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Maurício Martins Alves

Mestre e Doutor em História – UFRJ


Pós-graduado em Direito do Estado – UGF
Graduado em Filosofia e História – Unisal
Maurício Martins Alves

Separata de exercícios do livro:

A48l
Alves, Maurício Martins
Lógica formal e jurídica: ciência e arte na
argumentação / Maurício Martins Alves. São
José dos Campos, 2003.
304p.: 21cm.
ISBN 85-903374-1-3
LÓGICA FORMAL
1. Lógica 2. Filosofia do Direito
E JURÍDICA
Ciência e arte na argumentação CDU:340.12

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Central da UniVap


Separata de exercícios

Março de 2005

Março de 2005
Ver respostas no CD-Rom ou no livro.
Lógica Formal e Jurídica - separata de exercícios Respostas no CD-Rom 1 2 Respostas no CD-Rom Maurício Martins Alves
Exercícios de quadro de oposição Exerc. 9. Construa a proposição correspondente ao diagrama, conside-
rando como sujeito a classe (parte) listrada.
Exerc. 8. Classifique as proposições categóricas abaixo (se A, E, I ou O) e 123456789
123456789 1234567890
1234567890
faça o diagrama de Euler-Venn correspondente. 123456789 1234567890
a) multa 123456789
tributo d) multa 1234567890
tributo
a ( E ) “Nenhum ser vivo tem doença”; 123456789
123456789 1234567890
1234567890
b ( ) “Algum W é P”.
c ( ) “Algumas pessoas são honestas”;
123456789
d ( ) “Qualquer X é Y” 123456789
e ( ) “Todas as mulheres não possuem culpa”; 123456789 12345678
b) 123456789
multa
123456789
tributo 12345678
f ( ) “Algum A não é B”.
123456789 e) 12345678
multa tributo
g ( ) “Qualquer criança sabe cantar”;
12345678
12345678
h ( ) “Todo A é B”;
i ( ) “O ser humano não é um rato”;
j ( ) “As pessoas crescem”; 1234
1234
l ( ) “Certas pessoas não roubam”. c) multa 1234tributo
m ( ) “Parte dos seres vivos não vivem na água”; 1234
n ( ) “Nenhuma pessoa vive com ar puro”;
o ( ) “Sempre os insetos são amarelos”;
p ( ) “Os seres humanos são imortais”;
q ( ) “As pessoas imorais são criaturas pequenas”; f) Juridicamente, multa não é tributo e tributo não é multa. Qual dos
r ( ) “Nunca os casais são amantes”; diagramas acima reproduz esta afirmação?
s ( ) “Os seres humanos são, parcialmente, imortais”;
t ( ) “Sempre os homens são culpados”; Exerc. 10. Marque as proposições como verdadeiras (V) ou falsas (F)
u ( ) “Todo ser humano é imortal”; segundo o diagrama (siga o exemplo).
v ( ) “Os insetos são, sempre, culpados”;
x ( ) “Quase todos os ladrões são inocentes”;
X 1. ( V ) A soma das áreas 1, 2, 3 e 7
z ( ) “Eu sempre não estou só”; corresponde a “todo Z”.
4
2. ( ) A soma das áreas 3, 4, 6 e 7
6 corresponde a “todo X”.
Veja a resposta do primeiro exercício (faça os demais como indica o 3
7
exemplo). A afirmação “Nenhum ser vivo tem doença” é do tipo universal 3. ( ) A área 7 corresponde aos
5
negativa (tipo E). Afirma-se que todos os seres vivos não tem nada a ver 1 2 elementos que são, simultaneamente,
com as doenças, não fazem parte deste grupo. Marque (colocando listras) o Z X, Y e Z.
sujeito da proposição, conforme o diagrama abaixo. (Não importa que seja Y 4. ( ) A área 2 corresponde aos
falsa ou verdadeira a afirmação).1234567890 elementos que são Z mas não são X
1234567890 nem Y.
1234567890
doença 1234567890
ser vivo
5. ( ) A soma das áreas 3 e 7
1234567890
1234567890 corresponde aos elementos que são,
simultaneamente, X e Z e não são Y.
Lógica Formal e Jurídica - separata de exercícios Respostas no CD-Rom 3 4 Respostas no CD-Rom Maurício Martins Alves
Exerc. 11. Marque as proposições como verdadeiras (V) ou falsas (F) Exercícios
segundo os diagramas (siga o exemplo).
Exercícios 12 a 24: Coloque “V” se a expressão for verdadeira, “F” se for
falsa ou “I” se for indeterminada (responda utilizando o quadro de oposi-
a ( F ) Todo Y é Z.
X ção clássico - para facilitar, acompanhe pelo resumo da página 64).
b ( F ) Todo Z é Y.
Y c ( V ) Nenhum Y é Z. Exerc. 12. Se “Todos os X são Y” for uma proposição verdadeira:
Z d ( F ) Todo X é Y. a ( ) “Algum X é Y”; c ( ) “Qualquer X é Y”;
e ( V ) Todo Z é X. b ( ) “Algum X não é Y”; d ( ) “Nenhum X é Y”.
Exerc. 13. Se “Todo H é B” for uma proposição verdadeira:
f( ) Todo Y é X. a ( ) “Algum H é não-B”; c ( ) “Algum H não é B”;
X g( ) Algum Y não é X. b ( ) “Qualquer H não é B”; d ( ) “Nenhum B é H”.
h( ) Nenhum Y é Z. Exerc. 14. Se “Todo H não é B” for uma proposição verdadeira:
Z
i ( ) Todo X é Y. a ( ) “Algum H é B”; c ( ) “Algum H não é B”;
j ( ) Todo Z é X. b ( ) “Qualquer H é B”; d ( ) “Nenhum H é B”.
Y k( ) Algum Z é Y.
Exerc. 15. Se “Todos os H são B” for uma proposição falsa:
a ( ) “Algum H é B”; c ( ) “Algum H não é B”;
l ( ) Todo Z é Y. b ( ) “Qualquer H é B”; d ( ) “Nenhum H é B”.
m( ) Algum Y não é X.
X Exerc. 16. Se “Todos os H não são B” for uma proposição falsa:
n ( ) Algum Y é Z.
a ( ) “Algum H é B”; c ( ) “Algum H não é B”;
o ( ) Todo Y é Z.
Y Z b ( ) “Qualquer H é B”; d ( ) “Nenhum B é H”.
p ( ) Todo Z é X.
q ( ) Todo X é Z. Exerc. 17. Sendo verdade que “Todos os bichos são áridos”:
a ( ) “Nenhum bicho é árido”; c ( ) “Alguns áridos são bichos ”;
b ( ) “Qualquer bicho é árido”; d ( ) “Algum bicho não é árido”.
r ( ) Todo Z é W.
s ( ) Algum Y não é X. Exerc. 18. Sendo verdade que “Todos os bichos não são áridos”:
t ( ) Algum Y é X. a ( ) “Nenhum bicho é árido”; c ( ) “Alguns áridos são bichos”
W X u ( ) Nenhum X é Y. b ( ) “Todos os bichos são áridos”; d ( ) “Algum bicho não é árido”
v( ) Todo W é X.
Exerc. 19. Sendo falso que “Todos os bichos são áridos”:
w( ) Todo W é Y.
a ( ) “Alguns bichos não são áridos”; c ( ) “Nenhum bicho é árido”;
Z x( ) Todo X e todo Y são W.
Y
b ( ) “Alguns áridos são bichos”; d ( ) “Todo bicho não é árido”
y( ) Algum X é Y e Z.
z ( ) Todo W é X, Y e Z. Exerc. 20. Sendo falso que “Todos os bichos não são áridos”:
zz ( ) Algum W não é X nem Y nem Z. a ( ) “Alguns bichos são áridos”; c ( ) “Todo bicho é árido”;
b ( ) “Alguns bichos não são áridos”; d ( ) “Algum árido é bicho”

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Exerc. 21. Se “Todos os X são Y” for uma proposição verdadeira: Exerc. 29. Sendo verdade que “Todo A não é B”:
a ( ) “Algum X é Y”; c ( ) “Algum X não é Y”; a ( ) “Nenhum B é A” é verdade;
b ( ) “Qualquer X é Y”; d ( ) “Nenhum X é Y”. b ( ) “Algum A é B” é verdade;
c ( ) “Algum A não é B” é falso;
Exerc. 22. Se “Todo X não é Y” for uma proposição verdadeira: d( ) “Todo A é B” é falso;
a ( ) “Algum X é Y”; c ( ) “Algum X não é Y”; e ( ) “Nenhum B é A” é falso;
b ( ) “Qualquer X é Y”; d ( ) “Nenhum X é Y”. f ( ) “Algum B é A” é falso;
Exerc. 23. Se “Todos os X são Y” for uma proposição falsa: g ( ) “Algum A não é B” é verdade;
a ( ) “Algum X é Y”; c ( ) “Algum X não é Y”; Exerc. 30. Sendo falso que “Algum A não é B”:
b ( ) “Qualquer X é Y”; d ( ) “Nenhum X é Y”. a ( ) “Todo A não é B” é falso;
Exerc. 24. Se “Todos os X não são Y” for uma proposição falsa: b ( ) “Nenhum B é A” é verdade;
a ( ) “Algum X é Y”; c ( ) “Algum X não é Y”; c ( ) “Algum B é A” é verdade;
b ( ) “Qualquer X é Y”; d ( ) “Nenhum X é Y”. d ( ) “Algum A é B” é verdade;
Exerc. 31. Sendo falso que “Todo A é B”:
Exercícios 25 a 34: Coloque “S” para as inferências válidas e “N” para as a ( ) “Algum A não é B” é falso;
inválidas (responda utilizando o quadro de oposição clássico). b ( ) “Algum A é B” é verdade;
Exerc. 25. Sendo verdade que “Todos os gatos são imortais”: c ( ) “Nenhum B é A” é verdade;
a ( ) “Alguns gatos são imortais” é verdade; d( ) “Todo B é A” é verdade.
b ( ) “Nenhum gato é imortal” é verdade; e ( ) “Todo A não é B” é falso;
c ( ) “Parte dos gatos não são imortais” é verdade;
Exerc. 32. Sendo verdade que “Algum A não é B”:
Exerc. 26. Sendo verdade que “Nenhum A é B”: a( ) “Todo A não é B” é falso;
a ( ) “Nenhum B é A” é verdade; b ( ) “Nenhum B é A” é verdade;
b ( ) “Algum A é B” é verdade; c ( ) “Algum B é A” é verdade;
c ( ) “Algum A não é B” é falso; d ( ) “Algum A é B” é verdade;
d ( ) “Todo A é não-B” é verdade
Exerc. 33. Sendo falso que “Todo A não é B”:
Exerc. 27. Sendo falso que “Todos os X são Y”: a( ) “Todo A é B” é falso;
a ( ) “Algum X é Y” é verdade; b ( ) “Nenhum B é A” é verdade;
b ( ) “Nenhum X é não Y” é verdade; c ( ) “Algum B é A” é verdade;
c ( ) “Qualquer X é Y” é verdade; d ( ) “Algum A não é B” é verdade;
d ( ) “Algum X não é Y” é falso;
Exerc. 34. Sendo verdade que “Todo A é B”:
Exerc. 28. Sendo verdade que “Algum W é Z”: a ( ) “Algum A não é B” é falso;
a ( ) “Todo W é Z” é verdade; b( ) “Todo A não é B” é falso;
b ( ) “Nenhum W é Z” é verdade; c ( ) “Todo B é A” é verdade;
c ( ) “Algum W não é Z” é falso; d ( ) “Algum A é B” é verdade;
d ( ) “Nenhum Z é W” é falso; e ( ) “Nenhum B é A” é verdade;
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Exerc. 35. Coloque “V” se a expressão for verdadeira e “F” se for falsa Exerc. 37. Tenho uma sacola com bolas. Mesmo que
(cf. COPI, 1978: 149). estas bolas possam ser de diferentes cores, suponha
( ) Se A é verdade, então E é falsa, I é verdadeira e O é falsa; que elas sejam apenas brancas ou não-brancas (grupos
Obs.: em outras palavras: “se uma proposição tipo A é verdadeira, então a pro- complementares). Se transfiro metade destas bolas para
posição tipo E é falsa, a proposição tipo I é verdadeira e a tipo O é falsa” (todas um jarro, tenho três opções:
correspondendo ao mesmo sujeito e ao mesmo predicado). 1) todas as bolas neste jarro são brancas;
( ) Se E é verdade, então A é falsa, I é falsa e O é verdade; 2) todas as bolas neste jarro não são brancas (são não-brancas);
( ) Se I é verdade, então E é falsa, A e O são indeterminadas; 3) algumas bolas neste jarro são brancas, outras não (ou seja, bolas brancas
( ) Se O é verdade, então A é falsa, E e I são indeterminadas; e não-brancas estão misturadas no jarro).
( ) Se A é falsa, então O é verdade, E e I são indeterminadas; Se eu afirmar que todas as bolas no jarro são brancas, neste jarro:
( ) Se E é falsa, então I é verdade, A e O são indeterminadas; a) pode existir bola que não seja branca?
( ) Se I é falsa, então A é falsa, E é verdade e O é verdade; b) pode deixar de existir bola que seja branca?
( ) Se O é falsa, então E é falsa, A é verdade e I é verdade;
Caso eu negue que todas as bolas no jarro sejam brancas, neste jarro:
c) pode existir bola que não seja branca?
Exercícios 36a e 36b. Assinale a alternativa correta.
d) pode existir bola que seja branca?
Exerc. 36a. Comprei uma caixa com 10 morangos. Após comer 9 deles,
e) Todas as bolas são não-brancas?
que estavam deliciosos, o que posso dizer sobre o último morango?
( ) deve estar delicioso; ( ) está estragado; ( ) nada se conclui. Se eu afirmar que todas as bolas no jarro são não-brancas, neste jarro:
f) pode existir bola que seja branca?
Exerc. 36b. Um professor diz para os alunos: “metade da classe foi aprova- g) pode deixar de existir bola que não seja branca?
da”. Pode-se concluir que os alunos não citados pelo professor:
Se eu negar que todas as bolas no jarro são não-brancas, neste jarro:
( ) não foram aprovados; ( ) foram aprovados; ( ) nada se conclui.
h) pode existir bola que não seja branca?
i) pode existir bola que seja branca?
RESPOSTA dos exercícios 36a e 36b (ver continuação no capítulo 38): j) Todas as bolas são não-brancas?
No exercício 36a, é grande a probabilidade de estar delicioso, é qua-
Se eu afirmar que algumas bolas no jarro são brancas, neste jarro:
se certo. Mas a análise probabilística é polimodal, o que significa mudar
k) pode existir bola que seja não-branca?
para outro sistema lógico. Se o “bom senso” (o “senso comum”) indica ser
l) pode não existir bola que seja não-branca?
esta a resposta correta, ao invés da terceira opção, isso se deve às restrições
m) todas as bolas são brancas?
de uso da lógica formal bimodal no dia-a-dia. Permanecendo no âmbito
n) todas as bolas são não-brancas?
bimodal clássico (ou seja, seguindo “as regras do jogo” apresentadas), nada
se pode afirmar com absoluta segurança. Se eu negar que algumas bolas no jarro são não-brancas, neste jarro:
O exercício 36b põe uma questão mais delicada. A rigor (analitica- o) pode existir bola que não seja branca?
mente), entre duas proposições subalternas (relacionando partes) a verda- p) pode existir bola que seja branca?
de de uma proposição nada permite concluir sobre a verdade ou falsidade q) Todas as bolas são não-brancas?
da outra proposição particular. Contudo, num raciocínio quase-lógico r) Todas as bolas são brancas?
(dialético), a cocntrario sensu (ver capítulo 36), considera-se que a referência s) Sabe-se que há algumas bolas não-brancas neste jarro. Caso alguém
a uma parte específica exclui as demais partes, valendo para estas (as não- afirme “É mentira que existe pelo menos uma bola branca neste jarro”,
citadas) o contrário do que cabe para aquela (a parte citada). esta pessoa estará dizendo uma verdade ou mentindo?
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Exercícios de silogismo Exercícios 39 a 98:
Indicar a validade ou não dos argumentos abaixo. Basta violar uma regra
para o argumento ser inválido. Mas, neste exercício, analise regra por regra
Exerc. 38. Determine a validade ou não dos argumentos abaixo, analisan- (para treinar a aplicação de todas) colocando “OK” se não for violada e
do-os segundo as quatro últimas regras (5 a 8). Lembre-se que um argu- “VIOL” se o for.
mento somente será válido se obedecer a todas as oito regras. Considere que a conclusão pode estar no início, no meio ou no fim do
argumento, embora seja mais comum encontrá-la no final, até por uma ra-
Argumento No 38.a 38.b 38.c 38.d 38.e 38.f 38.g zão retórica, de reforçar a idéia que se quer aceita como a última a ser lem-
premissa E I E A O A A brada...
premissa O I I E I A O
conclusão O I I I O E I Exerc. 39. “Todo homem não é imortal. Algum homem não é ser vivo.
Logo, algum ser vivo não é imortal”
Argumento No 38.h 38.i 38.j 38.k 38.l 38.m 38.n 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-
premissa A O E O A A E Exerc. 40. “Algum metal não é chumbo. Alguns metais são minerais.
premissa A A E O A E I
Assim, algum mineral não é chumbo.”
conclusão O A I O A E O
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-

Exerc. 41. “Alguns americanos são paulistas. Nenhum paulista é


Argumento No 38.o 38.p 38.q 38.r 38.s 38.t 38.u
brasileiro. Logo, alguns americanos são brasileiros.
premissa A E A O A A E
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-
premissa A A E A E E I
conclusão I E O O A O I Exerc. 42. “Todo Santo vai para o céu. Os Papas vão para o céu. Logo,
os papas são santos.”
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-

Resposta do exercício 38.a: Argumento inválido. As duas premissas Exerc. 43. “Algumas mulheres são alérgicas. Pessoas alérgicas devem
são negativas, violando a quinta regra: não é possível concluir. evitar poeira. Deste modo, as mulheres devem evitar poeira”
Demais respostas no final do livro (capítulo 38). 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-
A título de recapitulação, observe que a análise das quatro últimas
Exerc. 44. Nenhum metal é vegetal. Todo chumbo é metal. Logo,
regras (dependentes ainda da análise das quatro primeiras) indica como
válidos apenas os argumentos listados abaixo: nenhum chumbo é vegetal.
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-
premissa A A A A A E A Exerc. 45. “Alguns animais são inteligentes. Os animais são bípedes.
premissa A A E E I I O
Logo, alguns bípedes são inteligentes.”
conclusão A I E O I O O
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-

Lógica Formal e Jurídica - separata de exercícios Respostas no CD-Rom 11 12 Respostas no CD-Rom Maurício Martins Alves
Exerc. 46. “Nenhum metal é vivente. Algum corpo é metal. Logo, Exerc. 57. “Eu não sou C porque sou B, e porque todos os que são B não
algum corpo não é vivente.” são C.”
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-

Exerc. 47. “Todo X não é Y. Algum X é Z. Logo, Algum Z não é Y.” Exerc. 58. Nenhum X é Z. Algum Z não é A. Assim, Algum X não é A.
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-

Exerc. 48. “Alguns cães que ladram não mordem. Este cachorro ladra. Exerc. 59. “Algum R é P. Todo R é H. Logo, algum H é P.”
Portanto, ele não morde.” 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-

1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- Exerc. 60. “Os homens são mortais. Alguns mortais são racionais.
Exerc. 49. “Nenhum X é Z. Algum X é H. Assim, Algum Z não é H.” Assim, os homens são racionais”.
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-

Exerc. 50. “As baleias são peixes. Os peixes são animais marinhos. Exerc. 61. “Os pássaros são bípedes. Alguns bípedes são racionais.
Assim, as baleias são animais marinhos.” Assim, os pássaros são racionais”.
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-

Exerc. 51. “Nenhum metal é vegetal. Todo metal é corpo. Logo, Exerc. 62. “Alguns insetos são dotados de asas para voar.
Algum corpo não é vegetal.” A borboleta é inseto. Logo, a borboleta é dotada de asas para voar.”
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-

Exerc. 52. “As baleias são mamíferos. Alguns mamíferos são animais Exerc. 63. “Todos os cantores são temperamentais.
marinhos. Logo, as baleias não são animais marinhos.” Alguns atores são temperamentais. Logo, alguns atores são cantores.”
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-

Exerc. 53. “Todo A é B. Algum B é C. Portanto, Algum A é C.” Exerc. 64


“Os pássaros são bípedes. Alguns bípedes não são racionais.
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-
Assim, os pássaros não são racionais”.
Exerc. 54. “Todo gato é preto. Todo gato é animal. Logo, algum
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-
animal é preto.”
Exerc. 65. “Todo animal é branco. Algum animal não é bípede.
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-
Logo, algum bípede não é branco”.
Exerc. 55. “Nenhuma pessoa é irracional. Os seres irracionais são
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-
inferiores. Logo, nenhuma pessoa é inferior.”
Exerc. 66. “Os homens não são mortais. Todos os mortais são
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-
racionais. Assim, os homens são racionais”.
Exerc. 56 “Todo A é B. Todo C é A. Portanto, Todo C é B.”
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-
Lógica Formal e Jurídica - separata de exercícios Respostas no CD-Rom 13 14 Respostas no CD-Rom Maurício Martins Alves
Exerc. 67. “Todos os mortais não são seres divinos. Exerc. 76. “Os homens não são mortais. Os mortais são racionais.
Alguns seres divinos são antropomórficos. Portanto, Assim, os homens são racionais”.
nenhum mortal é antropomórfico.” 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-

1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- Exerc. 77. “Todo animal é branco. Algum animal é bípede.


Exerc. 68. “Como todo fruto do destino é inevitável, Logo, algum bípede não é branco”.
então minha vitória é fruto do destino, pois minha vitória é inevitável.” 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-

1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- Exerc. 78. “Algum R é P. Todo R não é HM. Logo, algum HM é P.”


Exerc. 69. “Todo animal é branco. Algum animal é bípede. Logo, 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-

algum bípede não é branco”. Exerc. 79. “Os seres humanos são anjos. Alguns anjos são racionais.
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- Assim, os seres humanos são racionais”.
Exerc. 70. “Algum rico é poderoso. Todo rico não é homem temido. 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-

Logo, algum homem temido é poderoso.” Exerc. 80. “As aves são mamíferos. Alguns mamíferos não são
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- racionais. Assim, as aves não são racionais”.
Exerc. 71. “Os homens são mortais. Alguns mortais são racionais. 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-

Assim, os homens são racionais”. Exerc. 81. “Algum pobre é esperto. Todo pobre é homem feio.
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- Assim, algum homem feio é esperto.”
Exerc. 72. “Os pássaros são bípedes. Alguns bípedes não são racionais. 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-

Assim, os pássaros não são racionais”. Exerc. 82. “Todo amigo é bom. Algum amigo não é bípede.
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- Logo, algum bípede não é bom”.
Exerc. 73. “Algum rico é poderoso. Todo rico é homem temido. Logo, 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-

algum homem temido é poderoso.” Exerc. 83. “As aves são mamíferos. Alguns mamíferos são racionais.
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- Assim, as aves são racionais”.
Exerc. 74. “Todo animal é branco. Algum animal não é bípede. Logo, 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-

todo bípede não é branco”. Exerc. 84. “Os seres humanos não são anjos. Todos os anjos são
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- racionais. Assim, os seres humanos são racionais”.
Exerc. 75. “Os pássaros são bípedes. Alguns bípedes são racionais. 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-

Assim, alguns pássaros são racionais”. Exerc. 85. “Todo A é M. Algum A é P. Logo, algum P não é M”.
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-

Lógica Formal e Jurídica - separata de exercícios Respostas no CD-Rom 15 16 Respostas no CD-Rom Maurício Martins Alves
Exerc. 86. “Algum pobre é esperto. Todo pobre não é homem feio. Exerc. 95. “Todo DNA é proteína. Algumas proteínas são
Assim, algum homem feio é esperto.” macroscópicas. Assim, o DNA é macroscópico”.
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-

Exerc. 87. “Os heróis são imortais. Alguns imortais são inteligentes. Exerc. 96. “As M são F. Algumas F não são P. Assim, as M não são P”.
Assim, os heróis são inteligentes”. 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-

1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- Exerc. 97. “Algum brasileiro é esperto. Todo homem não é brasileiro.


Exerc. 88. “Os peixes são animais marinhos. Alguns animais marinhos Assim, algum homem é esperto.”
não são racionais. Assim, os peixes não são racionais”. 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-

1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- Exerc. 98. “Todo náilon é PVC. Algum náilon não é plástico.


Exerc. 89. “Alguns ratos são pequenos. Todo rato é animal temido. Logo, algum plástico não é PVC”.
Logo, algum animal temido é pequeno.” 1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-

1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-

Exerc. 90. “Todo arroz é vegetal. Algum arroz não é legume.


Logo, algum vegetal não é legume”.
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-

Exerc. 91. “Os peixes são marinhos. Alguns marinhos são racionais.
Exercício extra 1.
Assim, alguns peixes são racionais”.
Nos exercícios 39 a 98, nos argumentos válidos, detemine qual dos cinco
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- diagramas apresentados no capítulo 18 está sendo utilizado.
Exerc. 92. “Os heróis não são imortais. Todos os imortais são Obs.: no capítulo 38 (respostas), este exercício extra será designado com a
inteligentes. Assim, os heróis são inteligentes”. letra a (39a, 40a, ..., 98a).
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-

Exerc. 93. “Todo avião é branco. Algum avião é bimotor. Exercício extra 2.
Logo, algum bimotor não é branco”. Nos exercícios 39 a 98, alguns argumentos inválidos podem ser reescritos
de modo a serem válidos, mantendo-se as mesmas premissas. Nestes ca-
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8-
sos, determine qual a conclusão cabível.
Exerc. 94. “Alguns ratos são pequenos. Todo rato não é animal temido. [Por exemplo: os exercícios 39 e 40 não podem ter conclusão válida sem
Logo, algum animal temido é pequeno.” alterar as premissas; no exercício 41 é possível concluir validamente, a par-
1- 2- 3- 4- 5- 6- 7- 8- tir das duas premissas dadas, que “Alguns americanos não são brasileiros”.]
Obs.: no capítulo 38 (respostas), este exercício extra será designado com a
letra b (39b, 40b, ..., 98b).

Lógica Formal e Jurídica - separata de exercícios Respostas no CD-Rom 17 18 Respostas no CD-Rom Maurício Martins Alves
Exercícios de lógica simbólica Exerc. 100. transfira para a linguagem simbólica as expressões abaixo.
a. “Alguns homens são baixos, ou outros são altos”
Exerc. 99. Coloque “S” para as proposições moleculares corretamente
decompostas e “N” para as incorretamente decompostas. b. “Todo gato é preto, e não branco”
a( ) A expressão “Alguns homens são baixos, outros são altos” pode ser c. “X é H ou Z”
decomposta em “Alguns homens são baixos” e “outros homens d. “Saio daqui somente se receber o que você prometeu”
são altos”
e. “Se todos os estudantes são inteligentes, Juca é estudante.”
b( ) A expressão “Todo gato é preto, e não branco” pode ser decom-
posta em “Todo gato é preto” e “Todo gato não é branco”. f. “Tomé é pintor ou ele não é”
c( ) A expressão “Os gatos não são pretos nem brancos” pode ser g. “Esta flor pode ser verde, amarela ou azul”
decomposta em “Todo gato não é preto” e “Todo gato não é bran-
h. “Se receber o que você prometeu, então saio daqui”
co”.
d( ) A expressão “Esta flor pode ser verde, amarela ou azul” pode ser i. “José é um bom motorista somente se estiver em dia com a documenta-
decomposta em “Esta flor pode ser verde”, “Esta flor pode ser ção do carro.”
amarela” e “Esta flor pode ser azul” j. “Esta flor é verde, amarela e azul”
e( ) A expressão “Esta flor é uma margarida amarela e bonita” pode ser k. “Josefina é esposa de Carlos ou é amante dele.”
decomposta em “Esta flor é uma margarida amarela” e “Esta flor é
uma margarida bonita” l. “Os gatos não são pretos e os cachorros não são brancos”
f( ) A expressão “Alguns são vermelhos, mas ninguém é azul” pode ser
decomposta em “Alguns são vermelhos” e “ninguém é azul”, liga-
Exerc. 101. São dadas 3 proposições: “Juca é um estudante”, simbolizada
dos pelo “mas”.
por e, “André esteve aqui ontem” simbolizada por a, e “Todos os estudan-
g( ) A expressão “X é H ou Z” pode ser decomposta em “X é H” e tes são inteligentes”, simbolizada por i. Tendo-as como referência, transfi-
“X é Z”, ligados pelo “ou”. ra para a linguagem simbólica as expressões abaixo.
h( ) A expressão “Saio daqui somente se receber o que você prometeu”
1. “Se Juca é estudante, então André esteve aqui.”
pode ser decomposta em “Eu saio daqui” e “eu receber o que você
prometeu”, ligados pelo “somente se”. 2. “Se todos os estudantes são inteligentes, Juca não é estudante.”
i( ) A expressão “Se receber o que você prometeu, então saio daqui” 3. “Juca não é estudante e André esteve ontem aqui.”
pode ser decomposta em “Eu saio daqui” e “eu receber o que você
4. “Juca é estudante e André esteve aqui ontem somente se todos os estu-
prometeu”, ligadas pelo “se” e “então”.
dantes são inteligentes.”
5. “Juca é estudante ou André ontem esteve aqui, mas não ocorre que
todos os estudantes sejam inteligentes.”
6 “André esteve aqui ontem somente se Juca é estudante.”

Lógica Formal e Jurídica - separata de exercícios Respostas no CD-Rom 19 20 Respostas no CD-Rom Maurício Martins Alves
Analise os argumentos abaixo, indicando se são válidos ou não: Questões de concursos
Exerc. 105. “Se amo, então sou músico. Eu tenho muito amor, portanto
eu sou um músico.” Exerc. 114. (ICMS-97) Se Francisco desviou dinheiro da campanha
Exerc. 106. “Os átomos são microscópicos. E, se são microscópicos, então assistencial, então ele cometeu um grave delito. Mas Francisco não desviou
não os vemos. Logo, não vemos os átomos.” dinheiro da campanha assistencial. Logo,
Exerc. 107. “Se AAX vencer a eleição de 1994 ou se BBX vencer, então a) Francisco nunca desviou dinheiro da campanha assistencial.
será o caos. Mas AAX não vencerá. Logo, não haverá o caos.” b) Francisco não cometeu um grave delito.
c) Francisco cometeu um grave delito.
Exerc. 108. “Se você saldasse a dívida, eu te devolvia seu caderno. Ou você d) alguém desviou dinheiro da campanha assistencial.
pagava, ou eu não devolvia. Como você não pagou, eu não devolvi.” e) alguém não desviou dinheiro da campanha assistencial.
Exerc. 109. “Eu só buscaria a Ana se chovesse e o carro estivesse em bom
estado. Mas não choveu, e por isso eu não a busquei.”
Exerc. 115. (ICMS-97) Se você se esforçar então irá vencer. Assim sendo,
Exerc. 112. “A comunicação e o raciocínio completam-se apenas se esti-
a) mesmo que se esforce, você não vencerá.
vermos tratando de seres humanos. Há seres em que não se nota raciocí-
b) seu esforço é condição necessária para vencer.
nio. Destes, concluo que não são seres humanos.”
c) se você não se esforçar então não irá vencer.
Exerc. 113. “Se não há escola para a juventude, aumentam os crimes. d) você vencerá só se se esforçar.
Se aumentam os crimes, não há progresso. e) seu esforço é condição suficiente para vencer.
Ora, ou há progresso ou há decadência.
Acontece que o país não está em decadência.
Exerc. 116. (ICMS-97) Jair está machucado ou não quer jogar. Mas Jair quer
Portanto, existem escolas para a juventude.” jogar. Logo,
(PINTO, 1984, p. 88) a) Jair não está machucado e nem quer jogar.
b) Jair não quer jogar nem está machucado.
c) Jair não está machucado e quer jogar.
d) Jair está machucado e não quer jogar.
Como auxílio, veja a resolução do argumento abaixo.
e) Jair está machucado e quer jogar.
Os átomos são microscópicos. a prem.
E, se são microscópicos, então não os vemos. a→v prem.
Exerc. 117. (ICMS-97) Se Rodrigo mentiu, então ele é culpado. Logo:
Logo, não vemos os átomos.” ∴v concl.
a) Rodrigo é culpado.
Convencionou-se chamar “não vemos os átomos” por “v”, e não como b) se Rodrigo não mentiu, então ele não é culpado.
“~v”, para simplificar (utilizar o conectivo de negação não altera o resulta- c) Rodrigo mentiu.
do). Observe-se que, com ou sem o conectivo de negação, o significado do d) se Rodrigo não é culpado, então ele não mentiu.
símbolo permanece o mesmo em todas as vezes que foi utilizado. Se “não e) se Rodrigo é culpado, então ele mentiu
vemos os átomos” for simbolizado por “v”, então “~v” será “não ocorre
que não vemos os átomos”. Trata-se de um argumento tipo modus ponens.
Lógica Formal e Jurídica - separata de exercícios Respostas no CD-Rom 21 22 Respostas no CD-Rom Maurício Martins Alves
Exerc. 118. (ICMS-97) Se os tios de músicos sempre são músicos, então: a) Anaís será professora e Anelise não será cantora
a) os sobrinhos de não tios músicos nunca são músicos. b) Anaís não será professora e Ana não será atleta
b) os sobrinhos de não músicos sempre são músicos. c) Anelise não será cantora e Ana será atleta
c) os sobrinhos de músicos nunca são músicos. d) Anelise será cantora ou Ana será atleta
d) os sobrinhos de músicos nunca são músicos. e) Anelise será cantora e Anamélia não será pianista
e) os tios de não músicos nunca são músicos.
Exerc. 123. (AFC-2002) Se Iara não fala italiano, então Ana fala alemão. Se
Exerc. 119. (BACEN98) Se Pedro gosta de pimenta, então ele é falante.
Iara fala italiano, então ou Ching fala chinês ou Débora fala dinamarquês. Se
Portanto:
Débora fala dinamarquês, Elton fala espanhol. Mas Elton fala espanhol se e
a) se Pedro não é falante, então ele não gosta de pimenta. somente se não for verdade que Francisco não fala francês. Ora, Francisco
b) se Pedro é falante, então ele gosta de pimenta. não fala francês e Ching não fala chinês. Logo,
c) se Pedro é falante, então ele não gosta de pimenta.
a) Iara não fala italiano e Débora não fala dinamarquês.
d) se Pedro não gosta de pimenta, então ele não é falante.
b) Ching não fala chinês e Débora fala dinamarquês.
e) se Pedro gosta de pimenta, então ele não é falante.
c) Francisco não fala francês e Elton fala espanhol.
d) Ana não fala alemão ou Iara fala italiano.
Exerc. 120. (AFC-2002, adaptado por MMA) Ou Lógica é fácil, ou Artur e) Ana fala alemão e Débora fala dinamarquês.
não gosta de Lógica. Por outro lado, se Geografia não é difícil, então Lógi-
ca é difícil. Como Artur gosta de Lógica, tem-se que:
a) Se Geografia é difícil, então Lógica é difícil. Exerc. 124. (AFC-2002) Se Carina é amiga de Carol, então Carmem é cu-
b) Lógica é fácil e Geografia é difícil. nhada de Carol. Carmem não é cunhada de Carol. Se Carina não é cunhada
c) Lógica é fácil e Geografia é fácil. de Carol, então Carina é amiga de Carol. Logo,
d) Lógica é difícil e Geografia é difícil. a) Carina é cunhada de Carmem e é amiga de Carol.
e) Lógica é difícil ou Geografia é fácil. b) Carina não é amiga de Carol ou não é cunhada de Carmem.
c) Carina é amiga de Carol ou não é cunhada de Carol.
Exerc. 121. (AFC-2002) Dizer que não é verdade que Pedro é pobre e Alberto d) Carina é amiga de Carmem e é amiga de Carol.
é alto, é logicamente equivalente a dizer que é verdade que: e) Carina é amiga de Carol e não é cunhada de Carmem.
a) Pedro não é pobre ou Alberto não é alto.
b) Pedro não é pobre e Alberto não é alto. * * *
c) Pedro é pobre ou Alberto não é alto. Exerc. 125. (ICMS-97) Todas as plantas verdes têm clorofila. Algumas
d) se Pedro não é pobre, então Alberto é alto. plantas que têm clorofila são comestíveis. Logo:
e) se Pedro não é pobre, então Alberto não é alto.
a) algumas plantas verdes são comestíveis.
b) algumas plantas verdes não são comestíveis.
Exerc. 122. (TFC-2001) Ou Anaís será professora, ou Anelise será cantora, c) algumas plantas comestíveis têm clorofila.
ou Anamélia será pianista. Se Ana for atleta, então Anamélia será pianista. d) todas as plantas que têm clorofila são comestíveis.
Se Anelise for cantora, então Ana será atleta. Ora, Anamélia não será pia- e) todas as plantas verdes são comestíveis.
nista. Então:

Lógica Formal e Jurídica - separata de exercícios Respostas no CD-Rom 23 24 Respostas no CD-Rom Maurício Martins Alves
Exerc. 126. (ICMS-97) Válter tem inveja de quem é mais rico do que ele. a) todos os que conhecem Maria a admiram.
Geraldo não é mais rico do que quem o inveja. Logo: b) ninguém admira Maria.
a) quem não é mais rico do que Válter é mais pobre do que todos. c) alguns que conhecem Maria não conhecem João.
b) Geraldo é mais rico do que Válter. d) quem conhece João admira Maria.
c) Válter não tem inveja de quem é mais rico do que ele. e) só quem conhece João e Maria conhece Maria.
d) Geraldo não é mais rico do que Válter.
e) Válter inveja só quem é mais rico do que ele. Exerc. 131. (BACEN-98) Quem não fuma economiza dinheiro. Nenhum
vegetariano fuma. Logo,
a) quem fuma não economiza dinheiro
Exerc. 127. (BACEN-98) Somente os transgressores são punidos. Algum b) quem economiza dinheiro é vegetariano.
motorista é transgressor. Logo, c) todo vegetariano economiza dinheiro.
a) nenhum motorista é punido. d) nenhum vegetariano economiza dinheiro.
b) somente os motoristas são punidos. e) algum vegetariano não economiza dinheiro.
c) somente os punidos são transgressores.
d) todos os punidos são transgressores. Exerc. 132. (TTN-98) Se é verdade que “Alguns A são R” e que “Nenhum
e) somente os motoristas são transgressores. G é R”, então é necessariamente verdadeiro que
a) algum A não é G
b) algum A é G
Exerc. 128. (BACEN-98) Todos os jornalistas defendem a liberdade de c) nenhum A é G
expressão. Cristina não é jornalista. Logo, d) algum G é A
a) nem todos os jornalistas defendem a liberdade de expressão. e) nenhum G é A
b) não existe jornalista que não defenda a liberdade de expressão.
c) existe jornalista que não defende a liberdade de expressão. Exerc. 133. (TFC-2001) Se é verdade que “Nenhum artista é atleta”, então
d) Cristina não defende a liberdade de expressão. também será verdade que:
e) Cristina defende a liberdade de expressão. a) todos não-artistas são não-atletas
b) nenhum atleta é não-artista
c) nenhum artista é não-atleta
Exerc. 129. (ICMS-97) Assinale a alternativa que apresente uma contradi- d) pelo menos um não-atleta é artista
ção. e) nenhum não-atleta é artista
a) Todo espião não é vegetariano e algum vegetariano é espião.
b) Todo espião é vegetariano e algum vegetariano não é espião.
Exerc. 134. (ICMS-97) A proposição “É necessário que todo acontecimen-
c) Nenhum espião é vegetariano e algum espião não é vegetariano.
to tenha causa” é equivalente a:
d) Algum espião é vegetariano e algum espião não é vegetariano.
e) Todo vegetariano é espião e algum espião não é vegetariano. a) é possível que algum acontecimento não tenha causa.
b) é possível que algo tenha causa e não seja acontecimento.
Exerc. 130. (ICMS-97) Todos que conhecem João e Maria admiram Maria. c) não é possível que algum acontecimento não tenha causa.
Alguns que conhecem Maria não a admiram. Logo, d) não é necessário que todo acontecimento tenha causa.
e) é impossível que algum acontecimento tenha causa.
Lógica Formal e Jurídica - separata de exercícios Respostas no CD-Rom 25 26 Respostas no CD-Rom Maurício Martins Alves
Exercícios de sofismas Exerc. 142. “O fim de uma coisa é a sua perfeição; a morte é o fim da vida;
logo, a morte é a perfeição da vida.” O argumento acima é inválido, pois a
Justifique a validade ou não dos argumentos abaixo (não procure situá-los palavra:
em um único tipo de sofisma, associá-los reforça a argumentação). a ( ) “fim” tem duplo sentido (primeiro como finalidade, depois como
Exerc. 135. Todos disseram que a sopa tinha um gosto muito especial, de término);
modo que devem tê-la achado muito gostosa. b( ) “fim” tem duplo sentido (primeiro como término, depois como
finalidade);
Exerc. 136. O velho João jura que viu um disco voador pousar na sua fazen- c ( ) “perfeição” tem duplo sentido (primeiro como fazer, depois como
da. Mas o velho João nunca foi além da quarta série primária e mal sabe ler bem);
ou escrever. Ignora, completamente, o que os cientistas têm escrito sobre o d ( ) “perfeição” tem duplo sentido (primeiro como posse, depois como
assunto, de modo que seu relato não tem possibilidade alguma de ser verda- bem).
deiro.
Exerc. 143. Na frase “Maria levava enrolada no jornal uma roupa”, sabe-se
Exerc. 137. Diz o advogado, em defesa de uma pessoa acusada de assassi- que:
nato: Meu cliente é o único amparo de seus idosos pais. Se for enviado para a ( ) Maria estava enrolada no jornal;
a prisão, eles terão seus corações despedaçados e ficarão sem casa nem b ( ) A roupa estava enrolada no jornal;
dinheiro, pois este jovem é arrimo de família. Certamente, não podereis c ( ) Maria e a roupa estavam enroladas no jornal;
encontrar no vosso íntimo, senhores membros do júri, qualquer outro vere- d ( ) Maria e/ou a roupa estavam enroladas no jornal;
dicto senão o de inocente.
Exerc. 144. Na pergunta “por que rir é melhor que chorar?” , se eu respon-
Exerc. 138. Como você se atreve a criticar a minha argumentação? Você do “faz bem para a saúde” deduz-se que aceitei previamente:
comete falácia toda vez que escreve um artigo.
a ( ) é melhor rir;
Exerc. 139. Não vale a pena contratar um operário especializado para fazer b ( ) chorar é ruim;
o trabalho, pois muitos que são considerados especialistas não sabem mais c ( ) chorar faz bem;
do que qualquer outro operário. d ( ) rir é ruim;
Exerc. 140. As frases abaixo possuem duplo sentido? Justifique. Exerc. 145. Na frase “Jamais um sopro de escândalo tocou o senador, por-
A. “Amam-se os pais com fervor”. tanto ele deve ser bem honesto”, pode-se aceitar que o senador:
B. “Os professores Fulano e Beltrano corrigiram 600 provas.” a ( ) é honesto;
C. “Os políticos são funcionários do povo, que tem de ver para b ( ) não é honesto;
onde está indo o seu dinheiro” (dica: esta frase tem 4 sentidos). c ( ) pode ser honesto;
d ( ) deve ser honesto;
Nos exercícios 141 a 146, marque uma única opção.
Exerc. 146. diante da pergunta “suas vendas aumentaram em função da sua
Exerc. 141. O promotor pergunta a José “de que forma o senhor ocultou as publicidade equívoca?”, o acusado responde “não senhor”. Não é possível
provas?” e este responde “eu não as ocultei”, permitindo deduzir que José: deduzir que o acusado aceitou previamente:
a ( ) ter feito publicidade equívoca;
a ( ) desconhece que há provas;
b ( ) ter as vendas aumentadas;
b ( ) admite que há provas, apenas não as ocultou;
c ( ) ter vendas aumentadas pela publicidade equívoca;
c ( ) admite que há provas, e as ocultou;
d ( ) ter vendas aumentadas e ter publicidade equívoca.
d ( ) admite que não há provas, nem as ocultou;
Lógica Formal e Jurídica - separata de exercícios Respostas no CD-Rom 27 28 Respostas no CD-Rom Maurício Martins Alves
Exerc. 147. “Teste de conhecimento e inteligência” TEXTO 1 - “Fome Zero de Lula, JK e Roosevelt
Obs.: Não pode rasurar. O que vale é a primeira resposta.
a. Escreva seu nome no quadrado abaixo Talvez porque ainda não existisse o fundamentalismo de mercado, Franklin
Roosevelt, ex-presidente dos EUA, fez o melhor programa Fome Zero que
se tem notícia. Além disso, na época, também não havia o Consenso de
b. Em Portugal existe 7 de setembro? Washington, nem Pedro Malan e seu seguidor Antônio Palocci.
Após a queda da Bolsa de Nova York, em 1929, o número de desemprega-
c. Alguns meses tem 30 dias outros 31 dias. Quantos meses tem 28 dias? dos nos EUA saltou de 3 milhões para 14,5 milhões. Em 1932, com famí-
lias passando fome, os norte-americanos elegeram presidente o democrata
d. Num quarto frio e escuro, há uma caixa de fósforo com apenas 1 palito Franklin Roosevelt, encerrando um longo período republicano.
de fósforo, uma lamparina a querosene e lenha seca. O que você acenderia Ele aplicou a teoria do inglês John Keynes, economista favorável a fortes
primeiro? investimentos estatais como atalho para a saída da crise, a ponto da maioria
dos magnatas e investidores acusar o novo presidente de “socialista”. Mas,
e. Se você dirigindo um ônibus saísse de São Paulo às 17h00min. com 20 ele contava com o apoio popular. Como Lula, hoje.
passageiros, passasse pelo Rio de Janeiro às 22h00min. para que descessem
18 passageiros e subissem 12, chegasse em Vitória às 10h00min. da manhã
Manda quem pode, obedece quem tem juízo.
seguinte. Qual seria o nome do motorista?
É perigoso ter razão nos assuntos em que as autoridades estão equivocadas.
f. Quantos animais de cada espécie Moisés levou na arca? Fome 1 - O “socialista” norte-americano aplicou US$ 4 bilhões em obras
públicas para criar 8 milhões de empregos. O salário era baixo, mas cada
g. Numa certa região, existem 3 ilhas com 3 palmeiras cada uma delas. Em chefe de família tinha um salário. Os trabalhadores construíram mais de 10
cada palmeira tem um coco. Quantos cocos você colheria de cada palmeira? mil obras, principalmente escolas, hospitais, ferrovias, estradas.
Fome 2 - Os sindicatos, antes reprimidos pelos republicanos, puderam fa-
zer reivindicações. Resultado: o salário médio subiu 85%, injetando na eco-
nomia alguns milhões de dólares que criaram novas fábricas, lojas, empre-
Exerc. 148. Nos textos abaixo, identifique o principal sofisma. gos. Como ocorreu aqui no governo JK com a construção de Brasília.
Fome 3 - O problema do Fome Zero do Lula é que ele fala e todos concor-
[ O primeiro, publicado pelo jornal Valeparaibano em 04 de Fevereiro de dam. Dos que ajudaram a elegê-lo, só o presidente do Sindicato dos
2003. Disponível em <http://jornal.valeparaibano.com.br/2003/02/04/ Metalúrgicos de São José, Luiz Carlos Prates, foi taxativo: “o programa é
sjc/nery.html>. Acesso em 5/2/2003. assistencialista: o trabalhador quer emprego”. Faltou dizer: esmola humilha
O segundo, trechos da entrevista de Tarso Genro a Fabiana Futema, da e um dia acaba.
Folha Online. Texto disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/fo- Fome 4 - Sem argumentos, o ministro Antônio Palocci aconselha os “radi-
lha/brasil/ult96u47077.shtml>. Acesso em 18/03/2003. cais” do PT a relerem o programa de governo. Até parece que o eleitor
O terceiro, publicado pelo jornal Folha de São Paulo em 22 de dezembro de votou em Lula porque leu o calhamaço do programa do PT. Nem os petistas
2002. Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/ de carteirinha leram. Lula foi eleito pelo que prometeu durante a campanha.
fz2212200203.htm>. Acesso em 22/12/2002. ]
Lógica Formal e Jurídica - separata de exercícios Respostas no CD-Rom 29 30 Respostas no CD-Rom Maurício Martins Alves
Fome 5 - Pouca gente sabe, mas Palocci está negando as origens de es- TEXTO 3 - “Uma boa cara não basta - Clóvis Rossi
querda. Ele é trotskista. Isso mesmo, pertenceu ao movimento Liberdade
e Luta, a famosa Libelu, corrente estudantil paulista dos anos 70. Agora, CARACAS - A explicação mais freqüente quando pergunto como o presi-
ministro, fala em “radicais” do PT. Quem é ele para criticar radicais?. Que dente Hugo Chávez mantém sua popularidade com os setores mais po-
autoridade? bres (a maioria dos 23 milhões de venezuelanos) é a de que ele é a cara do
Fome 6 - A Libelu, como grupo trotskista, estava filiada à reconstrução povo local.
da 4ª Internacional Socialista. Era contrária à Convergência Socialista, ou- Conversar com seus partidários remete a uma afirmação comum entre os
tra porralouca que se opunha à antiga 4ª Internacional, impregnada por simpatizantes do presidente chileno Salvador Allende, deposto em 1973
trotskistas argentinos sob a influência do pensador Ernest Mandel. (preferiu o suicídio à rendição aos golpistas). Diziam: “Este pode ser um
Fome 7 - Quem, estudante nos anos de chumbo da Ditadura Militar, não governo de merda, mas é MEU governo”.
se lembra dos jovens da Libelu?. Eram os filhinhos de papai. Destacaram- Parte do público venezuelano transmite essa mesma impressão de que o
se mais pelas roupas extravagantes que pela defesa das idéias internacionalistas presidente lhes pertence. Citei a Chávez a frase dos chilenos e perguntei-lhe
de Trotski. Os jovens Libelu, na verdade, eram burguesinhos. Taí o Palocci.” se, de alguma forma, não estaria ocorrendo o mesmo na Venezuela com ele.
Não gostou, é claro. “Te convido a ir aonde quiser e a perguntar às pessoas
se este é um governo de merda. Deixe que eles te digam”, respondeu.
Texto 2. Entrevista de Tarso Genro a Fabiana Futema, da Folha Online. Não disseram. Mas é evidente que há uma crise econômica e política forte,
que o desemprego aumentou. Até a pobreza cresceu segundo dados da
(...)
Universidade Católica Andrés Bello. Chávez contesta-os e usa números do
Folha Online - Como o senhor vê as críticas sobre a falta ou demora IDH (Índice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas) para ten-
para apresentação de propostas por parte do governo? tar provar que são falsos.
Genro - Vocês jornalistas são muito engraçados. Algumas vezes dizem que
o Conselho está muito apressado e em outras que está muito devagar. Talvez, mas ele é obrigado a conceder que sua popularidade caiu, menos do
Folha Online - Houve um aceleração do debate da reforma da Previ- que diz a oposição, mas caiu.
dência? Inicialmente se falava num debate de 90 dias a partir de fe- Alega que, após três anos, quase quatro, de governo, todo governante perde
vereiro, entrega de propostas para o presidente em maio e envio para popularidade. Não é bem assim - do que dão prova inúmeros chefes de
o Congresso em junho. Agora se fala em encaminhar a proposta em governo mundo afora.
abril.
Seja como for, o fato de uma parcela significativa dos venezuelanos identi-
Genro - Está acelerando porque o prazo da política nunca é o prazo que ficar-se com Chávez remete a Luiz Inácio Lula da Silva, que seria, conforme
vem da imaginação normativa do sujeito. (...) muitas análises, a cara do povo brasileiro, razão da idolatria de que passou a
Folha Online - Como petista de carteirinha, o senhor tem opiniões gozar pouco antes e depois da eleição.
próprias sobre determinas assuntos. Como vê a questão do aumento
do superávit primário ou taxa de juros? Se é assim, o exemplo de Hugo Chávez mostra que essa identificação pode
Genro - Tenho opinião sobre todos os assuntos. Mas posso falar sobre isso ser ótima para começar a governar, mas tem limites razoavelmente estrei-
outra hora. Não quero falar de forma ligeira sobre o assunto. Acho que é o tos.”
que diz o ministro Palocci. Foi uma necessidade concreta do momento.
(...)
Lógica Formal e Jurídica - separata de exercícios Respostas no CD-Rom 31 32 Respostas no CD-Rom Maurício Martins Alves
Exercícios de lógica jurídica blema segundo outro prisma. A concepção formalista do Direito de Kelsen,
para quem o Direito é norma, e nada mais do que norma, se harmoniza
Abaixo, questões retiradas de exames do Provão, com temas relativos com a compreensão da regra jurídica como simples enlace lógico que, de
à filosofia do direito (algumas abordam temas não discutidos neste manu- maneira hipotética, correlaciona, através do verbo dever ser, uma conseqü-
al, foram apresentadas no intuito de discutir a argumentação subjacente). ência C ao fato F, mas não vemos como se possa vislumbrar qualquer
relação condicional ou hipotética em normas jurídicas como estas: a) “Com-
Exerc. 149. (2001) Analise as seguintes idéias do conselheiro Aires, perso- pete privativamente à União legislar sobre serviço postal” (Constituição,
nagem do romance Esaú e Jacó, de Machado de Assis: art. 22, V); b) “Brasília é a Capital Federal” (Constituição, art. 18, parágrafo
1o); c) “Todo homem é capaz de direitos e obrigações na vida civil” (Códi-
“Depois, imaginou que a grita da multidão protestante era filha de um
go Civil, art. 2o); ...” (REALE, Miguel. Lições preliminares de Direito. São
velho instinto de resistência à autoridade. Advertiu que o homem, uma vez
Paulo: Saraiva, 2000. p. 94)
criado, desobedeceu logo ao Criador, que aliás lhe dera um paraíso para
viver; mas não há paraíso que valha o gosto da oposição. Que o homem se Na passagem transcrita, o autor procura
acostume às leis, vá; que incline o colo à força e ao bel-prazer, vá também; é (A) defender a noção de norma como juízo hipotético.
o que se dá com a planta, quando sopra o vento. Mas que abençoe a força e (B) aderir à concepção positiva de Kelsen.
cumpra as leis sempre, sempre, sempre, é violar a liberdade primitiva, a (C) demonstrar a origem jusnaturalista de todas as normas.
liberdade do velho Adão. Ia assim cogitando o conselheiro Aires”. (D) mostrar que existem normas jurídicas que não podem ser pensadas
As considerações do conselheiro Aires contêm uma justificativa que como juízos hipotéticos.
pode ser vista como (E) deixar claro que não existe relação de conseqüência entre as normas
(A) jusnaturalista, para o exercício do poder de polícia em matéria de constitucionais e as do Código Civil.
direitos fundamentais.
(B) jusnaturalista, para a democracia direta. Exerc. 152. (1999) A expressão “hierarquia normativa”, segundo Kelsen,
(C) jusnaturalista, para a prática da desobediência civil. alude
(D) positivista, para a liberdade de consciência e crença. (A) ao predomínio das normas gerais sobre os privilégios.
(E) positivista, para a liberdade de manifestação de pensamento. (B) ao caráter autoritário do Estado.
(C) ao fato de que a sentença, como ato concreto e específico, se sobrepõe
Exerc. 150. (2001) São critérios utilizados pelo jurista para resolver as à lei, geral e abstrata.
antinomias normativas aparentes: (D) ao fato de que a criação de uma norma é determinada por outra.
(A) empírico, analógico e sistemático. (E) a um ordenamento jurídico que sancione a estratificação da sociedade.
(B) expansivo, gramatical e sistemático.
Exerc. 153. (1998) O positivismo jurídico engloba doutrinas que
(C) hierárquico, cronológico e da especialidade.
(D) hierárquico, cronológico e analógico. (A) igualam o direito natural ao direito positivo.
(E) analógico, literal e da especialidade. (B) acreditam ser o direito positivo o desdobramento inevitável do direito
natural.
Exerc. 151. (2000) Considere o seguinte texto de Miguel Reale: “Se dese- (C) afirmam serem as leis do Estado portadoras de valores positivos.
jarmos alcançar um conceito geral de regra jurídica, é preciso, por conse- (D) defendem a observância ao direito positivo como um dever moral.
guinte, abandonar a sua redução a um juízo hipotético, para situar o pro- (E) repelem a crença em um fundamento valorativo do direito.
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Exerc. 154. (1998) A validade formal do direito (vigência da lei) tem por sentidos da norma jurídica em estudo, superando a ficção da única
requisitos: interpretação correta (interpretação não autêntica).
(A) o expressivo consenso e o apoio popular à lei. ( ) Para a teoria pura kelseniana, o Direito é definido como uma ordem
(B) o reconhecimento da legalidade pelo Poder Executivo e o expressivo coativa, no sentido de que estabelece a imposição de um ato de coa-
consenso popular. ção contra as situações sociais consideradas indesejáveis.
(C) a elaboração e a aprovação da lei por órgão competente e na forma ( ) A hermenêutica é um processo dinâmico, vivo e cíclico, que alimen-
prescrita no ordenamento jurídico. ta, crescente e constantemente, os próprios métodos de interpreta-
(D) a elaboração da lei pelo órgão competente e seu expressivo cumprimen- ção, procedendo, em última instância, à sistematização dos proces-
to pelo povo. sos aplicáveis para determinar, ao final, o sentido e o alcance real das
(E) a promulgação da lei e sua aplicação pelo Poder Judiciário. expressões do Direito.
( ) A interpretação sistemática tem como propósito resolver eventuais
Exerc. 155. (2002) “A Filosofia do Direito preocupa-se com o fundamento conflitos de normas jurídicas examinando-as sob a ótica de sua loca-
ético do sistema jurídico, com os problemas lógicos do conceito de Direito lização junto ao direito que tutela.
e com a concretização dessas exigências éticas e lógicas na ordem social e ( ) A interpretação teleológica (ou sociológica) busca interpretar as leis
histórica do Direito Positivo.” objetivando a melhor aplicação destas na sociedade a que estão vol-
PORQUE tadas.
“A Filosofia do Direito implica compreender a experiência jurídica na uni- ( ) A interpretação racional (também denominada lógica ou lógico-ra-
dade de seus elementos ético, lógico, social e histórico.” cional) se subdivide em cinco itens. São eles: mens legislatori (procura
Em relação às duas afirmações acima, assinale: conhecer o que o legislador queria dizer); mens legis (procura verificar
o que o legislador realmente disse); ocasio legis (verifica o con junto
a ( ) se as duas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
de circunstâncias que determinaram a criação da lei); argumento a
b ( ) se as duas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira.
contrario sensu (possibilita a conclusão pela exclusão); argumento a fortiori
c ( ) se a primeira é verdadeira e a segunda é falsa. (segue o princípio: quem pode o mais pode o menos).
d ( ) se a primeira é falsa e a segunda é verdadeira
( ) A Escola de Exegese fez dois reducionismos: o do Direito (gênero)
e ( ) se as duas são falsas. ao direito positivo e o do direito positivo à lei, aceitando para a nor-
ma legal, em geral, apenas a interpretação literal.
Exerc. 156. (MMA) Coloque V se a afirmação for verdadeira e F, se falsa.
( ) A lógica jurídica é ligada à idéia que fazemos do direito e se lhe adap-
( ) Para Kelsen, a norma prescreve condutas e a proposição jurídica ta.
descreve normas. ( ) Para Perelman, o raciocínio jurídico não é nem uma simples dedução
( ) Para Kelsen, interpretação autêntica é a realizada pelo órgão com silogística e nem, tampouco, a mera busca de uma solução eqüitativa,
competência para aplicar a norma jurídica. mas sim a busca de uma síntese na qual se leve em conta, ao mesmo
( ) Para Kelsen, o ilícito é pressuposto do Direito, não a negação. tempo, o valor da solução e a sua conformidade com o Direito. Ou,
( ) Para Kelsen, o Direito é regido pelo princípio da imputação. dito de outra forma, a conciliação dos valores de eqüidade e seguran
( ) Para Kelsen, a validade não se confunde com a eficácia, esta é apenas ça jurídica, a procura de uma solução que seja não apenas de acordo
condição daquela. com a lei como também eqüitativa, razoável e aceitável.
( ) Para Kelsen, a ciência do Direito deve apenas elencar os possíveis
Lógica Formal e Jurídica - separata de exercícios Respostas no CD-Rom 35 36 Respostas no CD-Rom Maurício Martins Alves
Exercícios de lógica deôntica mas é válido afirmar que está permitido não consumi-lo. Igualmente não
se pode concluir seguramente que seja válida (ou inválida) a regra que
Exercícios 157 a 172: proíbe o consumo de pão – fica indeterminado.
Coloque “V” se a expressão for válida, “N” se for inválida ou “I” se for Exerc. 161. Sendo válido que é obrigatório voar, pode-se inferir:
indeterminada. SIGA O PADRÃO FORMAL (NÃO UTILIZE O RA- a ( ) é permitido voar;
CIOCÍNIO A CONTRARIO SENSU). b ( ) é permitido não voar;
Exerc. 157. Se “Todos os X devem obediência a Y” for uma norma válida, c ( ) é vetado voar;
o que podemos inferir sobre as seguintes normas: d ( ) é obrigatório não voar;
a ( ) “Todos os X podem obedecer a Y”; Exerc. 162. Sendo válido que é vetado correr, pode-se inferir:
b ( ) “Todos os X podem não obedecer a Y”; a ( ) é permitido correr;
c ( ) “Todos os X devem não obedecer a Y”; b ( ) é permitido não correr;
d ( ) “Todos os X estão proibidos de obedecer a Y”; c ( ) é obrigatório correr;
Resposta da letra a: aceitando-se que todos devem obedecer, deduz-se
Exerc. 163. Sendo inválido que é vetado correr, pode-se inferir:
validamente que todos podem obedecer (subalternidade).
a ( ) é permitido correr;
Resposta da letra b: sendo válida a regra que obriga obedecer, uma regra
b ( ) é obrigatório correr;
que permite não obedecer é inválida (contraditoriedade).
c ( ) é permitido não correr;
Exerc. 158. Se “Todos os Y devem obediência a X” for uma norma invá-
Exerc. 164. Sendo válido que é permitido não correr, pode-se inferir:
lida, o que podemos inferir sobre as seguintes normas:
a ( ) é permitido correr;
a ( ) “Alguns Y podem obedecer a X”;
b ( ) é obrigatório correr;
b ( ) “Alguns Y podem não obedecer a X”;
c ( ) é vetado correr;
c ( ) “Todos os Y devem não obedecer a X”;
d ( ) “Todos os Y estão proibidos de obedecer a X”; Exerc. 165. Sendo inválido que é permitido não correr, pode-se inferir:
a ( ) é permitido correr;
Exerc. 159. Se “Todo A pode obedecer a B” for uma norma válida, o que
b ( ) é obrigatório correr;
podemos inferir sobre as seguintes normas:
c ( ) é vetado correr;
a ( ) “Todo A deve obedecer a B”;
b ( ) “Todo A está proibido de obedecer a B”; Exerc. 166. Sendo válido que é permitido sofrer, pode-se inferir:
a ( ) é permitido não sofrer;
Exerc. 160. Sendo inválido que é obrigatório sair, pode-se inferir que:
b ( ) é obrigatório sofrer;
a ( ) é permitido sair;
c ( ) é vetado sofrer;
b ( ) é vetado sair;
c ( ) é permitido não sair; Exerc. 167. Sendo inválido que é permitido sofrer, pode-se inferir:
Obs. Resposta da letra a: Sendo inválida uma norma que obrigue sair, não é a ( ) é vetado sofrer;
válido deduzir, a partir desta norma outra, que é permitido sair. Invalidada b ( ) é obrigatório sofrer;
a primeira (que obriga) nada se pode afirmar sobre a validade ou não da c ( ) é permitido não sofrer;
segunda (que permite). Por exemplo, uma norma obrigando todos a con-
sumirem pão é considerada inválida (suponha que emanou de autoridade
não competente). Disto não é válido concluir que é permitido comer pão,
Lógica Formal e Jurídica - separata de exercícios Respostas no CD-Rom 37 38 Respostas no CD-Rom Maurício Martins Alves
Exerc. 168. Sendo válido que “é obrigatório salvar vidas”, pode-se inferir: Exerc. 173. Coloque “V” se a expressão for verdadeira ou “F” se for falsa.
a ( ) é permitido salvar vidas; ( ) Se O(p) é válida, então V(p) é inválida, P(p) é válida, P(~p) é inválida
b ( ) é proibido que vidas sejam salvas; ( ) Se V(p) é válida, então O(p) é inválida, P(p) é inválida, P(~p) é válida
c ( ) é permitido não salvar vidas; ( ) Se P(p) é válida, então O(p) e P(~p) são indeterminadas, V(p) é
Exerc. 169. Sendo inválido que “é obrigatório salvar vidas”, pode-se inferir: inválida
a ( ) é proibido que vidas sejam salvas; ( ) Se P(~p) é válida, então V(p) e P(p) são indeterminadas, O(p) é
b ( ) é permitido não salvar vidas; inválida
c ( ) é permitido salvar vidas; ( ) Se O(p) é inválida, então V(p) e P(p) são indeterminadas, P(~p) é
válida
Exerc. 170. Sendo norma válida o Art. 78 do Novo Código Civil, que reza, ( ) Se V(p) é inválida, então O(p) e P(~p) são indeterminadas, P(p) é
in verbis: “Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domi- válida
cílio onde se exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles resultan- ( ) Se P(p) é inválida, então O(p) é inválida, V(p) é válida, P(~p) válida
tes”, pode-se inferir : ( ) Se P(~p) é inválida, então O(p) é válida, P(p) é válida, V(p) é inválida
a ( ) é permitido aos contratantes especificar tal domicílio;
b ( ) é obrigatório aos contratantes especificar tal domicílio; Exerc. 174. Coloque “V” se a expressão for verdadeira ou “F” se for falsa.
c ( ) é vetado aos contratantes especificar tal domicílio. ( ) Obrigar determinada conduta equivale a vetar a não ocorrência desta
Exerc. 171. Sendo norma válida o Art. 192 do Novo Código Civil, que conduta;
reza, in verbis: “Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acor- ( ) Obrigar determinada conduta equivale a não permitir que não se
do das partes”, pode-se inferir que: realize tal conduta;
a ( ) é permitido às partes alterarem os prazos de prescrição; ( ) Vetar uma conduta significa obrigar a não realizar tal conduta;
b ( ) é obrigatório às partes não alterarem os prazos de prescrição; ( ) Vetar uma conduta significa não permitir que esta ocorra;
c ( ) é vetado às partes alterarem os prazos de prescrição; ( ) Permitir uma conduta é não obrigar a não-conduta;
d ( ) não é permitido às partes alterarem os prazos de prescrição; ( ) Permitir uma conduta equivale a não vetar a conduta;
( ) Permitir uma não-conduta equivale a não obrigar a conduta;
Exerc. 172. Sendo norma válida o Art. 102 do Novo Código Civil, que ( ) Permitir uma não-conduta significa não vetar a não-conduta;
reza, in verbis: “Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião”, pode-se ( ) Não permitir que determinada conduta ocorra significa obrigar a não
inferir: realizar tal conduta;
a ( ) é permitido o usucapião de bens públicos; ( ) Não vetar uma conduta equivale a permitir que se realize tal conduta;
b ( ) é vetado o usucapião de bens públicos; ( ) Não obrigar uma conduta significa permitir que não se realize tal
c ( ) é obrigatório o usucapião de bens públicos; conduta;
d ( ) não é permitido o usucapião de bens públicos; ( ) Vetar a não ocorrência de determinada conduta equivale a não per-
e ( ) é vetado o usucapião de bens não-públicos; mitir que não se realize tal conduta.
f ( ) é vetado não haver o usucapião de bens públicos; ( ) O(p) ≡ V(~p) ≡ ~P(~p)
g ( ) é obrigatório não haver o usucapião de bens públicos; ( ) V(p) ≡ O(~p) ≡ ~P(p)
( ) P(p) ≡ ~O(~p) ≡ ~V(p)
( ) P(~p) ≡ ~O(p) ≡ ~V(~p)

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