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Todos os dias, muitas brasileiras perdem a vida de forma violenta em algum canto do
país. Dessas mulheres, mais de 83% morrerão pelas mãos de homens em quem
confiavam e por quem nutriam afeto, o que demonstra a crueldade da situação.
São enormes os desafios a serem superados pelo fim dos crimes de ódio cometidos
contra as mulheres, é preciso repensar as políticas públicas e educar as futuras
gerações.
A vítima não pode ser esquecida neste processo, tampouco sua família e sua
comunidade. É preciso investir em apoio psicológico e social e em programas de
geração de renda para que a vítima tenha direito a recomeçar sua vida.
O assunto é sério e precisa ser encarado de frente, sem rodeios, sem romantizar o
problema. Não podemos nos calar enquanto sociedade e precisamos diariamente
lutar pelos direitos iguais e por um país mais ético e justo.