer informações sobre o risco operacional potencial da instituição, gerando
estimativas plausíveis de perdas severas, inclusive considerando o impacto da ocorrência
simultânea de múltiplos eventos de risco operacional;
III. incorporar o efeito das decisões de negócio ao tratamento do risco operacional, fornecendo
uma visão prospectiva; e
IV. contribuir para a apuração do valor da parcela RWAOAMA.

• A análise de cenários empregada no modelo AMA deve considerar, no mínimo:


I. dados externos de perdas operacionais;
II. o conhecimento de gerentes de negócio e gerentes de risco;
III. dados internos de perdas operacionais; e
IV. indicadores relativos ao ambiente de negócios e aos controles internos da instituição.

113
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3647  Estabelece os requisitos mínimos para a
utilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, no
cálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

Da análise de cenários – cont.:


• A análise de cenários empregada no modelo AMA deve contemplar, no mínimo:
I. processo sistemático e claramente documentado dos critérios de seleção dos dados usados
no desenvolvimento das estimativas dos cenários;
II. representatividade adequada das áreas de negócios e de gerenciamento do risco
operacional;
III. razoabilidade dos cenários utilizados, evidenciando seus pressupostos, sua construção e
seus resultados, claramente documentada;
IV. avaliações robustas e independentes que analisem criticamente o processo de geração de
cenários;
V. capacidade de resposta a mudanças no ambiente interno e externo, adequadamente
documentada.
 Os cenários desenvolvidos devem ser abrangentes e contemplar as fontes materiais de
risco operacional da instituição.
• O processo de geração de cenários deve observar:
I. pressupostos baseados, sempre que possível, em evidências empíricas;
II. uso de dados relevantes e disponíveis de perdas operacionais, internas e externas; e
III. critérios que justifiquem o nível de detalhamento e a quantidade de cenários desenvolvidos,
devidamente documentados.
 A subjetividade inerente à geração de cenários não deve impedir a abrangência do
respectivo processo.

114
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3647  Estabelece os requisitos mínimos para a
utilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, no
cálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

Da análise de cenários – cont.:


• Os cenários devem ser revistos, no mínimo anualmente, de modo a refletirem contínua e
adequadamente o perfil de risco operacional da instituição e sua revisão deve incluir avaliações
comparativas dos resultados dos cenários com o histórico de perdas efetivas, quando existir.

Dos requisitos:
Dos requisitos qualitativos:
• A estrutura de gerenciamento do risco operacional das instituições que utilizam modelo AMA
deve:
I. proporcionar informações tempestivas e de qualidade para o funcionamento do modelo
AMA, de forma a gerar estimativas robustas, consistentes e verificáveis;
II. assegurar que as políticas, processos e procedimentos estabelecidos para o gerenciamento
do risco operacional estejam implantados e sejam utilizados de forma consistente; e
III. definir claramente atribuições e responsabilidades de cargos, funções e áreas dos
envolvidos no gerenciamento do risco operacional:
 Os responsáveis pelas áreas em que o risco operacional é gerado devem entender a
estrutura de gerenciamento de risco operacional, estar ativamente envolvidos na sua
implementação e contribuir para seu aperfeiçoamento.

115
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3647  Estabelece os requisitos mínimos para a
utilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, no
cálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

Dos requisitos qualitativos –cont.:


• A diretoria da instituição e o conselho de administração, se houver, devem:
 definir, aprovar e revisar os níveis de tolerância ao risco operacional da instituição;
 avaliar relatórios periódicos de risco operacional; e
 assegurar-se de que o risco operacional é apropriadamente gerenciado;
• A instituição que utilizar modelo AMA deve manter quantidade suficiente de profissionais
tecnicamente qualificados, tanto nas áreas de gerenciamento de risco operacional, de auditoria
interna e de tecnologia da informação como em quaisquer outras envolvidas no
desenvolvimento, validação, avaliação e utilização do modelo AMA:
 Devem estar previstas ações corretivas para o tratamento de casos de não observância
determinado nesta Circular (3.647).

Dos requisitos quantitativos – Orientações Gerais:


• O modelo AMA deve permitir o cálculo semestral do valor da parcela RWAOAMA, para uma
distribuição agregada de perdas com grau de confiança de 99,9% e período de manutenção
(holding period) de um ano;
• O cálculo do valor da parcela RWAOAMA deve abranger as perdas operacionais esperadas e as
não esperadas.
116
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3647  Estabelece os requisitos mínimos para a
utilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, no
cálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

Dos requisitos quantitativos – Orientações Gerais – cont.:


• As perdas operacionais esperadas são passíveis de dedução do valor calculado para a parcela
RWAOAMA, observado que:
I. não podem ser utilizadas para compensar perdas operacionais esperadas as provisões
contábeis ou reservas de contingências;
II. deve ser demonstrado que as compensações para as perdas operacionais esperadas;
III. deve ser comprovado que o impacto negativo no Patrimônio de Referência será totalmente
neutralizado por um impacto positivo equivalente no período seguinte ou que as perdas não
ocorrerão.
• A compensação máxima para as perdas operacionais esperadas está limitada ao valor mediano
da distribuição histórica das perdas efetivamente ocorridas no período mínimo exigido para a
base de dados internos de perdas operacionais.
• O valor da parcela RWAOAMA deve ser suficiente para cobrir as despesas de provisão a serem
constituídas no período seguinte.

117
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3647  Estabelece os requisitos mínimos para a
utilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, no
cálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

Dos requisitos quantitativos – Granularidade:


• O modelo AMA utilizado deve ser adequadamente granular, mediante definição das categorias
de risco utilizadas na mensuração do risco operacional, segundo a natureza e complexidade das
operações da instituição e a dimensão de sua exposição ao risco operacional.

Dos requisitos quantitativos – Da combinação dos elementos do modelo:


• É responsabilidade da instituição que utiliza modelo AMA demonstrar que:
I. a metodologia utilizada para incorporar os elementos é suficiente para assegurar o seu
adequado uso nas estimativas de perdas associadas a eventos de baixa frequência e alta
severidade; e
II. o impacto de cada um dos elementos no valor da parcela RWAOAMA é adequadamente
compreendido.

Dos requisitos quantitativos – Das premissas das distribuições:


• Todo o processo de estar claramente especificado, documentado e passível de verificação para
selecionar, atualizar e revisar as distribuições de probabilidade e as estimativas dos parâmetros
utilizados.

118
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3647  Estabelece os requisitos mínimos para a
utilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, no
cálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

Dos requisitos quantitativos – Do risco de modelo:


• O modelo AMA deve contemplar descrição pormenorizada da metodologia de estimação,
controle e mitigação das incertezas inerentes ao modelo, em particular em relação à exposição a
eventos de risco operacional de baixa frequência e alta severidade.

Dos requisitos quantitativos – Da análise de sensibilidade:


• O modelo AMA deve incluir a realização de um processo abrangente e robusto de análise de
sensibilidade.

Do processo de validação:
• A utilização do modelo AMA é condicionada à realização de processo de validação do modelo,
tendo em vista avaliar sua adequação ao perfil de risco, abrangência e consistência.
• O processo de validação deve ser realizado, pelo menos, a cada três anos e, em especial, sempre
que ocorrer qualquer alteração relevante nos sistemas, no modelo, no perfil de risco operacional
da instituição ou no valor semestral da parcela RWAOAMA.

119
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3647  Estabelece os requisitos mínimos para a
utilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, no
cálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

Da avaliação pela Auditoria Interna:


• O processo de gerenciamento de risco operacional da instituição deve ser submetido à avaliação
da auditoria interna com periodicidade mínima anual.

Das disposições adicionais – Do uso parcial:


• Desde que previamente autorizado pelo Banco Central do Brasil, o cálculo do valor da parcela do
RWA relativa ao risco operacional por instituição que utiliza modelo AMA pode ser realizado na
forma estabelecida na Circular nº 3.640, de 2013, para os seguintes casos:
I. exposição ao risco operacional de instituições não relevantes do conglomerado prudencial;
II. exposição ao risco operacional de entidades assemelhadas a instituições financeiras
integrantes do conglomerado prudencial.

Das disposições adicionais – Da documentação:


• Deve ser mantida documentação adequada e atualizada sobre todos os aspectos relevantes do
modelo AMA utilizado, incluindo, no mínimo:
I. políticas e estratégias adotadas;
II. definição das atribuições e responsabilidades de cargos, funções e áreas dos envolvidos no
gerenciamento do risco operacional;
III. controles internos;

120
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3647  Estabelece os requisitos mínimos para a
utilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, no
cálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

Das disposições adicionais – Da documentação – cont.:


IV. rotinas operacionais;
V. racionalidade de todos os pressupostos, premissas e especificações do modelo AMA ;
VI. fundamentação teórica, métodos de análise e teorias relevantes relacionadas aos cálculos;
VII. detalhes dos parâmetros e premissas do modelo AMA utilizado, incluindo a justificativa do
seu uso e o processo utilizado para validar as premissas;
VIII.detalhes das estruturas de dependência explícitas ou implícitas utilizadas no modelo AMA,
incluindo evidências que suportem seu uso;
IX. detalhes da metodologia proposta para mensurar e explicar eventual compensação das
perdas esperadas;
X. detalhes da metodologia relacionada ao uso de seguros para a mitigação do risco;
XI. relatórios dos resultados de análise de sensibilidade, incluindo premissas e metodologias;
XII. relatórios de avaliação, inclusive os da auditoria interna, da auditoria independente e dos
processos de validação;
XIII.relatórios gerenciais que forneçam subsídio ao processo decisório da diretoria da
instituição e do conselho de administração, se houver; e
XIV.histórico das alterações efetuadas no modelo AMA, inclusive no processo de validação.
 A documentação deve ser abrangente e detalhada, de forma suficiente para assegurar que
o modelo AMA utilizado seja transparente e passível de revisão independente.

121
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3647  Estabelece os requisitos mínimos para a
utilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, no
cálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

Das disposições adicionais – Da divulgação de informações:


Periodicidade mínima anual:
• As características do modelo, incluindo descrição sucinta das distribuições de probabilidade
selecionadas, da granularidade do modelo, das medidas de dependência, se utilizadas, e das
deduções eventualmente provenientes das perdas operacionais esperadas e de mecanismos de
transferência de risco;
• Indicação das instituições do conglomerado prudencial para as quais é exercida a faculdade de
uso parcial do modelo;
• Descrição do processo de análise de sensibilidade;
• Descrição da governança relacionada à estrutura de gerenciamento e mensuração do risco
operacional.
 A atualização das informações deve ser efetuada no prazo máximo de noventa dias após o
período ao qual se referem;
 As informações devem incluir qualquer alteração relevante no modelo desde a última
divulgação.
As informações devem estar disponíveis em um único local, de acesso público e de fácil localização,
preferencialmente no sítio da instituição na internet.

122
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3647  Estabelece os requisitos mínimos para a
utilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, no
cálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

Das inscrição – Dos requisitos para inscrição:


• No momento da solicitação da autorização, a instituição deve comprovar:
I. utilização, pelo período mínimo de um ano, do modelo AMA para gestão e mensuração do
risco operacional; e
II. abrangência da base de dados internos de perdas operacionais de, no mínimo, cinco anos.
 Excepcionalmente, o período mínimo da base de dados internos de perdas operacionais
pode ser:
I. de três anos, para solicitações de autorização realizadas no período de 28 de junho
de 2013 a 27 de junho de 2014; e
II. de quatro anos, para solicitações de autorização realizadas no período de 30 de junho
de 2014 a 29 de junho de 2015.

123
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3647  Estabelece os requisitos mínimos para a
utilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno, no
cálculo da parcela relativa ao risco operacional (RWAOAMA)

Das inscrição – Da solicitação de autorização:


• Declaração atestando:
a) Ciência de que, uma vez autorizado o uso de modelo AMA, não mais poderão ser utilizadas
as abordagens estabelecidas na Circular nº 3.640, de 2013, para cálculo do valor da parcela
do RWA relativa ao risco operacional, exceto nos casos previstos nesta Circular;
b) Atendimento dos requisitos mínimos estabelecidos nesta Circular e ciência de que o
eventual não atendimento pleno de aspectos pontuais não compromete a utilização do
modelo AMA e a gestão do risco operacional;
c) Utilização prévia, pelo prazo mínimo de um ano, do modelo AMA para gestão e estimação
interna do valor da parcela RWAOAMA; e
d) Veracidade e integridade das informações enviadas.
• Durante o processo de análise da solicitação para uso do modelo AMA, a instituição deve:
I. fornecer tempestivamente qualquer informação adicional;
II. informar, na forma estabelecida pelo Banco Central do Brasil, o valor semestral da parcela
RWAOAMA; e
III. viabilizar o acesso a pessoas, documentos e sistemas envolvidos no desenvolvimento e
utilização do modelo AMA objeto da solicitação.
 A utilização do modelo AMA para o cálculo do valor da parcela do RWA relativa ao risco
operacional deverá ocorrer somente após a data estipulada na respectiva autorização.
Circular 3.647 em vigor a partir de 01/10/2013.
124
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3648  Estabelece os requisitos mínimos para o cálculo da
parcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo do
requerimento de capital mediante sistemas internos de classificação do
risco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)
Escopo de aplicações:
• É facultada a utilização de sistemas internos de classificação do risco de crédito (abordagens
IRB) para cálculo do valor mensal da parcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas
ao cálculo do requerimento de capital (RWACIRB);
• Uma vez outorgada a autorização:
 a respectiva abordagem IRB deverá ser obrigatoriamente utilizada para o cálculo do valor
mensal da parcela RWACIRB;
 a desistência da utilização da abordagem IRB dependerá de prévia autorização do Desup.
• A utilização de abordagem IRB não se aplica às exposições:
 ponderadas pelo Fator de Ponderação de Risco (FPR) de 0% (zero por cento),nos termos dos
arts. 19 e 37, inciso I, da Circular nº 3.644, de 2013;
 relativas ao risco do ativo-objeto decorrente de aplicações em ações e mercadorias
transacionáveis (commodities) cobertas, respectivamente, pelos componentes
RWAACS e RWACOM da parcela RWAMPAD, de que trata a Resolução nº 4.193, de 2013;
 relativas às operações com instrumentos financeiros derivativos em que a instituição atue
exclusivamente como intermediadora, não assumindo quaisquer direitos ou obrigações com
as partes;
 não caracterizadas como operações de crédito, participações societárias ou investimentos,
contratos derivativos ou como operações sujeitas ao risco de crédito de contraparte;
125
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3648  Estabelece os requisitos mínimos para o cálculo da
parcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo do
requerimento de capital mediante sistemas internos de classificação do
risco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)
Escopo de aplicações – cont.:
 relativas a cotas de fundos, inclusive Fundos de Investimento em Direitos Creditórios
(FIDC), as coobrigações e demais modalidades de retenção de riscos e benefícios decorrentes
de operações de venda ou de transferência de ativos financeiros que permaneçam registrados
no ativo da instituição, nos termos da regulamentação em vigor;
 relativas a ajuste associado à variação do valor dos derivativos em decorrência de variação da
qualidade creditícia da contraparte (CVA).

Parâmetros de Risco:
• As abordagens IRB utilizam os seguintes parâmetros de risco:
 Probabilidade de Descumprimento (PD);
 Exposição no Momento do Descumprimento (EAD);
 Perda Dado o Descumprimento (LGD);
 Prazo Efetivo de Vencimento (M), que corresponde ao prazo remanescente da operação
ponderado pelos fluxos de caixa relativos a cada período futuro.

126
pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3648  Estabelece os requisitos mínimos para o cálculo da
parcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo do
requerimento de capital mediante sistemas internos de classificação do
risco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)
Tipos de Abordagem:
• As abordagens IRB compreendem:
I. abordagem IRB avançada;
II. abordagem IRB básica;
III. abordagem simplificada;
IV. abordagem VaR;
V. abordagem PD/LGD;
VI. abordagem baseada em classificação interna (RBA); e
VII. abordagem da fórmula do supervisor (SF).

Categorias de Exposição – especificações:


• As exposições sujeitas à utilização das abordagens IRB devem ser segmentadas nas categorias
conforme art. 7º da Circular 3.648; PwC15
• A categoria “varejo” é divida nas subcategorias conforme art. 8º da Circular 3.648;PwC16
• A categoria “atacado” é divida nas subcategorias conforme art. 9º da Circular 3.648. PwC17

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pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
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PwC15 Circular nº 3.648, de 4 de março de 2013:

Art. 7º As exposições sujeitas à utilização das abordagens IRB devem ser segmentadas nas seguintes categorias:

I - "entidades soberanas", abrangendo as exposições a governos centrais de países


estrangeiros e respectivos bancos centrais;

II - "instituições financeiras", abrangendo as exposições a instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil com as quais não sejam elaboradas demonstrações contábeis em bases consolidadas, as exposições a instituições financeiras
sediadas no exterior com as quais não sejam elaboradas demonstrações contábeis em
bases consolidadas e as exposições a organismos multilaterais e a Entidades Multilaterais de Desenvolvimento (EMD) não relacionados no inciso
V do art. 19 da Circular nº 3.644, de 2013;
III - "varejo", abrangendo:

a) as exposições a pessoas naturais e a pessoas jurídicas com receita bruta anual inferior a R$3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil
reais), geridas de forma não individualizada por meio de grupos homogêneos de risco, que assumam a forma de instrumentos financeiros
tipicamente voltados para o varejo; e

b) as exposições relativas a empréstimos e financiamentos a pessoas naturais com garantia de imóvel residencial;

IV - "participações societárias", abrangendo a aquisição de ações ou quotas de empresas, com exceção de instrumentos de capital emitidos por
instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil; e

V - "atacado", abrangendo as exposições a pessoas naturais e jurídicas que não se enquadrem nas categorias descritas nos incisos I a IV.
PwC; 28/03/2013

PwC16 Circular nº 3.648, de 4 de março de 2013:

Art. 8º A categoria "varejo" divide-se nas seguintes subcategorias:

I - "residencial", compreendendo os empréstimos e financiamentos a pessoas naturais com garantia de imóvel residencial, independentemente
do valor da exposição, limitados a uma unidade residencial por contraparte, devendo sempre ser considerada a primeira unidade adquirida;

II - "crédito rotativo de varejo qualificado", compreendendo exposições não garantidas e de caráter rotativo que tenham como contrapartes
pessoas naturais, cujo valor agregado por contraparte seja inferior a R$40.000,00 (quarenta mil reais) e que apresentem baixas volatilidades
nas taxas de perdas em comparação com a média histórica da volatilidade das perdas da subcategoria "demais exposições de varejo"
identificada no inciso III, especialmente nas faixas de baixo valor para o parâmetro PD; e

III - "demais exposições de varejo", compreendendo as exposições não enquadradas nas subcategorias descritas nos incisos I e II.
Slide 127 (Continued)

Parágrafo único. As exposições classificadas na categoria "varejo", exceto a subcategoria "residencial", devem observar os limites para o valor
das operações com uma mesma contraparte estabelecidos no art. 24, § 1º, incisos III e IV, da Circular nº 3.644, de 2013.
PwC; 28/03/2013

PwC17 Circular nº 3.648, de 4 de março de 2013:

Art. 9º A categoria "atacado" divide-se nas seguintes subcategorias:

I - "exposições a pessoas naturais não enquadradas na categoria 'varejo' e a pequenas e médias empresas (SME)", compreendendo as
exposições a pessoas jurídicas de direito privado com receita bruta anual inferior a R$ 48.600.000,00 (quarenta e oito milhões e
seiscentos mil reais);

II - "financiamentos especializados", compreendendo "financiamento de projeto", "financiamento de objeto específico", "financiamento de


commodities", "empreendimento imobiliário gerador de receita" e a subcategoria especial "financiamento imobiliário comercial de alta
volatilidade" (HVCRE); e

III - demais exposições de atacado não classificadas nas subcategorias descritas nos incisos I e II.

§ 1º A subcategoria "financiamentos especializados" do tipo "financiamento de projeto" inclui operações de financiamento com as seguintes
características:

I - a principal fonte de pagamento da operação consiste nas rendas auferidas pelo próprio projeto financiado e não pela entidade que o
patrocina; e

II - no caso de ser empenhado colateral não financeiro, conforme mencionado no art. 87, o principal colateral da operação consiste nas
instalações físicas do próprio projeto financiado.
PwC; 28/03/2013
Circular – 3648  Estabelece os requisitos mínimos para o cálculo da
parcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo do
requerimento de capital mediante sistemas internos de classificação do
risco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)
Categorias de Exposição – Emprego de Abordagem IRB:
• O emprego de abordagem IRB para determinada categoria de exposição em uma unidade de
negócios implica a utilização da mesma abordagem para todas as exposições relevantes da
referida categoria e respectivas subcategorias naquela unidade.
Categorias de Exposição – Dos Requisitos Qualitativos:
• A abordagem IRB adotada para determinada categoria deve atender aos seguintes requisitos:
I. mensurar de forma consistente o risco de crédito, considerando características do tomador
e da operação;
II. classificar o risco de crédito segundo uma metodologia consistente;
III. estar integrada, em conjunto com as estimativas dos parâmetros de risco, à estrutura de
gerenciamento do risco de crédito, de que trata Resolução nº 3.721, de 30 de abril de 2009,
e ser utilizada em conjunto com os limites definidos pela instituição para medir, monitorar
e controlar a exposição ao risco de crédito;
IV. amparar as decisões e procedimentos decorrentes das políticas e estratégias de gestão
adotadas;
V. empregar infraestrutura tecnológica e controles compatíveis com a natureza das operações,
a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição ao risco de crédito da instituição;
VI. submeter as estimativas internas dos parâmetros de risco a processo de validação; e
VII. avaliar novos produtos e negócios em descontinuação de maneira conservadora.

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pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3648  Estabelece os requisitos mínimos para o cálculo da
parcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo do
requerimento de capital mediante sistemas internos de classificação do
risco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)
Categorias de Exposição – Dos Requisitos Qualitativos – cont.:
• A utilização de abordagem IRB implica a manutenção de documentação descritiva adequada e
atualizada sobre todos os aspectos relevantes dos sistemas utilizados, abrangendo, no mínimo:
I. políticas e estratégias adotadas;
II. fundamentação teórica;
III. metodologias de avaliação, mensuração e monitoramento, incluindo aquelas utilizadas em
modelos estatísticos, compreendendo fundamentação teórica, premissas, fonte de dados,
testes estatísticos para validação do sistema e as circunstâncias nas quais as metodologias
não funcionam satisfatoriamente;
IV. tratamento dispensado aos novos produtos, incluindo características, metodologias de
avaliação, mensuração, monitoramento e relatórios de desempenho;
V. segmentação da carteira de crédito, critérios de classificação, responsabilidade dos
profissionais envolvidos, frequência de revisão da classificação e monitoramento do
processo de classificação;
VI. definições internas de atraso, inadimplência, perda, descumprimento, situações de exceção
às classificações utilizadas internamente, bem como todas as outras definições utilizadas
para qualificar clientes e operações, demonstrando a sua consistência com as definições
regulamentares, quando aplicável;
VII. estrutura do sistema interno de classificação de risco;

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pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3648  Estabelece os requisitos mínimos para o cálculo da
parcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo do
requerimento de capital mediante sistemas internos de classificação do
risco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)
Categorias de Exposição – Dos Requisitos Qualitativos – cont.:
VIII. controles internos;
IX. rotinas operacionais;
X. relatórios de avaliação, incluindo os da auditoria interna e dos processos de validação;
XI. relatórios de risco, incluindo os relatórios dos testes de estresse;
XII. relatórios gerenciais que forneçam subsídio ao processo decisório da diretoria da
instituição e do conselho de administração; e
XIII.histórico das alterações efetuadas nos sistemas internos, inclusive no processo de
validação.
Testes de estresse:
• Os testes de estresses devem conter:
I. ocorrência de eventos isolados ou mudanças nas condições econômicas ou de mercado que
afetem a capacidade de a instituição suportar os riscos das exposições;
II. simulações de cenários específicos de deterioração relativamente branda do mercado de
crédito que afetem aspectos pontuais da abordagem IRB adotada e permitam a quantificação do
impacto de tal deterioração nas classificações de risco das exposições e na estimativa do valor da
parcela RWACIRB;

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pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3648  Estabelece os requisitos mínimos para o cálculo da
parcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo do
requerimento de capital mediante sistemas internos de classificação do
risco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)
Testes de estresse:
 os respectivos dados devem permitir estimação da migração de exposições entre níveis de
risco;
 os testes de estresse mencionados devem ser aplicados com periodicidade mínima semestral.
• Deve ser mantido PR suficiente e compatível com os resultados dos testes de estresse.

Recebíveis Financeiros Adquiridos – Segregação:


• Os recebíveis financeiros adquiridos devem ser segregados em recebíveis financeiros de varejo e
recebíveis financeiros de atacado;
• A apuração da parcela RWACIRB relativa ao risco de crédito associado a portfólios de recebíveis
financeiros adquiridos deve seguir o mesmo tratamento previsto para a respectiva subcategoria
das categorias "varejo" e "atacado" na qual esses portfólios seriam classificados, caso originados
pela própria instituição adquirente:
 para os recebíveis financeiros de varejo, é facultada a utilização de fontes externas de dados,
desde que complementares às análises internas.

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pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3648  Estabelece os requisitos mínimos para o cálculo da
parcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo do
requerimento de capital mediante sistemas internos de classificação do
risco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)
Recebíveis Financeiros Adquiridos – Do Risco de Redução:
• No cálculo da parcela RWACIRB, em adição ao risco de crédito, deve ser considerado o risco de
redução associado a um conjunto de recebíveis financeiros ou a recebíveis financeiros
individuais;
 O risco de redução é definido como a possibilidade da ocorrência de eventos que podem
reduzir o valor dos recebíveis, incluindo a devolução ou o desconto por mercadorias
defeituosas ou fora de especificação;
• As garantias fidejussórias devem atender seguintes procedimentos adicionais:
I. no caso de a garantia cobrir integralmente tanto o risco de crédito como o risco de redução,
a ponderação de risco original utilizada deve ser substituída pela ponderação de risco do
garantidor na apuração de ambos os riscos;
II. no caso de a garantia cobrir integralmente apenas o risco de crédito ou o risco de redução,
a ponderação de risco do garantidor somente deve ser utilizada para apuração do valor da
parcela RWACIRB associado às exposições cujos riscos foram mitigados, o qual será
somado à parcela RWACIRB associada às exposições cujo risco não foi mitigado.

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Circular – 3648  Estabelece os requisitos mínimos para o cálculo da
parcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo do
requerimento de capital mediante sistemas internos de classificação do
risco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)
Da mitigação do Risco de Crédito na Abordagem IRB Básica – Dos Colaterais
Financeiros:
• São considerados colaterais financeiros os seguintes instrumentos financeiros:
I. títulos emitidos pelo Tesouro Nacional;
II. títulos emitidos por governos centrais de países estrangeiros e respectivos bancos centrais
que atendam aos requisitos estabelecidos no art. 21, inciso IX, da Circular nº 3.644, de
2013;
III. títulos privados;
IV. ações incluídas ou não em índices relevantes de bolsas de valores;
V. quotas de fundo de investimento com perfil de risco baixo administrado pela própria
instituição;
VI. depósitos à vista, depósitos a prazo, depósitos de poupança, em ouro ou em títulos
emitidos pelo Tesouro Nacional que atendam, cumulativamente, aos requisitos
estabelecidos no art. 36, § 3º, inciso V, da Circular nº 3.644, de 2013;
VII. títulos de securitização de classe sênior sem retenção substancial de riscos, segundo
disposto no art. 115, incisos IV e XVI, associados a processos de securitização; e
VIII. quotas do Fundo de Participação dos Estados (FPE) ou do Fundo de Participação dos
Municípios (FPM), previstos no art. 159 da Constituição Federal.
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pwc – Basiléia III: Principais características e potenciais impactos
Circular – 3648  Estabelece os requisitos mínimos para o cálculo da
parcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo do
requerimento de capital mediante sistemas internos de classificação do
risco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)
Da mitigação do Risco de Crédito na Abordagem IRB Básica – Das Garantias
Fidejussórias e Derivativos de Crédito:
• As garantias fidejussórias e os derivativos de crédito são elegíveis como instrumentos de
mitigação do risco de crédito, desde que atendam aos seguintes requisitos:
I. representam obrigações pessoais e intransferíveis de provedor de proteção;
II. não permitem a desoneração unilateral do provedor da proteção em relação à obrigação
assumida; e
III. vedam a elevação dos custos da proteção em decorrência de deterioração da qualidade do
crédito da exposição objeto do instrumento de mitigação do risco de crédito.

• Os contratos que amparam os instrumentos de mitigação do risco de crédito devem atender às


seguintes condições:
I. não podem ser resilidos;
II. não permitem a desoneração unilateral do provedor da proteção em relação à obrigação
assumida; e
III. vedam a elevação dos custos da proteção em decorrência de deterioração da qualidade do
crédito objeto do instrumento de mitigação do risco de crédito.

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Circular – 3648  Estabelece os requisitos mínimos para o cálculo da
parcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo do
requerimento de capital mediante sistemas internos de classificação do
risco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)
Da mitigação do Risco de Crédito na Abordagem IRB Básica – Das Garantias
Fidejussórias e Derivativos de Crédito:
• As garantias fidejussórias devem atender aos seguintes requisitos adicionais:
I. o direito de recebimento tempestivo de pagamentos do garantidor independe da adoção de
medidas legais adicionais; e
II. a cobertura da garantia alcança todos os tipos de pagamentos de responsabilidade do
devedor na operação, incluindo ajustes de margens.
Da mitigação do Risco de Crédito na Abordagem IRB Básica – Do
Descasamento de Prazos:
• Para a exposição coberta por instrumento de mitigação do risco de crédito, o prazo efetivo deve
ser o maior período possível para completa liquidação da obrigação pela contraparte, incluindo
qualquer período de carência;
• O prazo efetivo de vencimento do instrumento de mitigação do risco de crédito deve ser o mais
curto entre todos aqueles previstos contratualmente, inclusive considerando a existência de
opcionalidades;
• O prazo efetivo de vencimento residual do instrumento de mitigação do risco de crédito deve
ser igual ou superior ao prazo efetivo de vencimento residual da exposição objeto da mitigação
nos seguintes casos:

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Circular – 3648  Estabelece os requisitos mínimos para o cálculo da
parcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo do
requerimento de capital mediante sistemas internos de classificação do
risco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)
Da mitigação do Risco de Crédito na Abordagem IRB Básica – Do
Descasamento de Prazos – cont.:
I. o instrumento de mitigação do risco de crédito apresenta prazo efetivo de vencimento
original inferior a 1 (um) ano; e
II. o instrumento de mitigação do risco de crédito apresenta prazo efetivo de vencimento
residual inferior a 3 (três) meses.
Do processo de Securitização – Das abordagens para exposições:
Das disposições gerais:
• A apuração do valor da parcela RWACIRB relativo a ativos subjacentes por meio de abordagem
IRB implica a utilização de abordagem IRB também para cálculo do valor da parcela RWACIRB
relativo a exposições de securitização.
Da abordagem RBA:
• A abordagem RBA aplica-se às exposições de securitização em que é possível determinar
internamente:
I. o risco de crédito dos ativos subjacentes; e
II. os impactos da estrutura de subordinação e de outras características no risco de crédito das
exposições de securitização.

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Circular – 3648  Estabelece os requisitos mínimos para o cálculo da
parcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo do
requerimento de capital mediante sistemas internos de classificação do
risco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)
Do processo de Securitização – Das abordagens para exposições – cont.:
Da abordagem RBA – cont.:
 O processo de classificação interna da abordagem RBA deve permitir a segregação das
exposições em, no mínimo, onze Níveis de Qualidade Creditícia de Longo Prazo (NQL) e três
Níveis de Qualidade Creditícia de Curto Prazo (NQC).
Da abordagem da Fórmula do Supervisor (SFA):
• A abordagem SF aplica-se às exposições de securitização em que a instituição não é capaz de
considerar os impactos da estrutura de subordinação e de outras características do processo de
securitização para fins de classificação do risco de crédito.

Do processo de Securitização – Da impossibilidade de utilização das


Abordagens RBA ou SF:
• Deve ser aplicado fator de ponderação de risco igual a 1.250% (um mil duzentos e cinquenta por
cento) às exposições de securitização cujos ativos subjacentes estejam predominantemente
sujeitos a abordagens IRB mencionadas no art. 6º, para as quais as abordagens RBA ou SF não
possam ser utilizadas.

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Circular – 3648  Estabelece os requisitos mínimos para o cálculo da
parcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo do
requerimento de capital mediante sistemas internos de classificação do
risco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)
Do uso das abordagens IRB – Do processo de validação:
• A utilização de abordagem IRB é condicionada à realização de processo de validação dos
modelos e sistemas internos de classificação do risco de crédito, tendo em vista comprovar sua
adequação ao perfil de risco atual, abrangência e consistência.

Do uso das abordagens IRB – Da auditoria:


• O sistema interno de classificação de risco deve ser submetido à avaliação da auditoria interna
com periodicidade mínima anual, abrangendo, pelo menos:
I. eficácia do processo de validação de que tratam os arts. 147 a 155;
II. realização de processos de validação nos casos de mudanças relevantes no modelo ou no
perfil de risco da instituição, conforme o art. 148;
III. organização da estrutura de gerenciamento do risco de crédito;
IV. utilização dos sistemas e modelos de forma contínua, integrada e abrangente na concessão
e acompanhamento de crédito;
V. inserção dos testes de estresse na gestão de risco;
VI. integridade dos testes de aderência e sua utilização efetiva na verificação do desempenho e
no aprimoramento dos sistemas e modelos;

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parcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo do
requerimento de capital mediante sistemas internos de classificação do
risco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)
Do uso das abordagens IRB – Da auditoria – cont.:
VII. observância das políticas e estratégias de gerenciamento de risco, incluindo o cumprimento
dos limites e procedimentos relacionados;
VIII. suficiência e qualificação técnica dos profissionais das áreas de negócio, operacionais, de
gerenciamento de risco, de tecnologia da informação, bem como de quaisquer outras
envolvidas no desenvolvimento, validação e utilização dos sistemas e modelos;
IX. integridade e adequação dos sistemas de informações gerenciais;
X. envolvimento da diretoria da instituição no processo de gestão do risco de Crédito;
XI. tempestividade e qualidade das informações prestadas ao conselho de administração;
XII. processos para obtenção das estimativas dos valores dos parâmetros PD,
XIII.LGD e EAD e sua adequação ao perfil de risco da instituição;
XIV. grau de aderência aos requisitos estabelecidos nesta Circular; e
XV. adequação do processo de avaliação crítica e aprovação.
 O processo de avaliação pela auditoria interna deve ser conduzido por pessoal
tecnicamente capacitado, de forma independente.
 O disposto nos incisos I, II e VIII deve ser realizado de forma independente do processo de
validação;
 A atividade de avaliação pela auditoria interna deve ser documentada.

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parcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo do
requerimento de capital mediante sistemas internos de classificação do
risco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)
Da divulgação de informações – Das informações gerais:
• Devem ser evidenciadas em relatório de acesso público as seguintes informações:
I. categorias, subcategorias, portfólios e unidades de negócio sujeitas às abordagens IRB
utilizadas;
II. níveis de risco relativos aos principais portfólios sujeitos às abordagens IRB;
III. descrição de estimações internas para outros fins não relacionados à apuração do PRE;
IV. descrição do processo de gerenciamento e reconhecimento de mitigadores do risco de
crédito; e
V. mecanismos de controle das abordagens IRB utilizadas, incluindo aspectos relativos à
independência, atribuições de responsabilidade e procedimentos de revisões dos sistemas e
modelos.

• O relatório deve conter descrição sucinta das principais metodologias utilizadas para classificar
o risco de crédito das exposições classificadas nas categorias "entidades soberanas", "instituições
bancárias", "atacado", "participações societárias" e “varejo”.

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parcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo do
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risco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)
Da divulgação de informações – Das informações sobre Risco de Crédito de
Contraparte:
• O relatório deve descrever as políticas de identificação, tratamento e gestão de capital, conforme
dispõe a Resolução nº 3.988, de 2011, para as operações sujeitas ao risco de crédito de
contraparte, no caso de existência de correlação positiva entre:
I. a probabilidade de descumprimento da contraparte e variações de mercado; e
II. a probabilidade de descumprimento de uma contraparte e o valor da exposição a essa
mesma contraparte, devido às características próprias da operação.
Da divulgação de informações – Da periodicidade das informações:
• As informações de natureza qualitativa devem ser atualizadas com periodicidade mínima anual,
relativas a alteração relevante na abordagem IRB utilizada devem ser divulgadas até 90
(noventa) dias depois da autorização para sua utilização.
• As informações de natureza quantitativa de que tratam devem ser atualizadas com
periodicidade trimestral, relativamente às datas-bases de 31 de março, 30 de junho, 30 de
setembro e 31 de dezembro.
• A atualização das informações deve ocorrer no prazo máximo de 60 dias a partir das datas-base
de 31 de março, 30 de junho e 30 de setembro, e de 90 dias a partir da data-base de 31 de
dezembro.

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Circular – 3648  Estabelece os requisitos mínimos para o cálculo da
parcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo do
requerimento de capital mediante sistemas internos de classificação do
risco de crédito (abordagens IRB) (RWACIRB)
Outros aspectos:
• Fica revogada, a partir de 1º de outubro de 2013, a Circular nº 3.581, de 8 de março de 2012.

Circular 3.648 em vigor a partir de 01/10/2013.

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