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Manual de Diagnóstico

de Falhas e Reparos
Motores da Série “C”
1991 e 1994

Cummins Brasil Ltda. Boletim Nº 3653190


Rua Jati, 266
07180-900 Guarulhos - SP
Prefácio
Este manual fornece instruções para diagnosticar falhas e fazer reparos em motores da Série “C” no próprio chassis. Os
componentes e procedimentos de montagem são fornecidos no Manual de Oficina dos Motores da Série “C”. Consulte a
página i-2, Seção Introdução, para obter instruções de uso deste manual.
Este manual está organizado de forma a orientar o técnico de serviços através de passos lógicos para identificar e
corrigir problemas relacionados com o motor.
Este manual NÃO abrange procedimentos de reparos de problemas com o veículo ou equipamento. Para tanto, consulte o
fabricante do veículo ou do equipamento.
Uma série de manuais de serviços específicos (Oficinas, Especificações, Reparos Alternativos, etc.) encontram-se dis-
poníveis e podem ser solicitados preenchendo-se e remetendo o Formulário de Pedido de Literatura, localizado na Seção
L “Literatura de Serviços”.
Os procedimentos de reparos descritos neste manual são aqueles recomendados pela Cummins Engine Company Inc.
Alguns procedimentos de serviços requerem o uso de ferramentas de serviço especiais. Sempre use a ferramenta correta
conforme descrito neste manual.
Visando melhorar esta publicação, encorajamos ao usuário comunicar erros, omissões e recomendações. Para isto,
utilize o Formulário de Revisão de Literatura, auto-endereçado e de porte pago, localizado no final deste manual.
As informações sobre especificações e procedimentos de reparos contidos neste manual, estão baseadas em informa-
ções atualizadas e efetivas disponíveis na data da sua publicação. A Cummins Engine Company Inc. reserva-se o direito
de fazer alterações em seus produtos a qualquer tempo, sem com isto incorrer em qualquer tipo de obrigação. Caso
sejam detectadas diferenças entre seu motor e as informações apresentadas neste manual, por favor entre em contato
com o Distribuidor ou Serviço Autorizado Cummins de sua área, ou diretamente com o departamento de Serviços da
Fábrica.
Foram aplicados a tecnologia mais atualizada e os componentes da mais alta qualidade na produção deste motor. Quando
precisar de peças de reposição, use somente peças genuínas Cummins ou Recon. Essas peças são facilmente identificadas
através das seguintes Marcas Registradas.
Conteúdo

Seção

Introdução.................................................................................................................................................. i

Identificação do Motor................................................................................................................................ E

Diagnóstico de Falhas................................................................................................................................ T

Reparo do Sistema de Arrefecimento......................................................................................................... 1

Reparo do Sistema de Lubrificação............................................................................................................ 2

Reparo do Sistema de ar de Combustão.................................................................................................... 3

Reparo do Sistema de ar Comprimido........................................................................................................ 4

Reparo do Sistema de Combustível............................................................................................................ 5

Reparo do Sistema Elétrico........................................................................................................................ 6

Reparo do Sistema de Componentes Básicos do Motor............................................................................. 7

Teste do Motor (“No Chassis”).................................................................................................................. 8

Motor (Remoção e Instalação).................................................................................................................... 9

Especificações dos Componentes do Motor............................................................................................... V

Literaturas de Serviços............................................................................................................................... L

indice geral................................................................................................................................................. X
Seção i - Introdução Pagina i-1
Série C

Seção i - Introdução
Conteúdo da Seção i
Como Usar este Manual.......................................................................................................................................i-2

Ilustrações............................................................................................................................................................i-4
Instruções Gerais de Limpeza.............................................................................................................................i-7
Limpeza a Jato de Vapor.................................................................................................................................i-7
Limpeza com Jatos de Contas de Vidro ou Plástico..........................................................................................i-7
Limpeza com Solventes e Ácidos....................................................................................................................i-7
Instruções Gerais de Reparo..............................................................................................................................i-8
Instruções Gerais de Segurança..........................................................................................................................i-6
Notas Importantes de Segurança......................................................................................................................i-6
Símbolos...............................................................................................................................................................i-3

Sobre Este Manual...............................................................................................................................................i-2


Sobre Este Manual Seção i - Introdução
Pagina i-2 Série C

Sobre Este Manual


Este Manual de Diagnóstico de Falhas e Reparos dos motores da Série “C” tem como objetivo ajudar e determinar a
causa dos problemas relacionados ao motor e apresentar procedimentos recomendados de reparos. Este manual está
dividido em seções por sistema do motor. Cada seção contém informações gerais, especificações, diagramas e uma
lista de ferramentas especiais de serviço, quando for o caso.
Os procedimentos específicos de reparos estão referenciados nas Listas de Passos Lógicos de Diagnósticos de Falhas.
Os procedimentos contidos neste manual foram desenvolvidos tendo como ambiente de trabalho, o próprio chassis do
veículo ou equipamento.

Como Usar Este Manual


Este manual está organizado de forma a proporcionar um fluxo fácil desde a identificação até a correção do problema.
Uma lista dos problemas mais comuns em motores pode ser encontrada na página T-2, na Seção de Diagnóstico de
Falha. Siga os passos abaixo para localizar e corrigir o problema:

(PASSO 1.) Localizar o sintoma na lista de passos lógicos.


É feita uma referência ao número do procedimento onde a “Lista Lógica de Diagnóstico de Falhas”
está localizada.

(PASSO 2.) A coluna esquerda da Lista Lógica de Diagnóstico de Falhas indica a causa provável, começando
com a mais simples e fácil de reparar, até a mais difícil.
A coluna direita fornece uma breve descrição da ação corretiva com o número de referência do
reparo.

(PASSO 3.) Localize a causa provável na coluna esquerda e refira ao número de procedimento na coluna direita
para obter a ação corretiva.
Os procedimentos de reparos são listados por sistema (Arrefecimento, Lubrificação, Ar Comprimido,
Combustível, Elétrico e Componentes Básicos do Motor).

(PASSO 4.) As Listas Lógicas de Diagnóstico de Falhas baseiam-se nas seguintes suposições:
1. O motor foi instalado de acordo com as especificações do fabricante.
2. Primeiramente são realizados os reparos mais fáceis .
3. Soluções “genéricas” para abranger problemas com as aplicações mais comuns e Fabricantes
do Equipamento Original (OEM).
Seção i - Introdução Símbolos
Série C Pagina i-3

Símbolos
Um grupo de símbolos genéricos, ilustrado abaixo, foi criado visando transmitir visualmente o significado de cada instru-
ção.

ADVERTÊNCIA - Possibilidades de graves danos pessoais e materias, caso as instruções sobre medidas de
segurança fornecidas não sejam obedecidas.

PRECAUÇÃO - Podem ocorrer danos pessoais ou materiais de menor gravidade aos componentes, conjuntos
ou todo o motor, se as instruções não forem seguidas.

Indica um passo de REMOÇÃO ou DESMONTAGEM.

Indica um passo de INSTALAÇÃO ou MONTAGEM.

É necessária uma INSPEÇÃO VISUAL.

LIMPAR a peça ou conjunto.

EXECUTAR uma MEDIÇÃO mecânica ou cronométrica.

LUBRIFICAR a peça ou conjunto.

Indica a MEDIDA DA CHAVE ou TIPO de FERRAMENTA necessária para executar o serviço.

APERTAR a um torque específico.

Efetuar uma MEDIÇÃO ELÉTRICA.

Consultar outra seção deste manual, ou outra publicação, para obter informações adicionais.

O componente pesa mais de 23 Kg (50 lb). Para evitar danos pessoais, use uma talha ou solicite ajuda de outra
pessoa para erguer ou mover o componente.
Ilustrações Seção i - Introdução
Pagina i-4 Série C

Ilustrações
As ilustrações usadas nas “Seções de Reparos” deste manual
têm a intenção de fornecer um exemplo de problema e de mos-
trar o que procurar e onde o problema pode ser encontrado.
Algumas das ilustrações são “comuns” e podem não reproduzir
fielmente a configuração do seu motor ou de certos componen-
tes usados em sua aplicação. As ilustrações contêm símbolos
cuja finalidade é indicar uma ação necessária ou indicar uma
condição aceitável (OK) ou NÃO aceitável (NÃO OK).

As ilustrações têm como finalidade mostrar procedimentos de


reparo ou substituição com o motor instalado “no chassis”. Es-
tas ilustrações podem diferir da configuração encontrada em
sua aplicação, porém os procedimentos descritos serão os mes-
mos.
Seção i - Introdução Definição de Termos
Série C Pagina i-5

Definição de Termos

AFC Controle de balanço ar/combustível in-lb Libra Polegada


API Instituto Americano do Petróleo Kg Quilograma
ASA Atenuador do Sinal de Ar Km Quilômetro
ASTM Sociedade Americana de Testes e Materiais Km/1 Quilômetro por Litro
C Graus Celsius Kpa Quilopascal
CARB Junta de recursos de ar Limpo da Califórnia l Litro
C.I.D. Polegada Cúbica de Deslocamento m metro
cm Centímetro mm Milímetro
CPL Lista das Peças de Desempenho Mpa Mega Pascal
cSt Centistokes MPH Milhas por Hora
DCA Aditivo do Refrigerante para motor Diesel MPQ Milhas por Quarto de Galão
ECM Módulo de Controle Eletrônico N.m Newton- metro
E.C.S Sistema de Controle de Emissões OEM Fabricante de Equipamento Original
EPA Agencia de Proteção Ambiental ppm Partes por milhão
EPS Sensor de Proteção do Motor PSI Libras por polegada quadrada
F Graus Fahrenheit PTO Tomada de Força
ft-lb Libra Pé RPM Revolução por minuto
GVW Peso Bruto do Veículo S.A.E Sociedade dos Engenheiros
Automotivos
Hg Mercúrio STC Avanço do Ponto de Injeção
Escalonado
HP Cavalo de força (Sistema inglês) VS Velocidade variável
H2O Água VSS Sensor de Velocidade do Veículo
Instruções Gerais de Segurança Seção i - Introdução
Pagina i-6 Série C

Instruções Gerais de Segurança


Notas Importantes de Segurança

ADVERTÊNCIA
Leia e procure entender todas as seguintes advertências e precauções de segurança antes de iniciar qualquer serviço
de reparo. A lista abaixo relaciona todas as precauções gerais de segurança que devem ser seguidas para segurança
pessoal. Precauções especiais foram incluídas nos procedimentos quando necessárias. Certifique-se de que as áreas
adjacentes ao equipamento sendo reparado estejam desimpedidas e seguras. Mantenha-se sempre alerta para qualquer
condição que possa significar insegurança.

• Sempre use óculos protetores e botas de segurança ao efetuar qualquer tipo de reparo. Nunca use roupas excessiva-
mente folgadas, com mangas e bolsos descosturados. Remova anéis, aliança e relógios de pulso durante o trabalho.

• Desligue a bateria e aterre qualquer capacitor antes de inciar o trabalho de reparo. Desligue a mangueira de supri-
mento de ar ao motor de partida pneumático, para evitar a partida acidental do motor. Coloque uma etiqueta ou tabuleta
de advertência com os dizeres: “Em Reparo - Não Operar”, na cabine do operador ou na alavanca de comando de
aceleração ou partida do motor.

• Use SOMENTE as técnicas recomendadas para o giro manual do motor. Não tente girar o motor pressionando as
correias e usando as pás do ventilador como alavancas. Esta prática pode causar sérios danos pessoais, além de
materiais, e pode ainda danificar a(s) pá(s) do ventilador o que resultará em falha prematura do ventilador.

• Se o motor esteve recentemente em operação e ainda está quente, espere algum tempo antes de abrir (devagar) a
tampa de abastecimento de água ao radiador, permitindo assim o alivio da pressão remanscente no sistema de
arrefecimento.

• Não faça qualquer tipo de serviço em equipamento que esteja apoiado APENAS em um macaco ou alçados em talha
ou guincho. Sempre calce o equipamento com blocos de madeira ou coloque-o sobre suporte ou cavaletes apropria-
dos antes de iniciar os serviços de reparo.

• Libere toda e qualquer pressão residual nos sistemas de combustível, arrefecimento, lubrificação e ar condicionado
antes de desconectar qualquer dispositivo que normalmente opera sob pressão. Não procure vazamentos de pressão
usando as mãos. Óleo ou combustíveis a alta pressão podem penetrar na pele e causar sérios danos pessoais.

• Para evitar sufocamento ou congelamento dos membros, sempre use roupas protetoras apropriadas. Desconecte
linhas de gases refrigerantes (freon, amônia, etc) SOMENTE em áreas bem ventiladas.

• Para evitar danos pessoais, solicite a ajuda de outra pessoa ou use um guincho móvel ou uma empilhadeira cada vez
que tiver de alçar componentes que pesem mais do que 23 Kg (50 lbs). Certifique-se de que as correntes, cabos,
ganchos, ligadas, etc., estejam adequadamente dimensionadas e corretamente posicionadas antes de alçar qualquer
tipo de equipamento. Ganchos de alçamentos não devem ser submetidos a cargas laterais.

• Os inibidores de corrosão contêm alcalinos. Mantenha sempre esses produtos longe dos olhos. Evite seu contato
prolongado com a pele e nunca os ingira. No caso de contato, lave bem a pele com bastante água e sabão. No caso de
contato com os olhos, lave-os abundantemente com água, no mínimo por cerca de 15 minutos. CHAME UM MÉDICO
IMEDIATAMENTE. MANTENHA ESSES PRODUTOS FORA DO ALCANCE DE CRIANÇAS.

• Nafta e Metil Ketone (MEK) são materiais inflamáveis e devem ser usados com todo o cuidado. Siga sempre à risca as
instruções de uso fornecidas pelo fabricante para garantir completa segurança durante a manipulação destes produ-
tos. MANTENHA ESTES PRODUTOS FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

• Para evitar queimaduras, cuidado com as partes quentes do motor que foram recentemente desligadas, além de
fluidos quentes em linhas, tubos e compartimentos.

• Sempre use ferramentas que estejam em boas condições. No caso do uso de ferramentas especiais, certifique-se de
que sabe como usá-las corretamente antes de aplicá-las em um serviço de reparo. USE SOMENTE PEÇAS GENUÍ-
NAS CUMMINS ou CUMMINS RECON.

• Sempre use ou reinstale parafusos e porcas com o mesmo número de código de dureza das peças originais, ou
equivalentes. NUNCA empregue um parafuso ou uma porca com classificação inferior à do componente original, caso
seja necessário substituição.
Seção i - Introdução Instruções Gerais de Limpeza
Série C Pagina i-7

Instruções Gerais de Limpeza


Limpeza com Solventes e Ácidos
Vários tipos de solventes ou agentes de limpeza do tipo ácido podem ser empregados na limpeza de peças ou
componentes de um motor. A Cummins Engine Company, Inc. não recomenda qualquer tipo específico de
produtos de limpeza. Siga sempre as instruções fornecidas pelo fabricante do produto.
A experiência tem demonstrado que os melhores resultados podem ser obtidos usando-se um agente limpador
que possa ser aquecido até 90 - 95 graus Celsius (180 a 200 graus Fahrenheit).Um tanque de limpeza que
incorpora um sistema de agitação constante e filtragem da solução limpadora proporcionará os melhores resulta-
dos.
Remova todo material remanescente de juntas, anéis “O” de vedação e depósitos de sedimentos, carvão, etc.,
com uma escova de cerdas de aço, rasquete ou espátula, antes de depositar as peças dentro do tanque de
limpeza. Tome todo o cuidado para não danificar qualquer face de montagem de junta. Quando for possível,
limpe previamente as peças com jato de vapor antes de depositá-las no tanque de limpeza.
Advertência: O uso de ácido pode ser extremamente perigoso para as pessoas e poderá danificar o
maquinário. Sempre tenha a mão um recipiente contendo uma solução forte de água com barrilha para
usar eventualmente como agente neutralizador.
Depois da limpeza, lave abundantemente as peças com água quente. Seque-as completamente com jatos de ar
comprimido. Elimine completamente a água remanescente dos orifícios de montagem dos parafusos e galerias e
passagem de óleo.
Se não precisar usar as peças imediatamente depois da limpeza, mergulhe-as em um composto oleoso inibidor
de ferrugem. Este composto anti-ferrugem deve ser removido das peças antes de sua instalação no motor.
Limpeza a vapor
A limpeza a vapor pode ser empregada para remover todo tipo de sujeira que pode contaminar o tanque de
limpeza. É um excelente meio para limpar as passagens de óleo lubrificante.
Advertência: Use roupas protetoras para evitar danos pessoais decorrentes da alta pressão e tempera-
tura excessiva.
Não limpe a vapor os seguintes componentes:
1.Componentes elétricos
2.Fiação elétrica
3.Injetores
4.Bomba de combustível
5.Correias e mangueiras
6.Rolamentos de esferas ou roletes.
Limpeza com jatos de contas de vidro ou plástico
A limpeza por meio de jato de contas de vidro ou plástico pode ser empregada em vários componentes do motor
para remover depósitos de carvão. O processo de limpeza é controlado pela dimensão das contas de vidro ou
plástico, a pressão operacional, e o tempo de limpeza.
Precaução: Não faça a limpeza com contas de vidro ou plástico em saias de pistões de alumínio. Não
aplicar a limpeza com contas de vidros ou plástico em canaletas de anéis de segmento de alumínio.
Pequenas partículas de vidro ou plástico ficarão incrustadas no alumínio e resultarão em desgaste
prematuro da peça. Válvulas, eixos de turbocompressores, etc., também podem ser danificados. Sigua
as instruções de limpeza relacionadas nos procedimentos.
NOTA: Material plástico para jatear, P/Número 3822735, pode ser usado na limpeza de canaletas de anéis de
segmentos de alumínio. Não use contas de qualquer material para jatear nos alojamentos do pino ou saias de
pistões de alumínio.
Siga sempre as instruções de limpeza fornecidas pelo fabricante do equipamento. As diretrizes abaixo podem ser usadas
para adaptação às instruções do fabricante.
1.Bitola das contas: - Use grana U.S. Número 16-20 para limpeza de pistões com contas de plástico,
P/Número 3822735.
- Use grana U.S. Número 70 para limpeza de cabeças de pistão com contas de vidro.
- Use grana U.S. Número 60 para limpeza geral com contas de vidro.

2.Pressão operacional: - Contas de vidro: Use 620 kPa (90 psi) para limpeza em geral de peças diversas.
- Contas de plástico: Use 270 kPa (40 psi) para limpeza de pistões.

3.Depois do jateamento, limpe com jato ou rinse as peças com solvente para remover contas de vidro ou de
plástico e material remanescente. Em seguida, lave com água quente. Seque com jatos de ar comprimido.

4.Não contamine o tanque de limpeza com contas de vidro ou de plástico.


Instruções Gerais de Reparo Seção i - Introdução
Pagina i-8 Série C

Instruções Gerais de Reparo


Os motores da série “C” incorporam a mais recente tecnologia de ciclo Diesel. Entretanto, eles foram projetados para
serem reparados usando-se práticas normais de acordo com os padrões de qualidade estabelecidos.

• A Cummins Engine Company, Inc. não recomenda ou autoriza qualquer tipo de modificações ou reparos em motores
ou componentes, exceto aqueles detalhados nas informações fornecidas pelo Departamento de Serviços Cummins.
Particularmente, os reparos não autorizados em componentes relacionados com segurança podem causar danos
pessoais. Veja abaixo uma lista parcial de componentes classificados como relacionados com a segurança:
Compressor de Ar
Controles Pneumáticos
Conjuntos Pneumáticos de Corte do Motor
Pesos de Balanceamento
Ventilador de Arrefecimento
Conjunto do Cubo do Ventilador
Suporte(s) de Montagem de Ventilador
Parafusos de Montagem do Ventilador
Haste do Cubo do Ventilador
Volante
Adaptador do Volante à Árvore de Manivelas
Parafusos de Montagem do Volante
Conjuntos de Corte do Combustível
Tubos de Suprimento de Combustível
Suporte de Alçamento do Motor
Controles de Aceleração
Carcaça do Compressor do Turbocompressor
Linha(s) de Dreno de Óleo do Turbocompressor
Linha(s) de Suprimento de Óleo ao Turbocompressor
Carcaça da Turbina do Turbocompressor
Parafusos de Montagem do Amortecedor de Vibrações

• Siga Todas as Instruções de Segurança Anotadas nos Procedimentos.


Siga as recomendações do fabricante de solventes de limpeza e outras substâncias usadas durante o reparo de
um motor. Sempre use boas práticas de segurança quando trabalhar com ferramentas e equipamentos.

• Use um Ambiente de Trabalho Limpo e Siga as Instruções de Limpeza Especificadas nos Procedimentos.
O motor e seus componentes devem ser mantidos limpos durante qualquer tipo de reparo. A contaminação do
motor e seus componentes resultará em desgaste prematuro.

• Faça as Inspeções Específicas nos Procedimentos.

• Substituir Todos os Componentes ou Conjuntos que Estiverem Danificados ou Gastos Além das
Especificações.

• Use Somente Peças de Serviço ou Conjuntos Genuínos Cummins ou Recon.


As instruções de montagem foram escritas com a finalidade de voltar a usar novamente peças e conjuntos sempre
que possível. Quando é necessário substituir um componente ou conjunto, o procedimento está baseado no uso de
componentes novos genuínos Cummins ou Recon. Todos os serviços de reparo descritos neste manual são
disponíveis em todos os distribuidores Cummins e em grande parte dos revendedores e ponto de serviço autoriza-
do Cummins.

• Siga os Procedimentos Especificados de Desmontagem e Montagem, A Fim de Evitar Danos aos Compo-
nentes.
Instruções completas de recondicionamento estão disponíveis no Manual de Oficina, o qual pode ser solicitado ou adqui-
rido em um Ponto de Serviço Autorizado Cummins. Consulte a Seção L, “Literatura ”, para obter instruções sobre o pedido
de literatura.
Seção E - Identificação do Motor Pagina E-1
Série C

Seção E - Identificação do Motor


Conteúdo da Seção

Página
Diagramas do Motor........................................................................................................................................... E-7
Especificações Gerais do Motor..........................................................................................................................E-4
Baterias (Gravidade Específica) ............................................................................................................................ E-6
Dados Gerais do Motor ........................................................................................................................................ E-4
Sistema de Admissão de Ar e Escapamento ....................................................................................................... E-5
Sistema de Arrefecimento .................................................................................................................................... E-5
Sistema de Combustível ....................................................................................................................................... E-5
Sistema de Lubrificação ....................................................................................................................................... E-4
Sistema Elétrico .................................................................................................................................................. E-6
Identificação do Motor.........................................................................................................................................E-2
Plaqueta de Dados da Bomba Injetora................................................................................................................E-3
Seção E - Identificação do Motor Seção E - Identificação do Motor
Pagina E-2 Série C

Identificação do Motor
Plaqueta de Dados do Motor
A plaqueta de dados do motor traz informações específicas so-
bre seu motor em particular.
O Número de Série do Motor (1) e a Lista de Peças de Desempe-
nho (CPL) (2) fornecem informações necessárias para solicita-
ção de peças de reposição e necessidades de serviço e afinação
do motor.
NOTA: A plaqueta de identificação do motor não deve ser subs-
tituída, a não ser quando aprovado pela Cummins.

2
1

Cummins Engine Company, Inc. Motor C.I.D./L. Séries CPL Nº de Série do Motor 44005816
Columbus, Indiana
470202-3005 Cert. I.D. 505/8.3 C 0602 P/Nº Injetor 3907669
Made in U.S.A. 3925422
Pronto Estático 22/BTCD S. O. 50030
Atenção: Além dos danos que podem ocorrer, a
garantia será invalidada se os valores de débito Folga válv (frio).012pol. adm..024pol.Escape Potência indicada 204 a 2200 RPM
de combustível, RPM e altitude excederem os
valores máximos publicados para este modelo e Ordem de Fogo 153624 Débito de combustível 100 mm³/stroke
aplicação
Marcha lenta 750 RPM E.C.S. NONE Código do Modelo 6CT8.3
Data Fabricação 3/20/85

O nome do modelo para motores em aplicações automotivas fornece os dados na forma do seguinte exemplo:
Exemplo:

C 8.3 275
Potência Indicada
Deslocamento (Cilindrada) em Litros
Série do Motor
O exemplo abaixo mostra um nome de modelo de motor para aplicação não-automotiva:

Exemplo:
6 C T A 8.3

Deslocamento (Cilindrada) em Litros


Pós Arrefecimento
Turbo Comprimido
Série do Motor
Número de Cilindros
Seção E - Identificação do Motor Seção E - Plaqueta de Dados da Bomba Injetora
Série C Pagina E-3

Plaqueta de Dados da Bomba Injetora


A plaqueta de dados da bomba injetora de combustível Bosch e
Nippondenso está localizada lateralmente na bomba injetora. Esta
proporciona informações para calibração da bomba injetora.

O número de peça Cummins para a combinação Bomba Injetora


de Combustível/Regulador está localizado na plaqueta de dados
de regulador da bomba.
Seção E - Especificações Gerais do Motor Seção E - Identificação do Motor
Pagina E-4 Série C

Especificações Gerais do Motor


Dados Gerais do Motor
Diâmetro.........................................................................................................................................114 mm [4,49 pol]
Curso.............................................................................................................................................135 mm [5,32 pol]
Deslocamento (cilíndrada)..................................................................... ......................................8.27 litros [504,5 pol 3]
Relação de compressão
6C8.3......................................................................................................................................................16.4:1
6CT8.3...................................................................................................................................................17.3:1
6CTA8.3..................................................................................................................................................16.5:1
C8.3*
Torque Alto..........................................................................................................................................17.3:1
Torque Baixo.........................................................................................................................................18:1
Seqüência de Combustão.........................................................................................................................1-5-3-6-2-4
Folga das Válvulas
Admissão............................................................................................................................0,30 mm [0,012 pol]
Escapamento......................................................................................................................0,61 mm [0,024 pol]
Sentido de Rotação do Motor (Visto pela extremidade frontal do Motor).............................................. .........Sent. Horário
Aspiração
6C8.3.............................................................................................................................Aspirado Naturalmente
6CT8.3....................................................................................................................................Turbocomprimido
6CTA8.3........................................................................................................Turbocomprimido e pós-arrefecido
C8.3*.........................................................................................Pós-arrefecido por arriete de ar (CAC) (AR-AR)
Peso do motor (Com Acessórios Padrão)
Peso do motor seco.............................................................................................603 a 612 kg [1330 a 1350 lbs]
Peso do motor úmido (Com fluidos do motor).........................................................635 a 658 kg [1400 a 1450 lbs]

Sistema de Lubrificação
Pressão do óleo lubrificante
Na marcha lenta (Mínimo permissível)..........................................................................................69 kPa [10 psi]
Na rotação máxima indicada (Mínimo permissível).......................................................................207 kPa [30 psi]
Pressão de abertura da válvula reguladora...........................................................................................518 kPa [75 psi]
Pressão diferencial para abrir a válvula de desvio do filtro......................................................................138 kPa [20 psi]
Fluxo de óleo na rotação indicada
(menos o fluxo através da válvula reguladora).............................................................................57 rpm [16 gpm]
Temperatura do óleo na rotação máxima indicada..........................................................98,9° a 126,6°C [210° a 260°F]
Termostato de controle da temperatura do óleo
Totalmente aberto...........................................................................................................................116°C [241°]
Fechado........................................................................................................................................104°C [219°]
Capacidade do cárter de óleo
(todos os motores) (alto - baixo)..........................................................................18,9° a 15,1 ls [20 a 16 US Qts.]
Capacidade total do sistema
6C8.3.............................................................................................................................. 23,6 ls [25,0 US Qts.]
6CT8.3.............................................................................................................................23,8 ls [25,2 US Qts.]
Seção E - Identificação do Motor Seção E - Especificações Gerais do Motor
Série C Pagina E-5

Sistema de Arrefecimento
Termostatos
Começa a se abrir...............................................................................................................81° a 83°C [178° a 182°F]
Totalmente aberto..............................................................................................................................95°C [203°]
Temperatura no tanque superior
Máxima permissível.......................................................................................................................100°C [212°F]
Mínima recomendada.....................................................................................................................70°C [158° F]
Pressão da tampa do radiador para o sistema de 99 °C (210 °F).................................................................50 kPa [7 psi]
Pressão da tampa do radiador para o sistema de 104 °C (220 °F)..............................................................103 kPa [15 psi]
Pressão da água
(No coletor superior) a 2000 RPM do motor.................................................................103 a 276 kPa [15 a 40 psi]
Fluxo do refrigerante
(Termostatos totalmente abertos, com o motor a 2000 RPM) .. .......................................................258 lpm [68 gpm]
Capacidade do refrigerante (Somente motor)
6C8.3, 6CT8.3, C8.3*..................................................................................................................9,9 ls [10.5 US Qts.]
6CTA8.3.....................................................................................................................................10,9 ls [11.5 US Qts.]

Sistema de Admissão de Ar e Escapamento


Restrição máxima permissível de admissão na rotação e carga máximas (com elemento de filtro de ar sujo)
6C8.3...........................................................................................................................50,8 cm H2O [20 pol H2O]
6CT8.3, 6CTA8.3, C8.3*...............................................................................................63,5 cm H2O [25 pol H2O]
Restrição máxima de saída do turbocompressor à rotação e carga máximas indicadas
6CT8.3, 6CTA8.3, C8.3*...................................................................................................76,2 mm Hg [3 pol Hg]
*C8.3 com catalisador...................................................................................................152,4 mm Hg [6,0 pol Hg]
6CT8.3, 6CTA8.3, C8.3*..............................................................................................101,6 cm H2O [40 pol H2O]

Sistema de Combustível
Restrição máxima na conexão de entrada de bomba de transferência de combustível
6C8.3, 6CT8.3, C8.3*..................................................................................................................100 mm Hg [4 pol Hg]
Pressão mínima na saída da bomba de transferência de combustível, na rotação indicada
6C8.3, 6CT8.3, C8.3*, 6CTA8.3, C8.3*(todas em linha)
Bomba P (Alto Fluxo) ......................................................................................................................172 kPa [25 psi]
Nippondenso EP-9, Bosch A, MW (Baixo Fluxo).............................................................................83 kPa [12 psi]
Pressão mínima na entrada da bomba injetora de combustível
(todas em linha)..........................................................................................................................1,2 Barr [18 psi]
Restrição do filtro de combustível
(queda de pressão máxima através do filtro)..........................................................................................35 kPa [5 psi]
Restrição na linha de retorno do combustível (máxima).................................................................518 mm Hg [20,4 pol Hg]

• Todos os motores automotivos 1991 e mais novos, com pós-arrefecimento de ar de admissão por ariete de ar
(ar-ar) são designados como C8.3
Seção E -Especificações Gerais do Motor Seção E - Identificação do Motor
Pagina E-6 Série C

Sistema Elétrico
Capacidade mínima recomendada da bateria
Sistema de 12 volts
Amperes para partida a frio, a -18°C [0°F]...................................................................................................1800
(capacidade de amperes de reserva) *...................................................................................................(640)
Amperes para partida a frio, a 0°C [32°F]...................................................................................................1280
(capacidade de amperes de reserva) *...................................................................................................(480)

Sistema de 24 volts**
Amperes para partida a frio, a -18°C [0°F]....................................................................................................900
(capacidade de amperes de reserva) *..................................................................................................(320)
Amperes para partida a frio, a 0°C [32°F].....................................................................................................640
(capacidade de amperes de reserva) *...................................................................................................(240)

* O número de placas dentro de uma bateria de determinada dimensão, determinando sua capacidade de amperes
de reserva. A capacidade de amperes de reserva determina o tempo em que o motor de partida tem capacidade de
arrancar o motor de partida continuamente.

** As capacidades de amperes para partida a frio (CCA) (duas baterias de 12 volts em série) baseiam-se em uma
temperatura de -18°C (0°F).

Baterias (Gravidade Específica)


GravidadeEspecífica
(a 27°C [80°F] Estado de Carga
1.260 - 1.280 100%
1.230 - 1.250 75%
1.200 - 1.220 50%
1.170 - 1.190 25%
1.110 - 1.130 Descarregada
Seção E - Identificação do Motor Seção E - Diagrama do Motor
Série C Pagina E-7

Diagramas do Motor
As ilustrações a seguir contêm informações sobre os componentes do motor, localização dos filtros, pontos de drenagem
e pontos de acesso para instrumentação e controles do motor.
As informações e a configuração dos componentes ilustrados nestes desenhos são de natureza genérica. A localização
de alguns componentes poderá variar, dependendo da aplicação e instalação.

Vista Lateral (Esquerda) do Motor, Lado da Bomba Injetora


Seção E - Identificação do Motor Seção E - Identificação do Motor
Pagina E-8 Série C

Vista Lateral do Motor (Direita), Lado do


Turbocompressor
Seção E - Identificação do Motor Seção E - Identificação do Motor
Série C Pagina E-9

Vista Posterior do Motor

Vista Frontal do Motor


Seção E - Identificação do Motor Seção E - Identificação do Motor
Série C Série C

ANOTAÇÕES

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Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas
Série C Pagina T-1

Seção T - Lógica de Diagnósticos de Falhas


Conteúdo da Seção
Mapas de Sintomas de Diagnóstico de Falhas .............................................................................................................. T-2
Alternador - Não Carregando ou Não Carregando o Suficiente .................................................................................. T-9
Batidas de Compressão ............................................................................................................................................. T-10
Bielas - Batidas nos Mancais de Biela
(Consultar Motor - Ruídos Excessivos - Mapa de Sintomas das Bielas) .................................................................. T-53
Compressor de Ar - A Pressão de Ar Sobe Lentamente ............................................................................................. T-5
Compressor de Ar - Bombeia Excesso de Óleo Lubrificante Dentro do Sistema de Ar ............................................. T-4
Compressor de Ar - Não Bombeia Pressão de Ar ....................................................................................................... T-7
Compressor de Ar - Não Mantém Pressão Adequada de Ar
(Não Bombeando Continuamente) ............................................................................................................................... T-6
Compressor de Ar - Não Pára de Bombear ................................................................................................................. T-8
Compressor de Ar - Opera com Ruídos Excessivos ................................................................................................... T-3
Consumo de Combustível - Formulário de Reclamação de Cliente Automotivo ....................................................... T-59
Consumo de Combustível - Formulário de Reclamação de Cliente Industrial ........................................................... T-60
Consumo de Combustível - Informações Gerais ........................................................................................................ T-58
Consumo de Combustível Excessivo ........................................................................................................................ T-43
Consumo de Óleo Lubrificante .................................................................................................................................... T-61
Dirigibilidade - Baixa Potência - Consumo Excessivo de Combustível - Checklist .................................................... T-57
Dirigibilidade - Baixa Potência - Formulário de Reclamação do Cliente ................................................................... T-56
Dirigibilidade - Informações Gerais ............................................................................................................................ T-54
Dispositivo de Partida a Frio (Por Chama) Não Funciona Corretamente .................................................................. T-51
Dispositivo de Partida a Frio (Por Chama) Não Funciona Corretamente .................................................................. T-52
Escapamento - Emissão Excessiva de Fumaça Branca (Motor Quente) .................................................................. T-42
Escapamento - Emissão Excessiva de Fumaça Preta, Sob Carga .......................................................................... T-40
Mancais de Centro - Ruídos
(Consultar Motor - Ruídos Internos Excessivos - Mapa de Sintomas dos Mancais de Centro) ................................. T-53
Motor - Dificuldade para Pegar ou Não Pega -
Presença de Fumaça pelo Escapamento ................................................................................................................. T-23
Motor - Emissão Excessiva de Gases do Cárter (BLOWBY) ..................................................................................... T-20
Motor - Gira na Partida, Porém não Pega - Ausência de Fumaça pelo Escapamento............................................. T-21
Motor - Marcha Lenta Irregular, Motor Quente ............................................................................................................. T-25
Motor - Não Alcança a Velocidade Indicada Quando Carga é Aplicada ................................................................. T-37
Motor - Não Gira na Partida, ou Gira Muito Lentamente ............................................................................................. T-36
Motor - Não Para Quando Desligado ......................................................................................................................... T-39
Motor - Opera Falhando .............................................................................................................................................. T-27
Motor - Oscilação Cíclica na Marcha Lenta ............................................................................................................... T-34
Motor - Pega Mas Não Continua Operando ............................................................................................................... T-33
Motor - Procedimentos para Diagnosticar Ruídos Internos - Informações Gerais .................................................... T-53
Motor - Produz Baixa Potência .................................................................................................................................... T-29
Motor - Ruídos Excessivos ......................................................................................................................................... T-32
Motor - Vibração Excessiva ........................................................................................................................................ T-35
Óleo Lubrificante - Consumo Excessivo .................................................................................................................... T-46
Óleo Lubrificante - Contaminação ............................................................................................................................... T-45
Óleo Lubrificante - Pressão Abaixo do Normal .......................................................................................................... T-48
Óleo Lubrificante - Pressão Acima do Normal ........................................................................................................... T-50
Pistões - Ruídos (Consultar Motor - Ruídos Internos Excessivos - Mapa de Sintomas dos Pistões) ........................ T-53
Refrigerante - Contaminação ...................................................................................................................................... T-11
Refrigerante - Perdas de Água ................................................................................................................................... T-12
Refrigerante - Temperatura Abaixo do Normal ......................................................................................................... T-19
Refrigerante - Temperatura Acima do Normal - Sobreaquecimento Gradual ........................................................... T-14
Refrigerante - Temperatura Acima do Normal - Sobreaquecimento Súbito .............................................................. T-17
Vazamentos de Óleo Lubrificante ou Combustível pelo Coletor de Escapamento ................................................... T-44
Seção T - Diagnóstico de Falhas ............................................................................................................................. T-2
Procedimento e Técnicas ............................................................................................................................................ T-2
Diagnóstico de Falhas Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas
Pagina T-2 Série C

Seção T - Diagnósticos de Falhas


Procedimentos e Técnicas
Uma análise completa das reclamações do cliente é a chave para o sucesso de um diagnóstico de falhas. Quanto mais
informações se obtém sobre uma reclamação, mais rápida e facilmente se resolverá o problema.
Os “Mapas de Sintomas para Diagnóstico de Falhas”, a partir da página T-3, estão organizados de forma que um problema
pode ser localizado e corrigido executando-se as tarefas mais fáceis e lógicas em primeiro lugar. Complete todos os passos
lógicos na seqüência indicada, começando pelo início do mapa até seu final.
Não é possível incluir todas as soluções para os problemas que possam ocorrer; no entanto, estes mapas lógicos deveam
estimular um processo mental que eventualmente levará à causa e, subseqüentemente, à correção do problema.
Siga os passos básicos de diagnóstico de falhas listados abaixo:
• Obter todos os fatos a respeito da queixa
• Analisar minuciosamente e a fundo o problema
• Relacionar os sintomas aos sistemas e componentes básicos do motor
• Tomar em consideração qualquer ação de manutenção ou reparo recente que possa estar relacionada ao problema
• Reverificar as informações e as conclusões antes de iniciar a desmontagem do componente suspeito ou do
próprio motor
• Solucionar os problemas usando os mapas lógicos, fazendo em primeiro lugar as coisas mais fáceis e lógicas
• Determinar definitivamente as causas do problema e fazer um reparo completo e definitivo
• Depois de concluir os reparos, operar o motor para certificar-se de que o problema foi corrigido definitivamente.

Mapas Lógicos de Diagnósticos de Falhas


Use os Mapas Lógicos nas páginas seguintes desta Seção como ajuda para diagnosticar problemas específicos do motor.
Leia cada coluna de blocos de cima para baixo. Siga as setas através do mapa para identificar a ação corretiva indicada.
Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas
Série C Pagina T-3

Compressor de Ar - Opera com Ruídos Excessivos

Causa Correção

Carbonização excessiva dentro do compressor Verificar o compressor por excesso de carbo-


de ar. nização. Consultar o Procedimento 4-01.

OK

Engrenagem de acionamento do compressor Inspecionar as condições das engrenagens e


ou trem de engrenagens do motor danificados. fazer os reparos necessários. Consultar o
Procedimento 4-05.
OK

Substituir o compressor de ar. Consultar o


Danos internos no compressor de ar. Procedimento 4-05.
Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas
Pagina T- 4 Série C

Compressor de Ar Bombeia Excesso de Óleo Lubrificante no Sistema de Ar

Causa Correção
As paredes do cilindro ou os anéis de Verificar a linha de descarga do
segmento do compressor estão gastos além compressor de ar. Consultar o Procedi
das especificações ou estão danificados. mento 4-01.
OK

Nos compressores de ar Tipo E, a válvula


ECON conectada errada ou não funcionando Corrigir a conexão ou substituir a válvula.
corretamente.
Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas
Série C Pagina T-5

Compressor de Ar - Pressão de Ar Sobe Muito Lentamente

Causa Correção
Verificar por vazamentos pelas juntas do
Vazamentos no sistema de ar. compressor de ar. Consultar o Procedimento
4-02. Consultar as instruções do fabricante
sobre outros vazamentos do sistema.
OK

Carbonização excessiva no tubo de descarga Inspecionar a linha de descarga de ar.


de ar do compressor. Consultar o Procedimento 4-01.

OK

Algum componente do sistema de ar não Verificar a operação da válvula de retenção,


está funcionando corretamente. evaporador de alcool, secadores de ar, etc.
Consultar as instruções do fabricante.
OK

O conjunto da válvula de alçamento do


Verificar a operação da válvula de alçamento.
compressor de ar não está operando
Consultar o Procedimento 4-03.
corretamente.

OK

Vazamentos de ar pelas válvulas de Inspecionar os conjuntos das válvulas de


admissão e de descarga do compressor de admissão e de descarga. Consultar o Proce-
ar. dimento 4-01.
Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas
Pagina T- 6 Série C

Compressor de Ar Não Mantém Pressão de Ar Adequada (Não Bombeando Continuamente)

Causa Correção

Verificar o encanamento geral do sistema de


Vazamentos excessivos pelo sistema de ar. ar. Consultar as instruções do fabricante.

OK

O regulador de pressão do ar não está


Verificar o regulador de pressão do ar.
funcionando corretamente ou está mal
Consultar o Procedimento 4-04.
ajustado.
Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas
Série C Pagina T- 7

Compressor de Ar Não Bombeia Ar Pressurizado

Causa Correção

Verificar o encanamento geral do sistema de


Excesso de vazamento no sistema de ar.
ar. Consultar as instruções do fabricante.

OK

Regulador de pressão de ar não operando Verificar a operação do regulador de pressão


corretamente ou mal ajustado. do ar. Consultar o Procedimento 4-04.

OK

O conjunto da válvula de alçamento de Verificar a operação de válvula de alçamento.


compressor não operando corretamente. Consultar o Procedimento 4-03.
Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas
Pagina T- 8 Série C

Compressor de Ar Não Para Bombeamento de Ar

Causa Correção
Verificar possíveis vazamentos pelas juntas
Vazamentos no sistema de ar. do compressor. Consultar o Procedimento
4-02. Consultar as instruções do fabricante
para outros vazamentos no sistema.
OK

A válvula de alçamento do compressor não Verificar a operação do regulador de pressão


está recebendo um sinal correto do regulador do ar. Consultar o Procedimento 4-03.
de pressão do ar.

OK

Vazamentos pelo conjunto da válvula de Verificar a operação da válvula de alçamento.


alçamento do com pressor de ar. Consultar Procedimento 4-03.

OK

Mola do tipo incorreto na válvula de Verificar as especificações e aplicações da


alçamento do compressor de ar. mola da válvula de alçamento. Consultar o
Procedimento 4-03.
Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas
Série C Pagina T- 9

Alternador Não Carregando ou Não Carregando o Suficiente

Causa Correção
Limpar/ reapertar os terminais da bateria.
Conexões da bateria soltas ou corroídas. Consultar o Procedimento 6-01.

OK

Fazer um teste de descarga da bateria.Se a


Bateria em más condições. carga da bateria estiver baixa, carregá-la e
testá-la novamente. Se a bateria não passar
pelo teste de descarga, substituí-la.
OK

Correia do alternador deslizando. Verificar/substituir o tensionador da correia.


Consultar o Procedimento 1-04.

OK

Polia do alternador solta sobre o eixo. Reapertar a polia. Consultar o Procedimento


6-03.

OK

Amperímetro ou lâmpada piloto não operando Verificar/substituir o amperímetro ou a


corretamente. lâmpada piloto. Consultar o Procedimento
6-01.
OK

Fiação do alternador solta ou partida. Repare a fiação elétrica.

OK

Substituir o alternador. Consultar o


Alternador não operando corretamente. procedimento 6-03. Consultar as instruções
do fabricante do veículo sobre diagnóstico de
falhas do equipamento.
Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas
Pagina T- 10 Série C

Batidas de Compressão

Causa Correção
Reparar ou substituir o dispositivo auxiliar de
Dispositivo auxiliar de partida a éter não partida a éter.
funcionando corretamente.

OK

Purgar o sistema de combustível e verificar


Presença de ar no sistema de combustível. por entradas de ar na sucção. Consultar o
Procedimento 5-01.

OK

Verificar, operando o motor a partir de um


Uso de combustível de má qualidade. reservatório temporário que contenha
combustível de comprovada qualidade.
Consultar a Seção “Especificações de
OK Combustível”, no manual de Operação e
Manutenção dos Motores da Série “C”.
Passar para uma marcha mais reduzida.
Excesso de carga no motor. Verificar se a capacidade publicada do motor
não está sendo excedida.

OK

Verificar o ponto de sincronização da bomba


Bomba Injetora de combustível fora do ponto injetora. Consultar o Procedimento
estático especificado. 5-11.

OK

Injetores não operando corretamente ou mal Substituir os injetores. Testar e limpar, ou


ajustados reparar. Consultar o Procedimento 5-07.
Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas
Série C Página T-11

Refrigerante Contaminado

Causa Correção
Refrigerante com ferrugem em suspensão. Drenar e lavar o sistema de arrefecimento.
Operando sem a mistura correta de Encher novamente o sistema com uma
anticongelante, aditivo DCA4 e água. mistura correta de anti-congelante, DCA4 e
água. Consultar o Procedimento 1-01.
OK

Revisar os intervalos de troca da solução


refrigerante. Consultar o Manual de Operação
e Manutenção dos Motores da Série “C”.

Verificar/substituir o arrefecedor de óleo.


Arrefecedor do óleo da transmissão vazando.
Consultar as instruções do fabricante do
equipamento.

OK

Vazamento de óleo pelo arrefecedor de óleo, Consultar o Mapa Lógico de Diagnóstico de


junta do cabeçote, cabeçote e bloco de Falhas “Óleo Lubrificante-Perdas”.
cilindros.
Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas
Página T-12 Série C
Refrigerante - Perda de Água

Causa Correção
Inspecionar visualmente o radiador, manguei-
Vazamento pelo radiador ou pelo ras ao aquecedor e conexões para localizar o
encanamento do aquecedor da cabine. vazamento. Consultar o Procedimento 1-02.

OK

Se houver presença de óleo no refrigerante,


verificar por um vazamento pelo arrefecedor
do óleo da transmissão. Consultar o
Procedimento 2-03.

Inspecionar visualmente o motor e


Vazamento externo no motor. componentes embusca de vazamentos
através de retentores, juntas e bujões ou
torneiras de drenagem. Consultar o
OK Procedimento 2-03.

Sobreaquecimento ou vazamentos de gases Consultar o Mapa Lógico de Diagnóstico de


de compressão dentro do refrigerante, Falhas “Refrigerante - Temperatura Acima do
resultando em perdas de água pelo ladrão do Normal”.
radiador.
OK

Vazamento pelo arrefecedor do óleo da Verificar se há mistura de refrigerante com


transmissão, se equipado. fluido de transmissão.

OK

. Verificar se há água no óleo. Verificar ou


Vazamento pelo cabeçote ou junta do
substitua a junta do cabeçote. Consultar as
cabeçote do compressor de ar.
instruções do fabricante do equipamento.
Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas
Série C Página T-13

Refrigerante - Perda de Água (Continuação)

Causa Correção
Verificar/substituir o pós-arrefecedor de ar.
Pós-arrefecedor de ar vazando. Verificar pela presença de água no coletor
de admissão e no óleo lubrificante.
Consultar o Procedimento 3-10.
OK

Verificar/substituir o arrefecedor de óleo.


Vazamento pelo arrefecedor de óleo. Verificar pela presença de água no óleo
lubrificante. Consultar o Procedimento
2-03.
OK

Cabeçote trincado, poroso ou vazamentos Verificar/substituir o cabeçote. Consultar o


pelo(s) bujões de expansão. Procedimento 7-09. Verificar a protrusão do
flange das camisas de cilindro acima do
bloco. Consultar o Procedimento 7-15.
OK

Anéis “O” de vedação das camisas de Remover o cárter de óleo e verificar por
cilindro vazando. vazamentos pelos anéis “O” de vedação.
Consultar o Procedimento 2-13.

OK

Verificar/substituir o bloco de cilindros.


Passagens do refrigerante de cilindros
Consultar o Manual de Oficina dos Motores
vazando.
da Série “C”.

OK

Vazamento pelo cabeçote ou junta do Verificar se há água no óleo. Verificar ou


cabeçote do compressor de ar substitua a junta do cabeçote. Consultar as
instruções do fabricante do equipamento.
Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas
Página T-14 Série C

Refrigerante - Temperatura Acima do Normal - Sobreaquecimento Gradual

Causa Correção
Adicione água. Consultar o Procedimento
Nível baixo do refrigerante no radiador. 1-01. Localizar e corrigir a fonte do problema.
Consultar o Mapa Lógico de Diagnóstico de
Falhas “Refrigerante - Perda da Água”.
OK

Pós-arrefecedor de ar (Ar-Ar) no radiador com Inspecionar as aletas do pós-arrefecedor de


as aletas obstruídas (Somente em ar no radiador, e limpá-las se necessário.
aplicações automotivas). Consultar o Procedimento 3-07.
OK

Verificar e reparar a saída do ventilador,


Fluxo de ar ao radiador inadequado ou sensor da embreagem do ventilador,
restrito. conforme seja necessário. Consultar as
instruções do fabricante do equipamento.
OK

Correias da bomba d’água ou do ventilador Verificar o tensionador da correia. Consultar o


soltas. Procedimento 1-04.

OK

Mangueiras do radiador deprimidas, com Inspecionar as mangueiras, substituir se


restrições ou vazando. necessário. Consultar o Procedimento 1-02.

OK

.Adicionar ou drenar óleo do motor. Consultar


Nível do óleo lubrificante incorreto. o Procedimento 2-06.

OK

Saída do ventilador danificada ou faltante. Inspecionar a saída, reparar/substituir, ou


instalar. Consultar o Procedimento 1-02.

OK

Tampa do radiador com pressão incorreta ou Verificar a tampa do radiador, substituir se


operando incorretamente. necessário. Consultar o Procedimento 1-02.

OK
(Continua)
Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas
Série C Página T-15

Refrigerante - Temperatura Acima do Normal - Sobreaquecimento Gradual (Cont.)

Causa Correção
Verificar a concentração, drenar parcialmente
Superconcentração de anti-congelante. o sistema de arrefecimento, substituir com
água pura. Consultar o Procedimento 1-01.

OK

Sensor de temperatura ou termômetro do Testar o sensor e o termômetro. Reparar ou


painel de instrumentos não operando substituir se necessário. Consultar o
corretamente. Procedimento 1- 02.

OK

Termostato do tipo incorreto, inoperante ou Verificar/substituir o termostato. Consultar o


faltante. Procedimento 1 - 08.

OK

Venezianas do radiador não se abrem Inspecionar as venezianas. Reparar ou


completamente, ou coberta do radiador para substituir se necessário. Abrir a coberta do
operações em climas frios, fechada. radiador. Consultar o Procedimento 1 - 02.
OK

Presença de gases de combustão ou ar no Verificar se as braçadeiras das mangueiras


sistema de arrefecimento não estão soltas no lado de sucção da
bomba d’água. Certificar - se de que o regime
de enchimento não está sendo excedido.
OK

Se a aeração continuar, verificar por


vazamentos de compressão através da junta
do cabeçote. Consultar o Procedimento 1-02.

(Continua)
Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas
Página T-16 Série C

Refrigerante - Temperatura Acima do Normal - Sobreaquecimento Gradual (Cont.)

Causa Correção

Bomba d’água não operando normalmente. Medir a pressão do refrigerante dentro do


bloco de cilindros. Consultar o Procedimento
1-02.
OK

Verificar/substituir a bomba d’água. Consultar


os Procedimentos 1-02 e 1-07.

As passagens do refrigerante no radiador, Rinsar com pressão o sistema de


cabeçote, junta do cabeçote e bloco de cilin- arrefecimento. Encher o sistema com nova
dros obstruídas. carga de refrigerante. Consultar o
Procedimento 1-01.
OK

Bomba injetora injetando combustível em Verificar/calibrar/substituir a bomba injetora.


excesso. Consultar os Procedimentos 1-02 e 5-11.

OK

Entrar em contato com o fabricante do veículo


Desenho do sistema de arrefecimento do .para confirmação da instalação do ventilador,
veículo.
radiador, e outros componentes do sistema de
arrefecimento corretos.
Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas
Série C Página T-17

Refrigerante - Temperatura Acima do Normal - Sobreaquecimento Súbito

Causa Correção

Nível do refrigerante baixo no radiador. Adicionar refrigerante. Consultar o


Procedimento 1-01.

OK

Operação inadequada do sensor de Verificar/limpar/substituir o sensor e a


temperatura. passagem de água. Consultar o
Procedimento
1-01.
OK

Testar/substituir o sensor. Consultar o


Procedimento 1-02.

Operação inadequada do termômetro no Testar o termômetro; reparar ou substituir, se


painel de instrumentos. necessário. Consultar o Procedimento 1-02.

OK

Inspecionar a correia e o tensionador.


Correia do ventilador partida ou solta. Consultar o Procedimento 1-02.

OK

Mangueira do radiador comprimida, torcida ou Inspecionar as mangueiras. Consultar o Pro-


vazando. cedimento 1-02.

OK

Tampa do radiador incorreta ou não operando Verificar o estado e a pressão da tampa do


corretamente. Pressão operacional da tampa radiador. Consultar o Procedimento 1-02.
muito baixa.
OK

Termostato do tipo incorreto ou não operando Inspecionar/testar o termostato. Consultar o


adequadamente. Procedimento 1-02.

OK
(Continua)
Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas
Pagina T- 18 Série C

Refigerante - Temperatura Acima Do Normal - Sobreaquecimento Subito (Continuação)

Causa Correção
As venezianas do radiador não estão se Inspecionar as venezianas. Reparar ou
abrindo completamente ou coberta do substituir se necessário. Abrir a coberta do
radiador para operação em climas frios está radiador. Consultar o Procedimento 1-02.
fechada. Ajuste incorreto do “Shutterstat”. Verificar o ajuste do “Shutterstat”. Consultar o
OK Procedimento 1-02.

Presença de ar ou gases de combustão no Verificar pela presença de ar ou gases de


sistema de arrefecimento. combustão no sistema de arrefecimento.
Consultar o Procedimento 1-02

OK

A linha de purga de ar do motor e/ou do Verificar a rota e a operação da linha de


radiador obstruída, ou instalada com rota purga de ar. Consultar o Procedimento 1-12.
incorreta.
OK

Operação inadequada da bomba d’água. Verificar a operação da bomba d’água.


Reparar ou substituir a bomba d’água.
Consultar o Procedimento 1-02.
Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas
Série C Pagina T-19

REFRIGERANTE - TEMPERATURA ABAIXO DO NORMAL

Causa Correção

Fluxo excessivo de ar através da colmeia do Verificar/reparar a embreagem do ventilador ou


radiador. o acionamento viscoso do ventilador.Consultar
as instruções do fabricante do equipamento.

OK

Venezianas do radiador engripadas na Inspecionar as venezianas. Reparar ou


posição aberta substituir se necessário. Consultar o
Procedimento 1-02.

OK

Termostato inutilizado, danificado, do tipo Verificar o termostato e substituir se


incorreto ou não operando adequadamente. necessário. Consultar os Procedimentos
1- 02 e 1-07.
OK

Operação inadequada do ventilador. Verificar por operações contínua do ventilador.


Consultar o Procedimento 1-02
Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas
Pagina T- 20 Série C

MOTOR - EMISSÃO EXCESSIVA DE GASES DO CÁRTER (BLOWBY)

Causa Correção

Tubo de ventilação do respiro do cárter Verificar por restrição no tubo de ventilação


restrito. do respiro do cárter. Consultar os
Procedimentos 7-03 e 8-01.
OK

Selos do turbocompressor vazando. Verificar os selos do turbocompressor.


Consultar o procedimento 3-01.

OK

Verificar o compressor de ar. Consultar o


Operação inadequada do compressor de ar. procedimento 4-02.

OK

Desgaste excessivo das guias de válvulas no


Substitua o cabeçote do cilindro. Consultar o
cabeçote.
procedimento 7-09.

OK

Anéis de segmento quebrados ou gastos. Verificar pistões e camisas do cilindro.


Consultar o Procedimento 7-13.
Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas
Série C Pagina T- 21

MOTOR - GIRA NA PARTIDA MAS NÃO PEGA - NÃO HÁ EMISSÃO DE FUMAÇA PELO ESCAPAMENTO

Causa Correção

Tanque sem combustível. Adicione combustível.

OK

Verificar por fiação elétrica solta e verificar se


Válvula de corte de combustível, elétrica ou o solenóide está operando.Verificar e
manual, fechada. certificar-se de que o comando da válvula de
corte de combustível manual está na posição
de operação (RUN). Consultar o Procedimento
OK 5-01.

Procedimento de partida incorreto. Verificar o procedimento correto de partida.


Consultar as instruções de partida do motor
no Manual de Operação e Manutenção.
OK

Soltar o bujão de purga de ar no cabeçote do


Bomba injetora não recebendo combustível.
filtro. Operar a bomba manual de
transferência e verificar o aparecimento de
combustível. Verificar/substituir a bomba de
OK transferência de combustível se necessário.
Consultar o Procedimento 5-01 e 5-04.
Presença de ar no sistema de combustível.
Se a condição ocorre durante a partida Purgar o sistema de combustível.
inicial do motor, após um longo período de Consultar o Procedimento 5-01.
inatividade, ou após a substituição de um
componente do sistema de combustível.
OK

Verificar se a linha de retorno de combustível


Retorno do combustível para o tanque.
está conectada ao fundo do tanque

OK

Válvula de retorno do combustível operando Verificar a válvula de retorno de combustível


inadequadamente. na bomba injetora. Consultar o Procedimento
5-09.
OK

Filtro de combustível obstruído com água ou Drenar o separador combustível/água ou


outro contaminante qualquer. substituir o filtro de combustível. Consultar o
Procedimento 5-01.

OK
(Continua)
Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas
Pagina T- 22 Série C

MOTOR - GIRA NA PARTIDA MAS NÃO PEGA - NÃO HÁ EMISSÃO DE FUMAÇA PELO ESCAPAMENTO
(CONTINUAÇÃO)
Causa Correção

Bomba injetora fora do ponto estático de Verificar a sincronização da bomba injetora.


sincronização. Consultar o Procedimento 5-11.

OK

Bomba injetora com desgastes ou não


Remover a bomba injetora. Verificar a sua
operando corretamente.
calibração. Consultar o Procedimento 5-11.

OK

Sincronização incorreta da árvore de Verificar/corrigir a sincronização do trem das


comando. engrenagens de distribuição. Consultar o
Procedimento 7-22.
Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas
Série C Pagina T- 23

MOTOR - DIFICULDADE PARA PEGAR OU NÃO PEGA - HÁ EMISSÃO DE FUMAÇA PELO ESCAPAMENTO

Causa Correção

Procedimento de partida incorreto. Consultar o Manual de Operação e


Manutenção.

OK

Velocidade de partida do motor muito baixa. Verificar as RPM de partida do motor.


Consultar o Mapa Lógico de Diagnóstico de
Falhas “Motor não Gira na Partida ou Gira
Lentamente”.
OK

Verificar por fiação solta. Verificar se o


Válvula de corte de combustível, elétrica ou
solenóide está operando. Verificar para
manual emperra.
assegurar-se de que o comando da válvula
manual não está emperrando na bomba
OK injetora. Consultar o Procedimento 5-01.

Procedimento de partida inadequado. Verificar o procedimento correto de partida.


Consultar a Seção de Instruções de Partida
no Manual de Operação e Manutenção.

OK

Necessidade de dispositivos auxiliar de


partida para operação em clima frio, ou o já Verificar/reparar ou substituir o dispositivo
instalado não opera adequadamente. auxiliar de partida a frio, se necessário.

OK

Presença de ar no sistema de combustível. Purgar o sistema de combustível e verificar


por entradas de ar na sucção. Consultar o
Procedimento 5-01.
OK

Retrocesso do combustível para o tanque. Verificar se a linha de retorno de combustível


está conectada no fundo do tanque.

OK

Operação inadequada da válvula de retorno de Verificar/substituir a válvula de retorno de


combustível na bomba injetora. combustível. Consultar o Procedimento 5-09.

OK
( Continua)
Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas
Pagina T- 24 Série C

MOTOR - DIFICULDADE PARA PEGAR OU NÃO PEGA - PRESENÇA DE FUMAÇA NO ESCAPAMENTO (CONTINUAÇÃO)

Causa Correção
Limpar ou substituir pré-filtros e peneiras e
Suprimento de combustível restrito.
verificar as linhas de suprimento de
combustível em busca de restrições.
Consultar o Procedimento 5-01.
OK

Restrição no sistema de admissão de ar. Verificar por restrições no sistema de


admissão de ar. Consultar o Procedimento
3-06.

OK

Combustível contaminado. Verificar operando o motor a partir de um


recipiente provisório contendo combustível de
comprovada qualidade.

OK

Verificar o Ponto Morto Superior (TDC).


Ponto estático de sincronização da bomba Consultar o Procedimento 7-07. Verificar o
injetora, incorreto. ponto de sincronização da bomba injetora.
Consultar o Procedimento 5-11. Verificar o
OK ponto estático da bomba injetora usando o
processo de orifício de extravazamento, se o
equipamento está disponível. Consultar o
Procedimento 5-13.

Injetores desgastados ou operando/ajustados Verificar/substituir os injetores. Consultar o


inadequadamente. Procedimento 5-07.

OK

Válvulas incorretamente ajustadas. Ajustar válvulas. Consultar o Procedimento


7-06.

OK

Motor com compressão baixa. Executar uma verificação da compressão


para identificar o problema. Consultar o
Procedimento 7-01.
OK

Bomba injetora desgastada ou operando Remover a bomba injetora e verificar a sua


inadequadamente. calibração. Consultar o Procedimento 5-11
Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas
Série C Pagina T- 25

MOTOR - MARCHA LENTA IRREGULAR MOTOR QUENTE.

Causa Correção

Marcha lenta ajustada muito baixa (Abaixo Verificar/ajustar a marcha lenta no parafuso
de 700 RPM). de ajuste. Consultar o Procedimento 5-12.

OK

Presença de ar no sistema de combustível. Purgar o sistema de combustível e verificar


por vazamentos na sucção. Consultar o
Procedimento 5-01.

OK

Operação inadequada da válvula de retorno Verificar/substituir a válvula de retorno de


de combustível na bomba injetora. combustível.

OK

Operação inadequada da bomba de Verificar/substituir a bomba de transferência


transferência de combustível. de combustível. Consultar o Procedimento
5-04.
OK

Limpar pré-filtros e peneiras, e verificar por res-


Restrição no suprimento de combustível. trição nas linhas de combustível. Substituir o
filtro de combustível. Consultar o Procedimen-
to 5-01.
OK

Bicos dos injetores obstruídos ou Verificar/substituir os injetores.


inoperantes. Consultar o Procedimento 5-07.

OK

Bomba injetora sincronizada ao motor Verificar o ponto estático de sincronização da


incorretamente. bomba injetora. Consultar o Procedimento
5-11.
OK

Coxins do motor partidos ou soltos. Substituir os coxins.

OK
(Continua)
Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas
Pagina T- 26 Série C

MOTOR - MARCHA LENTA IRREGULAR - MOTOR QUENTE (CONTINUAÇÃO)

Causa Correção

Ajustar a folga das válvulas de admissão e de


Ajuste incorreto das folgas de válvulas.
escapamento. Consultar o Procedimento
7-06.
OK

Verificar a compressão. Reparar conforme a


Motor com compressão baixa. necessidade. Consultar o Procedimento
7-01.

OK

Remover a bomba injetora do motor. Verificar


Operação inadequada da bomba injetora. a sua calibração. Verificar por detritos
metálicos nas válvulas de descarga.
Consultar o Procedimento 5-11.
Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas
Série C Pagina T- 27

MOTOR - OPERA FALHANDO

Causa Correção

Presença de ar no sistema de combustível. Purgar o sistema de combustível e verificar


por entradas de ar no lado da sucção.
Consultar o Procedimento 5-01.
OK

Combustível contaminado. Verificar, operando o motor a partir de um


tanque provisório contendo combustível de
comprovada qualidade.

OK

Vazamento pelos tubos de alta pressão aos Verificar em busca de conexões soltas.
injetores. Inspecionar e substituir tubos deformados,
trincados ou partidos. Consultar o
Procedimento 5-05.
OK

Verificar/substituir a válvula de retorno de


Operação inadequada da válvula de retorno
combustível. Consultar o Procedimento
de combustível na bomba injetora.
5-09.
OK

Verificar/substituindo a bomba de
Operação inadequada da bomba de transferência de combustível. Consultar o
transferência de combustível. Procedimento 5-04.

OK

Limpar pré-filtros e peneiras e verificar por


Suprimento restrito de combustível. restrições nas linhas de combustível.
Substituir o filtro de combustível. Consultar o
Procedimento 5-01.
OK

Ajuste incorreto da folga das válvulas. Inspecionar as varetas impulsoras e as


molas. Ajustar válvulas. Consultar o
Procedimento 7-06.

OK

Bicos dos injetores obstruídos ou inoperantes. Substituir os injetores. Consultar o


Procedimento 5-07.

OK
(Continua)
Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas
Pagina T- 28 Série C

MOTOR - OPERA FALHANDO (CONTINUAÇÃO)

Causa Correção

Ponto estático de sincronização da bomba Verificar/ajustar o ponto estático de


injetora, incorreto sincronização da bomba injetora. Consultar o
Procedimento 5-11.
OK

Verificar a compressão do motor, para


Baixa compressão em um ou mais cilindros.
identificar e localizar o problema (Anéis de
segmento, junta do cabeçote ou válvulas) .
Consultar o Procedimento 7-01.
OK

Sincronização incorreta da árvore de Verificar/corrigir o alinhamento das marcas de


comando. sincronização do trem de engrenagens de
distribuição. Consultar o Procedimento 7-22.

OK

Árvore de comando, tuchos ou varetas Verificar/substituir as peças, conforme a


impulsoras danificados. necessidade. Consultar os Procedimentos
7-22, 7-24 e 7-08.
Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas
Série C Pagina T- 29

MOTOR - PRODUZ BAIXA POTÊNCIA

Causa Correção
Motor sobrecarregado. Verificar por carga adicional decorrente de
acessórios ou trem de transmissão não
funcionando corretamente, arraste dos freios ou
outras alterações de carga no veículo.
OK

Ligações de comando de aceleração mal Verificar e ajustar as ligações de comando de


ajustados. aceleração, garantindo curso total da alavanca
de aceleração na bomba de combustível.
Consultar o Procedimento 5-01.
OK

Alavanca mecânica de corte de combustível Verificar/ajustar as ligações ao solenóide.


parcialmente aplicada. Consultar o Procedimento 5-01.

OK
Verificar, operando o motor a partir de um
tanque provisório contendo combustível de
Combustível de má qualidade ou uso de
comprovada qualidade (número 2). Consultar
combustível número 1 em temperaturas
a Seção “Recomendações/Especificações do
acima de 0 graus C (32 graus F) .
Combústivel” no Manual de Operação e
OK Manutenção dos Motores da Série “C”,
Boletim Número 3810248-08.
Se a condição é de resposta lenta de
Reapertar todas as conexões. Substituir
aceleração, tubo do sinal de ar para o AFC
tubulação se necessário. Reparar tubulação
vazando, diafragma atuador da comporta do
ou substituir diafragma da comporta do
turbocompressor perfurado, tubulação à
turbocompressor. Consultar o Procedimento
comporta do turbocompressor danificada.
3-03.
OK

Orifício obstruído na tubulação do sinal de ar Verificar as conexões do AFC entre o coletor


para AFC. de admissão e a bomba injetora.

OK

Tubos de alta pressão ou conexões vazando. Reapertar/substituir as conexões ou os


tubos. Consultar o Procedimento 5-05.

OK

Purgar o sistema de combustível e verificar


Presença de ar no sistema de combustível.
por vazamentos na sucção. Consultar o
Procedimento 5-01.

OK

Suprimento restrito de combustível. Limpar pré-filtros e peneiras, e verificar linhas


de combustível por restrições. Substituir o
filtro de combustível. Consultar o
Procedimento 5-01.
OK (Continua)
Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas
Pagina T- 30 Série C

MOTOR - PRODUZ BAIXA POTÊNCIA (CONTINUAÇÃO)

Causa Correção

Operação inadequada da válvula de retorno Verificar/substituir a válvula de retorno de


de combustível na bomba injetora. combustível. Consultar o Procedimento 5-09.

OK

Operação inadequada da bomba de Verificar/substituir a bomba de transferência


transferência de combustível. de combustível. Consultar o Procedimento
5-04.
. OK

Nível do óleo lubrificante muito alto no cárter Drenar óleo até o nível recomendado.
do motor.

OK

Temperatura muito alta do ar de admissão - Usar captação externa de ar de admissão em


(Acima de 75 ºC [168 ºF]). climas ou estações quentes.

OK

Passagens de água obstruídas no pós-


arrefecedor de ar.

Verificar o pós-arrefecedor (AR-AR) no


radiador em busca de restrições internas.
Substituir o pós-arrefecedor obstruído.

Verificar/limpar detritos acumulados na face


dianteira da colmeia do pós-arrefecedor de ar
(AR-AR).

Verificar os sistemas de admissão de ar e de


Restrições nos sistema de admissão de ar e
escapamento, em busca de restrições.
de escapamento.
Inspecionar o filtro de ar e fazer as
substituições necessárias. Consultar o
OK (Continua) Procedimento 3-01 e a página 3-19.
Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas
Série C Pagina T- 31

MOTOR - PRODUZ BAIXA POTÊNCIA (CONTINUAÇÃO)

Causa Correção

Alta temperatura do combustível - (Acima de Encher os tanques e desligar o aquecedor de


71 graus C (160 graus F)). combustível em estações quentes.

OK

Verificar e corrigir vazamentos de ar no tubo e


Vazamento de ar entre o turbocompresssor e
mangueiras de transferência de ar, pós-
o coletor de admissão.
arrefecedor de ar (AR-AR) e conexões,
mangueiras e porosidade na tampa superior
OK do coletor de admissão. Consultar o
Procedimento 3-08.
Vazamentos de gases de escapamento entre Verificar e corrigir vazamentos. Verificar por
o turbocompressor e o coletor de trincas no coletor de escapamento. Consultar
escapamento. o Procedimento 3-12
OK

Bicos dos injetores gastos ou operando Verificar/substituir os injetores. Consultar o


incorretamente. Procedimento 5-07.

OK

Verificar a pressão de sobrealimentação de ar


Turbocompressor gasto ou operando no coletor de admissão. Consultar as
inadequadamente. especificações na página 3-4. Substituir o
turbocompressor se a pressão estiver baixa.
OK Consultar o Procedimento 3-11.

Folga das válvulas incorretamente ajustadas. Ajustar as válvulas. Inspecionar varetas


impulsoras, molas, etc. Consultar o
Procedimento 7-06.
OK

Ponto estático de sincronização da bomba Verificar o ponto estático de sincronização da


injetora, incorreto. bomba injetora. Consultar o Procedimento
5-11.
OK

Remover a bomba injetora.Verificar a sua


Bomba injetora com desgastes ou operando calibração. Consultar o Procedimento 5-11.
incorretamente.

OK

Verificar a compressão do motor para


Motor com compressão baixa. identificar e localizar o problema. Reparar
conforme a necessidade. Consultar o
Procedimento 7-01.
Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas
Pagina T- 32 Série C

MOTOR - RUÍDOS EXCESSIVOS

Causa Correção
Verificar a correia e o tensionador. Certificar-
Chiado da correia de acionamento. Tensão
se de que a bomba d’água, polia do
insuficiente ou carga anormalmente alta.
tensionador, cubo do ventilador e o alternador
giram livremente.
OK

Verificar a tensão das correias de


acionamento dos acessórios. Consultar as
instruções do fabricante do equipamento.
Certificar-se de que os acessórios giram
livremente.

Vazamentos pelos sistemas de admissão e Consultar o Mapa Lógico de Diagnóstico de


de escapamento. Falhas “Escapamento - Emissão Excessiva
de Fumaça Preta, Sob Carga”.

OK

Ajustar as válvulas. Certificar-se de que as


Folga excessiva das válvulas. varetas impulsoras não estão empenadas, ou
que os balanceiras não estão
excessivamente gastos. Consultar o
OK Procedimento 7-06.

Verificar no turbocompressor se não há


Ruídos no turbocompressor. contato entre os rotores do compressor e da
turbina com as respectivas carcaças.
Consultar o Procedimento 3-01.
OK

Ruídos no trem de engrenagens de Verificar/substituir o amortecedor de


distribuição. vibrações. Consultar o Procedimento 7-16.

OK

Inspecionar visualmente e medir a folga entre


dentes das engrenagens. Substituir as
engrenagens conforme a necessidade.
Consultar o Procedimento 7-20.

Verificar/Substituir as bronzinas dos mancais


Ruídos internos no motor. de biela e de centro. Consultar os
Procedimentos 7-11 e 7-12.
Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas
Série C Pagina T- 33

MOTOR - PEGA MAS NÃO CONTINUA OPERANDO

Causa Correção
Desengatar as unidades acionadas pelo
Motor arrancando carregado.
motor antes de dar partida, e verificar carga
adicional decorrentes de acessórios não
operando corretamente.
OK

Motor com RPM da marcha lenta muito Ajustar a marcha lenta. Consultar o
baixas (Abaixo de 700 RPM) . Procedimento 5-12.

OK

Restrições nos sistemas de admissão de ar Inspecionar visualmente por restrições nos


e de escapamento. Operação incorreta de sistemas de admissão de ar e de
dispositivo de parada do motor. escapamento. Certificar-se de que a parada
do motor não ocorre antes do tempo.
OK Consultar o Procedimento 3-01.

Verificar o fluxo de combustível através do


Presença de ar no sistema de combustível ou
filtro. Purgar o sistema de combustível e
suprimento inadequado de combustível
verificar por vazamentos na sucção.
Consultar o Procedimento 5-01.
OK

Filtro de combustível obstruído ou formação Drenar o separador de água do combustível.


de parafina no combustível, devido ao tempo Em dias frios, verificar por formação de
frio. parafina no combustível. Consultar o
Procedimento 5-01.
OK

Limpar ou substituir os pré-filtros e peneiras.


Restrição no suprimento de combustível.
Verificar por restrições nas linhas de
combustível. Consultar o Procedimento
5-01.
OK

Combustível contaminado. Verificar operando o motor a partir de um


tanque provisório contendo combustível de
comprovada qualidade.
OK

Ponto estático de sincronização da bomba Verificar e ajustar o ponto estático da bomba


injetora, incorreto. injetora. Consultar o Procedimento 5-11.

OK

Verificar/corrigir as marcas de sincronização no


Sincronização incorreta da árvore de
trem de engrenagem de distribuição. Consul-
comando.
tar o Procedimento 7-22.
Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas
Pagina T- 34 Série C

MOTOR - OSCILAÇÃO CÍCLICA NA MARCHA LENTA

Causa Correção

Nível muito baixo do combustível no tanque. Completar o nível de combustível no tanque.

OK

Motor regulado com marcha lenta muito Verificar/ajustar o parafuso batente da


baixa (abaixo de 700 RPM). marcha lenta. Consultar o Procedimento
5-12.
OK

Verificar/corrigir o ajuste da mola de


Marcha lenta ajustada incorretamente aproximação no regulador da bomba de
(Motores Industriais - Governador RSV) combustível. Consultar o Procedimento
5-12.
OK

Presença de ar no sistema de combustível. Purgar o sistema de combustível e verificar


por vazamentos na sucção. Consultar o
Procedimento 5-11
OK

Limpar ou substituir os pré-filtros e peneiras, e


Suprimento de combustível restrito. verificar por restrições nas linhas de
combustível. Consultar o Procedimento 5-01.
OK

Injetores com desgaste ou operando Verificar/substituir os injetores. Consultar o


incorretamente. Procedimento 5-07.

OK

Operação incorreta da bomba injetora, ou Remover a bomba injetora. Inspecionar e


com desgastes. verificar a calibração. Consultar o
Procedimento 5-11.
Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas
Série C Pagina T- 35

MOTOR - VIBRAÇÃO EXCESSIVA

Causa Correção

Motor não girando suavemente. Marcha lenta Consultar o Mapa Lógico de Diagnóstico de
ajustada muito baixa. Falhas “Motor-Opera Falhando”. Ajustar a
marcha lenta do motor.
OK

Coxins do motor soltos ou quebrados. Verificar/substituir os coxins do motor


(Consultar as instruções do fabricante do
equipamento).

OK

Ventilador danificado ou acessórios não Verificar/substituir o componente responsável


operando adequadamente. pela vibração. (Consultar as instruções do
fabricante do equipamento).
OK

Amortecedor de vibrações defeituoso. Inspecionar/substituir o amortecedor de


vibrações. Consultar o Procedimento 7-16.

OK

Inspencionar/substituir o cubo do ventilador.


Cubo do ventilador defeituoso Consultar o Procedimento 1-06.

OK

Rolamento de alternador gasto ou danificado. Verificar/substituir o alternador. Consultar os


Procedimentos 6-01 e 6-03.

OK

Volante desalinhado (Desvio e Verificar/corrigir o alinhamento do volante.


concentricidade). Consultar o Procedimento 7-26

OK

Inspencionar a árvore de manivelas, bielas e


Componentes internos dos motores soltos pistões por danos que podem causar um
ou quebrados. desequilíbrio. Consultar o Procedimento
7-14.
OK

Verificar/reparar de acordo com as instruções


Linha de propulsão com componentes do fabricante do equipamento.
gastos ou desequilibrados
Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas
Pagina T- 36 Série C

MOTOR - NÃO GIRA NA PARTIDA, OU GIRA MUITO LENTAMENTE

Causa Correção

Conexões elétricas do circuito de partida Limpar e reapertar as conexões. Consultar o


soltas ou corroídas. Procedimento 6-01.

OK

Bateria com carga baixa. Verificar o nível do eletrolítico e a gravidade


específica. Carregar a bateria conforme a
necessidade. Consultar o Procedimento 6-
01.
OK

Falta de voltagem no terminal do solenóide Verificar a voltagem ao solenóide. Consultar o


do motor de partida. Procedimento 6-01.

OK

Operação inadequada do solenóide do motor Substituir o motor de partida. Consultar o


de partida. Procedimento 6-02.

OK

Girar a árvore de manivela para verificar


Rotação restringida da árvore de manivelas resistência rotacional . Consultar o
Procedimento 7-12.

OK

Unidade acionadas pelo motor engrenadas. Desengrenar as unidades acionadas e


verificar por cargas adicionais impostas por
operação incorreta de acessórios. Consultar
a Seção apropriada.
OK

Remover o motor de partida e inspecionar por


Motor de partida operando porém não
dentes quebrados na cremalheira do volante
girando o motor.
ou no pinhão do motor de partida. Verificar se
há mola quebrada no impulsor do pinhão
(“BENDIX”) do motor de partida. Consultar os
Procedimentos 7-26 e 6-02.
Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas
Série C Pagina T- 37

MOTOR - NÃO ALCANÇA A VELOCIDADE INDICADA QUANDO CARGA É APLICADA

Causa Correção

Tacômetro não operando corretamente. Verificar e confrontar com tacômetro manual


ou digital aferido.

OK

Veículo sobrecarregado. Verificar a rotação máxima indicada do


motor com o veículo vazio. Reduzir a carga
ou operar em uma marcha mais reduzida.
. OK

Ligações de comando da aceleração gastos Verificar o ajuste das ligações de acelerador


ou mal ajustados. para confirmar curso total até o batente de
alta. Consultar o procedimento 5-01.
OK

Alavanca mecânica de corte de combustível Verificar/ajustar a alavanca de corte do


parcialmente aplicada. combustível e parada do motor. Consultar
o procedimento 5-01.
OK
Verificar, operando o motor a partir de um
Combustível de má qualidade, ou combustível tanque provisório contendo combustível de
de graduação número 1, usado em comprovada qualidade (número 2).Consultar
temperaturas acima a Seção de “Recomendações e
de 0 graus C (32 graus F). Especificações do Combustível” no Manual de
OK Operação e Manutenção dos Motores “C”,
Boletim número 3810248-08.

Suprimento de combustível inadequado ou Trocar o filtro de combustível e verificar os


restrito. pré-filtros e peneiras, em busca de
restrições. Consultar o Procedimento 5-01.
OK

Operação inadequada da bomba de transferên- Verificar/substituir a bomba de transferência


cia de combustível. de combustível. Consultar o Procedimento
5-01.
OK

Verificar/substituir a válvula de retorno na


Operação incorreta da válvula de retorno de
bomba injetora. Consultar o Procedimento
combustível na bomba injetora.
5-09.

OK
(Continua)
Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas
Pagina T- 38 Série C

MOTOR - NÃO ALCANÇA A VELOCIDADE INDICADA QUANDO CARGA É APLICADA (CONTINUAÇÃO

Causa Correção
Tubo do sinal de ar ao AFC vazando e/ou Verificar orifício atenuador, apertar as
orifício atenuador restrito. Diafragma de conexões. Substituir o tubo do sinal de ar se
comando da comporta do turbocompressor necessário. Consultar o Procedimento 5-10,
perfurado. “Operação Incorreta da Bomba Injetora”.
OK

Operação inadequada da bomba injetora. Remover a bomba injetora de combustível,


Inspecionar e verificar a calibração. Consultar
o Procedimento 5-07.
Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas
Série C Pagina T- 39

MOTOR - NÃO PÁRA QUANDO DESLIGADO

Causa Correção
Verificar se o solenóide não está sendo
Dispositivo de parada do motor, elétrico ou
energizado como resultado de um fio partido
manual, inoperante.
ou de um curto circuito no chicote elétrico.
Verificar as ligações à alavanca de parada, se
OK não estão interferindo com outros
equipamentos. Verificar a habilidade da mola
na bomba injetora para puxar a alavanca para
a posição de parada. Consultar o
Procedimento 5-08.

Motor operando alimentado por vapores Verificar os ductos do sistema de admissão


oriundos do cárter e sugados pela admissão de ar. Localizar e isolar a fonte de emissão
de ar. de vapores.

OK

Combustível migrando para o coletor de Verificar por porosidade entre o cabeçote do


admissão. filtro de combustível e o coletor de admissão.

OK

Remover a bomba injetora para reparo.


Bomba injetora não operando corretamente. Verificar a calibração da bomba. Consultar o
Procedimento 5-11.
Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas
Pagina T- 40 Série C

ESCAPAMENTO - EMISSÃO EXCESSIVA DE FUMAÇA PRETA, SOB CARGA

Causa Correção

Motor sendo forçado a operar abaixo da curva


Usar uma marcha mais reduzida.
de torque máximo.

OK
.
Filtro de ar obstruído. Inspecione a limpeza do ar. Limpe e
substitua. Consultar o procedimento 3.08

OK

Corrigir os vazamentos no tubo de


Vazamento de ar ou de gases de
transferência de ar, mangueiras ou através de
escapamento entre o turbocompressor e o
orifício na tampa do coletor de admissão.
coletor de admissão ou de escapamento.
Consultar o Procedimento 3-08.
OK

Pós-arrefecedor de ar (AR-AR) não operando Verificar por passagem bloqueadas, fluxo de


adequadamente. ar insuficiente através da colmeia, ou pós-
arrefecedor com vazamento.

OK

Vazamentos de gases de escapamento no Verificar/corrigir vazamentos pelas juntas do


coletor de escapamento ou no coletor ou turbocompressor. Verificar por um
turbocompressor. coletor trincado. Consultar o Procedimento
3-12.
OK

Reparar ou substituir a comporta. Consultar o


Operação incorreta da comporta do Procedimento 3-04.
turbocompressor.

OK

Operação inadequada do turbocompressor. Substituir o turbocompressor. Consultar o


Procedimento 3-11.

OK

Remover as arruelas excedentes. Consultar o


Mais de que uma arruela de cobre de
Procedimento 5-07.
vedação sob os injetores.

OK
(Continua)
Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas
Série C Pagina T- 41

ESCAPAMENTO - EMISSÃO EXCESSIVA DE FUMAÇA PRETA, SOB CARGA (CONTINUAÇÃO)

Causa Correção
Os bicos dos injetores operando Remover os injetores e testá-los. Substituir
inadequadamente. os injetores se necessário. Consultar o
Procedimento 5-07.
OK

Motor operando com temperatura muito Verificar o termostato e o sistema de


baixa. (abaixo de 60 graus C [140 graus F]). arrefecimento em geral. Consultar os
Procedimentos 1-02 e 1-08.

OK

Ponto estático de sincronização da bomba Verificar e ajustar o ponto estático da bomba


injetora incorreto. injetora. Consultar o Procedimento 5-11.

OK

Operação inadequada do AFC ou débito Remover, inspecionar e calibrar a bomba


excessivo da bomba injetora. injetora. Consultar o Procedimento 5-11.

OK

Anéis de segmento não selando Verificar a compressão do motor. Reparar


corretamente contra as paredes das conforme for necessário. Consultar o
camisas de cilindro. Procedimento 7-01.
Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas
Pagina T- 42 Série C

ESCAPAMENTO - EMISSÃO EXCESSIVA DE FUMAÇA BRANCA (MOTOR QUENTE)

Causa Correção
Verificar o procedimento correto de dar
Procedimento incorreto para dar partida no
partida. Consultar a Seção “Instruções para
motor.
Partida do Motor”, no Manual de Operações e
Manutenção.
OK

Temperatura do refrigerante muito baixa. Consultar o Mapa Lógico de Diagnóstico de


Falhas “Refrigerante - Temperatura Abaixo do
Normal”.

OK

Temperatura do ar de admissão muito baixa. Consultar o Manual de Operação do Veículo


a respeito da operação das
venezianas.Verificar a operação do aquecedor
do ar de admissão (Se necessário).
OK

Verificar operando o motor a partir de um


Combustível de má qualidade.
tanque provisório contendo combustível de
comprovada qualidade. Limpar e rinsar o
tanque de suprimento de combustível.
OK

Verificar o Ponto Morto Superior (TDC).


Ponto estático de sincronização da bomba Consultar o Procedimento 7-07. Verificar/
injetora incorretamente ajustado. ajustar o ponto estático da bomba injetora
usando o processo de orifício de
OK extravazamento, se o equipamento estiver
disponível. Consultar o Procedimento 5-13.

Injetores não operando adequadamente. Verificar/substituir os injetores. Consultar o


Procedimento 5-07.

OK

Refrigerante vazando para dentro das Consultar o Mapa Lógico de Diagnóstico de


câmaras de combustão. Falhas “Refrigerante - Perdas de Água”.

OK

Remover a bomba injetora. Verificar a sua


Operação inadequada da bomba injetora. calibração. Verificar pela presença de detritos
metálicos nas válvulas de descarga.
Consultar o Procedimento 5-11.
Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas
Série C Pagina T- 43

CONSUMO DE COMBUSTÍVEL EXCESSIVO

Causa Correção
Verificar/reparar acessórios e componentes
Aplicação de carga adicional ao motor em
do veículo responsáveis pela sobrecarga.
função de acessórios operando
Consultar as instruções do fabricante do
incorretamente.
equipamento.
OK

Técnicas operacionais inadequadas. Revisar a operação para estabelecer normas


corretas de mudança de marchas,
desaceleração e operação em marcha lenta.

OK

Verificar se há vazamentos externos e por


Vazamentos de combustível.
óleo do motor diluído com combustível.
Verificar se há vazamentos internos na
bomba de transferência de combustível e na
OK bomba injetora.

Verificar operando o motor a partir de um


Combustível de má qualidade, ou uso de
tanque provisório contendo combustível de
combustível número 1 em temperaturas
comprovada qualidade (número 2). Consultar
acima de 0 graus (32 graus F).
a Seção, “Especificações do Combustível”,
OK no Manual de Operações dos motores “C”.

Restrições na admissão de ar ou no Consultar o Mapa Lógico de Diagnóstico de


escapamento. Falhas, “Escapamentos - Emissão Excessiva
de Fumaça Preta Sob Carga”.

OK

Injetores gastos ou operando incorretamente. Verificar/substituir os injetores. Consultar o


Procedimento 5-07.

OK

Ponto estático de sincronização da bomba Verificar o ponto estático da bomba injetora .


injetora ajustado incorretamente. Consultar o Procedimento 5-11.

OK

Verificar se há lacres violados na bomba


Calibração incorreta da bomba injetora,
injetora. Se os lacres estiverem violados,
injetando combustível em excesso.
remover a bomba e recalibrar. Consultar o
Procedimento 5-11.
OK

Verificar/ajustar as válvulas. Consultar o


Válvulas não vedando corretamente. Procedimento 7-06.
Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas
Pagina T- 44 Série C

VAZAMENTOS DE ÓLEO LUBRIFICANTE OU COMBUSTÍVEL PELO COLETOR DE ESCAPAMENTO

Causa Correção

Operando o motor por períodos prolongados Revisar a forma de operar o veículo.


sob condições de carga leve ou sem carga.

OK

Admissão de ar com restrição. Verificar/substituir o elemento do filtro de ar.


Consultar o Procedimento 5-01.

OK

Revisar a forma de operação, por longos


períodos em marcha lenta .

Ponto estático de sincronização da bomba Verificar/ajustar o ponto estático da bomba


injetora ajustado incorretamente. injetora. Consultar o Procedimento 5-11.

OK

Localizar e substituir o injetor afetado.


Uma ou várias agulhas do bico injetor
Consultar o Procedimento 5-07.
engripadas na posição aberta.

OK

Tubo de dreno de óleo do turbo compressor Examinar/desobstruir o tubo. Consultar o


obstruído. Procedimento 3-11.

OK

Selos do turbocompressor permitindo a Verificar/substituir o turbocompressor.


passagem de óleo.(Não vedando). Consultar o Procedimento 3-11.

OK

Sopro excessivo no cárter (BLOWBY). Verificar por sopro excessivo no cárter.


Consultar o Procedimento 8-01
Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas
Série C Pagina T- 45

ÓLEO LUBRIFICANTE - CONTAMINAÇÃO

Causa Correção

Presença de refrigerante no óleo, vazamentos Consultar o Mapa Lógico de Diagnóstico de


por componentes internos do motor. Falhas, “Refrigerante - Perdas de Água”.

OK

Excesso de formação de lôdo no cárter. Revisar os intervalos de troca de óleo e


filtros. Consultar o Manual de Operação e
Manutenção dos Motores da Série “C”.

OK

Certificar-se de estar usando óleo lubrificante


apropriado. Consultar o Manual de Operação
e Manutenção dos Motores da Série “C”.

Revisar as normas de operação por períodos


Presença de combustível no óleo lubrificante.
prolongados em marcha lenta, resultando no
Motor operando muito frio.
motor operando abaixo da temperatura
normal.
OK

Substituir a bomba de transferência de


Retentor da bomba de transferência combustível. Consultar o Procedimento 5-04.
vazando.

OK

As agulhas dos injetores não vedando contra Localizar e substituir os injetores


seus assentos. defeituosos. Consultar o Procedimento 5-07.

OK

Retentores internos dos elementos da bomba Remover a bomba injetora, reparar e calibrar.
injetora vazando. Consultar o Procedimento 5-11.

OK

Remover a bomba injetora de combustível,


Operação inadequada da bomba injetora. reparar e recalibrar. Consultar o
Procedimento 5-11.
Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas
Pagina T- 46 Série C

ÓLEO LUBRIFICANTE - CONSUMO EXCESSIVO

Causa Correção

Vazamentos externos de óleo. Inspecionar visualmente por vazamentos de


óleo.

OK

Cárter de óleo enchido acima do nível. Vareta Verificar se a vareta indicadora está
indicadora do nível calibrada incorretamente. corretamente marcada. Consultar o
Procedimento 2-08.

OK

Uso de óleo do tipo incorreto (Especificação Certificar-se de que o tipo correto de óleo
ou Viscosidade). esteja sendo usado. Consultar o Manual de
Operação e Manutenção dos Motores “C”.

OK

Verificar por redução da viscosidade em


função de diluição com combustível.
Consultar o Procedimento 2-02.

Revisar/reduzir os intervalos de troca de óleo.


Consultar o Manual de Operação e
Manutenção dos Motores “C”.

Excesso de sopro no cárter (BLOWBY). Verificar o tubo de ventilação e a área


Forçando óleo através do tubo de ventilação adjacente por indícios de derrame de óleo.
do respiro do cárter. Medir o volume de sopro no cárter e fazer os
reparos necessários. Consultar o
OK Procedimento 8-01.

Vazamentos pelo arrefecedor de óleo. Verificar pela presença de óleo lubrificante no


refrigerante. Consultar os Procedimentos 2-
03 e 2-11.
OK

Consultar o Mapa Lógico de Diagnóstico de


Compressor de ar bombeando óleo. Falhas, “Compressor de Ar - Bombeia
excesso de Óleo Lubrificante Dentro do
Sistema de Ar”.
OK (Continua)
Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas
Série C Pagina T- 47

ÓLEO LUBRIFICANTE - CONSUMO EXCESSIVO (CONTINUAÇÃO)

Causa Correção
Inspecionar visualmente as conexões de
Selos do turbocompressor vazando óleo para
entrada e sadia do turbocompressor por
admissão de ar (compressor) ou para
evidência de passagem de óleo. Consultar o
escapamento (turbina).
Procedimento 3-01.
OK

Retentores das hastes das válvulas de Inspecionar/substituir os retentores das


admissão gastos. válvulas. Consultar o Manual de Oficina dos
Motores da Série “C”.

OK

Anéis de segmento não vedando contra das Verificar a compressão do motor. Fazer os
paredes das camisas de cilindro (Óleo reparos necessários. Consultar o
sendo consumido pelo próprio motor). Procedimento 7-01.
Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas
Pagina T- 48 Série C

ÓLEO LUBRIFICANTE - PRESSÃO ABAIXO DO NORMAL

Causa Correção

Nível incorreto do óleo no cárter. Adicionar ou drenar óleo lubrificante no cárter.


Consultar os Procedimentos 2-04 e 2-05.

OK

Óleo diluído por combustível, porém operação Remover e verificar a bomba de transferência
do motor está normal. de combustível, inspecionando o retentor do
êmbolo. Substituir a bomba que estiver
vazando. Consultar o Procedimento 5-04.
OK

Óleo diluído por combustível, acompanhado Inspencionar por um injetor engripado. Se os


de operação áspera do motor ou baixa injetores estiverem em ordem, substituir a
potência. bomba injetora. Trocar o óleo do motor.
Consultar o Procedimento 5-10.
OK

Inspencionar por falta de tampão de chuva no


Óleo lubrificante diluído com água.
escapamento, tampas do gargalho de
abastecimento de óleo, vareta indicadora do
nível de óleo, etc. Trocar o óleo do motor.
OK Consultar os Procedimentos 2-04 e 2-05.

Verificar arrefecedor de óleo, pós- arrefecedor


Óleo diluído com refrigerante de ar, bujões dos elementos, camisas de
(anticongelante). cilindro, junta do cabeçote, passagens
trincadas no bloco e cabeçote, em busca de
OK vazamentos. Substituir os componentes
defeituosos e trocar o óleo do motor.
Consultar o Procedimento 2-05.

Especificações incorretas do óleo Verificar as especificações do óleo. Consultar


lubrificante. o Manual de Operação e Manutenção dos
Motores “C”.

OK

Sensor de pressão do óleo ou manômetro Verificar o manômetro de pressão e sensor.


defeituosos. Consultar o Procedimento 2-03.

OK

Verificar e limpar. Substituir a mola se


Válvula reguladora da pressão do óleo
quebrada. Consultar o Procedimento 2-10.
engripada aberta ou mola quebrada.

OK
(Continua)
Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas
Série C Pagina T- 49

ÓLEO LUBRIFICANTE - PRESSÃO ABAIXO DO NORMAL (CONTINUAÇÃO)

Causa Correção
Verificar por vazamentos externos na parte
Bujão NPFT solto ou faltante.
traseira do cabeçote, ao longo da face lateral
do bloco, no lado da bomba injetora, tampa do
arrefecedor de óleo e tampa da caixa das
OK engrenagens. Consultar o Procedimento 7-31.

Filtro de óleo obstruído. Trocar o óleo e o filtro. Consultar os


Procedimentos 2-04 e 2-05.

OK

Arrefecedor de óleo obstruído. Verificar e substituir o arrefecedor de óleo.


Consultar o Procedimento 2-11.

OK

Verificar os bujões de copo da galeria de


Vazamento interno por bujão de copo.
óleo, os bujões de copo na frente e na
traseira do bloco. Consultar o Procedimento
7-31.
OK

Substituir a junta e reapertar o tubo.


Tubo de sucção da bomba de óleo solto Consultar o Procedimento 2-13.
ou junta vazando.

OK

Desgastes na bomba de óleo lubrificante. Verificar/substituir a bomba de óleo.


Consultar o Procedimento 2-14

OK

Capa de mancal de centro solta. Verificar/instalar nova (s) bronzina (s). Apertar
a capa do mancal. Consultar o Procedimento
7-11.
OK

Verificar/substituir as bronzinas. Também,


Desgaste das bronzinas dos mancais de verificar/ substituir os pulverizadores de óleo
biela e de centro. de arrefecimento dos pistões. Consultar os
Procedimentos 7-11 e 7-14.
Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas
Pagina T- 50 Série C

ÓLEO LUBRIFICANTE - PRESSÃO ACIMA DO NORMAL

Causa Correção

Sensor e manômetro indicador da pressão do Verificar se o sensor e o manômetro estão


óleo não operando corretamente. funcionando corretamente. Consultar o
Procedimento 2-03.
OK

Motor operando demasiado frio. Consultar o Mapa Lógico de Diagnóstico de


Falhas, “Refrigerante - Temperatura Abaixo
do Normal” .

OK

Certificar-se de que o óleo correto está


Óleo lubrificante com viscosidade alta.
sendo usado. Consultar o Manual de
Operação e Manutenção dos Motores da
Série “C”.
OK

Válvula reguladora da pressão do óleo Verificar/substituir a válvula reguladora.


engripada na posição fechada. Consultar o Procedimento 2-10.
Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas
Série C Pagina T-51

DISPOSITIVO AUXILIAR DE PARTIDA A FRIO (POR CHAMA) NÃO FUNCIONA CORRETAMENTE.

Causa Correção

Chave de contato na posição “Aguarde para Esperar a luz piloto do “Aguarde para dar
dar partida” (WTS), e lâmpada piloto continua partida” (WTS) se apagar.
acesa.
OK

Esperando muito tempo para dar partida Girar a chave de contato para dar partida no
depois que a lâmpada do WTS se apagou. espaço de 10 segundos depois que a
lâmpada do WTS se apagou.

OK

Voltagem da bateria abaixo de 9 volts para Carregar/substituir a bateria.


um sistema de 12 volts e 20 volts para um
sistema de 24 volts.
OK

A lâmpada piloto do WTS não se acende Examinar a lâmpada, o soquete e a fiação.


nunca. Consultar o Procedimento 3-13.

OK

A resistência elétrica de aquecimento no Reparar o circuito elétrico ao bico emissor da


bico da chama não se aquece. chama. Consultar o Procedimento 3-13.

OK

O aquecedor elétrico no bico emissor da Verificar o aquecedor elétrico no bico emissor


chama com falha. da chama. Consultar o Procedimento 3-13.

OK

Sensor da temperatura da chama de partida Verificar o sensor. Consultar o Procedimento


em más condições. 3-13.

OK

Verificar o chicote elétrico em busca de curto


Chicote elétrico do motor em más circuitos à massa, atrito da isolação,
condições. corrosão nos conectores e integridade do
conector.
OK
(Continua)
Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas
Pagina T- 52 Série C

DISPOSITIVO DE PARTIDA A FRIO (POR CHAMA) NÃO FUNCIONA CORRETAMENTE (CONTINUAÇÃO)

Causa Correções

Combustível não fluindo para o bico emissor Verificar por formação de parafina na linha de
da chama. combustível. Remover os depósitos de
parafina. Aquecer a resistência e remover a
parafina depositada.
OK

Solenóide do bico emissor da chama não se Verificar o solenóide do bico emissar da


abre. chama. Consultar o Procedimento 3-13.

OK

Filtro do bico emissor da chama entupido. Remover a linha de combustível e limpar o


filtro. Consultar o Procedimento 3-13.

OK

Verificar o bico emissor da chama por


Bico emissor da chama torto/entupido.
montagem fora de prumo e entupimento.
Consultar o Procedimento 3-13.

OK

Vazamentos pela linha de combustível. Reparar os vazamentos. Consultar o


Procedimento 3-13.

OK

Aterramento do controle em más condições. Verificar o aterramento do chicote elétrico por


corrosão ou conexões soltas. Verificar o pino
“B” no conector de dois pinos por contato à
massa.
OK

Verificar o conector no solenóide de corte de


Suprimento de energia deficiente ao controle.
combustível, em busca de conexões soltas,
corrosão ou trincas no Conector. Pino “A”
supre energia com a voltagem do sistema, no
OK conector de 6 pinos.

Verificar o sensor da pressão do óleo de


Falha do sensor da pressão de óleo. acordo com o Procedimento 3-13. Substituir
o sensor.

OK

Verificar o circuito lógico do controle.


Operação incorreta do controle.
Consultar o Procedimento 3-13.
Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas
Série C Pagina T- 53

Procedimentos para Diagnosticar Ruídos no Motor - Informações Gerais.


NOTA: Ao diagnosticar problemas de ruídos no motor, certificar-se de que ruídos causados por acessórios, como seja
compressor de ar e tomada de força (PTO), não sejam confundidos com ruídos no motor. Remover a correia acionadora dos
acessórios para eliminar os ruídos causados por estas unidades. Ruídos também se transmitirão para outras peças metálicas
que NÃO estão relacionadas com o problema.
Ruídos do motor ouvidos na cadência da rotação da árvore de manivelas, RPM do motor, são ruídos relacionados com a
árvore de manivelas, bielas, pistões e pinos de pistão.
Ruídos do motor ouvidos na cadência da rotação da árvore de comando, metade das RPM do motor, estão relacionados com
o trem de válvulas. Um tacômetro digital manual pode ajudar a determinar se os ruídos estão relacionados com componentes
operando a velocidade da árvore de manivelas ou a árvore de comando.
Não existe regra definitiva ou teste que determine positivamente a origem de uma queixa de ruídos.
Componentes e acessórios acionados pelo motor, como seja, embreagens de ventilador acionados por engrenagens, bombas
hidráulicas, alternadores acionados por correia, compressores de ar condicionado e turbocompressores, podem contribuir
com ruídos no motor. Usar a informação seguinte como guia para diagnosticar ruídos no motor.
Ruídos dos Mancais de Centro (Consultar o Mapa, “Motor - Ruídos Excessivos - Mapa de Sintomas
dos Mancais de Centro”)
O ruído causado por um mancal de um centro solto é uma pancada surda e ruidosa, ouvida quando o motor está puxando
uma carga. Se todos os mancais de centro estiverem soltos, um estrépito ruidoso será ouvido. A pancada é ouvida regulamente
a cada revolução do motor. O ruído alcança sua intensidade máxima quando o motor está operando abaixo da curva de
torque ou sobrecarregado. As pancadas são mais opacas em comparação com batidas de biela. Baixa pressão do óleo
lubrificante também pode acompanhar esta condição.
Se o mancal não está suficientemente solto para produzir uma pancada por si só o mancal pode bater se o óleo é muito fino
(baixa viscosidade) ou pela ausência de óleo no mancal.
Um ruído irregular pode indicar um mancal de apoio axial da árvore de manivelas gasto.
Uma pancada aguda intermitente pode indicar excessiva folga axial da árvore de manivelas. Atuação repetida da embreagem
poderá causar uma alteração no ritmo do ruído.
Ruídos nos Mancais de biela (Consultar o Mapa, “Motor - Ruídos Excessivos - Mapa de Sintomas
de Bielas”)
Mancais de biela com folga excessiva produzem pancadas em todas as velocidades do motor, e sob ambas condições de
marcha lenta e de carga. Quando os mancais começam a ficar soltos, os ruídos por eles emitidos podem ser confundidos
com “palmadas” de pistão ou pinos de pistão soltos. O ruído aumenta de volume com o aumento de velocidade do motor .
Baixa pressão do óleo lubrificante pode também acompanhar esta condição.
Ruídos de Pistões (Consultar o Mapa, “Motor - Ruídos Excessivos -Mapa de Sintomas dos Pistões”).
É muito difícil destinguir a diferença entre ruídos provocados por pinos de pistão, bielas e pistões. Um pino de pistão solto
produz uma ruidosa pancada dupla, a qual é geralmente ouvida quando o motor está operando em marcha lenta. Quando o
injetor deste cilindro é isolado, uma perceptível mudança será notada no tom do ruído da pancada.No entanto, em alguns
motores a pancada se torna mais perceptível quando o veículo está transitando por uma estrada sob condições de velocidade
estável.
Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas
Pagina T- 54 Série C

Dirigibilidade - Informações Gerais


Dirigibilidade é um termo o qual em geral descreve o desempenho do veículo na estrada. Problemas de dirigibilidade em um
motor podem ser causados por vários fatores diferentes. Alguns destes fatores estão relacionados ao motor, enquanto que
outros não estão.
Antes de diagnosticar, é muito importante determinar qual é exatamente a queixa e se o motor tem realmente um problema de
dirigibilidade, ou se simplesmente não preenche as expectativas do operador. O “Formulário do Cliente sobre Dirigibilidade e
Baixa Potência” tem uma valiosa lista de perguntas que devem ser usadas e respondidas, para assistir o Técnico de Serviços
em determinar qual o tipo de problema de dirigibilidade que está afetando o veículo. A lista de dados deve ser completada
antes de se tentar diagnosticar o problema. Se um motor está desempenhando dentro das especificações de fábrica, porém
não preenche as expectativas do cliente, DEVE ser explicado ao cliente que nada está errado com o veículo, e porque. O
Formulário pode ser encontrado no final desta Seção.
Os Mapas de Sintomas de Diagnóstico de Falhas foram arranjados para dividir problemas de dirigibilidade em dois sintomas
diferentes: “Potência Baixa do Motor” e “Aceleração do Motor/Baixa Resposta”.
Baixa Potência é um termo genérico usado no campo para descrever vários problemas de desempenho. Neste Manual, no
entanto, baixa potência é definida da seguinte forma:
A inabilidade do motor em produzir a potência necessária para mover o veículo a uma velocidade que pode ser razoavelmente
esperada sob certas condições de carga, aclive, vento, e assim por diante. A Baixa Potência é geralmente causada pela falta
de fluxo adequado de combustível, o qual pode ser resultado por qualquer um dos seguintes fatores:
- Calibração incorreta da bomba injetora ou dos injetores.
- Falta do curso total de comando de aceleração na bomba injetora.
- ASA (Atenuador do Sinal de Ar) obstruído.
- Restrição excessiva de alimentação de combustível, admissão de ar, escapamento ou linha de dreno do combustível.
- Linhas de sucção de combustível soltas ou vazando.
Baixa Potência não é a inabilidade do veículo acelerar satisfatoriamente de uma parada ou do início de aclive. Consultar a
árvore de diagnóstico de falhas, “Motor - Produz Baixa Potência”, para obter os procedimentos apropriados para localizar e
corrigir um problema de Baixa Potência. O Mapa começa com itens básicos, “Básicos” que podem causar Baixa Potência.
Todos os Mapas de “Especificações de Aplicação” terminam com um passo chamado “Problema de Suprimento de Combustível
ou Ar”. Este passo leva a uma verificação do desempenho do motor, o qual requer medições de parâmetro no motor.
A última Seção deste Mapa é intitulada “Medições do Desempenho”, a qual leva o técnico diagnosticador através das causas
correspondentes e correções baseadas no resultado do teste de desempenho.

BÁSICOS

INDUSTRIAL GRUPO
PROPULSÃO MARÍTIMO AUTOMOTIVO
GERADOR AUTOMOTIVA
ELÉTRICA CELECT

MEDIÇÕES DE
DESEMPENHO

Aceleração/Resposta Fraca é descrita neste Manual como a inabilidade do veículo de acelerar satisfatoriamente de uma
parada ou do fundo de um aclive. Pode também ser a lentidão em acelerar durante uma tentativa de ultrapassagem ou
alcançar outro veículo, em condições parciais de velocidade indicada e carga. Aceleração/Resposta Fraca é muito difícil de
diagnosticar, uma vez que podem ser causados por fatores, como seja:
- Fatores Relacionados com a Bomba Injetora/Motor.
- Técnicas do Operador/Motorista.
- Transmissão Inadequada.
- Aplicação Inadequada do Motor.
- Desgaste ou Articulação da Embreagem.
Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas
Série C Pagina T- 55

Aceleração/Resposta Fraca relacionadas com o motor podem ser causadas por diversos fatores, como seja:
- Ajuste Baixo do Débito “Sem - Ar” de Combustível.
- ASA (Atenuador do Sinal de Ar) Obstruído.
- Resposta Lenta do AFC.
- Restrição Excessiva das Linhas de Dreno
- Ligações de Comando de Aceleração com Folga Excessiva.
- Faixa Inoperante de Aceleração.
Consultar o Mapa Lógico de Sintomas, “Motor - Aceleração/Resposta Fraca”, para obter os procedimentos corretos para
localizar e corrigir a queixa de Aceleração/Resposta Fraca. Para informações adicionais, consulte a publicação
Diagnosticando Queixas de Dirigibilidade, Boletim número 3387245.
Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas
Pagina T- 56 Série C

Dirigibilidade/Baixa Potência - Formulário de Queixa do Cliente


Cliente - Nome/Empresa ____________________________________ Data___________________
(1) . Como ocorreu o problema_________ Subitamente____________ Gradualmente____________
(2) . Com quantas Horas/Quilômetros o problema começou?_____ km_____ Desde novo
Depois de um reparo no motor?__________ Sim______ Não
Depois de um reparo no equipamento?______ Sim_____ Não
Depois de uma mudança no uso do equipamento? _____ Sim_____ Não
Depois de uma mudança na seleção dos parâmetros programáveis?______ Sim_____ Não
Em caso afirmativo, o que foi reparado e quando____________________________________

(3) . O veículo também apresenta baixa economia de combústivel?________ Sim____ Não____

Responder as perguntas de 5 a 9 usando as seleções (de A até F) listadas abaixo.


Circular a letra ou letras que descrevem melhor a queixa.
A - Comparado com o resto da frota D - Expectativa pessoal
B - Comparado com a concorrência E - Não puxa em aclives
C - Comparado com motor anterior F - Não puxa no plano

ABCDEF (4) . Pode o veículo alcançar a velocidade de estrada esperada?____ Sim____ Não
Velocidade desejada____ RPM/Km/h____ Velocidade alcançada - RPM/Km/h
GVW (Peso Bruto do Veículo)______________________________

ABCD (5) . O veículo é capaz de puxar a carga?__________ Sim______ Não____ Quando?


___ Nas montanhas ___ Com uma carreta pesadamente carregada
___ No plano
___ Outros_____________________________________
SE A RESPOSTA É NÃO PARA A PERGUNTA 4 OU 5, PREENCHER A LISTA DE
VERIFICAÇÕES DE DIRIGIBILIDADE/BAIXA POTÊNCIA/CONSUMO EXCESSIVO
DE COMBUSTÍVEL E PASSAR PARA A ÁRVORE DE DIAGNÓSTICO DE BAIXA
POTÊNCIA
A B C D E F (6). O veículo é lentopara acelerar/responder?______Sim _______Não
___ Após uma parada
___ Após uma mudança de marcha A que RPM_________
___ Antes de uma mudança de marcha A que RPM ________
___ Nenhuma mudança de marcha A que RPM ________
ABCD (7). O veículo hesita após longos períodos de desaceleração ou estabilidade?_____ Sim _____ Não
A Que RPM?
SE A RESPOSTA É SIM PARA AS PERGUNTAS 6 OU 7, PREENCHER A LISTA DE
VERIFICAÇÕES DE DIRIGIBILIDADE/BAIXA POTÊNCIA/CONSUMO DE COMBUSTÍVEL
EXCESSIVEL E PASSAR PARA A ÁRVORE DE DIAGNÓSTICO DE ACELERAÇÃO/RESPOSTA
FRACA.
A B C D E F (8). Comentários adicionais________________________________

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Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas
Série C Pagina T- 57
Lista de Verificações - Dirigibilidade/Baixa Potência/Consumo Excessivo de Combustivel
Especificações do Veiculo/Equipamento
Ano de Fabricação, Tipo e Modelo________________________________________________
Transmissão (RT 14609, etc.) ________________ Ciclo de Serviço______________________
Relação do Eixo Traseiro, Número de Eixos____ Aplicação ___ Industrial _____ Maritímo____
Grupo Gerador___________ Automotivo_________
GVW Típico ______________ Potência Indicada do Motor _______________________
Tipo e Dimensões da Carreta __________________ Altura __________ Largura___________
Dimensão dos Pneus (11R x 24. 5, Perfil Baixo, etc.) __________________________________
Tipos dos Pneus ______ Radial______ Banda Normal________ Banda Extra_______________
Tipo de ventilador______ Acionamento direto_______ Viscoso_____ Embreagem____________
Direção assistida _____Sim ____Não
Condicionador de ar ____Sim ____Não
Carenagem anti-turbulência ___Sim____Não
Compressor de Freon___________________
Informações Gerais DO Nº________
SC Nº________
Código da bomba injetora________________N. de Série da bomba injetora________________
Quilometragem________________________ N. de Série do motor_______________________
Data de entrada em serviço_______________Modelo e potência do motor_________________
Velocidade de cruzeiro e RPM____________ Velocidade indicada e RPM__________________
Equipado com PT Pacer? ____Sim ____Não Nº da peça do PCU_____________
Regulador de velocidade de estrada? ____Sim ____Não Tipo_________________________
Equipado com STC? ____ Sim ____Não Válvula do STC P/N.____________
Freio motor? ____ Sim ____Não Tipo/ marca___________________
CHASSIS E OUTROS ITENS RELACIONADOS
Respiros no tanque ___OK ___Não OK Vazamentos óbvios de combustível ___Sim___Não
Arraste dos freios ____OK ___Não OK Alinhamento dos eixos ____OK ___Não OK
Altitude___________________ Temperatura ambiente_______________________
Aquecedor de combustível
Tipo de combustível ______Diesel Nº1_______Diesel Nº 2 ______ Outro__________________
Terreno típico: Plano, Montanhoso, % de Asfalto, % de Concreto, % Terra__________________
Comentários Adicionais:
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Literatura Recomendada
Diagnosticando Queixas de Dirigibilidade Guia de Diagnóstico de Falhas, Boletim Nº 3379090
Boletim Nº 3387137 Guia para o LCPM, Boletim Nº 3382021
Técnicas de Motorista Profissional, Boletim Nº 3604818
Diagnosticando Consumo Excessivo de Combustível
Boletim Número 3387245
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Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas
Pagina T- 58 Série C

CONSUMO DE COMBUSTÍVEL - INFORMAÇÕES GERAIS

A causa de consumo excessivo de combustível é difícil de diagnosticar e corrigir devido do número potencial de fatores
envolvidos. Problemas atuais de consumo de combustível podem ser causados por qualquer um dos seguintes fatores:
— Fatores do Motor
— Fatores e Especificações do Veículo
— Fatores Ambientais
— Técnica do Motorista e Práticas Operacionais
— Fatores do Sistema de Combustível
— Problemas de Baixa Potência/Dirigibilidade
Antes de diagnosticar, é muito importante determinar qual foi exatamente a queixa e se o problema é real apenas percebido,
não preenche as expectativas do motorista.
O “Formulário de Queixa do Cliente - Consumo de Combustível” resulta em uma valiosa lista de perguntas que podem ser
usadas para assistir o Técnico de Serviços para determinar a causa do problema. O formulário DEVE ser preenchido antes de
diagnosticar a queixa. O formulário pode ser encartado no final desta Seção de Sintomas de Diagnóstico de Falhas. Os
seguintes conceitos são alguns dos fatores que DEVEM ser considerados ao diagnosticar queixas de consumo excessivo de
combustível.
Resultado de um Problema de Baixa Potência/Dirigibilidade: Um operador mudará seu estilo de dirigir para compensar
por um problema de Potência Baixa/Dirigibilidade.
Algumas coisas que o motorista poderá fazer são: (a) passar a usar uma rotação (RPM) maior do motor ou (b) dirigir na curva
de queda (droop), em uma marcha mais baixa em vez de mudar para uma marcha mais alta, coma finalidade de dirigir aumentará
o consumo de combustível.
Técnicas do Motorista e Práticas Operacionais: Como regra geral, um aumento de 1,6 quilômetros por hora na média de
velocidade de estrada corresponde a um aumento de consumo de combustível de 0.1 Milhas por Galão (40 metros por litro).
Isto significa que um aumento da velocidade de estrada de 50 MPH para 60 MPH (80 Km/Hr para 96 Km/Hr) representará uma
perda de combustível de 1 Milha por Galão (400 metros por litro).
Alterações Ambientais e Sasonais: Como regra geral, pode haver até uma diferença consumo de combustível de 1 até 1.5
Milhas por Galão (400 a 600 metros por litro),dependendo da estação e das condições climáticas.
Excesso de Operações em Marcha Lenta: O motor operando em marcha lenta pode representar de 0.5 a 1.5 Galões por
Hora (3,8 a 5,7 litros por Hora), dependendo da velocidade da marcha lenta do motor.

Rota de Caminhões e Perfil do Terreno: As rotas Leste/Oeste experimentam quase que continuadamente ventos cruzados
e de frente. Menos combustível pode ser consumido em rotas Norte/Sul, onde partes da viagem não são somente mais
quentes, porém experimentam menor resistência ao vento.
Aerodinâmica dos Veículos: A maior parcela independente da potência solicitada por um caminhão é consumida para
vencer a resistência do ar. Como regra geral, cada 10 porcentos de redução na resistência ao ar representam um ganho de
combustível de 5 porcento.
Resistência ao Rolamento: A resistência ao rolamento é o segundo maior consumidor de potência em um caminhão. O tipo
de pneu e o desenho da banda têm um efeito apreciável na economia de combustível e desempenho do veículo. A substituição
de pneus com lonas diagonais para pneus radiais de perfil baixo, pode reduzir a resistência ao rolamento em aproximadamente
36 porcentos.
Fatores adicionais do veículo, especificações do veículo e alinhamento dos eixos, podem também afetar o consumo de
combustível. Para informações adicionais para diagnosticar queixas de consumo de combustível, consulte a publicação,
“Diagnosticando Consumo Excessivo de Combustível, Boletim Nº 3387245.
Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas
Série C Pagina T- 59
Consumo de Combustível - Formulário de Queixa de Cliente Automotivo
Nome do cliente/Companhia______________________Data_____________________
Responder às seguintes perguntas. Algumas perguntas requerem que se coloque um “X” junto à resposta apropriada.
(1). Qual a quilometragem esperada do combustível ? Esperado_____________Km/Lt
(2). As expectativas estão baseadas em que ?
_____Quilometragem original _____Outras unidades na frota _______Motores competitivos
_____Motor possuído anteriormente_____ Somente expectativas _______ Relatório VE/VMS
(3). Quando ocorreu o problema ?
_____Desde novo _____Repentinamente _____Gradualmente
(4). O problema surgiu após um reparo? _____Sim _____Não
Se positivo, o que foi reparado e quando ? ________________________________________
(5). O veículo também está experimentando um problema de dirigibilidade (Baixa potência ou aceleração/resposta lenta)?
_____Sim _____Não

SE A RESPOSTA FOI SIM, PREENCHER A LISTA DE VERIFICAÇÕES DE DIRIGIBILIDADE/BAIXA POTÊNCIA/


CONSUMO EXCESSIVO DE COMBUSTÍVEL, E PASSAR PARA O MAPA DE SINTOMAS DE DIAGNÓSTICO DE
FALHAS REFERENTE AO “MOTOR PRODUZ BAIXA POTÊNCIA”.

(6). O problema é sasonal ? _____Sim _____Não


(7). Como eram as condições climáticas durante a verificação de consumo de combustível ?
_____ Chuva _____Neve _____Ventos _____ Altas Temperaturas _____Baixas Temperaturas
(8). Como é medida a quilometragem de combustível ? Tanque _____ Percurso _____
No mês _____ No ano _____ Hubômetro _____ Odômetro _____
(9). São mantidas anotações do combustível adicionado na estrada ? _____Sim _____Não
(10). Os itinerários variam entre veículos comparados ? _____Sim _____Não
(11). Os percursos mudaram para o motor sendo testado ? _____Sim _____Não
(12). Quais as cargas transportadas em comparação com outras unidades ? GVW _____
_____Mais pesadas _____Mais leves
(13). A que altitude está operando o caminhão ?
_____Abaixo de 10.000 pés (3.050 m) _____Acima de 10.000 pés (3.050 m)
(14). Qual o tempo em que o caminhão operou em marcha lenta, durante o percurso todo ?
_______________Horas?Dias
(15). As técnicas do motorista ou práticas operacionais estão afetando a economia de combustível ?
_____Altas velocidades de estrada: Km/Hr __________
_____Operando na velocidade indicada de máxima potência ou acima: RPM__________
_____Passagens de marcha em RPM incorretas: RPM nas mudanças _________Torque máximo __________
_____Operação à velocidade de cruzeiro: RPM__________
_____Acredita estar compensando por baixa potência
DEPOIS DE PREENCHER ESTE FORMULÁRIO, PODE PARECER QUE O PROBLEMA NÃO ESTÁ SENDO CAUSADO
POR FATORES DO VEÍCULO, POR FATORES AMBIENTAIS OU TÉCNICAS DO MOTORISTA OU OPERADOR,
PREENCHER A LISTA DE VERIFICAÇÕES DE DIRIGIBILIDADE/BAIXA POTÊNCIA/CONSUMO EXCESSIVO DE
COMBUSTÍVEL, E PASSAR PARA O MAPA LÓGICO DE SINTOMAS DE DIAGNÓSTICO DE FALHAS SOBRE
“CONSUMO EXCESSIVO DE COMBUSTÍVEL”
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Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas
Pagina T- 60 Série C

Consumo de Combustível - Formulário de Queixa de Cliente Industrial

Nome do Cliente/Empresa___________________________Data___________________

Responder às seguintes perguntas. Em algumas perguntas é necessário colocar um “X” junto à resposta apropriada.
(1). Qual o consumo esperado do combustível ? Esperado____________Lt/h
(2). As expectativas estão baseadas em que ?
_____Consumo original _____Outras unidades na frota _____Motores competitivos
_____Motor previamente possuído _____Somente expectativas _____Curva de Performance do Motor
(3). Quando ocorreu o problema ?
_____Desde novo _____Repentinamente _____Gradualmente
(4). O problema surgiu após um reparo? _____Sim _____Não
Se positivo, o que foi reparado e quando ? ________________________________________
(5). O veículo também está experimentando um problema de dirigibilidade (Baixa potência ou aceleração/resposta lenta)?
______Sim ______Não
SE A RESPOSTA FOI SIM, PREENCHER A LISTA DE VERIFICAÇÕES DE DIRIGIBILIDADE/BAIXA POTÊNCIA/CONSUMO
EXCESSIVO DE COMBUSTÍVEL, E PASSAR PARA O MAPA DE SINTOMAS DE DIAGNÓSTICO DE FALHAS REFERENTE
O “MOTOR PRODUZ BAIXA POTÊNCIA”.
(6). É o problema sasonal ? _____Sim _____Não
(7). Condições climáticas durante a verificação de consumo de combustível ?
_____Chuva _____Neve _____Ventos _____Altas temperaturas _____Baixas temperaturas
(8). Como é medido o consumo de combustível ? Tanque _____Percurso _____ No mês _____
No ano _____Horímetro_____
(9). Os ciclos variam entre unidades comparadas ? _____ Sim _____Não
(10). O ciclo mudou para o motor que está sendo testado ? _____Sim _____Não
(11). Quais as cargas aplicadas em comparação com outras unidades ? _____Mais pesadas _____Mais leves
(12). A que altitude está operando o equipamento?
_____ Abaixo de 10.000 pés (3.200 m) _____ Acima de 10.000 pés (3.200 m)
(13). Qual o tempo em que a unidade operou em marcha lenta?
_______________Horas/dia
(14). As técnicas do operador/ou práticas operacionais estão afetando a economia de combustível ?
_____ Operando na velocidade indicada ou acima: RPM __________
_____ Passagens de marcha em RPM incorretas: RPM nas mudanças __________ Torque máximo __________
_____ Acredita estar compensando por baixa potência

SE APÓS PREENCHER ESTE FORMULÁRIO PERCEBER QUE O PROBLEMA NÃO ESTÁ SENDO CAUSADO POR
FATORES DO EQUIPAMENTO, POR FATORES AMBIENTAIS OU TÉCNICAS DO MOTORISTA OU OPERADOR, PREENCHER
A LISTA DE VERIFICAÇÕES DE DIRIGIBILIDADE/BAIXA POTÊNCIA/CONSUMO EXCESSIVO DE COMBUSTÍVEL, E PASSAR
PARA O MAPA LÓGICO DE SINTOMAS DE DIAGNÓSTICO DE FALHAS SOBRE “CONSUMO EXCESSIVO DE COMBUSTÍVEL”

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Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas
Série C Pagina T- 61
Consumo de Óleo Lubrificante
Adicionalmente às informações que seguem abaixo, uma publicação de serviço entitulada TECHNICAL OVERVIEW OF OIL
CONSUMPTION (SUPERVISÃO TÉCNICA SOBRE CONSUMO DE ÓLEO), BOL. 3379214-00. está disponível.
A CUMMINS define o “USO ACEITÁVEL DE ÓLEO”, conforme sublinhado na tabela seguinte:

USO ACEITÁVEL DE ÓLEO


A QUALQUER TEMPO DURANTE O PERÍODO DE GARANTIA

FAMÍLIA HORAS HORAS MILHAS MILHAS MILHAS QUILOM. QUILOM. QUILOM.


POR POR HORAS POR POR POR POR POR POR
DE POR
GALÃO LITRO QUARTO GALÃO LITRO QUARTO GALÃO LITRO QUARTO
MOTOR IMP IMP
IMP
A 10.0 10.6 12.0 400 425 475 650 425 475
4B 10.0 10.6 12.0 400 425 475 650 425 475
6B 10.0 10.6 12.0 400 425 475 650 425 475
6C 10.0 10.6 12.0 400 425 475 650 425 475
V/VT-504 4.0 4.3 5.0 -- -- -- -- -- --
V/VT-555 4.0 4.3 5.0 250 265 310 400 425 485

V/VT-504 4.0 4.3 5.0 250 265 310 400 425 485
L séries 4.0 4.3 5.0 250 265 310 400 425 485

N séries 4.0 4.3 5.0 250 265 310 400 425 485
V/VT/ 4.0 4.3 5.0 250 265 310 400 425 485
.VTA-903

KT/ 3.0 3.2 3.75 200 210 250 320 340 390
KTA19

V/VT/ 2.0 2.1 2.5 -- -- -- -- -- --


VTA28

KT/ 1.5 1.6 1.8 -- -- -- -- -- --


KTA38
KTA50 1.1 1.2 1.3 -- -- -- -- -- --
Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas
Pagina T- 62 Série C

Cummins
Brasil Ltda.
Rua Jati, 266
07180-900
Guarulhos - SP

Relatório de Consumo de Óleo Lubrificante pelo Motor


Nome do Proprietário Data de Entrega Nº de Série do Motor
Dia Mês Ano

Endereço Fabricante do Equipamento Modelo de HP do Motor

Cidade Estado N° de Série do Equipamento N° de Série da Bomba Injetora

Ligação do Motor Intervalos de Troca de Óleo e Filtros Data Registrada da Reclamação


(Descrever) Óleo Filtros Data Milhas-Horas-Quilometros

Óleo Lubrificante Adicionado


Data de Adição de Óleo Operação do Motor Quartos-Litros Marca & Viscosidade do Óleo Usado
Milhas-Horas-Quilometros de Óleo Adicionado Óleo Adicionado
Início do teste

Última Milhagem/Horas/Quilômetros_______________Menos as Milhas/Horas/Quilômetros Iniciais_________________


Igual a Milhagem/Horas/Quilômetros do Teste________Dividido pelo Óleo Adicionado____________________________

Igual__________ Regime de Uso______________________________________________________________________

Assinatura do Cliente Revendedor Cummins Distribuidor Cummins

Cummins Engine Company, Inc.


Form. 4755
Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas
Série C Pagina T- 63

Cummins
Brasil Ltda.
Rua Jati, 266
07180-900
Guarulhos - SP

Relatório de Consumo de Óleo


Nome do Cliente Dist/Rev
Modelo do Motor MI/Km/h
Nº de Série do Motor CPL Nº
Marca/Modelo do Veículo Data
1.Revisão do histórico da manutenção
Anotar quaisquer falhas prévias que possam ter tido como efeito detrimento na vida de componentes dos cilindros. Estas
falhas poderiam incluir combustível, refrigerante, e/ ou presença de abrasivos no óleo lubrificante, martelamento da
canaleta do segundo anel de compressão, entupimento dos filtros, etc.
_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________
Óleo Lubrificante Usado
Marca
Viscosidade
Intervalos de troca Mi/Km/h
Filtro de Desvio do Óleo Lubrificante
Modelo
Elemento
Intervalos de troca Mi/Km/h
Filtro de Fluxo Integral do Óleo Lubrificante
Modelo
Elemento
Intervalos de troca Mi/Km/h
Filtro de Ar
Marca e Modelo
Intervalos de troca
2. Anotar qualquer vazamento externo no motor.
________________________________________________________________________________________________
3. Inspecionar visualmente e anotar qualquer vazamento externo. Verificar os selos do turbocompressor, guias de válvulas,
compressor de ar, etc.
________________________________________________________________________________________________
4. A bomba injetora de combustível foi violada?____________________Qual é a pressão máxima de galeria registrada?
_________________Se a resposta é sim, a bomba deve ser recalibrada nas especificações de fábrica, e o cliente deve
ser induzido a reavaliar o regime de consumo de óleo lubrificante, e os requisitos de elegibilidade à garantia devem ser
novamente comprovados.
5. Drenar e tornar a encher o cárter de óleo, para verificar a acurácia das marcas na vareta indicadora do nível de óleo, e
anotar os valores encontrados.
_______________________________________________________________________________________________
6. Somente depois de ter completadas as verificações acima, vazamentos corrigidos, e a documentação adequada estiver
sido completada, desmontar o motor para determinar a causa da falha e fazer os reparos necessários.
_________________________________________________________________________________________________
7. Declarar a causa para o consumo de óleo lubrificante.

Assinado: __________________________________________________
Formulário N° 5706
Mapas Lógicos de Diagnóstico de Falhas Seção T - Lógica de Diagnóstico de Falhas
Página T-64 Série C

ANOTAÇÕES

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Seção 1 - Sistema de Arrefecimento
Série C Página 1-1

Seção 1 - Sistema de Arrefecimento


Conteúdo da Seção
Bomba d’Água -Substituição. .......................................................................................................................... 1-29
Instalação .................................................................................................................................................. 1-30
Limpeza ..................................................................................................................................................... 1-30
Remoção ................................................................................................................................................... 1-29

Correia de Acionamento - Substituição. ........................................................................................................ 1-27

Cubo do Ventilador - Substituição. ................................................................................................................. 1-28


Remoção e Instalação ............................................................................................................................... 1-29

Polia do Ventilador - Substituição. ................................................................................................................. 1-28


Remoção e Instalação ............................................................................................................................... 1-28

Sistema de Arrefecimento - Diagnosticando Disfunções. ............................................................................. 1-13


Bomba d’água - Inspeção ........................................................................................................................... 1-19
Bomba injetora com excesso de débito de combustível ............................................................................. 1-26
Mangueira do refrigerante - Inspeção .......................................................................................................... 1-19
Operação do termômetro indicador de temperatura .................................................................................... 1-26
Operação e teste do termostato ................................................................................................................. 1-23
Orifício de extravasamento do selo da bomba d’água - Inspeção ................................................................ 1-19
Pressão do Refrigerante _ Medição ............................................................................................................ 1-21
Radiador, ventilador e venezianas ............................................................................................................... 1-21
Sistema de arrefecimento - Teste de presença de gases de combustão .................................................... 1-14
Sobrecarga do Veículo ............................................................................................................................... 1-27
Tampa do radiador - Teste de pressão ........................................................................................................ 1-14
Temperatura de abertura do termostato - Testando com o
Tensão da Correia ...................................................................................................................................... 1-18
Termostato Removido ................................................................................................................................. 1-25
Vazamento e temperatura de abertura do termostato - Teste “No Chassis.................................................. 1-24

Sistema de Arrefecimento - Diagramas do Fluxo. ......................................................................................... 1-3

Sistema de Arrefecimento - Especificações. ................................................................................................... 1-5

Sistema de Arrefecimento - Ferramentas de Serviço. ................................................................................... 1-6

Sistema de Arrefecimento - Informações Gerais. ........................................................................................... 1-2

Sistema de Arrefecimento - Manutenção. ....................................................................................................... 1-7


Anticongelantes ...........................................................................................................................................1-7
Concentração de Anticongelantes - Verificação ............................................................................................1-7
Concentração dos aditivos - Verificação .......................................................................................................1-7
Enchendo e Purgando ................................................................................................................................ 1-12

Sistema de Arrefecimento - Drenagem. .......................................................................................................... 1-7

Sistema de Arrefecimento - Limpeza. ............................................................................................................. 1-8

Tensionador da Correia - Substituição. .......................................................................................................... 1-27


Instalação .................................................................................................................................................. 1-28
Remoção ................................................................................................................................................... 1-27

Termostato - Substituição . .............................................................................................................................. 1-32


Instalação .................................................................................................................................................. 1-33
Limpeza ..................................................................................................................................................... 1-33
Remoção ................................................................................................................................................... 1-32
Sistema de Arrefecimento - Informações Gerais Seção 1 - Sistema de Arrefecimento
Página 1-2 Série C

Sistema de Arrefecimento - Informações Gerais


A função primária do Sistema de Arrefecimento é de remover o
calor gerado pelo motor e seus componentes de apoio. O
excesso de energia térmica que não é removida pelo Sistema
de Arrefecimento é levada para a atmosfera pelos gases de
escapamento e por radiação.

O diagrama anexo ilustra o fluxo do refrigerante através do


motor. Para maiores detalhes, consultar os diagramas do
fluxo do refrigerante através do Sistema de Arrefecimento
na página 1-3.

As seguintes publicações estão disponíveis através de


pedido nos distribuidores e revendedores CUMMINS, cuja a
finalidade é de proporcionar recomendações e especificações
sobre a instalação do Sistema de Arrefecimento, aprovadas
pela CUMMINS ENGINE COMPANY, Inc:

• Recomendação de instalação do Sistema de


Arrefecimento com pós- arrefecimento do ar pelo sistema
de Ariete de AR (AR_ AR)para os motores da Série “C”,
Boletim Número 3884653.
• Recomendação de Instalação para motores das Séries
“B”e “C”, Boletim Número 3382769.
Seção 1 - Sistema de Arrefecimento Sistema de Arrefecimento - Diagramas de Fluxo
Série C Página 1-3

Arrefecimento dos Motores Séries “C” - Diagramas de Fluxo


As ilustrações a seguir identificam as características significativas do Sistema de Arrefecimento:

O refrigerante é sugado do radiador pela bomba d’água integralmente montada. A descarga da bomba d’água é dirigida
para a parte inferior da cavidade do arrefecedor de óleo, no bloco de cilindros.

A partir da cavidade do arrefecedor de óleo o refrigerante flui para a galeria superior.Uma parte do refrigerante flui para
o filtro condicionador de água, e retorna para a galeria inferior. O resto do refrigerante flui através de seis aberturas no
fundido e é dirigido ao cabeçote.

Uma parte do refrigerante que flui para o cabeçote é dirigida para a cavidade das camisas dos cilindros e, por meio de
uma placa difusora fundida na própria cavidade, é circulado na parte superior das camisas. O restante do refrigerante
flui através dos istmos das válvulas no alojamento dos injetores, para as cavidades das camisas através de dois orifícios
calibrados por cilindros, Os orifiícios calibrados controlam o fluxo do refrigerante em torno daas camisas.

Sistema de Arrefecimento
Sistema de Arrefecimento - Diagramas de Fluxo Seção 1 - Sistema de Arrefecimento
Página 1-4 Série C

Sistema de Arrefecimento - Diagramas do Fluxo (Continuação)


A partir das cavidades das camisas o refrigerante flui através de aberturas no fundido bloco para a galeria inferior, e em
seguida para a cavidade dos termostatos.

Quando o motor está abaixo da temperatura operacional, os termostatos permanecem fechados. Nesta condição, o refrigerante
é desviado de volta para a conexão de entrada da bomba d’ água. Conforme a temperatura do refrigerante vai aumentando,
ambos os termostatos começam a se abrir gradualmente, permitindo que uma parte do refrigerante flua para o radiador.
Quando o motor alcança a temperatura operacional normal, ambos os termostatos estão completamente abertos e o
circuito de desvio está fechado. Nesta condição a totalidade do refrigerante flui através do radiador.

Sistema de Arrefecimento
Seção 1 - Sistema de Arrefecimento Sistema de Arrefecimento - Especificações
Série C Página 1-5

Sistema de Arrefecimento - Especificações

Métrico [U.S.]

Capacidade de refrigerante (Somente o motor)


C8.3 (Pós-arrefecimento por ar)........................................................................................9,9 litros [10,5 U.S. Qts]
6CTA8.3 (pós-arrefecimento por água).............................................................................10,9 litros [11,5 U.S. Qts]
Termostatos
Começam a se abrir...........................................................................................................81 a 83°C [178 a 182°F]
Totalmente abertos...........................................................................................................................95°C [203°F]
Temperatura máxima permissível no tanque superior do radiador..................................................................100°C [212°F]
Temperatura mínima recomendada no tanque superior do radiador.................................................................70°C [158°F]
Pressão mínima permissíval da tampa do radiador...................................................................................50 kPa [7,0 psi]
Concentração dos aditivos suplementares do refrigerante (SCA).................1,5 a 3,0 unidades por 3,7 litros [1 Galão U.S.]
Sistema de Arrefecimento - Diagramas de Fluxo Seção 1 - Sistema de Arrefecimento
Página 1-6 Série C

Sistema de Arrefecimento - Ferramentas de Serviço

As seguintes ferramentas especiais de serviço são recomendadas para efetuar com sucesso os procedimentos contidos
na Seção 1. O uso destas ferramentas é demonstrado no procedimento apropriado. Estas ferramentas podem ser
adquiridas nos Distribuidores, revendedores e postos de serviço autorizado CUMMINS.

N° da Descrição da Ferramenta Ilustração da


Ferramenta Ferramenta
Kit de Teste para o Sistema de Arrefecimento

CC-2626 O Kit de teste Fleetguard® é usado para verificar a


concentração dos aditivos do refrigerante no Sistema de
Arrefecimento.
Refractômetro

CC-2800 O Refractômetro da Fleetguard® é usado para medir o


ponto de proteção de congelamento e a concentração do
anticongelante
Kit de Teste de Vazamento de Gases de Combustão
Inclui o fluido de teste P/N 3822986, o adaptador
3822985 P/N 3822987 e o Manual de Instruções P/N 3877612.
Seção 1 - Sistema de Arrefecimento Sistema de Arrefecimento - Manutenção (1-01)
Série C Página 1-7

Sistema de Arrefecimento - Manutenção (1-01)


Anticongelante

Precaução: Nunca usar somente água como agente


refrigerante do motor. Nos climas tropicais onde a
disponibilidade de anticongelante pode ser limitada, usar
um inibidor de corrosão (Cummins DCA Líquido) para
proteger o sistema de arrefecimento do motor.

Uma pré- mistura de 50% de anticogelante à base de Glicol-


Etileno é necessária para a operação do motor em temperaturas
ambientais acima de -37°C [-34° F]. Uma mistura de 32% de
água e 68% de anticongelante é recomendada para operar em
temperaturas abaixo de -37 °C [-34° F].

Concentração do Anticongelante - Verificação


O refractômetro Fleetguard®, P/N CC-2800, proporciona uma
medição confiável e de fácil leitura do ponto de proteção de
congelamento e da concentração do anticongelante (Glicol
Etileno).
O ponto de proteção de congelamento deve ser verificado caso
refrigerante seja adicionado ao sistema de arrefecimento, ou
anualmente quando as temperaturas ambientais de operação
estão abaixo de 0°C [32° F]. Consultar a Tabela Manual de
Instruções fornecida pelo fabricante.

Sistema de Arrefecimento - Drenagem.

Abrir os registros no tanque inferior do radiador e no fundo do


alojamento do arrefecedor de óleo do motor. Remover a mangueira
inferior do radiador. Um recipiente com capacidade de 20 litros
(4 Galões U.S.) acomodará o refrigerante drenado na maioria
das aplicações.

Concentração dos Aditivos - Verificação

O sistema de arrefecimento deve conter as unidades corretas


de aditivos no refrigerante, a fim de proporcionar a melhor
proteção química. Consultar o Manual de Operação e
Manutenção dos Motores de Série “C”.

Kit de Teste DCA4: Usar somente o Kit de teste DCA4 no


refrigerante, Fleetguard® P/N CC2626, para verificar a
concentração do aditivo no refrigerante do sistema de
arrefecimento.
Sistema de Arrefecimento - Manutenção (1-01) Seção 1 - Sistema de Arrefecimento
Página 1-08 Série C

Sistema de Arrefecimento - Limpeza


O procedimento a seguir é recomendado para lavar e limpar o
sistema de arrefecimento do motor para remover contaminação
por óleo lubrificante ou combustível. Assume-se que fonte da
contaminação foi localizada e corrigida

Advertência: Aguardar até que a temperatura do


refrigerante esteja abaixo de 50° C [122°F] antes de
remover a tampa de pressão do sistema de arrefecimento.
A falha em assim proceder poderá causar danos pessoais
por borrifo de vapor e refrigerante quente.

Remover a tampa de pressão. Lentamente encher o tanque


superior até transbordar, a fim de remover o quanto possível de
refrigerante contaminado do tanque superior.

Drenar completamente o Sistema de Arrefecimento (bloco,


radiador, aquecedores). NÃO remover o filtro/condicionador do
refrigerante. Usar água corrente sob pressão para lavar e rinsar
a maioria da contaminação, deixando os registros de dreno
abertos.
Radiadores obstruídos podem requerer tratamento extra além
destes procedimentos acima descritos. Consultar os
regulamentos de proteção ambiental locais a respeito do
descarte de anticongelante e óleo.
Seção 1 - Sistema de Arrefecimento Sistema de Arrefecimento - Manutenção (1-01)
Série C Página 1-9

Conectar todas as mangueiras, fechar todos os registros de


dreno

NOTA: O desempenho de RESTORE depende do tempo,


temperatura, e níveis de concentração. Um sistema
extremamente restrito ao fluxo, por exemplo, pode requerer
concentração mais alta de agentes limpadores, temperaturas
mais altas, ou tempo mais prolongado de limpeza. RESTORE
pode ser usado com segurança em até duas vezes a
concentração recomendada. Sistema extremamente sujos
podem precisar mais do que uma limpeza.

A Cummins Engine Company, Inc. recomenda o uso de


RECORE da Fleetguard® ou um produto equivalente. O sistema
de arrefecimento pode também ser limpo com soda não cáustica
ou sabão especial para máquinas lava-louças.

O produto a ser usado deve ser alcalino (não-ácido). O uso de


agente limpante na forma líquida permitirá uma mistura e
homogeneidade mais fácil e não terá condições de formar
pasta ou obstruir o sistema de arrefecimento.

No caso de usar um agente limpante que não seja RESTORE,


consultar o rótulo para determinar a quantidade necessária para
a capacidade específica do sistema de arrefecimento.
Quando usando um limpador em forma de pó, misturá-lo com
água (uma quantidade igual à capacidade do sistema de
arrefecimento) em um recipiente separado. Encher o sistema
de arrefecimento com a mistura.

Precaução: O RESTORE da Fleetguard® não contém


anticongelante. Não permitir que o sistema de
arrefecimento congele durante a operação de limpeza.

Adicionar imediatamente 3.8 litros (1 Galão U.S.) de RESTORE


da Fleetguard® (ou equivalente) para cada 38 a 57 litros (10 a 15
Galões) de capacidade do sistema de arrefecimento, e encher
totalmente o sistema com água limpa e pura. Não permitir que
o sistema de arrefecimento seque. RESTORE não será tão
efetivo se for permitido que o sistema de arrefecimento seque.
Sistema de Arrefecimento - Manutenção (1-01) Seção 1 - Sistema de Arrefecimento
Página 1-10 Série C

Operar o comando da temperatura de aquecimento da cabine


para sua posição máxima, a fim de permitir o fluxo máximo de
refrigerante através do elemento do aquecedor. O ventilador NÃO
precisa ser ligado.

Operar o motor a 2100RPM à temperatura operacional normal


(no mínimo a 85° C [185°F]) por uma hora.

Desligar o motor e drenar o sistema de arrefecimento.


Usar água corrente para lavar e rinsar a maioria da mistura
contaminada, deixando os registros de dreno abertos.

Conectar todas as mangueiras, fechar todos os registros de


dreno, e encher o sistema de arrefecimento com água limpa e
pura (junto com um neutralizador, caso o agente limpante o
requeira).
Seção 1 - Sistema de Arrefecimento Sistema de Arrefecimento - Manutenção (1-01)
Série C Página 1-11

Operar o motor na rotação máxima livre por 5 minutos, com a


temperatura do refrigerante acima de 85°C [185°F].

Desligar o motor e mais uma vez drenar completamente o


sistema de arrefecimento. Usar água corrente para rinsar o
restante da água da lavagem.

Conectar todas as mangueiras, fechar todos os registros de


dreno e deixar as válvulas do aquecedor da cabine abertas.
NOTA: Se a água sendo drenada mostrar um pouco mais que
um simples traço de contaminação, o sistema de arrefecimento
DEVE ser rinsado novamente.

Instalar um novo filtro/condicionador de refrigerante, e encher


o sistema de arrefecimento com uma pré-mistura fresca de
50% de anticongelante de baixo teor de silicato e 50% de
água.

NOTA: Usar inicialmente um elemento de filtro de pré-carga


para trazer rapidamente a concentração correta de DCA4 a
um nível de 1.4 Unidades por 3.8 litros (1Galão U.S.) de
refrigerante no sistema> Consultar o Manual de Operação e
Manutenção dos motores da Série “C”.
Sistema de Arrefecimento - Manutenção (1-01) Seção 1 - Sistema de Arrefecimento
Página 1-12 Série C

Instalar a tampa de pressão. Limpar o compartimento do motor


de qualquer resíduo de contaminação acumulada durante a
operação de transbordamento do tanque superior do radiador.
Operar o motor para verificar possíveis vazamentos e
operação normal.

Enchimento e Purga
O sistema foi projetado para usar uma quantidade específica
de refrigerante. Se o nível do refrigerante estiver baixo, o
motor operará com temperatura acima do normal.
Caso seja necessária a adição freqüente de refrigerante, é
sinal de que o motor ou o sistema tem um vazamento.
Localizar e reparar o vazamento.

As passagens do refrigerante no motor devem estar


completamente cheias com refrigerante.

Durante a operação, bolsões de ar retidos se misturam com o


refrigerante e são arrastados por este, o que resulta em
corrosão por cavitação e reduzida transferência de calor.
Refrigerante altamente aerado pode causar sobreaquecimento
localizado no cabeçote e no bloco de cilindros, o que pode
resultar em um cabeçote trincado, cilindro riscado ou junta do
cabeçote estourada.

Precaução: Durante o enchimento do sistema, o ar


necessita ser purgado das passagens do refrigerante. Abrir
a torneirinha de purga do motor e do pós-arrefecedor de
ar, nos motores equipados com este acessório. O sistema
deve ser enchido devagar, a fim de evitar calços
pneumáticos. Aguardar de 2 a 3 minutos para permitir
que o ar seja purgado do sistema, e em seguida, adicionar
mais mistura refrigerante até completar o nível
recomendado.

Consultar a Seção “Sistema de Arrefecimento - Manutenção”,


por recomendações do refrigerante.
Seção 1 - Sistema de Arrefecimento Sistema de Arrefecimento - Diagnosticando Disfunções (1-02)
Série C Página 1-13

A água causará a formação de ferrugens, reduzindo o fluxo


através das pequenas passagens do refrigerante no motor.
Os orifícios de diâmetro reduzido encontrados na junta
do cabeçote são especialmente susceptíveis a
entupimento.

Precaução: Estes orifícios são calibrados e seu diâmetro


é crítico. Nunca alargar o diâmetro destes orifícios. Tal
prática perturbará o fluxo do refrigerante e não
solucionará um problema de sobreaquecimento do motor.

Também, usar água pura como refrigerante, nem que seja por
um tempo relativamente curto, poderá resultar em corrosão dos
bujões de copo, permitindo o aparecimento de vazamentos.

Precaução: Uma perda súbita de refrigerante de um motor


muito carregado pode resultar em severos danos aos
pistões e paredes dos cilindros.

NOTA: Usar a quantidade correta do inibidor de corrosão DCA4


para proteger o sistema de arrefecimento. Consultar as
“Recomendações do Refrigerante” no Manual de Operação e
Manutenção dos Motores da Série “C”, Boletim número
3810248.

Sistema de Arrefecimento
Diagnosticando de Disfunções (1-02)
A função do sistema de arrefecimento é de manter uma
temperatura operacional específica para o motor. Uma parte do
calor gerado pelo motor é absorvido pelo refrigerante através
das passagens no bloco de cilindros e no cabeçote. Então, o
calor é removido do refrigerante conforme flui pelo radiador, e
se perde na atmosfera junto com o ar que atravessa a colmeia.
Ao diagnosticar problemas de sobreaquecimento, é bom
lembrar-se de que excesso de óleo no cárter pode causar
aquecimento adicional, resultando da frição quando os mancais
de biela são submergidos rapidamente no óleo.

Excesso de óleo no cárter aumenta a temperatura do óleo a


qual é transferida para o refrigerante pelo arrefecedor de óleo.
Sistema de Arrefecimento - Diagnosticando Disfunções (1-02) Seção 1 - Sistema de Arrefecimento
Página 1-14 Série C

Tampa do Radiador - Teste de Pressão


O sistema foi projetado para usar uma tampa pressurizada, a
fim de prevenir abolição do refrigerante.

Tampas diferentes são especificadas para os dois sistemas


recomendados:

Sistema Tampa

A - 104°C [220°F] 103 kPa [15 psi]

B - 99°C [210°F] 48 kPa [7 psi]

Teste de pressão da tampa do radiador.

A tampa de pressão DEVE selar dentro de uma tolerância de


14 KPa (2 PSI) de valor especificado na própria tampa, ou DEVE
ser substituída.

Uma tampa incorreta ou não funcionando adequadamente pode


resultar em perda do refrigerante e subsequente aquecimento
do motor.

Sistema de Arrefecimento - Teste para Detectar


Gases de Combustão.
Método de Transbordamento

Advertência: aguardar até que a temperatura do


refrigerante esteja abaixo de 50° c [122°f] antes de
remover a tampa do sistema de arrefecimento. falha em
assim proceder pode causar danos pessoais resultantes
de borrifo de vapor e refrigerante quente.

Permitir que o motor esfrie, e remover a tampa do radiador.

Instalar uma tampa de pressào do radiador cuja mola e a válvula


de alívio foram removidas para permitir um fluxo livre para o
tubo de transbordamento (“ladrão”).

Inserir uma mangueira de borracha na extremidade da conexão


do tubo de transbordamento.

Inserir a outra extremidade da mangueira em um recipiente


contendo água. A extremidade da mangueira deve ficar abaixo
do nível da água.

NOTA: A tampa de pressão DEVE ser perfeitamente selada


contra a borda do gargalo de enchimento.
Seção 1 - Sistema de Arrefecimento Sistema de Arrefecimento - Diagnosticando Disfunções (1-02)
Série C Página 1-15

(A). Operar o motor na rotação máxima indicada, até alcançar


uma temperatura de 82° C [180°F].
Observar por bolhas na água do recipiente. Um vazamento de
gás de combustão está comprovado se houver um fluxo contínuo
de bolhas pela extremidade da mangueira.

NOTA: A temperatura do refrigerante do motor DEVE ser


mantida estável para conduzir este teste. Um aumento da
temperatura do refrigerante fornecerá uma indição falsa de
emissão de bolhas de ar, devido à expansão do refrigerante
dentro do sistema.

Teste de gás de Combustão

Usar o testador de gás de combustão, P/N 3822985, ou


equipamento equivalente, para determinar a presença de
gases da combustão no sistema de arrefecimento.

NOTA: É recomendado que o sistema de arrefecimento


contenha uma pré-mistura de 50% de anticongelante e 50% de
água durante o teste de vazamento de gases de combustão. O
uso de água somente poderá determinar uma mudança de cor
no fluido de teste, de azul para turquesa ou verde claro
durante o teste. Esta não é uma indicação de um vazamento
de gases de combustão.

Drenar um pouco de refrigerante até que seu nível fique 50 mm


(2 pol.) abaixo do rebordo de vedação da tampa do radiador, no
fundo do gargalo de enchimento.

Derramar o fluido de teste dentro do instrumento (proveta) de


teste de gases de combustão, até alcançar o nível da linha
amarela gravada no instrumento.
Sistema de Arrefecimento - Diagnosticando Disfunções (1-02) Seção 1 - Sistema de Arrefecimento
Página 1-16 Série C

Inserir a ponta de borracha do aparelho de teste de gases de


combustão no gargalo de enchimento do radiador. Manter o
instrumento firmemente apoiado para baixo para assegurar
que uma vedação hermética seja formada entre o instrumento
e o gargalo de enchimento do radiador.

Dar partida ao motor e operá-lo em marcha alta livre por


aproximadamente 30 minutos. Monitorar a temperatura do motor
e a cor do fluido de teste duranta a operação do motor. Não
permitir que a temperatura do motor exceda os 100° C [212°F]
durante o teste.

Se a cor do fluido de teste mudar de AZUL para AMARELO a


qualquer tempo ao longo do teste, gases de combustão
estão vazando para dentro do sistema de arrefecimento.
Suspender o teste se a cor do fluido de teste mudar de AZUL
para AMARELO.

Se a cor de fluido de teste NÃO mudar de AZUL para AMARELO


durante os 30 minutos do teste, voltar a operar o motor em
marcha lenta.
Seção 1 - Sistema de Arrefecimento Sistema de Arrefecimento - Diagnosticando Disfunções (1-02)
Série C Página 1-17

Verificar se o instrumento de teste está firmemente selado con-


tra o gargalo de enchimento do radiador.

Inserir a ponta metálica da pera de borracha pela abertura


superior do instrumento de teste. Pressionar a pera de borracha
durante 2 a 3 minutos para sugar ar de dentro do radiador,
através do fluido de teste.

Se a cor do fluido de teste continuar azul, gases de combustão


não estão entrando para dentro do sistema de arrefecimento.
Se a cor do fluido de teste mudar de azul para amarelo, gases
de combustão estão entrando dentro do sistema de
arrefecimento e investigação adicional é necessária para
determinar a fonte do vazamento da combustão.

NOTA: Conforme o sistema de arrefecimento se aquece até


alcançar a temperatura operacional, ar será expelido através
do testado de gases de combustão, na forma de bolhas no
fluido de teste. Esta condição é devida à expansão normal do
refrigerante. Não interpretar a presença de bolhas de ar no
aparelho como vazamentos de gases de combustão ou ar
dentro do sistema de arrefecimento. Uma mudança na cor do
fluido de teste de azul para amarelo é a única indicação da
presença de gases de combustão dentro do sistema de
arrefecimento.

Um resultado positivo do testador de vazamentos de gases de


combustão indica o seguinte:
• Cabeçote trincado.
• Vazamento pelo cabeçote ou junta do cabeçote.
• Vazamento pelo cabeçote ou junta do cabeçote do
compressor de ar.

NOTA: Descartar o fluido de teste se este foi positivo.


Sistema de Arrefecimento - Diagnosticando Disfunções (1-02) Seção 1 - Sistema de Arrefecimento
Página 1-18 Série C

Um resultado negativo no testador de vazamento de gases


de combustão acoplado com um fluxo contínuo de bolhas
de ar do teste anterior indica o seguinte:

• Arraste de ar devido à válvula esférica (“Jingle


Pin”) de purga do termostato defeituosa, ou
enchimento incorreto do sistema de
arrefecimento.

• Presença de ar no refrigerante pode resultar em


perdas pelo tubo de transboradmento (“ladrão”),
quando o refrigerante aerado aquecer. O ar
aquecido se exande, aumentando a pressão den-
tro do sistema, provocando a abertura da válvu-
la na tampa de pressão.

• Similarmente o refrigerante pode ser deslocado


através do tubo de transbordamento se a junta
de cabeçote permitir vazamento de gases de
compressão para o sistema de arrefecimento.

A pressão operacional do sistema de arrefecimento e do


sistema de lubrificação pode resultar na mistura dos fluidos se
houver um vazamento entre os dois sistemas:
Junta do cabeçote, arrefecedor de óleo. Consultar a Seção
“Sistema de Lubrificação”.

• Fluido da transmissão pode também vazar


para dentro do sistema de arrefecimento
através do arrefecedor do óleo da
transmissão.

NOTA: Se o sistema de arrefecimento é contaminado por óleo,


DEVE ser limpo e lavado. Consultar o Procedimento 1-01.

Tensão da Correia
A bomba d’água é acionada por uma correia a partir da polia
da árvore de manivelas. Um tensor de corria automático é
usado para evitar deslizamento da correia na polia da bomba
d’água. O funcionamento inadequado do tensionador causará
que o rotor da bomba d’água gire a uma velocidade mais
baixa, reduzindo o fluxo do refrigerante.
Seção 1 - Sistema de Arrefecimento Sistema de Arrefecimento - Diagnosticando Disfunções (1-02)
Série C Página 1-19

Mangueiras de Refrigerante - Inspeção

O fluxo do refrigerante também pode ser reduzido se a


mangueira de entrada da bomba d’água sofrer depressão.
Geralmente uma mangueira não ficará deprimida enquanto o
motor estivar girando em baixa rotação. Verificar por
mangueira deprimida quando o motor estiver girando em
rotação máxima indicada.

Certificar-se de que o motor esteja quente, mínimo de 88° C


[190°F], de forma que o termostato esteja aberto.

Bomba d’Água - Inspeção


A bomba d’água suga refrigerante do fundo do radiador e o
bombeia através do motor para a parte superior do radiador
para ser arrefecido.

Uma bomba d’água com desgaste ou operando


inadequadamente não proporcionará o fluxo necessário para
evitar que o motor sobreaqueça. No entanto, certificar-se de
verficar as outras possibilidades indicadas no correspondente
Mapa Lógico de diagnosticos de Falhas, antes de medir o fluxo
ou substituir a bomba.

Orificio de Vazamento do Selo da Bomba d’Água


- Inspeção
O desenho e a composição do selo da bomba d’água requer
constantemente uma película de refrigerante na sua face, para
fins de lubrificação e arrefecimento.Por conseguinte é
considerado normal observar-se um pequeno acúmulo químico
(“gel”) em volta do orifício de extravazamento.

NOTA: Um pequeno acúmulo químico em volta do orifício de


extravazamento não é justificativa para substituir a bomba
d’água.

Usar as seguintes diretrizes para determinar se há necessidade


de substituir a bomba d’água:
Certificar-se de que o orifício de extravazamento está
desobstruido.

Uma pequena chave de fenda ou instrumento similiar pode ser


empregado para remover os detritos acumulados no orifício.
Sistema de Arrefecimento - Diagnosticando Disfunções (1-02) Seção 1 - Sistema de Arrefecimento
Página 1-20 Série C

Caso não seja observado vazamento pelo orifício de


extravazamento durante condições de operação do motor, NÃO
substituir a bomba d’água.

Se refrigerante for observado escorrendo pelo orifício de


extravazamento:

- Usar o Kit de teste Fleetguard® P/N CC-2626, para


verificar o nível de inibidor no refrigerante, e ajustar
o nivel correto do inibidor, fazendo uso do cartão
manual que acompanha o Kit de teste.

NOTA: Concentração de aditivo suplementar no refrigerante


excedendo 2,0 Unidade por Galão U.S (3,8 litros) causará
vazamento pelo selo da bomba d’água.

- Usar o refractômetro Fleetguard®, P/N CC2800, para


verificar o nível de anticongelantes no refrigerante.

NOTA: Se a concentração do anticongelante do tipo Glicol


Etileno exceder 70%, afetará adversamente o ponto de
proteção de congelamento, e contribuirá para o vazamento
pelo selo da bomba d’água.

Se a concentraçãodo anticongelante estiver acima de


60%, drenar todo o refrigerante e adicionar água pura para
trazer a concentração do anticongelante para um mínimo de
40% e até um máximo de 60%. Substituir o filtro condicionador
do refrigerante, adicionar inbidor de corrosão até os niveis
recomendados conforme sublinhado no Manual de Operação
e Manutenção
Seção 1 - Sistema de Arrefecimento Sistema de Arrefecimento - Diagnosticando disfunções (1-02)
Série C Página 1-21

Precaução: Se o vazamento de refrigerante é observado


como um corrimento constante assim que se liga o motor,
parar o motor imediatamente e substituir a bomba d’água.

Operar o motor à rotação máxima livre por uns 15 minutos com


os niveis de inibidor e anticongelante corretos, verificar
novamente a bomba d’água em busca de vazamento.

Se o refrigerante continua vazando depois das verificações


acima, substituir a bomba d’água. Consultar o Procedimento
1-07.

Pressão do Refrigerante - Medição

A pressão do refrigerante pode ser medida a partir da torneirinha


de purga para ajudar em determinar as condições da bomba.
Na temperatura normal operacional (termostato aberto) e o motor
operando a 2.000 RPM, a pressão deveria ser:

Tampa de Pressão Pressão Mínima

103 kPa [15 psi] 124 kPa [18 psi]

48 kPa [ 7 psi] 69 kPa [10 psi]

Radiador, Ventilador e Venezianas.


Um fluxo de ar forçado através dos tubos e aletas da colmeia
do radiador pelo ventilador arrefece o refrigerante bombeado
através do radiador. Detritos ambientais (papel, palha, fiapos,
pó e insetos) podem obstruir as aletas da colmeia e interromper
o fluxo de ar, o que reduzirá a capacidade de arrefecimento
do radiador.

Precaução: Usar proteção apropriada para os olhos e para


o rosto quando usando jatos de ar comprimido. Uso
incorreto pode causar dano pessoal a partir de detritos e
impurezas sobradas violentamente.

Usar jato de ar comprimido para soprar fora as impurezas e


detritos.
Pressão do Ar : 550 kPa (80 PSI).
Sistema de Arrefecimento - Diagnosticando Disfunções (1-02) Seção 1 - Sistema de Arrefecimento
Página 1-22 Série C

Se o ventilador é acionado por correia, uma correia deslizando


resultará em uma velocidade reduzida do ventilador e ,
subsequentemente, arrefecimento reduzido.Um tensionador
automático de correia operando inadequadamente pode ser a
fonte do problema.

Verificar os rolamentos no cubo do ventilador e as outras polias


para certificar-se que não estão causando vibração excessiva
e deslizamento da correia.

A interrupção do circuito para um ventilador acionado


eletricamente pode resultar em fluxo de ar insuficiente e causar
sobreaquecimento do motor.

Certificar-se de que o sensor de temperatura está


funcionando corretamente.

Algumas aplicações usam um ventilador termático. Estes


ventiladores somente operam quando necessário para manter
o refrigerante na temperatura correta. Se o ventilador não
funcionar quando a temperatura do fluxo de ar através do radiador
aumenta, o motor sobreaquecerá.

Certificar-se de que o sensor de temperatura está


operando corretamente.

Venezianas têm por finalidade controlar o fluxo de ar através do


radiador. Se as venezianas falharem em se abrir quando
necessário, o motor sobreaquecerá. A falha das venezianas
em se fecharem pode resultar em excesso de ar fluindo através
do radiador, e o motor poderá operar muito frio.

Certificar-se de que o sensor de temperatura do


refrigerante esteja operando corretamente. Verificar as
venesianas operadas pneumaticamente e seu controle.
Inspecionar por vazamentos de ar.
Seção 1 - Sistema de Arrefecimento Sistema de Arrefecimento - Diagnosticando Disfunções (1-02)
Série C Página 1-23

A falta de uma coifa (“saia”) no ventilador, uma coifa do tipo


incorreto ou mal posicionada, ou ainda obstruções, podem
reduzir o fluxo de ar e causar sobreaquecimento do motor.

Certificar-se de que não há recirculação de ar. Verificar


pela ausência de anteparos laterais em volta do radiador.

Termostatos - Operação e Teste

Os termostatos do motor devem operar corretamente para


que o motor possa operar dentro da escala de temperaturas
mais eficientes. Sobreaquecimento ou subaquecimento
reduzirão a vida útil do motor.

A função dos termostatos é de controlar a temperatura do


refrigerante. Quando a temperatura do refrigerante está abaixo
da temperatura operacional, os termostatos permanecem
fechados e o refrigerante é desviado para a conexão de
admissão da bomba d’água. Conforme a temperatura do
refrigerante aumenta para a escala intermediária, ambos
termostatos começam a se abrir, e o fluxo do refrigerante pelo
desvio é reduzido e parte do refrigerante é direcionado para
o radiador. Quando o motor alcança a sua temperatura
operacional, os termostato estarão totalmente abertos e a linha
de desvio estará totalmente fechada, passando todo o fluxo
do refrigerante pelo radiador.
Precaução: Nunca operar o motor sem os termostatos.
Na falta de termostatos, o refrigerante escolherá a rota
de menor resistência, a qual é pela linha de desvio para
a conexão de admissão da bomba d’água, e o fluxo
através do radiador é quase nulo. Esta condição causará
o sobreaquecimento do motor.

São instalados no motor dois termostato idênticos. Termostatos


distintos ou danificados, ou ainda operando incorretamente
causarão sobreaquecimento ou subaquecimento do motor.
Sistema de Arrefecimento - Diagnosticando Disfunções (1-02) Seção 1 - Sistema de Arrefecimento
Página 1-24 Série C

Vazamento e Temperatura de Abertura do


Termostato - Teste “No Chassis”
Advertência: Completar este teste com a temperatura
do refrigerante do motor abaixo de 49° C [120°F]. Vapor
aquecido pode causar sérios danos pessoais.

Remover a mangueira superior do radiador junto à carcaça


dos termostatos.

Instalar um termopar ou sensor termômetro de reconhecida


precisão no lugar do bujão de 3/4” NPTF, localizado na parte
frontal do bloco de cilindros, ao lado da carcaça do arrefecedor
de óleo.

Instalar uma mangueira na conexão de saida de água da carcaça


dos termostatos, longa o suficiente para alcançar um recipiente
vazio em posição remota, usado para recolher refrigerante.

Instalar e apertar a braçadeira na conexão de saida do


refrigerante.

Inserir a outra extremidade da mangueira no recipiente vazio,


conforme ilustrado ao lado.

Operar o motor na rotação máxima indicada por 1 minuto.

Desligar o motor e medir a quantidade de refrigerante coletado


no recipiente.
A quantidade de refrigerante coletado no recipiente NÃO DEVE
ser superior a 0,15lts. (5.1 onças fluidas).
Seção 1 - Sistema de Arrefecimento Sistema de Arrefecimento - Diagnosticando Disfunções (1-02)
Série C Página 1-25

Se mais de 0,15 lts (5.1 fl oz) de refrigerante for coletado, é


indício de que os termostatos estão vazando e DEVEM ser
substituidos. Consultar o Procedimento 1-08.

Completar o teste seguinte no chassis para verificar a


temperatura de abertura dos termostatos.

Dar partida no motor e monitorar o termômetro indicador da


temperatura do refrigerante e a saida da mangueira dentro do
recipiente. A temperatura de abertura inicial dos termostatos
é:
De 81a 83° C [178 a 182°F].

Desligar o motor assim que o refrigerante começa a fluir pela


mangueira.

NOTA: Se o refrigerante NÃO começa a fluir no recipiente


durante a escala de temperatura de abertura inicial, os
termostatos DEVEM ser substituidos.
Consultar o Procedimento 1-08.

Temperatura de Abertura do Termostato- Teste


com o “Termostato Removido”.
Remover os termostatos do motor e limpar as faces de
montagem da junta. Consultar o procedimento 1-08.

NOTA: NÃO deixar detritos de juntas cair dentro da cavidade


dos termostatos durante a limpeza das faces de montagem da
junta.

Inspecionar visualmente os termostatos, em busca de danos e


irregularidades.
Sistema de Arrefecimento - Diagnosticando Disfunções (1-02) Seção 1 - Sistema de Arrefecimento
Página 1-26 Série C

Suspender o termostato com a capacidade de indicar


temperaturas acima de 100° C [212°F] dentro de um recipiente
cheio de água , a qual deve ser constantemente agitada.

NOTA: Não permitir que o termostato e/ou o termômetro toque


nas paredes do recipientes, ou tocar um no outro.
Aquecer controladamente a água e o monitor a abertura do
termostato da seguinte forma:

NOTA: A temperatura nominal de abertura estä estampada


no próprio termostato.

• O termostato deve começar a se abrir dentro de


uma tolerância de 1° C [2°F] de 85° C [180°F]
• O termostato deve estar totalmente aberto dentro
de uma tolerância de 1° C [2°F] de 95° C [203°F]

NOTA: A distância entre a válvula de fluxo e o flange de


montagem do termostato totalmente aberto deve ser de
41,5mm (1.63.pol) no mínimo.

Operação do Termômetro Indicador da Temperatura

Termômetros e sensores são usados no sistema para medir e


indicar a temperatura do refrigerante. Estes podem não funcionar
corretamente e proporcionarem indicação incorreta de
temperatura.

Bomba Injetora com Débito Excessivo de


Combustivel

O excesso de débito de combustivel aos injetores pode causar


o sobreaquecimento do motor. Certificar-se de que a bomba
injetora esteja calibrada corretamente. Consultar o Procedimento
5-01.
Seção 1 - Sistema de Arrefecimento Correia Acionadora - Substituição (1-03)
Série C Página 1-27

Veículo Sobrecarregado

Sobrecarga constante (operar abaixo da curva de torque) pode


causar sobreaquecimentodo motor.

Correia Acionada- Substituição (1-03)


Catraca com quadrado de 3/8 ou 1/2 pol.

Alçar o braço do tensionador e a polia para remover e instalar a


correia.

Tensionador da Correia- Substituição (1-04)


Passo preparatório:

Remover a correia acionadora.

Remoção

15mm

Remover o tensionador da correia do seu suporte.


Polia do Ventilador - Substituição (1-05) Seção 1 - Sistema de Arrefecimento
Página 1-28 Série C

Instalação
15mm

Instalar o tensionador da correia

Valor de torque: 43 N•m [32 lb-pé].

Polia do Ventilador - Substituição (1-05)


Passo preparatório:
Remover a correia acionadora. Consultar o Procedimento 1-03.

DICA DE SERVIÇO: Soltar os parafusos antes de remover a


correia e torquear os parafusos depois de instaladas a correia.

Remoção e Instalação
10 mm

Remover os quatro parafusos, ventiladores e espaçador.


Instalar a polia do ventilador na ordem inversa da sua remoção.

Valor de torque: 24 N•m [18 lb-pé)

Cubo do Ventilador - Substituição


Passo preparatório:

Remover a correia acionadora. Consultar o Procedimento


1-03.

Remover a polia do ventilador. Consultar o Procedimento


1-05.
Seção 1 - Sistema de Arrefecimento Bomba d’Água - Substituição (1-07)
Série C Página 1-29

Remoção e Instalação
10mm

Remover os quatro parafusos e substituir o cubo do ventilador.

Instalar na ordem inversa da remoção.

Valor de torque: 24 N•m [18 lb-pé).

Bomba d’Água - Substituição (1-07)


Passo preparatório:

Drenar o refrigerante do sistema. Consultar o Procedimento


1-01.

Remover a correia acionadora. Consultar o Procedimento


1-03.

Remoção
10mm, 19mm

Remover o tirante tensionador do alternador.

10mm

Remover a bomba d’água.


Bomba d’Água - Substituição (1-07) Seção 1 - Sistema de Arrefecimento
Página 1-30 Série C

Limpeza

Limpar a superfície de vedação no bloco de cilindros.

Instalação

Instalar um novo anel “O” de vedação na ranhura existente


na bomba d’água.

10mm, 19mm

Instalar a bomba d’água e o tirante do alternador.

Valores de torque:

(Bomba d’água) 24 N•m [18 lb-pé]


(Tirante do alternador) 43 N•m [32 lb-pé]

Alçar o braço do tensionador e a polia para instalar a correia


acionadora.
Seção 1 - Sistema de Arrefecimento Bomba d’Água - Substituição (1-07)
Série C Página 1-31

Durante o enchimento do sistema, o ar deve ser purgado de


dentro das passagens do refrigerante no motor. Abrir as
torneirinhas de purga, se assim equipado. Também, tenha
certeza de abrir a torneirinha de purga de ar do pós arrefecidor
de ar,nos motores com pós arrefecimento de ar.

A bitola dos orifícios de purga permitirão um regime de


enchimento de 19 litros / minuto (5 galões U.S./minuto).

Fechar as válvulas de dreno. Instalar todas as mangueiras


previamente removidas.

Encher o sistema de arrefecimento com uma pré-mixtura de


50% de água e 50% de anticongelante do tipo de etileno -
glicol. Desde de que a habilidade do anticongelante para remover
calor do motor é inferior a da água, despejar em primeiro lugar
anticongelante no motor poderia contribuir para uma condição
temporária de sobreaquecimento, até que os dois líquidos
estejam copletamente mixturados. Consultar o Procedimento
1-01 para se informar sobre a quantidade de inibidor de
corrossão DCA que deve ser adicionada ao refrigerante.

Consultar o cápitulo, “Especificações do Sistema de


Arrefecimento”, na página 1-5, para saber as diversas
capacidades.

Instalar a tampa de pressão no radiador. Operar o motor até


alcançar a temperatura de 80° C [180°F], e verificar por possíveis
vazamentos de refrigerante.
Termostato - Substituição (1-08) Seção 1 - Sistema de Arrefecimento
Página 1-32 Série C

Termostato - Substituição (1-08)


Passos preparatórios:

Desconectar o cabo negativo da bateria. Consultar o


Procedimento 6-01.
Drenar 2 litros (2.1 Quartos U.S.) de refrigerante. Consultar
o Procedimento 1-01.
Remover a mangueira superior do radiador da conexão de
saida do refrigerante na carcaça dos termostatos.
Remover a correia acionadora. Consultar o Procedimento
1-03.

Remoção
19 mm

Remover o parafuso do tirante tensionador do alternador.


Afrouxar o parafuso do suporte traseiro, se o alternador estiver
assim equipado.

18 mm, 19mm

Remover os parafusos passantes e porcas de montagem do


alternador. Remover o alternador.

10mm

Remover os parafusos comuns da carcaça dos termostatos e


da conexão de saída do refrigerante. Remover a conexão de
saida de refrigerante.
Seção 1 - Sistema de Arrefecimento Termostato - Substituição (1-08)
Série C Página 1-33

Remover a carcaça do termostato e o conjunto tensionador da


correia.

Limpeza
Precaução: Não deixar qualquer detrito cair dentro da
cavidade dos termostatos ao limpar as faces de
assentamento da junta.

Remover os termostatos e limpar as faces de montagem da


junta.

Instalação

Instalar os novos termostatos.

Posicionar uma nova junta sobre os termostatos.


Termostato - Substituição (1-08) Seção 1 - Sistema de Arrefecimento
Página 1-34 Série C

Posicionar a carcaça do termostato e o tensionador da


correia por sobre os termostatos e a junta.

Certificar-se de que a junta esteja alinhada com os orifícios


dos parafusos.
Instalar os parafusos e apertá-los inicialmente com os dedos.

10mm

Instalar a conexão de saída do refrigerante.

Instalar os 3 parafusos comuns.

Apertar todos os parafusos.

Valor de torque: 24 N•m [18 Lb-pé]

18mm, 19mm

Posicionar o alternador e instalar os parafusos passantes e


porcas.

Valores de torque:

(Montagem do alternador) 77 N•m [57 Lb-pé]


(Tirante do alternador) 43 N•m [32 Lb-pé]
Seção 1 - Sistema de Arrefecimento Termostato - Substituição (1-08)
Série C Página 1-35

Instalar a correia acionadora

Instalar e apertar os terminais dos cabos elétricos na bateria.

Precaução: Durante o enchimento do sistema de


arrefecimento, ar deve ser purgado das passagens do
refrigerante no motor. Abrir a torneirinha de purga do
motor, se assim equipado. Também esteja certo de abrir
a torneirinha de purga sobre o pós-arrefecedor de ar, nos
motores equipados com pós-arrefecedor de ar. O sistema
deve ser enchido lentamente, a fim de evitar calços
pneumáticos. Aguardar de 2 a 3 minutos para permitir
que o ar seja purgado, então adicionar refrigerante para
trazer seu nível até a borda inferior do gargalo de
enchimento.

Encher o sistema de arrefecimento. Consultar o Procedimento


1-01.

Operar o motor até alcançar a sua temperatura normal


operacional e verificar por possíveis vazamentos.
Termostato - Substituição (1-08) Seção 1 - Sistema de Arrefecimento
Página 1-36 Série C

ANOTAÇÕES

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Seção 2 - Sistema de Lubrificação Página 2-1
Série C

Seção 2 - Sistema de Lubrificação


Conteúdo da Seção Página

Bomba de Óleo Lubrificante - Substituição ............................................................................................................. 2-36


Instalação ........................................................................................................................................................... 2-40
Limpeza e Inspeção ............................................................................................................................................ 2-37
Remoção ............................................................................................................................................................ 2-36
Cárter do Óleo Lubrificante - Drenagem .................................................................................................................. 2-22
Cárter do Óleo Lubrificante - Enchimento ............................................................................................................... 2-22
Cárter do Óleo Lubrificante, Tubo de Sucção e Junta - Substituição .................................................................... 2-33
Cárter de Óleo - Instalação ................................................................................................................................. 2-34
Cárter de Óleo - Remoção ................................................................................................................................... 2-33
Limpeza .............................................................................................................................................................. 2-33
Tubo de Sucção - Substituição ........................................................................................................................... 2-34
Danos Internos no Motor - Verificação ....................................................................................................................... 2-11
Análise do Óleo Lubrificante .................................................................................................................................2-11
Inspeção do Filtro de Óleo Lubrificante................................................................................................................. 2-11
Elemento do Arrefecedor de Óleo e Junta - Substituição ...................................................................................... 2-28
Instalação ........................................................................................................................................................... 2-30
Limpeza e Inspeção ............................................................................................................................................ 2-29
Remoção ............................................................................................................................................................ 2-28
Filtro do Óleo Lubrificante - Troca ............................................................................................................................ 2-24
Nível do Óleo Lubrificante - Verificação .................................................................................................................. 2-23
Regulador da Pressão do Óleo Lubrificante, Válvula e Mola - Substituição ........................................................ 2-27
Instalação ........................................................................................................................................................... 2-28
Limpeza e Inspeção ............................................................................................................................................ 2-27
Remoção ............................................................................................................................................................ 2-27
Sistema do Óleo Lubrificante - Diagnosticando Disfunções ................................................................................... 2-12
Alta pressão do Óleo Lubrificante ........................................................................................................................ 2-12
Aneis de Vedação da Camisa de Cilindro ............................................................................................................ 2-17
Arrefecedor de Óleo ............................................................................................................................................ 2-16
Baixa Pressão do Óleo Lubrificante .................................................................................................................... 2-12
Bloco de Cilindros Trincado ................................................................................................................................. 2-18
Bomba de Transferência de Combústivel ............................................................................................................. 2-19
Bomba Injetora de Combústivel ........................................................................................................................... 2-20
Bronzinas e Bomba de Óleo ............................................................................................................................... 2-15
Bujões Expansivos do Cabeçote ......................................................................................................................... 2-17
Cabeçote Trincado .............................................................................................................................................. 2-17
Camisa de Cilindro Trincada ................................................................................................................................ 2-18
Combústivel Vazando pelos Anéis de Segmento ................................................................................................. 2-19
Diluição do Óleo .................................................................................................................................................. 2-15
Filtro de Óleo ...................................................................................................................................................... 2-13
Junta do Cabeçote .............................................................................................................................................. 2-17
Manômetro Indicador da Pressão do Óleo - Verificação ....................................................................................... 2-13
Nível do Óleo ....................................................................................................................................................... 2-12
Óleo Diluído por Combustível ............................................................................................................................... 2-18
Óleo Diluído por Refrigerante ............................................................................................................................... 2-15
Pós-Arrefecedor de Ar ......................................................................................................................................... 2-16
Termômetro Indicador da Temperatura do Óleo - Verificação ................................................................................ 2-14
Termostato da Temperatura do Óleo .................................................................................................................... 2-14
Tubo de Sucção do Óleo ..................................................................................................................................... 2-15
Válvula Reguladora da Pressão do Óleo ............................................................................................................. 2-12
Vazamentos de Óleo .......................................................................................................................................... 2-20
Sistema do Óleo Lubrificante - Diagramas do Fluxo de Óleo .................................................................................. 2-6
Sistema do Óleo Lubrificante - Especificações ......................................................................................................... 2-5
Sistema do Óleo Lubrificante - Ferramentas de Serviço .......................................................................................... 2-3
Sistema do Óleo Lubrificante - Informações Gerais ................................................................................................. 2-4
Página 2-2 Seção 2 - Sistema de Lubrificação
Série C

Página
Termostato da Temperatura do Óleo Lubrificante - Substituição ........................................................................ 2-31
Inspeção ........................................................................................................................................................... 2-32
Instalação ......................................................................................................................................................... 2-33
Remoção .......................................................................................................................................................... 2-31
Tubo da Vareta Indicadora do Nível do Óleo Lubrificante - Substituição ........................................................... 2-26
Instalação ......................................................................................................................................................... 2-26
Remoção .......................................................................................................................................................... 2-26
Vareta Indicadora do Nível do Óleo Lubrificante - Calibração ............................................................................ 2-25
Vazamentos de Óleo Lubrificante (Externos) - Verificação .................................................................................. 2-10
Seção 2 - Sistema de Lubrificação Sistema de Lubrificação - Ferramentas de Serviço
Série C Página 2-3

Sistema de Lubrificação - Ferramentas de Serviço

As seguintes ferramentas especiais são recomendadas para efetuar os procedimentos contidos na Seção 2. O uso
destas ferramentas é mostrado nos procedimentos apropriados. Estas ferramentas podem ser adquiridas aos Distribuidores,
Revendedores e Postos de Serviço Autorizados Cummins.

Ilustração da
N° da Ferramenta Descrição da Ferramenta Ferramenta

Cinta de elemento de filtro de óleo

3375049 Usada para remover e instalar elementos descartáveis de filtros


de óleo lubrificante.

Balança de Verificação de Molas

3375182 Usada para medir a carga de molas a uma determinada altura.

Cortador de tubo

3376579 Usado para abrir o elemento do filtro de fluxo integral do óleo


lubrificante para inspeção.

Kit de teste a pressão para arrefecedor do óleo lubrificante

3823876 Usado para testar sob pressão o elemento do arrefecedor de óleo


lubrificante.
Sistema de Lubrificação - Informações Gerais Seção 2 - Sistema de Lubrificação
Página 2-4 Série C

Sistema de Lubrificação - Informações Gerais


Usar óleo lubrificante multi-viscoso 15W-40. A Cummins Brasil
Ltda. não recomenda nenhuma marca particular de óleo
lubrificante. Recomenda o óleo acima ou equivalente, que se
enquadre na Classificação CE da API para motores
turboalimentados.

NOTA: Óleos lubrificantes para motor de Classificação CC/DD


ou CD/SF podem ser usados em regiões nas quais óleo de
Classificação CE não é disponível. No entanto, os intervalos de
troca devem ser reduzidos em 50 porcento.

Precaução: O uso limitado de óleos de baixa viscosidade,


como 10W-30 podem ser usados para ajudar na partida
dos motores e proporcionando fluxo de óleo suficiente em
temperaturas ambientes abaixo de -5° C [23°F]. No entanto,
o uso contínuo de óleos de baixa viscosidade poderá
reduzir a vida útil do motor devido ao desgaste. Consultar
o mapa anexo.
Seção 2 - Sistema de Lubrificação Sistema de Lubrificação - Especificações
Série C Página 2-5

Sistema de Lubrificação - Especificações


Pressão do óleo - marcha lenta (mínima permitida).................................................................................69 kPa [10 psi]
na rotação máxima indicada (mínima permitida)..........................................................................207 kPa [30 psi]
Pressão diferencial para abrir a válvula de desvio do filtro de óleo.........................................................138 kPa [20 psi]
Fluxo de óleo na rotação máxima indicada
(menos o fluxo pela válvula reguladora de pressão).....................................................................57 lpm [16 gpm]
Temperatura do óleo na rotação máxima indicada..............................................................99°a 126,6° C [210° a 260° F]
Capacidade de óleo no cárter (todos os motores)
- Nível Baixo................................................................................................................15,1 litros [16,0 Qts U.S.]
- Nível Alto....................................................................................................................18,9 litros [20,0 Qts U.S.]
Capacidade total do sistema
6C8.3.........................................................................................................................23,6 litros [25,0 Qts U.S.]
6CT8.3........................................................................................................................23,8 litros [25,2 Qts U.S.]
Sistema de Lubrificação - Diagrama de Fluxo de Óleo Seção 2 - Sistema de Lubrificação
Página 2-6 Série C

Sistema de Lubrificação - Diagramas do Fluxo de Óleo


O fluxo de óleo se inicia quando a bomba de óleo tipo “GEROTOR” suga óleo do cárter através do tubo rígido de sucção
dentro do cárter. A bomba então descarrega o óleo através de uma passagem interna no bloco de cilindros para a parte
superior do arrefecedor de óleo via canais internos localizados na tampa. Quando o óleo alcança a parte superior do
arrefecedor de óleo, ele flui através do termostato de óleo antes de entrar no arrefecedor de óleo. Se o óleo estiver frio, o
termostato se abrirá permitindo que uma parte de óleo seja desviada do arrefecedor de óleo e flua para o filtro.
À medida que a temperatura do óleo vai aumentando, o termostato se fecha, forçando todo o fluxo do óleo a passar através
do arrefecedor regulando, desta forma, a temperatura do óleo que é distribuido ao motor. O refrigerante passando em
volta das placas do elemento do arrefecedor esfria o óleo. A partir do arrefecedor, o óleo é encaminhado para o filtro de
fluxo integral/desvio combinado, e também para o regulador de pressão.
A válvula do regulador permanece fechada até que a pressão do óleo alcance aproximadamente 518kpa (75PSI) na alta
pressão, o embôlo do regulador se move em direção ao bujão e alivia o sistema, permitindo que uma parte do óleo volte
para o cárter. O embôlo, ligeiramente cônico, cria uma abertura váriavel para regular a pressão. Um filtro combinado de
fluxo integral/desvio é usado. A seção superior do filtro contém um elemento do filtro de fluxo integral, enquanto a seção
inferior contém o elemento do filtro de desvio. O óleo que flui através da seção de fluxo integral do filtro volta ao bloco do
motor. O óleo que flui através da seção de desvio do filtro volta ao cárter. Durante operação normal do motor, o óleo circula
através da seção de fluxo integral do filtro combinado e, em seguida, para a galeria principal de óleo. Se a seção de fluxo
integral do filtro combinado fica obstruída até um ponto em que uma pressão diferencial de 137 kPa (20 psi) exista entre o
lado sujo e o lado limpo do filtro, a válvula de desvio se abre no cabeçote do filtro e encaminha óleo não filtrado para a
galeria principal. Esta característica tem em vista evitar a falta de óleo no motor quando o filtro está obstruído.

Sistema de Lubrificação
Seção 2 - Sistema de Lubrificação Sistema de Lubrificação - Diagrama de Fluxo
Série C Página 2-7

Sistema de Lubrificação - Diagramas do Fluxo (Continuação)


Quando o fluxo de óleo alcança o cabeçote do filtro, este é separado. Uma parte flui para o turbocompressor, e o resto flui
para baixo por uma passagem no bloco de cilindros, a qual é conectada a uma passagem transversal sobre o cavalete do
mancal de centro número 3.

Lubrificação para o Turbocompressor


Sistema de Lubrificação - Diagrama de Fluxo Seção 2 - Sistema de Lubrificação
Página 2-8 Série C

Sistema de Lubrificação - Diagramas do Fluxo (Continuação)


O óleo que já foi arrefecido e filtrado agora flui através da passagem transversal sobre o cavalete do mancal de centro
número 3 para a galeria principal de óleo. A galeria principal de óleo é perfurada ao longo de todo o comprimento do bloco
e transfere óleo através de passagens individuais para as partes superior e inferior do motor. Uma passagem de transferência
com origem na galeria principal de óleo intercepta uma galeria secundária que corre ao longo do bloco entre os alojamentos
dos mancais de centro e os alojamentos da árvore de comando. Esta galeria abastece de óleo os mancais de centro e as
buchas da árvore de comando através de passagens individuais. A canaleta radial na bronzina superior do mancal de centro
supre óleo para os bicos pulverizadores de arrefecimento dos pistões, localizados nos cavaletes dos mancais de centro. O
borrifo de óleo dos bicos pulvarizadores também lubrifica os pinos dos pistões por salpique. A partir dos mancais principais,
o óleo entra em passagens que ligam os munhões aos moentes da árvore de manivelas, lubrificando os mancais de biela.

Passagens no bloco de cilindros e caixa das engrenagens de distribuição se conectam com a calha externa localizada na
bucha de alojamento número 1 da árvore de comando, a qual supre óleo para a lubrificação da bomba injetora de combustível.
Um orifício de extravazamento localizado acima do eixo da bomba injetora permite que o excesso de óleo volte para o cárter.

Lubrificação para os Componentes de Desempenho


Seção 2 - Sistema de Lubrificação Sistema de Lubrificação - Diagrama de Fluxo
Série C Página 2-9

Sistema de Lubrificação - Diagramas do Fluxo (Continuação)


O óleo para a lubrificação dos componentes da parte superior do motor é fornecido através de uma passagem vertical no
cabeçote e no bloco de cilindros, a qual intercepta a calha na bucha de alojamento do mancal número 7 da árvore de
comando. A galeria principal de óleo supre óleo para as buchas dos mancais da árvore de comando. O óleo flui da passagem
vertical para uma passagem angular no cabeçote. A partir da passagem angular o óleo flui para o tubo de transferência. Os
suportes dos balanceiros estão instalados sobre o tubo de transferência de óleo. A partir de orifícios no tubo de transferência,
o óleo é transferido para os parafusos dos suportes dos balanceiros, através de uma área aliviada na base do suporte dos
balanceiros.

O óleo flui em volta dos parafusos até os eixos dos balanceiros. O óleo flui dentro da cavidade interna dos eixos dos
balanceiros e lubrifica os balanceiros através de orifício existente no eixo. As extremidades dos eixos e dos balanceiros
estão vedadas por bujões de copo. O balanceiro possui uma passagem longitudinal que transfere óleo para sua tecla de
contato com a haste da válvula e com o parafuso de ajuste da válvula, o qual encaixa no soquete da vareta impulsora. O óleo
flui através desta passagem e lubrifica a haste da válvula e a vareta impulsora.

O trem de engrenagens frontais de distribuição é lubrificado através do salpique e entrenamento de óleo pelas próprias
engrenagens. A partir do conjunto de engrenagens de distribuição, o óleo retorna ao cárter para ser recirculado.

Lubrificante dos Componentes Superiores do Motor


Vazamentos de Óleo Lubrificante (Externos) - Verificação (2-01) Seção 2 - Sistema de Lubrificação
Página 2-10 Série C
Vazamentos de Óleo Lubrificante
(Externos) - Verificação (2-01)
O primeiro passo a tomar em um diagnóstico de consumo
excessivo de óleo lubrificante é verificar se não há vazamentos
externos de óleo.

Advertência: Ao usar um equipamento de limpeza com


jato de vapor, vestir roupas de proteção e óculos de
segurança, ou máscara facial. Vapor aquecido pode
provocar sérios danos pessoais.

Usar jato de vapor ou jato de lavagem de alta pressão para


lavar externamente o motor. Secar com jatos de ar comprimido.

Operar o motor até que a temperatura do refrigerante alcance


82° C [180°F].

Inspecionar visualmente as partes externas do motor,


verificando se há vazamentos em juntas, retentores, aneis “O”
de vedação, bujões NPT ou conexões.

NOTA: Antes de substituir qualquer junta, verificar os parafusos


e certificar-se de que estão apertados segundo o torque
especificado. Consultar a Seção V para obter especificações
de torque dos parafusos.

Verificar se há restrições no tubo e na mangueira de ventilação


do respiro do cárter.

Consultar o Procedimento 7-03 para sua remoção.

Usar solvente para limpar o tubo e a mangueira. Secar com


jato de ar comprimido.

Verificar se há algum tubo solto ou ausente da vareta indicadora


do nível do óleo lubrificante, ou tampa de abastecimento de óleo.
Danos Internos do Motor - Verificação (2-02)
Seção 2 - Sistema de Lubrificação Página 2-11
Série C

Danos Internos do Motor - Verificação


(2-02)
Análise do Óleo Lubrificante
Uma análise do óleo usado retirado do cárter pode ajudar a
diagnosticar danos internos do motor e determinar se foram
causados por um dos seguintes motivos:
• Funcionamento inadequado do filtro de ar.
• Vazamentos de refrigerante.
• Óleo diluído por combústivel.
• Presença de partículas metálicas no óleo causando
desgastes.

Para informações adicionais sobre análise de óleo, consultar a


publicação, “Recomendações de Óleo Lubrificante para Motores
Cummins”, Boletim número 3810340.

NOTA: Não desmontar um motor baseado somente nos


resultados de uma análise de óleo. Inspecionar também o filtro
de óleo. Se o filtro de óleo mostrar evidência de danos internos,
encontrar a fonte do problema e reparar o dano. Consultar o(s)
procedimento(s) apropriado(s) baseado na seguinte inspeção
do filtro de óleo:

Inspeção do Filtro de Óleo Lubrificante


Precaução: Cortar com todo o cuidado o filtro de fluxo
integral de óleo (seção superior do filtro combinado). A mola
do elemento do filtro está sob compressão e poderá causar
danos pessoais.

Cortador de Tubos P/N 3376579


Usar o cortador de tubos, P/N 3376579, para abrir radialmente o
elemento do filtro de fluxo integral de óleo (seção superior do
filtro combinado).

Inspecionar o papel do elemento do filtro, verificando se há


evidência de umidade e partículas metálicas.

Metal Fonte Provável


Cobre Bronzinas e Buchas
Cromo Anéis de Segmento
Ferro Camisas de Cilindro
Chumbo Camada de Amaciamento das Bronzinas
Alumínio Desgaste e Erosão dos Pistões
Sistema de Lubrificação - Diagnosticando Disfunções (2-03) Seção 2 - Sistema de Lubrificação
Página 2-12 Série C

Sistema de Lubrificação - Diagnosticando


Disfunções (2-03)
Verificar itens relacionados com a pressão do óleo tais como:
mamômetro, alto e baixo nível de óleo, contaminação excessiva
do óleo e viscosidade do óleo.

Alta Pressão do Óleo


A alta pressão do óleo geralmente ocorre logo depois da partida
do motor em clima frio. O sistema de lubrificação não incorpora
uma válvula de alívio de pressão do óleo para a partida do motor
a frio. Os componentes da válvula reguladoras de pressão são
projetados segundo dimensões que aliviam pressão excessiva
pelo óleo do motor anormalmente frio.

Válvula Reguladora da Pressão do Óleo


O motor apresentará alta pressão de óleo se a válvula regulador
engripar na posição fechada. Inspecionar o êmbolo da válvula
reguladora verificando se há liberdade de movimento.

Baixa Pressão de Óleo


A baixa pressão do óleo pode ser causada por várias disfunções
do sistema de lubrificação. Para iniciar a investigação,
determinar as condições operacionais do motor quando a baixa
pressão foi observada pela primeira vez.

Nível do Óleo
O nível incorreto do óleo no cárter pode causar baixa pressão
do óleo.

Nunca operar o motor com nível de óleo abaixo da marca


“L” (baixa) ou acima da marca “H” (alta).
Seção 2 - Sistema de Lubrificação Sistema de Lubrificação - Diagnosticando Disfunções (2-03)
Série C Página 2-13

Filtro de Óleo

Um filtro obstruído causará uma perda gradual da pressão do


óleo de aproximadamente 69 kPa [10 psi]. Esta condição
causará a abertura da válvula de desvio do filtro, permitindo que
óleo não filtrado flua para a lubrificação dos componentes
internos do motor. A pressão do óleo permanecerá baixa até
que um novo filtro seja instalado.

Manômetro Indicador da Pressão do Óleo -


Verificação
Verificar o manômetro juntamente com o sensor para certificar-
se de que estão operando corretamente, confrontando a
pressão indicada com um manômetro manual de comprovada
precisão.

Verificar se existem os seguintes defeitos:

• Fiação elétrica partida ou desconectada.


• Funcionamento incorreto da unidade sensora.
• Tubulação solta ou quebrada.

Se uma unidade sensora for encontrada operando


inadequadamente:
• Usar um Manômetro Mestre de comprovada precisão
para verificar a leitura do manômetro suspeito.

• Conectar a mangueira do Manômetro Mestre na galeria


principal de óleo, no lado da bomba injetora do motor.

• Substituir a unidade sensora se estiver defeituosa.


Sistema de Lubrificação - Diagnosticando Disfunções (2-03) Seção 2 - Sistema de Lubrificação
Página 2-14 Série C

Termômetro Indicador da Temperatura


do Óleo - Verificação
Remover o bujão NPT da parte inferior da carcaça do
arrefecedor de óleo e instalar em seu lugar a unidade sensora
do Termômetro Mestre.
A temperatura máxima permissível do óleo na rotação máxima
indicada do motor não pode ultrapassar 126,6 °C [260 °F].

Verificar se existem defeitos nos seguintes itens:

• Fiação elétrica partida ou solta.


• Funcionamento incorreto da unidade sensora.

Se a unidade sensora estiver operando inadequadamente:

• Usar um Termômetro Mestre de comprovada precisão


para verificar a leitura do termômetro suspeito.

• Substituir a unidade sensora se estiver defeituosa.

Termostato da Temperatura do Óleo


NOTA: O termostato da temperatura do óleo não pode ser
verificado no próprio chassis. O mesmo deve ser removido para
se efetuar testes. Consultar o Procedimento 2-12.
Seção 2 - Sistema de Lubrificação Sistema de Lubrificação - Diagnosticando Disfunções (2-03)
Série C Página 2-15

Tubo de Sucção de Óleo


Um tubo de sucção solto ou trincado, ou uma junta danificada,
podem causar uma falta temporária de escorva da bomba de
óleo. O manômetro indicará baixa pressão de óleo ou nenhuma
pressão de óleo durante a partida, seguido por pressão de óleo
normal ou baixa.

Bronzinas e Bomba de Óleo


Uma redução constante e progressiva da pressão do óleo durante
um período prolongado pode ser uma indicação de bronzinas
gastas ou desgaste excessivo da bomba de óleo. Consultar o
Procedimento 2-02 para verificar se há danos internos no motor.

Diluição do Óleo
Óleo lubrificante diluído pode causar danos severos ao
motor

Verificar as condições do óleo.

• Óleo fino, preto, pode ser uma indicação da presença


de combustível no óleo.

• Uma descoloração leitosa é uma indicação da


presença de refrigerante no óleo.

Óleo Diluído por Refrigerante


A presença de refrigerante no óleo resulta de uma trinca ou
vazamento entre os circuitos do refrigerante e do óleo.

A possibilidade da mistura dos dois fluidos poderá ocorrer nos


seguintes componentes:
• Arrefecimento de óleo
• Pós- arrefecedor de ar
• Bujões nos machos do cabeçote
• Anéis de vedação das camisas
• Junta do cabeçote
• Camisa do cilindro (trinca)
• Cabeçote dos cilindros (passagens trincadas)
• Bloco de cilindros (passagens trincadas)
• Compressor de ar (arrefecido à água)
Sistema de Lubrificação - Diagnosticando Disfunções (2-03) Seção 2 - Sistema de Lubrificação
Página 2-16 Série C

Arrefecedor de Óleo
O desenho do arrefecedor de óleo não requer juntas ou selos
para manter separados o óleo e a água.

Se o refrigerante (ou o óleo) estiver contaminado, verificar se há


algum elemento trincado. Consultar os procedimentos de
verificação desta Seção.

Durante a operação do motor, a pressão do óleo será mais alta


que a pressão do refrigerante. Um vazamento no arrefecedor
de óleo será diagnosticado como presença de óleo no
refrigerante. No entanto, após a parada do motor, a pressão
residual no sistema de arrefecimento poderá causar migração
do refrigerante para o óleo.

Pós-Arrefecedor de Ar (Ar-Água)
Um pós-arrefecedor de ar também é um ponto por onde o
refrigerante pode penentrar no sistema de lubrificação.

Remover o pós-arrefecedor de ar e verificar se há evidência de


vazamento para dentro do coletor de admissão.

Obturar o tubo de entrada inferior e pressurizar o pós-


arrefecedor com uma pressão de 348 kPa [50 psi] para verifi-
car a existência de vazamentos, submergindo o pós-arrefecedor
dentro de uma cuba cheia de água, de preferência quente.
Seção 2 - Sistema de Lubrificação Sistema de Lubrificação - Diagnosticando Disfunções (2-03)
Série C Página 2-17

Bujões de Expansão do Cabeçote


Os bujões de expansão localizados no cabeçote, sob a tampa
dos balanceiros, é um ponto potencial para diluição de óleo.

Se possível, verificar se há vazamentos enquanto o motor estiver


quente. Remover a tampa dos balanceiros para verificar se
existem sinais de vazamentos.

Poderá ser necessária a pressurização do sistema de


arrefecimento a uma pressão de 140 kPa [20 psi].

Anéis de Vedação da Camisa de Cilindro


Refrigerante pode migrar para o cárter e diluir-se no óleo
lubrificante através de um anel de vedação da camisa
deteriorado ou danificado.

Remover o cárter e inspecionar visualmente a borda inferior


das camisas, com o sistema de arrefecimento pressurizado.

Junta do Cabeçote de Cilindro


A presença de refrigerante no óleo lubrificante pode também
ser causada por uma junta de cabeçote danificada.

Pressurizar o sistema de arrefecimento para verificar por


vazamentos. Poderá ser necessário remover o cárter para
localizar vazamentos internos. Consultar o Procedimento
2-13.

Cabeçote de Cilindro Trincado


Uma trinca no cabeçote de uma jaqueta de água para uma
passagem de óleo, ou para a parte superior de montagem dos
balanceiros poderá causar diluição do óleo.

Pressurizar o sistema de arrefecimento a uma pressão de


140 kPa [20 psi].
Sistema de Lubrificação - Diagnosticando Disfunções (2-03) Seção 2 - Sistema de Lubrificação
Página 2-18 Série C

Camisa do Cilindro Trincada


Uma camisa de cilindro trincada pode provocar vazamento de
refrigerante no óleo lubrificante.
Remover o cárter e verificar se há vazamento de refrigerante
para dentro do cilindro.

NOTA: Os vazamentos no compressor de ar apresentam as


mesmas características. Esteja certo de efetuar o Procedimento
4-02 antes de concluir que o vazamento é proveniente da camisa
do cilindro.

Bloco de Cilindros Trincado


Uma trinca no bloco de cilindros de uma passagem de óleo
para dentro da jaqueta de água pode causar diluição de óleo e
pode normalmente ser encontrada na forma de um vazamento
externo de uma junta como, por exemplo, a junta do cabeçote
ou do tubo de sucção de óleo com o cárter removido.

O sistema de arrefecimento deve ser pressurizado a 140 kPa


[20 psi] para detectar vazamentos.

Óleo Diluído por Combustível


A diluição por combustivel está limitada a três causas:

1. Bomba de transferência de combustível.

2. Combustível passando pelos anéis de segmento.

3. Desgaste interno na bomba injetora.


Seção 2 - Sistema de Lubrificação Sistema de Lubrificação - Diagnosticando Disfunções (2-03)
Série C Página 2-19

Baixa Potência - Aumento de Potência Normal


Fumaça Branca Durante a Baixa Potência - Aumento de
Partida Fumaça Preta
Œ
Verificar na Bomba de
Transferência de
Œ Œ Combustível Se Há
Vazamento pelo Retentor

Œ
Verificar se os Anéis de
Verificar/Substituir os
Segmento Estão Vedando Com
Injetores
um Teste de Compressão Substituir a Bomba de
Transferência de
Combustível

Bomba de Transferência de Combustível


NOTA: Nos motores não-automotivos, um retentor gasto ou
danificado em volta do êmbolo pode permitir o vazamento de
combustível para o cárter.

Motores automotivos possuem um orifício de extravazamento,


para permitir que o combustível vaze externamente.

Combustível Passando pelos Anéis de


Segmento
A combustão incompleta nos cilindros pode resultar em
combustível não completamente queimado drenado para o cárter,
passando pelos anéis de segmento.

Está condição pode ser causada por vazamento em um injetor


ou compressão reduzida causada por vedação inadequada dos
anéis de segmento.
Sistema de Lubrificação - Diagnosticando Disfunções (2-03) Seção 2 - Sistema de Lubrificação
Página 2-20 Série C

Um aumento de emissão de fumaça branca pelo escapamento


durante a primeira partida do dia é indicação de um injetor
vazando.

Um vazamento de um injetor também causará funcionamento


irregular no motor associado com baixa potência.

Remover e substituir o injetor que está vazando. Consultar o


Procedimento 5-07. Consultar o Manual de Oficina para obter
instruções sobre o teste e reparo dos injetores.

Conduzir um teste de compressão do motor para determinar o


estado dos anéis de segmento. Consultar o Procedimento
7-01.

Bomba Injetora
Uma bomba injetora desgastada ou danificada pode provocar
vazamento de combustível para dentro do óleo lubrificante
durante sua passagem pela bomba.

Vazamentos de Óleo
Várias juntas, selos e bujões são empregados para conter o
óleo lubrificante. A maioria dos vazamentos pode ser
identificada durante inspeções de rotina do motor e do veículo.
Seção 2 - Sistema de Lubrificação Sistema de Lubrificação - Diagnosticando Disfunções (2-03)
Série C Página 2-21

Um conjunto de balanceiros danificados e tubo de transferência


ou bujão de expanssão estourado podem permitir que uma
grande quantidade de óleo escape, resultando em uma súbita
queda na pressão do óleo.

Se o elemento do arrefecedor de óleo se romper, a pressão


do óleo forçará óleo para dentro do sistema de arrefecimento.
A presença de óleo no refrigerante deve ser visível quando a
tampa do radiador é removida. À medida que o óleo vai sendo
forçado para dentro do sistema de arrefecimento, o refrigerante
será deslocado através do tubo de extravazamento (“ladrão”)
do radiador.

Kit de Teste da Pressão do Arrefecedor do Óleo


Lubrificante P/N 3823876
Os vazamentos podem ser verificados pela pressurização do
elemento do arrefecedor de óleo. Aplicar uma pressão de ar de
483 kPA [70 psi] ao elemento mergulhado em uma cuba de
água para verificar a existência de vazamentos.

Alta restrição no ar de admissão e selos desgastados ou


danificados no turbocompressor podem também provocar
vazamento de óleo no tubo de transferência de ar e ser queimado
pelo motor. Está condição pode ser verificada removendo-se o
tubo de transferência de ar e observando-se a presença de
óleo em seu interior.
Cárter de Óleo - Drenagem (2-04) Seção 2 - Sistema de Lubrificação
Página 2-22 Série C

A vedação inadequada dos anéis de segmento contra as


paredes dos cilindros resultará em que gases de combustão e
de gotículas de óleo sopradas para fora do cárter e/ou
consumidos pelo motor. Consultar o Procedimento 8-01para
medir a emissão de gases no cárter (“BLOWBY”).

O óleo também pode ser perdido através de um compressor


de ar desgastado ou não operando corretamente. Verificar se
existem formações de carvão dentro da linha de descarga do
compressor para o reservatório de ar. Consultar a seção referente
ao compressor de ar para obter procedimentos adicionais de
diagnóstico.

Cárter de Óleo - Drenagem (2-04)

17mm
Advertência: Óleo aquecido pode causar danos pessoais.
Advertência: Evitar contato prolongado e repetido da pele
com óleo de motor usado. Tal contato prolongado e repetido
pode causar sérios problemas de pele e outros danos
corporais.
Operar o motor até que o refrigerante alcance a temperatura de
60° C [140°F]. Desligar o motor. Remover o bujão de drenagem.
Drenar o óleo imediatamente para assegurar que todo óleo e os
contaminantes em suspenssão são removidos do motor.

NOTA: Usar um recepiente com capacidade de pelo menos 22


litros (23 Quartos U.S) de óleo.

Cárter de Óleo - Enchimento (2-05)


17mm

Limpar e inspecionar o bujão de dreno de óleo observando o


estado das roscas e da face de vedação.
Instalar o bujão de dreno no cárter.
Valor de torque: 80 N•m [59 Lb-pé]
Seção 2 - Sistema de Lubrificação Nível do Óleo Lubrificante - Verificação (2-06)
Série C Página 2-23

NOTA: Usar um óleo lubrificante de alta qualidade 15W-40


multi-viscoso como o "Cummins Premium Blue" ou equivalente
nos motores Cummins. Selecionar o óleo correto para o clima
operacional no qual o motor vai trabalhar, conforme descrito
no Manual de Operação e Manutenção dos Motores da Série
“C”.

• Motores turboalimentados CE/SG


• Motores de aspiração natural CC/CD/SG

Nível do Óleo Lubrificante - Verificação (2-06)


Encher o motor com óleo lubrificante limpo até o nível
recomendado

NOTA: Ao encher o cárter de óleo, usar o gargalo de


enchimento localizado na lateral do motor, em vez de enchê-
lo pelo gargalo no topo da tampa dos balanceiros. Consultar a
seção “Sistema de Lubrificação - Especificações”, na página
2-5, para obter as capacidades recomendadas.

Operar o motor em marcha lenta para para verificar se existem


vazamentos pelo bujão de dreno do cárter.

Desligar o motor. Aguardar por aproximadamente 5 minutos


para permitir que o óleo seja drenado das partes superiores do
motor. Verificar novamente o nível. Adicionar óleo conforme a
necessidade até o nível da marca “H” (alto) na vareta indicadora
de nível.
Filtro do Óleo Lubrificante - Troca (2-07) Seção 2 - Sistema de Lubrificação
Página 2-24 Série C

Filtro do Óleo Lubrificante - Troca (2-07)


Cinta para Filtros P/N 3375049

Usar a cinta de remoção/instalação, P/N 3375049, para remover


o filtro.
Limpar a área adjacente no cabeçote do filtro e remover o filtro.
Limpar a face de contato do anel de borracha de vedação, no
cabeçote do filtro.

Untar com uma película de óleo 15W-40 limpo a face de contato


da junta no filtro.
Preencher o filtro com óleo 15W-40 limpo.

Cinta para Filtros P/N 3375049

Instalar o novo filtro no cabeçote. Apertar o filtro manualmente


até fazer contato com a face inferior do cabeçote do filtro.

Usar a cinta para filtros, P/N 3375049, para apertar o filtro


adicionalmente de 3/4 a uma volta, ou seguir as instruções
fornecidas com o filtro.

Operar o motor e verificar se existem vazamentos.


Seção 2 - Sistema de Lubrificação Vareta Indicadora do Nível do Óleo - Calibração (2-08)
Série C Página 2-25

Vareta Indicadora do Nível do Óleo -


Calibração (2-08)
Instalar a vareta no tubo de alojamento. Certificar-se de que
foi inserida completamente.

Usar óleo 15W-40 limpo para encher o cárter até o nível “Baixo”
especificado. Consultar a Seção, “Sistema de Lubrificação -
Especificações”, na página 2-5, para obter as capacidades dos
diversos modelos de motores.

Precaução: A vareta se cortará se a marca for estampada


com muita força. Remover a vareta e gravar a marca “L”
(Baixo) no nível de óleo indicado.

NOTA: Caso seja usado uma nova vareta ainda não marcada,
cortar sua extremidade inferior a aproximadamente 38 mm
(1.5 pol.) abaixo da marca “L” (nível baixo).

Instalar a vareta no tubo de alojamento.

Completar o cárter até o nível alto especificado. Consultar a


Seção, “Sistema de Lubrificação - Especificações , na página
2-5, para obter as capacidades de óleo por modelo de motor.

Remover a vareta e estampar a marca “H” no ponto alcançado


pelo óleo.
Tubo de Alojamento da Vareta de Nível do Óleo - Substituição (2-09) Seção 2 - Sistema de Lubrificação
Página 2-26 Série C

Tubo de Alojamento da Vareta de Nível do


Óleo - Substituição (2-09)
Remoção

Limpar a área adjacente ao tubo de alojamento da vareta antes


de removê-la para evitar a entrada de detritos no sistema de
lubrificação.

Remover a vareta do tubo de alojamento.

Remover o tubo de alojamento do bloco de cilindros.

Dica de Serviço: Usar um sacador de martelete e um parafuso


auto atarrachante (soberba) de M6 x 1,25 x 21 mm. Fazer rosca
com o parafuso no tubo e, em seguida, sacá-lo com o martelete.

Instalação

Aplicar um fio cordão de Loctite™ N° 277 em volta da parte


recartilhada do tubo.

Posicionar a extremidade recartilhada do tubo no alojamento


do bloco de cilindros.

Usar uma arruela plana e um parafuso de cabeça hexagonal


para bater o tubo dentro do bloco de cilindros.

Inserir o tubo com pancadas leves até que este fique assentado
contra o bloco.
Seção 2 - Sistema de Lubrificação Regulador de Pressão do Óleo Lubrificante, Válvula e Mola - Substituição (2-10)
Série C Página 2-27

Instalar a vareta no tubo de alojamento.

Regulador de Pressão do Óleo Lubrificante,


Válvula e Mola - Substituição (2-10)
Passos preparatórios:

Limpar todos os detritos

Remoção
22 mm

Remover o bujão e a válvula reguladora.

Limpeza e Inspeção

Limpar e inspecionar o alojamento e a válvula reguladora


antes da montagem.

A válvula deve se mover livremente em seu alojamento.


Elemento e Junta do Arrefecedor de Óleo - Substituição (2-11) Seção 2 - Sistema de Lubrificação
Página 2-28 Série C

Instalação
22 mm

Instalar a válvula reguladora, mola e bujão de retenção.

Valor de torque: 80 N•m [59 Lb-pé]

Elemento e Junta do Arrefecedor de Óleo -


Substituição (2-11)
Passos preparatórios:

Drenar o refrigerante. Consultar o Procedimento 1-01


Remover o filtro de óleo. Consultar o Procedimento 2-07

Remoção
Limpar todos os detritos na área adjacente ao arrefecedor.

16 mm

Desconectar do cabeçote do filtro de óleo a linha de suprimento


de óleo ao turbocompressor.
Seção 2 - Sistema de Lubrificação Elemento e Junta do Arrefecedor de Óleo - Substituição (2-11)
Série C Pagina 2-29

10mm

NOTA: Devido ao atual projeto da tampa do arrefecedor de


óleo, aproximadamente 0,7 litros (0.75 Quartos U.S) ficam
retidos e não drenam quando o sistema é drenado. Colocar
um recipiente sob o arrefecedor para coletar o óleo quando a
tampa for removida.

Remover a tampa, elemento e juntas do arrefecedor de óleo.

32 mm

Remover o termostato da temperatura de óleo. Consultar o


Procedimento 2-12.

Limpeza e Inspeção
Limpar as faces de vedação.

Teste Sob Pressão

Kit de Teste Sob Pressão do Arrefecedor de Óleo,


P/N 3823876

Aplicar 483 kPa [70 psi] de pressão de ar ao elemento,


mergulhado em uma cuba cheia de água e verificar se existem
vazamentos.
Elemento e Junta do Arrefecedor de Óleo - Substituição (2-11) Seção 2 - Sistema de Lubrificação
Página 2-30 Série C

Instalação
10mm

Montar a junta do arrefecedor, elemento, junta da tampa do


arrefecedor, termostato de temperatura de óleo e tampa no
bloco de cilindros.

Instalar o cabeçote do filtro e a junta, se removidos.

NOTA: Certificar-se de remover os bujões de despacho do novo


elemento do arrefecedor.

Valor de torque:
Parafusos da tampa do arrefecedor: 24 N•m [18 Lb-pé]
Parafusos do cabeçote do filtro: 24 N•m [18 Lb-pé]

16 mm

Conectar a linha de suprimento de óleo ao turbocompressor.

Valor de torque: 17 N•m [13 Lb-pé]

32 mm

Instalar o termostato de temperatura de óleo.

Valor de torque: 50 N•m [37 Lb-pé]

NOTA: Preencher os filtros com óleo lubrificante limpo antes


de instalá-los

Instalar um novo filtro de óleo

Seguir as instruções do fabricante para apertar o filtro.


Seção 2 - Sistema de Lubrificação Termostato de Temperatura do Óleo - Substituição (2-12)
Série C Página 2-31

NOTA: Ter certeza de abrir os purgadores do motor e do pós-


arrefecedor de ar para permitir que o ar escape, à medida que o
sistema vai sendo completado. Consultar o Procedimento 1-01.

Encher o sistema de arrefecimento.

Operar o motor para observar possíveis vazamentos.

Desligar o motor e verificar os níveis do óleo e do refrigerante.

Termostato de Temperatura do Óleo -


Substituição (2-12)
Remoção
32 mm

Remover o termostato de temperatura do óleo.


Termostato de Temperatura do Óleo Lubrificante - Substituição (2-12) Seção 2 - Sistema de Lubrificação
Página 2-32 Série C

Inspeção
Inspecionar visualmente se o anel “O” de vedação está
danificado, se a mola está quebrada ou se existem outros
danos.

Precaução: O ponto de fulgor de óleo lubrificante novo é


de aproximadamente 221° C [430°F]. Não permitir que a
temperatura do óleo no recipiente exceda 150°C [300°F].
Não permitir que gotículas de água entrem no recipiente
cheio de óleo quente. Gotículas de água causarão uma
reação violenta quando entrarem em contato com o óleo
aquecido o que pode causar danos pessoais.

Suspender o termostato e um termômetro com escala até


116°C [240°F] em um recipiente contendo óleo lubrificante. Não
permitir que o termostato e o termômetro toquem as paredes do
recipiente.

Aquecer o óleo lubrificante.

NOTA: Anotar a temperatura na qual o termostato está


totalmente expandido. O termostato deve estar totalmente
expandido com no mínimo 45,9 mm [1,80 pol] quando a
temperatura alcançar 104°C [220°F] ou 116°C [240°F],
dependendo da classificação do termostato.

Substituir o termostato se este não operar conforme descrito.


Seção 2 - Sistema de Lubrificação Cárter do Óleo Lubrificante, Tubo de Sucção e Junta - Substituição (2-13)
Série C Página 2-33

Instalação
Instalar o termostato de temperatura do óleo.
Valor de torque: 50 N•m [37 Lb-pé]

Cárter do Óleo Lubrificante, Tubo de Sucção e


Junta - Substituição (2-13)
17 mm

Remover o bujão de dreno do cárter para drenar o óleo.

Cárter de Óleo - Remoção


10 mm

Remover o cárter de óleo

Limpeza
Limpar as faces de vedação.
Cárter do Óleo Lubrificante, Tubo de Sucção e Junta - Substituição (2-13) Seção 2 - Sistema de Lubrificação
Página 2-34 Série C

Tubo de Sucção - Substituição

8 mm

Remover o tubo de sucção e a junta.


Limpar a superfície de vedação.

Posicionar a junta do novo tubo de sucção no bloco de cilindros.


Ter certeza de que a junta está corretamente instalada e que a
mesma não bloqueia o orifício para a passagem do óleo.

8 mm

Instalar o tubo de sucção do óleo lubrificante sobre a junta e


alinhar os orifícios dos parafusos de montagem.

Usar a seguinte seqüência para apertar os parafusos:

Valores de torque:

Passo A - Tubo de sucção ao bloco 9 N•m [80 Lb-pol]


Passo B - Suporte ao bloco 9 N•m [80 Lb-pol]
Passo C - Suporte ao tubo de sucção 9 N•m [80 Lb-pol]

Cárter de Óleo - Instalação


Ter certeza de encher as junções entre a tala do cárter, caixa
das engrenagens e tampa traseira com composto selador Three
Bond RTV, Cummins P/N 3823494.

NOTA: O cárter do óleo lubrificante deve ser instalado e os


parafusos de montagem torqueados dentro de 15 minutos após
a aplicação do selante.
Seção 2 - Sistema de Lubrificação Cárter do Óleo Lubrificante, Tubo de Sucção e Junta - Substituição (2-13)
Série C Página 2-35

Aplicar um cordão de 2 mm [1/16 pol] de composto selante


Three Bond, P/N 3823494, em ambos os lados da nova junta
do cárter.

Instalar a junta.

Instalar o cárter do óleo lubrificante.

10 mm

Instalar as arruelas e os parafusos para suportar o cárter de


óleo conforme ilustrado.

Apertar todos os parafusos na sequência ilustrada ao lado.

Valor de torque: 24 N•m [18 Lb-pé]

17 mm

Instalar o bujão de dreno no cárter.

Valor de torque: 80 N•m [59 Lb-pé]

Encher o cárter com óleo para motores 15W-40 limpo.

Operar o motor e verificar se existem vazamentos.


Bomba de Óleo Lubrificante - Substituição (2-14) Seção 2 - Sistema de Lubrificação
Página 2-36 Série C

Desligar o motor e verificar o nível de óleo na vareta indicadora.

Bomba de Óleo Lubrificante - Substituição


(2-14)
Passos preparatórios:

Remover a correia acionadora. Consultar o Procedimento


1-03.

Remoção
18 mm, Pinhão de Giro Manual do Motor, P/N 3377371

Remover o amortecedor de vibrações. Usar o pinhão de giro


manual, P/N 3377371, para evitar que a árvore de manivelas
gire. Consultar procedimento 7-16.

10 mm

Remover a tampa da coberta das engrenagens e o conjunto do


acionamento do tacômetro e adaptador.

Remover a coberta das engrenagens de distribuição. Consultar


o Procedimento 7-17.
Seção 2 - Sistema de Lubrificação Bomba de Óleo Lubrificante - Substituição (2-14)
Série C Página 2-37

10 mm

Remover os quatro parafusos de montagem da bomba de óleo.

Limpeza e Inspeção
Inspecionar visualmente as engrenagens da bomba de óleo e
verificar se existem lascas, trincas ou desgaste excessivo.

NOTA: A reposição de peças não é prática se qualquer parte


interna estiver gasta além das especificações e a bomba
precisar ser substituída.

Remover a placa traseira da bomba.

Marcar a palavra “TOP” na engrenagem planetária do


“GEROTOR”.
Bomba de Óleo Lubrificante - Substituição (2-14) Seção 2 - Sistema de Lubrificação
Página 2-38 Série C

Remover a engrenagem planetária do “GEROTOR”.

Verificar se existe desgaste excessivo ou danos.

Limpar todas as peças em solvente e secar com ar comprimido.

Inspecionar a cavidade da bomba e a coroa acionadora do


"GEROTOR” para verificar se há desgaste e danos.

Instalar as engrenagem planetária do “GEROTOR”.

NOTA: Ter certeza de instalar a engrenagem do “GEROTOR”


na sua posição original.
Seção 2 - Sistema de Lubrificação Bomba de Óleo Lubrificante - Substituição (2-14)
Série C Página 2-39

Folga do GEROTOR da Bomba de Óleo


mm pol
0,025 Mínimo 0,001
0,1778 Máximo 0,007

Acionamento do GEROTOR/Planetária do GEROTOR da


Bomba de Óleo - Folga entre a Planetária e a Face do
Corpo da Bomba
mm pol
0,025 Mínimo 0,001
0,127 Máximo 0,005

GEROTOR da Bomba de Óleo - Folga entre a Planetária


e a Cavidade do Corpo da Bomba

mm pol
0,0127 Mínimo 0,005
0,381 Máximo 0,015

Folga entre Dentes das Engrenagens de Acionamento


(Bomba Usada)

mm pol
0,08 Mínimo 0,003
0,33 Máximo 0,015
Bomba de Óleo Lubrificante - Substituição (2-14) Seção 2 - Sistema de Lubrificação
Página 2-40 Série C

Instalar a placa traseira.

Instalação
Lubrificar a bomba com óleo do motor 15W-40 limpo.

NOTA: Encher a bomba com óleo durante a instalação para


ajudar na sucção mais rápida do óleo quando for dada a partida
no motor.

Instalar a bomba no motor.

Certificar-se de que a ponta do eixo da engrenagem


intermediária está encaixada corretamente dentro do alojamento
de localização no bloco de cilindros.

10 mm

Apertar os parafusos na seqüência indicada.

Valor de torque: Passo 1 5 N•m [44 Lb-pol]


Passo 2 24 N•m [18 Lb-pé]
Seção 2 - Sistema de Lubrificação Bomba de Óleo Lubrificante - Substituição (2-14)
Série C Página 2-41

A placa traseira da bomba se assenta contra o fundo da cavidade


no bloco de cilindros. Se a bomba estiver corretamente instalada,
o flange da bomba não tocará a face do bloco de cilindros.

Usar uma base magnética e um micrômetro comparador para


medir a folga entre os dentes da engrenagem intermediária.

NOTA: Não deixar que as engrenagens girem durante a


medição da folga entre dentes.

Folga entre Dentes da Engrenagem Intermediária da


Bomba de Óleo (A & B)
mm pol
0,08 Mínimo 0,003
0,33 Máximo 0,013

Lubrificar o trem frontal de engrenagem com óleo para


motor 15W-40 limpo

Limpar completamente a área de operação do retentor dianteiro


no munhão da árvore de manivelas.

Se a área de contato do retentor tiver um sulco de desgaste


suficientemente profundo que possa ser sentido com a unha
ou objeto agudo, será necessário instalar uma luva de desgate
sobre a superfície de vedação da árvore.

NOTA: Ao instalar o retentor, seu lábio e a superfície de


vedação na árvore deverão estar totalmente livres de resíduos
de óleo para evitar vazamento pelo retentor.
Bomba de Óleo Lubrificante - Substituição (2-14) Seção 2 - Sistema de Lubrificação
Página 2-42 Série C

Usar composto selante, P/N 3823494, em ambos lados da junta


da tampa da caixa das engrenagens.

Instalar a tampa dianteira da caixa das engrenagens e a junta.


Consultar o Procedimento 7-17.

Instalar os parafusos.

Valor de torque: 24 N•m [18 Lb-pé]

NOTA: Torquear os parafusos dentro de 15 minutos após a


aplicação do composto selante.

Instalar o conjunto tampa/adaptador de acionamento do tacômetro


da coberta da caixa das engrenagens.

Instalar o amortecedor de vibrações. Não apertar ainda os


parafusos para o torque final. Consultar o Procedimento 7-16.

Chave de Boca 1/2” ou de 3/8”

Alçar o tensionador da correia para instalar a correia.


Seção 2 - Sistema de Lubrificação Bomba de Óleo Lubrificante - Substituição (2-14)
Série C Página 2-43

18 mm, Pinhão de Giro Manual do Motor P/N 3377371

Usar o pinhão de giro manual do motor, P/N 3377371, para


manter a árvore de manivelas imobilizada quando apertar os
parafusos do amortecedor.

Usar um padrão "em estrela” na seqüência de aperto dos


parafusos do amortecedor de vibrações.

Valor de torque: 200 N•m [148 Lb-pé]


Bomba de Óleo Lubrificante - Substituição (2-14) Seção 2 - Sistema de Lubrificação
Página 2-44 Série C

ANOTAÇÕES

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Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão Página 3-1
Série C

Seção 3 -Sistema de Admissão de Ar de Combustão


Conteúdo da Seção
Página
Aquecedor do Ar de Admissão - Descrição e Operação ........................................................................................ 3-35
Conexão da Unidade de Controle do Aquecedor do Ar de Admissão - Diagrama ................................................ 3-36
Operação Típica do Bico Gerador de Chama ...................................................................................................... 3-35
Atuador da Comporta do Turbocompressor - Inspeção Visual .............................................................................. 3-16
Atuador da Comporta do Turbocompressor - Substituição .................................................................................... 3-18
Atuador da Comporta do Turbocompressor - Verificação do Funcionamento ..................................................... 3-17
Atuador da Comporta (“Wastegate”) do Turbocompressor - Calibração ............................................................. 3-20
Coletor de Escapamento e Juntas - Substituição ................................................................................................... 3-33
Instalação .......................................................................................................................................................... 3-34
Limpeza e Inspeção ........................................................................................................................................... 3-33
Remoção ........................................................................................................................................................... 3-33
Especificações dos Sistemas de Admissão de Ar e de Escapamento ..................................................................... 3-5
Fluxo do Sistema de Admissão de Ar - Diagramas .................................................................................................. 3-4
Fluxo do Sistema de Admissão de Ar de Combustão - Informações Gerais ......................................................... 3-3
Pós-Arrefecedor de Ar-Água e Junta - Substituição ............................................................................................... 3-27
Instalação .......................................................................................................................................................... 3-28
Limpeza ............................................................................................................................................................. 3-28
Remoção ........................................................................................................................................................... 3-27
Pós-Arrefecedor de Ar por Ariete de Ar (Ar - Ar) ..................................................................................................... 3-24
Limpeza e Inspeção ........................................................................................................................................... 3-24
Pós-Arrefecedor de Ar por Ariete de Ar (Ar - Ar) - Diagnóstico de Falhas ............................................................ 3-21
Queda de Pressão - Verificação ......................................................................................................................... 3-21
Vazamentos de Ar - Verificação ......................................................................................................................... 3-23
Pressão de Sobrealimentação do Turbocompressor - Especificações ................................................................... 3-5
Sistema de Admissão de Ar de Combustão - Dignosticando Disfunções ............................................................. 3-10
Ar Limpo ............................................................................................................................................................ 3-10
Consumo de Óleo e Vazamentos ....................................................................................................................... 3-13
Danos Decorrentes de Ar não Filtrado ................................................................................................................ 3-11
Folgas do Conjunto do Rotor - Medições ............................................................................................................ 3-15
Motores Turboalimentados - Vazamentos de Ar, Lado da Pressão ..................................................................... 3-11
Motores Turboalimentados - Vazamentos de Gases de Escapamento ............................................................... 3-12
Pressão de Sobrealimentação do Turbocompressor - Medição .......................................................................... 3-12
Restrições na Admissão de Ar - Verificação....................................................................................................... 3-10
Ruídos no Turbocompressor ............................................................................................................................... 3-14
Turbocompressor Funcionando Inadequadamente .............................................................................................. 3-13
Sistema de Admissão de Ar de Combustão - Ferramenta de Serviço .................................................................... 3-9
Sistema Auxiliar de Partida a Frio por Emissão de Chama - Verificação ............................................................ 3-37
“Aguardar para Dar Partida” (WTS) - Lâmpada e Piloto - Verificação .................................................................. 3-37
Circuito Elétrico do Bico Emissor de Chama - Verificação .................................................................................. 3-38
Funcionamento do Interruptor Pressostático da Pressão do Óleo Lubrificante - Verificação 3-46
Instalação da Válvula Solenóide ......................................................................................................................... 3-44
Instalação do Bico Emissor de Chama ............................................................................................................... 3-40
Instalação do Interruptor Pressostático da Pressão do Óleo .............................................................................. 3-47
Instalação do Sensor de Temperatura ................................................................................................................ 3-41
Lógica da Unidade de Controle - Verificar ........................................................................................................... 3-47
Operação do Solenóide do Bico Emissor de Chama - Verificar ........................................................................... 3-43
Operação e Resistência do Relê - Verificar ........................................................................................................ 3-39
Remoção do Sensor de Temperatura ................................................................................................................. 3-41
Sensor de Temperatura - Verificar ....................................................................................................................... 3-41
Solenóide do Bico Emissor de Chama - Verificar ................................................................................................ 3-42
Página 3-2 Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão
Série C

Página
Substituição do Bico Emissor de Chama ........................................................................................................... 3-40
Vazamento na Linha de Combustível - Reparar .................................................................................................. 3-46
Verificação da Fiação da Lâmpada do WTS ....................................................................................................... 3-37

Tampa e Junta do Coletor de Admissão - Substituição ......................................................................................... 3-26


Instalação .......................................................................................................................................................... 3-26
Limpeza ............................................................................................................................................................. 3-26
Remoção ........................................................................................................................................................... 3-26
Tubo de Transferência de Ar - Substituição ............................................................................................................ 3-25
Remoção e Instalação ....................................................................................................................................... 3-25
Turbocompressor - Substituição ............................................................................................................................... 3-29
Instalação .......................................................................................................................................................... 3-30
Limpeza e Inspeção ........................................................................................................................................... 3-30
Remoção ........................................................................................................................................................... 3-29
Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão Fluxo do Sistema de Admissão de Ar-Informações Gerais
Série C Página 3-3

Fluxo do Sistema de Admissão de Ar de Combustão - Informações Gerais


O motor foi projetado como um motor turboalimentado, porém um motor de aspiração natural está disponível para aplicações
industriais.

O ar é sugado da atmosfera para dentro do motor através de um filtro de ar. Um ar de admissão limpo é muito importante
para a vida útil do motor. A ingestão de pó e impurezas pode rapidamente danificar os cilindros.

Certificar-se de estar usando um filtro de ar de excelente qualidade e que seja periodicamente substituído, de
acordo com as recomendações do fabricante.

O ar de admissão para o motor de aspiração natural flui no filtro de ar para o coletor de admissão. O ar é sugado para
dentro dos cilindros e usado para a combustão. Depois da combustão, este é forçado para fora dos cilindros e através do
coletor de escapamento.

Nos motores turboalimentados, o ar de admissão é sugado através do filtro de ar e pelo lado do compressor do
turbocompressor e então através do tubo de transferência de ar para o coletor de admissão. Do coletor de admissão, o ar
é forçado para dentro dos cilindros e usado para combustão. O fluxo dos gases para o lado do escapamento do
turbocompressor gera uma energia que é utilizada para acionar o rotor da turbina. O rotor da turbina está montado em um
eixo solidário com o rotor do compressor e, desta forma, o rotor da turbina aciona o rotor do compressor que força mais ar
para dentro dos cilindros para combustão. O volume adicional de ar fornecido pelo turbocompressor permite que mais
combustível seja injetado dentro das câmaras de combustão, aumentando a potência disponível do motor.

Em motores turboalimentados e pós - arrefecidos, ar de combustão fornecido pelo turbocompressor flui através de um
elemento arrefecedor no pós - arrefecedor de ar, antes de entrar para o coletor de admissão. O ar assim arrefecido se
torna mais denso e contém mais oxigênio, o que permite que ainda mais combustível seja injetado nas câmaras de
combustão aumentando ainda mais a potência disponível do motor.

Os motores automotivos fabricados entre 1991 e 1994 usam um pós-arrefecedor de ar montado no chassis, na frente do
radiador de arrefecimento, e usam o arriete de ar para arrefecer a carga de ar destinada aos cilindros, no lugar de um pós-
arrefecedor de ar arrefecido pelo refrigerante do motor, e montado no próprio motor.

Este sistema melhora o desempenho do motor e reduz emissões. Este sistema também usa ductos de grande diâmetro
entre o turbocompressor e o arrefecedor de ar (Ar-Ar), e entre este e o coletor de admissão.

NOTA: A integridade a longo prazo do sistema de arrefecimento do ar por arriete de ar é de responsabilidade dos
fabricantes do veículo e componentes.

Alguns motores turboalimentados usam um turbocompressor equipado com uma comporta de desvio (“WASTEGATE”)
para limitar a pressão de sobrealimentação máxima que o turbocompressor pode desenvolver. A operação da comporta de
desvio é controlada por um atuador que é sinalizado pela pressão de sobrealimentação do ar existente no coletor de
admissão, e contrabalança esta pressão com uma pressão de mola pré-justada.
A válvula da comporta está localizada na passagem de entrada da turbina. Quando aberta, desvia uma parte dos gases de
escapamento em volta do rotor da turbina, desta forma controlando a rotação do eixo do turbocompressor e a pressão de
sobrealiimentação do ar de admissão.
Precaução: O turbocompressor é um acessório de desempenho e não pode ser violado. O suporte da
comporta de desvio é parte integral do turbocompressor. A violação e intervenção de pessoa não
habilitada nos componentes da comporta de desvio pode reduzir a durabilidade do motor e do
turbocompressor, aumentando a pressão e a carga térmica dentro dos cilindros devido a pressões
incorretas nos coletores de admissão e escapamento. Com isso, poderá ocorrer baixa de econômia de
combustível e falha em atender aos regulamentos e leis sobre emissões. O aumento da pressão de
sobrealimentação do turbocompressor não aumentará a potência do motor.
O conjunto do eixo e os rotores da turbina e do compressor está apoiado sobre duas buchas flutuantes que giram
instaladas na carcaça central. Passagens dentro da carcaça central direcionam o óleo filtrado sob pressão para as bujas
de suporte e o mancal de apoio axial do eixo. O óleo que circula dentro do turbocompressor é usado para lubrificar os
componentes rotativos e também assegurar uma operação suave e segura. Depois de cumprir sua missão, o óleo é
drenado da carcaça central de volta para o cárter. Uma linha de dreno restrita ou danificada poderá resultar na pressurização
da carcaça central causando vazamentos de óleo pelos selos.
NOTA: Um suprimento adequado de óleo de boa qualidade e filtrado é de importância vital para a vida do turbocompressor.
Certificar-se da excelente qualidade do óleo usado e de que este e os filtros são trocados regularmente de acordo com as
recomendações de manutenção.
Precaução: Um catalizador é instalado em todas as aplicações automotivas aprovadas pela EPA e pela
CARB. A mistura de óleos lubrificantes não é permitida. Esta prática obstruirá e eventualmente danificará
o catalizador. Combustíveis com alto teor de enxofre não devem ser usados com o catalizador. Nenhuma
solda ou modificações no catalizador são permitidas sem a permissão do fabricante.
Fluxo
. do Sistema de Ar - Diagramas Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão
Página 3-4 Série C

Fluxo do Sistema de Ar - Diagramas

Sistema de Ar
Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão Sistema de Admissão de Ar e Escapamento - Especificações
Série C Página 3-5

Sistema de Admissão de Ar e Escapamento - Especificações


Restrição máxima permissível na admissão de ar (Entrada do Compressor)
(com elemento do filtro de ar sujo)
6C8.3.................................................................................................................................50,8 cm H2O [20 pol. H2O]
6CT8.3, 6CTA8.3 e C8.3.................................................................................................63,5 cm H2O [25 pol. H2O]

Restrição máxima no escapamento do turbocompressor (Saída da turbina)


à velocidade e carga máximas indicadas
6CT8.3.....................................................................................................................................75 mm Hg [3 pol. H2O]
6CT8.3, 6CTA8.3 e C8.3...............................................................................................100 cm H2O [40 pol. H2O]
C8.3 (com catalisador)....................................................................................................152 mm Hg [6 pol. H2O]

Pressão de ar de calibração da comporta de desvio 6CTA8.3, C8.3....................................165 a 179 kPa [24,0 a 26,0 psi]

Arrefecedor de ar por arriete de ar (Ar-Ar) ..............................................................................................21 kPa [3 psi]

Especificações da Pressão de Sobrealimentação do Turbocompressor


Consultar a tabela abaixo para obter a Lista Crítica de Peças (CPL), o Modelo de Motor, a Potência Indicada do Motor e a
pressão de sobrealimentação correspondente indicada do turbocompressor.
NOTA: A medição da pressão de sobrealimentação não é atalho para um diagnóstico de falhas lógico. Uma potência baixa
pode ser causada pela qualidade do combustível usado, manutenção dos filtros e vários componentes do motor. Seguir o
Mapa Lógico “Motor - Produz Potência Reduzida”, e em seguida medir a pressão de sobrealimentação conforme indicado.
Consultar a página 3-10 para obter instruções sobre medição.
Estas pressões somente são válidas sob as condições indicadas (Velocidade e Carga Indicadas). Qualquer tentativa de usar
os valores constantes da tabela em velocidades e cargas diferentes das indicadas resultará em um diagnóstico incorreto.
CPL MODELO DE CLASSE DO MOTOR PRESSÃO DE
MOTOR (HP @ RPM) OBREALIMENTAÇÃO INDICADA
kPa Pol. Hg
0602 6CT8.3 129 @ 2100 34 a 54 10 a 16
149 @ 2200 47 a 68 14 a 20
153 @ 2500 51 a 71 15 a 21
157 @ 2200 51 a 71 15 a 21
165 @ 2100 54 a 74 16 a 22
170 @ 2000 54 a 74 16 a 22
170 @ 2200 57 a 78 17 a 23
173 @ 2200 57 a 78 17 a 23
173 @ 2350 61 a 81 18 a 24
177 @ 2100 61 a 81 18 a 24
177 @ 2500 64 a 84 19 a 25
179 @ 2200 61 a 81 18 a 24
180 @ 2200 64 a 84 19 a 25
185 @ 2200 64 a 84 19 a 25
186 @ 2500 68 a 88 20 a 26
190 @ 2100 68 a 88 20 a 26
190 @ 2500 71 a 91 21 a 27
200 @ 2500 74 a 95 22 a 28
202 @ 2200 74 a 95 22 a 28
215 @ 2500 81 a 105 24 a 31
0603 6CT8.3 210 @ 2200 159 a 179 47 a 53

0604 6CTA8.3 220 @ 2100 98 a 118 29 a 35


220 @ 2500 118 a 138 35 a 41
234 @ 2200 108 a 128 32 a 38
240 @ 2100 122 a 142 36 a 42
250 @ 2200 122 a 142 36 a 42
250 @ 2500 118 a 138 35 a 41
0605 6CTA8.3 240 @ 2100 111 a 132 33 a 39
250 @ 2100 118 a 138 35 a 41
Sistema de Admissão de Ar e Escapamento-Especificações Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão
Página 3-6 Série C

CPL MODELO DE CLASSE DO MOTOR PRESSÃO DE


MOTOR (HP @ RPM) SOBREALIMENTAÇÃO INDICADA
kPa Pol. Hg

0753 6CT8.3 180 @ 2400 71 a 91 21 a 27


211 @ 2400 91 a 111 27 a 33

0754 6CTA8.3 240 @ 2400 135 a 155 40 a 46

0755 6CTA8.3 190 @ 2100 74 a 95 22 a 28


210 @ 2200 105 a 132 31 a 39
220 @ 2200 95 a 122 28 a 36
220 @ 2500 91 a 111 27 a 33
222 @ 2000 84 a 105 25 a 31
230 @ 2000 98 a 132 29 a 37
233 @ 2100 108 a 128 32 a 38
234 @ 2200 32 a 38

0818 6CT8.3 210 @ 2200 169 a 189 55 a 56

0819 6CT8.3 210 @ 2200 169 a 189 50 a 56

0828 6CT8.3 121 @ 2100 30 a 51 9 a 15

0829 6CT8.3 181 @ 1500 68 a 88 20 a 26


207 @ 1800 84 a 105 25 a 31

0830 6CTA8.3 230 @ 2500 91 a 111 27 a 33


250 @ 2500 118 a 138 35 a 41

0831 6CTA8.3 241 @ 1500 118 a 138 35 a 41


277 @ 1800 142 a 162 42 a 48

0848 6CTA8.3 240 @ 2100 118 a 138 35 a 41

0890 6CTA8.3 250 @ 2100 165 a 186 49 a 55

0892 6CTA8.3 250 @ 2200 162 a 182 48 a 54

0893 6CTA8.3 235 @ 2100 155 a 176 46 a 52


237 @ 2100 155 a 176 46 a 52
240 @ 2200 155 a 176 46 a 52
250 @ 2200 165 a 186 49 a 55

0954 6CTA8.3 240 @ 2400 125 a 145 37 a 43


265 @ 2400 125 a 145 37 a 43

0955 6CT8.3 210 @ 2500 155 a 176 46 a 52

0959 6CTA8.3 230 @ 2200 98 a 118 29 a 35

0982 6CTA8.3 240 @ 2200 132 a 159 39 a 47


250 @ 2200 149 a 169 44 a 50

0984 6CTA8.3 220 @ 2500 91 a 111 27 a 33


Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão Sistema de Admissão de Ar e Escapamento - Especificações
Série C Página 3-7

CPL MODELO DE CLASSE DO MOTOR PRESSÃO DE


MOTOR (HP @ RPM) OBREALIMENTAÇÃO INDICADA
kPa Pol. Hg

0985 6CT8.3 138 @ 1900 30 a 51 9 a 15


181 @ 1500 68 a 88 20 a 26
200 @ 2100 88 a 108 26 a 32
202 @ 2000 78 a 98 23 a 29
207 @ 1800 84 a 105 25 a 31
207 @ 2100 84 a 105 25 a 31
210 @ 2200 95 a 115 28 a 34
6CT8.3-G 181 @ 1500 64 a 91 19 a 27
207 @ 1800 81 a 108 24 a 32

1196 6CTA8.3 240 @ 2400 125 a 145 37 a 43

1212 6CTA8.3 222 @ 2000 145 a 165 43 a 49

1221 6CTA8.3 280 @ 2200 98 a 118 29 a 35


300 @ 2500 115 a 135 34 a 40
6CTA8.3-M1 250 @ 2100 81 a 108 24 a 32
300 @ 2500 112 a 139 33 a 41

1222 6CTA8.3 250 @ 2400 152 a 172 45 a 51

1248 6CT8.3 210 @ 2200 95 a 115 28 a 34

*1262 C8.3 250 @ 2400 118 a 138 35 a 41


260 @ 2000 132 a 152 39 a 45
250 @ 2200 125 a 145 37 a 43
270 @ 2200 132 a 152 39 a 45
275 @ 1800 132 a 152 39 a 45
275 @ 2000 132 a 152 39 a 45

*1263 C8.3 210 @ 2400 125 a 145 37 a 43


225 @ 2400 132 a 152 39 a 45

1269 6CTA8.3 240 @ 2400 132 a 152 39 a 45

1270 6CTA8.3 275 @ 2500 145 a 165 43 a 49

1273 6CTA8.3 230 @ 2200 95 a 115 28 a 34

1274 6CT8.3 180 @ 2200 64 a 84 19 a 25


202 @ 2200 81 a 101 24 a 30

1275 6CT8.3 202 @ 2200 98 a 118 29 a 35

1281 6CT8.3 211 @ 2400 84 a 105 25 a 31

1282 6CTA8.3-M2 400 @ 2600 186 a 213 55 a 63

1356 6CT8.3 210 @ 2200 125 a 145 37 a 43

1368 6CT8.3-M2 350 @ 2600 139 a 166 41 a 49

*1371 C8.3 290 @ 2200 145 a 165 43 a 49

*1372 C8.3 275 @ 2200 152 a 172 45 a 51


*1371 C8.3 240 @ 2200 125 a 145 37 a 43
Sistema de Admissão de Ar e Escapamento-Especificações Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão
Página 3-8 Série C

CPL MODELO DE CLASSE DO MOTOR PRESSÃO DE


MOTOR (HP @ RPM) SOBREALIMENTAÇÃO INDICADA
kPa Pol. Hg

*1406 C8.3 285 @ 2400 142 a 162 42 a 48


300 @ 2200 149 a 169 44 a 50

1419 6CTA8.3 250 @ 2200 129 a 156 38 a 46

1439 6CTA8.3 210 @ 2200 135 a 163 40 a 48


225 @ 2200 152 a 169 42 a 50

1539 6CTA8.3 240 @ 2200 112 a 139 33 a 41

1547 6CTA8.3 260 @ 2200 135 a 163 40 a 48

1603 6CT8.3 211 @ 2200 88 a 115 26 a 34

1616 6CT8.3 211 @ 2200 88 a 115 26 a 34

1633 6CTA8.3 230 @ 2200 135 a 163 40 a 48

1639 6CTA8.3-G 241 @ 1500 108 a 135 32 a 40

1639 6CTA8.3-G 277 @ 1800 139 a 166 41 a 49

*Designa classificações de 1991 do arrefecedor de ar por arriete de ar (Ar-Ar). Classificações indicadas de leituras da
pressão de sobrealimentação, medidas no coletor de admissão, poderão estar de 4 a 6 Pol. Hg. abaixo dos valores
publicados na tabela acima, devido a uma queda normal através do arrefecedor de ar por arriete de ar. Certificar-se de
que o arrefecedor de ar (Ar-Ar), e componentes relacionados, não são a causa de leituras de baixa pressão.
Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão Sistema de Admissão de Ar - Ferramentas de serviço
Série C Pagina 3-9

Sistema de Admissão de Ar - Ferramentas de Serviço

As seguintes ferramentas especiais são recomendadas para efetuar os procedimentos descritos na Seção 3. O uso
destas ferramentas é ilustrado junto a cada procedimento apropriado. Estas ferramentas podem ser obtidas junto à rede
de Distribuidores, Revendedores e Postos de Serviço Autorizados Cummins.

Ilustração da
N° da Ferramenta Descrição da Ferramenta Ferramenta
Base e micrômetro comparador de profundidade

ST - 537 Usado para medir folga axial do eixo do turbocompressor

Manômetro de pressão (0 - 75 pol. Hg.)

ST - 1273 Usado para medir a pressão de sobrealimentação no coletor de


admissão e a contra-pressão no escapamento

Kit de ajuste da pressão da comporta de desvio do


turbocompressor
3823799
Usado para definir a pressão de operação da comporta de desvio do
turbocompressor
Sistema de Admissão de Ar-Diagnosticando Disfunções (3-01) Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão
Pagina 3-10 Série C

Sistema de Admissão de Ar -
Diagnosticando Disfunções (3-01)
Ar Limpo
A quantidade correta de ar limpo para cilindros é requisito
para garantir um bom desempenho do motor. Como já foi
discutido antes na Seção “Sistema de Fluxo de Ar”, a
penetração de pó e outras impurezas danificará os cilindros
do motor. Pó e outras impurezas podem também danificar as
hastes e guias de válvulas, bem como desgastar por erosão
as aletas dos rotor do compressor do turbocompressor,

Restrição do fluxo de ar resulta na emissão excessiva de


fumaça e baixa potência.

A restrição aumenta à medida que o filtro captura e remove


contaminantes do ar de admissão. Um fluxo de ar restringido
altera a relação ar/combustível, reduzindo a potência e
aumentando a emissão de fumaça pelo motor. Verificar se o
filtro de ar está sendo submetido a uma manutenção correta.

A medição da restrição da admissão de ar é descrita nesta


Seção.

Restrição na Admissão de Ar - Verificação


Substituir o elemento do filtro de ar quando a restrição alcançar
o limite máximo, na velocidade e potência indicadas.

Aspiração Natural Turboalimentado


50,8 cm H2O 63,5 cm H2O
[20 pol H2O] [25 pol H2O]

Em motores turboalimentados, medir a restrição imediatamente


antes do turbocompressor. Medir a restrição imediatamente
antes do coletor de admissão para motores de aspiração natural.
Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão Sistema de Admissão de Ar-Diagnosticando Disfunções(3-01)
Série C Página 3-11

Danos Provocados por Ar Não Filtrado


Conexões soltas ou trincas no lado da sucção da tubulação
de admissão de ar podem provocar o ingresso de pó ou detritos,
que no interior do motor causarão um desgaste rápido nos
cilindros.

Vazamentos no coletor de admissão, orifícios de alojamento


de parafusos não selados ou junta da tampa do coletor de
admissão também podem provocar a ingestão de pó ou
impurezas em motores de aspiração natural.
.

Conexões soltas ou trincas no lado da sucção da tubulação de


admissão de motores turbo alimentados podem permitir a
ingestão de pó ou outros detritos pelo compressor do
turbocompressor, os quais são eventualmente forçados para
dentro do motor.

Detritos sugados pelo lado de sucção da tubulação de


admissão de ar podem danificar as aletas do rotor do
compressor, causando um desequilíbrio dinâmico dos
componentes rotativos e resultando em falha das buchas de
mancal.

Para verificar uma falha das buchas de mancal ou compressor


danificado, remover a tubulação de admissão e de
escapamento junto ao turbocompressor e verificar a existência
de contato dos rotores com as respectivas carcaças. O
conjunto do rotor deve girar livremente e não pode estar
danificado. Medir as folgas axial e radial, conforme descrito
nessa Seção.

Motores Turboalimentados - Vazamentos de Ar, no


Lado da Pressão

A emissão excessiva de fumaça e baixa potência em um motor


turboalimentado podem ser provocadas por ar pressurizado
vazando através de conexões soltas ou trincas no tubo de
transferência de ar ou no coletor de admissão. Esta condição
pode também causar um problema de ruídos excessivos no
motor.
Sistema de Admissão de Ar-Diagnosticando Disfunções (3-01) Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão
Pagina 3-12 Série C

Além da inspeção visual para ver se há trincas e conexões soltas,


pode-se aplicar sabão líquido nas conexões do arrefecedor de
ar e nas faces de vedação da tampa do coletor de admissão
para verificar se há vazamentos. O vazamento provocará bolhas
que são mais fáceis de detectar. A medição da pressão no
coletor de admissão é descrita nessa Seção.

Motores Turboalimentados - Vazamentos pelo


Escapamento

Inspecionar e verificar se existem vazamentos de escapamento


no coletor de escapamento e no turbocompressor, vazamentos
através de juntas, tubulação de escapamento, silenciador ou
restrições no catalisador. Vazamentos ou restrições causarão
a redução da velocidade do turbocompressor e, por conseguinte,
reduzirão a quantidade de ar forçado para dentro dos cilindros.
Mais uma vez, os sintomas serão a emissão excessiva de
fumaça, baixa pressão no coletor de admissão e baixa potência.

Pressão de Sobrealimentação do Turbocompressor


- Medição
Medir a pressão de sobrealimentação no coletor de admissão
usando um dos vários orifícios de acesso munidos de roscas,
como mostrado na ilustração ao lado.
Consultar as especificações nesta Seção.

NOTA: Se o motor está equipado com arrefecedor de ar por


arriete de ar, deve ser feito um teste para certificar-se de que o
sistema do arrefecedor de ar não está vazando ou restringindo a
pressão de sobrealimentação do turbocompressor. Consultar o
Procedimento 3-06 para obter instruções detalhadas de teste
do arrefecedor de ar por arriete de ar.

Vazamentos no escapamento podem geralmente ser detectados


pela audição, ou visualmente pela descoloração causada pelos
gases quentes escapando.

Não ignorar restrição nos escapamentos como uma causa de


baixa potência. Se os gases de escapamentos não puderem
fluir livremente, o turbocompressor não operará eficientemente.
Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão Sistema de Admissão de Ar-Diagnosticando Disfunções (3-01)
Série C Página 3-13

Turbocompressor Funcionando Inadequadamente


A falha dos componentes internos do turbocompressor podem
reduzir a sua eficiência e também causar emissão excessiva
de fumaça e baixa potência. Uma falha de mancal pode causar
atrito, o qual reduzirá a velocidade do conjunto dos rotores.
A falha do mancal pode também permitir o atrito entre as aletas
dos rotores com as respectivas carcaças e consequentemente
reduzir a velocidade do conjunto dos rotores.

A comporta de desvio do turbocompressor com falha ou ajuste


incorreto pode resultar em pressão de sobrealimentação
excessivamente alta ou excessivamente baixa. Uma pressão
de sobrealimentação muito baixa pode causar emissão
excessiva de fumaça e baixa potência. Uma pressão de
sobrealimentação muito alta pode causar danos maiores ao
motor.
Consumo de Óleo e Vazamentos

O óleo lubrificante do motor é usado para lubrificar os mancais


e proporcionar arrefecimento ao turbocompressor. O óleo
fornecido ao turbocompressor através da linha de suprimento
se encontra à pressão operacional do motor. Uma linha de retorno
(dreno) conectada no fundo da carcaça central encaminha o
óleo de volta para o cárter.

Os anéis de vedação são usados em cada extremidade do


conjunto do rotor. A função primária destes anéis é evitar que
gases de combustão e ar comprido entrem na carcaça central
do turbocompressor. Vazamentos de óleo através dos anéis de
vedação é algo raro, mas pode ocorrer.

NOTA: A pressão excessiva no cárter não permitirá o dreno do


óleo da carcaça central do turbocompressor. Esta condição
carregará a carcaça central com pressão positiva e causará
vazamento de óleo através dos anéis para dentro do coletor de
admissão e da tubulação de escapamento.

NOTA: Se houver vazamento de óleo da turbina para o sistema


de escapamento em motores equipados com catalisador,
verificar a contra-pressão do catalisador durante a reparação.

Uma linha de retorno de óleo restrita ou danificada causará a


pressurização da carcaça central do turbocompressor,
permitindo a migração de óleo pelos anéis de selo.
Sistema de Admissão de Ar - Diagnosticando Disfunções (3-01) Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão
Página 3-14 Série C

Adicionalmente, altas restrições na admissão ou no


escapamento poderão causar uma depressão no escapamento
(vácuo) entre as carcaças da turbina e do compressor,
resultando em vazamento de óleo pelos anéis de vedação.

Para verificar a existência de vazamento de óleo através dos


selos, remover a tubulação de escapamento e o tubo de
transferência de ar, junto ao turbocompressor, e examinar a
presença de óleo na turbina e no tubo de transferência de ar.
Localizar e corrigir as restrições na forma previamente discutida.

Ruídos no Turbocompressor

É considerado normal o turbocompressor emitir um assobio, o


qual varia de intensidade dependendo da velocidade do motor
e da carga. Este som é produzido pelas velocidades rotacionais
muito elevadas do conjunto do rotor. Conseqüentemente, é mais
audível à velocidade máxima.

Se possível operar o motor à velocidade máxima para


verificar o nível de ruídos.

Vazamentos em componentes do sistema de admissão e/ou de


escapamento podem produzir ruídos adicionais.

Pressurizar o sistema de admissão, operando o motor na sua


rotação máxima livre e verificar a existência de vazamentos na
admissão de ar no tubo de transferência de ar.
Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão Sistema de Admissão de Ar-Diagnosticando Disfunções (3-01)
Série C Página 3-15

Antes de remover o turbocompressor, certificar-se de que


os ruídos não são causados por vazamentos nos
componentes do sistema de admissão de ar.

Verificar se há uma montagem solta do turbocompressor,


vazamentos pelas juntas do coletor de escapamento ou trincas
no coletor de escapamento.

Ruídos com menor freqüência ou com som de "matraca" em


velocidades reduzidas do motor indicam a presença de detritos
no sistema ou que o conjunto do rotor está em contato com as
carcaças.

Folgas do Conjunto do Rotor - Medição


Bloco e micrômetro comparador de profundidade, P/N ST 537.
Medir a folga (jogo) axial do eixo.

Jogo Axial (A)


mm pol
*0,10 MÍN. [0,004]
0,16 MÁX. [0,006]

**0,03 MÍN. [0,001]


0,08 MÁX. [0,003]

* Para turbocompressores com número de série anterior


a 840638.
** Para turbocompressores com número de série
posterior a 840638.
Atuador da Comporta do Turbocompressor-Inspeção Visual (3-02) Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão
Página 3-16 Série C

Medir a folga (jogo) radial do eixo.

Folga Radial (B)


mm pol
0,21 MÍN. 0,008]
0,46 MÁX. 0,018]

O turbocompressor deve ser removido para substituição ou


recondicionado se as folgas estiverem além destes limites.
Consultar o Manual de Oficina e Turbocompressor, Boletim N°
810321, para obter os procedimentos sobre recondicionamento.

Atuador da Comporta de Desvio do


Turbocompressor - Inspeção Visual (3-02)
Inspecionar visualmente o pino da alavanca.
Substituir o conjunto da carcaça da turbina se apresentar
desgaste excessivo.

Consultar o Manual de Oficina do Turbocompressor, Boletim N°


3810321.

Inspecionar visualmente a válvula e o selo da válvula verificando


se há trincas e erosão.

Substituir o conjunto da carcaça da turbina se apresentar


desgaste excessivo.

Consultar o Manual de Oficina do Turbocompressor, Boletim N°


3810321.

Atuar a alavanca manualmente para certificar-se de que o eixo


vira livremente e não está engripado.

Verificar se há movimento excessivo entre o eixo e a bucha.


Substituir a carcaça da turbina se o eixo da bucha estiverem
danificados ou engripados.

Consultar o Manual de Oficina do Turbocompressor, Boletim


N° 3810321.
Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão Sistema de Admissão de Ar de Combustão -Informações Gerais (3-03)
Série C Pagina 3-17

Inspecionar visualmente a mangueira do atuador da comporta


em busca de cortes ou perfurações. Substituir a mangueira se
danificada.

Precaução: Antes de efetuar qualquer tipo de ajuste no


conjunto da comporta de desvio, consultar as informações
contidas na Página 3-2.

Inspecionar visualmente o suporte de montagem da comporta,


haste do atuador e alavanca verificando se há danos. Um suporte
de montagem, haste do atuador ou alavanca do conjunto da
comporta empenados poderão causar operação inadequada do
equipamento.

Se o suporte de montagem, haste do atuador ou alavanca da


comporta estiverem empenados, devem ser substituídos.
Consultar o Procedimento 3-04.

Atuador da Comporta do
Turbocompressor - Verificação do
Funcionamento (3-03)
Conectar pressão de ar regulada e um manômetro de
comprovada precisão à cápsula. Aplicar uma pressão de 180
kPa [26 psi] para certificar-se de que a comporta está
funcionando corretamente. A haste atuadora deve se mover
aproximadamente 5 mm [0.2 pol], sem agarramentos ou
vazamentos de ar.

NOTA: Um pequeno deslocamento quando a pressão de ar


começa a ser aplicada pode ser considerado normal e
representa que as tolerâncias estão sendo removidas do
sistema.
Substituir o atuador se nenhum movimento da haste ou da
alavanca tiver sido detectado. Consultar o Procedimento 3-04.

Se o reparo não normalizar o funcionamento, consultar o


Procedimento 3-05, “Atuador da Comporta de Desvio do
Turbocompressor - Calibração”.
Atuador da Comporta do Turbocompressor - Substituição (3-04) Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão
Página 3-18 Série C

Atuador da Comporta de Desvio do


Turbocompressor - Substituição (3-04)
NOTA: Antes da remoção, anotar a posição extendida da haste
de controle a partir do corpo do atuador e a orientação da conexão
da mangueira do atuador em relação ao suporte de montagem.

Regulador de ar com manômetro


Remover a trava de retenção do pino da alavanca de controle.

Desconectar a haste do atuador da alavanca de controle da


comporta do turbocompressor. Isto pode ser facilitado aplicando-
se suficiente pressão de ar ao atuador para ativar um movimento
na haste de controle.

Desconestar a extremidade da haste de controle do pino da


alavanca da comporta do turbocompressor.

Precaução: Tomar todo o cuidado para não empenar a


alavanca de controle.

NOTA: Se o material do diafragma do atuador estiver rompido


ou perfurado e não mantiver a pressão do ar aplicada, puxar a
haste de controle para fora manualmente para vencer a tensão
da mola do atuador e desconectar a haste atuadora do pino da
alavanca da comporta.

Soltar os parafusos de montagem do atuador, desconectar a


mangueira de ar e remover o conjunto de suporte de montagem.
Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão Atuador da Comporta do Turbocompressor - Substituição (3-04)
Série C Página 3-19

Remover o torniquete de ajuste da haste atuadora.

Instalar o torniquete de ajuste no novo conjunto do atuador,


aproximadamente na mesma posição (comprimento) em que
se encontrava originalmente.

Ajustar o novo conjunto do atuador no suporte de montagem


do atuador e instalar os parafusos de montagem e fixação.

Valor de torque: 4,5 N•m [40 Lb-pol].


Atuador da Comporta de Desvio do Turbocompressor - Calibração (3-05) Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão
Página 3-20 Série C

Atuador da Comporta de Desvio do


Turbocompressor - Calibração (3-05)
NOTA: A comporta de desvio é ajustada com precisão na fábrica.
Não há necessidade de ajustá-la novamente, a não ser que a
cápsula seja removida.
Fixar um micrômetro comparador na posição ilustrada, de forma
que seu apalpador esteja alinhado coaxialmente com a haste
atuadora da comporta. Zerar o comparador, sem nenhuma
pressão de ar na cápsula do atuador.
Conectar um suprimento de ar limpo e pressurizado através de
uma válvula reguladora de pressão em conjunto com um
manômetro de comprovada precisão na cápsula da comporta.
Para motores de classificação industrial, aplicar uma pressão
de 153 kPa [22.2 psi].
Para todas as outras classificações de potência dos Motores
da Série “C”, aplicar uma pressão de 172 kPa. [25 psi]. Medir o
curso da haste atuadora e compará-la com os valores constantes
da Tabela abaixo.

Movimento (Curso) da Haste do Atuador


mm pol
0,33 MIN. 0,013
1,3 MÁX. 0,050

Substituir o atuador se nenhum movimento da haste atuadora


tiver sido detectado. Consultar o Procedimento 3-04.

Precaução: Não puxar, empurrar ou forçar o alinhamento


da forquilha torniquete de ajuste.

Enquanto pressão de ar estiver sendo aplicada, ajustar as


conexões conforme segue:
• Puxar a alavanca da comporta para a posição máxima
fechada (alavanca em direção ao atuador).
• Ajustar o comprimento da forquilha torniquete da haste
de controle até o ponto onde o orifício do pino da
forquilha se encontra alinhado com o pino de ligação
da alavanca da comporta.
• Instalar a forquilha no pino e a trava de retenção.
• Depois de completado o ajuste, apertar a porca de
trava da forquilha na haste de controle.

Desconectar o suprimento de ar da cápsula do atuador.

Conectar a linha sensora de sobrealimentação do turbo coletor


de admissão na cápsula do atuador e apertar a braçadeira.
Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão Arrefecedor de Ar por Ariete de Ar (CAC) - Diagnosticando Falhas (3-06)
Série C Página 3-21

Restrições no Escapamento - Medição


Instalar o manômetor de pressão, P/N ST-1273, no orifício
com rosca de tomada de leitura no tubo de descarga do
escapamento, ou na entrada do conjunto do silenciador/
catalisador.

Operar o motor na rotação e carga máxima indicadas. Anotar


a restrição no escapamento.

Se a restrição exceder as especificações, inspecionar o


catalisador e/ou o silenciador e substituir de acordo com
instruções do fabricante do veículo.

Industrial...............................................76 mm Hg [3 pol Hg]


Com Certificado EPA 1991...............114 mm Hg [4,5 pol Hg]
Com Certificado EPA 1994
com Catalisador................................156 mm Hg [6 pol Hg]

Pós-Arrefecedor de Ar por Ariete de Ar


(CAC) - Diagnosticando Falhas (3-06)
NOTA: A integridade do sistema de pós- arrefecimento do ar
por ariete de ar (CAC) é de responsabilidade dos fabricantes
do veículo e dos componentes.
No entanto, os seguinte sintomas podem ser inspecionados
por qualquer Ponto de Serviço Autorizado Cummins:

Queda de Pressão - Verificando


Método Preferido
Medir a queda de pressão no Sistema CAC com um manômetro
“U” de mercúrio.
Arrefecedor de Ar por Ariete de Ar (CAC) - Diagnosticando Falhas (3-06) Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão
Página 3-22 Série C

Instalar uma das extremidades do manômetro no orifício com


rosca de 1/8” NPT, localizado no cotovelo da saída de ar do
turbocompressor.

Instalar a outra extremidade no orifício com rosca de 1/8” NPT


localizado no coletor de admissão.

Operar o motor à potência máxima indicada e na rotação


correspondente. Anotar as leituras indicadas no manômetro.

Se a pressão diferencial for maior que 156 mm Hg. [6.0 pol Hg.],
ou 21 kPa [3 psi], inspecionar o CAC e a tubulação associada
verificando se há obstruções. Limpar e substituir, se necessário.

Instalar o termômetro digital FLUKE, P/N 3822666 e o Kit de


fiação do termopar, PN 3822988, no orifíco com rosca de 1/8”
NPT do coletor de admissão mais próximo da “corneta” de
conexão de ar no coletor.

Instalar um outro termopar na entrada do filtro de ar para medir


a temperatura do ar ambiente.
Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão Arrefecedor de Ar por Ariete de Ar (CAC) - Diagnosticando Falhas (3-06)
Série C Página 3-23

Conduzir um “Teste de Estrada”com o motor no seu pico de


potência e uma velocidade do veículo de 30 mph [48 km/h], ou
maior.

Anotar a temperatura no coletor de admissão e a temperatura


ambiente.

Calcular a temperatura diferencial:


Temperatura do Temperatura Temperatura
Coletor de Admissão do Ar Ambiente Diferencial

Se a temperatura diferencial for maior que 28 ºC [50 ºF],


inspecionar o CAC verificando se há sujeira e detritos nas aletas
da colmeia, e limpar conforme for necessário.

Se o problema persistir, inspecionar o CAC verificando se há


detritos incrustados internamente nas aletas da colmeia ou
entre o CAC e o radiador de arrefecimento do refrigerante do
motor. Confirmar o engrenamento total do ventilador.

Vazamento de Ar - Verificando
Para verificar se existem tubos ou caixas coletoras trincadas
no CAC, remover as mangueiras de entrada e de saída de ar do
arrefecedor. O CAC não precisa ser removido do chassis.

Instalar um bujão ou tampão na conexão de saída do arrefecedor.


Instalar um manômetro de pressão, uma linha de suprimento
de ar e uma válvula reguladora de pressão na conexão de entrada
do arrefecedor.
Advertência: Para evitar possíveis danos caso um dos
bujões ou tampões for soprado para fora durante o teste,
instalar correntes de segurança entre os bujões ou tampões
e qualquer parafuso que esteja a uma distância
conveniente, no conjunto do radiador. Este teste deve ser
efetuado com correntes de segurança convenientemente
fixadas.
Pós Arrefecedor de Ar por Ariete de Ar (CAC) (3-07) Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão
Página 3-24 Série C

Aplicar uma pressão de ar de 207 kPa [30 psi] ao pós-arrefecedor


de ar. Fechar a válvula reguladora de pressão.
Monitorar o manômetro de pressão e determinar o regime da
queda de pressão com um cronômetro.
Se a queda de pressão for de 49 kPa [7 psi] (ou menos) em 15
segundos, o arrefecedor de ar poderá ser considerado em boas
condições. Se a queda de pressão for maior que 49 kPa [7 psi]
em 15 segundos, verificar novamente todas as conexões.
Determinar se a queda de pressão é causada por vazamentos
nas conexões ou vazamento no próprio CAC. Usar uma garrafa
munida de um bico pulverizador e cheia de água com sabão
líquido. Borrifar todas as conexões e pontos suspeitos com a
água e sabão e observar pelo aparecimento de bolhas de ar no
local do vazamento.

Se a queda de pressão for causada por uma conexão vazando,


reparar a conexão e repetir o teste. Se o vazamento for no
próprio CAC, repetir o teste para confirmar a precisão da
medição da queda de pressão versus tempo. Devem ser obtidas
leituras similares de queda de pressão pelo menos em três testes
consecutivos, antes que a leitura possa se considerada exata.

NOTA: Se um CAC vazar mais de 49 kPa [7 psi] em um período


de 15 segundos, se revelará como um vazamento maior,
submergido em um tanque com água.

Se a queda de pressão for maior que 49 kPa [7 psi] em 15


segundos, o CAC deverá ser substituído.

Consultar o Manual de Reparos do fabricante para obter


instruções de substituição

NOTA: Pós- Arrefecedores de ar CAC não são projetados para


serem 100% livres de vazamentos. Se a queda de pressão for
inferior a 49 kPa [7 psi] em 15 segundos, então o CAC não
precisa ser substituído.

Arrefecedor de Ar por Ariete de Ar (CAC)


(3-07)
Limpeza e Inspeção
Se o motor experimentar uma falha do turbocompressor, ou em
qualquer outra ocasião quando óleo ou detrito forem depositados
dentro do arrefecedor, o CAC deverá ser submetido à limpeza.

Remover o CAC do veículo. Consultar as instruções do


fabricante do veículo.
Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão Tubo de Transferência de Ar - Substituição (3-08)
Série C Página 3-25

Precaução: Não usar produtos à base de soda cáustica


para limpar o CAC. Podem resultar danos ao CAC.
NOTA: Certificar-se de que os tubos estejam na posição
vertical ao lavar e rinsar o arrefecedor de ar.
Lavar e rinsar internamente o CAC com solvente na direção
oposta ao fluxo normal de ar. Durante a lavagem sacudir o
CAC, bater ligeiramente nas caixas coletoras com um malho
de borracha para destacar detritos colados nas paredes
internas. Continuar a rinsagem até que todos os traços de
óleo tenham sido removidos.

NOTA: Se detritos internos não puderem ser removidos,


escrapear o CAC.

Usar uma lanterna elétrica e um espelho para inspecionar


internamente o CAC verificando se há detritos.

Depois de o CAC ter sido lavado a fundo e estiver livre de todo


o óleo e detritos, lavar internamente o CAC com água quente e
sabão para remover o solvente remanescente. Rinsar
abundantemente com água limpa.
Aplicar ar comprimido dentro do CAC na direção oposta ao
fluxo normal de ar até que esteja internamente seco.
Precaução: O CAC deve ser rinsado, secado e livre de
solvente, óleo e detritos, ou poderão ocorrer danos ao
motor.

Inspecionar visualmente o CAC verificando se há trincas,


prerfurações ou outros danos.
Inspecionar os tubos, aletas e pontos de solda verificando se
há rasgos, rupturas e outros tipos de danos. Se houver qualquer
tipo de dano que certifique que o CAC não passará pelo teste
de vazamento de ar descrito anteriomente nesta Seção, o CAC
deverá ser substituído. Instalar o CAC no veículo.
Consultar as instruções contidas na literatura de serviço
fornecida pelo fabricante do veículo.

Tubo de Transferência de Ar - Substituição


(3-08)
Remoção e Instalação
8 mm ou Chave de Fenda
Soltar as braçadeiras da mangueira de conexão e posicionar
a mangueira de forma que o tubo de transferência possa ser
removido.
Usar novas braçadeiras para a mangueira, conforme necessário,
para instalar o tubo de transferência de ar.
Valor de torque: 5 N•m [44 Lb-pol].
Tampa do Coletor de Admissão e Junta - Substituição (3-09) Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão
Página 3-26 Série C

Tampa do Coletor de Admissão e Junta -


Substituição (3-09)
Passos Preparatórios:

• Desconectar o dispositivo auxiliar de partida a frio, se


usado.

• Remover o tubo de transferência de ar, se usado.

• Desconectar a mangueira do arrefecedor de ar (CAC),


se usado.

Remoção
10mm

Remover a tampa do coletor e junta.

Limpeza
Limpar as faces de vedação.

NOTA: Não deixar cair material da junta ou qualquer outro


material dentro do coletor de admissão.

Instalação
10mm

Instalar a tampa e uma nova junta.

Valor de torque: 24 N•m [18 Lb-pé]


Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão Pós Arrefecedor de Ar (Ar-Água) e Junta-Substituição(3-10)
Série C Página 3-27

Montar a tubulação de admissão de ar e o dispositivos auxiliar


de partida a frio, se usado.

Pós-Arrefecedor de Ar (Ar- Água) e


Junta - Substituição (3-10)
Passos Preparatórios:

• Desconectar o Dispositivo auxiliar de partida a frio,


se usado.

• Remover o tubo de transferência de água.

• Drenar 2 litros [2,1 Quartos U.S.] de refrigerante.

Remoção

8mm

Remover o tubo de suprimento de refrigerante (1) e o tubo de


retorno do refrigerante (2).

10mm

Remover a carcaça do pós-arrefecedor de ar e junta.

Para uma junta do tipo “confeccionada no lugar “ cortar a junta


para removê-la.
Pós Arrefecedor de Ar (Ar-Água) e Junta-Substituição (3-10) Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão
Página 3-28 Série C

Limpeza
Limpar as faces de vedação.

NOTA: Não deixar o material cair da junta, ou qualquer outro


marerial, dentro do COLETOR de admissão.

Instalação
10mm

Usar composto selante, P/N 3823494, em ambos os lados da


junta da carcaça do pós- arrefecedor de ar.

Instalar a carcaça do pós- arrefecedor e uma nova junta. Para


pós- arrefecedores com junta do tipo “Confeccionada no lugar
“, aplicar um cordão de 4mm de composto selante na face de
contato com o cabeçote.

Valor de torque: 24N•m [18 Lb-pé]

8mm

Instalar o tubo de suprimento do refrigerante (1) e o tubo de


retorno do refrigerante (2). Instalar o tubo de transferência de
ar.

Valor de torque: 5 N•m [44Lb-pol].

Precaução: Durante o enchimento do sistema de


arrefecimento, ar deve ser purgado das passagens do
refrigerante do motor. Abrir a torneirinha de purga do
motor. Também esteja certo de abrir a torneirinha de
purga no pós-arrefecedor de ar. O sistema deve ser
enchido lentamente para evitar calços pneumáticos.
Aguardar de 2 a3 minutos para permitir que o ar seja
purgado, e então adicionar refrigerante até trazer o nível
na borda inferior do gargalo de enchimento no radiador.

Encher o sistema de arrefecimento com uma pre-mixtura de


50 porcento de água e 50 porcento de anti-congelante a base
de Glicol- Etileno. Usar a concentração correta de
aditivo suplementar (DCA4). Seguir as recomendações
fornecidas na Sessão 1.
Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão Turbocompressor- Substituição (3-11)
Série C Página 3-29

Turbocompressor- Substituição (3-11)


Passos Preparatórios:

• Remover o tubo de transferência de ar, se usado.


• Desconectar a mangueira do arrefecedor de ar por
ariete de ar (CAC).
• Desconectar a mangueira de ar atuador da comporta
de desvio.
• Desconectar as tubulações de admissão e de
escapamento.

Remoção
10mm

Remover os parafusos de fixação do tubo do dreno de óleo.

16mm

Desconectar a linha de suprimento de óleo.

15mm e 7/16 pol

Remover a braçadeira do escapamento, turbocompressor e


juntas.
Turbocompressor- Substituição (3-11) Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão
Página 3-30 Série C

Limpeza e Inspeção

Limpar as faces de vedação. Inspecionar as faces de vedação


e os prisioneiros verificando se há danos.

NOTA: Se o turbocompressor não precisar ser substituído


imediatamente, cobrir a abertura para evitar o ingresso acidental
de materiais estranhos dentro do coletor de admissão.

Inspecionar as conexões, eixo da vávula, módulo e linha de


sinalização da pressão do ar da comporta de desvio do
turbocompressor. Verificar ou calibrar a comporta de desvio.

Consultar o Manual de Oficina do Turbocompressor, Boletim


Numero 3810321, para obter informações sobre os
procedimentos de calibração.

Instalação

Instalar uma nova junta e aplicar um anti-engripante de alta


temperatura aos prisioneiros de montagem.

15mm

Instalar o turbocompressor

Valor de torque: 45 N•m [33 Lb-pé]


Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão Turbocompressor- Substituição (3-11)
Série C Página 3-31

10mm e 7/16 pol


Usar uma junta nova e conectar o tubo de dreno de óleo

Valor de torque:
(Braçadeira do Escapamento) 8 N•m [71 Lb-pol]
(Tubo de dreno) 24 N•m [18 Lb-pé]

NOTA: Novos turboalimentadores devem ser pré-lubrificados


antes da partida.

Coloque 50 a 60 cc [2 a 3 onças] de óleo de motor limpo no


compartimento de óleo. Gire o rotor da turbina para que o óleo
penetre na caixa de rolamento.

16mm

Conectar a uma linha de suprimento de óleo.

Valor de torque: 15 N•m [11 Lb-pé]

Soltar o anel de trava e alinhar a carcaça do compressor com a


conexão de saída de ar do turbocompressor.
Turbocompressor- Substituição (3-11) Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão
Página 3-32 Série C

7/16 pol

NOTA: Se necessário, soltar a braçadeira “V “ da carcaça do


compressor e posicionar a carcaça para alinhá-la com o tubo
de saída de ar do turbocompressor.

7/16, Martelo de Plástico

Apertar a braçadeira “V “. Bater em volta da braçadeira com


um martelo de plástico e reapertar progressivamente.

Valor do torque: 8 N•m [71 Lb-pol]

NOTA: A partir de 01 de Outubro de 1990, todos os


turbocompressores HOLSET usam porcas banhadas de prata
em conjunto com a braçadeira “V “. As porcas banhadas de
prata requerem um torque menor do que as porcas de aço
inoxidavel para a mesma carga sobre a braçadeira “V “.

Conectar a mangueira ao atuador da comporta de desvio do


turbocompressor.

Instalar a tubulação de admissão e de escapamento.

Operar o motor e verificar a existência de vazamentos.


Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão Coletor de Escapamento e Juntas- Substituição (3-12)
Série C Página 3-33

Coletor de Escapamento e Juntas -


Substituição (3-12)
Passos Preparatórios:

• Remover o tubo de transferência de ar, se usado.

• Desconectar a mangueira do arrefecedor de ar (CAC).

• Desconectar as tubulações de admissão de ar e de


escapamento.

• Remover o turbocompressor, se usado.

Remoção
15mm

Remover o coletor de escapamento e as juntas.

Limpeza e Inspeção

Limpar as faces de vedação.

Inspecionar as faces de montagem das juntas verificando se há


depressões, arranhões ou requeima.
Coletor de Escapamento e Juntas- Substituição (3-12) Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão
Página 3-34 Série C

Colocar uma escala de aço reta sobre as bocas do coletor de


escapamento para verificar a existência de planicidade.

Planicidade do Coletor de Escapamento


mm pol
0,20 MÁX. 0,008

Instalação
15mm

Instalar o coletor de escapamento e juntas novas.

Usar travas novas nos parafusos.

Valor de torque: 43 N•m [32 Lb-pé]


Seguir a seqüência de aperto exibida na ilustração ao lado.
Repetir a sequência de aperto uma segunda vez.

Depois dos parafusos apertados ao torque correto, dobrar as


travas para evitar que os parafusos se soltem.

Instalar todas as peças previamente removidas, na ordem


inversa à desmontagem. Operar o motor e verificar a existência
de vazamentos.
Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão Aquecedor do Ar de Admissão- Descrição e Operação
Série C Página 3-35

Aquecedor do Ar de Admissão - Descrição e Operação


Advertência: Não deve ser usado éter em conjunto com este sistema.
O Sistema Auxiliar de Partida a Frio na admissão queima uma pequena quantidade de combustível Diesel dentro do
coletor de admissão para ajudar na partida em climas frios. O sistema também opera em uma modalidade pós-partida para
eliminar a emissão de fumaça branca enquanto o motor não alcança sua temperatura operacional.
Operação Típica do Bico Emissor de Chama
• Chave de contato “ON” (ligada).
A unidade de controle sensoriza a temperatura do bloco e a voltagem da bateria.
Se abaixo de 45 ºF, aguarde a luz de partida “(WTS) ligar.
Se acima de 45 ºF, aguarde a luz de partida “(WTS) ligar por 5 segundos para verificar a operação da lâmpada.

• Início do ciclo de “pré-aquecimento “.


O relê se fecha e inicia o aquecimento do boco emissor de chama.
O ciclo temporiza a voltagem dependente da bateria (ver Tabela 1).
A corrente de pico 45 Amp/bico diminui com o tempo.
• Ciclo de pré-aquecimento completado.
Luz WTS se apaga.
• Operador dá partida ao motor.
Partida típica em 5 segundos.
Ligada a corrente da resistência aquecedora
Solenóide de combustível energizado aberto.
• Ciclo de pós-aquecimento para eliminação de fumaça branca se inicia.
A duração depende da temperatura do bloco de cilindros.
Tabela 1 Tabela 2
Ciclo de Pré-aquecimento Ciclo de Pós-aquecimento
Tempo de
Voltagem da Pré-aquec. Temperatura Tempo de
Bateria (Volts) (Seg) do Motor (º F) Pós-aquec. (Min)

Sistema 12 volts Sistema 24 volts

<9 <20 40 Acima de 45 Zero


12 24 25 45 a 17 2
13 25 20 Abaixo de 17 3
>16 >30 Aborta o Ciclo
Aquecedor do Ar de Admissão- Descrição e Operação Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão
Página 3-36 Série C

Conexão ao Módulo de Controle do Aquecedor do Ar de Admissão


Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão Dispositivo Auxiliar de Partida a Frio por Emissão de Chama - Verificação (3-13)
Série C Página 3-37

Dispositivo Auxiliar de Partida a Frio por


Emissão de Chama - Verificação
(3-13)
Lâmpada de “Aguardar para a Partida”(WTS) -
Verificação
Girar a chave de contato par a posição LIGADA (“ON”). A lógica
na memória do módulo de controle ascenderá a lâmpada de
aviso WTS por 5 segundos.
Verificar visualmente o bulbo da lâmpada WTS.
• Verificar se o filamento do bulbo está rompido.
• Verificar o estado do soquete e da fiação.
Substituir o bulbo se necessário.

Verificar a Fiação da Lâmpada WTS.

NOTA: O Módulo de Controle fornece um sinal de massa


(‘’terra”) ao bulbo.

• Ajustar o multímetro, P/N 3376898, ou equivalente,


para a escala de resistência em OHMS.
• Posicionar as pontas de prova do multímetro entre o
fio do módulo à lâmpada WTS e a massa.
Ligar a chave de contato.

• O multímetro deve indicar zero (“0”) ou muito pouca re-


sistência.
• Verificar se existem sinais de queima ou esfiapamento
no chicote da fiação.
• Verificar a ligaçao à massa do módulo de Controle (pino
“B “) no conector de 2 pinos se a resistência não estiver
perto de zero.
• Desligar a chave de contato (OFF).
• Reparar a fiação do módulo de Controle, se necessário.

NOTA: O sinal positivo da bateria é fornecido pelo chassis.


• Ajustar o multímetro, P/N 3376898, ou equivalente,
para a escala de Volts CC.
• Conectar as pontas de prova entre o fio do chassis à
lâmpada WTS e a massa.
Dispositivo Auxiliar de Partida a Frio por Emissão de Chama -Verificação (3-13) Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão
Página 3-38 Série C

• Ligar a chave de contato (“ON”)


• O multímetro deverá indicar a voltagem correspondente
ao sistema do veículo.
• Desligar a chave de contato (“OFF”).
• Reparar a fiação do chassis se necessário.

Circuito Elétrico do Bico Emissor de Chama - Verificação.


Desconectar o sensor de temperatura do bico emissor de chama
e instalar um resistor de 10.000 OHMS.
Remover o tubo de transferência de ar.
Ligar a chave de contato (“ON”). Inspecionar visualmente a
resistência incandescente. A resistência incandescente deve
estar vermelha, se estiver corretamente.
Ligar a chave de contato (“OFF”).
Se a resistência incandescente estiver funcionando
corretamente, vá para o item “Solenoide do Bico Emissor de
Chama - Verificando”.

Verificação da Voltagem entre o Bico Emissor de Chama e


a Massa
• Ajustar o multímetro digital, P/N 3376898, ou
equivalente, para a escala de VOLTS CC.
• Conectar as pontas de prova do multímetro entre a
conexão elétrica do bico emissor de chama e a massa.
• Ligar a chave de contato (ON).
• O multímetro deverá indicar 3 volts abaixo da voltagem
do sistema do veículo.
• Desligar a chave de contato (OFF).
• Se a leitura da voltagem é aceitavel, vá para o item
“Resistência Elétrica de Aquecimento do Bico Emissor
de Chama - Verificar”.

Verificação da Resistência entre a Resistência


Incandescente e a Massa

• Ajustar o multímetro digital para a escala de OHMS.


• Conectar as pontas de prova entre a resistência
incandescente e a massa.
• O multímetro deverá indicar resistência ZERO (0) ou
uma resitência muito baixa.
Alterar corretamente a tampa do coletor de admissão se a
resistência estiver alta.
Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão Dispositivo Auxiliar de Partida a Frio por Emissão de Chama - Verificação (3-13)
Série C Página 3-39

Verificação da Resistência entre o Bico Emissor de


Chama e o Relê
• Ajustar o multímetro digital, P/N 3376898 para a
escala de OHMS.
• Conectar as pontas de prova entre a conexão elétrica
do bico emissor de chama e o relê.
• O multímetro deverá indicar zero (0), ou muito pouca
resistência.
• Reparar ou substituir o chicote de fiação, se necessário.

Resistência do Cabo da Bateria entre o Borne Positivo da


Bateria e o Relê
• Desconectar o cabo positivo da bateria.
• Ajustar o multímetro digital P/N 3376898 para a escala
de OHMS.
• Conectar as pontas de prova entre o terminal do cabo,
junto à bateria e o terminal elétrico do relê.
• O multímetro deverá indicar zero (0), ou uma
resistência muito baixa.
• Reparar ou substituir conforme a necessidade.

• Verificar se há esfiapamento e curto circuitos à massa


na fiação elétrica e conectores.
• Se a resistência estiver muito alta, ou se houver a
indicação de um circuito aberto, verificar o fusível
intercalado no chicote elétrico.
• Reparar ou substituir conforme a necessidade.
• Reinstalar o cabo positivo na bateria.

Operação e Resistência do Relê - Verificação


Desconectar o fio da bateria ao relê.

Aplicar a voltagem do sistema e massa aos terminais pequenos


do relê.

Um “click” audível confirmará a operação correta do relê.


Dispositivo Auxiliar de Partida a Frio por Emissão de Chama - Verificação (3-13) Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão
Página 3-40 Série C

Aplicar a voltagem do sistema e a massa nos terminais


pequenos do relê.
• Ajustar o multímetro digital P/N 3376898 ou equivalente
na escala de OHMS.
• Conectar as pontas de prova do multímetro entre o
terminal pequeno POSITIVO e o terminal de alta
corrente do relê, com o relê atuado.
• O multímetro deverá indicar zero (0), ou uma
resistência muito baixa.
• Substituir o relê se necessário.

Substituição do Bico Emissor de Chama

NOTA: O conector elétrico no bico emissor de chama é


suscetível à falhas em caso de torque de aperto excessivo.
Torques de remoção ou instalação superiores a
4 N•m [36 Lb-pol] poderão causar uma falha no delicado
aquecedor elétrico.
Remover o conector elétrico do seu encaixe no bico. Remover
a linha de combustível.

Precaução: O sistema de partida auxiliar por emissão


de chama possui vários orifícios de pequeno diâmetro
e um microfiltro, os quais podem ser contaminados.
Quando qualquer linha de combustível for desconectada,
certificar-se de que o sistema de combustível não está
contaminado.

Soltar o bico emissor de chama.


Instalação do Bico Emissor de Chama

Precaução: O sistema de partida auxiliar por emissão de


chama possui vários orifícios de pequeno diâmetro e um
microfiltro, os quais podem ser contaminados. Quando
qualquer linha de combustível for desconectada,
certificar-se de que o sistema de combustível não está
contaminado.

Inspecionar visualmente as faces de vedação de combustível


no bico emissor de chama e linhas de combustível verificando
se há sulcos, arranhões ou rebarbas. Substituir o bico emissor
de chama ou a linha de combustível se danificados.

Instalar o bico emissor de chama com a contraporca já instalada.


Parafusar completamente o bico no coletor de admissão e em
seguida retroceder duas voltas até que o bico esteja alinhado
com a marca de referência localizada no coletor.
Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão Dispositivo Auxiliar de Partida a Frio por Emissão de Chama -Verificação(3-13)
Série C Página 3-41

Alinhar a porca da linha de combustível com a conexão do


bico emissor de chama para estar certo de que o tubo de
combustível está centrado e no esquadro com o bico.

Valores de torque:
Linha de combustível 10 N•m [89 Lb-pol]
Contra-porca 25 N•m [18 Lb-pé]

Instalar as conexões elétricas.

Valor de torque: 4 N•m [36 Lb-pol].

Precaução: Não exceder este torque. Resultarão em danos


e/ou falha resultarão na resistência incandescente.

Sensor de Tempreratura - Verificação


• Ajustar o multímetro digital na escala de OHMS.
• Conectar as pontas de prova do multímetro entre
os dois terminais do sensor de temperatura.
• Anotar a resistência sob as seguintes condições:

Temperatura Resistência Valores Médios


C[F] em Ohms em Ohms
Temp. Ambiente 1.600
0º [32º] 800

Se o sensor acusar 100 OHMS acima da resistência


especificada, substituí-lo. Com a chave de contato ligada
(“ON”), verificar a resistência entre os pinos J1A e J1B.

Remoção do Sensor de Temperatura


Remover a conexão elétrica do sensor de temperatura.

Remover o sensor.

Instalação do Sensor de Temperatura


Instalar o sensor na ordem reversa da remoção.

Valor de torque: 40 N•m [30 Lb-pé]


Dispositivo Auxiliar de Partida a Frio por Emissão de Chama -Verificação (3-13) Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão
Página 3-42 Série C

Solenóide do Bico Emissor de Chama - Verificação

Desconectar o sensor de temperatura.

• Ajustar o multímetro digital PN 3376898 na escala de


VOLTS.

• Conectar as pontas de prova do multímetro entre a


conexão elétrica do solenóide de disparo da chama e a
massa.

Ligar a chave de contato (ON).

Depois da lâmpada WTS ter se apagado, tentar dar partida ao


motor.

Ouvir atentamente para o “CLICK” sonoro do solenóide.

Medir a voltagem no conector do solenóide de combustível.

Desligar a chave de contato (OFF).

Se a voltagem indicada estiver 5 volts abaixo da voltagem do


sistema, inspecionar o chicote da fiação elétrica do motor e o
chicote da fiação elétrica ao Módulo de Controle verificando se
há curto circuitos ou isolamentos esfiapados.
Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão Dispositivo Auxiliar de Partida a Frio por Emissão de Chama - Verificação (3-13)
Série C Página 3-43

Desconectar o conector ao Módulo de Controle.

Conectar as pontas de prova do multímetro entre o conector do


solenóide de disparo do combustível e a massa. A resistência
deverá ser infínita ou uma indicação de circuito aberto.

Se o chicote da fiação elétrica estiver curto-circuitado à massa,


substituir ou reparar.

Medir a resistência do chicote da fiação entre o pino “C”, no


conector do chicote, e o conector do solenóide.

A resistência do chicote da fiação elétrica deve ser zero (0), ou


quase zero.

Se não estiver em zero, substituir ou reparar o chicote elétrico.

Operação do Solenoide de Combustivel do Bico


Emissor de Chama - Verificação
Remover o conector elétrico.

Desconectar as linhas de combustível da válvula solenóide.

Remover o suporte e o conjunto do solenóide da tampa do


coletor de admissão.

Remover o combustível residual e limpar o solenóide.


Dispositivo Auxiliar de Partida a Frio por Emissão de Chama - Verificação (3-13) Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão
Página 3-44 Série C

Aplicar a voltagem do sistema e a massa ao solenóide.

Aplicar ar limpo a uma pressão de 20 psi na conexão de entrada


do combustível da válvula solenóide.

NOTA: O orifício na válvula solenóide é suscetível a entupimento.


Certificar -se de que nenhum detrito penetre na válvula.

Aplicar pressão de ar na conexão de entrada da válvula solenóide


e ouvir/sentir a passagem de ar pela conexão de saída da válvula.

Se a válvula solenóide estiver obstruída, remover os detritos,


revertendo o fluxo de ar através da válvula.

Se a válvula solenóide não se abrir ou continuar entupida,


substituí-la.

Instalação da Válvula Solenóide


8 mm

Instalar a válvula solenóide no seu suporte.

Valor de torque: 9 N•m [80 Lb-pol]

Instalar o conjunto na tampa do coletor de admissão.

Valor de torque: 9 N•m [80 Lb-pol]


Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão Dispositivo Auxiliar de Partida a Frio por Emissão de Chama - Verificação (3-13)
Série C Página 3-45

Instalar a linha de suprimento de combustível da válvula


solenóide.

Valor de torque: 10 N•m [89 Lb-pol]

Instalar as linhas de combustível de saída da válvula solenóide.

Valor de torque: 10 N•m [89 Lb-pol]

NOTA: Para evitar vazamento, inspecionar as faces de vedação


e alinhar as linhas de combustível à válvula solenóide antes de
torqueá-las.

Remover o bico emissor de chama.

Verificar se o bico emissor de chama está entupido ou montado


fora de esquadro.

NOTA: O bico emissor de chama incorpora vários orifícios de


pouco diâmetro e falhará se estes orifícios estiverem obstruídos
por detritos. Ter certeza de que o bico não é contaminado durante
sua montagem e desmontagem.

Usar solvente para limpar a malha de filtragem do bico emissor


de chama

NOTA: Não remover a malha de filtragem do bico emissor de


chama. Se a malha não puder ser limpa com o solvente,
substituir o bico.

Aplicar ar limpo a uma pressão de 20 psi ao bico emissor de


chama e ouvir/sentir a passagem de fluxo de ar através do bico.

Caso não seja detectada a passagem de ar, substituir o bico.


Dispositivo Auxiliar de Partida a Frio por Emissão de Chama - Verificação (3-13) Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão
Página 3-46 Série C

Vazamento por Linha de Combustivel - Reparar

Remover a linha de combustível e inspecionar visualmente as


faces de vedação verificando se existem sulcos, arranhões ou
rebarbas. Substituir a linha de combustível do bico emissor de
chama, se necessário.

Alinhar as extremidades rígidas da linha ao ponto de conexão.

NOTA: Não tentar forçar um tubo desalinhado da linha de


combustível na sua conexão. Isto sobrecarregará um lado da
anilha de vedação e a danificará.

Instalar a linha de combustível.

Valor de torque: 10 N•m [89 Lb-pol].

Operação do Interruptor Pressostático da


Pressão Do Óleo - Verificação
Desconectar o sensor da pressão do óleo.

Conectar as pontas de prova do multímetro entre os pinos do


conector do sensor da pressão do óleo.

A resistência deve ser infínita ou indicar um circuito aberto. Se


a leitura indicar um curto, ou circuito fechado, o sensor deverá
ser substituído.

Dar partida ao motor (se possível) e medir a resistência do


interruptor pressostático. Se a resistência não for zero (0),
substituir o sensor da pressão do óleo lubrificante.
Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão Dispositivo Auxiliar de Partida a Frio por Emissão de Chama - Verificação (3-13)
Série C Página 3-47

Instalação do Interruptor Pressostático


Instalar o interruptor pressostático da pressão do óleo
lubrificante.

Valor de torque: 20 N•m [15 Lb-pé]

Lógica do Módulo de Controle - Verificação


Desconectar o conector do sensor da temperatura do óleo
lubrificante.
Ligar a chave de contato (ON).

Conectar as pontas de prova do multímetro entre o pino “A “


no conector e a massa.

Medir a voltagem do sistema.

Verificar a voltagem do sistema.


• O Módulo de Controle incorpora um circuito de
proteção contra excesso de voltagem, o qual
cancelará todas as operações se o pino “A”
sensorizar uma condição de excesso de voltagem.
Consultar a lista abaixo:
Voltagem do Limite de
Sistema Sobrevoltagem

12 V 18 V
24V 30V

• A lâmpada WTS piscará se o sensor da


temperatura estiver desconectado ou inutilizado.
• Se o Módulo de Controle não receber um sinal de
pressão de óleo dentro de 30 segundos após o
início do arranque do motor, o Módulo de Controle
abortará o ciclo.
• Se o Módulo de Controle não estiver operando
adequadamente, substituí-lo.
Dispositivo Auxiliar de Partida a Frio por Emissão de Chama - Verificação (3-13) Seção 3 - Sistema de Admissão de Ar de Combustão
Página 3-48 Série C

ANOTAÇÕES

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Seção 4 - Sistema de Ar Comprimido
Série C Página 4-1

Seção 4 - Sistema de Ar Comprimido


Conteúdo da Seção
Compressor de Ar - Acúmulo de Carvão - Verificação ............................................................................................. 4-5

Compressor de Ar - Substituição .............................................................................................................................. 4-10


Inspeção ................................................................................................................................................................. 4-12
Instalação ............................................................................................................................................................... 4-12
Remoção.........................................................................................................................................................4-11

Compressor de Ar - Vazamentos pelas Juntas - Verificação.................................................................................... 4-7

Regulador da Pressão do ar - Verificação............................................................................................................4-8

Regulador da Pressão do ar e Válvula de Alçamento - Verificação...................................................................4-7

Sistema de ar Comprimido- Diagramas do Fluxo de Ar.......................................................................................4-4

Sistema de ar Comprimido- Informações Gerais.................................................................................................4-2

Sistema de ar Comprimido - Especificações........................................................................................................4-3


Sistema de Ar Comprimido - Informações Gerais Seção 4 - Sistema de Ar Comprimido
Página 4-2 Série C

Sistema de Ar Comprimido - Informações


Gerais
O sistema de ar comprimido normalmente consiste de um
compressor de ar acionado por engrenagem, um regulador de
pressão do ar, tanques de ar (úmido e seco) e toda a tubulação
necessária.

O compressor de ar monocilíndrico HOLSET SS 296 é um compressor do tipo de pistão, acionado pelo motor, o qual supre
ar comprimido para operar dispositivos ativados pneumaticamente. O compressor opera continuamente, mas tem modalidade
operacional carregado e descarregado (alçado).
A modalidade operacional é controlada por um regulador ativado por pressão do ar e do conjunto da válvula de alçamento do
compressor.

O compressor de ar SS296 usado nos motores da Série “C “ usa um conjunto de alçamento Tipo “E “. O sistema Econômico
de alçamento (Tipo” Ë”) foi projetado para reduzir perdas por bombeamento e perdas da pressão de sobrealinhamentação do
motor pela válvula de admissão do compressor, quando este opera na modalidade “alçada”.

Quando o sistema de ar alcança uma determinada pressão, o regulador aplica um sinal de ar para o conjunto da válvula de
alçamento, causando a interrupção de entrada de ar pela válvula de admissão do compressor pela ação do êmbolo de
alçamento, e por conseguinte, o ar comprimido deixa de fluir para dentro do sistema de ar.

NOTA: A pressão de ar do sistema deve ser mantida na parte externa da válvula de descarga para mantê-la fechada.

À medida que o ar dentro do sistema vai sendo usado, a pressão interna cai. A uma determinada pressão, o regulador
descarrega o sinal de ar do conjunto da válvula de alçamento, permitindo que o compressor volte a bombear ar comprimido
para dentro do sistema de ar.

Precaução: Veículo equipados com secadores de ar de descarga na atmosfera durante a operação alçada do
compressor e usando o compressor de ar HOLSET (Tipo “E”) requerem a instalação de uma válvula ECON
para evitar consumo excessivo de óleo lubrificante.

Se a pressão de ar do sistema não for mantida sobre a válvula de descarga durante a operação alçada, o ar será bombeado
para fora do cilindro do compressor, causando uma condição de depressão (vácuo) dentro do cilindro. Com a válvula de
admissão selada pelo êmbolo de alçamento e a válvula de descarga operando como uma vávula atuada por pressão de uma só
via, nenhum ar será admitido no cilindro. Quando a pressão dentro do cilindro do compressor cai abaixo da pressão dentro do
cárter, será sugado óleo através dos anéis de segmento do pistão do compressor e bombeado para dentro do sistema de ar.

Outras marcas de compressores de ar podem ser usados nos motores da Série “C”.
Os procedimentos para diagnosticar falhas destes compressores são muito similares quando comparados ao HOLSET
SS296. Para obter informações sobre reparos e valores de torque, consultar os Manuais de Serviço fornecidos pelos fabricantes
desses compressores de ar.
Seção 4 - Sistema de Ar Comprimido Sistema de Ar Comprimido - Especificações
Série C Página 4-3

Sistema de Ar Comprimido - Especificações

Compressor de Ar Monocilíndrico HOLSET SS296

Capacidade livre de compressor @ 1250 RPM........................................................................6.2 L por seg. [13.20 CFM]


Deslocamento do pistão...............................................................................................................296 cc [18.06 C.I.D.]
Diâmetro do cilindro..................................................................................................................92.08 mm [3.625 pol.]
Curso.......................................................................................................................................44.45 mm [1.750 pol.]
Velocidade.............................................................................................1,135 vezes maior que a velocidade do motor
Arrefecimento.....................................................................................................................Pelo refrigerante do motor
Lubrificação ................................................................................................................Pelo óleo lubrificante do motor
Bitola das tubulações
Entrada e saída do refrigerante (Conexões NTP)...............................................................................3/8 pol NPTF
Admissão de ar (Diâmetro interno).............................................................................................19 mm [0.750 pol]
Descarga de ar (Diâmetro interno)...........................................................................1/2" NPTF 12.7 mm [0.50 pol]
Altura, total (Aproximada).................................................................................................................235 mm [9.25 pol]
Largura, total (Aproximada).............................................................................................................146 mm [5.75 pol]
Comprimento, total (Aproximado)......................................................................................................267 mm [10.5 pol]
Peso (Aproximado)................................................................................................................................20 Kg [44.0 lb]

Compressor Monocilíndrico HOLSET SS 338


Capacidade livre do compressor @ 1250 RPM............................................................................................[15.0 CFM]
Deslocamento do pistão....................................................................................................................................338 cc
Diâmetro do cilindro......................................................................................................................98.9 mm [3.875 pol]
Curso.........................................................................................................................................44.45 mm [1.750 pol]
Velocidade..............................................................................................1,135 vezes maior que a velocidade do motor
Arrefecimento..............................................................................................................................Pelo refrigerante do motor
Lubrificação...................................................................................................................Pelo óleo lubrificante do motor
Bitolas das tubulações
Entrada e saída do refrigerante (ConexõesNPT)................................................................................1/2 pol NPTF
Admissão de ar (Diâmetro interno)...........................................................................................22.2 mm [0.875 pol]
Descarga de ar (Diâmetro interno)........................................................................1/2 pol NPTF 12.7 mm [0.50 pol]
Altura, total (Aproximada)...............................................................................................................236.6 mm [9.31 pol]
Largura, total (Aproximada)............................................................................................................133.4 mm [5.25 pol]
Peso (Aproximado)..............................................................................................................................18 Kg [40.0 lb]
Sistema de ar Comprimido - Diagramas do fluxo de ar Seção 4 - Sistema de Ar Comprimido
Página 4-4 Série C

Sistema de ar Comprimido - Diagramas do fluxo de ar

Com Secador de Ar

Sem Secador de Ar
Seção 4 - Sistema de Ar Comprimido Compressor de Ar - Acúmulo de Carvão - Verificação (4-01)
Série C Página 4-5

Acúmulo de Carvão pelo Compressor de


Ar - Verificação (4-01)
Desligar o motor.

Abrir a torneira de dreno do reservatório para descarregar o ar


comprimido do sistema.

Limpar o compressor com jato de vapor.

Secar com jato de ar comprimido.

Remover as conexões de admissão e descarga de ar no


compressor de ar.

Medir a espessura dos depósitos de carvão dentro da linha de


descarga de ar, conforme ilustrado.

NOTA: A espessura dos depósitos de carvão não devem


exceder 1,6 mm [1/16 pol].
Compressor de Ar - Acúmulo de Carvão - Verificação (4-01) Seção 4 - Sistema de Ar Comprimido
Página 4-6 Série C

Advertência: A linha de descarga de ar deve ser capaz de


suportar temperaturas e pressão extremas para evitar
danos pessoais e danos à propriedade. Consultar as
especificações do fabricante.

NOTA: Se a espessura da camada de carvão total depositada


dentro da linha de descarga exceder as especificações:

• Remover e limpar, ou substituir, a linha de descarga de


ar. Consultar as especificações do fabricante.
• Remover o compressor de ar do motor, consultar o
Procedimento 4-03 e inspecionar os componentes do
conjunto de válvula de alçamento. Para obter instruções
detalhadas sobre manutenção do conjunto da válvula
de alçamento, consultar o Manual de Oficina do
Compressor de Ar, Boletim Número 3810242.

Advertência: A linha de descarga de ar deve ser capaz de


suportar temperaturas e pressões extremas para evitar
danos pessoais e danos à propriedade. Consultar as
especificações do fabricante.

Continuar verificando se há acúmulo de carvão nas diversas


conexões da linha de descarga de ar, até chegar no primeiro
reservatório úmido.

Limpar ou substituir qualquer linha ou conexão que tenha uma


camada de carvão superior a 1,6 mm [0,06 (1/16 pol)]. Consultar
as especificações do fabricante sobre limpeza ou substituição
dos itens.

Instalar e apertar as conexões de entrada e saída de ar.

Valores de torque:
Admissão 5 N•m [48 Lb-pol]
* Descarga 24 N•m [18 Lb-pé]

*Conexão de 1/2”NPT no cabeçote do compressor


NOTA: Os valores de torque aplicáveis às linhas de descarga
dependem da dimensão e tipo da linha. Consultar o fabricante
do veículo para obter os valores corretos de torque.

Fechar a torneira de dreno do reservatório úmido.


Operar o motor e verificar a existência de vazamentos de ar.
Seção 4 - Sistema de Ar Comprimido Compressor de Ar - Vazamentos pelas Juntas (4-02)
Série C Página 4-7

Compressor de Ar - Vazamentos pelas


Juntas - Verificação (4-02)
Desligar o motor.

Abrir a torneira de dreno no reservatório úmido para descarregar


o ar do sistema. Fechar a torneira de dreno após descarregar
o ar do sistema.

Operar o motor para ativar o compressor de ar.

Com o compressor de ar bombeando entre 550 e 690 kPa [80 a


100 psi], usar uma solução de água e sabão para verificar a
existência de vazamentos de ar nas seguintes áreas:
• Junta da tampa do compressor de ar.
• Anel “O” de vedação do corpo do conjunto da válvula
de alçamento.
• Junta do cabeçote do compressor de ar.

Caso sejam encontrados vazamentos de ar, consultar o


Procedimento 4-05. O compressor terá que ser removido do
motor para manutenção.

Regulador de Pressão de Ar da Válvula


de Alçamento - Verificação (4-03)
Compressor de Ar não Bombeia Ar

Remover a mangueira do sinal de ar entre o compressor de ar


e o conjunto da válvula de alçamento.

Precaução: Durante este teste, não exceder a pressão


máxima do sistema de ar do veículo, ou seja, 1035 kPa
[150 psi], a que for a menor. Consultar as Especificações
do fabricante.

Operar o motor para ativar o compressor de ar.


Regulador da Pressão do Ar - Verificação (4-04) Seção 4 - Sistema de Ar Comprimido
Página 4-8 Série C

Se o compressor não bombeia ar, removê-lo, limpá-lo e


inspecionar o conjunto de válvulas de alçamento. Consultar o
Manual de Oficina do Compressor de Ar, Boletim Nº
3810242.

Precaução: Durante este teste, não exceder a pressão


máxima do sistema de ar do veículo, ou seja, 1035 kPa
[150 psi], a que for a menor. Consultar as Especificações
do fabricante.

Instalar o compressor de ar. Consultar o Procedimento 4-05.

Operar o motor e observar a operação do compressor de ar


com o regulador de pressão removido.

Instalar a linha do sinal de ar do regulador de pressão no


conjunto de válvula de alçamento e apertá-la.

Regulador da Pressão do Ar - Verificação (4-04)


O Compressor de Ar Bombeia Continuamente

Remover as linhas de ar acessórias do orifício de conexão do


conjunto de válvula de alçamento no regulador de pressão de
ar.

NOTA: Não desconectar a linha do sinal de ar do conjunto de


válvula de alçamento. Não desconectar a linha do
reservatório do regulador de pressão de ar.
Seção 4 - Sistema de Ar Comprimido Regulador da Pressão do Ar - Verificação (4-04)
Série C Página 4-9

Instalar bujões NPT nos orifícios de onde as linhas de ar foram


removidas.

Operar o motor para ativar o compressor de ar.

Se o compressor de ar parar de bombear (a pressão de ar


parar de subir) na pressão de ar regulada, há um vazamento
em um acessório ou em uma linha de ar acessória. Consultar
as instruções do fabricante do equipamento para diagnosticar
a falha e efetuar o reparo necessário.

Se o compressor de ar não parar de bombear (a pressão do ar


continua a subir) na pressão de ar regulada, conectar uma linha
de pressão de ar da oficina à conexão do conjunto da válvula
de alçamento.

NOTA: Certificar-se de que a linha de sinal de ar do regulador


de ar para a válvula de alçamento do compressor não está
vazando.

NOTA: Certificar-se de que o manômetro indicador da pressão


do ar é preciso e que as linhas de suprimento de ar e as
conexões estão em boas condições antes de conduzir qualquer
verificação de pressão de ar.

Usar um manômetro mestre de comprovada precisão para


comparar com o manômetro do veículo.

Aplicar uma pressão de 690 kPa [100 psi] à conexão do


conjunto da válvula de alçamento.

Se o compressor de ar deixa de bombear (a pressão do ar


parar de subir), o regulador da pressão do ar não está
operando adequadamente e deve ser reparado ou
substituído. Consultar as instruções do fabricante.
Compressor de Ar - Substituição (4-05) Seção 4 - Sistema de Ar Comprimido
Página 4-10 Série C

Se o compressor de ar continuar bombeando (a pressão de


ar continua a subir), o conjunto da válvula de alçamento
está operando inadequadamente e deverá ser reparada ou
substituída. Remover o compressor de ar para repará-lo.
Consultar o Procedimento 4-05.

Remover o bujão NPT do orifício do regulador usado para a


linha acessória de ar.

Remover o suprimento de ar regulado da oficina.

Instalar e apertar a linha acessória de ar.

Conectar a linha entre a válvula de alçamento e o regulador


da pressão de ar.

Operar o motor e verificar a existência de vazamentos de ar.

Compressor de Ar - Substituição (4-05)


Passos Preparatórios:
• Limpar o compressor de ar com jato de vapor e secar
com jato de ar comprimido.
• Drenar o refrigerante do motor.
Seção 4 - Sistema de Ar Comprimido Compressor de Ar - Substituição (4-05)
Série C Página 4-11

Remoção
Remover a conexão de ar do compressor de ar.

15/16 pol.
Remover as linhas do refrigerante ao compressor de ar.

9/16 pol.
Remover a linha de suprimento de óleo lubrificante.

19 mm, 15 mm, 14 mm
Remover o suporte inferior do compressor de ar e os
parafusos.

Remover o compressor de ar.


Compressor de Ar - Substituição (4-05) Seção 4 - Sistema de Ar Comprimido
Página 4-12 Série C

Inspeção
Inspecionar visualmente a carcaça do compressor verificando
se existem trincas ou outro danos.

Inspecionar visualmente a engrenagem acionadora, em


busca de trincas ou outros danos.

Certificar-se de que as faces de vedação da junta da caixa


de engrenagens e o compressor estão limpas e não
danificadas.

Instalação
14 mm, 15 mm, 19 mm

Precaução: Certificar-se de que a canaleta de dreno do


óleo na caixa das engrenagens não está bloqueada. A
junta deve ser instalada de forma que o lado marcado
“This Side Towards Gear Housing” (Esta Lado Voltado
Para a Caixa Das Engrenagens), esteja faceando a
caixa das engrenagens.

Usar uma junta nova. Instalar o compressor de ar. Apertar


as duas porcas de montagem.

Valor de torque: 77 N•m [57 Lb-pé]

NOTA: Não há necessidade de por no ponto o compressor


de ar, nos motores da Série “C”.
Instalar o espaçador de montagem no bloco de cilindros.
Usar os parafusos longos de 40 mm e apertar inicialmente
com os dedos.
Seção 4 - Sistema de Ar Comprimido Compressor de Ar - Substituição (4-05)
Série C Página 4-13

Instalar a chapa tirante (2) do compressor de ar ao bloco


espaçador de montagem (1) e ao adaptador (3) no compres-
sor de ar, usando os parafusos de 30 mm de comprimento,
apertando-os inicialmente apenas com os dedos. Certificar-
se de que a placa tirante e espaçador estejam alinhados, e
que nenhum componente esteja forçado. Apertar por igual ao
valor correto de torque.

Valor de torque: 43 N•m [32 Lb-pé].

9/16 pol.
Instalar a linha de suprimento do óleo lubrificante.

Valor de torque: 8 N•m [71 Lb-pol].

15/16 pol.
Precaução: Se forem usadas anilhas de borracha nos
tubos de refrigeração, certificar-se de que as mesmas
sejam instaladas com cuidado para evitar cortes ou
rasgos nos tubos, pois isto poderá causar vazamentos
do refrigerante.
Instalar as linhas do refrigerante.
Valor de torque: 35 N•m [26 Lb-pé]

Instalar e apertar as conexões de admissão e descarga.

Valor de torque:
Admissão 5 N•m [48 Lb-pol]
* Descarga 24 N•m [18 Lb-pé]
* Conexão de 1/2” NPT no cabeçote do compressor de ar.

NOTA: O valor de torque para linha de descarga depende da


bitola e tipo de linha.

Para valores corretos de torque, consultar as instruções do


fabricante do veículo.
Compressor de Ar - Substituição (4-05) Seção 4 - Sistema de Ar Comprimido
Página 4-14 Série C

Encher o sistema de arrefecimento do motor.


Operar o motor para verificar possíveis vazamentos de
refrigerante e operação correta.

Depois de o sistema alcançar a pressão de ar regulada, 690


kPa a 862 kPa [100 a 125 psi], verificar a existência de
vazamentos de ar.
Seção 5 - Sistema de Combustível Página 5-1
Série C

Seção 5 - Sistema de Combustível


Conteúdo da Seção
Página
Adaptador do Cabeçote do Filtro de Combustível - Substituição .......................................................................... 5-21
Remoção e Instalação ...................................................................................................................................... 5-21
Bomba Injetora de Combustível Em Linha - Calagem do Ponto pelo Orifício de Descarga .................................5-9
Bomba Injetora de Combustível - Substituição ....................................................................................................... 5-31
Instalação ......................................................................................................................................................... 5-33
Remoção .......................................................................................................................................................... 5-32
Bomba de Transferência de Combustível - Substituição/Reparo ........................................................................... 5-22
Instalação ......................................................................................................................................................... 5-24
Limpeza ........................................................................................................................................................... 5-24
Limpeza da bomba de transferência de combustível ......................................................................................... 5-23
Montagem .......................................................................................................................................................... 5-3
Recondicionamento .......................................................................................................................................... 5-22
Remoção .......................................................................................................................................................... 5-22
Galeria de Dreno do Combustível - Substituição..................................................................................................... 5-26
Remoção e Instalação ...................................................................................................................................... 5-26
Injetor - Substituição .................................................................................................................................................. 5-26
Instalação ......................................................................................................................................................... 5-27
Limpeza e Inspeção ......................................................................................................................................... 5-26
Remoção .......................................................................................................................................................... 5-26
Linhas de Baixa Pressão do Combustível - Substituição ........................................................................................ 5-21
Remoção e Instalação ........................................................................................................................................ 5-21
Marcha Lenta - Ajuste ................................................................................................................................................ 5-38
Bomba Bosch com regulador RQVK ................................................................................................................ 5-39
Bomba Bosch com regulador RSV ................................................................................................................... 5-38
Sistema de Combustível - Componentes e Fluxo ...................................................................................................... 5-3
Sistema de Combustível - Diagnosticando Disfunções ............................................................................................. 5-7
Alavanca de Controle de Combustível - Curso e ajuste ..................................................................................... 5-15
Alavancas de Corte Manual de Combustível ..................................................................................................... 5-15
Ar no Sistema de Combustível .......................................................................................................................... 5-11
Bomba de Transferência de Combustível ............................................................................................................ 5-7
Bomba de Transferência de Combustível - Automotiva (Alto Fluxo ...................................................................... 5-8
Bomba de Transferência de Combustível - Industrial (Baixo Fluxo ....................................................................... 5-9
Bomba Injetora de Combustível ......................................................................................................................... 5-14
Bomba Injetora de Combustível - Calagem no Ponto Estático de Ínício da Injeção ............................................ 5-17
Bomba Injetora de Combustível - Parafusos de Ajuste da Marcha Lenta ........................................................... 5-15
Controle Ar/Combustível (AFC) - Funcionamento Incorreto ................................................................................ 5-14
Disfunções do Regulador de Velocidade ........................................................................................................... 5-14
Dispositivos Elétricos de Parada do Motor ........................................................................................................ 5-16
Galeria de Dreno do Combustível ...................................................................................................................... 5-20
Injetores ........................................................................................................................................................... 5-19
Tubos de Combustível de Alta Pressão ............................................................................................................ 5-18
Unidade de Filtro/Separador de Água ............................................................................................................... 5-13
Sistema de Combustível - Especificações .................................................................................................................. 5-4
Sistema de Combustível - Ferramentas de Serviço .................................................................................................. 5-5
Solenóide de Corte do Combustível - Substituição ................................................................................................. 5-30
Solenóide de Corte de Combustível, Bomba com Regulador RQVK - Remoção e Instalação ........................... 5-29
Solenóide de Corte de Combustível, Bomba com Regulador RSV - Instalação ................................................. 5-29
Solenóide de Corte de Combustível, Bomba com Regulador RSV - Remoção .................................................. 5-28
Solenóide de Haste Reta, Montado no Bloco dos Cilindros ............................................................................. 5-28
Seção 5 - Sistema de Combustível
Página 5-2 Série C

Página
Tubo do AFC - Substituição ...................................................................................................................................... 5-31
Instalação ........................................................................................................................................................ 5-31
Remoção ......................................................................................................................................................... 5-31
Tubos de Combustível de Alta Pressão - Substituição ........................................................................................... 5-24
Instalação ........................................................................................................................................................ 5-25
Remoção ......................................................................................................................................................... 5-24
Seção 5 - Sistema de Combustível Componentes e Fluxo do Sistema de Combustível
Série C Página 5-3

Componentes e Fluxo do Sistema de Combustível


Uma bomba de transferência acionada por um ressalto da árvore de comando proporciona combustível a uma pressão
positiva para a bomba injetora de combustível. O fluxo do combustível se inicia quando a bomba de transferência suga
combustível do reservatório de abastecimento. O sistema deve incorporar um pré-filtro ou uma malha metálica, para
remover os contaminantes de maior dimensão do combustível, antes que este alcance a bomba de transferência. A bomba
de transferência fornece combustível sob baixa pressão, através do cabeçote do filtro e filtro de combustível, para a
bomba injetora BOSCH “A”, “MW”, “P” e NIPPONDENSO “EP9”.

A bomba injetora ROBERT BOSCH PES6A é usada em todos os modelos de motor. A bomba injetora R. BOSCH Modelo
PESGMW é usada em motores de maior potência, como o 6CTA8.3. A bomba injetora R. BOSCH PES6P é usada nos
motores C8.3. A bomba injetora de combustível gera internamente as altas pressões de injeção, necessárias para uma
perfeita combustão, e encaminha este combustível sob alta pressão aos injetores, através dos tubos individuais de alta
pressão.
Todos os motores da Série “C” usam injetores ROBERT BOSCH de 17 mm, do tipo fechado, com bico pulverizador
multifuro. Quando o combustível sob alta pressão alcança o injetor, a pressão levanta a agulha do seu assento contra a
tensão da mola, permitindo que o combustível penetre na câmara de combustão finamente atomizado.

Qualquer vazamento de combustível entre o corpo da agulha e a respectiva luva entra na galeria de retorno de combustível
(este vazamento é provocado nas cotas de manufatura dos bicos, para fins de lubrificação). A galeria de retorno encaminha
este vazamento de combustível pelos injetores de volta ao cabeçote do filtro de combustível.
O combustível que extravasa pela válvula de purga contínua da bomba injetora é retornado ao reservatório de suprimento,
através da linha de retorno de combustível

Sistema de Combustível
Sistema de Combustível - Especificações Seção 5 - Sistema de Combustível
Série C
Página 5-4

Sistema de Combustível - Especificações

Restrição máxima permissível na entrada da bomba de transferência de combustível.


6C8.3, 6CT8.3, 6CTA8.3, C8.3........................................................................................100 mm Hg [4 pol. Hg]

Pressão de descarga (mínima) da bomba de transferência de combustível à rotação máxima indicada.


Alto fluxo.........................................................................................................................................172 kPa [25 psi]
Baixo fluxo..........................................................................................................................................83 kPa [12 psi]

Pressão mínima permissível na conexão de entrada da bomba injetora (todas em linha)


Alto fluxo ........................................................................................................................................138 kPa [20 psi]
Baixo fluxo..........................................................................................................................................48 kPa [7 psi]

Restrição no filtro de combustível (queda máxima de pressão através do filtro)............................................35 kPa [5 psi]

Restrição na linha de retorno de combustível (máxima)...............................................................518 mm Hg [20.4 pol Hg]


Seção 5 - Sistema de Combustível Sistema de Combustível - Especificações
Série C
Página 5-5

Sistema de Combustível - Ferramentas de Serviço

As seguintes ferramentas especiais de serviço são recomendadas para executar os procedimentos contidos na Seção 5.
O uso destas ferramentas vai sendo demonstrado ao longo da Seção, em cada procedimento apropriado. Estas ferramentas
podem ser adquiridas na rede de Distribuidores, Revendedores e Serviços Autorizados Cummins.

N° da Ferramenta Descrição da Ferramenta Ilustração da Ferramenta

Dispositivos de Teste dos Bicos Pulverizadores

3376946 Usado para testar e calibrar pulverizadores e injetores.

Kit de Limpeza dos Bicos Pulverizadores


3376947
Usado para limpar bicos pulverizadores

Pinhão de Giro do Motor

3377371 Usado para girar manualmente o motor

Escova para Alojamento do Injetor

3822510 Usada para remover acúmulo de carbonização no alojamento do injetor

Saca Injetor

3823276 Usado para sacar o injetor do seu alojamento

Sacador da Engrenagem da Bomba Injetora

3924469 Usado para sacar a engrenagem acionada da bomba injetora do seu


eixo.
Sistema de Combustível - Especificações Seção 5 - Sistema de Combustível
Página 5-6 Série C

N° da Ferramenta Descrição da Ferramenta Ilustração da Ferramenta

Chave, “Pé de Corvo”


Usada para torquear as porcas dos tubos de alta pressão de combustível
3823425
Seção 5 - Sistema de Combustível Sistema de Combustível - Diagnosticando Disfunções (5-01)
Série C Página 5-7

Sistema de Combustível - Diagnosticando


Disfunções (5-01)
A função do Sistema de Combustível é de injetar uma
determinada quantidade de combustível limpo e finamente
atomizado dentro das câmaras de combustão do motor, num
determinado tempo próximo ao fim do ciclo de compressão
de cada pistão. Todos os componentes do sistema contribuem
para o fornecimento do combustível aos cilindro.
1. Bomba injetora de combustível.
2. Tubos de alta pressão de combustível.

Bomba de Transferência de Combustível


O desenho e a configuração do sistema requerem que seja
fornecido combustível na entrada da bomba injetora a uma
pressão de 131 a 172 kPa [19 a 25 psi]. (Esta é chamada de
Pressão de Alimentação).
A capacidade da bomba de transferência de combustível foi
projetada para débito de combustível a uma pressão acima de
138 kPa [20 psi]. A válvula de alívio de pressão montada na
bomba injetora controla a pressão do combustível fornecido à
bomba, revertendo o excesso de volta para o reservatório de
suprimento. (Esta característica é aproveitada para purgar
constantemente o combustível de pequenas bolhas de ar e
gás, procedentes da distilação do combustível que tendem a
se acumular na galeria da bomba injetora).
1. Bomba injetora de combustível.
2. Linha de suprimento de combustível.
3. Filtro de combustível.
4. Bomba de transferência de combustível.
5. Reservatório de combustível.
6. Válvula de alívio de pressão.

A bomba de transferência de combustível é acionada


mecanicamente por um tucho que cavalga um ressalto especial
na árvore de comando. A bomba de transferência contém um
pistão de bombeamento e válvulas de retenção que controlam
o fluxo do combustível e evitam o retorno de combustível quando
o motor está inoperante.
Verificar as válvulas de retenção A, B, C.

1. Linha de suprimento de baixa pressão.


2. Bomba de escorva manual.
3. Linha de entrada do combustível.
4. Pistão.

Precaução: Certificar-se de que o fio ligado ao solenóide


de corte de combustível está desligado antes de iniciar a
verificação. Qualquer combustível residual contido na
bomba injetora poderá acidentalmente dar partida ao
motor.
1. Syncro-start.
2. Trombeta.
Sistema de Combustível - Diagnosticando Disfunções (5-01) Seção 5 - Sistema de Combustível
Página 5-8 Série C

Para determinar se a bomba de transferência está fornecendo


a quantidade correta de combustível:
• Medir a velocidade de arranque (RPM) do motor com
um tacômetro
• Medir o combustível debitado pela bomba de
transferência durante um ciclo de partida de 30
segundos.

• Usar os dados contidos nos seguintes gráficos para


verificar o desempenho da bomba de transferência de
combustível, nas versões automotiva e industrial.

Bomba de Transferência de Combustível Automotiva (Alto


Fluxo)
Usar o gráfico ao lado para obter as especificações do fluxo
correto da bomba de transferência de combustível automotiva
usada em conjunto com a bomba injetora Robert Bosch Modelo
PES6P (P 7100).
• Riscar uma linha vertical sobre as RPM de partida do motor
medidas.
• Riscar uma linha reta horizontal, partindo do volume de
combustível medido até encontrar com a linha vertical das
RPM de partida do motor para obter o ponto de intersecção.
• Qualquer ponto de intersecção acima da linha
correspondente ao fluxo requerido indica um fluxo aceitável.
• Qualquer ponto de intersecção abaixo da linha
correspondente ao fluxo requerido indica um fluxo inaceitável
e uma bomba defeituosa, ou uma restrição muito alta na
linha de suprimento.

Exemplo 1 Velocidade de Partida 210 RPM


do Motor
Bomba em
Bom Estado Volume do Fluxo 380 ml [12,9 oz.]

Exemplo 2 Velocidade de Partida 260 RPM


do Motor
Bomba em
Mau Estado Volume do Fluxo 370 ml [12,5 oz.]
Seção 5 - Sistema de Combustível Sistema de Combustível - Diagnosticando Disfunções (5-01)
Série C Página 5-9

Bomba de Transferência de Combustível - Industrial (Baixo


Fluxo)
Usar o gráfico ao lado para obter as especificações corretas do
volume do fluxo da bomba de transferência de combustível
industrial usada em conjunto com a bomba injetora Robert Bosch
Modelos PES6A e MW.
• Riscar uma linha reta vertical sobre a velocidade de
partida do motor (RPM) registrada.
• Riscar uma linha reta horizontal partindo do volume
de combustível registrado até encontrar com a linha
vertical das RPM de partida do motor para obter o
ponto de intersecção.
• Qualquer ponto de intersecção acima da linha
correspondente ao fluxo requerido indica um fluxo
aceitável.
• Qualquer ponto de intersecção abaixo da linha
correspondente ao fluxo requerido indica um fluxo
inaceitável e uma bomba defeituosa, ou uma
restrição muito alta na linha de suprimento.
Exemplo 1
Velocidade de partida
Bomba em do Motor 190 RPM
bom estado Volume do fluxo 320 ml [10.8 oz.]

Exemplo 2
Velocidade de
Bomba em partida do Motor 260 RPM
mau estado Volume do fluxo 290 ml [9.8 oz.]

Uma forma rápida para determinar se a bomba de transferência


está debitando um volume suficiente de combustível é medir a
pressão de saída.

Saída da Bomba de Transferência de Combustível na


Rotação Máxima Indicada
kPa psi
172 MIN 25
(Alto Fluxo)
83 MIN 12
(Baixo Fluxo)

Se o volume adequado estiver sendo debitado, observar se há


uma restrição entre a bomba de transferência e a bomba injetora.
1. Linha de suprimento ao filtro
2. Filtro
3. Linha de suprimento à bomba injetora
Se o volume adequado não estiver sendo debitado, medir a
restrição na entrada da bomba de transferência com um
vacuômetro, posicionado entre a entrada da bomba de
transferência e a linha de suprimento do reservatório.
Consultar as especificações do sistema para obter os valores
máximos de restrição na entrada da bomba.
4. Entrada da bomba de transferência e linha de suprimento
do reservatório.
Sistema de Combustível - Diagnosticando Disfunções (5-01) Seção 5 - Sistema de Combustível
Página 5-10 Série C

A queda de pressão através do filtro continuará aumentando à


medida que o filtro remove contaminantes do combustível. Por
conseguinte, uma bomba de transferência gasta terá sua
capacidade reduzida em forçar combustível através de um filtro
sujo. Esta condição pode provocar baixa potência do motor.

A troca freqüente de filtros de combustível para manter a


potência do motor poderá indicar uma bomba de
transferência já gasta.

Se o combustível estiver aerado, ou se o volume estiver baixo,


isolar a bomba de transferência do reservatório de suprimento
e conectá-la temporariamente a um recipiente contendo
combustível de boa qualidade. Repetir a verificação descrita
acima.

Se com este arranjo a bomba de transferência voltar a fornecer


o volume esperado de combustível, verificar se existem restrições
ou entradas de ar no circuito de alimentação de combustível,
entre a bomba de transferência e o reservatório:

1. Linha de suprimento
2. Pré-filtro
3. Linha de suprimento
4. Reservatório de suprimento
5. Respiro do reservatório

Verificar, primeiramente , se existe algum respiro obstruído no


reservatório de suprimento.
Seção 5 - Sistema de Combustível Sistema de Combustível - Diagnosticando Disfunções (5-01)
Série C Página 5-11

Substituir ou reparar o pré-filtro.

Em condições de baixa temperatura, verificar se há formação


de parafina no pré-filtro.

Verificar se há amassados ou dobras fechadas nos tubos que


podem causar restrição nas linhas de suprimento de
combustível.

Presença de Ar no Sistema de Combustível

A válvula de alívio de pressão e de extravazamento no lado


do suprimento do circuito de combustível atua também como
sistema de auto-purga nas bombas injetoras PES6A,
eliminando o ar introduzido durante reparos e troca de
componentes no circuito de suprimento de combustível, ou por
entradas de ar.

Pequenas quantidades de ar podem ser purgadas da galeria


da bomba injetora, operando-se a bomba manual de escorva
localizada na bomba de transferência de combustível, ou
girando o motor na partida.

NOTA: As bombas injetoras de combustível PES6MW sem


arranjo da válvula de alívio de pressão e extravazamento montado
no lado do motor requererão escorva e purga adicional antes
da partida inicial, após a substituição da bomba injetora, troca
de filtro ou se o motor foi operado até acabar o combustível.
Consultar o Procedimento 5-10.
Sistema de Combustível - Diagnosticando Disfunções (5-01) Seção 5 - Sistema de Combustível
Página 5-12 Série C

As bombas injetoras de combustível PES6MW e PES6P


equipadas com conjunto válvula de alívio e extravazamento
no lado do motor possuem um sistema de auto-purga de ar
introduzido no sistema de combustível durante a troca de
componentes no circuito de suprimento.

Pequenas quantidades de ar podem ser purgadas operando-


se a bomba manual de escorva e purga incorporada na bomba
de transferência de combustível, ou girando o motor de partida.

A presença de ar resultante de vazamentos não corrigidos no


circuito de suprimento causarão ao motor dificuldade de
funcionamento, operação irregular, falhas, baixa potência e
podem causar emissão excessiva de fumaça e “batidas de
combustível”.

Uma fonte de entrada de ar no sistema de combustível


freqüentemente ignorada é o tubo de sucção entre a conexão
de entrada do pré-filtro e o reservatório de suprimento. Tanques
de combustível que levam sua conexão de saída no topo
incorporam um tubo de sucção interno (chamado “pescador”)
que se estende da conexão até o fundo do tanque. Trincas ou
porosidades na solda que une o tubo à conexão de saída
poderão permitir a entrada de ar no sistema de combustível.

Uma vez que a bomba de transferência de combustível fornece


uma pressão positiva através do filtro e da linha de suprimento
para a bomba injetora, conexões soltas ou vedações
defeituosas podem provocar vazamento de combustível.
Seção 5 - Sistema de Combustível Sistema de Combustível - Diagnosticando Disfunções (5-01)
Série C Página 5-13

Unidade de Filtro/Separador de Água

A filtragem do combustível e a pressão de água do combustível


são fatores importantes para operação do motor sem problemas
e para uma vida prolongada do sistema de combustível. Algumas
das folgas entre as peças da bomba injetora são muito reduzidas.
Por este motivo, estas peças podem ser facilmente danificadas
por formações de ferrugem, contaminantes e perda da película
lubrificante fornecida pelo combustível.

Certificar-se de usar o elemento correto.

O elemento está equipado com uma válvula de dreno no fundo,


a qual deve ser aberta diariamente para drenar a água
acumulada.

Um adaptador para instalação de um filtro/separador de água


duplo proporciona capacidade adicional de filtragem e
separação de água. O combustível flui através do adaptador
para uma combinação mais ampla de filtragem/separação de
água e de volta para o filtro para filtragem final.

A manutenção regular, incluindo drenagem da água do conjunto


de filtro/separador de água e reservatórios de suprimento, é um
fator essencial para manter o sistema de combustível livre de
água.
Sistema de Combustível - Diagnosticando Disfunções (5-01) Seção 5 - Sistema de Combustível
Página 5-14 Série C

Bomba Injetora de Combustível

A bomba injetora de combustível preenche as três funções


básicas de:
1. Produzir a alta pressão do combustível necessária para a
injeção.
2. Medir a quantidade exata de combustível para cada ciclo
individual de injeção.
3. Distribuir o combustível dosado e sob alta pressão para
cada cilindro do motor, no tempo certo.

São usados êmbolos individuais na bomba injetora para criar e


distribuir a alta pressão de combustível necessária para a injeção.

Um êmbolo gasto ou danificado na bomba injetora afetará


somente um cilindro.

Funcionamento Inadequado do Regulador

O equilíbrio entre os contrapesos do regulador e a pressão de


uma mola, determinada pela posição da alavanca de
aceleração, controla a dosagem do combustível a ser injetado.

O desempenho e o ajuste do regulador da bomba injetora pode


afetar a potência do motor. São necessários equipamento
especial e pessoal qualificado para verificar o desempenho do
regulador. Se os lacres se apresentarem rompidos nos parafusos
externos de ajuste, a dosagem de combustível poderá estar
fora de ajuste.

Funcionamento Inadequado do Controle


de Ar/Combustível (AFC)
Precaução: O AFC é um componente de desempenho e
não deve ser manipulado por pessoa não qualificada depois
de ajustado na fábrica ou em posto de serviço Bosch
autorizado. A manipulação indevida no AFC poderá causar
baixa economia de combustível e falha em atender as leis
reguladoras de emissões.
Os reguladores RQV e RQVK estão equipados com dispositivo
de controle de Ar/Combustível (AFC) para ajudar a controlar
as emissões. O AFC regula a mistura de combustível e ar
através da sensorização da pressão do ar no coletor de
admissão. O funcionamento inadequado do AFC pode causar
baixa potência e emissão excessiva de fumaça. Vazamentos
nas conexões ou restrições no tubo entre o AFC e o coletor de
admissão podem também causar os mesmos problemas.
Seção 5 - Sistema de Combustível Sistema de Combustível - Diagnosticando Disfunções (5-01)
Série C Página 5-15

Curso e Ajuste da Alavanca de


Controle de Combustível (Aceleração)

A quantidade de combustível injetado e, conseqüentemente, a


velocidade e a potência do motor são controladas pela posição
da alavanca de controle de combustível. Um curso restrito da
alavanca de controle de combustível pode causar baixa
potência do motor. Verificar sempre se a alavanca de controle
opera ao longo do seu curso total quando diagnosticar um
problema de baixa potência.

Parafuso de Ajuste da Marcha Lenta da Bomba


Injetora
O parafuso batente de ajuste da marcha lenta fornece limitação
do curso da alavanca de controle quando o motor opera em
baixa velocidade. O parafuso batente da marcha lenta pode ser
usado para aumentar as RPM´s da marcha lenta, quando
necessário, para compensar pela carga imposta por acessórios
adicionais. Ele também é usado para reduzir as RPM´s da
marcha lenta.

O parafuso batente de ajuste da marcha alta livre é ajustado


na fábrica e só pode ser reajustado nos Postos de Serviço
Autorizados Bosch.

1. Parafuso batente da marcha lenta.


2. Parafuso batente da marcha alta livre.
Alavanca Manual de Corte de
Combustível (Parada)

A alavanca mecânica manual de corte de combustível (parada)


(1) está localizada no regulador da bomba injetora. Esta
alavanca é mantida na posição de operação por pressão de
mola, exceto quando conectada a um solenóide elétrico de
parada com haste reta. Nem todas as aplicações usam estes
controles de parada manual do motor.

A atuação parcial da alavanca mecânica manual de corte


de combustível (parada do motor) afetará o débito de
combustível pela bomba injetora e a potência do motor.

Baixa potência e inabilidade de parar o motor com a alavanca


manual de corte de combustível podem ser corrigidas pelo ajuste
do comprimento do cabo/varão de forma a permitir um curso da
alavanca de batente-a-batente.
Sistema de Combustível - Diagnosticando Disfunções (5-01) Seção 5 - Sistema de Combustível
Página 5-16 Série C

Dispositivos Elétricos de Parada do Motor

Motores equipados com regulador RSV usam solenóides


elétricos para o corte de combustível e parada do motor, tanto
da marca Synchro-Start como da marca Trombetta, os quais
vêm montados no bloco de cilindros e atuam sobre a alavanca
de parada do motor. Ambas as marcas de solenóides de corte
de combustível estão disponíveis para o sistemas de 12 Volts
CC e 24 Volts CC.

Advertência: A temperatura da superfície do solenóide


pode exceder os 175 ºC [347 ºF], causando sérias
queimaduras na pele na eventualidade de um contato.

NOTA: Os valores operacionais são tomados à temperatura


base de 20 ºC [68 ºF] e à voltagem indicada da aplicação. Os
valores mínimos são para um curso máximo de êmbolo de 25
mm [1 polegada]. À medida que a temperatura do solenóide
aumenta, os requisitos de voltagem e resistência aumentam,
enquanto que os requisitos de amperagem diminuem.
As especificações do solenóide são as seguintes:
1. Synchro-Start, Montado no Bloco de Cilindros
Resistência
Voltagem Voltagem Mínima Mínima em Ohms Amperagem Mínima
da Bateria Tração Retenção Tração Retenção Tração Retenção
12 7,5 3,0 0,28 19,9 44 0,61
24 15,0 6,0 1,04 79,9 23 0,30

2. Trombeta Montado no Bloco de Cilindros


Resistência
Voltagem Voltagem Mínima Mínima em Ohms Amperagem Mínima
da Bateria Tração Retenção Tração Retenção Tração Retenção
12 10 4,5 0,17 13,6 58,8 0,33
24 20 9,0 0,68 50 29,4 0,18

3. Direct Link, Montado no Bloco de Cilindros


Resistência
Voltagem Voltagem Mínima Mínima em Ohms Amperagem Mínima
da Bateria Tração Retenção Tração Retenção Tração Retenção
12 5,3 2,8 0,22 11,1 55 1,1
24 10,6 5,6 0,82 41,3 29 0,5

Motores que usam a bomba injetora Robert Bosch PES6P com


regulador RQVK são equipados com solenóide de corte de
combustível Synchro-Start para atuar sobre a alavanca de corte
de combustível. Os solenóides externos de corte de combustível
estão disponíveis nas voltagens de 12 Volts CC e de 24 volts
CC. (Estes solenóides estão montados no regulador).
Syncro-Start Montado no Governador
Resistência
Voltagem Voltagem Mínima Mínima em Ohms Amperagem Mínima
da Bateria Tração Retenção Tração Retenção Tração Retenção
12 6,5 4,0 0,22 11,1 55 1,10
24 13,0 8,0 0,82 41,3 29 0,60
Seção 5 - Sistema de Combustível Sistema de Combustível - Diagnosticando Disfunções (5-01)
Série C Página 5-17

Diretrizes sobre a Fiação Elétrica

Consultar a tabela abaixo para obter a bitola correta e o


comprimento contínuo do fio BRANCO (Comando de tração)
conectado ao solenóide. O fio PRETO (massa) deve ter a
mesma bitola que o fio BRANCO (comando tração),
independentemente do seu comprimento.
Comprimento do Fio
PÉS, MÁXIMO
cm BITOLA A.W.G. 12 V 24 V
0 a 137 14 5 9
0 a 213 12 9 14
0 a 335 10 4 23

NOTA: Bitola A.W.G. 14 é necessária para o fio VERMELHO


(comando de retenção) que vai conectado ao terminal “Run”
(operação) da chave de contato.
Calagem do Ponto de Sincronização da Bomba Injetora

O ponto de sincronização da bomba injetora ao motor é


extremamente crítico.

Se o ponto de sincronização da bomba injetora estiver apenas


fora alguns graus angulares na árvore de manivelas, isto
causará:

1. Mau desempenho - Partida e potência.


2. Emissão excessiva de fumaça e outros poluentes.
3. Alto consumo de combustível.
4. Pressão excessiva dentro dos cilindros.

Os reguladores incorporam recursos para travar o eixo da


bomba injetora em uma posição correspondente ao Ponto
Morto Superior (PMS) do cilindro Número 1. Bombas injetoras
novas e recondicionadas devem ser recebidas com eixo travado
nesta posição.

O motor está equipado com um pino de sincronização, para


localizar o cilindro Número 1 no seu Ponto Morto Superior
(PMS).
Se o pino de sincronização estiver incorretamente
localizado na caixa das engrenagens, o procedimento
de sincronização da bomba injetora por si só não
garantirá que a bomba injetora estará sincronizada
corretamente.
O conjunto do pino de sincronização está alinhado na parte
traseira da caixa das engrenagens para indexar-se corretamente
com um furo na parte traseira da engrenagem da árvore de
comando, quando o primeiro cilindro estiver no seu PMS. Se a
caixa das engrenagens ou o conjunto do pino de sincronização
foram removidos, será necessário reposicionar o pino de
sincronização. (Consultar o Procedimento 7-07).
Sistema de Combustível - Diagnosticando Disfunções (5-01) Seção 5 - Sistema de Combustível
Página 5-18 Série C

Tubos de Alta Pressão de Combustível

Os tubos de alta pressão de combustível foram projetados,


dimensionados e fabricados para fornecer combustível sob
pressão aos injetores. Os pulsos de alta pressão causarão a
expansão e a contração alternada dos tubos durante cada ciclo
de injeção.

Os tubos de alta pressão devem ser presos firmemente e


orientados de forma que não toquem uns nos outros ou
qualquer componente do motor.

O comprimento, bitola interna e a rigidez dos tubos são críticos


para assegurar uma operação suave e regular do motor. Cada
tubo tem uma etiqueta metálica para identificá-lo com seu
número de peça.

Nunca soldar um tubo ou substituí-lo por outro com um


número de peça diferente.

Usar somente os tubos com P/N especificados para aquele


motor.

Advertência: A pressão do combustível dentro dos tubos


é suficiente para penetrar na pele e causar sérios danos
pessoais e até envenenamento do sangue.

Usar um pedaço de cartolina para verificar se existem


vazamentos e trincas. Com o motor em funcionamento, mover
a cartolina em volta e sobre os tubos de alta pressão e porcas
de conexão e observar se aparecem borrifos de combustível na
cartolina. Os vazamentos de combustível nesta área podem
causar mau desempenho do motor.

Purgar o ar contido no tubo de alta pressão soltando a porca de


conexão com o injetor. Purgar um tubo de cada vez até que o
motor opere regularmente.

Se o ar não puder ser removido, verificar se existem entradas


de ar na bomba injetora e nas linhas de suprimento.
Seção 5 - Sistema de Combustível Sistema de Combustível - Diagnosticando Disfunções (5-01)
Série C Página 5-19

Injetores

Todos os motores usam injetores Robert Bosch de 17 mm,


tipo fechado e com bico pulverizador multifuros. No entanto, os
injetores podem ter números de peças diferentes para as
diferentes classificações dos motores. Os últimos quatro dígitos
do número de peça Cummins são usados para identificar os
injetores.

Usar somente o injetor especificado para o modelo e tipo


do motor.

Durante o ciclo de injeção, a alta pressão da bomba injetora


sobe para a pressão operacional (“POP”), a qual força para
cima a válvula-agulha do injetor e o combustível é então injetado
no cilindro. Uma mola com calços é usada para manter a válvula
agulha fechada contra seu assento, à medida que a pressão
de injeção cai abaixo da pressão de abertura (“Pressão POP”),
e mantém o bico pulverizador fechado entre cada injeção.

1. Tubo de alta pressão de combustível.


2. Galeria de dreno de combustível.

A falha da válvula-agulha em abrir e fechar no tempo correto ou


se esta estiver engripada pode causar a falha e a perda de
potência do motor. Combustível vazando pelo bico pulverizador
pode causar “Batida de Combustível”, mau desempenho,
emissão de fumaça, consumo excessivo de combustível e
operação irregular do motor.

1. Tubo de alta pressão de combustível.


2. Galeria de dreno de combustível.

Para localizar o cilindro que está falhando, operar o motor e


soltar a porca do tubo de alta pressão em um dos injetores, e
prestar atenção a uma mudança no ritmo do motor.

Uma queda de rotação do motor ou mudança do ritmo


indica que este injetor estava operando corretamente.

Verificar um cilindro de cada vez até que o injetor defeituoso


seja localizado.

Certificar-se de reapertar a porca do tubo de pressão do


injetor que acaba de ser verificado antes de seguir para
o próximo injetor.
Sistema de Combustível - Diagnosticando Disfunções (5-01) Seção 5 - Sistema de Combustível
Página 5-20 Série C

Remover o injetor suspeito para testar ou substituir.

Verificar se não há uma arruela de vedação extra sob o injetor.

Advertência: A pressão do combustível dentro do tubo é


suficiente para penetrar na pele e provocar sérios danos
pessoais e até envenenamento do sangue.

Se o motor continua falhando, usar um pedaço de cartolina


para verificar se existem vazamentos nos tubos de alta pressão.
Com o motor operando, mover a cartolina em volta e por cima
dos tubos de alta pressão e observar se existem borrifos de
combustível no pedaço de cartolina. Vazamentos de combustível
nesta área podem causar um mau desempenho do motor.

O acúmulo de carvão nos orifícios do bico pulverizador poderá


também causar baixa potência do motor. Remover o injetor e
verificar o padrão da pulverização, ou substituir o injetor.

Galeria de Dreno de Combustível

O sistema de combustível foi projetado e configurado para usar


combustível como agente lubrificante dos êmbolos da bomba
injetora e das válvulas-agulha dos bicos injetores. O combustível
é constantemente purgado da bomba injetora e uma pequena
quantidade vaza em torno da válvula-agulha do bico injetor,
durante a injeção. Este combustível retorna ao cabeçote do filtro
(1) através da galeria de dreno (2).
Seção 5 - Sistema de Combustível Linha de Baixa Pressão de Combustível - Substituição (5-02)
Série C Página 5-21

Linha de Baixa Pressão de Combustível -


Substituição (5-02)

Passos Preparatórios:

Limpar e remover detritos das conexões.

NOTA: Limpar bem todas as conexões e todos os componentes


antes da remoção. Certificar-se de que os detritos, água, vapor
ou solução de limpeza não penetrem no sistema de
combustível.

Remoção e Instalação
14 mm, 17 mm, 20 mm

Desconectar a linha de combustível da bomba de transferência


de combustível e o cabeçote do filtro. Usar duas chaves para
desconectar a linha da bomba de transferência de combustível.

Instalar a linha de combustível na bomba de transferência e


no cabeçote do filtro. Usar duas chaves para apertar a conexão
da bomba de transferência de combustível. Não torquear em
excesso, pois isto poderá provocar vazamento.

Valor de torque: 24 N•m [18 Lb-pé]

Adaptador do Cabeçote do Filtro - Substituição


(5-03)

Passos Preparatórios:

Limpar todos os detritos da área adjacente.

Remoção e Instalação

24 mm

Remover os filtros de combustível.

Remover a porca de retenção, adaptador do cabeçote do


filtro e arruelas de vedação.

Instalar na ordem inversa da desmontagem.

Valor de torque: 32 N•m [24 Lb-pé]


Bomba de Transferência de Combustível - Substituição/Recondicionamento (5-04) Seção 5 - Sistema de Combustível
Página 5-22 Série C

Bomba de Transferência de Combustível


- Substituição/Recondicionamento (5-04)
Passos Preparatórios:

Limpar todos os detritos na área adjacente.

Desconectar as linhas de combustível.

Remoção

10 mm

Remover a bomba de transferência de combustível.

Recondicionamento
Chaves de 20 mm e 26 mm

Precaução: A conexão de escorva manual e a conexão de


entrada de combustível estão carregadas por molas. A
remoção súbita destas duas conexões poderá causar
danos pessoais.

Prender a bomba de transferência em uma morsa, tomando


todo cuidado para não danificar o corpo da bomba.

Remover a coifa de borracha da conexão de escorva manual.

Remover as três conexões ilustradas.

Remover todos os componentes internos da bomba de


transferência.

NOTA: Certificar-se de remover as juntas da válvula de retenção


da conexão de entrada de combustível.

(A) Conexão de saída.


(B) Conexão de entrada.
(C) Conexão de escorva manual.
Seção 5 - Sistema de Combustível Bomba de Transferência de Combustível - Substituição/Recondicionamento (5-04)
Série C Página 5-23

Limpeza da Bomba de Transferência de


Combustível

Lavar abundantemente a bomba de transferência com uma


solução limpadora para remover todos os detritos.

Montagem
Chaves de 20 mm e 26 mm

Montar a bomba de transferência de combustível com os novos


componentes fornecidos no KIT de reparo.

1. Válvulas de retenção.
2. Juntas das válvulas de retenção.
3. Anel “O” de vedação.
4. Conexão de saída/válvula de retenção.
5. Anel “O” de vedação (25 mm).
6. Anel “O” de vedação (30 mm) ou (25 mm).

O anel “O” de vedação requerido é determinado pela dimensão


da conexão de entrada. Descartar anel “O” de vedação não
usado.
NOTA: Tomar muita atenção para certificar-se de que as válvulas
de retenção são instaladas para abrirem no sentido do fluxo do
combustível.

A instalação incorreta das válvulas de retenção resultará em


baixíssima potência do motor, ou a não operação deste.

Prender a bomba de transferência em uma morsa e torquear


as conexões aos seguintes valores de torque:
(A) Conexão de saída 30 N•m [22 Lb-pé]
(B) Conexão da escorva manual 30 N•m [22 Lb-pé]
(C) Conexão de entrada 30 N•m [22 Lb-pé]
Tubos de Alta Pressão de Combustível - Substituição (5-05) Seção 5 - Sistema de Combustível
Página 5-24 Série C

Limpeza

Limpar a face de montagem da bomba no bloco de cilindros.

Instalação

10 mm

Instalar a bomba de transferência de combustível com uma


nova junta.

Conectar as linhas de combustível.

Valor de torque: 24 N•m [18 Lb-pé]

Tubos de Alta Pressão de Combustível -


Substituição (5-05)
Remoção
Chaves de 10 e 17 mm (Bombas injetoras PES6P e PES6MW)
Chaves de 10 e 19 mm (Bomba injetora PES6P)
Limpar os detritos em volta dos tubos de alta pressão.

NOTA: Se for necessário remover tubos individuais, remover o


isolador de vibrações do jogo de tubos, contendo o tubo a ser
substituído.

Desconectar os tubos dos injetores.

Chave de 17 mm (Bomba injetoras PES6A e PES6MW)


Chave de 19 mm (Bomba injetora PES6P)

Desconectar os tubos da bomba injetora.


Seção 5 - Sistema de Combustível Tubos de Alta Pressão de Combustível - Substituição (5-05)
Série C Página 5-25

Instalação

Chaves de 10 e 17 mm (Bombas PES6A e PES6MW)


Chaves de 10 e 19 mm (Bomba injetora PES6P)

Soltar os parafusos do isolador de vibrações, de forma que os


tubos possam ser facilmente movidos.

NOTA: Para evitar quebras nos tubos de alta pressão, estes


devem ser conectados aos injetores e à bomba injetora em
“estado livre”, sem forçar as porcas de conexão. Depois que os
tubos estiverem corretamente dimensionados e configurados
para a aplicação específica, não deverá ser necessário torção
ou dobramento.

Precaução: Caso tenha sido removido, reinstalar o grampo


de sustentação na sua posição original, e certificar-se de
que os tubos não se tocam uns nos outros ou em qualquer
componente do motor.

Instalar os tubos na ordem inversa à desmontagem.

Apertar todas as conexões e ferragens de montagem.

Valor de torque:
1. Conexão dos tubos 30 N•m [22 Lb-pé]
2. Parafusos do grampo de
sustentação 24 N•m [18 Lb-pé]
3. Parafusos do isolador de
vibrações 6 N•m [53 Lb-pol]
Galeria de Dreno de Combustível - Substituição (5-06) Seção 5 - Sistema de Combustível
Página 5-26 Série C

Galeria de Dreno de Combustível -


Substituição (5-06)
Remoção e Instalação
10 mm

Limpar os detritos em volta da galeria de dreno de combustível.


Remover os parafusos das conexões “banjo” dos injetores e
do cabeçote do filtro.
Instalar a galeria de dreno de combustível na ordem inversa da
remoção.
Valores de torque:
Banjo do cabeçote do filtro 15 N•m [11 Lb-pé]
Banjo do injetor 9 N•m [80 Lb-pol]

Injetor - Substituição (5-07)


Passos Preparatórios:

Limpar a fundo a área adjacente aos injetores.

Desconectar os tubos da alta pressão de combustível.


Consultar o Procedimento 5-05.

Desconectar os tubos de alta pressão de combustível.


Consultar o Procedimento (5-06).

Remoção
10 e 13 mm, Saca Injetor, P/N 3823276

Remover os injetores.

Limpeza e Inspeção
Escova cilíndrica de limpeza do alojamento, P/N 3822510

Limpar o alojamento do injetor no cabeçote.

NOTA: Se as luvas vedadoras dos injetores estiverem


derretidas, será uma indicação de que o motor tem sido
operado em uma condição de sobreaquecimento. Consultar
o Mapa Lógico de Diagnóstico de Falhas, “Temperatura do
Refrigerante Acima do Normal”.
Seção 5 - Sistema de Combustível Injetor - Substituição (5-07)
Série C Página 5-27

Instalação

Lubrificar os lábios de vedação da luva com um composto


anti-engripante.

Instalar o injetor, luva de vedação, uma arruela de cobre de


vedação nova e o grampo de retenção.

Usar somente uma arruela de cobre de vedação.

Dica de Serviço: Uma ligeira película de óleo 15W-40 entre o


injetor e a arruela pode ajudar a manter a arruela de vedação
em seu lugar durante a instalação.

Instalar o conjunto do injetor no seu alojamento. A conexão de


dreno do injetor deve ficar voltada para o lado da tampa dos
balanceiros.

10 e 13 mm

Instalar o parafuso de retenção do injetor.

Valor de torque: 24 N•m [18 Lb-pé]

10 mm

Instalar a galeria de dreno de combustível.

Valor de torque: 9 N•m [80 Lb-pol].

NOTA: A vedação do conector banjo (Arruela siamesas) deve


ser instalada na forma mostrada na ilustração.
Solenóide de Corte do Combustível - Substituição (5-08) Seção 5 - Sistema de Combustível
Página 5-28 Série C

Chave de 17 mm (Bomba injetora PES6A e PES6MW)


Chave de 19 mm (Bomba injetora PES6P)

Instalar os tubos de alta pressão.

Valor de torque: 30 N•m [22 Lb-pé]

Solenóide de Corte do Combustível -


Substituição(5-08)

Passos Preparatórios:

Etiquetar e desconectar a fiação.

Solenóide de Corte do Combustível do


Regulador RSV

Remoção
Montado no bloco de cilindros
10 mm

Remover os dois parafusos de montagem e remover o solenóide


do seu suporte.

1. Synchro-Start.
2. Trombetta.
3. Direct Link.

.
Seção 5 - Sistema de Combustível Solenóide de Corte do Combustível - Substituição (5-08)
Série C Página 5-29

Solenóide de Corte do Combustível do Regulador


RSV - Instalação
Montado no bloco de cilindros
10 mm

NOTA: Certificar-se de que a porca calota está apertada de


forma a ficar justa no eixo do solenóide de corte do combustível
(Somente Synchro-Start).

Instalar o solenóide de corte do combustível novo e conectar


a fiação elétrica.
Certificar-se de que a fiação elétrica no solenóide Trombetta
deve estar instalada na posição equivalente à 6:00 horas.

Valor de torque: 10 N•m [89 Lb-pol]

1.. Synchro-Start
2. Trombeta
3. Direct Link
Ativar a chave de contato e observar o êmbolo.

1. Synchro - Start 2. Trombeta


A = 86,6mm (3.4 pol) A= 91,4 mm [3.6 pol]
B = 60,2mm (2.4 pol) B= 63,5 mm [2.5 pol]

O êmbolo deve estar retido quando o solenóide de corte do


combustível é ativado para a posição “Run” (operar) (“B”). O
solenóide de corte do combustível deve operar sem
interferência com outros componentes.

Solenóide de Articulação Direta, Montado no


Bloco de Cilindros
• Desconectar a articulação do solenóide da
alavanca de corte do combustível.
• Ativar a chave de contato e observar o curso do
êmbolo.
• Medir a distância “B” a partir do centro do coquete
hemisférico do flange de montagem do solenóide.

“B” = 117,1 mm [4.61 pol]

O êmbolo deve estar retraído quando o solenóide de corte do


combustível é ativado para a posição “Run” (“B”). O solenóide
deve operar sem interferência ou agarramento.

Solenóide de Corte do Combustível do Regulador


RQVK - Remoção e Instalação

10 mm

Remover o grampo de pressão, parafusos de montagem e o


solenóide de corte do combustível.

Instalar o novo solenóide na ordem inversa da remoção e


conectar a fiação. Certificar-se de que o número de peça e o
bloco de fixação do cabo estão voltados para fora do motor.

Valor de torque: 10 N•m [89 Lb-pol]


Válvula de Extravasamento e o Retorno do Combustível - Substituição (5-09) Seção 5 - Sistema de Combustível
Página 5-30 Série C

Ativar a chave de contato e verificar o curso do êmbolo.


(A) = 66,9 mm [2.64 pol].

NOTA: A dimensão A é medida a partir da base do suporte de


montagem até o topo do pino do pivô.

Válvula de Extravazamento e Retorno


do Combustível - Substituição (5-09)
19 mm

Remover a válvula de alívio e as arruelas de cobre de vedação.

Usar uma pequena chave de fenda para verificar se a esfera


de retenção não está engripada dentro do conjunto de alívio
de pressão.

Precaução: Uma esfera de retenção engripada resultará


em baixa potência do motor.

Lavar abundantemente a válvula de alívio de pressão com uma


solução limpadora.
Seção 5 - Sistema de Combustível Tubo do AFC - Substituição (5-10)
Série C Página 5-31

10 mm, 19 mm

Instalar a válvula de alívio de pressão na ordem inversa da


remoção.

Tubo do AFC - Substituição (5-10)


Remoção

17 mm, 13 mm

Remover o tubo do AFC.

Instalação

17 mm, 13 mm

Usar novas arruelas de cobre de vedação para a conexão


“banjo”.

Instalar o tubo do AFC

Valores de torque:
Conexão banjo 24 N•m [18 Lb-pé]
Conexão rosqueada 8 N•m [71 Lb-pol]

Bomba Injetora de Combustível -


Substituição (5-11)
Passo Preparatórios:
Limpar os detritos nas áreas adjacentes.
Remover todas as tubulações de combustível. Consultar os
Procedimentos 5-05 e 5-06.
Remover os varões, cabos e articulações de controle.
Remover o solenóide de corte do combustível. Consultar o
Procedimento 5-08.
Bomba Injetora de Combustível- Substituição (5-11) Seção 5 - Sistema de Combustível
Página 5-32 Série C

Remoção

Pinhão de Giro Manual do Motor, P/N 3377371

Localizar o PMS no cilindro Numero 1. Empurrar o pino de


sincronização dentro do orifício da engrenagem da árvore de
comando, girando lentamente a árvore de manivelas.

NOTA: Ter certeza de afastar novamente o pino após localizar


o PMS.

22 mm (Bomba injetora PES6A)

27 mm (Bomba injetora PES6MW)

30 mm (Bomba injetora PES6P)

Remover a tampa de acesso na coberta da caixa das


engrenagens.

Remover a porca e a arruela da extremidade do eixo da bomba


injetora.

Sacador da Engrenagem da Bomba Injetora


Peça Nº 3824469

Sacar a engrenagem de acionamento da bomba injetora o


suficiente para deixá-la solta sobre o eixo.

13 mm

Nos motores equipados com a bomba injetora PES6P, os


suportes de sustentação devem ser removidos.
Seção 5 - Sistema de Combustível Bomba Injetora de Combustível- Substituição (5-11)
Série C Página 5-33

15 mm

Remover as quatro porcas de fixação da bomba.

Remover a bomba injetora.

Instalação

Certificar-se de que o cilindro Numero 1 do motor está no PMS.

A bomba injetora também tem um pino de sincronização (1),


localizado na caixa do regulador, para posicionar o eixo da
bomba injetora para corresponder com o PMS no Cilindro
Numero 1. O pino de sincronização deve ser revertido e travado
no seu alojamento (2) depois da bomba injetora ter sido
instalada. A partida no motor sem a execução desta ação
resultará em danos internos na bomba.

24 mm

Remover o bujão de acesso.


Bomba Injetora de Combustível- Substituição (5-11) Seção 5 - Sistema de Combustível
Página 5-34 Série C

Remover o pino de sincronização.

Se o dente de sincronização não estiver alinhado com o entalhe


no pino de sincronização, girar o eixo da bomba injetora até
que o dente de sincronização fique alinhado.

Reverter a posição do pino de sincronização de forma que o


entalhe no pino de sincronização se ajuste no dente de
sincronização da bomba injetora.

NOTA: O anel “O” de vedação da bomba injetora PES6P está


localizado na caixa das engrenagens.

Instalar e fixar o pino de sincronização com o bujão de acesso.


Seção 5 - Sistema de Combustível Bomba Injetora de Combustível- Substituição (5-11)
Série C Página 5-35

Certificar-se de que os anéis “O” de vedação do orifício de


lubrificação (A) e do piloto de montagem (B) estão corretamente
instalados e que não estão danificados.

Lubrificar o flange de montagem com óleo de motor.

NOTA: O diâmetro interno da engrenagem de acionamento


da bomba injetora e o diâmetro externo do eixo devem estar
perfeitamente limpos e secos antes da instalação da
engrenagem.

Inserir o eixo da bomba injetora através da engrenagem acio-


nadora e instalar o flange de montagem da bomba injetora nos
prisioneiros de montagem.

15mm e 13mm
Instalar as porcas de fixação
Instalar o suporte de sustentação, se assim equipado.

Valores de torque:
Porcas de fixação 44 N•m [32 Lb-pé]
Suporte de sustentação 32 N•m [24 Lb-pé]

22mm (Bomba injetora PES6A)


27mm (Bomba injetora PES6MW)
30mm (Bomba injetora PES6P)

Instalar a porca de retenção e a arruela lisa.

Valor de torque: 12 N•m [106 Lb-pol]

NOTA: Para evitar danos aos pinos de sincronização, não


exceder o valor de torque fornecidos. Este não é o valor final
de torque para aperto da porca de retenção.
Bomba Injetora de Combustível- Substituição (5-11) Seção 5 - Sistema de Combustível
Página 5-36 Série C

Desengrenar o pino de sincronização do motor.

24mm

Remover o bujão de acesso ao pino de sincronização da bomba


injetora. Reverter a posição do pino de sincronização e instalar
o bujão de acesso ao pino de sincronização e a arruela de
vedação.

Valor de torque: 15 N•m [11 Lb-pé]

22mm (Bomba Injetora PES6A)


27mm (Bomba Injetora PES6MW)
30mm (Bomba Injetora PES6P)

Dar o aperto final na porca de retenção da engrenagem


acionadora da bomba injetora.

Valores de torque:
Bomba injetora PES6A 95 N•m [70 Lb-pé]
Bomba injetora PES6MW 104 N•m [77 Lb-pé]
Bomba injetora PES6P 180 N•m [132 Lb-pé]

Instalar a tampa de acesso na coberta da caixa das


engrenagens.

Instalar todas as tubulações de combustível e varões, cabos e


articulações de controle.

Valores de torque:

1.Tubos de alta pressão de combustível 30 N•m [22 Lb-pé]


2.Conexão da válvula de alívio de pressão 32 N•m [24 Lb-pé]
3.Conexão da linha de suprimento
de baixa pressão do combustível 32 N•m [24 Lb-pé]
Seção 5 - Sistema de Combustível Bomba Injetora de Combustível- Substituição (5-11)
Série C Página 5-37

Precaução: A carcaça do regulador deve ser enchida


com óleo lubrificante antes de operar o motor. A falta de
uma pré-lubrificação resultará em desgaste prematuro
dos componentes do regulador.

Chave ALLEN de 10 mm
Remover o bujão de acesso.

Encher os reguladores com as quantidades abaixo de óleo limpo


do mesmo tipo e marca usados no motor:
• RSV 450 ml (0.43 qt.)
• RQV 750ml (0.71 qt.)
• RQVK 750 ml (0.71 qt.)
Reinstalar o bujão de acesso

Valor de torque: 28 N•m [21 Lb-pé]

A bomba injetora PES6MW não equipada com a opção de


retorno de combustível montada no bloco de cilindros deve ser
purgada depois de instalada. Soltar o parafuso de purga,
localizado na extremidade dianteira da galeria da bomba, do
lado do motor. Colocar a alavanca de controle de combustível
na posição “Run” (operação). Girar o motor na partida de forma
que o ar possa ser purgado da bomba injetora.

NOTA: As bombas injetoras PES6MW mais antigas não estão


equipadas com um parafuso de purga. Remover o bujão grande
indicado na ilustração para purgar o ar da bomba injetora . As
bombas injetoras PES6P foram projetadas com a opção da
válvula de alívio e purga, montada no bloco de cilindros.

17mm (Bomba injetoras PES6A e PES6MW)


19mm (Bomba injetora PES6P)

Advertência: A alta pressão do combustível dentro dos


tubos de alta pressão é suficiente para penetrar na pele
e causar sérios danos pessoais e até envenenamento do
sangue.

Purgar os tubos de alta pressão de combustível. Soltar a porca


de conexão no injetor do cilindro Nº1. Colocar a alavanca de
controle de combustível na sua posição operacional. Girar o
motor na partida até purgar todo o ar do tubo. Reapertar a
porca de conexão.

Valor de torque: 30 N•m [22 Lb-pé]

Advertência: A alta pressão do combustível dentro dos


tubos de alta pressão é suficiente para penetrar na pele
e causar sérios danos pessoais e até envenenamento do
sangue.

Repetir a operação separadamente em cada tubo de alta


pressão, até que o motor opere regularmente e suavemente.
Marcha Lenta - Ajuste Seção 5 - Sistema de Combustível
Página 5-38 Série C

Marcha Lenta - Ajuste (5-12)


Regulador Bosch RSV

O ajuste da marcha lenta em motores industriais requer o ajuste


combinado do parafuso batente da marcha lenta (1) e do
parafuso da mola de aproximação (2).

19 mm, Chave de Fenda e Tacômetro.

Em primeiro lugar, soltar a porca de trava e retrair para fora do


parafuso de ajuste da mola de aproximação, até que não se
note nenhuma alteração na velocidade do motor.

13mm, Chave de Fenda e Tacômetro.

Soltar a porca de trava e ajustar o parafuso batente da marcha


lenta até obter entre 20 a 30 RPM abaixo da velocidade
desejada. Girar o parafuso batente da marcha lenta no sentido
anti-horário para reduzir as RPM; no sentido horário para
aumentar as RPM. Apertar a porca de trava.

Valor de torque: 8 N•m [72 Lb-pol]

19 mm, Chave de Fenda e Tacômetro.

Girar o parafuso da mola de aproximação no sentido horário


até obter a marcha lenta desejada. Reapertar a porca de trava.

Valor de torque: 8 N•m [72 Lb-pol]


Seção 5 - Sistema de Combustível Bomba Injetora em Linha - Calagem do Ponto pelo Orifício de Extravazamento do Elemento (5-13)
Série C Página 5-39

Regulador Bosch RQVK

8 e 10mm, chave de fenda e tacômetro.

O ajuste da marcha lenta nas bombas injetoras automotivas


requer somente o ajuste do parafuso batente da marcha lenta.

Soltar a porca de trava e girar o parafuso batente da marcha


lenta no sentido anti-horário para aumentar as RPM, no
sentido horário para diminuir as RPM. Apertar a porca de
trava.

Bomba Injetora Em Linha - Calagem do


Ponto pelo Orifício de Extravazamento
do Elemento (5-13)
Usar a válvula de admissão do cilindro N°1 para determinar o
Ponto Morto Superior do motor (PMS) no final do ciclo de
compressão do cilindro N°1. Consultar o Procedimento 7-07.

Confeccionar um ponteiro de sincronização para fixar na parte


frontal do motor. Isto pode ser conseguido conformando um
pedaço de arame, o qual pode ser fixado sob um dos parafusos
da coberta da caixa das engrenagens. Afiar a ponta do arame,
junto ao amortecedor de vibrações para maior precisão de leitura.

Fixar uma polia ou uma faixa graduada na frente do amortecedor


de vibrações.

Alinhar a marca “PMS” com o ponteiro.

A polia/faixa graduada deve ter uma precisão de leitura pelo


menos de 1 grau.
Bomba Injetora em Linha - Calagem do Ponto pelo Orifício de Extravazamento do Elemento (5-13) Seção 5 - Sistema de Combustível
Página 5-40 Série C

Instalar a bomba injetora no motor, de acordo com os


procedimentos recomendados para a instalação de uma bomba
nova. Se a bomba injetora já estiver instalada, continuar com o
procedimento.

Remover o tubo de alta pressão N°1 da bomba injetora.

NOTA: Os tubos do N°2 ao N°6 não devem ser removidos ou


soltos.

Precaução: Ao instalar o tubinho confeccionado para esta


finalidade, não entortar o tubo de alta pressão N°1. Este
procedimento poderá fazer com que o tubo solte flóculos
internamente e causar falha do injetor.

Confeccionar o tubo da seguinte forma: cortar um pedaço curto


de tubo de alta pressão, deixando a porca em uma das
extremidades, compatível com os tubos usados no motor. Este
tubo deve ser dobrado em “U” e instalado na conexão da válvula
de descarga, na bomba injetora. Este pedaço de tubo é usado
para observar quando o combustível está fluindo, ou não, através
do conjunto da válvula de descarga. Colocar um recipiente
debaixo do tubo para recolher o combustível ou drenar o
combustível de volta para dentro da bomba.

Remover a válvula de extravazamento da bomba injetora.

Instalar um bujão com rosca de 14mm e uma arruela de


vedação no lugar da válvula de extravazamento, na bomba
injetora.

NOTA: O orifício da válvula de extravazamento está localizado


no lado de dentro, na frente da bomba injetora em linha, para
aplicações automotivas, e no lado de fora frontal, na maioria
das aplicações industriais.
Seção 5 - Sistema de Combustível Bomba Injetora em Linha - Calagem do Ponto pelo Orifício de Extravazamento do Elemento (5-13)
Série C Página 5-41

Remover a linha de suprimento entre o cabeçote do filtro de


combustível e a bomba injetora .

Conectar a mangueira de saída de alta pressão entre o orifício


da válvula de vazão e a conexão de entrada da bomba injetora.

Antes de continuar, certificar-se de que o pino de sincronização


da bomba injetora está desengrenado.

Girar a árvore de manivelas no sentido anti-horário, visto pela


frente do motor, para aproximadamente 40°angulares antes do
PMS.

Posicionamento da Alavanca de Aceleração no Regulador

Precaução: A alavanca de aceleração do regulador deve


ser posicionada antes de se pressurizar a bomba injetora.

A alavanca de aceleração de regulador RQV deve ser mantida


na posição de marcha lenta.

A alavanca de aceleração do regulador RQVK deve ser mantida


na posição de aceleração máxima.
Bomba Injetora em Linha - Calagem do Ponto pelo Orifício de Extravazamento do Elemento (5-13) Seção 5 - Sistema de Combustível
Página 5-42 Série C

Ambos os reguladores RQV e RQVK requerem que a alavanca


de corte de combustível seja na posição de “Run”(operação).

A alavanca de aceleração do regulador RSV deve ser mantido


na posição de marcha lenta e a alavanca de corte do combustível
deve ser mantida a 1/2 curso, através de um pedaço de arame,
ou qualquer outro meio.

Ligar a bomba de alimentação especial para a determinação


do ponto pelo orifício de extravazamento do elemento da bomba
injetora.

Verificar a pressão do combustível.

A pressão deve estar entre 300 e 370 psi.

O combustível deve estar fluindo pelo tubinho conectado no corpo


da válvula de descarga do cilindro N°1 da bomba injetora. Se o
combustível não estiver fluindo, verificar novamente os
procedimentos com atenção.
Seção 5 - Sistema de Combustível Bomba Injetora em Linha - Calagem do Ponto pelo Orifício de Extravazamento do Elemento (5-13)
Série C Página 5-43

Girar lentamente a árvore de manivelas no sentido horário,


visto de frente do motor, até que o fluxo do combustível do
cilindro N°1 começa a cair.

O elemento N°1 agora se aproxima da posição de “fechamento


do orifício de extravazamento” e início da injeção. Continuar a
girar lentamente a árvore de manivelas até que o fluxo de
combustível seja reduzido a um gotejamento (mais de uma
gota por segundo). Neste ponto, onde um fluxo contínuo se
transforma em um gotejamento, parar de girar a árvore de
manivelas. Este é o ponto estático de início da injeção e o
ponto de calagem da bomba injetora.

Se o fluxo não se reduzir para um gotejamento, verificar


novamente o posicionamento das alavancas de controle no
regulador. Também certificar-se mais uma vez de que o motor
está com seu cilindro N°1 antes do PMS no final do ciclo de
compressão. Desligar a bomba alimentadora.

Verificar a polia ou a faixa graduada no amortecedor de


vibrações para ver qual o grau angular da árvore de manivelas
apontado pelo ponteiro. Este é o ponto estático de sincronização
pelo processo de fechamento do orifício de extravazamento do
elemento da bomba injetora. Comparar este número com o
número especificado para sua aplicação em particular.

Se o ponto estático da bomba injetora, conforme obtido pelo


método acima, não coincidir com as especificações fornecidas,
remover a porca de retenção da engrenagem acionadora da
bomba injetora. Caso o eixo da bomba tenha se deslocado,
ligar novamente a bomba alimentadora e girar o eixo da bomba
para achar o ponto de fechamento do orifício de extravazamento.
Bomba Injetora em Linha - Calagem do Ponto pelo Orifício de Extravasamento do Elemento (5-13) Seção 5 - Sistema de Combustível
Página 5-44 Série C

Usar o sacador da engrenagem e sacar a engrenagem


acionadora da bomba injetora da extremidade cônica do eixo
da bomba.

Girar lentamente a árvore de manivelas no sentido anti-horário


até aproximadamente 40º angulares antes do ponto estático
especificado. Neste ponto, girar lentamente a árvore de
manivelas no sentido horário até que o ponteiro esteja indicando
o ponto estático de início da injeção desejado.

Apertar a porca de retenção da engrenagem acionadora da


bomba injetora.

Certificar-se de que o ponto estático não foi alterado depois


de apertar a porca de retenção da engrenagem ao torque
especificado final.

Valores do torque final:

Bomba injetora PES6A 95 N•m [70 Lb-pé]


Bomba injetora PES6MW 104 N•m [77 Lb-pé]
Bomba injetora PES6P 180 N•m [132 Lb-pé]

Repetir o procedimento quantas vezes for necessário até que o


ponto estático de início da injeção esteja de acordo com as
especificações.
Seção 5 - Sistema de Combustível Bomba Injetora em Linha - Calagem do Ponto pelo Orifício de Extravasamento do Elemento (5-13)
Série C Página 5-45

O pino de sincronização da bomba injetora deve se ajustar ao


dente de sincronização no eixo da bomba injetora quando o
motor estiver no seu PMS no final do ciclo de compressão no
cilindro N° 1. Caso não se ajuste, a bomba injetora deve ser
ajustada por um Posto de Serviço Autorizado Bosch, ou a bomba
injetora foi mal instalada.
Bomba Injetora em Linha - Calagem do Ponto pelo Orifício de Extravasamento do Elemento (5-13) Seção 5 - Sistema de Combustível
Página 5-46 Série C

ANOTAÇÕES

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Seção 6 - Sistema Elétrico Página 6-1
Série C

Seção 6 - Sistema Elétrico


Conteúdo da Seção Página

Alternador - Substituição ........................................................................................................................................... 6-22


Instalação ...................................................................................................................................................... 6-23
Remoção ....................................................................................................................................................... 6-22

Aquecedor do Bloco e do Refrigerante (750 E 500 Watts) - Substituição .............................................................. 6-24


Remoção ....................................................................................................................................................... 6-25

Aquecedor do Cárter de Óleo - Substituição ........................................................................................................... 6-25


Instalação ...................................................................................................................................................... 6-26
Remoção ....................................................................................................................................................... 6-26

Interruptor Pressostático da Pressão do Óleo Lubrificante- Substituição ............................................................. 6-26


Instalação ...................................................................................................................................................... 6-26
Remoção ....................................................................................................................................................... 6-26

Motor de Partida - Substituição ................................................................................................................................. 6-21


Remoção e Instalação ................................................................................................................................... 6-22

Sensor da Temperatura do Refrigerante - Substituição .......................................................................................... 6-23


Instalação ...................................................................................................................................................... 6-24
Remoção ....................................................................................................................................................... 6-24

Sistema Elétrico - Descrição e Operação ................................................................................................................... 6-2


Alternador BOSCH Modelo K 1 (Diagrama da fiação) ...................................................................................... 6-5
Alternador DELCO -REMY Modelo 15 SI, tipo 116 (Diagrama da fiação) ........................................................ 6-5
Motor de Partida DELCO - REMY 37 MT/ 41 MT ............................................................................................ 6-3
Motor de Partida DELCO - REMY Modelo 42 MT ............................................................................................. 6-3
Motor de Partida DELCO 42MT ........................................................................................................................ 6-6
Motor de Partida NIPPONDENSO F4 ............................................................................................................... 6-6
Motor de Partida NIPPONDENSO Modelo F2 .................................................................................................. 6-4
NIPPONDENSO Modelo F2 - Fluxo Básico da Corrente de Partida .................................................................. 6-4

Sistema Elétrico - Diagnosticando Disfunções ......................................................................................................... 6-10


Alternador ...................................................................................................................................................... 6-17
Aquecedores do Refrigerante ou do Óleo no Cárter ........................................................................................ 6-21
Baterias - Verificação ..................................................................................................................................... 6-10
Circuito de Partida do Motor - Verificação ...................................................................................................... 6-11
Motor de Partida e Solenóide do Motor de Partida -Verificação ...................................................................... 6-14
Rotação de Partida do Motor Muito Lenta ...................................................................................................... 6-16
Sensores da Pressão e Temperatura do Óleo - Verificação ............................................................................ 6-20

Sistema Elétrico - Especificações ............................................................................................................................... 6-7


Bitolas recomendadas para os fios ao solenóide de partida e ao solenóide de
corte de combustível ........................................................................................................................................ 6-7
Cabos de Bateria ............................................................................................................................................. 6-7
Capacidade Mínima Recomendada para as Baterias ........................................................................................ 6-7
Resistência Máxima Permissível do Circuito de Partida ................................................................................... 6-8

Sistema Elétrico - Ferramentas de Serviço ................................................................................................................ 6-9


Sistema Elétrico - Descrição e Operação Seção 6 - Sistema Elétrico
Página 6-2 Série C

Sistema Elétrico - Descrição e Operação


Componentes básicos do Sistema Elétrico são o motor de partida e o alternador.

Se a bomba injetora estiver usando uma válvula elétrica de corte de combustível, consultar a Seção (5) do Sistema de
Combustível neste Manual para obter informações relativas à função da válvula.

O motor deverá ter sensores de temperatura e pressão do óleo lubrificante conectados a indicadores no painel de instrumentos,
e poderá incluir fiação para um dispositivo de parada automática do motor. O motor também pode estar equipado com um
aquecedor do bloco de cilindros e/ou um aquecedor do cárter de óleo.
Seção 6 - Sistema Elétrico Sistema Elétrico - Descrição e Operação
Série C Página 6-3

Motor de Partida Delco - Remy Modelo 37MT/41MT


(Fiação típica do motor de partida)

Motor de Partida Delco - Remy Modelo 42MT


(Fiação típica do motor de partida)
Sistema Elétrico - Descrição e Operação Seção 6 - Sistema Elétrico
Página 6-4 Série C

Motor de Partida Nippondenso Modelo F2


(Fiação típica do motor de partida)

Motor de Partida Nippondenso Modelo F2, Fluxo Básico da Corrente de Partida


Seção 6 - Sistema Elétrico Sistema Elétrico - Descrição e Operação
Série C Página 6-5

Alternador Delco - Remy Modelo 15 SI, Tipo 116 (Diagrama da Fiação)


(Diagrama da Fiação Típica do Alternadro Delco)

Alternador Bosch Modelo K1 (Diagrama da Fiação)


Sistema Elétrico - Descrição e Operação Seção 6 - Sistema Elétrico
Página 6-6 Série C
Seção 6 - Sistema Elétrico Sistema Elétrico - Especificações
Série C Página 6-7

Sistema Elétrico - Especificações


Capacidade Mínima Recomendada para as Baterias

• Sistema de 12 volts
− Ampéres de arranque a frio de -18° C [0°F].............................................................................................1800
(Capacidade de ampéres de reserva)**.........................................................................................(540)
− Ampéres de arranque a frio de 0°C [32°F]...............................................................................................1250
(Capacidade de ampéres de reserva)**.........................................................................................(360)

• Sistema de 24 volts*
− Ampéres de arranque a frio de -18° C [0°F]...............................................................................................900
(Capacidade de ampéres de reserva)**.........................................................................................(270)
− Ampéres de arranque a frio de 0°C [32°F].................................................................................................625
(Capacidade de ampéres de reserva)**.........................................................................................(180)

∗ Por bateria (duas baterias de 12 volts em série)


As classificações estão baseadas para uma temperatura de 18°C [0°F]

** O número de placas dentro de uma determinada dimensão da bateria determina sua capacidade de ampères de
reserva. A capacidade de Ampères de Reserva significa o tempo que a bateria pode suportar em arranque contínuo.
Os requisitos de capacidades de ampères de reserva poderá variar, de acordo com a quantidade e consumo de
acessórios elétricos que o veículo e o equipamento poderá ter.

Resistência Máxima Permissível do Circuito de Partida

− Com o motor de partida de 12 volts OHMS ............................................................................... (0.0012)


− Com o motor de partida de 24 volts OHMS .............................................................................. (0.0040)

Cabos de Bateria

A resistência total não deve exceder 0.001 Ohms em sistemas de 12 volts e ,


0.002 Ohms em sistemas de 24 volts

Bitola do Cabo Resistência Nominal Máxima Extensão Total


em Ohms (soma dos dois cabos)

(Condutor de Cobre) 12V 24V


Bitola AWG Por Metro Por Pé Metros Pés Metros Pés
4 0.000984 0.00030 NR* NR* 2.03 6.7
2 0.000615 0.000188 1.63 5.3 3.26 10.6
1 0.000492 0.000150 2.03 6.7 4.06 13.4
0 0.000386 0.000118 2.59 8.5 5.18 17.0
00 0.000292 0.000090 3.43 11.3 6.86 22.6
000 0.000232 0.000071 4.32 14.2 8.64 28.4

*Não recomendado
Sistema Elétrico - Especificações Seção 6 - Sistema Elétrico
Página 6-8 Série C

Bitolas dos Fios Recomendadas para os Solenóides de Partida e de Corte de Combustível

DIAGRAMA DOS CIRCUITOS

Pos
= A. - CHAVE MAGNÉTICA
A.
B. - SOLENÓIDE DE PATIDA, Terminal "S"
C. - SOLENÓIDE DE CORTE DE
COMBUSTÍVEL, Bobina de Tração.
BAT
O O
O B. O C.
O O

Neg

TABELA DAS BITOLAS DOS FIOS RECOMENDADAS (CONDUTOR DE COBRE, CABO FLEXÍVEL)
Os valores indicados na Tabela são de bitola AWG, para sistemas de 12/24 volts

Comprimentodo Bateria Positiva “C” até o


até “A” “A” até “B” “A” até “C” Negativo da
Fio em Circuito
Bateria
até 0.9 m [até 3 pé] 10/14 12/14 14/16 14/16
0.9 até 1.4 m [3 até 4.5 pé] 10/12 10/14 14/16 14/16
1.4 até 2.1 m [4.5 até 7 pé] 8/10 8/10 12/14 14/16
2.1 até 2.7 m [7 até 9 pé] 6/8 8/10 10/12 12/14
2.7 até 3.4 m [9 até 11 pé] 4/6 6/8 10/12 8/10

Comprimento do fio em circuito significa o comprimento total em cada circuito individual. Exemplo: Bateria até
“A” = Um circuito

Por exemplo, em um circuito de 12 volts:


Positivo da Bateria até “A” = 2 metros: Bitola requerida = 8 AWG
“A” = até “B” = 2 metros: Bitola requerida = 8 AWG
“A” = até “C” = 3 metros: Bitola requerida = 10 AWG
“C” até o Negativo da Bateria = 3 metros: Bitola requerida = 10 AWG

Caso o sistema seja de fiação bipolar (sem massa no chassis), então os comprimentos dos circuitos dos
solenóides de partida e de corte de combustível incluirão os cabos de retorno para o negativo da bateria.

*Requisitos Especiais para os Solenóides de Corte do Combustível de Três (3) Fios.


O cabo de força para a bobina de tração (cabo BRANCO) deve se enquadrar dentro das recomendações da
Tabela acima para “A” até “C”.
O cabo de retorno à massa (cabo PRETO) deve ser da mesma bitola que o cabo de força para a bobina de
tração.
O cabo de força para a bobina de retenção (cabo VERMELHO), o qual vai conectado ao terminal “Run”, deve
possuir no mínimo bitola 14 AWG.
NOTA: O solenóide de partida são geralmente aterrados internamente, através do motor de partida. Nenhum
cabo de retorno do solenóide de partida à bateria é requerido.
Seção 6 - Sistema Elétrico Sistema Elétrico - Ferramentas de Serviço
Série C Página 6-9

Sistema Elétrico - Ferramentas de Serviço


As seguintes ferramentas especiais de serviço são recomendadas para efetuar os procedimentos da Seção 6. O uso
destas ferramentas é demonstrado nas ilustrações que acompanham cada procedimento apropriado. Estas ferramentas
podem ser adquiridas junto à rede de distribuidores, revendedores e Pontos de Serviço Autorizados Cummins.

N° da Ferramenta Descrição da Ferramenta Ilustração da Ferramenta

Multímetro (VOM) Digital

3376898 Usado para medir voltagem (Volts) e resistências (Ohms) em um circuito


elétrico

Analisador Indutivo dos Sistemas de Carga e Partida

3377193 Usado para testar a operação de geradores e baterias. Incorpora um


voltímetro e um amperímetro.

REFRACTÔMETRO

CC-2800 O refractômetro FLEETGUARD é usado para verificar as condições do


estado de carga de uma bateria convencional.
Sistema Elétrico - Diagnosticando Disfunções (6-01) Seção 6 - Sistema Elétrico
Página 6-10 Série C

Sistema Elétrico - Diagnosticando


Disfunções (6-01) Baterias - Verificação
Se forem usadas baterias convencionais, remover os tampões
das células ou tampas e verificar o nível do eletrolítico (solução
de água e ácido sulfúrico).

NOTA: Baterias livres de manutenção são seladas e não


requerem a adição de água destilada.

Encher cada célula da bateria com água destilada. Consultar


as especificações do fabricante.

Refractômetro, Peça N° CC-2800

Usar o refractômetro FLEETGUARD, P/N CC-2800, para


verificar as condições da bateria.

Observar a coluna do fluido da bateria, no refractômetro, para


determinar o estado de carga de cada célula da bateria.

NOTA: Se a gravidade especifica de qualquer uma das células


é inferior a 1.200, a bateria deve ser recarregada ou substituída.

Consultar à tabela ao lado para determinar o estado de carga


da bateria, baseado nas leituras da gravidade especifica.

Analisador, Peça N° 3377193

Usar o analisador, P/N 3377193, para testar o estado de carga,


sob carga, das baterias livres de manutenção. Se o estado de
carga está baixo, usar um carregador para recarregar a bateria.
Consultar as instruções do fabricante. Substituir a bateria se
esta não aceitar carga conforme as especificações do
fabricante, ou se não se mantiver carregada.
Seção 6 - Sistema Elétrico Sistema Elétrico - Diagnosticando Disfunções (6-01)
Série C Página 6-11

Conexões dos Terminais da Bateria - Verificação

Inspecionar visualmente se os terminais da bateria não estão


soltos, rompidos ou corroídos.

Substituir cabos ou terminais rompidos ou corroídos.

Se as conexões estiverem corroídas, remover os cabos e usar


uma escova metálica, própria para limpeza de terminais, para
limpar os terminais e os bornes da bateria.

Instalar apertar os terminais dos cabos da bateria.

Usar vaselina para cobrir os terminais da bateria e prevenir


corrosão.

Circuito de Partida - Verificação

Chave Magnética - Verificação

Advertência: Certificar-se de que a chave de partida, ou a


chave de contato, está na posição “OFF” (desligado) para
evitar choques elétricos e danos pessoais.

Remover o cabo que conecta a chave magnética ao solenóide


do motor de partida, junto ao terminal da chave magnética.

Conectar as pontas de prova do multímetro digital, P/N°


3376898, aos dois terminais grossos da chave magnética.

Ajustar o multímetro na escala de medir resistências (OHMS).

Com a chave de motor de partida, ou chave de contato, na


posição “OFF” (desligado) o multímetro deve indicar resistência
ao infinito.

Ligar a chave de motor de partida, ou a chave de contato, para


a posição “START” (partida).

O multímetro deve indicar zero ou uma resistência muito


pequena.
Sistema Elétrico - Diagnosticando Disfunções (6-01) Seção 6 - Sistema Elétrico
Página 6-12 Série C

Se o multímetro indicar resistência ao infinito, com a chave de


contato, ou a chave de partida, na posição “START” (partida):

• Girar a chave de partida, ou a chave de contato, para a


posição “OFF” (desligado).
• Ajustar o multímetro para a escala de voltagem DC.

• Conectar as contas de provas do multímetro entre o ter-


minal marcado “S” na chave magnética e a massa (res-
peitando a polaridade)

• Girar a chave de partida, ou a chave de contato, para a


posição “START” (partida)

• Se o multímetro não indicar nenhuma voltagem, a chave


magnética não é a causa do problema. Consultar “Chave
do Motor de Partida - Verificação”, neste procedimento.

• Girar a chave de partida, ou a chave de contato, para a


posição “OFF” (desligado).

• Remover as pontas de prova do multímetro e reconectar


a chave magnética ao solenóide do motor de partida.

Chave do Motor de Partida - Verificação


ADVERTÊNCIA: Certificar-se de que a chave do motor de
partida esteja na posição “OFF” (desligado) para evitar
choques elétricos ou danos pessoais.

Remover o cabo que conecta o terminal marcado “S” ou


“START” (“S” ou “partida”) na chave magnética e o terminal da
chave de partida.

Conectar a ponta de prova positiva do multímetro ao terminal


da chave de partida e a ponta de prova negativa ao chassis ou
à massa do motor.
Seção 6 - Sistema Elétrico Sistema Elétrico - Diagnosticando Disfunções (6-01)
Série C Página 6-13

NOTA: Com a chave de partida na posição “OFF” (desligado),


não deve haver voltagem no terminal da chave de partida. Se
o multímetro indicar voltagem, a chave de partida está operando
inadequadamente e deve ser substituída.

Girar a chave de partida para a posição “START” (partida). O


multímetro deve indicar a voltagem do sistema.

Se não houver indicação de voltagem:

• Girar a chave de partida para a posição “OFF” (desliga-


do).

• Conectar a ponta de prova POSITIVA do multímetro ao


terminal “S” da chave de partida, tendo um cabo
conectando o terminal da chave de partida ao terminal
“B” do solenóide do motor de partida, e a ponta de prova
NEGATIVA à massa.

Se o multímetro indicar a voltagem do sistema no terminal de


entrada (“B”) da chave de partida, será uma indicação de que
a chave de partida está defeituosa e deve ser substituída.
Sistema Elétrico - Diagnosticando Disfunções (6-01) Seção 6 - Sistema Elétrico
Página 6-14 Série C

Se o multímetro não indicar voltagem, a chave de partida não é


a causa do problema.

Verificar se há fios partidos ou danificados na fiação elétrica da


chave de partida ao terminal “B” do solenóide do motor de partida
e do motor de partida à bateria.

Solenóide do Motor de Partida e Motor de Partida


- Verificação

Antes de diagnosticar o motor de partida, certificar-se de que


os cabos da bateria não estão soltos ou corroídos. Consultar
“Conexões dos Terminais da Bateria - Verificação”, nesta Seção.

Solenóide do Motor de Partida

Se o solenóide do motor de partida não emitir o “CLIQUE”


audível quando é ligada a chave de partida, verificar se existem
conexões soltas ou fios partidos.

Ajustar o multímetro digital para a escala de voltagem (VOLTS)


CC.

Verificar se existe voltagem do sistema no terminal da bateria


do solenóide do motor de partida.
Seção 6 - Sistema Elétrico Sistema Elétrico - Diagnosticando Disfunções (6-01)
Série C Página 6-15

Se o multímetro indicar a voltagem do sistema no terminal da


bateria no solenóide do motor de partida, verificar a voltagem
no terminal “S” do solenóide do motor de partida, quando a
chave de partida é ligada.

Se o multímetro indicar voltagem no terminal “S” do solenóide,


porém o motor de partida não engrena, isto indica que o
solenóide não está funcionando corretamente e que o motor de
partida deve ser substituído.

Se o multímetro não indicar voltagem no terminal “S” do


solenóide, verificar:
• Fusíveis
• Presença de voltagem na chave de partida, ou chave de
contato, e na chave magnética. Consultar “Chave do
Motor de Partida e Chave Magnética - Verificação", nesta
Seção.
• Sistemas de parada automática do motor na aplicação
específica.

Motor de Partida

Verificar se existe voltagem do sistema no terminal “M” do motor


de partida enquanto a chave de partida é energizada.

• Voltagem do sistema : O motor de partida está


funcionando incorretamente ou não está adequadamente
“ATERRADO”, e deve ser reparado ou substituído.

• Nenhuma voltagem: O solenóide do motor de partida não


está funcionando corretamente e deve ser substituído.

Se o solenóide do motor de partida emite um “CLIQUE” audível


quando a chave de partida é ligada, desligar a chave de partida,
ou chave de contato, e tentar girar a árvore de manivelas em
ambas as direções.
Sistema Elétrico - Diagnosticando Disfunções (6-01) Seção 6 - Sistema Elétrico
Página 6-16 Série C

Girar a árvore de manivelas da seguinte forma:


1. Na direção normal de rotação do motor.
2. Na direção OPOSTA à rotação normal do motor.
3. Na direção normal de rotação do motor.

Se a árvore de manivelas girar após o passo número 3, tentar


dar partida ao motor.

Se o motor de partida girar o motor, verificar se há danos no


pinhão de engrenamento do motor de partida e na cremalheira
do volante.

Se o pinhão do motor de partida e/ou a cremalheira do volante


estiverem danificados, os componentes devem ser substituído(s).
Consultar os Procedimentos 6-02 e 7-26.

Para atingir uma dimensão de 50,8 mm +/- 1,5 mm [2,0 pol +/-
0,060] entre a face de montagem do motor de partida e a face
dianteira da cremalheira, um espaçador é usado entre as faces
de montagem do motor de partida e a carcaça do volante. Se o
espaçamento entre a cremalheira e o motor de partida não estiver
dentro das especificações, verificar se o espaçador, volante ou
placa flexível (“flexplate”) e o adaptador de montagem do volante
ou placa flexível (se usado), montados no motor estão corretos.
Isto ajudará a determinar qual componente é a causa da
dimensão do espaçamento estar fora das especificações.

Velocidade de Partida do Motor Muito Baixa

Certificar-se de que as conexões elétricas estão firmes, limpas,


e não estão danificadas. Consultar “Conexões do Terminais da
Bateria”, Procedimentos 6-02 .

Verificar a voltagem da bateria. Consultar “Baterias - Verificação”,


Procedimento 6-01.

Se a árvore de manivelas não foi girada para verificar o motor


de partida, girar a árvore de manivelas no sentido de rotação
normal do motor para certificar-se de que o motor não apresenta
um problema interno.
Seção 6 - Sistema Elétrico Sistema Elétrico - Diagnosticando Disfunções (6-01)
Série C Página 6-17

Se a árvore de manivelas gira livremente, verificar a voltagem


entre os terminais do motor de partida durante o arranque. Se a
queda de voltagem for maior que 2,4 Volts, verificar se todas as
conexões elétricas estão firmemente apertadas. O limite para
um sistema de 24 Volts é de 4,8 Volts. Se os cabos da bateria
forem de bitola adequada e estiverem em bom estado, mas a
queda de voltagem excede o limite, substituir o motor de partida.

Se para ser girada a árvore de manivelas exige um esforço acima


do normal, verificar se há carga excessiva imposta pelas
unidades acionadas e pelos acessórios.

ALTERNADOR

Os terminais existentes no alternador são exibidos na ilustração.


O terminal R” (Delco) ou o terminal “W” (Bosch K1) fornece
metade da voltagem do sistema e é usado para operar
acessórios, como o tacômetro em grupos geradores.

Problemas com o sistema de carga da bateria podem ser


indicados pela Lâmpada Piloto ou pelo Amperímetro.
Sistema Elétrico - Diagnosticando Disfunções (6-01) Seção 6 - Sistema Elétrico
Página 6-18 Série C

Operação Anormal da Lâmpada Piloto

Verificar se a operação da lâmpada piloto é normal, conforme


mostrado abaixo:

Motor Chave de Contato Lâmpada Amperímetro


Parado Desligada Desligada 0
Parado Ligada Ligada -
Operando Ligada Desligada +

Chave Ligada, Lâmpada Ligada, Motor Parado

Desconectar o fio da lâmpada na chave de contato. Se a lâmpada


permanecer acesa, existe um curto circuito com um fio positivo,
no lado de contato da lâmpada.

Se a lâmpada se apagar, há um curto circuito dentro da chave


de contato.

Chave de Contato Ligada, Lâmpada Apagada, Motor Parado

Esta condição pode ser causada por um circuito aberto. Para


determinar onde o circuito aberto está localizado, verificar se
existe um fusível queimado, uma lâmpada queimada, soquete
de lâmpada defeituoso ou um circuito aberto no fio “1” ou “D+”
do circuito entre o alternador e a chave de contato.
Seção 6 - Sistema Elétrico Sistema Elétrico - Diagnosticando Disfunções (6-01)
Série C Página 6-19

Chave de Contato Ligada, Lâmpada Ligada, Motor


Operando

Verificar a correia de acionamento e a polia do alternador


para certificar-se de que o alternador está girando.

Desligar os fios dos terminais número 1 e número 2 (Delco) ou


"D+” (Bosch k1).

Se a lâmpada permanecer acesa, há um curto circuito na mesma


no lado do alternador da lâmpada.

Se a lâmpada se apagar, substituir o alternador.

Operação Anormal do Sistema de Carga das Baterias

Verificar a bateria e todas as conexões da fiação elétrica.

Verificar se não há defeitos na fiação. Verificar se todas as


conexões estão bem encaixadas, firmes e limpas, inclusive os
conectores de encaixe no alternador e no anteparo da cabine,
bem como as conexões da bateria.
Sistema Elétrico - Diagnosticando Disfunções (6-01) Seção 6 - Sistema Elétrico
Página 6-20 Série C

Com a chave de contato ligada e todos os fios do chicote elétrico


ligados, conectar a escala de voltagem CC do multímetro entre:
A. Terminal do alternador “BAT” (Delco 15S1) ou “B+” (Bosch
K1) e a massa.
B. Terminal do alternador número 1 (Delco 15S1) e a massa.
C. Terminal do alternador número 2 (Delco 15S1) e a massa.
D. Terminal do alternador D+ (Bosch K1) e a massa.

Uma leitura de zero volts indica um circuito aberto entre as


conexões do alternador e a bateria.

Localizar e reparar o circuito aberto.

Com todos os acessórios elétricos desligados, conectar um


voltímetro entre os bornes da bateria. Operar o motor a 1500
RPM ou acima.

Se a voltagem registrada for 15,5 volts ou maior, remover o


alternador para reparo. O limite para sistema de 24 volts é de 28
volts.

Interruptor Pressostático da Pressão do Óleo e


Sensor da Temperatura - Verificação

Ao diagnosticar problemas com o interruptor pressostático ou


o sensor da temperatura, verificar se existem conexões soltas
ou corroídas e fios partidos.

Verificação do Interruptor Pressostático da Pressão do Óleo

Remover o interruptor pressostático, instalar um manômetro


em seu lugar, dar partida ao motor e medir a pressão do óleo :
Marcha Lenta (675 a 725 RPM) 69 kPa [10 psi]
Marcha alta livre 207 kPa [30 psi]

O interruptor pressostático está ajustado para atuar quando a


pressão do óleo cair para 55 kPa [8 psi].
Seção 6 - Sistema Elétrico Motor de Partida - Substituição(6-02)
Série C Página 6-21

Verificação do Sensor da Temperatura

Verificar se há continuidade. O sensor somente oferecerá


continuidade quando a temperatura do refrigerante estiver acima
de 107°C [225°F].

Aquecedores da Jaqueta de Água e do Cárter de


Óleo - Verificação

Quando estiverem operando corretamente, o aquecedor do


refrigerante ou do cárter de óleo devem emitir um som audível
quando ativados. As áreas adjacentes devem se apresentar
quentes ao toque.

Alguns aquecedores operarão continuamente quando ligados


à voltagem correta na tomada. Operar continuamente o
aquecedor do bloco em grupos geradores de emergência para
que tenham capacidade de partir com plena carga. Operar o
aquecedor do cárter de óleo somente com temperaturas
ambientes abaixo de 0 °C [32 °F].

Motor De Partida - Substituição (6-02)


Passos Preparatórios:

• Desconectar o cabo terra (Negativo) na bateria.


• Identificar cada cabo e o fio elétrico com uma etiqueta
indicando sua localização durante a montagem.
Alternador - Substituição (6-03) Seção 6 - Sistema Elétrico
Página 6-22 Série C

Remoção e Instalação

19 mm

Remover o cabo da bateria do solenóide do motor de partida.

16 mm e 19 mm

Remover o motor de partida e o espaçador.


Instalar o motor de partida e o espaçador na ordem inversa da
desmontagem.

Conectar o cabo da bateria no solenóide.

Valor do torque: 77 N•m [57 Lb-pé]

Alternador - Substituição (6- 03)


Passos Preparatórios:

Desconectar o cabo terra (negativo) do terminal da bateria .

Identificar cada fio e cabo elétrico com uma etiqueta indicando


sua localização.

Remover a correia acionada. Consultar o Procedimento 1-03.

Remoção

19 mm

Remover o parafuso (A) do tirante do alternador.


Remover o parafuso (B) do suporte traseiro do alternador.
Seção 6 - Sistema Elétrico Sensor da Temperatura do Refrigerante - Substituição (6-04)
Série C Página 6-23

18 mm e 19 mm

Remover os parafusos e porcas de montagem do alternador.

Remover o alternador.

Instalação

18 mm e 19 mm

Instalar os parafusos e porcas de montagem do alternador.

Valor do torque: 77 N•m [57 Lb-pé]

19 mm

Instalar o tirante e o suporte traseiro do alternador.

Valor do torque:

(No alternador) 43 N•m [32 Lb-pé]


(Na bomba d’água) 24 N•m [18 Lb-pé]

Conectar toda a fiação elétrica e instalar a correia acionadora.

Sensor da Temperatura do Refrigerante


- Substituição (6-04)
Passos Preparatórios:
• Drenar o refrigerante do motor. Consultar o
Procedimento 1-01.
Aquecedor do Bloco e do Refrigerante (750 e 500 Watts) - Substituição (6-05) Seção 6 - Sistema Elétrico
Página 6-24 Série C

Remoção

3/8"e chave de fenda.

Desconectar a fiação do sensor da temperatura.

7/8".

Remover o sensor da temperatura.

Instalação
7/8” e 3/8”, ou chave de fenda.

Aplicar vedante de Teflon líquido nas roscas ao instalar o sensor


de temperatura.

Conectar a fiação elétrica

Valor de torque:

(Instalada em ferro fundido) 50 N•m [37 Lb-pé].


(Instalada em alumínio) 30 N•m [22 Lb-pé].

Aquecedor do Bloco e do Refrigerante


(750 E 500 WATTS) - Substituição (6-05)

Passos Preparatórios:

• Drenar o refrigerante do motor. Consultar o Procedimento


1-01.
Seção 6 - Sistema Elétrico Aquecedor do Cárter de Óleo - Substituição (6-06)
Série C Página 6-25

Remoção

Desconectar o chicote e o conector do aquecedor do bloco.

4 mm

Soltar o parafuso de retenção e remover o aquecedor do


bloco de cilindros.

Instalação

4 mm

Precaução: Poderá resultar perda do refrigerante e danos


ao motor se a Barra “T” não estiver corretamente
posicionada no alojamento do aquecedor.

Aplicar uma película de óleo para motores no anel “O” de


vedação. Inserir o aquecedor dentro do seu alojamento. Usar
um malho de plástico para empurrar o aquecedor em seu
alojamento. Certificar-se de não danificar o anel “O” de vedação
durante a instalação. Apertar o parafuso de retenção do
aquecedor.

Valor de torque: 12 N•m [106 Lb-pol]

Conectar o chicote elétrico e o conector e encher o radiador até


o nível apropriado.

Aquecedor do Cárter de Óleo Lubrificante


- Substituição (6-06)
Passos Preparatórios:

• Drenar o óleo lubrificante do cárter. Consultar o


Procedimento 2-04.
Interruptor Pressostático da Pressão do Óleo Lubrificante -Substituição (6-07) Seção 6 - Sistema Elétrico
Página 6-26 Série C

Remoção

Desconectar o cordão elétrico do aquecedor de óleo.

Instalação

Catraca, soquete profundo de 27 mm, chave de torsão.

Substituir o elemento do aquecedor. Reabastecer o cárter com


óleo até o nível apropriado.

Valor de torque: 120 N•m [89 Lb-pé]

Interruptor Pressostático da Pressão do


Óleo Lubrificante - Substituição (6-07)
Remoção

Desconectar o fio da unidade sensora.

As unidades sensoras ilustradas podem diferir daquelas


instaladas pelo fabricante do equipamento.

Instalação

Conectar o fio na unidade sensora.

Valor de torque:
(Instalada em ferro fundido) 16 N•m [12 Lb-pé]
(Instalada em alumínio) 10 N•m [89 Lb-pol]
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Série C Página 7-1

Componentes Básicos do Motor


Conteúdo da Seção
Página
Amortecedor de Vibrações - Substituição .............................................................................................................. 7-103
Informações Gerais ........................................................................................................................................... 7-103
Instalação ......................................................................................................................................................... 7-107
Remoção .......................................................................................................................................................... 7-106
Amortecedor de Vibrações Viscoso - Inspeção ..................................................................................................... 7-105
Amortecedor de Vibrações com Elemento de Borracha Inspeção (No Chassis) ................................................. 7-103
Árvore de Comando - Substituição ......................................................................................................................... 7-128
Instalação ......................................................................................................................................................... 7-137
Limpeza e Inspeção .......................................................................................................................................... 7-133
Remoção .......................................................................................................................................................... 7-130
Balanceiros - Diagnosticando Disfunções ................................................................................................................ 7-14
Especificações das Folgas de Válvulas .............................................................................................................. 7-14
Balanceiros - Substituição ......................................................................................................................................... 7-15
Instalação ........................................................................................................................................................... 7-19
Limpeza e Inspeção ............................................................................................................................................ 7-17
Remoção ............................................................................................................................................................ 7-15
Biela - Substituição .................................................................................................................................................... 7-83
Instalação ........................................................................................................................................................... 7-87
Limpeza e Inspeção ............................................................................................................................................ 7-85
Remoção ............................................................................................................................................................ 7-84
Bronzinas da Biela - Substituição ............................................................................................................................. 7-59
Instalação ........................................................................................................................................................... 7-64
Limpeza e Inspeção ............................................................................................................................................ 7-61
Remoção ............................................................................................................................................................ 7-60
Bronzinas dos Mancais de Centro e de Apoio Axial - Substituição ....................................................................... 7-48
Informações Gerais ............................................................................................................................................. 7-48
Instalação ........................................................................................................................................................... 7-54
Limpeza e Inspeção ............................................................................................................................................ 7-52
Remoção ............................................................................................................................................................ 7-50
Bujões de Copo - Substituição ................................................................................................................................ 7-184
Instalação ......................................................................................................................................................... 7-185
Limpeza e Inspeção .......................................................................................................................................... 7-185
Remoção .......................................................................................................................................................... 7-184
Bujões NPT - Substituição ....................................................................................................................................... 7-183
Instalação ......................................................................................................................................................... 7-184
Limpeza e Inspeção .......................................................................................................................................... 7-183
Remoção .......................................................................................................................................................... 7-183
Cabeçote - Substituição ............................................................................................................................................. 7-30
Bloco de Cilindros/ Face Superior - Limpeza e Inspeção ..................................................................................... 7-34
Cabeçote - Limpeza e Inspeção .......................................................................................................................... 7-37
Instalação ........................................................................................................................................................... 7-42
Remoção ............................................................................................................................................................ 7-33
Cabeçote - Teste Sob Pressão ................................................................................................................................... 7-47
Caixas das Engrenagens - Substituição ................................................................................................................. 7-117
Instalação ......................................................................................................................................................... 7-121
Limpeza e Inspeção .......................................................................................................................................... 7-119
Remoção .......................................................................................................................................................... 7-118
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-2 Série C

Camisas do Cilindro - Substituição .......................................................................................................................... 7-89


Instalação .......................................................................................................................................................... 7-96
Limpeza e Inspeção ........................................................................................................................................... 7-93
Remoção ........................................................................................................................................................... 7-89
Carcaça do Volante - Substituição ......................................................................................................................... 7-166
Concentricidade - Verificação ........................................................................................................................... 7-170
Instalação (Aplicação com Embreagem Seca) ................................................................................................. 7-169
Instalação (Aplicação com Embreagem Úmida) ............................................................................................... 7-172
Limpeza e Inspeção ......................................................................................................................................... 7-168
Remoção ......................................................................................................................................................... 7-166
Componentes Básicos do Motor - Informações Gerais ............................................................................................. 7-9
Componentes Básicos do Motor - Ferramentas de Serviço ..................................................................................... 7-4
Compressão do Motor - Verificação ........................................................................................................................... 7-9
Manômetro de Medir Compressão e Adaptador .................................................................................................... 7-9
Vedação da Junta do Cabeçote .......................................................................................................................... 7-10
Vedação das Válvulas de Admissão e Escapamento ......................................................................................... 7-10
Vedação dos Anéis de Segmento ...................................................................................................................... 7-10
Conjunto do Pino de Sincronização - Instalação ................................................................................................... 7-23
Cremalheira do Volante - Substituição .................................................................................................................. 7-166
Instalação ........................................................................................................................................................ 7-166
Remoção ......................................................................................................................................................... 7-166
Engrenagem da Árvore de Comando .................................................................................................................... 7-140
Instalação ........................................................................................................................................................ 7-142
Limpeza e Inspeção ......................................................................................................................................... 7-140
Remoção ......................................................................................................................................................... 7-140
Engrenagem da Árvore de Manivelas - Substituição ........................................................................................... 7-152
Instalação ........................................................................................................................................................ 7-156
Limpeza e Inspeção ......................................................................................................................................... 7-155
Remoção ......................................................................................................................................................... 7-153
Folgas das Válvulas - Ajuste ..................................................................................................................................... 7-20
Arranjo das Válvulas .......................................................................................................................................... 7-22
Luva de Desgaste Dianteira da Árvore de Manivelas - Substituição ................................................................... 7-113
Instalação ......................................................................................................................................................... 7-114
Limpeza e Inspeção .......................................................................................................................................... 7-114
Remoção .......................................................................................................................................................... 7-113
Luva de Desgaste do Retentor Traseiro da Árvore de Manivelas - Substituição ............................................... 7-177
Instalação ........................................................................................................................................................ 7-180
Limpeza e Inspeção ......................................................................................................................................... 7-179
Remoção ......................................................................................................................................................... 7-177
Pistões e Anéis de Segmento - Substituição .......................................................................................................... 7-66
Instalação .......................................................................................................................................................... 7-76
Limpeza e Inspeção ........................................................................................................................................... 7-71
Pistões - Informações Gerais ............................................................................................................................. 7-66
Remoção ........................................................................................................................................................... 7-68
Plaqueta de Dados do Motor - Substituição .......................................................................................................... 7-127
Instalação ........................................................................................................................................................ 7-127
Remoção ......................................................................................................................................................... 7-127
Retentor Dianteiro da Árvore de Manivelas - Substituição ................................................................................... 7-112
Remoção e Instalação ...................................................................................................................................... 7-113
Retentor Traseiro da Árvore de Manivelas - Substituição .................................................................................... 7-174
Instalação ........................................................................................................................................................ 7-176
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Série C Página 7-3

Limpeza e Inspeção .......................................................................................................................................... 7-175


Remoção .......................................................................................................................................................... 7-174
Tampa da Caixa de Engrenagens - Substituição................................................................................................... 7-108
Instalação ......................................................................................................................................................... 7-110
Limpeza e Inspeção .......................................................................................................................................... 7-109
Remoção .......................................................................................................................................................... 7-108
Tampa dos Balanceiros - Substituição ..................................................................................................................... 7-11
Instalação ........................................................................................................................................................... 7-12
Limpeza e Inspeção ............................................................................................................................................ 7-12
Remoção ............................................................................................................................................................ 7-11
Tubo do Respiro do Cárter - Substituição................................................................................................................. 7-13
Instalação ........................................................................................................................................................... 7-14
Limpeza e Inspeção ............................................................................................................................................ 7-13
Remoção ............................................................................................................................................................ 7-13
Tuchos das Válvulas - Substituição ......................................................................................................................... 7-143
Instalação ......................................................................................................................................................... 7-148
Limpeza e Inspeção .......................................................................................................................................... 7-147
Remoção .......................................................................................................................................................... 7-144
Varetas Impulsoras - Substituição ............................................................................................................................. 7-27
Instalação ........................................................................................................................................................... 7-29
Limpeza e Inspeção ............................................................................................................................................ 7-28
Remoção ............................................................................................................................................................ 7-27
Volante - Substituição .............................................................................................................................................. 7-159
Instalação ......................................................................................................................................................... 7-161
Limpeza e Inspeção .......................................................................................................................................... 7-160
Medição do Desvio da Face do Volante (Perpendicularidade) ............................................................................ 7-164
Medição do Desvio do Piloto do Volante (Concentricidade) ................................................................................ 7-163
Remoção .......................................................................................................................................................... 7-159
Componentes Básicos do Motor - Ferramentas de Serviço Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-4 Série C

Componentes Básicos do Motor - Ferramentas de Serviço

As seguintes ferramentas especiais de serviço são recomendadas para se executar os procedimentos contidos na Seção
7. O uso correto destas ferramentas é demonstrado junto com o procedimento apropriado. Estas ferramentas podem ser
obtidas junto à rede de Distribuidoras, Revendedores e Postos Autorizados de Serviço Cummins.

N° da Ferramenta Descrição da Ferramenta Ilustração da Ferramenta

Sacador Universal

ST - 647 Usado para remover polias acionadoras, impulsores, contrapeso de


compressor de ar de compressor de ar, etc.

Mandril de Empuxo da Camisa do Cilindro

ST - 1229 Para instalar camisas de cilindro no bloco.

Suporte para Micrômetro Comparador

ST - 1325 Fixa-se no flange da árvore de manivelas para medir o desvio do


piloto e da face do volante e carcaça do volante.

Vedante para Bujões de Copo

3375068 Usado ao instalar bujões de copo, bujões NPT, etc. no motor, para evitar
vazamentos

Kit de Micrômetro Comparador para Alojamentos

3375072 Usado para medir diâmetro internos de alojamentos e de cilindros, de 78,5


mm [3,09 pol] a 2,032 mm [8,0 pol]

Sacador Universal de Camisas de Cilindro

3375629 Remover camisas de cilindro do bloco de cilindros. Requer o uso da placa


adaptadora e sacadora da camisa do cilindro, P/N 3822786.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Componentes Básicos do Motor - Ferramentas de Serviço
Série C Página 7-5

Ilustração da Ferramenta
N° da Ferramenta Descrição da Ferramenta

Sacador Universal de Camisa de Cilindro

Remover camisas de cilindro do bloco de cilindros, requer duas extensões


3376015 para os braços do sacador, P/N 3376649.

Conjunto de Micrômetro Comparador e Luva

3376050 Usado em conjunto com o suporte do micrômetro comparador, P/N ST-1325,


para medir desvio do piloto e da face do volante e carcaça do volante.

Cabo do Mandril de Instalação de Bujões Copo e Expansão

Usado com todos os mandris de instalação dos bujões de copo com diâmetro
3376795 acima de 0,375 pol.

Mandril de Instalação de Bujões de Copo e Expansão

Para instalar bujões de copo e expansão com diâmetro de 1,00 polegada, na


3376816
profundidade especificada. Usado em conjunto com o cabo do mandril, P/N
3376795.

Pinhão de Giro Manual do Motor

3377371 Usado para engrenar na cremalheira do volante e girar manualmente o motor.

Mandril de Instalação de Bujões de Expansão

Para instalar bujões de expansão de 0,375 pol de diâmetro, na profundidade


3822372 especificada.

Grampo de Fixação da Camisa do Cilindro

Usado para grampear a camisa do cilindro no seu alojamento no bloco de


3822503
cilindros, para medir o sobressalente do flange da camisa acima da face
superior do bloco. Requer dois parafusos de cabeçote (não incluídos jogo de
grampos)

Escova Cilíndrica para o Alojamento do Injetor

Usada para remover a formação de carvão dos alojamentos dos injetores.


3822510
Componentes Básicos do Motor - Ferramentas de Serviço Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-6 Série C

Ilustração da Ferramenta
N° da Ferramenta Descrição da Ferramenta

Kit de Ferramenta de Remoção dos Tuchos


3822513
Usado para remoção e instalação dos tubos das válvulas.

Ferramenta para Verificação do Sopro no Cárter (“Blowby”)


3822566 Usado em conjunto com o manômetro “U”, P/N ST - 1111-3, para medir o
sopro no cárter do motor.

Expansor de Anéis de Segmento


3823137
Usado para instalar anéis de segmento nos pistões, sem risco de danificá-los
distorcê-los ou quebrá-los.

Compressor de Anéis de Segmento


3823290
Usado para comprimir os anéis de segmento no pistão, para instalar os pistões
nos cilindros.

Chave “Pé de Corvo”


3823425 Usado para torquear porcas dos tubos de alta pressão de combustível na
bomba injetora e injetores Bosch. Medida: 17 mm, usado com quadrado
impulsor de 3/8”.

Composto Vedante Three Bond (Tubo com 150 gramas)

3823494 Usado para vedação de junções em “T “de juntas, e vedação da junta da


tampa da caixa de engrenagens.

Bloco - Base para Micrômetro Comparador

3823495 Usado para medir a protrusão dos bicos injetores abaixo da face de combustão
do cabeçote.

Mandril de Instalação de Bujões de Expansão


3823521 Para instalar bujões de expansão de 0,8125 pol. profundidade especificada.
Usado em conjunto com o cabo de mandril, P/N 3376795.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Componentes Básicos do Motor - Ferramentas de Serviço
Série C Página 7-7

Ilustração da Ferramenta
N° da Ferramenta Descrição da Ferramenta
Mandril de Instalação de Bujões de Expansão

3823522 Usado para instalar bujões de expansão de 1,1875 pol. de diâmetro na


profundidade especificada. Usado em conjunto com o cabo de mandril,
P/N 3376795.

Mandril de Instalações de Bujões de Expansão


3823523
Usado para instalar bujões de expansão de 1,375 pol. de diâmetro, na
profundidade especificada. Usado em conjunto com o cabo de mandril,
P/N 3376795.

Mandril de Instalação de Bujões de Expansão

3823524 Usado para instalar bujões de expansão de 2,250 pol. de diâmetro, na


profundidade especificada. Usado em conjunto com o cabo de mandril,
P/N 3376795.

Ferramenta de Corte do Rebaixo da Camisa de Cilindro


3823559 Usada para usinar a aba do rebaixo do flange da camisa de cilindro. Deve
ser usada em conjunto com a placa de corte, P/N 3823567, e o “bit” de
corte, P/N 3823570.

Separador da Engrenagem da Árvore de Manivelas

3823585 Usado para partir ao meio a engrenagem da árvore de manivelas para


facilitar a sua remoção. Não funciona com engrenagens de aço.

Kit de Ferramentas para Instalação/Remoção da Engrenagem da Árvore


de Comando
3823589
Usadas para remoção e instalação da engrenagem da árvore de comando,
com a árvore de comando instalada no motor.

Impulsor Rotativo de Remoção das Bronzinas de Centro


3823818 Usado, inserido no orifício de lubrificação do moente, para “rolar” para fora
a bronzina do mancal de centro.

Placa de Corte
3823567 Usada em conjunto com a ferramenta de usinagem do rebaixo do flange da
camisa do cilindro, P/N 3823558. Opera como suporte do “BIT” de corte, P/
N 3823570.
Componentes Básicos do Motor - Ferramentas de Serviço Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-8 Série C

Ilustração da Ferramenta
N° da Ferramenta Descrição da Ferramenta

“Bit” de Corte

3823570 Usado em conjunto com a placa de corte, P/N 3823567, para usinar o rebaixo
do flange da camisa do cilindro, no bloco de cilindros.

Ferramenta de Instalação da Luva de Desgaste


3824078
Usada para instalar a luva de desgaste no munhão traseiro da árvore de
manivelas, na área de contato do retentor de óleo traseiro.

Ferramenta de Instalação do Retentor de Óleo Lubrificante


3824499
Usada para instalar o retentor dianteiro de óleo lubrificante na tampa frontal
da caixa das engrenagens, na profundidade especificada.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Componentes Básicos do Motor - Informações Gerais
Série C Página 7-9

Componentes Básicos do Motor -


Informações Gerais
A Seção dos Componentes Básicos do Motor consiste dos
procedimentos de remoção, limpeza, inspeção, teste e
montagem de todos os componentes internos e externos, não
cobertos previamente no Diagnóstico de Falha e Reparação
dos vários sistemas do motor.

Compressão do Motor - Verificação (7-01)


Manômetro de Medir Compressão e Adaptador

A remoção de componentes internos do motor para diagnosticar


falhas é uma operação que consome muito tempo. Um
manômetro de medir a compressão dos cilindros pode ser usado
como ajuda para verificar o funcionamento adequado dos
seguintes componentes:

1. Vedação dos anéis de segmento


2. Vedação das válvulas de admissão e escapamento
3. Vedação da junta do cabeçote
4. Trincas no cabeçote.

Consultar o procedimento apropriado nesta Seção, para


instruções de reposição de componentes falhados.

NOTA: Devido a fatores variáveis, como seja, condições do


motor de partida e baterias, que afetam a velocidade de
arranque do motor. É muito difícil estabelecer valores absolutos
para a pressão de compressão. No entanto, os valores seguintes
podem ser usados como guia:

- Motor novo (velocidade de arranque de 250 RPM)= 2413 KPa


(350PSI)

- Motor usado (velocidade de partida de 250 RPM)= 2068 KPa


(300PSI)

É necessário que a pressão de compressão seja verificada em


todos os cilindros e em seguida comparada. Todos os cilindros
devem estar dentro de limites de até 690 KPa (100 PSI) entre
cada um.
Compressão do Motor - Verificação (7-01) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-10 Série C

Vedação dos Anéis de Segmento

Se a compressão se apresenta baixa, porém pode ser


significativamente aumentada, injetando óleo lubrificante dentro
dos cilindros com uma almotolia de pressão, indica que a causa
de baixa compressão é a vedação inadequada entre os anéis
de segmento e as paredes dos cilindros. Consultar o
Procedimento 7-13, por instruções sobre substituição de anéis
de segmento.

Vedação das Válvulas de Admissão e de


Escapamento

Se a compressão está baixa em um ou mais cilindros não-


adjacentes, e a pressão não pode ser aumentada injetando
óleo nos cilindros, má vedação das válvulas pode ser suspeitada.

Consultar o Procedimento 7-09, para instruções sobre a


substituição do cabeçote.

Vazamentos pelas válvulas é geralmente audível pelos coletores


de admissão e de escapamento.

Vedação da Junta do Cabeçote

Se a compressão está em baixa em cilindros adjacentes, e a


pressão não pode ser aumentada, injetando-se óleo nos
cilindros, a junta do cabeçote está provavelmente vazando entre
dois cilindros.

Consultar o Procedimento 7-09, para instruções sobre a


substituição da junta do cabeçote.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Tampa dos Balanceiros - Substituição (7-02)
Série C Página 7-11

NOTA: Baixa compressão em um só cilindro pode ser causada


por um vazamento externo, ou um vazamento para uma
passagem de refrigerante. Um vazamento para uma passagem
de refrigerante desta magnitude, resultará também na presença
de refrigerante no cilindro.

Um vazamento de compressão para o refrigerante será


normalmente detectado pela perda de refrigerante, conforme o
refrigerante vai sendo soprado para fora do sistema de
arrefecimento.

Dica de serviço: Remover a correia acionadora da bomba


d’água. Operar o motor de 1 a 2 minutos, e verificar por
refrigerante sendo soprado para fora do radiador por gases de
compressão.

Tampa dos Balanceiros - Substituição


(7-02)
Remoção
13 mm e 18 mm

Remover o tubo e a mangueira do respiro do cárter.

Remoção do tubo de transferência de ar (veículo fora da estrada)

Remover os parafusos do suporte de sustentação da mangueira


do atuador da comporta de desvio do turbocompressor (veículo
estradeiro).

15 mm

Remover os seis parafusos de montagem da tampa dos


balanceiros.
Tampa dos Balanceiros - Substituição (7-02) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-12 Série C

Limpeza e Inspeção

Inspecionar a junta de vedação por danos.

NOTA: A junta de vedação pode ser usada novamente se não


estiver danificada.

Advertência: Ao usar uma lavadora a vapor, usar roupas


de proteção e óculos de segurança, ou máscara facial.
Vapor aquecido pode causar sérios danos pessoais.

Lavar com jato de vapor e secar com ar comprimido.

Inspecionar a tampa para ver se há trincas ou outros danos, e


substituir conforme a necessidade.

Instalação
NOTA: Se a junta de vedação não estiver danificada, pode ser
usada novamente.

Se a junta de vedação estiver danificada, instalar uma nova


junta.

Instalar a junta de vedação de borracha dentro da canaleta, na


tampa dos balanceiros. Iniciar a instalação na área de
transposição mostrada na ilustração. Não esticar a junta de
vedação de borracha.

Se a junta de vedação tiver uma transposição maior de que


aquela mostrada na ilustração, aparar uma das pontas até obter
a transposição correta.
Instalar novos anéis “O” de vedação nos parafusos.

Instalar os seis parafusos de montagem na tampa.


Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Tubo do Respiro do Cárter - Substituição (7-03)
Série C Página 7-13

15 mm

Apertar os parafusos na seqüência indicada.

Valor de torque: 24 N•m [18 Lb-pé]

13 mm e 18 mm

Instalar o parafuso no suporte de sustentação da mangueira


do atuador da comporta de desvio do turbocompressor (veículo
estradeiro)

Instalar o tubo e a mangueira do respiro do cárter. Consultar o


Procedimento 7-3.

Instalar o tubo de transferência de ar (veículo fora da estrada).

Tubo do Respiro do Cárter - Substituição


(7-03)

Remoção

13 mm e 18 mm

Remover as duas braçadeiras de mangueira do respiro do cárter.

Remover os dois parafusos do suporte de sustentação do tubo


do respiro (A) e (B).

Limpeza e Inspeção

Usar solvente par limpar a mangueira e o tubo. Secar com ar


comprimido.

Inspecionar visualmente a mangueira e o tubo por restrições,


trincas ou outros danos. Substituir a mangueira e o tubo se
danificados.
Balanceiros - Diagnosticando Disfunções (7-04) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-14 Série C

Instalação

13 mm e 18 mm

Instalar as braçadeiras do tubo e da mangueira do respiro.


Apertar os parafusos dos suportes do tubo de respiro.

Valor de torque:

A= 24 N•m [18 Lb-pé]


B= 43 N•m [32 Lb-pé]

Balanceiros - Diagnosticando Disfunções


(7-04)
A extremidade esférica do tubo impulsor se encaixa no soquete
esférico do tucho, a outra extremidade possue um soquete
esférico no qual a extremidade esférica do parafuso de ajuste
do balanceiro opera.

Folga demasiada da válvula pode indicar desgaste na haste


da válvula, na vareta impulsora, no tucho da válvula ou no
balanceiro.

Especificações da Folga das Válvulas

Especificações da Folga das Válvulas


mm pol
0,30 Admissão 0,012
0,61 Escapamento 0,024
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Balanceiros - Substituição (7-05)
Série C Página 7-15

Balanceiros soltos e a necessidade freqüente de ter de reajustar


a folga das válvulas, pode também indicar desgaste nos ressaltos
da árvore de comando e nos tuchos.

Se uma inspeção dos balanceiros, hastes de válvulas e varetas


impulsoras não demonstra desgaste, então pode-se suspeitar
de desgaste nos tuchos e/ ou nos ressaltos da árvore de
comando. Consultar os Procedimentos 7-22 e 7-24.

Balanceiros - Substituição (7-05)

Remoção

13 mm, 15mm e 18mm

Remover a mangueira e o tubo do respiro do cárter.

Consultar o Procedimento 7-03.

Remover a tampa de válvula. Consultar o procedimento 7-02.

14 mm, chave de fenda

Soltar as porcas de trava dos parafusos de ajuste. Soltar os


parafusos de ajuste até que parem.

10 mm

Remover os parafusos, grampos de retenção, conjuntos de


balanceiros e suportes.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Balanceiros - Substituição (7-05)
Série C
Página 7-16

Desmontagem

Alicate para anéis de trava

Se os balanceiros e as varetas impulsoras devem ser


inspecionadas para serem usadas novamente, seguir estes
passos:

Remover os balanceiros

Remover o conjunto do pedestal

Remover a porca de trava e o parafuso de ajuste.


Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Balanceiros - Substituição (7-05)
Série C Página 7-17

Limpeza e Inspeção

Limpar todas as peças em uma forte solução de detergente


de lavanderia e água quente.

Inspecionar pela presença de trincas e desgaste excessivo


nos alojamentos do eixo e na tecla de contato com a haste da
válvula.

Medir o alojamento do eixo do balanceiro

Diâmetro do Alojamento do Balanceiro


mm pol
22,301 MÁX 0,878

Medir o diâmetro do eixo dos balanceiros.

Diâmetro do Eixo dos Balanceiros


mm pol
22,199 MIN 0,874
Balanceiros - Substituição (7-05) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-18 Série C

Montagem

Instalar o parafuso de ajuste e a porca de trava.

Instalar as molas circulares onduladas, as arruelas de encosto


e os anéis de trava, como ilustrado ao lado.

Lubrificar o eixo com óleo para motor 15W-40.

Posicionar os balanceiros no eixo.


Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Balanceiros - Substituição (7-05)
Série C Página 7-19

Instalar a mola circular ondulada, a arruela de encosto e o anel


de retenção restantes, como ilustrado ao lado.

Comprimir as molas circulares onduladas e instalar a metade


inferior do pedestal, conforme ilustrado.

Instalação

Certificar-se de que os parafusos de ajuste estejam totalmente


retraídos para fora.

Instalar os conjuntos de suportes e balanceiros sobre o tubo


de óleo de lubrificação dos balanceiros.

Certificar-se de que as espigas tubulares nos pedestais


estejam instaladas nos seus respectivos alojamentos.
Folga das Válvulas - Ajuste (7-06) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-20 Série C

Usar óleo limpo para motores, 15W-40, para lubrificar as roscas


e sob as cabeças dos parafusos de montagem dos pedestais.

Instalar os grampos de retenção e os parafusos.

10 mm
Apertar os parafusos dos grampos de retenção.

Valor de torque: 55N•m [41 Lb-pé]

NOTA: Para prevenir danos aos balanceiros e à varetas


impulsoras, certificar-se de que a extremidade esférica dos
parafusos de ajuste estejam corretamente encaixados nos
soquetes das varetas impulsoras, ao apertar os parafusos.

Ajustar a folga das válvulas de admissão e de escapamento.


Consultar o Procedimento 7-06.

Instalar a tampa dos balanceiros. Consultar o Procedimento


7-02.

Instalar o tubo e a mangueira do respiro do cárter. Consultar o


Procedimento 7-03.
Folga das Válvulas - Ajuste (7-06)
Chave de fenda, 13 mm, 18 mm
Remover o tubo de transferência de ar (Veículo fora da estrada).

Desconectar o tubo do respiro do cárter, braçadeiras de suporte


e braçadeiras da mangueira. Remover o tubo do respiro do
cárter.

15 mm
Remover a tampa dos balanceiros.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Folga das Válvulas - Ajuste (7-06)
Série C Página 7-21

Cabo de Força com Quadrado de ½, Pinhão de Giro Manual,


P/N 3377371

Localizar o ponto Morto Superior (PMS) do cilindro Número 1,


girando a árvore de manivelas lentamente e pressionando ao
mesmo tempo o pino de sincronização do motor.

Quando o pino se encaixa no orifício de indexação na


engrenagem da árvore de comando, o cilindro Número 1 estará
no seu PMS, no final do ciclo de compressão.

Precaução:Para evitar danos ao pino de sincronização, ter


certeza de desencaixa-lo e retraí-lo para fora, depois de
localizar o PMS.

Calibrador de Lâminas

Especificação da Folga das Válvulas


mm pol
0,30 Admissão 0,012
0,61 Escapamento 0,024

Verificar/ajustar as válvulas com o motor frio - abaixo de


60 ° C [140 ° F]

NOTA: A folga estará correta quando uma ligeira resistência


será notada ao mover-se a lâmina entre a haste da válvula e a
tecla do balanceiro.
Folga das Válvulas - Ajuste (7-06) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-22 Série C

Arranjo das Válvulas

Partindo da extremidade dianteira do cabeçote, a primeira válvula


é de admissão, a segunda é de escapamento. A mesma
orientação é usada em todos os cilindros.

14 mm, chave de fenda de ponta plana

Localizar o Ponto Morto Superior (PMS) do cilindro Número1.

Verificar/ ajustar as válvulas indicadas na tabela “A”.

Apertar a porca de trava

Valor de torque: 24 N•m [18 Lb-pé]

Verificar novamente a folga da válvula.

Fazer uma marca no amortecedor de vibrações e girar a árvore


de manivelas em 360 graus.

Certificar-se de que o pino de sincronização esteja retraído.

14 mm, chave de fenda de ponta plana

Verificar/ ajustar as válvulas indicadas na tabela “B”.

Apertar a porca de trava

Valor de torque: 24 N•m [18 Lb/ pé]

Verificar novamente a folga da válvula.


Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Conjunto do Pino de Sincronização - Instalação (7-07)
Série C Página 7-23

Instalar a tampa dos balanceiros. Consultar o Procedimento


7-02.

Instalar o tubo do respiro do cárter e fixa-lo com os suportes de


sustentação e a braçadeira da mangueira.Consultar o
Procedimento7-03.

Instalar o tubo de transferência de ar (veículos fora de estrada).

Conjunto de Pino de Sincronização -


Instalação (7-07)
O conjunto do pino de sincronização é localizado com precisão
na caixa das engrenagens, para corresponder ao Ponto Morto
Superior (PMS) do cilindro Número 1.

Precaução : Se for instalada uma caixa de engrenagem,


que não seja a caixa original, haverá necessidade de
reposicionar o conjunto do pino com precisão, para
novamente corresponder ao PMS para o cilindro Número1.

A falha em localizar o conjunto do pino de sincronização para


o PMS do cilindro Número1, resultará em ponto estático incorreto
da bomba injetora.

Verificar se o cilindro Número 1 está no seu PMS, ou perto, no


final do ciclo de compressão, girando a árvore de manivelas
até que o pino de sincronização se encaixe no orifício de
indexação da engrenagem da árvore de comando, ou o orifício
esteje visível através da abertura da caixa das engrenagens.
Retrair o pino de sincronização.
Conjunto do Pino de Sincronização - Instalação (7-07) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-24 Série C

13 mm, 18 mm

Confeccionar e instalar um ponteiro de arame em um dos


parafusos de retenção da caixa das engrenagens, e apontando
para a periferia do amortecedor de vibrações. Isto pode ser
feito moldando um pedaço de arame rígido, que possa ser
apertado sob um dos parafusos de caixa de engrenagens. Este
ponteiro de arame deveria se estender da tampa da caixa de
engrenagens até um ponto visível na periferia do amortecedor
de vibrações.

10 mm

Remover todos os injetores.


Este procedimento é importante, a fim de liberar a pressão nos
cilindros, permitindo com a árvore de manivelas seja girada
sem esforço, para localizar o PMS do cilindro Número 1.

Pinhão de giro de manual da árvore de manivelas, P/N 3377371.

Girar a árvore de manivelas um quarto de volta na direção normal


de rotação do motor.

Apertar o parafuso de ajuste do balanceiro da válvula de admissão


do cilindro Número1 até folga ZERO (0). Girar o parafuso de
ajuste mais cinco voltas adicionais.

NOTA: Deixar o parafuso de ajuste nesta posição até que o


PMS seja estabelecido.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Conjunto do Pino de Sincronização - Instalação (7-07)
Série C Página 7-25

Precaução: girar a árvore de manivelas com extrema


cautela. O emprego de muita força poderá danificar a válvula
ou vareta impulsora.

Girar lentamente a árvore de manivelas na direção oposta ao


seu giro normal, até o pistão tocar na válvula de admissão.

Nesta condição, marcar o amortecedor de vibrações em


alinhamento com o ponteiro de arame.

Precaução: Certificar-se de que o pistão toca a válvula de


admissão com a aproximadamente a mesma força aplicada
no passo anterior.

Girar a árvore de manivelas no seu sentido normal de rotação,


até o pistão tocar novamente na válvula de admissão.

Fazer uma nova marca no amortecedor de vibrações, alinhada


com o ponteiro de arame.

Medir a distância entre as duas marcas e fazer uma nova marca


exatamente na metade da distância entre as duas marcas. Esta
é a nova marca do PMS do cilindro Número 1.

Precaução: Soltar completamente o parafuso de ajuste do


balanceiro da válvula de admissão. A falha em assim
proceder poderá danificar a válvula de admissão ou a vareta
impulsora quando a árvore de manivelas for girada.
Conjunto do Pino de Sincronização - Instalação (7-07) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-26 Série C

Girar a árvore de manivelas no seu sentido normal de rotação,


até que o ponteiro esteja alinhado com a marca do PMS, e
então, girar a árvore uma revolução adicional.

O orifício de indexação na engrenagem da árvore de comando


deveria estar visível ou sentido através da abertura da caixa
das engrenagens. Caso contrário, a árvore de manivelas deveria
ser girada uma revolução adicional no seu sentido normal de
rotação.

Instalar o anel “O”de vedação na ranhura do pino de


sincronização.

Lubrificar o anel de vedação com óleo para motor 15W-40.

“BIT” TORX T-25

Empurrar o pino de sincronização dentro do orifício na


engrenagem da árvore de comando, para alinhar o suporte do
pino.

Manter o pino apertado durante o aperto dos parafusos “TORX”.

Valor de torque: 8 N•m [71 Lb-pol]

Verificar a posição do pino, a fim de certificar-se de que não


se desviou do orifício na engrenagem da árvore de comando,
durante o aperto dos parafusos.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Vareta Impulsora - Substituição (7-08)
Série C Página 7-27

Precaução: Para evitar danos ao pino e à engrenagem, ter


certeza de que o pino de sincronização está retraído antes
de girar novamente a árvore de manivelas.

13 mm, 18 mm

Remover o amortecedor de vibrações e o ponteiro de arame.

Instalar a tampa da caixa das engrenagens. Consultar o


Procedimento 7-17.

Instalar o amortecedor de vibrações. Consultar o Procedimento


7-16

Vareta Impulsora - Substituição (7-08)


Remoção

Remover o tubo e a mangueira do respiro do cárter. Consultar


o Procedimento7-03.

Remover a tampa dos balanceiros. Consultar o Procedimento


7-02.

Chave de fenda de 14 mm

Soltar a porca de trava do parafuso de ajuste do balanceiro e


soltar o parafuso de ajuste completamente até parar.
Vareta Impulsora - Substituição (7-08) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-28 Série C

10 mm

Remover os conjuntos dos balanceiros. Consultar o


Procedimento 7-05.

Marcar as varetas impulsoras para identificar sua localização.

Remover as varetas impulsoras.

Limpeza e Inspeção

Limpar as varetas impulsoras em água quente e sabão.

Inspecionar visualmente a extremidade esférica e o soquete


por sinais de abrasão, trincas, ou outros tipos de danos.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Vareta Impulsora - Substituição (7-08)
Série C Página 7-29

Verificar as varetas impulsoras por cilindricidade e retidão.

Instalação

Instalar a extremidade esférica das varetas impulsoras nos


soquetes dos tuchos de válvula, dos quais foram removidas.

Lubrificar os soquetes das varetas impulsoras com óleo limpo


para motor 15W-40.

Certificar-se de que os parafusos de ajuste nos balanceiros


estejam totalmente retraídos.

A fim de evitar danos aos balanceiros ou às varetas impulsoras,


certificar-se de que as esferas dos parafusos de ajuste estejam
corretamente posicionados nos soquetes das varetas impulsoras
durante o aperto.
Instalar os conjuntos dos balanceiros. Consultar o Procedimento
7-05.
Ajustar a folga das válvulas. Consultar o Procedimento 7-06.
Instalar a tampa dos balanceiros. Consultar Procedimento
7-02.
Instalar o tubo e a mangueira do respiro do cárter. Consultar o
Procedimento 7-03.
Cabeçote - Substituição (7-09) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-30 Série C

Cabeçote - Substituição (7-09)


Informações Gerais

O cabeçote é de uma única peça, configuração “fluxo Cruzado”,


com duas válvulas por cilindro. As guias e sedes de válvula são
substituíveis.

O cabeçote incorpora um coletor de admissão e um cabeçote


do filtro de combustível fundidos em uma só peça. Os injetores
estão montados no cabeçote para injeção direta nos cilindros.

A junta do cabeçote é do tipo laminado, com anel de, fogo para


vedação extra na boca dos cilindros. A junta do cabeçote
também incorpora orifícios para controlar o fluxo do refrigerante.

Diagnosticando Disfunções

Vedação da Junta do Cabeçote

O vazamento externo pela junta do cabeçote pode ser detectado


visualmente.
Pode ser usado sabão líquido para localizar vazamentos
externos.
Definir o tipo de vazamento da seguinte forma:
- Óleo lubrificante
- Refrigerante
- Compressão. Consultar o Procedimento 7-01.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Cabeçote - Substituição (7-09)
Série C Página 7-31

Vazamentos internos pela junta do cabeçote podem ser


detectadas conduzindo uma verificação da compressão do
motor. Consultar o Procedimento 7-01.

Se a compressão for encontrada baixa entre dois cilindros


adjacentes e a pressão não puder ser aumentada injetando-se
óleo nos cilindros, a junta do cabeçote provavelmente estará
vazando entre dois cilindros.

Baixa compressão em um só cilindro pode ser causada por um


vazamento interno para uma passagem do refrigerante. Um
vazamento para o refrigerante desta magnitude resultará
também em vazamento do refrigerante para dentro do cilindro.

Um vazamento de compressão para o refrigerante será


normalmente detectado através da perda de refrigerante,
conforme este vai sendo soprado do sistema de arrefecimento.

Dica de Serviço: Remover a correia de acionamento da bomba


‘d água. Operar o motor de 1 a 2 minutos, e verificar por
refrigerante sendo soprado para fora do radiador pelos gases
de compressão.

Vedação das Válvulas

Se a compressão estiver baixa em um ou mais cilindros, não


adjacentes, e a pressão não pode ser aumentada injetando
óleo nos cilindros, vedação inadequada das válvulas pode ser
suspeita.
Cabeçote - Substituição (7-09) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-32 Série C

Vazamento pelas válvulas é frequentemente audível pelos


coletores de admissão e escapamento.

Retentores Gastos das Guias de Válvula

Retentores gastos das hastes de válvulas são tipicamente


detectadas através de emissão excessiva de fumaça azulada
na marcha lenta ou quando o motor está sem carga e o veículo
trafegando em declive.

Endurecimento progressivo do material, desgaste, ou danos


nas superfícies de vedação, causarão o vazamento pelo retentor.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Cabeçote - Substituição (7-09)
Série C Página 7-33

Remoção

Drenar o sistema de arrefecimento. Consultar o Procedimento


1-01.
• Remover o turbocompressor. Consultar o Procedimento
3-11
• Remover o pós- arrefecimento de ar ou tampa do coletor
de admissão. Consultar o Procedimento 3-10
• Remover o coletor de escapamento. Consultar o
Procedimento 3-12.
• Remover os tubos de alta pressão de combustível e os
injetores.Consultar o Procedimento 5-05.
• Remover a tampa dos balanceiros, os conjuntos de
balanceiros e as varetas impulsoras. Consultar o
Procedimento 7-08.
• Remover os filtros de combustível. Consultar o
Procedimento 5-03
• Remover o cubo do ventilador. Consultar o Procedimento
1-06
• Remover o alternador. Consultar o Procedimento 6-03
• Remover o tensionador da correia. Consultar o
Procedimento 1-04

13 mm

NOTA: Em algumas aplicações, pode ser mais fácil remover a


carcaçado termostato para ganhar acesso aos parafusos do
primeiro cilindro do coletor de escapamento.

Remover o conjunto carcaça do termostato/conexão de saída


do refrigerante.

7/16 pol.

Desconectar o tubo de purga do refrigerante.


Cabeçote - Substituição (7-09) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-34 Série C

16 mm

Remover os parafusos de montagem do cabeçote na seqüência


ilustrada ao lado

O componente pesa mais que 23 kg (50 Lb). A fim de evitar


danos pessoais, usar um guincho ou solicitar assistência
para erguer o componente.

Usar uma talha ou um braço hidráulico para remover o cabeçote.

Certificar-se que o cabeçote é removido com uma moção direta


para cima.

Remover a junta do cabeçote.

NOTA: Descansar o cabeçote sobre os blocos de madeira, a


fim de evitar danos à face.

Bloco de Cilindro/Face de Montagem do


Cabeçote - Limpeza e Inspeção

Colocar panos limpos e isentos de fiapos sobre os pistões, a


fim de evitar a entrada de corpos estranhos ou sujeira para
dentro do motor.

Obstruir ou cobrir as passagens de óleo e do refrigerante na


face superior do bloco de cilindros.

Usar uma espátula para raspar os restos da junta e limpar a


face superior do bloco de cilindros.

Usar SCOTH- BRITE 7448, ou equivalente, e solvente para


remover qualquer resíduo de material da junta da face superior
do bloco de cilindros.
Precaução: Ao usar ar comprimido para limpar orifícios de
alojamemento dos parafusos, sempre usar óculos de
segurança ou uma máscara facial, para proteger seus olhos.
Poderão resultar danos pessoais a não observância destes
preceitos.
NOTA: Certificar-se de que os orifícios de alojamento dos
parafusos do cabeçote estejam limpos.
Usar jatos de ar comprimido para remover detritos de dentro
dos orifícios dos parafusos.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Cabeçote - Substituição (7-09)
Série C Página 7-35

Inspecionar as passagens do refrigerante.

Acúmulo de depósitos nas passagens do refrigerante podem


causar sobreaquecimento do motor.

Um grande acúmulo de ferrugem e de depósitos calcáreos


requererão a remoção do bloco de cilindros para sua limpeza
em um tanque quente.

Esteja certo de que as passagens do refrigerante estão limpas.

NOTA: Depósitos excessivos podem ser removidos em um


tanque ácido, porém neste caso as buchas da árvore de
comando devem ser removidas primeiro, a fim de não danificá-
las
Régua de Aço Reta e Calibrador de Lâminas
Inspecionar visualmente a face superior do bloco para ver se
há danos.

Verificar a planicidade entre cada cilindro na face superior do


bloco de cilindros

Especificação das Planicidade do Bloco de Cilindros


mm pol
0,075 Ponta a ponta 0,003
0,075 Lado a lado 0,003

Precaução: Não proceder com a reparação se a face


superior do bloco estiver danificada ou não plana. O motor
terá que ser removido para refacear o bloco.

NOTA: A face superior do bloco de cilindros pode ser refaceada


em uma oficina de usinagem, e uma junta de cabeçote mais
grossa instalada, a fim de manter a mesma distância entre
pistão e cabeçote.

A face superior do bloco pode ser refaceada duas vezes. O


primeiro refaceamento deveria ser de 0,25 mm [0.010). Se
refaceamento adicional é necessário, uma cota adicional de
0,25 mm [0.010) pode ser removida.

Limites de Refaceamento do Bloco de Cilindros


mm pol
0,25 Primeiro refaceamento 0,010
0,25 Segundo refaceamento 0,010
0,50 Total permitido 0,020
Cabeçote - Substituição (7-09) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-36 Série C

Deve ser estampado um “X” no canto direito superior da face


traseira do bloco, quando este for refaceado em
0,25 mm [0.010 pol.). Um segundo “X” deve ser estampado ao
lado do primeiro, quando o bloco for refaceado em
0,50 mm [0.020 pol).

Consultar o catálogo de peças dos motores da Séries “C” para


saber a junta de cabeçote correta a ser usada em conjunto
com um bloco refaceado, a fim de assegurar-se da distância
entre os pistões e as válvulas.

NOTA: As juntas têm um entalhe lateral para ajudar na sua


identificação. A junta standard não tem entalhe.

A= Usar quando a face superior do bloco foi refaceada em


0,25 mm [0.010 pol) (dois entalhes)
B= Usar quando a face superior do bloco foi refaceada em
0,50mm [0.020 pol) (três entalhes)

Bloco Suporte do Comparador, P/N 3823495

A protrusão da camisa é a distância em que o flanje da camisa


se projeta acima da face superior do bloco. Verificar a protrusão
da camisa

NOTA: A protrusão das camisas deve ser verificada em “estado


livre”, sem grampos.

Especificações da Protrusão da Camisa de Cilindro


mm pol
0,025 MIN. 0,0010
0,122 MÁX. 0,0048

NOTA: Se a protrusão da camisa estiver abaixo das


especificações, será necessário usinar o rebaixo da camisa
no bloco.

Inspecionar visualmente as camisas de cilindro por trincas, sinais


de atrito ou sulcos.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Cabeçote - Substituição (7-09)
Série C Página 7-37

Cabeçote - Limpeza e Inspeção

Escova para Alojamento do Injetor, P/N 3822510

NOTA: Omitir os próximos cinco passos se um cabeçote de


reposição vai ser instalado.

Remover o acúmulo de carvão no assento dos injetores com a


escova para alojamento dos injetores, P/N 3822510.

Precaução: Ao usar uma máquina de lavagem a vapor, usar


roupas protetoras, óculos de segurança, ou máscara facial.
Vapor aquecido pode causar sérios danos pessoais.

Lavar o cabeçote com jato de vapor e secar com ar comprimido.


Soprar todos os orifícios de alojamento dos parafusos.

Usar Scotch-Brite 7448, ou equivalente, e solvente para limpar


a face de combustão do cabeçote.

Limpar a face de montagem das juntas do coletor de


escapamento.

Limpar a face de montagem da junta da tampa dos balanceiros.

Inspecionar visualmente o cabeçote e as válvulas por danos


óbvios que impediriam o reuso. Verificar por trincas e danos
na face de combustão do cabeçote, que resultariam em perda
da vedação

NOTA: Caso se suspeite de uma trinca no cabeçote, testar o


cabeçote com pressão. Consultar o Procedimento 7-10.
Cabeçote - Substituição (7-09) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-38 Série C

Verificar pela presença de trincas na face de combustão. Trincas


que se estendem a partir do alojamento do injetor, não em direção
aos assentos das válvulas e que não tenham uma extenção
superior a 10 mm [0.394 pol], são aceitáveis.

A= 10mm [0.394 pol])

Qualquer trinca que se estenda do alojamento do injetor até os


assentos das válvulas não são aceitáveis e o cabeçote deve ser
substituído.

Trincas entre os assentos das válvulas não são aceitáveis, e o


cabeçote deve ser substituído.

Escala Reta de Aço e Calibrador de Lâminas

Usar uma escala reta e um calibrador de lâminas para


verificar a planicidade da face de combustão do cabeçote.

Especificação das Planicidade do Cabeçote


mm pol
0,20 Ponta a ponta 0,008
0,076 Lado a lado 0,003
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Cabeçote - Substituição (7-09)
Série C Página 7-39

Usar uma pequena escala de aço de 51mm [2.0 pol] e uma


lâmina de 0,0254mm [0.001 pol] para medir planicidade local.
Verificar entre as sedes de válvulas e também entre as
passagens do refrigerante. Se a lâmina de 0.001”se acomoda
debaixo da escala de 2.0 polegadas, o cabeçote deve ser
refaceado ou substituído.

NOTA: Um máximo de 1,00 mm [0.040 pol] pode ser removido


da face de combustão do cabeçote.

Se o cabeçote é refaceado, instalar as válvulas em seus


respectivos assentos, a fim de medir a dimensão da
profundidade das cabeças das válvulas.

Se a profundidade estiver abaixo da especificação mínima, o


assento da válvula precisará ser retificado (rebaixado). Consultar
o Manual de Oficina dos Motores da Série “C”.

Recesso da Válvula no Cabeçote


mm pol
Escapamento 1,09 MIN. 0,043
1,62 MÁX. 0,064
Admissão 0,59 MÍN. 0,0023
1,12 MÁX. 0,0440
Inspecionar visualmente as válvulas por indicações de vazamento
ou queima.

Válvula e Assento - Teste de Vazamento

NOTA: Caso se suspeite de uma válvula vazando, testar a vácuo


as válvulas e os assentos de válvula. O vácuo não deve cair em
mais de 25.4 mm Hg (1.0 polHg) em 5 segundos.

Vácuo entre Válvula e Assento de Válvula


mm Hg pol Hg
457 Usada 18
635 Nova 25
Cabeçote - Substituição (7-09) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-40 Série C

NOTA: Se o vácuo não se enquadrar dentro das especificações,


a face da válvula e seu assento na sede de válvula devem ser
retificados. Consultar o Manual de Oficina dos Motores da Série
“C”.

Parafusos do Cabeçote

Precaução: Nunca usar soluções cáusticas ou ácidas para


limpar os parafusos de cabeçote.

Usar um solvente a base de petróleo para limpar os parafusos.

Limpar a fundo os parafusos com uma escova de aço, uma


escova rotativa de cerdas macias, ou usar jateamento com
contas não abrasivas, par remover os depósitos incrustados no
piloto e nas roscas.

Inspecionar visualmente os parafusos de cabeçote por roscas


danificadas, superfícies corroídas, ou um diâmetro reduzido
ao alongamento do parafuso.

NOTA: Não usar novamente um parafuso que tenha roscas


danificadas ou diâmetro reduzido, por ter sido esticado por
excesso de aperto.

Não usar novamente parafusos de cabeçotes sob as seguintes


condições:

• Corrosão visível ou picotação que exceda 1cm quadrado


[0.155 pol quadrada] em área. Exemplo:

• Aceitável 3/8 pol x 3/8 pol


• Inaceitável 1/2 pol x 1/2 pol

• Corrosão visível ou picotação que exceda 0.12 mm [0.005


pol] de profundidade.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Cabeçote - Substituição (7-09)
Série C Página 7-41

• Corrosão visível ou picotação que esteja localizada dentro


de 3.2 mm [1/8 pol] de filete sob cabeça.

• Corrosão visível ou picotação que esteja localizada dentro


de 3.2 mm [1/8 pol] das roscas.

• Alongado além do “comprimento livre” máximo. Consultar


o procedimento de medição descrito abaixo.

Comprimento Livre - Medição

Gabarito de Comprimento Livre do Parafuso, P/N 3823921

NOTA: Caso os parafusos não estiverem danificados, podem


ser reaproveitados ao longo da vida do motor, a não ser que o
“comprimento livre” especificado tenha sido ultrapassado.

Para verificar o comprimento livre do parafuso, posicionar a


cabeça do parafuso no encaixe apropriado, com flange contra
a base do encaixe.

Comprimento Livre do Parafuso


mm pol
81,5 Curto 3,2
162,6 Longo 6,4

Se a extremidade do parafuso tocar contra o “pé” do gabarito,


o parafuso está longo demais e deve ser descartado.

Imediatamente após a limpeza e a inspeção, aplicar uma película


de óleo lubrificante limpo em todos os parafusos que se destinam
a serem usados novamente.
Cabeçote - Substituição (7-09) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-42 Série C

Instalação

NOTA: Certificar-se de que a junta do cabeçote esteja


corretamente alinhada com os diversos orifícios no bloco de
cilindros.

O bloco de cilindros e o cabeçote devem estar limpos e secos.

Posicionar a junta nas espigas de guia.

Precaução: Não deixar cair o cabeçote sobre a junta. O


material da junta poderá ficar danificado.

Instalar com cuidado o cabeçote sobre a junta e o bloco de


cilindros.

NOTA: Certificar-se de que o cabeçote encaixou-se


corretamente nas espigas de guia.

Lubrificar as roscas e debaixo do flange da cabeça dos


parafusos com óleo limpo para motor 15W-40.

Permitir que o excesso de óleo se drene das roscas do parafuso.

Instalar os parafusos no cabeçote.

NOTA: Certificar-se de instalar os seis parafusos nos orifícios


localizados na parte inferior dos injetores.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Cabeçote - Substituição (7-09)
Série C Página 7-43

NOTA: O topo da cabeça dos parafusos de cabeçote estão


identificados com uma marca de ângulo (Noventa Graus na
instalação ao lado). Os parafusos do cabeçote devem ser
apertados usando o procedimento de três passos “Torque +
Torque + Ângulo”, descrito da seguinte forma:

16 mm

1. Seguir a seqüência numerada ao lado para apertar todos


os parafusos:

Valor de torque: (Passo Um) 70 N•m [52 Lb-pé]


Reverificar o torque em todos os parafusos, na mesma
seqüência do aperto inicial.

2. Seguir a seqüência numerada ao lado para apertar somen-


te os 14 parafusos mais longos:

Valor de torque: (Passo Dois) 145 N•m [105 Lb-pé]

Verificar novamente o torque nestes 12 parafusos, na mesma


seqüência do aperto final.

3. Valor de torque: (Passo Três).

Seguir a seqüência numerada e dar um giro adicional de 90


graus em todos os parafusos, conforme indicado na cabeça
dos parafusos.
Cabeçote - Substituição (7-09) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-44 Série C

Para girar com precisão o parafuso no ângulo desejado, um


pequeno “ponto” e uma “janela” estão marcados na cabeça do
parafuso.

Depois de aplicar o torque final no parafuso, fazer uma marca


no cabeçote em frente ao “ponto” gravado na cabeça do
parafuso. Esta marcação servirá como indexação.

Girar adicionalmente o parafuso até que a marca que foi feita


no cabeçote fique em frente à “janela”gravada na cabeça do
parafuso.

Dica de Serviço:

Usar um marcador permanente (lápis elétrico ou gravador) para


marcar a borda inferior do soquete, correspondente ao centro
de uma das facetas do sextavado do soquete.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Cabeçote - Substituição (7-09)
Série C Página 7-45

Depois que o torque foi completado, marcar o cabeçote no


local em frente ao ponto.

Posicionar o soquete na cabeça do parafuso, de forma que a


marca gravada no soquete corresponda ao mesmo ponto que
está em frente à janela na cabeça do parafuso.

Girar o soquete até que a marca gravada neste fique alinhada


com a marca feita no cabeçote.

Instalar a carcaça do termostato. Consultar o procedimento 1-08.

Instalar o tensionador da correia e o suporte. Consultar o Procedimento


1-04

Instalar o coletor de escapamento. Consultar o Procedimento 3-12.

Instalar o tubo distribuidor de óleo para balanceiros. Consultar o


Procedimento 7-05.

Instalar os conjuntos dos balanceiros. Consultar o Procedimento 7-05.


Cabeçote - Substituição (7-09) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-46 Série C

Ajustar a folga das válvulas. Consultar o Procedimento 7-06.

Instalar a tampa dos balanceiros. Consultar o Procedimento


7-02.

Instalar os injetores. Consultar o Procedimento 5-07.

Instalar os tubos de alta pressão de combustível. Consultar o


Procedimento 5-05.

Instalar o turbocompressor. Consultar o Procedimento 3-11.

Instalar o tubo do respiro do cárter. Consultar o Procedimento


7-03.

Encher e purgar o sistema de arrefecimento.

Consultar o Procedimento 1-01.

Purgar os tubos de alta pressão de combustível.

Consultar o Procedimento 5-05.

Operar o motor em marcha lenta de 5 a 10 minutos para verificar


por possíveis vazamentos, e a operação correta do motor.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Cabeçote - Teste Sob Pressão (7-10)
Série C Página 7-47

Cabeçote - Teste sob Pressão (7-10)

Precaução: Não pressurizar e testar o cabeçote com as


válvulas e molas de válvulas instaladas. A água que entra
dentro do cabeçote não pode ser completamente secada,
e danificará as guias e as hastes das válvulas. Consultar o
Manual de Oficina dos Motores da Série “C” para obter
instruções sobre os procedimentos para a desmontagem
do cabeçote.

NOTA: Um dispositivo para o teste do cabeçote sob pressão


pode ser confeccionado com um pedaço de chapa de aço ou
de alumínio. Consultar as dimensões do dispositivo na seguinte
tabela:

Dimensões do Dispositivo de Teste


mm pol
16 Espessura 0,625
851 Comprimento 33,5
190 Largura 7,5

NOTA: Usar a junta de cabeçote como padrão para desenhar


e perfurar no lugar certo os orifícios para passagem dos
parafusos.

Instalar a placa dispositivo de teste sob pressão no cabeçote.

• Instalar uma junta nova de cabeçote.


• Instalar a placa de teste.
• Instalar os 26 parafusos do cabeçote e 26 porcas
M14 x 2.0.

Apertar as porcas
Valor de torque: 45 N•m [35 Lb-pé]

Conectar uma mangueira de ar com pressão regulada na placa


de teste. Aplicar pressão de ar.

Pressão do ar: 276 KPa (40 PSI)

Usar uma lingada de nylon e uma talha, ou braço hidráulico,


para erguer e depositar o cabeçote dentro de um tanque cheio
de água quente.

Temperatura da água: 60 ° C [140 ° F].

Submergir completamente o cabeçote na água quente.


Bronzinas de Centro e de Apoio Axial - Substituição (7-11) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-48 Série C

Inspecionar visualmente por bolhas de ar subindo da água.

Caso bolhas de ar forem detectadas, substituir ou reparar o


cabeçote. Consultar o Manual de Oficina dos Motores da Série
“C”, por instruções sobre procedimentos de recondicionamento.

Bronzinas de Centro e de Apoio Axial -


Substituição (7-11)
Informações Gerais

O motor tem sete mancais de centro. As bronzinas inferiores


dos mancais são todas iguais. Todas as bronzinas superiores
são também iguais, com excessão do mancal número 4 que
usa uma bronzina superior flangeada. Os flanges no mancal
controlam o jogo axial da árvore de manivelas.

As bronzinas superiores têm uma canaleta radial que possue


dois orifícios ovais.Um destes orifícios se alinha com a passagem
de óleo da galeria principal, e o outro orifício fornece óleo sob
pressão para os pulverizadores de óleo de arrefecimento do
pistão.

As seguintes combinações de bronzinas de centro e de apoio


axial sobremedida de serviço são disponíveis para árvores de
manivelas que foram retificadas para uma sub-medida, tanto
nos munhões de centro, quanto nas faces de contato das
bronzinas de apoio axial.

Diâmetro do Munhão Espessura da Face


Mancal de Centro da Bronzina de Apoio Axial

STD STD
-0,25 mm [-0,010 pol] STD
-0,50 mm [-0,020 pol] STD
-0,75 mm [-0,030 pol] STD
-1 mm [-0,040 pol] STD
STD +0,25 mm [+0,010 pol]
STD +0,50 mm [+0,020 pol]
-0,5 mm [-0,020 pol] +0,50 mm [+0,020 pol]
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Bronzinas de Centro e de Apoio Axial - Substituição (7-11)
Série C Página 7-49

Diagnosticando Disfunções

Manutenção inadequada do sistema de lubrificação é a causa


primária de redução da vida útil das bronzinas.

Normalmente, bronzinas gastas podem ser detectadas através


da baixa pressão do óleo.
Se este desgaste prossegue indetectado, a folga excessiva
aumentará o impacto entre as bronzinas e a árvore de manivelas,
causando batidas audíveis.

Pancadas nos mancais de centro serão ouvidas quando o motor


estiver com carga.

Danos ou desgaste nos flanges de apoio axial de bronzinas


superior do mancal de centro, podem ser detectados medindo-
se o jogo axial da árvore de manivela.

Jogo Axial da Árvore de Manivela (Usada)


mm pol
0,112 MIN 0,0044
0,330 MÁX 0,013

Falhas na montagem de unidades acionadas, na frente ou na


traseira do motor, as quais aumentam a carga final exercida
contra as extremidades da árvore de manivelas, podem danificar
a bronzina de apoio axial.
Bronzinas de Centro e de Apoio Axial - Substituição (7-11) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-50 Série C

Remoção

Drenar o óleo lubrificante do cárter. Consultar o Procedimento


2-04.
Remover o cárter de óleo e tubo de sucção. Consultar o
Procedimento 2-13.

NOTA: As capas dos mancais de centro devem ser numeradas.


Se não estiverem, ter certeza de marcá-las com o número de
ordem correto.

NOTA: Não usar alavanca contra as capas dos mancais de


centro para removelas do bloco de cilindros.

Usar dois dos parafusos de montagem das capas de centro,


inserido nos orifícios da capa, e “trabalhar” a capa para remove-
la, tomando todo o cuidado para não danificar as roscas dos
parafusos.

Conduzir uma inspeção visual dos mancais de centro e dos


munhões da árvore de manivelas. Remover as capas Número 2
e Número 3 e as bronzinas inferiores dos munhões da árvore
de manivelas.

NOTA: A capa do mancal de centro Número 4 incorpora a


bronzina de apoio axial.

Verificar os munhões por sinais de sobreaquecimento, sulcos


profundos ou outros danos. Se não houver evidência de danos,
não há necessidade de remover as outras capas desta vez.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Bronzinas de Centro e de Apoio Axial - Substituição (7-11)
Série C Página 7-51

Marcar as bronzinas com a letra “L” (inferior), e ao lado o


número do mancal da qual foi removida.

Se os mancais de centro tiverem que ser removidos, remover


todas as capas dos mancais de centro, exceto dos mancais
Número 1 e Número 7.

Precaução: Procurar não danificar a árvore de manivelas


ao remover o mancal de apoio axial.

Usar uma ferramenta obtusa para remover a bronzina superior


de apoio axial.

Ferramenta (Inserto) para “Rolar para Fora” a Bronzina


de Centro Superior, P/N 3823818.

Precaução: Não usar uma chave de fenda ou qualquer outro


objeto metálico duro para remover a bronzina, como isto
poderá danificar a árvore de manivelas e causar sérias falhas
no motor.

Para remover a bronzina do mancal de centro, inserir uma


ferramenta similar às exibidas ao lado, no orifício de óleo no
munhão de centro. Várias destas ferramentas, confeccionadas
com metais brandos, são vendidas especificamente para esta
finalidade.
Bronzinas de Centro e de Apoio Axial - Substituição (7-11) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-52 Série C

O munhão da árvore correspondente ao mancal de centro


Número 1 não possui um orifício de lubrificação, de forma que
a ferramenta de “Rolar para fora” a bronzina não pode ser
usada.

Precaução: Cuidado para que a chave de fenda não


danifique a árvore de manivelas ou o bloco de cilindros.

Usar uma chave de fenda de ponta plana. Encostar a ponta da


lâmina no final da bronzina, e dar leves pancadas com a mão
no cabo da chave de fenda para destacar a bronzina do bloco,
e em seguida girar a árvore para “rolar” para fora a bronzina..

Pinhão de Giro Manual do Motor, P/N 3377371

Girar a árvore de manivelas de forma que o inserto empurre a


bronzina para fora, pelo lado oposto da virola de localização da
bronzina. Remover a bronzina.

Seguir este procedimento para remover as outras bronzinas.

Limpeza e Inspeção

Usar solvente e uma escova de cerdas macias (não metálicas)


para limpar as capas dos mancais, os parafusos e as bronzinas.
Secar com ar comprimido.

Inspecionar visualmente as capas e os parafusos dos mancais


de centro, para ver se há danos.

Inspecionar visualmente as bronzinas de centro e de apoio


axial, para ver se há talhos, sulcos ou outros danos.

NOTA: Se as bronzinas de centro estiverem danificadas,


consultar o Manual de Oficina dos Motores da Série “C”, por
instruções para inspecionar a árvore de manivelas e os mancais
de centro. Se a árvore de manivelas estiver danificada, o motor
necessitará ser removido para reparação. Consultar o
Procedimento 9-01.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Bronzinas de Centro e de Apoio Axial - Substituição (7-11)
Série C Página 7-53

Usar um micrômetro com apalpador esférico para medir a


espessura da bronzina de centro.

Espessura Standard da Bronzina do Mancal de


Centro
mm pol
3,446 MIN 0,1357
3,454 MÁX 0,1360

Descartar qualquer bronzina de mancal de centro que tenha


uma espessura abaixo do mínimo especificado.

NOTA: Para obter informações mais detalhadas sobre danos


em bronzinas, consultar a publicação “Analysis and Prevention
of Bearing Failures” (Análise e Prevenção de Falhas em
Bronzinas), Boletim Número 3810387.

As bronzinas superiores contêm dois orifícios de óleo. As


bronzinas inferiores não têm orifícios de óleo. Ambas as
bronzinas levam marcas na face do respaldo, indicando se são
“Standard” (STD) ou Sobremedida (OS).

Determinar as dimensões da bronzina removida e obter outras


idênticas para instalação.

NOTA: Bronzinas de mancal de centro são disponíveis para


árvores de manivelas que foram retificadas até 0.50 mm [0.020
pol] de sub-medida. Arvores de manivelas que são retificadas
para sub-medida nos munhões de centro e nos moentes de
biela, têm que ser identificados com marcas feitas no contrapeso
dianteiro. Se a árvore de manivelas estiver marcado, verificar
os números de peças das bronzinas, para ter certeza de que
as bronzinas corretas estejam sendo usadas.
Bronzinas de Centro e de Apoio Axial - Substituição (7-11) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-54 Série C

Precauções: O cavalete no bloco de cilindros e as faces de


contato da capa de mancal devem estar limpos e secos
quando as bronzinas são instaladas. Bronzinas usadas
devem ser instaladas no seu lugar original.

Usar Lubriplate 105, ou equivalente, para lubrificar as bronzinas


superiores dos mancais de centro com a face do munhão da
árvore. Não lubrificar o respaldo da bronzina que faz contato
com o bloco de cilindros.

Instalação

Posicionar a nova bronzina superior no munhão da árvore de


manivelas, e empurrá-la o mais longe possível com a mão.

Pinhão de Giro Manual do Motor, P/N 3377371

Inserto para “Rolar para Fora” a Bronzina de Centro,


P/N 3823818

Usar o inserto P/N 3823818 para “rolar para fora” a bronzina


de centro e o pinhão P/N 3377371, para terminar de inserir
lentamente a bronzina no seu lugar, tomando cuidado para
mantê-la alinhada. Certificar-se de que a virola localizadora
tenha se encaixada corretamente no seu entalhe no bloco.

Precaução: Certificar-se de que o inserto não deslize


embaixo da bronzina, danificando a munhão da árvore de
manivelas.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Bronzinas de Centro e de Apoio Axial - Substituição (7-11)
Série C Página 7-55

Instalar a bronzina inferior na capa do mancal de centro.

Certificar-se de que a virola de localização tenha se encaixado


corretamente no entalhe na capa.

Usar Lubriplate 105, ou equivalente, para lubrificar as bronzinas.

Lubrificar as roscas dos parafusos com óleo para motor


15w-40. Drenar o excesso de óleo dos parafusos antes de
instalá-los.

NOTA: As capas dos mancais de centro estão numeradas,


quanto a sua localização. A capa número 1 está localizada na
frente do bloco, e os números devem ficar voltados para o lado
da árvore de comando do motor.

Quando corretamente instaladas, os entalhes das virolas da


capa e do bloco devem ficar voltados para o mesmo lado.

Malho pequeno de plástico ou de borracha.

Bater gentilmente a capa do mancal de centro no seu lugar.

NOTA: Certificar-se de que a bronzina não fique deslocada


na capa durante a instalação.

Quando as capas estão corretamente assentadas, os parafusos


podem ser inseridos e girados livremente com os dedos.
Bronzinas de Centro e de Apoio Axial - Substituição (7-11) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-56 Série C

23mm

Instalar a capa do mancal de centro depois que cada bronzina


superior seja instalada, a fim de manter as bronzinas já instaladas
no seu lugar enquanto que outras vão sendo instaladas.

Apertar os parafusos a um torque inicial.

Valor do torque inicial: 50 N•m [37 Lb-pé]

NOTA: Não apertar desta vez ao valor final de torque.

NOTA: A bronzina de apoio axial não tem virola ou entalhes de


localização. Todo o cuidado deve ser tomado para certificar-se
de que o número de ordem estampado na capa do mancal de
centro esteja voltado para o lado da árvore de comando do
motor.

Empurrar a árvore de manivelas em direção ao centro do seu


jogo axial, para oferecer folga para a instalação da bronzina de
apoio axial.

Uma vez que a ferramenta de “rolar para fora” a bronzina de


centro não pode ser usada no mancal de centro número 1,
usar uma ferramenta obtusa ou uma chave de fenda para
empurrar a bronzina no seu lugar, enquanto a árvore de
manivelas vai sendo girada.

23mm

Apertar os parafusos por igual, seguindo a seqüência ilustrada.

Valor de torque:

Passo

1 - 50 N•m [ 37 Lb-pé]
2 - 119 N•m [ 88 Lb-pé]
3 - 176 N•m [129 Lb-pé]
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Bronzinas de Centro e de Apoio Axial - Substituição (7-11)
Série C Página 7-57

Medir o jogo axial da árvore de manivelas da seguinte forma:

• Instalar uma base magnética e um micrômetro comparador


na tala de montagem do cárter, no bloco de cilindros.

• Apoiar a ponta do apalpador do comparador, contra o


contrapeso da árvore de manivelas, “carregando” o
comparador.

• Empurrar a árvore de manivelas em direção à traseira do


motor, até encostar.

• Zerar o micrômetro.

• Empurrar a árvore de manivelas totalmente para a frente


do bloco.

• Se a folga indicada é menos de 0,127 mm [0,005 pol],


fazer o seguinte:

• Soltar os parafusos do mancal de centro Número 4, em


uma volta.

• Empurrar a árvore de manivelas totalmente para a frente,


e em seguida, totalmente para trás.

Apertar os parafusos do mancal de centro Número 4, na


seqüência dos valores de torque listados no procedimento de
instalação.
Bronzinas de Centro e de Apoio Axial - Substituição (7-11) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-58 Série C

Medir novamente o jogo axial da árvore de manivelas. As


especificações do jogo axial para uma árvore de manivelas nova
ou retificada com novas bronzinas de apoio axial é de 0,127
mm [0,005 pol] até 0,330 mm [0,013 pol].

NOTA: Árvores de manivela que foram retificadas nas faces


de contatos com a bronzina de apoio axial, são marcadas para
a sobremedida da bronzina de apoio axial no contrapeso traseiro
da árvore de manivelas. Se o contrapeso traseiro for encontrado
marcado, verificar o número de peça da bronzina de apoio
axial, para certificar-se de que a correta sobremedida está sendo
usada.

Exemplo: 0,010 pol = 0,25 mm [0,010 pol]

Se o jogo axial da árvore de manivelas for superior a 0,330 mm


[0,013 pol], nova ou 0,533 [0,021 pol] usada, a árvore de
manivelas deve ser removida do motor e reparada, ou
substituída. Consultar o Manual de Oficina dos Motores da Série
“C”.

Instalar o cárter de óleo e o tubo de sucção (A). Consultar o


Procedimento 2-13.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Bronzinas dos Mancais de Biela - Substituição (7-12)
Série C Página 7-59

Encher o cárter com óleo lubrificante. Consultar o Procedimento


2-05.

Operar o motor até a temperatura do refrigerante alcançar


82 °C [180 graus °F], e verificar se existem vazamentos de óleo
lubrificante.

Bronzinas dos Mancais De Biela -


Substituição (7-12)
Diagnosticando Disfunções

As bronzinas dos mancais de biela são do tipo “TRI-METAL”


com respaldo de aço.

Manutenção inadequada do sistema de lubrificação é a causa


primária da reduzida vida útil das bronzinas.

Uma análise de óleo ajudará em determinar a extensão dos


danos internos ocorridos no motor. Consultar o Procedimento
2-02.

Para obter informações adicionais sobre análise de óleo,


consultar a publicação “Recomendações Cummins de Óleo
Lubrificantes, Boletim Número 3810340”.
Bronzinas dos Mancais de Biela - Substituição (7-12) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-60 Série C

Normalmente, bronzinas gastas podem ser detectadas por


intermédio da baixa pressão do óleo. Porém, se o desgaste
não for detectado, a folga excessiva aumentará o impacto entre
as bronzinas e os moentes da árvore de manivelas, causando
uma batida distinta e audível.

As batidas de bronzinas de biela ocorrem quando o motor não


está com carga.

Verificar em primeiro lugar, aplicando uma carga e em seguida


removendo a carga, e observando a mudança no tom das
batidas.

Remoção

Drenar o óleo do cárter. Consultar o Procedimento 2-04.

Remover o cárter de óleo e o tubo de sucção (A). Consultar o


Procedimento 2-13.

Pinhão de Giro Manual do Motor, P/N 3377371

Girar a árvore de manivelas até posicionar duas das bielas no


seu Ponto Morto Inferior (PMI).
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Bronzinas dos Mancais de Biela - Substituição (7-12)
Série C Página 7-61

19 mm, Martelo de Plástico

Soltar as porcas dos parafusos das bielas.

NOTA: Não remover as porcas dos parafusos.

Bater nas porcas dos parafusos com o martelo de plástico,


para soltar as capas de biela.

Remover as porcas dos parafusos e a capa de biela.

Remover a bronzina da capa da biela, e marcá-la para futura


identificação como a bronzina inferior e o número da biela à
qual pertence.

Empurrar para cima a biela, o suficiente que permita que a


bronzina superior seja removida.

Remover a bronzina e marcá-la como sendo a bronzina superior,


e o número da biela à qual pertence.

Limpeza e Inspeção

Advertência: Ao usar uma lavador a vapor, usar roupas


protetoras e óculos de segurança, ou uma máscara facial.
Vapor aquecido pode causar sérios danos pessoais.

NOTA: Consultar a publicação “Parts Reuse Guidlines”


(Diretrizes para Reuso de Peças), Boletim Número 3810303,
para obter informações sobre inspeção de bronzinas.
Bronzinas dos Mancais de Biela - Substituição (7-12) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-62 Série C

Inspecionar visualmente as capas de biela, selas das bronzinas


nas bielas, e parafusos, para ver se há talhos, trincas, rebarbas
e arranhões ou sinais de atrito.

Inspecionar visualmente as bronzinas para verificar se existem


danos.

NOTA: Substituir qualquer bronzina com a virola de localização


danificada ou presença de sulcos (suficientemente profundos
para serem sentidos com a unha do dedo). Também substituir
qualquer bronzina que apresente picotação, descascamento,
ou sinais de corrosão no seu revestimento.

NOTA: O desgaste normal da bronzina produz um acabamento


liso que progredirá dentro do revestimento secundário. Um
revestimento secundário exposto NEM sempre indica uma
bronzina gasta. Se amplas áreas do revestimento secundário
são visíveis nas bronzinas antes que o motor tenha acumulado
240.000 Km [150.000 Mi] ou 3.750 horas, inspecionar o motor
para verificar se existe contaminação por partículas finas de
impurezas, e corrigir o problema.

Inspecionar os moente de biela na árvore de manivelas para


verificar se existem sulcos profundos ou sinais de
sobreaquecimento.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Bronzinas dos Mancais de Biela - Substituição (7-12)
Série C Página 7-63

Usar um micrômetro para medir o diâmetro do moente de biela.

Dimensões do Moente de Biela (Mínimas)


mm pol
75,987 Standard 2,9916
75,737 Retificado para 0,25 mm 2,9818
75,487 Retificado para 0,50 mm 2,9719
75,237 Retificado para 0,75 mm 2,9621
74,987 Retificado para 1,00 mm 2,9522

Inspecionar visualmente as faces de contato da bronzinas, para


ver se há talhos ou rebarbas.

Se os talhos ou rebarbas não puderem ser removidos com


Scotch-Brite 7448, ou equivalente, a bronzina deve ser
substituída.

NOTA: Para informações mais detalhadas sobre danos nas


bronzinas, consultar a publicação “Análise e Prevenção de
Falhas nas Bronzinas”, Boletim Número 3810387.

Medir a espessura da bronzina da biela com um micrômetro


com apalpador esférico.

Espessura Standart da Bronzina do Mancal da Biela


(Usada)
mm pol
2,43 MIN 0,0956
2,471 MÁX 0,0973

Descartar a bronzina se a espessura estiver abaixo do mínimo


especificado.

NOTA: Bronzinas de biela são identificadas através de um


número de peça (P/N) e a medida, estampados na parte traseira.

Determinar a medida da bronzina de biela removida e obter um


jogo da mesma dimensão para reposição.

Podem ser usadas bronzinas sobre-medidas de serviço em


árvores de manivelas que foram retificadas para uma sub-
medida. Consultar o Catálogo de Peças apropriado.
Bronzinas dos Mancais de Biela - Substituição (7-12) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-64 Série C

Árvores de manivelas que foram retificadas para uma sub-medida


nos munhões de centro ou nos moentes de biela, são
identificados através de uma marcação feita no contrapeso
dianteiro. Caso a árvore de manivelas esteja marcada, verificar
o número de peça das bronzinas, para assegurar-se de que as
bronzinas com medidas corretas estão sendo usadas.

Instalação

Precaução: A biela e o alojamento da bronzina na biela


devem estar limpos e secos quando as bronzinas são
instaladas. Bronzinas usadas devem ser reinstaladas na
sua locação original.

Usar Lubriplate 105 limpo, ou equivalente, para lubrificar a


superfície de contato do moente da árvore, com a bronzina
superior de biela.

Instalar a bronzina superior no seu alojamento na biela, com a


virola de localização corretamente encaixada no entalhe da biela.

Instalar a bronzina inferior na capa da biela, com a virola de


localização(2) corretamente encaixada no entalhe (1) da capa
de biela.

Usar Lubriplate 105 limpo, ou equivalente, para lubrificar a face


de contato da bronzina com o moente da árvore.

Usar óleo para motor limpo 15W-40 para lubrificar as roscas


dos parafusos de biela.

Precaução: O número gravado ou estampado na capa da


biela deve indexar com o número gravado ou estampado
no corpo da biela, para evitar danos às bielas e à árvore de
manivelas. Os entalhes de alojamento das virolas das
bronzinas devem ficar do mesmo lado, e devem ser
instaladas viradas para o lado da árvore de comando no
motor.

Lubrificar a parte inferior das porcas dos parafusos de biela


com óleo para motor 15W-40.

Instalar as capas de biela e as porcas dos parafusos de biela.


Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Bronzinas dos Mancais de Biela - Substituição (7-12)
Série C Página 7-65

Soquete de 19 mm, Chave de Torção

Apertar as porcas dos parafusos de biela em seqüência


alternada e em três incrementos.

Valores de torque:
Passo 1 - 40 N•m [30 Lb-pé]
Passo 2 - 80 N•m [60 Lb-pé]
Passo 3 - 120 N•m [88 Lb-pé]

Medir a folga lateral entre mancal da biela e a árvore de


manivelas.

Folga Lateral do Mancal da Biela


mm pol
0,10 MIN 0,004
0,33 MÁX 0,013

NOTA: A árvore de manivelas deve girar livremente.

Verificar se há liberdade de giro conforme as capas de bielas


vão sendo instaladas.

Se a árvore de manivelas não girar livremente, verificar a


instalação das bronzinas nos mancais, bem assim como sua
medida.

Instalar o tubo de sucção de óleo. Consultar o Procedimento


2-13.

Instalar o cárter de óleo. Consultar o Procedimento 2-13.

Encher o cárter com óleo lubrificante. Consultar o Procedimento


2-05
Pistões e Anéis de Segmento - Substituição (7-13) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-66 Série C

Operar o motor até a temperatura do refrigerante alcançar


82 °C [180 °F] e verificar a operação correta do motor e se existem
possíveis vazamentos de óleo.

Pistões e Anéis de Segmento


Substituição (7-13)
Pistões - Informações Gerais

As características do desenho incluem: Pistões de alumínio


com dois insertos de canaletas de anel em “NI-RESIST”. Em
certos motores com potências maiores, o topo do pistão e a
câmara Toroidal têm acabamento anodizado duro. Sempre
verificar o número de peça, para ter certeza que a configuração
correta está sendo usada, durante a substituição de pistões.

Pistões e Anéis de Segmento - Diagnosticando Disfunções

Existe um número muito grande de problemas relacionados com


a potência, incluindo o consumo excessivo de óleo lubrificante,
emissão de fumaça, sopro excessivo no cárter e baixo
desempenho, que podem ser causados por vedação inadequada
entre os anéis de segmento e as paredes das camisas de
cilindro. Uma medição do sopro no cárter (“Blowby”) pode
ajudar a detectar o problema. Consultar a Seção 8 neste manual.

A perda de vedação dos anéis de segmento pode ser detectada


durante uma verificação da compressão do motor. Consultar o
Procedimento 7-01.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Pistões e Anéis de Segmento - Substituição (7-13)
Série C Página 7-67

Uma inspeção visual das saídas de escapamento no cabeçote,


depois de remover o coletor de escapamento, pode também
confirmar a perda de vedação dos anéis e consumo excessivo
de óleo lubrificante.

A causa de vedação inadequada entre as paredes do cilindro


e os anéis de segmento vão desde um extremo desgaste por
uma ingestão de abrasivos de partículas em um curto período
de tempo, devido a manutenção inadequada do sistema de
admissão de ar de combustão, até um desgaste após um longo
período de serviço.

Consultar a Seção 3 para diagnosticar o sistema de admissão


de ar de combustão.

Quando o diagnóstico for feito por consumo excessivo de óleo,


lembrar que a viscosidade do óleo pode afetar a vedação nos
cilindros.

Certificar-se de que os intervalos corretos de troca de óleo


estão sendo observados e que o tipo especificado de óleo está
sendo usado. Consultar o manual de Operação e Manutenção
dos Motores da Série “C “.

Um aumento súbito de consumo de óleo lubrificante, pode indicar


danos aos componentes dos cilindros.

O sobreaquecimento do motor por perda de refrigerante


causará também sobreaquecimento dos cilindros, resultando a
abrasão ou engripamento do pistão.
Pistões e Anéis de Segmento - Substituição (7-13) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-68 Série C

A perda de arrefecimento do pistão pode levar à abrasão ou


engripamento do pistão.

A verificação de componentes danificados ou desgastados


requer uma inspeção visual e dimensional dos anéis de
segmento, pistões e do diâmetro das camisas de cilindros.

NOTA: Se tiver ocorrido danos severos ao pistão, verificar se


existem danos causados por detritos no turbocompressor e em
outros componentes do sistemas de escapamento.

Remoção

Drenar o óleo lubrificante do cárter. Consultar o Procedimento


2-04.

Remover o cárter de óleo. Consultar o Procedimento 2-13.

Remover o cabeçote do cilindro. Consultar o Procedimento


7-09.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Pistões e Anéis de Segmento - Substituição (7-13)
Série C Página 7-69

Pinhão de Giro Manual do Motor, P/N 3377371

Girar a árvore de manivelas de forma que todos os pistões não


estejam no seu Ponto Morto Superior (PMS).

Precaução: Não usar lixa ou tela abrasiva para remover


carvão das camisas de cilindro. Óxido de alumínio ou
partículas de silicone, liberados por lixa ou tela abrasiva,
podem causar sérios danos ao motor. Não usar nenhum
tipo de abrasivo na área de percurso dos anéis. A camisa
do cilindro pode ficar danificada.

Girar a árvore de manivelas e usar uma espátula para remover


o anel de carvão na boca de cada um dos cilindros.

NOTA: Somente lixar ou raspar acima da área de percurso de


pistão.
Usar um bloco de abrasivo fino e fibroso, como seja, Scotch-
Brite 7448, ou equivalente, e solvente para remover o carvão
restante.
19 mm, Martelo de Plástico

Girar a árvore de manivelas de forma a posicionar duas bielas


no seu Ponto Morto Inferior (PMI), para serem removidas.

Soltar as porcas dos parafusos de biela.

NOTA: Não remover ainda os parafusos das bielas.

Usar um martelo plástico para bater nos parafusos da biela, a


fim de destacar as capas de biela.

Remover as porcas dos parafusos da biela.

Remover as capas das bielas.

Remover as bronzinas inferiores da biela.

Marcar o número do cilindro e a letra “L”(Inferior) na parte


plana da virola de localização da bronzina.
Pistões e Anéis de Segmento - Substituição (7-13) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-70 Série C

Usar um cabo “T” de madeira para empurrar a biela livre da


árvore de manivelas.

NOTA: Empurrar a biela até que os anéis de segmento estejam


fora do topo da camisa de cilindro.

Usar as duas mãos para remover o conjunto de pistão e biela


para fora do cilindro.

NOTA: Os conjuntos de pistão e biela devem ser reinstalados


no mesmo número de cilindro do qual foram removidos, para
assegurar um encaixe correto e acomodação das peças gastas
de contato íntimo, se as peças forem usadas novamente.

Usar uma etiqueta para identificar cada pistão com seu


respectivo número de cilindro do qual o conjunto foi removido.

Colocar os conjuntos de pistão e biela em uma prateleira para


protegê-los de danos.

NOTA: Números de série únicos (não número do cilindro)


estão estampados na biela e correspondente capa de biela.

Quando as bielas e as capas são instaladas no motor, os


números na biela e na capa devem corresponder e serem
montados, orientados para o mesmo lado do motor.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Pistões e Anéis de Segmento - Substituição (7-13)
Série C Página 7-71

Remover a bronzina superior da biela.

Marcar o número do cilindro e a letra Ü”(superior) na face


plana da virola da bronzina.

Desmontagem do Conjunto Pistão e Biela

Usar um alicate de pontas de remoção de anéis internos para


remover os anéis de retenção do pino de ambas as extremidades
do alojamento no pistão.

Remover o pino do pistão.

NOTA: Não é necessário aquecer o pistão.

Expansor de Anéis, P/N 3823137.

Remover os anéis de segmento.

Colocar uma etiqueta em cada jogo de anéis, anotando o número


do cilindro.

Limpeza e Inspeção

Precaução: Certificar-se de que o solvente escolhido está


aprovado para uso em alumínio, sob pena de causar danos
aos pistões.

Deixar os pistões submersos por um mínimo de 30 minutos em


um tanque contendo um solvente aprovado para alumínio.

Usar uma solução de água quente e sabão, e uma escova não


metálica, para remover os depósitos de carvão.
Pistões e Anéis de Segmento - Substituição (7-13) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-72 Série C

Precaução: Não usar escova metálica. Uma escova metálica


danificará as canaletas dos anéis. Não jatear com contas
de vidro, de nogueira ou de plástico, para limpar as
canaletas dos anéis ou os alojamentos dos pinos de pistão.
Isto poderá causar trincas no alojamento do pino e/ou mau
assentamento dos anéis das canaletas.

Advertência: Ao usar uma lavadora a vapor, sempre usar


roupas protetoras e óculos de segurança, ou máscara
facial. Vapor aquecido pode causar sérios danos pessoais.

Limpar os pistões com jato de vapor. Secar com ar comprimido.

Inspecionar os pistões para verificar se existem danos e


desgaste excessivo. Verificar o estado das canaletas superiores
dos anéis, a saia e o alojamento do pino.

NOTA: A inspeção dimensional do pistão somente é necessária


quando a causa de falta de vedação não é aparente.

Inspecionar visualmente a câmara toroidal (1), o alojamento do


pino (2), a saia (3) para verificar se existem trincas ou outros
danos.

NOTA: Não usar novamente pistões que apresentem trincas.


Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Pistões e Anéis de Segmento - Substituição (7-13)
Série C Página 7-73

Medir o diâmetro interno do alojamento do pino quando o pistão


estiver a uma temperatura de aproximadamente 20 °C [68 °F].

Diâmetro Interno do Alojamento do Pino do Pistão


mm pol
45,006 MIN 1,7719
45,025 MÁX 1,7726

NOTA: Adicionar 0,013 mm [0,0005 pol] ao diâmetro interno


do alojamento para cada 5°C [10 °F] de aumento de
temperatura, até o limite de 32°C [90°F].

O diâmetro interno do alojamento do pino deve ser verificado


perto da sua borda externa, uma vez que o alojamento do pino
é cônico.
Inspecionar visualmente o pino do pistão, para ver se há
arranhões, sulcos ou outros tipos de danos.

Medir o diâmetro externo do pino do pistão.

Diâmetro Externo do Pino do Pistão


mm pol
44,993 MIN 1,7714
45,003 MÁX 1,7718

NOTA: Descartar o pino do pistão se tiver mais de que


0,03 mm [0,001 pol] de ovalização.

Medir o diâmetro da saída do pistão, transversalmente ao


alojamento do pino, conforme ilustrado.

Diâmetro Externo da Saia do Pistão


mm pol
113,808 MIN 4,4806
113,879 MÁX 4,4834

Usar um micrômetro e o calibre de verificação das canaletas


de anéis, P/N 3823966, para medir o desgaste do ângulo
“Keystone” da canaleta do anel superior. Usar o calibre de
verificação das canaletas dos anéis, P/N 3823965, para medir
o desgaste do ângulo “Keystone” das canaletas dos anéis
intermediários.

Canaletas dos Anéis de Pistão (Ângulo “Keystone”)


Anel mm pol
Superior: 113,938 MIN 4,4857
Intermediário: 114,323 MÁX 4,5009
Pistões e Anéis de Segmento - Substituição (7-13) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-74 Série C

Usar um anel de segmento novo e um calibrador de lâminas


para medir a folga lateral dos anéis de seção retangular,
intermediário e de controle de óleo, nas suas respectivas
canaletas.

Folga Lateral dos Anéis de Pistão (Canaleta Retangular)

Anel mm pol
Intermediário: 0,070 MIN 0,0028
0,150 MAX 0,006
Controle de óleo: 0,020 MIN 0,0008
0,130 MÁX 0,0051

Anel de Segmento - Inspeção

Examinar as camisas de cilindro para verificar se existe


desgaste. Para aqueles cilindros sem sinais óbvios de desgaste,
verificar as seguintes condições, as quais podem causar falta
de vedação:

• Anéis instalados incorretamente.

NOTA: Existem dois tipos diferentes de desenho dos anéis


intermediários usados (A): Seção Retangular, (B): Torção
Reversa.

Consultar “Instalação dos Anéis de Segmento” nesta Seção.

• Condição de desgaste.

• O desgaste por abrasão é indicado pela concentração de


riscos verticais (B). O revestimento de cromo está gasto e
a face de contato do anel apresenta um acabamento mais
brilhante, comparado com o acabamento fosco e santinoso
de um anel novo (A).

• Este tipo de desgaste pode ser causado pela ingestão pelo


motor de material abrasivo. A limpeza inadequada de um
reparo anterior, ou partículas incrustadas nas paredes dos
cilindros, podem também causar esta condição.

Abrasão e sulcamento são indicados por arranhões profundos,


descoloração do material e depressões (B).

Este tipo de dano indica a ruptura da película de óleo nas


paredes das camisas, causando transferência de material dos
anéis para as camisas. Esta condição pode ser causada por:
• Sobreaquecimento do motor.
• Diluição do óleo ou manutenção inadequada do sistema
de lubrificação.
• Funcionamento incorreto dos bicos pulverizadores de óleo
de arrefecimento dos pistões.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Pistões e Anéis de Segmento - Substituição (7-13)
Série C Página 7-75

O entupimento do anel de óleo é indicado por depósitos nas


canaletas dos anéis de controle de óleo (B). O entupimento
dos orifícios de dreno, na canaleta do anel de óleo, restringe o
retorno do excesso de óleo para o cárter, o qual inunda a área
de percurso dos anéis, resultando na perda de controle do
óleo. Esta condição pode ser causada por:

• Baixas temperaturas operacionais do motor, operação em


marcha lenta por longos períodos de tempo, ou
funcionamento incorreto do sistema de arrefecimento.

• Intervalos muitos longos ente as trocas de óleo, uso de


óleo de classificação errada, ou óleo de má qualidade.

Para verificar a folga entre pontas dos anéis, usar a cabeça de


um pistão para alinhar no esquadro os anéis de desgaste da
camisa do cilindro na qual serão instalados.

A = 89 mm [3,5 pol].

Usar um calibrador de lâminas para medir a folga entre pontas


do anel. Substituir o anel se não está dentro das seguintes
especificações:
Folga Entre Pontas de Anel de Pistão Novo
Anel mm pol

Superior: 0,40 MIN 0,016


0,70 MÁX 0,028
Intermediário: 0,40 MIN 0,016
0,70 MAX 0,028
Controle de óleo: 0,30 MIN 0,012
0,60 MÁX 0,024

NOTA: Adicionar 0,09 mm [0,004 pol] para cada 0,03 mm


[0,001 pol] de desgaste no diâmetro do cilindro, até o limite
máximo estipulado de desgaste da camisa.

Identificar cada jogo de anéis com uma etiqueta para


reinstalação no cilindro no qual foram medidas as folgas entre
pontas.
Pistões e Anéis de Segmento - Substituição (7-13) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-76 Série C

Inspecionar na biela os alojamentos na bucha, do pino do pistão,


e na cabeça, do munhão da árvore de manivelas.

Consultar o Procedimento 7-14.

Instalação

Instalação do Pino do Pistão

Usar óleo para motor 15w-40 para revestir com uma película o
pino do pistão, a bucha da biela e os alojamentos do pino no
pistão.

NOTA: Os anéis de trava devem estar corretamente encaixados


nas respectivas canaletas no pistão, a fim de evitar futuros
danos ao motor, durante operação deste.

Instalar um novo anel de trava no alojamento do pino no pistão.

Alinhar os alojamentos do pino na biela e no pistão, e instalar o


pino de pistão.

NOTA: Certificar-se de que a palavra “Front” gravada na cabeça


do pistão, e os números gravados na biela estejam corretamente
orientados.

Instalação dos Anéis de Segmento no Pistão

A face superior dos dois anéis superiores estão identificadas:


Instalar com a palavra “TOP”, ou marca de outro fabricante,
voltada para cima.

O anel de controle de óleo pode ser instalado com qualquer


uma das faces voltadas para cima.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Pistões e Anéis de Segmento - Substituição (7-13)
Série C Página 7-77

NOTA: O anel de controle de óleo de duas peças deve ser


instalado com a abertura do anel de expansão deslocada em
180 graus da abertura do anel de óleo. Não remontar as pontas
do anel de expansão durante a montagem.

Expansor de anéis de segmento, P/N 3823137.


Instalar os anéis no pistão.

Posicionar o anel de expansão na canaleta do anel de controle


de óleo.

Instalar o anel de óleo com a abertura do lado oposto ã abertura


do anel de expansão.

Instalar o anel de compressão/raspador intermediário.

NOTA: O anel torsional intermediário deve ser instalado com o


rebaixo cortado voltado para a parte de baixo do pistão. A palavra
“TOP” ou a marca “O”, estampada no anel, ficará no lado oposto
ao rebaixo cortado (voltada para cima).
Pistões e Anéis de Segmento - Substituição (7-13) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-78 Série C

Instalar o anel de compressão superior.

NOTA: O anel de compressão superior deve ser instalado com


o rebaixo cortado voltado para cima. A palavra “TOP” ou a
marca “O”, estampadas no anel, ficarão no mesmo lado do
rebaixo cortado.

Instalar as bronzinas na biela e na capa da biela. Certificar-se


de que as virolas estejam corretamente encaixadas nos entalhes
da biela e da capa.

As bronzinas estão marcadas no respaldo, para indicar se são


“standard” (STD) ou “Sobremedida” (OS).

NOTA: No caso de bronzinas usadas serem instaladas, cada


bronzina deve ser instalada no seu lugar original.

Precaução: Evitar que sujeira se misture ao óleo durante a


montagem. Óleo contaminado acelerará o desgaste da
bronzina.

Lubrificar as bronzinas de biela com uma leve película de


Lubriplate 105, ou equivalente.

NOTA: Não lubrificar as costas das bronzinas.

Lubrificar abundantemente os anéis e as saias dos pistões com


óleo para motor.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Pistões e Anéis de Segmento - Substituição (7-13)
Série C Página 7-79

Posicionar os anéis nas canaletas do pistão.

Compressor de anéis de segmento, P/N 3823290

Comprimir os anéis no pistão.

Usar um pano limpo e livre de fiapos para limpar os colos dos


moentes da árvore de manivelas.

Usar um pano limpo e livre de fiapos para limpar as paredes


dos cilindros.

Lubrificar o diâmetro interno dos cilindros com óleo para


motor.
Pistões e Anéis de Segmento - Substituição (7-13) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-80 Série C

Pinhão de Giro Manual do Motor, P/N 3377371

Girar o motor para posicionar dois dos moentes de biela no seu


Ponto Morto Inferior (PMI).

Precaução: Certificar-se de que a palavra “FRONT”


gravada na cabeça do pistão, e os números gravados na
biela e na capa, estejam orientados de acordo com a
ilustração.

Precaução: Tomar todo o cuidado ao instalar o conjunto


de pistão e biela, de forma que o diâmetro interno do cilindro
não seja danificado.
Posicionar o conjunto de pistão e biela dentro do cilindro com a
palavra “FRONT”, gravada na cabeça do pistão, voltada para a
frente do bloco de cilindros.
Pressionar e manter o compressor de anéis contra o flange da
camisa do cilindro.
Empurrar o pistão através do compressor de anéis, até ficar
completamente dentro do cilindro.
NOTA: Se o pistão não se mover livremente através do
compressor de anéis e do cilindro, remover o pistão e
inspecionar para verificar se existe um anel quebrado ou
danificado.

Continuar empurrando o pistão no cilindro, até que a cabeça


do pistão esteja a aproximadamente 50 mm [2 pol] abaixo da
boca do cilindro. Puxar a biela sobre o respectivo moente da
árvore de manivelas.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Pistões e Anéis de Segmento - Substituição (7-13)
Série C Página 7-81

Usar óleo limpo para motor para lubrificar as roscas dos


parafusos de biela.

NOTA: Os números de referência estampados na biela e na


capa devem ser os mesmos. O entalhe da virola da biela e da
capa também devem estar voltados para o mesmo lado, quando
a capa é instalada na biela.

Instalar a bronzina na capa da biela.

Instalar a capa na biela e começar a rosquear as porcas nos


parafusos da biela.

Usar Lubriplate 105, ou equivalente, para revestir o diâmetro


interno da bronzina.

Lubrificar as porcas dos parafusos da biela com óleo limpo


15W-40.

19 mm

Apertar alternadamente as porcas da biela para encaixar a


capa da biela na sua posição correta.
Pistões e Anéis de Segmento - Substituição (7-13) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-82 Série C

Soquete de 19 mm, Chave de Torção

Apertar a capa na biela alternadamente por igual e em três


incrementos.

Valor de torque:

Passo 1 - 40 N•m [30 lb-pé]


Passo 2 - 80 N•m [60 lb-pé]
Passo 3 - 120 N•m [88 lb-pé]

Sacudir a biela após apertá-la para verificar a folga lateral.

Medir a folga lateral entre a biela e a árvore de manivelas.

Folga Lateral da Biela


mm pol
0,10 MIN 0,004
0,33 MÁX 0,013

NOTA: Após a montagem a árvore de manivelas deve girar


livremente.

Verificar se há liberdade de giro à medida que as capas vão


sendo instaladas nas bielas. Se a árvore de manivelas não
girar livremente, verificar a instalação das bronzinas de biela e
a medida das bronzinas de biela.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Bielas - Substituição (7-14)
Série C Página 7-83

Instalar o tubo de sucção (A) e o Carter de óleo. Consultar o


Procedimento 2-13.

Instalar o cabeçote. Consultar o Procedimento 7-09.

Encher o cárter com óleo lubrificante. Consultar o Procedimento


2-05.

Operar o motor até a temperatura do refrigerante alcançar 82°C


[180°F], e verificar se existem possíveis vazamentos de óleo e
operação correta do motor.

Bielas - Substituição (7-14)


Informações Gerais

A cabeça da biela está usinada em ângulo (trapezoidal) para


proporcionar apoio adicional ao pino do pistão. O alojamento
do pino do pistão está equipado com uma bucha de bronze.

Buchas de reposição de serviço da biela são disponíveis.


Consultar o número de peça correto no Catálogo de Peças
apropriado.
Bielas - Substituição (7-14) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-84 Série C

Ferramenta de Instalação/Remoção da Bucha do Pino de


Pistão na Biela, P/N 3823690)

Esta ferramenta é usada para remover e instalar as buchas na


posição correta.

Nº de
Ref P/N Descrição Qtde
1 3823691 Bigorna 1
2 3823693 Copo 1
3 3823692 Mandril 1
4 3823694 Anel empurrador 1
5 3823695 Anel de expulsão 1
6 Cupilha 1

Remoção

Drenar o refrigerante. Consultar o Procedimento 1-01.

Remover o cabeçote. Consultar o procedimento 7-09.

Drenar o óleo lubrificante. Consultar o Procedimento 2-04.

Remover o cárter de óleo e o tubo de sucção de óleo. Consultar


o Procedimento 2-13.

Remover os conjuntos de biela e pistão do motor. Consultar o


Procedimento 7-13.

Remover os pistões das bielas. Consultar o Procedimento


7-14.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Bielas - Substituição (7-14)
Série C Página 7-85

Limpeza e Inspeção

Usar uma escova cilíndrica de cerdas de nylon duras para


limpar o orifício de passagem de óleo.

Advertência: Ao usar uma lavadora a vapor, sempre usar


roupas protetoras e óculos de segurança, ou máscara
facial. Vapor aquecido pode causar sérios danos pessoais.

Usar um jato de vapor ou solvente para limpar as bielas. Secar


com ar comprimido.

Inspecionar as bielas e as capas de biela para ver se há danos.

Substituir a biela se a haste de seção “I” apresenta talhos ou


outros danos.

Inspecionar visualmente a bucha de alojamento do pino de pistão


na cabeça da biela, para ver se há danos ou desalinhamento
dos orifícios de passagem de óleo e da bucha.

Medir o diâmetro interno da bucha de alojamento do pino de


pistão.

Especificações do Alojamento do Pino de Pistão


na Bucha da Biela
mm pol
45,023 MIN 1,7726
45,060 MÁX 1,7740
Bielas - Substituição (7-14) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-86 Série C

Martelo de Plástico

Bater para dentro os parafusos de biela até a face plana da


cabeça estar alinhada com a face plana usinada na biela.

Instalar as bronzinas na biela e na capa. Instalar a capa na


biela e as porcas dos parafusos de biela.

NOTA: O número estampado na capa da biela deve ser o mesmo


do número estampado na biela e deve ser instalada com
números alinhados do mesmo lado.

Apertar as porcas de biela em seqüência alternada e em três


incrementos.

Valor de torque:
Passo 1 - 40 N•m [30 lb-pé]
Passo 2 - 80 N•m [60 lb-pé]
Passo 3 - 120 N•m [88 lb-pé]

Medir o diâmetro interno do alojamento do moente da árvore de


manivelas, na biela, com as bronzinas instaladas.

Diâmetro Interno do Alojamento do Moente da


Árvore de Manivelas na Biela
mm pol
76,046 MIN 2,9939
76,104 MÁX 2,9962

Medir e anotar o diâmetro médio dos moentes de biela na árvore


de manivelas.

Diâmetro dos Moentes de Biela na Árvore de Manivelas


mm pol
75,962 MIN 2,9906
76,013 MÁX 2,9926

Ovalização Máxima: 0,050 mm [0,002 pol]


Conicidade Máxima: 0,013 mm [0,0005 pol]

Folga Radial da Bronzina: Diâmetro interno do alojamento na


biela menos o diâmetro do moente da biela na árvore de
manivelas.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Bielas - Substituição (7-14)
Série C Página 7-87

NOTA: A folga da bronzina pode também ser determinada com


o uso de “plastigauge”.

Folga das Bronzinas de Biela


mm pol
0,033 MIN 0,0013
0,117 MÁX 0,0046

Instalação

Instalar os pistões nas bielas. Consultar o Procedimento 7-14.

Instalar os conjuntos de pistão e biela no bloco de cilindros.


Consultar o Procedimento 7-13.

Medir a folga lateral da biela no munhão.

Folga Lateral da Biela


mm pol
0,10 MIN 0,004
0,33 MÁX 0,013

NOTA: Se a folga lateral não estiver dentro das especificações:

• Remover as capas de biela e verificar se há sujeira, danos


ou bronzinas incorretas.
Bielas - Substituição (7-14) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-88 Série C

Instalar as capas das bielas.

Valores de torque:
Passo 1 - 40 N•m [30 lb-pé]
Passo 2 - 80 N•m [60 lb-pé]
Passo 3 -120 N•m [88 lb-pé]

NOTA: Se a folga lateral não estiver dentro das especificações,


a biela deverá ser substituída.

Instalar o tubo de sucção de óleo (A) e cárter de óleo. Consultar


o Procedimento 2-13.

Instalar o cabeçote. Consultar o Procedimento 7-09.

Encher o cárter com óleo lubrificante. Consultar o Procedimento


2-05.

Encher o sistema de arrefecimento. Consultar o Procedimento


1-01.

Operar o motor até que o refrigerante alcançar 82 °C [180 °F],


e verificar se existem possíveis vazamentos de óleo e se o
motor está operando corretamente.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Camisas de Cilindro - Substituição (7-15)
Série C Página 7-89

Camisas de Cilindro - Substituição (7-15)


Informações Gerais

O bloco de cilindro tem camisas de cilindro substituíveis. Um


desenho com respaldo a meio curso é usado para localizar a
camisa no bloco. Um ajuste com interferência entre a camisa e
o bloco proporciona vedação para o refrigerante na parte
superior da camisa. Um anel de vedação de seção retangular
(vedador da camisa) assegura a vedação na área do respaldo,
a meio curso da camisa.

NOTA: A Cummins Engine Company, Inc. e suas subsidiárias


não recomendam a remoção das camisas de cilindro para
reparar um problema de consumo de óleo, se o diâmetro interno
das camisas estiver dentro dos limites de inspeção, incluídos
neste procedimento.

Uma análise cuidadosa das condições do diâmetro interno das


camisas, anéis de segmento e pistões resultará na recuperação
da vedação dos cilindros com uma reposição mínima de peças.

Remoção

Drenar o sistema de arrefecimento. Consultar o Procedimento


1-01.

Remover o cabeçote. Consultar o Procedimento 7-09.

Drenar o óleo lubrificante do cárter. consultar o Procedimento


2-04.

Remover o cárter de óleo e o tubo de sucção de óleo. consultar


o Procedimento 2-13.
Camisas de Cilindro - Substituição (7-15) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-90 Série C

Remover os pistões e as bielas. Consultar o Procedimento


7-13.

Inspeção Preliminar da Camisa

NOTA: Antes de remover as camisas de cilindro, inspecioná-


las visualmente para determinar se podem ser usadas
novamente.

Inspecionar visualmente o diâmetro interno da camisa, para


ver se há trincas, abrasão ou sulcos.

Inspecionar o diâmetro interno por sulcos verticais,


suficientemente profundos que possam ser sentidos com unha
do dedo.

NOTA: Se a unha agarrar no sulco, a camisa deverá ser


substituída.
Inspecionar visualmente o diâmetro interno da camisa por
espelhamento das paredes.

Um polimento moderado produz um acabamento espelhado e


brilhante na área de desgaste, com traços das marcas
entrecruzadas feitas originalmente pela máquina de espelhar
os cilindros, ou uma indicação de um padrão de acabamento.
Um polimento excessivo produz um acabamento espelhado de
alto brilho na área de desgaste sem nenhum traços das marcas
entrecruzadas feitas originalmente pela máquina de espelhar
os cilindros, ou um padrão de acabamento.
Não usar novamente camisas que indiquem um polimento
excessivo ou qualquer sinal de incrustação de material
proveniente de uma falha passada. Camisas severamente gastas
terão um friso interno na parte superior do seu diâmetro interno.
Se o padrão de desgaste indicar que o diâmetro interno da
camisa não está reto, ou não perfeitamente redondo, usar um
calibrador de comparador para diâmetros internos (conhecido
por “súbito”) e medir o diâmetro interno da camisa em quatro
pontos, 90 graus afastados entre si, no fundo e no topo da área
de percurso do pistão.

Dimensões da Camisa do Cilindro


mm pol
0,04 Ovalização Máxima 0,0016
0,04 Conicidade Máxima 0,0016
114,04 Diâmetro Máximo 4,4897
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Camisas de Cilindro - Substituição (7-15)
Série C Página 7-91

NOTA: Se um diâmetro interno não for aceitável para novo


uso, a camisa deverá ser substituída. Camisas danificadas
não podem ser polidas novamente ou espelhamento excessivo
não pode ser removido. Esta ação destruiria o padrão
entrecruzado, necessário para o controle da película de óleo.

NOTA: Não remover ou perturbar os anéis de vedação da


camisa, em camisas que passam pelo critério da inspeção.

Bloco Base e Comparador para Medir a Protrusão da


Camisa, P/N 3823495
A protrusão da camisa é a distância que a camisa se projeta
acima da face do bloco.
Antes de remover as camisas, verificar a protrusão com as
camisas em estado livre (não grampeadas).
Protrusão da Camisa do Cilindro
mm pol
0,025 MIN 0,001
0,122 MÁX 0,0048

Se a camisa foi instalada corretamente e a sua protrusão está


fora dos limites, será necessário usinar o rebaixo no bloco e
mais tarde adicionar calços para restaurar as especificações
originais.
Usar panos técnicos limpos da oficina para cobrir a árvore de
manivelas, a fim de evitar a queda de detritos na área dos
mancais de centro, ou dentro dos orifícios de passagem de
óleo nos moentes das bielas.

Sacador da Camisa do Cilindro, P/N 3376015

Precaução: O sacador da camisa deve ser instalado e usado


conforme descrito, para evitar danos ao bloco de cilindros.
As garras do sacador não devem tocar o fundido do bloco
nos pontos (1), (2), (3) e (4), ilustrados ao lado.

Inserir o sacador pela face superior do bloco de cilindros.


Camisas de Cilindro - Substituição (7-15) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-92 Série C

NOTA: O sacador deve ser centrado no topo do bloco de


cilindros.

Girar o parafuso central no sentido horário para soltar a camisa


do bloco de cilindros.

Usar as duas mãos para remover a camisa.

Sacador de Camisa Universal, P/N 3375629

Precaução: O sacador da camisa deve ser instalado e usado


na forma descrita, a fim de evitar danos ao bloco de
cilindros. A placa do sacador deve ser instalada paralela
com os cavaletes dos mancais de centro, não deve
sobressair além do diâmetro externo da camisa.

Inserir o sacador da camisa pelo lado de cima do bloco de


cilindros.

NOTA: O sacador da camisa deve estar centrado no topo do


bloco de cilindros.

Girar o parafuso central do sacador no sentido horário para


soltar a camisa do bloco de cilindros.

Usar as duas mãos para remover a camisa.

Usar “DYKEM”, ou equivalente, para marcar o número do


cilindro em cada camisa.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Camisas de Cilindro - Substituição (7-15)
Série C Página 7-93

Limpeza e Inspeção

Precaução: Não usar nenhum abrasivo na área de percurso


dos anéis na camisa. A camisa poderá ficar danificada.

Usar uma escova macia de arame ou uma almofada de trama


fina e fibrosa, como seja, Scotch-Brite 7448, ou equivalente, a
área de assentamento do flange.

Advertência: Ao usar uma lavadora a vapor, sempre usar


roupas protetoras e óculos de segurança, ou máscara
facial. Vapor aquecido pode causar sérios danos pessoais.

Lavar as camisas com solvente ou jato de vapor. Secar com ar


comprimido.

Usar óleo limpo para motor 15W-40 para lubrificar o diâmetro


interno das camisas.

Permitir que o óleo banhe o interior da camisa de 5 a 10 minutos.

NOTA: Usar papel toalha isento de fiapos para remover o óleo


de dentro das camisas.

Continuar a lubrificar a parte interna da camisa, e a remover o


óleo, até que a toalha de papel não mostre mais resíduos pretos
ou cinzas.

Inspecionar visualmente as camisas para ver se não há trincas


nos diâmetros interno e externo.
Camisas de Cilindro - Substituição (7-15) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-94 Série C

Inspecionar para ver se não há trincas debaixo do flange.

Inspecionar visualmente o diâmetro externo e a área de


assentamento para ver se há corrosão excessiva e picotamento
por cavitação.

NOTA: As crateras de cavitação não devem ter mais que


1,6 mm [0,060 pol] de profundidade.

Substituir as camisas se as crateras forem muito fundas, ou se


a corrosão não pode ser removida com lixa fina.

Inspecionar o diâmetro interno para ver se há sulcos verticais


que possam ser sentidos com a unha do dedo.

NOTA: Se a unha agarrar no sulco, a camisa deve ser


substituída.

Inspecionar visualmente o diâmetro interno para ver se há


abrasão e sulcamento.

Inspecionar visualmente o diâmetro interno para ver se há


espelhamento excessivo.

Um polimento moderado produz um acabamento vidrado e


brilhante na área de desgaste, com traços dos riscos
entrecruzados deixados originalmente pela espelhadeira, ou
indicação de um padrão de acabamento.

Um polimento pesado produz um acabamento vidrado e


brilhante na área de desgaste, sem os traços dos riscos
entrecruzados deixados originalmente pela espelhadeira, nem
uma indicação de um padrão de acabamento.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Camisas de Cilindro - Substituição (7-15)
Série C Página 7-95

Substituir a camisa se:

• Um polimento excessivo está presente em 20% da área de


percurso do anéis.

• Um polimento excessivo e um polimento moderado em 30%


da área de percurso dos anéis, sendo que a metade (15%)
é de polimento excessivo.

Calibrador de Diâmetros Internos com Comparador,


P/N 3375072

Medir o diâmetro interno da camisa em quatro pontos


eqüidistantes afastados em 90º um do outro, no topo e no fundo
da área de percurso dos anéis.

Diâmetro Interno da Camisa do Cilindro


mm pol
114,000 MIN 4,4882
114,04 MÁX 4,9897

Medir o diâmetro externo da área de interferência de montagem


do flange da camisa.

Diâmetro Externo da Camisa do Cilindro


(Área de Interferência de Montagem)
mm pol
130,938 MIN 5,1550
130,958 MÁX 5,1558

Medir o diâmetro interno do alojamento da camisa do bloco de


cilindros.

Diâmetro Interno do Alojamento da Camisa do


Cilindro no Bloco de Cilindros
(Área de Interferência de Montagem)
mm pol
130,900 MIN 5,1535
130,950 MÁX 5,1570
Camisas de Cilindro - Substituição (7-15) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-96 Série C

Instalação
Precaução: Limpar todos os depósitos e detritos das
superfícies de vedação A, B e C . Usar Scotch-Brite 7448,
ou equivalente, e um solvente de limpeza para polir as
superfícies indicadas, Devido às tolerâncias críticas de
usinagem, todo o cuidado deve ser tomado para não
remover qualquer material adicional.

Se a superfície C apresentar trincas ou sinais de desgaste


extremo, o rebaixo requererá usinagem e a instalação de calços
para recuperar a protrusão correta da camisa.

Calços para as camisas de cilindro são disponíveis nas seguintes


medidas:

Espessura dos Calços da Camisa de Cilindro

mm P/N pol

0,25 392445 0,010


0,38 392446 0,015
0,51 392447 0,020
0,76 392448 0,030
1,00 392449 0,040

Ferramenta de Usinar o Rebaixo, P/N 3823558

Usinar o rebaixo da camisa até a profundidade correta .

NOTA: A placa de corte, P/N 3823567, e o “BIT” de corte,


P/N 3823570. devem ser usados em conjunto com a ferramenta
de usinar o rebaixo, P/N 3823558.

Limpar bem a face superior do bloco com uma espátula de


remover juntas ou uma almofada de limpeza Scotch-Brite 7448,
ou equivalente, em conjunto com combustível diesel ou solvente.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Camisas de Cilindro - Substituição (7-15)
Série C Página 7-97

Lavar abundantemente o bloco com parafina líquida ou solvente.

Remover os panos técnicos e limpar a árvore de manivelas


com solvente.

Soprar com ar comprimido os alojamentos das camisas e a


árvore de manivelas para secá-los, e em seguida esfregá-los
com um pano limpo e isento de fiapos.

Lubrificar as superfícies A e B com óleo para motor 15W-40.

Usar óleo para motor 15W-40 para lubrificar os anéis “O” de


vedação da camisa.

Instalar novos anéis “O” de vedação nas camisas.

Ao tornar a usar camisas, instalar as mesmas no mesmo cilindro


do qual foram removidas, e gira-las 45º (1/8 de volta) da sua
posição original. Quando corretamente instaladas , qualquer
picotação deveria ficar posicionada conforme ilustrado, de
forma que a superfície picotada é girada do ponto no qual a
picotação ocorre.
Camisas de Cilindro - Substituição (7-15) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-98 Série C

Mandril de Empuxo da Camisa de Cilindro, P/N


ST-1229, Malho de Couro

Instalar a camisa no alojamento do bloco de cilindros.

NOTA: Se a camisa não assentar no respaldo do rebaixo no


bloco de cilindros , remover a camisa. Inspecionar o respaldo
do rebaixo e o flange da camisa, pela presença de talhos,
rebarbas, ou sujeira. Instalar novamente a camisa.

Grampos da Camisa, P/N 3822503

Usar dois parafusos de montagem do cabeçote e posicionar os


dois grampos da camisa conforme ilustrado.

Apertar os dois parafusos.

Valor de torque: 68 N•m [50 Lb-pé]

Remover os grampos e repetir este procedimento até que todas


as camisas tenham sido apertadas e relaxadas novamente.

Bloco Base e Comparador para Verificar a Protrusão da


Camisa, P/N 3823495

A protrusão da camisa é a distância que a camisa projeta-se


para fora da face do bloco.

Medir a protrusão da camisa em quatro pontos eqüidistantes,


deslocados em 90º um do outro.

Protrusão da Camisa do Cilindro


mm pol
0,025 MIN 0,001
0,122 MÁX 0,0048

NOTA: Se a protrusão da camisa variar em mais de


0,025 mm [0,001 pol] para 180 graus:

• Instalar e apertar novamente os grampos da camisa.


Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Camisas de Cilindro - Substituição (7-15)
Série C Página 7-99

Inspecionar novamente a protrusão da camisa.

NOTA: Se a protrusão continuar a variar mais do que


0,025 mm [0,001 pol]:

• Remover a camisa.

• Inspecionar a borda de vedação da camisa, para ver se


há rebarbas, sujeira ou outros danos.

• Substituir a camisa se danificada.

• Instalar a camisa novamente.

• Inspecionar a protrusão da camisa.

Dica de Serviço: Se a condição “fora do limite” é formínima,


tolerância ao empilhamento pode permitir que os limites de
protrusão sejam obtidos, instalando-se outras novas camisas
no alojamento “fora do limite”.
Camisas de Cilindro - Substituição (7-15) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-100 Série C

NOTA: Se a protusão da camisa ainda não se enquadrar nas


especificações, usinar o rebaixo da camisa no bloco de cilindros
e instalar calços.

Usar um calibrador de lâminas para inspecionar a folga inferior


da camisa e o bloco nos quatro pontos fundidos no bloco.

Folga Inferior entre Camisa de Cilindro e Bloco


mm pol
0,229 MIN 0,009

NOTA: Se a folga for menor do que 0,229 mm [0,009 pol]:

• Remover a camisa.

• Inspecionar a camisa e o bloco de cilindros por sujeira ou


danos.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Camisas de Cilindro - Substituição (7-15)
Série C Página 7-101

• Substituir a camisa se estiver danificada.

• Instalar a camisa novamente.

Medir a camisa por ovalização nos pontos “C”, “D”, “E”, “F”.
“G”. Medir cada ponto nas direções “AA” e “BB”. O diâmetro
interno não deve apresentar uma ovalização superior 0,08 mm
[0,003 pol].

NOTA: Se o diâmetro interna da camisa estiver com ovalização


acima de 0,08 mm [0,003 pol]:

• Remover a camisa de forma que o alojamento da camisa


possa ser medido.

Instalar os pistões e as bielas. Consultar o Procedimento 7-13.

NOTA: Não mude os pistões dos cilindros de sua localização


original.
Camisas de Cilindro - Substituição (7-15) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-102 Série C

Instalar o cárter de óleo e o tubo de sucção de óleo. Consultar


o Procedimento 2-13.

Instalar o cabeçote. Consultar o Procedimento 7-09.

Encher e purgar o sistema de arrefecimento. Consultar o


Procedimento 1-01.

Encher o cárter com óleo lubrificante. Consultar o Procedimento


2-05.

19 mm

Dar partida ao motor e operá-lo em marcha lenta.

Purgar os tubos de alta pressão de combustível.

Soltar as porcas, juntos aos injetores, dos tubos de alta pressão


de combustível para permitir que o ar retido neles seja expulso.

Apertar as porcas dos tubos de alta pressão de combustível.

Valor de torque: 24 N•m [18 Lb-pé].


Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Amortecedor de Vibrações - Substituição (7-16)
Série C Página 7-103

Operar o motor até que a temperatura do refrigerante alcance


82 °C [180 °F] , e verificar por possíveis vazamento e por
operação correta.

Amortecedor de Vibrações - Substituição


(7-16)

Informações Gerais

NOTA: Existem dois tipos diferentes de amortecedores de


vibração usados nos motores da Série “C”.
• O amortecedor tipo “Viscoso” (A), usado em certos motores
com velocidades indicadas acima de 2500 RPM.
• O amortecedor tipo “Resiliente” (B), com elemento elástico
de borracha , usado em motores com velocidade indicada
abaixo de 2500 RPM. O amortecedor com elemento de
borracha é disponível com ou sem adaptador na árvore de
manivelas.
Ao diagnosticar um problema de vibração do motor, verificar o
amortecedor por oscilação óbvia quando está girando.

Amortecedor de Vibrações com Elemento de


Borracha - Inspeção (No Chassis)

Verificar as marcas de indexação (A) no cubo do amortecedor


(B) e no membro de inércia (C). Se as marcas estiverem
desalinhadas (descoladas) em mais de 1,59 mm [1/16 pol],
substituir o amortecedor.

Inspecionar o cubo do amortecedor (B) para ver se há trincas.


Substituir o amortecedor se o cubo estiver trincado.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Amortecedor de Vibrações - Substituição (7-16)
Série C
Página 7-104

Inspecionar o membro elástico de borracha por deterioração.


Se nacos de borracha estiverem faltando, ou se o membro
elástico estiver afundado em mais de 3,18 mm [1/8 pol] abaixo
da face metálica, substituir o amortecedor.

NOTA: Também verificar por movimentação para a frente do


anel externo em relação ao cubo. Substituir o amortecedor se
qualquer movimento for detectado.

Medir a excentricidade do amortecedor de vibrações, instalando


um micrômetro comparador na tampa da caixa das engrenagens
e o apalpador contra o anel externo, conforme ilustrado.

Pinhão de Giro Manual do Motor, PN 3377371

Girar a árvore de manivelas e anotar a leitura total do indicador,


Substituir o amortecedor se a excentricidade exceder 0,10 mm
[0,004 pol.] para cada 25,4 mm [1,000 pol] de diâmetro do
amortecedor. Consultar o Procedimento de substituição nesta
seção.

Instalar o micrômetro comparador na forma ilustrada (apalpador


contra a face dianteira do amortecedor) para medir o desvio
da face (oscilação).

Durante esta tomada de leitura, empurrar a árvore de manivelas


totalmente para a frente, ou totalmente para trás.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Amortecedor de Vibrações - Substituição (7-16)
Série C Página 7-105

Girar a árvore de manivelas em 360 graus, mantendo a árvore


totalmente para frente ou para trás, em relação ao bloco de
cilindros.

Anotar a leitura total (movimentação total) de indicador.

Substituir o amortecedor de vibrações se a oscilação exceder


0,18 mm [0,007 pol] para cada 25,4 mm [1,000 pol] de raio
onde foi tomada a leitura. Consultar o Procedimento de
substituição nesta Seção.

Amortecedor de Vibrações Tipo Viscoso -


Inspeção

Verificar o disco de montagem por trincas. Verificar a caixa do


amortecedor por talhos ou superfícies mais elevadas. Substituir
o amortecedor se qualquer um destes defeitos foram
identificados. Consultar o Procedimento de substituição nesta
Seção.

Remover o amortecedor de vibrações viscoso. Consultar o


Procedimento de substituição nesta Seção.

Limpar o amortecedor com solvente de limpeza.

A caixa do amortecedor viscoso está cheia com silicone líquido.


Após várias horas de uso, o silicone líquido poderá se tornar
mais espesso e expandir-se. Para determinar se a espessura
do amortecedor está correta, remover a tinta do amortecedor
em quatro lugares eqüidistantes (a noventa graus um do outro),
em qualquer um dos lados do amortecedor. Medir e anotar a
espessura do amortecedor nos quatro lugares de onde foi
removida a tinta. Medir a espessura a 3,175 mm [0,125 pol] da
borda externa do amortecedor. Substituir o amortecedor se a
espessura variar em mais 0,25 mm [0,010 pol] entre os quatro
pontos.
Amortecedor de Vibrações - Substituição (7-16) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-106 Série C

Pulverizar o amortecedor com revelador de falhas localizadas,


Tipo SKD-NF, ou equivalente. Aquecer o amortecedor em uma
estufa (com o remanche voltado para baixo) a uma temperatura
de 93 °C [200 °F] por um período de duas (2) horas.

Precaução: Usar luvas protetoras para evitar danos


pessoais ao manipular peças que foram aquecidas.

Remover o amortecedor da estufa e verificar por vazamento do


líquido interno. Se for detectado vazamento, substituir o
amortecedor.

Consultar o procedimento de substituição nesta seção.

Remoção

Cabo de Força com Quadrado de 3/8” ou 1/2”

Remover a correia acionadora do ventilador.

15 mm

Remover o adaptador da árvore de manivelas (1) e a polia (2),


se assim equipado.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Amortecedor de Vibrações - Substituição (7-16)
Série C Página 7-107

18 mm, Pinhão de Giro Manual do Motor, PN 3377371

Remover o amortecedor de vibrações. Usar o pinhão de giro


manual do motor para manter a árvore de manivelas estacionária
durante a remoção dos parafusos.

Instalação

Lubrificar as roscas dos parafusos com uma ligeira película de


óleo para motor 15W-40.

18 mm, Pinhão de Giro Manual do Motor, PN 3377371

Instalar o amortecedor de vibrações.

Usar o pinhão de giro manual do motor para manter a árvore de


manivelas estacionária durante a aperto dos parafuso.

Valor de torque: 200 N•m [148 Lb-pé]

15 mm

Instalar o adaptador da árvore de manivelas (1) e a polia (2),


se assim equipado.

Valor de torque: 77 N•m [57 Lb-pé]


Tampa da Caixa de Engrenagens - Substituição (7-17) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-108 Série C

Cabo de força com quadrado de 3/8” ou 1/2”

Instalar a correia acionadora do ventilador e os acessórios


acionados.

Tampa da Caixa de Engrenagens -


Substituição (7-17)
Remoção

Remover o cabo flexível de acionamento do tacômetro.

Remover o eixo de acionamento do tacômetro.

Cabo de força com quadrado de 3/8” ou 1/2”

Remover a correia acionadora do ventilador.


Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Tampa da Caixa de Engrenagens - Substituição (7-17)
Série C Página 7-109

18 mm, Pinhão de Giro Manual do Motor, PN 3377371

Remover o amortecedor de vibração e a polia. Manter a árvore


de manivelas imobilizada com o pinhão de giro manual no motor.

Remover o escudo de pó do retentor de óleo da árvore de


manivelas, se usado.

10 mm

Remover a tampa da caixa das engrenagens.

Limpeza e Inspeção

Limpar as faces de assentamento da junta.

Martelo Sacador

Bater ou prensar para fora o retentor de óleo da tampa dianteira.


Tampa da Caixa de Engrenagens - Substituição (7-17) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-110 Série C

Limpar as superfícies de assento da junta e a superfície entre


o retentor de óleo e a tampa dianteira.

Inspecionar a tampa por trincas, talhos e outros danos.

Precaução: O lábio do retentor e o munhão dianteira da


árvore de manivelas devem estar limpos e livre de resíduo
de óleo, a fim de evitar vazamento pelo retentor.

Limpar a fundo a área de contato do retentor na árvore de


manivelas.

Inspecionar visualmente a superfície de vedação na árvore de


manivelas para ver se há desgaste. Se a árvore de manivelas
tiver o sulco provocado pelo lábio do retentor, deverá ser
instalada uma luva de desgaste para evitar vazamento pelo
retentor. Consultar o Procedimento 7-19.

Instalação

Ferramenta de Instalação do Retentor, PN 3824499

Deixar o piloto de plástico da ferramenta de instalação no retentor


de óleo.

Posicionar o retentor na ferramenta de serviço, parte nº


3824499, com o lábio do guarda pó do retentor voltado para
fora.

NOTA: Suportar convenientemente o flange de montagem do


retentor na tampa dianteira, a fim de evitar danos ao retentor e
à tampa.

Prensar o retentor de óleo na tampa. dianteira pelo lado de traz


em direção ao lado da frente da tampa.

Prensar o retentor de óleo até que a ferramenta de serviço


toque a fundo contra a tampa dianteira.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Tampa da Caixa de Engrenagens - Substituição (7-17)
Série C Página 7-111

Aplicar um fino cordão de composto vedante (2 mm), P/ Nº


3823494, em ambos os lados da junta da tampa dianteira.

NOTA: Não remover ainda o piloto de plástico do retentor de


óleo. Usar o piloto de plástico para guiar o lábio do retentor por
cima do munhão da árvore de manivelas.

Instalar a junta e a tampa dianteira no motor.

Apertar os parafusos da tampa dianteira da caixa das


engrenagens.

NOTA: Os parafusos devem ser torqueados dentro de um prazo


de 15 minutos após a aplicação do composto vedante na junta

Valor de torque: 24 N•m [18 Lb-pé].

Remover o piloto plástico do retentor e da árvore de manivelas.

Instalar o vedador de pó no retentor de óleo da árvore de


manivelas, se usado, da seguinte forma:
• Empurrar o vedador de pó sobre o nariz da árvore de
manivelas com número de peça voltado para fora (não
voltado para o lado do motor).

• O vedador de pó deve ser empurrado até fazer contato


com o retentor de óleo.

NOTA: Nenhuma lubrificação é necessária para sua instalação.

18 mm, Pinhão de Giro Manual do Motor, PN 3377371

Instalar o amortecedor de vibrações e a polia.

Usar o pinhão de giro manual para manter a árvore de manivelas


imobilizada durante o aperto dos parafusos .

Valor de torque:

Amortecedor de vibrações: 200 N•m [148 Lb-pé]

Polia no amortecedor de vibração: 77 N•m [57 Lb-pé]


Retentor Dianteiro da Árvore de Manivelas - Substituição (7-18) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-112 Série C

Cabo de força com quadrado de 3/8 ou 1/2 pol.

Instalar a correia acionadora do ventilador.

Instalar o acionamento do tacômetro e o cabo flexível.

Instalar os acessórios acionados na ordem inversa da


desmontagem.

Operar o motor por 5 a 10 minutos para verificar por qualquer


vazamento e pela operação correta do motor.

Retentor Dianteiro da Árvore de


Manivelas - Substituição (7-18)
Informações Gerais.
O retentor de óleo dianteiro está instalado na tampa dianteira
da caixa das engrenagens. É usado um retentor do tipo de
lábio duplo de TEFLON. A superfície de vedação na árvore, e
os lábios do retentor, devem estar limpos e secos(não
lubrificar) durante a montagem.
NOTA: Em motores que operam em ambientes extremamente
poeirentos, um vedador de pó (1) deve ser usado para evitar
que o pó, e outros detritos, penetrem no lábio do retentor
causando desgaste prematuro no retentor e na árvore de
manivelas.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Luva de Desgaste no Nariz Dianteiro da Árvore de Manivelas - Substituição (7-19)
Série C Página 7-113

Antes de remover a tampa dianteira ou o retentor de óleo, limpar


a área frontal do motor e inspecionar visualmente por
vazamentos de óleo pela junta da tampa ou na área do retentor
de óleo. Se houver indícios de vazamento pelo retentor, será
necessário remover a tampa da caixa das engrenagens para
substituir o retentor de óleo.

Remoção e Instalação

NOTA: Uma vez que a tampa das engrenagens tem que ser
removida para substituir o retentor dianteiro da árvore de
manivelas, as instruções para tal estão incluídas no
Procedimento 7-17, “Tampa das Engrenagens - Substituição”.

Luva de Desgaste no Nariz Dianteiro da


Árvore de Manivelas - Substituição (7-19)
Remoção

Remover a correia acionada do ventilador, o amortecedor de


vibrações , a tampa das engrenagens e o retentor de óleo.
Consultar o Procedimento 7-17.

Martelo e Talhadeira

Precaução: Não marcar ou remover lascas da árvore de


manivelas com a talhadeira. Se a árvore de manivelas é
danificada, deverá ser substituída.

Usar um martelo e uma talhadeira da largura da luva de desgaste.


Fazer uma ou duas marcas em todo o comprimento da luva,
com a talhadeira. Esta ação expandirá a luva de desgaste,
permitindo que esta seja removida sem grandes dificuldades.
Luva de Desgaste no Nariz Dianteiro da Árvore de Manivelas - Substituição (7-19) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-114 Série C

Limpeza e Inspeção

Limpar o nariz da árvore de manivelas, na área de montagem


do retentor de óleo.

Inspecionar a área de contato da árvore de manivelas com o


retentor de óleo, para verificar a existência de detritos, talhos,
marcas de talhadeira, arranhões, ferrugem e corrosão, ou
outros danos, que podiam comprometer uma instalação correta
da luva de desgaste.

Instalação
Ferramenta de Instalação da Luva de Desgaste na
Extremidade Dianteira da Árvore de Manivelas, P/N 3823908

Usar a ferramenta empurradora para instalar na posição correta


a luva de desgaste no nariz da árvore de manivelas. O KIT
consiste dos seguintes componentes:

Nº de
Ref Descrição Qtde

1 Mandril empurrador de copo 1


2 Espaçador 2
3 Parafuso M14 X 1,5 X 60 mm 2
4 Cupilha 2

Aplicar uma película de óleo para motor 15W-40 no diâmetro


interno do mandril empurrador de copo e nas roscas dos
parafusos.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Luva de Desgaste no Nariz Dianteiro da Árvore de Manivelas - Substituição (7-19)
Série C Página 7-115

Posicionar a extremidade chanfrada da luva de desgaste na


extremidade do nariz da árvore de manivelas.

Posicionar a extremidade rebaixada do mandril empurrado por


sobre a borda externa da luva de desgaste.

Instalar os dois parafusos (sem os espaçadores ou cupilhas)


através dos orifícios do mandril empurrador e dentro dos
alojamentos dos parafusos de fixação do amortecedor de
vibrações, na árvore de manivelas.

Alinhar perpendicularmente a luva de desgaste e o mandril


empurrador com a árvore de manivelas. Apertar os parafusos
inicialmente somente com os dedos.

Apertar alternadamente os parafusos em pequenos incrementos,


até que a luva de desgaste esteja instalada a uma profundidade
de aproximadamente 16 mm [0,625 pol].

NOTA: A fim de evitar danos à luva de desgaste, não exceder


½ volta de cada vez nos apertos alternados dos parafusos.

Valor aproximado de torque: 20 N•m [15 Lb-pé].


Luva de Desgaste no Nariz Dianteiro da Árvore de Manivelas - Substituição (7-19) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-116 Série C

Remover os parafusos e instalar um espaçador em cada um


deles. Instalar novamente os dois parafusos.

Continuar apertando os parafusos alternadamente em


incrementos de ½ volta de cada vez, até que o fundo do rebaixo
do mandril empurrador entre em contato com o nariz da árvore
de manivelas.

Remover o mandril empurrador. Usar as duas cupilhas para


manter os parafusos e os espaçadores juntos durante o
armazenamento da ferramenta.

Limpar o excesso de lubrificante na luva de desgaste e no nariz


da árvore de manivelas.

NOTA: A superfície de contato da luva e do retentor de óleo


deve ser limpa e seca, para assegurar uma vedação adequada.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Caixa das Engrenagens - Substituição (7-20)
Série C Página 7-117

Instalar a tampa da caixa das engrenagens, o amortecedor de


vibrações, polia, e a correia acionadora do ventilador e dos
acessórios. Consultar o Procedimento 7-17.

Caixa das Engrenagens - Substituição


(7-20)
Informações Gerais

A caixa das engrenagens proporciona um suporte para a bomba


injetora de combustível, o pino sincronizador, e a engrenagem
acionada de acessórios, se usada.

Trem das Engrenagens

O trem das engrenagens consiste da engrenagem da árvore


de manivelas, de engrenagem de acionamento da bomba de
óleo, e engrenagem intermediária, engrenagem da árvore de
comando, engrenagem de acionamento de acessórios, se
usada.

Ruídos emitidos de dentro da caixa das engrenagens podem


indicar dentes de engrenagens gastos ou danificados, ou folga
entre dentes excessiva.
Caixa das Engrenagens - Substituição (7-20) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-118 Série C

Excessiva folga entre dentes nas engrenagens pode afetar a


sincronização e o desempenho do motor.

Consultar as Seções apropriadas neste Manual, sobre a


verificação da folga entre dentes e de desgaste dos dentes das
engrenagens.

Remoção
Remover a tampa dos balanceiros. Consultar o Procedimento
7-02.

Remover os conjuntos dos balanceiros e varetas impulsoras .


Consultar o Procedimento 7-08.

Remover a correia acionadora do ventilador e acessórios,


amortecedor de vibrações e tampa da caixa das engrenagens.
Consultar o Procedimento 7-17.

Remover a bomba de transferência de combustível. Consultar


o Procedimento 5-04. Remover a bomba injetora de
combustível. Consultar o Procedimento 5-10. Remover a árvore
de comando e tuchos de válvulas. Consultar o Procedimento
7-24.

Remover o acionamento de acessórios ou o compressor de


ar se usado. Consultar o Procedimento 4-05.

15 mm

Apoiar a frente do motor e remover o suporte dianteiro do motor.

.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Caixa das Engrenagens - Substituição (7-20)
Série C Página 7-119

10 mm

Soltar em 4 a 5 voltas todos os parafusos de montagem do


cárter de óleo. Remover totalmente os quatro parafusos
dianteiros de montagem do cárter, os quais fixam o cárter à
caixa das engrenagens.

Precaução: Agitar com extremo cuidado ao remover a


seção da junta do cárter da caixa das engrenagens. Se
durante a operação, a junta ficar danificada, poderá ser
necessária a remoção do cárter para substituir a junta.
Consultar o Procedimento 2-13.

Inserir um calibrador ou lâmina de calço entre a caixa das


engrenagens e a junta do cárter. Mover a lâmina para a frente
e para trás, para desprender a junta da caixa das engrenagens.
10 mm

Remover os parafusos de montagem da caixa das engrenagens.

Martelo de Plástico

Remover a caixa das engrenagens.

Limpeza e Inspeção

Inspecionar visualmente a caixa das engrenagens por trincas


ou superfícies de vedação danificadas.
Caixa das Engrenagens - Substituição (7-20) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-120 Série C

Inspecionar o pino de sincronização e seu suporte para verificar


a existência de danos.

NOTA: Não remover o conjunto do pino de sincronização, a


não ser que esteja danificado ou vazando, ou que a caixa das
engrenagens esteja sendo substituída. Consultar o Procedimento
7-07.

7/16”

NOTA: Se a caixa das engrenagens vai ser usada novamente,


remover os bujões NPT de dreno de óleo dos deus
respectivos alojamentos.

Escova de nylon

Usar uma escova de cerdas duras de nylon e solvente para


limpar as passagens de óleo da tampa. Secar com ar
comprimido.

15 mm

Inspecionar visualmente os prisioneiros de montagem da bomba


injetora de combustível por danos.

Para remover ou instalar os prisioneiros de montagem da bomba


injetora, usar duas porcas travadas entre si no prisioneiro.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Caixa das Engrenagens - Substituição (7-20)
Série C Página 7-121

Limpar a superfície de vedação da junta, no bloco de cilindros.

Instalação

7/16”

Recobrir as roscas dos bujões NPT com vedante a base de


Teflon, e instalá-los nos respectivos alojamentos na caixa.

Valor de torque: 7 N•m [60 Lb-pol].

Não apertá-los em demasia.

15 mm

Se os prisioneiros de montagem da bomba injetora estiverem


danificados, ou sendo instalados em uma nova caixa das
engrenagens, cobrir as roscas com LOCTITE 242, e usar duas
porcas travadas entre si para removê-los e/ou instalá-los.

Pequena talhadeira e martelo

Se a caixa das engrenagens estiver sendo substituída, remover


a plaqueta de identificação do motor e instalá-la na nova caixa.
Consultar o Procedimento 7-21.
Caixa das Engrenagens - Substituição (7-20) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-122 Série C

Se removida, instalar as duas espigas de guia da caixa das


engrenagens.

A extremidade chanfrada da espiga é instalada no bloco de


cilindros. Bater a espiga até o fundo do seu alojamento.

Inspecionar a junta do cárter de óleo. Se não estiver partida ou


danificada, aplicar composto vedante Three Bond RTV, P/N
3823494, em volta dos orifícios de passagem dos parafusos, e
no ponto de junção da caixa das engrenagens com a junta do
cárter.

NOTA: Os parafusos da caixa das engrenagens e do cárter de


óleo devem ser torqueados dentro de um prazo de 15 minutos
após a aplicação do composto vedante.

Se a junta estiver partida, esta pode ser reparada. Cortar a


junta do cárter partida rente ao bloco de cilindros.

Usar a junta velha como padrão e cortar a seção dianteira de


uma nova junta para as mesmas dimensões.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Caixa das Engrenagens - Substituição (7-20)
Série C Página 7-123

Limpar as superfícies de assentamento da junta e revestir a


nova junta em ambos os lados com composto vedante Three
Bond RTV, PN 3823494.

NOTA: Os parafusos de montagem do cárter e da caixa das


engrenagens devem ser torqueados dentro de um prazo de 15
minutos após a aplicação do composto vedante.

Usar linha de costura comum ou um arame muito fino para


manter a ranhura da nova junta posicionada no seu lugar,
conforme ilustrado.

Marcar e cortar a nova junta entre a caixa das engrenagens e


o cárter de óleo, conforme ilustrado.
1,59 mm [1/16 pol]

Posicionar a junta da caixa nas espigas de guia.


Caixa das Engrenagens - Substituição (7-20) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-124 Série C

10 mm
Instalar com todo o cuidado a caixa das engrenagens e os
parafusos. Certificar-se de que ambas as juntas permaneçam
no seu lugar.

Valor de torque:

Parafusos M8: 24 N•m [18 Lb/ pé]


Parafusos M12: 60 N•m [44 Lb-pé]

Precaução: Se uma caixa das engrenagens nova, ou outra


qualquer que não a original, estiver sendo instalada, o
conjunto do pino de sincronização deverá ser posicionado
com precisão. Consultar o Procedimento 7-07.

Dar início às roscas de dois parafusos de montagem do cárter


nos orifícios não usados para amarrar a junta no seu lugar.

Remover as linhas ou os arames que mantêm a junta no seu


lugar.

10 mm

Instalar os parafusos restantes e apertar TODOS os parafusos


de montagem do cárter de óleo.

Valor de torque: 24 N•m [18 Lb-pé]


Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Caixa das Engrenagens - Substituição (7-20)
Série C Página 7-125

Lubrificar a placa de apoio axial da árvore de comando com


Lubriplate 105.

Instalar a placa de apoio axial da árvore de comando.

Certificar-se de que as marcas de indexação na árvore de


comando e a engrenagem estejam alinhadas.

Instalar os parafusos de montagem da placa de apoio axial.

Valor de torque: 24 N•m [18 Lb-pé]

Verificar se a árvore de comando tem o jogo axial e a folga


entre dentes de sua engrenagem está correto. O jogo axial e
controlado pela espessura da placa de apoio axial e a
canaleta radial na árvore de comando.

Jogo Axial da Árvore de Comando (A)


mm pol
0,12 MIN 0,0047
0,46 MÁX 0,018

Limites da Folga entre Dentes da Engrenagem da


Árvore de Comando (B)
mm pol
0,08 MIN 0,003
0,33 MÁX 0,013
Plaqueta de Dados do Motor - Substituição (7-21) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-126 Série C

Reposicionamento do Pino de Sincronização

NOTA: A localização do conjunto do pino de sincronização na


caixa das engrenagens é crítica para uma sincronização correta
do motor. Se a caixa das engrenagens original está sendo
reinstalada no motor, não há necessidade de reposicionar o
pino de sincronização. Se uma nova caixa das engrenagens
estiver sendo instalada, consultar o Procedimento 7-07, para a
instalação e ajuste corretos do pino de sincronização.

Completar a instalação dos componentes removidos.

• Acionamento dos acessórios ou compressor de ar.


Procedimento 4-05.
• Bomba injetora de combustível. Procedimento 5-10.
• Bomba de transferência de combustível. Procedimento 5-
04.
• Tuchos das válvulas. Procedimento 7-24.
• Correia acionadora do ventilador, amortecedor de vibrações
e tampa da caixa das engrenagens. Procedimento 1-03.
• Conjunto dos balanceiros e varetas impulsoras.
Procedimento 7-05.
• Tampa dos balanceiros. Procedimento 7-02.

Operar o motor em marcha lenta de 5 a 10 minutos para verificar


por possíveis vazamentos, e pela operação correta do motor.

Plaqueta de Dados do Motor - Substituição


(7-21)
A plaqueta de dados do motor traz informações específicas a
respeito do motor:

O Número de Série do Motor (1) e a Lista de Peças de Controle


(CPL) (2) proporcionam informações para o pedido de peças
de reposição e para necessidades de serviço.

A plaqueta de dados do motor deve permanecer com o motor.


Se a caixa das engrenagens tiver que ser substituída, remover
a plaqueta de dados e instalá-la na nova caixa.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Plaqueta de Dados do Motor - Substituição (7-21)
Série C Página 7-127

Remoção

Talhadeira pequena e martelo

Remover os rebites que fixam a plaqueta de dados na caixa


das engrenagens.

Instalação

Bater para dentro os rebites até fazerem contato com a plaqueta


de dados.

Precaução: Se os rebites são introduzidos fundo demais,


cortarão através da plaqueta de dados, e esta se soltará
do motor posteriormente.

Broca de 2 mm

Se a plaqueta de dados se apresentar solta, ou se foi danificada,


perfurar novos orifícios e usar novos rebites para fixá-la. Marcar
na broca a profundidade de 6 mm [0,236 pol], a fim de evitar
de perfurar muito fundo dentro da caixa das engrenagens.
Árvore de Comando - Substituição (7-22) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-128 Série C

Perfurar novos orifícios na plaqueta de dados, tomando todo o


cuidado para não destruir informações estampadas na plaqueta.

Bater os rebites para dentro até tocarem na plaqueta de dados.

.
Árvore de Comando - Substituição
(7-22)
Informações Gerais

A árvore de comando é acionada por engrenagens, que por


sua vez é acionada pela engrenagem da árvore de manivelas.
Buchas substituíveis são usadas para apoio de cada um dos
munhões da árvore de comando.

A árvore de comando possui ressaltos para operar as válvulas


de admissão e de escapamento, e um ressalto especial para
operar a bomba de transferência de combustível. Os ressaltos
das válvulas entram em contato com os tuchos, os quais operam
as válvulas através das varetas impulsoras. O êmbolo da bomba
de transferência de combustível atua diretamente contra o
ressalto especial na árvore de comando. O perfil das rampas
dos ressaltos da árvore de comando é o mesmo para todos os
motores da Série “C “.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Árvore de Comando - Substituição (7-22)
Série C Página 7-129

Os tuchos das válvulas têm o perfil tipo “cogumelo”. A posição


deslocada perpendicularmente do tucho em relação à linha de
centro do ressalto, faz com que ele gire continuamente ao
empurrar para cima a vareta impulsora.

Diagnosticando Disfunções

Balanceiros soltos e a necessidade de reajustar freqüentemente


a folga das válvulas pode indicar desgaste nos ressaltos da
árvore de comando e nos tuchos.
Se uma inspeção dos balanceiros, haste de válvulas e varetas
impulsoras não revelar desgastes, neste caso pode ser
suspeitado desgaste nas cabeças dos tuchos e/ou nos ressaltos
da árvore de comando.

Precaução: A qualquer tempo que uma árvore de comando


nova seja instalada, novos tuchos deverão também serem
instalados.

O estado dos ressaltos da árvore de comando podem ser


inspecionados visualmente, depois de removido o cárter de
óleo. Simultaneamente, a face de contato do tucho pode ser
inspecionada depois de removidas as varetas impulsoras e
levantado o tucho.

Um munhão (ou mais) da árvore de comando severamente


danificado pode desprender pequenas partículas metálicas
(limalhas), as quais serão encontradas no fundo do cárter de
óleo e no filtro de óleo, depois de cortado conforme
recomendado, e/ou serão identificadas como “Presença de
Ferro” em uma análise do óleo lubrificante. À medida que a
folga aumenta no munhão (ou munhões) da árvore de comando,
poderá ser notada uma pequena redução da pressão do óleo
lubrificante.
Árvore de Comando - Substituição (7-22) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-130 Série C

Remoção

Remover os seguintes componentes:

• Tampa dos balanceiros. Procedimento 7-02.


• Conjuntos dos balanceiros. Procedimento 7-05
• Varetas impulsoras. Procedimento 7-08.
• Amortecedor de vibrações. Procedimento 7-16.
• Tampa da caixa das engrenagens. Procedimento 7-17
• Engrenagem de acionamento da bomba injetora.
Procedimento 5-10
• Bomba de transferência de combustível. Procedimento
5-04.

KIT de Ferramentas para Remoção dos Tuchos,


P/N 3822513

Levantar os tuchos, de forma que a árvore de comando possa


ser removida.

Nº de
Ref. Descrição Qtde

1 Bandeja dos Tuchos de Válvula 1


2 Varetas de Encaixe 12
3 Tiras Elásticas 12
4 Linha de Nylon 1

Empurrar e encaixar uma vareta de madeira em cada soquete


de tucho. Será as vezes necessário encaixar a vareta no tucho
com a ajuda de um pequeno martelo.

Puxar para cima cada conjunto de varetas e tuchos até fazer


contato com o bloco de cilindros. Enrolar tiras elásticas de
borracha em volta das varetas, a fim de bloquea-las e manter
os tuchos afastados da árvore de comando. Consultar o
Procedimento 7-24.

22mm (Bomba PES.A), 27mm (Bomba PES.MW), 30mm


(Bomba PES.6P)

Soltar e remover a porca e a arruela lisa de retenção da


engrenagem de acionamento da bomba injetora.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Árvore de Comando - Substituição (7-22)
Série C Página 7-131

Sacador da Engrenagem da Bomba Injetora,


P/N 3824469.
Instalar o sacador na engrenagem acionadora. Apertar os
parafusos até que a engrenagem se solte do eixo de
acionamento da bomba injetora.

Remover a engrenagem acionadora da bomba injetora.

NOTA: Se a árvore de comando e engrenagem estão sendo


removidas devido à ruídos no trem da engrenagem, verificar
antes a folga entre dentes.

NOTA: Folga excessiva entre dentes pode ser provocada por


desgaste das buchas de suporte da árvore de comando.

Posicionar um micrômetro comparador sobre um dente da


engrenagem da árvore de comando.

Anotar a folga entre dentes da engrenagem e a folga axial da


árvore de comando. Marcar as engrenagens das árvores de
manivelas e de comando para análise posterior, se a folga entre
dentes e a folga axial excederem os limites.

Jogo Axial da Árvore de Comando (A)


mm pol
0,12 MIN 0,0047
0,46 MÁX 0,018

Limites da Folga entre Dentes da Engrenagem da Árvore


de Comando (B)
mm pol
0,08 MIN 0,003
0,33 MÁX 0,013
Árvore de Comando - Substituição (7-22) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-132 Série C

Girar a árvore de manivelas para alinhar as marcas de


distribuição entre as engrenagens antes de tentar remover a
árvore de comando.

13 mm

Remover os parafusos de retenção da placa de apoio axial da


árvore de comando.

Remover a placa de apoio axial da árvore de comando.

Remover a árvore de comando do bloco de cilindro.

NOTA : Girar a árvore de comando conforme vai sendo removida


do bloco de cilindros. Usar de extrema precaução durante o
processo de remoção da árvore de comando para não danificar
as buchas de apoio com as quinas dos ressaltos.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Árvore de Comando - Substituição (7-22)
Série C Página 7-133

Limpeza e Inspeção

Advertência: Ao usar uma lavadora a vapor, sempre usar


roupas protetoras e óculos de segurança, ou máscara
facial. Vapor aquecido pode causar sérios danos pessoais.

Limpar a árvore de comando com jatos de vapor ou solvente

Precaução: Depois da árvore de comando ter sido limpa


com jatos de vapor, não tocar as faces usinadas com a
mão desnuda, pois que provocará a formação de ferrugem.
Lubrificar a árvore de comando com óleo para o motor
15W-40 antes de manipulá-la .

Inspecionar visualmente o ressalto atuador da bomba de


transferência de combustíveis ressaltos das válvulas e os
munhões de apoio, para ver se há desgaste permissível e
deterioração das bordas dos ressaltos temperados a fogo da
árvore de comando de ferro.

Picotação:

Uma única cratera não deve ser maior que uma área inclusa
em um círculo com 2mm [0,079 pol] de diâmetro.
Árvore de Comando - Substituição (7-22) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-134 Série C

A interligação de várias crateras não é permitida e todas são


consideradas como uma só cratera.

A totalidade das crateras, quando somadas não deve exceder


a área inclusa em um círculo com 6 mm [0,236 pol] de diâmetro.

Somente uma cratera é permitida dentro de + ou - 20 graus, a


partir do ápice do ressalto.

Medir a altura do ápice do ressalto transversalmente através da


árvore de comando, conforme ilustrado.

Limites de Desgaste do Ressalto da Árvore de


Comando (Mínimo)
mm pol
51.774 Válvula de admissão 2.038
51.596 Válvula de escapamento 2.031
41.31 Bomba de transferência 1.626
de combustível
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Árvore de Comando - Substituição (7-22)
Série C Página 7-135

Diâmetro do Munhão da Árvore de Comando


mm pol
59.962 MIN 2.3607
60.013 MÁX 2.3627

NOTA: Substituir a árvore de comando se o diâmetro externo


de qualquer munhão de apoio for inferior a 59,962 mm
[2,3607 pol].

Deterioração da Borda (Colapso)

A área de deterioração da borda não deve ser superior a uma


área equivalente inclusa em um círculo com diâmetro de 2 mm
[0,079 pol], dentro de + ou - 20 graus a partir do ápice do
ressalto da árvore de comando.

Fora dos limites de + ou - 20 graus a partir do ápice do ressalto,


as áreas de deterioração das bordas não deveriam exceder
uma área equivalente à inclusa em um círculo com diâmetro de
6 mm [0,236 pol].

.
Árvore de Comando - Substituição (7-22) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-136 Série C

Esta ilustração mostra o padrão normal de granulação e uma


falha no fundido, dentro da área do ápice do ressalto. Ambas
estas condições são aceitáveis para reutilização da peça.

As três ilustrações seguintes mostram padrões de desgaste não aceitáveis para reutilização.

Medir o diâmetro interno dos alojamentos da árvore de comando.


O alojamento deve ser medido com um micrômetro para
diâmetro internos. O alojamento deve ser medido em duas
posições. Tomar uma segunda leitura a 90 graus da primeira
leitura.

Diâmetro do Alojamento da Árvore de Comando


(Máximo)
mm pol
64.01 (Sem a Bucha) 2.520
60.12 (Com a Bucha) 2.367
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Árvore de Comando - Substituição (7-22)
Série C Página 7-137

Se o diâmetro interno da bucha for superior a 60,12 mm [2,367


pol], a bucha deverá ser substituída.

NOTA: O motor deve ser removido do chassis para a substituição


da bucha da árvore de comando. Consultar o Procedimento
9-01.

Consultar o procedimento para a substituição das buchas da


árvore de comando no Manual de Oficina dos Motores da Série
“C “.

Inspeção da Embreagem da Árvore de Comando

Inspecionar visualmente os dentes da engrenagem para verificar


se há desgaste e danos.

Observar se existem trincas na base dos dentes . Se a


engrenagem estiver danificada, ela deverá ser substituída.
Consultar o Procedimento 7-23.

Instalação

Lubrificar os alojamentos da árvore de comando com Lubriplate


105.

Dica de Serviço: A árvore de manivelas deveria ser posicionada


de forma que o primeiro cilindro esteja aproximadamente no
seu PMS, de forma que a árvore de comando não interfira com
os contrapesos da árvore de manivelas durante a instalação.

Lubrificar os munhões e ressaltos da árvore de comando e a


placa de apoio axial com Lubriplate 105.
Árvore de Comando - Substituição (7-22) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-138 Série C

Posicionar o conjunto árvore/ressalto/engrenagem no bloco de


cilindros até o último munhão.

Alinhar as marcas de distribuição das engrenagens das árvores


de manivela e de comando.

Precaução: Assegurar-se de que o conjunto da árvore de


comando não caia nos seus dedos durante instalação da
placa de apoio axial.

Instalar a placa de apoio axial da árvore de comando.

13 mm

Instalar os parafusos de retenção da placa de apoio axial da


árvore de comando.

Valor de torque: 24 N•m [18 Lb-pé]


Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Árvore de Comando - Substituição (7-22)
Série C Página 7-139

Apoiar o apalpador de um micrômetro indicador em um dos


dentes da engrenagem da árvore de comando e da árvore de
manivelas.

Limites da Folga entre Dentes da Engrenagem da


Árvore de Manivelas
mm pol
0.08 MIN 0.003
0.33 MÁX 0.013

NOTA: As engrenagens devem ser substituídas se a folga entre


dentes for maior que os limites apontados acima.

NOTA: Folga excessiva entre dentes pode ser causada por


desgaste excessivo das buchas de apoio da árvore de comando.

Medir o jogo axial da árvore de comando com um micrômetro


indicador.

O jogo axial é controlado pela espessura da placa de apoio


axial e a canaleta radial na árvore de comando.

Jogo Axial da Árvore de Comando


mm pol
0.12 MIN 0.0047
0.46 MÁX 0.0181

NOTA: Se o jogo axial da árvore de comando for superior aos


limites apontados acima, a placa de apoio axial deverá ser
substituída.

Remover as varetas de madeira dos tuchos de válvulas.

Instalar de volta todas as peças que forem removidas:


• Bomba de transferência de combustível. Procedimento 5-04.
• Engrenagens acionadora da bomba injetora. Procedimento 5-10.
• Tampa da caixa das engrenagens. Procedimento 7-17.
• Amortecedor de vibrações. Procedimento 7-16.
• Varetas impulsoras. Procedimento 7-08.
• Conjunto dos balanceiros. Procedimento 7-05.
• Tampa dos balanceiros. Procedimento 7-02.
Engrenagem da Árvore de Comando - Substituição (7-23) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-140 Série C

Encher o cárter com óleo lubrificante e o sistema de


arrefecimento.

Operar o motor até que a temperatura do refrigerante alcance


82°C [180°F] e verificar por possíveis vazamentos e pela
operação correta do motor.

Engrenagem da Árvore de Comando -


Substituição (7-23)
Remoção
Há disponibilidade de uma ferramenta de remoção/instalação
da engrenagem da árvore de comando, P/N 3823589, para
substituir a engrenagem da árvore de comando em áreas
restritas, onde a árvore de comando não pode ser removidas
do motor. Seguir as instruções que acompanham a ferramenta.

Precaução: Colocar um bloco de madeira sob a árvore de


comando, para evitar que a árvore caia livremente quando
extraída da engrenagem.

Posicionar o conjunto da arvore de comando e sua engrenagem


em uma prensa hidráulica. Prensar a árvore de comando para
fora da engrenagem.

Empurrar a árvore de comando para fora da engrenagem.

Remover a espiga de guia (chaveta) da árvore de comando.

Limpeza e Inspeção

Inspecionar visualmente a engrenagem da árvore de comando


por trincas, lascas ou dentes quebrados.

Inspecionar o alojamento da árvore na engrenagem por sinais


de atrito ou rebarbas.

NOTA: Se a abrasão, rebarbas ou inchaço de material não


PODE ser removido com, Scotch-Brite 7448, ou equivalente,
substituir a engrenagem.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Engrenagem da Árvore de Comando - Substituição (7-23)
Série C Página 7-141

Inspecionar a canaleta da chaveta da engrenagem por


rebarbas.

Remover as rebarbas com Scotch-Brite 7448, ou equivalente.

NOTA: Se a canaleta da chaveta estiver danificada, ou as


rebarbas não puderem ser removidas, a engrenagem deverá
ser substituída.

Medir o diâmetro interno do alojamento da árvore de comando,


na engrenagem.

Diâmetro Interno do Alojamento da Árvore de


Comando
mm pol
41.480 MIN 1.633
41.505 MÁX 1.634

Inspecionar visualmente o nariz da árvore de comando por


abrasão ou rebarbas.

NOTA: Se a abrasão ou as rebarbas não puderem ser


removidas com Scotch-Brite 7448, ou equivalente, substituir a
árvore de comando.

Medir o diâmetro externo do munhão de montagem da


embreagem.

Diâmetro Externo do Munhão de Montagem da


Engrenagem na Árvore de Comando
mm pol
41.56 MIN 1.636
41.58 MÁX 1.637
Engrenagem da Árvore de Comando - Substituição (7-23) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-142 Série C

Medir a espessura da placa de apoio axial.

Espessura na Placa de Apoio Axial da Árvore de


Comando
mm pol
9.34 MIN 0.368
9.58 MÁX 0.377

Instalação

Usar um malho de couro cru para instalar a espiga de guia da


engrenagem da árvore de comando.

NOTA: A árvore de comando de aço forjado, P/N 3923388, usa


uma espiga de guia.
A árvore de comando de ferro fundido, P/N 3924471, usa uma
chaveta WOODRUFF.

Lubrificar o munhão de montagem da engrenagem com


Lubriplate 105.

Engrenagem da Árvore de Comando de Aço

Advertência: Usar luvas termo-isolantes, P/N ° 3823730,


ao manipular peças aquecidas.Peças aquecidas podem
causar sérios danos pessoais.

Aquecer a engrenagem em uma estufa pelo tempo mínimo de


45 minutos, porém não mais que por 6 horas.

Temperatura: 177 °C [350 °F]


Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Tuchos de Válvulas - Substituição (7-24)
Série C Página 7-143

Engrenagem “Austemperada” da Árvore de Comando

Aquecer a engrenagem em uma estufa por 45 minutos.

Precaução: A engrenagem ficará permanentemente


distorcida se aquecida em demasia. A temperatura da estufa
nunca deve exceder a especificação.

Temperatura: 149 °C [300 °F]

Precaução: Para evitar danos ao motor, as marcas de


sincronização e o número de peça da engrenagem devem
ficar voltados para fora (oposto à árvore), quando a
engrenagem é instalada na árvore de comando.

Precaução: Manter a árvore de comando na posição


vertical, com a engrenagem em cima, até o esfriamento
total da engrenagem. Não usar água para reduzir o tempo
de esfriamento. O uso de água trincará a engrenagem.

NOTA: A engrenagem deve ser instalada dentro de um prazo


de 30 segundos, após ser retirada da estufa.

Remover a engrenagem da estufa. Alinhar a canaleta da chaveta


na engrenagem com a espiga de guia, ou chaveta, na árvore
de comando, e instalar a engrenagem na árvore. Certificar-se
de que a engrenagem está assentada contra o ombro da árvore.

Tuchos de Válvulas - Substituição


(7-24)
Informações Gerais

Os tuchos das válvulas têm a configuração do tipo “cogumelo”.


O posicionamento deslocado verticalmente da linha de centro
do ressalto da árvore de comando, faz com que o tucho gire
cada vez que levanta a vareta impulsora.

A extremidade esférica da vareta impulsora se ajusta dentro do


soquete côncavo do tucho. A outra extremidade da vareta
impulsora tem um soquete côncavo, o qual se encaixa na
extremidade esférica do parafuso de ajuste do balanceiro.
Tuchos de Válvulas - Substituição (7-24) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-144 Série C

Balanceiros soltos e a freqüente necessidade de reajustar as


folgas das válvulas podem indicar desgaste dos ressaltos da
árvore de comando ou dos tuchos. Se uma inspeção dos
balanceiros, hastes das válvulas e varetas impulsoras não indicar
desgastes, então pode ser suspeito um desgaste dos tuchos e/
ou dos ressaltos da árvore de comando.

Remoção
Substituição (com cárter de óleo instalado)

Remover os seguintes componentes:

• Tampa dos balanceiros. Procedimento 7-02.


• Conjuntos dos balanceiros. Procedimento 7-05
• Varetas impulsoras. Procedimento 7-08.
• Amortecedor de vibrações. Procedimento 7-16.
• Tampa da caixa das engrenagens. Procedimento 7-17.
• Engrenagem acionadora da bomba injetora. Procedimento
5-10.
• Bomba de transferência de combustível. Procedimento
5-04.
• Árvore de comando. Procedimento 7-22.
Kit de Ferramentas de Remoção dos Tuchos,
PN 3822513

Os tuchos das válvulas podem ser removidos com o cárter de


óleo instalado, com a ajuda do KIT de ferramentas de remoção
dos tuchos, PN 3822513.

Nº de
Ref. Descrição Qtde

1 Bandeja dos tuchos de válvula 1


2 Varetas de encaixe de madeira 12
3 Tiras elásticas de borracha 12
4 Linha de Nylon 1

NOTA: É necessário remover a árvore de comando para


substituir os tuchos: Por conseguinte, os tuchos terão que ser
erguidos e fixados em, posição elevada com as varetas de
encaixe. Consultar o Procedimento 7-22, por substituição da
árvore de comando.

NOTA: Numerar cada tucho com o cilindro ao qual pertence,


conforme vão sendo removidos. Os tuchos devem ser
reinstalados na mesma posição que ocupavam originalmente.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Tuchos de Válvulas - Substituição (7-24)
Série C Página 7-145

Instalar a bandeja dos tuchos (1) ao longo de toda a extensão


do alojamento da árvore de comando.

Assegurar-se de que a bandeja está posicionada de forma que


captará os tuchos quando as varetas de encaixe forem
removidas.

NOTA: Somente remover um tucho por vez.

Remover a tira elástica de borracha (3) dos dois tuchos do


mesmo cilindro, segurando o tucho que não deve ser removido
com a tira elástica presa em redor de outra vareta de encaixe.

Puxar a vareta de encaixe de madeira (2) do soquete do tucho,


permitindo que este caia dentro da bandeja de plástico.
Tuchos de Válvulas - Substituição (7-24) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-146 Série C

NOTA: O tucho deve estar em posição horizontal para que possa


ser removido do alojamento da árvore de comando. Quando o
tucho cai na bandeja de plástico, deve cair na posição horizontal.
Caso isto não ocorra, sacudir devagar a bandeja para permitir
que o tucho tombe.

Puxar com cuidado a bandeja e os tuchos para fora do


alojamento da árvore de comando e remover o(s) tucho o(s).
Repetir o processo até que todos os tuchos sejam removidos.

Remoção dos Tuchos das Válvulas (Com Cárter de Óleo


Removido)

10 mm

Remover o cárter de óleo. Consultar o Procedimento 2-14.

Pinhão de Giro Manual do Motor, P/N ° 3377371

Girar a árvore de manivelas para ganhar acesso aos tuchos.

NOTA: Somente quatro tuchos são acessíveis ao mesmo tempo.

A árvore de manivelas deve ser girada três vezes para se ganhar


acesso a todos os tuchos.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Tuchos de Válvulas - Substituição (7-24)
Série C Página 7-147

Remover as tiras elásticas de borracha das varetas de encaixe


de madeira, as quais mantêm os tuchos em cima durante a
instalação/remoção da árvore de comando.

NOTA: Somente remover as tiras elásticas dos tuchos


acessíveis.

Remover os tuchos/varetas de encaixe acessíveis.

Remover os tuchos das varetas de encaixe.

Limpeza e Inspeção

Limpar os tuchos com solvente e secar com ar comprimido.

Precaução: Cada vez que uma nova árvore de comando é


instalada, novos tuchos devem também serem instalados.
Tuchos de Válvulas - Substituição (7-24) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-148 Série C

Crateras na face de contato do tucho são aceitáveis.

Os critérios seguintes definem as dimensões permissíveis das


crateras:

1. Uma cratera isolada não pode ser maior que uma área
contida em um círculo com 2mm [0,079 pol] de diâmetro.
2. A intercomunicação entre crateras não é permitida.
3. O total das crateras quando somadas juntas não podem
exceder uma área contida em um círculo com 6mm [0,236
pol] de diâmetro, ou um total de 4 % da área da face do
tucho.
4. Nenhuma cratera é permissível nas bordas da face de
contato do tucho.

Inspecionar o soquete de encaixe da vareta, haste e face de


contato para verificar se há desgaste excessivo, trincas,
concavidade e outros danos.

Diretrizes para reutilização:

(A) Desgaste normal


(B) e (C) Desgaste anormal - Não reutilizar.

Concavidade da Face do Tucho (Máxima)


mm pol
0.025 MIN 0.001

Medir o diâmetro da haste do tucho

Diâmetro Externo da Haste do Tucho


mm pol
15.93 MIN 0.627
15.98 MÁX 0.629

Instalação

Instalação dos Tuchos (com o cárter de óleo instalado)

Inserir a bandeja de plástico ao longo de todo o comprimento


do alojamento da árvore de comando.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Tuchos de Válvulas - Substituição (7-24)
Série C Página 7-149

Inserir a ferramenta de instalação através do alojamento do


tucho e dentro da bandeja de plástico.

Puxar com cuidado a bandeja de plástico para fora do


alojamento da árvore de comando.

Lubrificar o tucho com Lubriplate 105.

NOTA: Se os tuchos a serem instalados foram previamente


usados, cada tucho deve ser instalado na mesma posição da
qual foi removido do motor.

Inserir a ferramenta de instalação no soquete do tucho.

NOTA: Para ajudar na remoção da ferramenta de instalação


depois do tucho instalado, mover a ferramenta para dentro e
para fora do soquete do tucho, antes de instalar definitivamente
o tucho no motor.
Tuchos de Válvulas - Substituição (7-24) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-150 Série C

Puxar com o fio de Nylon a ferramenta de instalação e o tucho


através do alojamento da árvore de comando, e para cima através
do alojamento do tucho.

Se alguma dificuldade for encontrada para fazer o tucho dar a


curva da bandeja de plástico para o alojamento do tucho (devido
às nervuras no bloco), puxar a bandeja para fora o suficiente
para permitir que o tucho caia para baixo e se alinhe por si,
então puxar novamente o tucho para dentro do seu alojamento.

Depois do tucho ter sido puxado para cima, na sua posição


normal, girar em 180 graus a bandeja dentro do alojamento da
árvore de comando, de forma que o fundo da bandeja toque a
face do tucho. Esta ação segurará o tucho no seu lugar.

Puxar o fio de Nylon e remover a ferramenta de instalação do


tucho.

Inserir uma vareta de encaixe de madeira no soquete do tucho.


Enrolar tiras elásticas de borracha em voltada das varetas de
encaixe, para manter erguidos os tuchos.

Repetir este processo até que todos os tuchos tenham sidos


instalados.

Remover as varetas de encaixe e liberar os tuchos dentro dos


seus respectivos alojamentos.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Tuchos de Válvulas - Substituição (7-24)
Série C Página 7-151

Instalação dos Tuchos das Válvulas (Com o Cárter de Óleo


Removido)

Lubrificar os tuchos com Lubriplate 105.

Inserir as varetas de encaixe, usadas para manter os tuchos


em cima durante a remoção da árvore de comando, nos
soquetes dos tuchos.

NOTA: Somente quatro tuchos são acessíveis ao mesmo tempo,


o que exigirá a rotação da árvore de manivelas por três vezes,
para instalar os tuchos remanescentes.

Enrolar tiras elásticas de borracha em volta das varetas de


encaixe para manter os tuchos erguidos.

Repetir este processo até que todos os tuchos tenham sidos


instalados. Remover as varetas de encaixe e liberar os tuchos
nos seus alojamentos.
Engrenagem da Árvore de Manivelas - Substituição (7-25) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-152 Série C

10 mm

Instalar o cárter de óleo, Consultar o Procedimento 2-13.

Reinstalar todos os componentes que foram removidos:

• Árvore de comando. Procedimento 7-22.


• Bomba de transferência de combustível. Procedimento
5-04.
• Engrenagem acionadora da bomba injetora. Procedimento
5-10.
• Tampa da caixa das engrenagens. Procedimento 7-17.
• Amortecedor de vibrações. Procedimento 7-16.
• Varetas impulsoras. Procedimentos 7-08.
• Conjuntos dos balanceiros. Procedimento 7-05.
• Tampa dos balanceiros. Procedimento 7-02.

Encher o cárter com óleo lubrificante e o sistema de


arrefecimento.

Operar o motor até a temperatura do refrigerante alcançar


82 °C [180 °F], e verificar por possíveis vazamentos e pela
operação correta do motor.

Engrenagem da Árvore de Manivelas -


Substituição (7-25)
Informações Gerais

São usados dois tipos diferentes de engrenagem da árvore de


manivelas:

• Engrenagem de aço para motores equipados com bomba


injetora Bosch P7100.
• Engrenagem “Austemperada” para motores não
equipados com bomba injetora Bosch P7100.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Engrenagem da Árvore de Manivelas - Substituição (7-25)
Série C Página 7-153

NOTA: A engrenagem “Austemperada” pode ser substituída


com o motor no chassis. A engrenagem de aço não pode ser
substituída com o motor no chassis. Será necessário remover
o motor do chassis. Consultar o Procedimento 9-01.

Remoção

(Engrenagem “Austemperada”)

Remover a tampa da caixa das engrenagens. Consultar o


Procedimento 7-17.

Remover a tampa dos balanceiros e soltar todos os parafusos


dos balanceiros, para remover a carga sobre a árvore de
comando.

Consultar o Procedimento 7-02.

Pinhão de Giro Manual do Motor, P/N ° 3377371

Girar a árvore de manivelas e alinhar as marcas de distribuição


entre as engrenagens das árvores de manivelas e de comando.
Engrenagem da Árvore de Manivelas - Substituição (7-25) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-154 Série C

Usar uma caneta de ponta porosa para marcar e destacar as


marcas de distribuição no trem das engrenagens. Usar a caneta
para marcar traços de alinhamento entre a engrenagem e o
eixo acionamento de acessórios.

Travar a bomba injetora de combustível. Consultar o


Procedimento 5-10.

Sacador de Engrenagem da Bomba Injetora,


P/N 3823259

Remover a engrenagem de acionamento da bomba injetora e a


engrenagem de acionamento de acessórios. Consultar o
Procedimento 5-10.

Remover o conjunto da bomba de óleo lubrificante. Consultar o


Procedimento 2-14.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Engrenagem da Árvore de Manivelas - Substituição (7-25)
Série C Página 7-155

Partidor da Engrenagem da Árvore de Manivelas, P/N


3823585

Precaução: O uso desta ferramenta requer oculos de


segurança.

NOTA: A tentativa de efetuar esta tarefa com uma talhadeira


comum resultará em danos na superfície de montagem da junta
da caixa das engrenagens.

Precaução: Executar a tarefa com muito cuidado para evitar


danificar as superfícies polidas da árvore de manivelas,
pelo fato da ferramenta penetrar demais na engrenagem e
atingir a árvore de manivelas.

NOTA: Não usar a ferramenta partidora em engrenagens de


aço.
Posicionar a ponta da talhadeira entre dois dentes da
engrenagem. Bater no partidor com um martelo de 1 Kg a
11/2 Kg.

Repetir este passo se necessário.

Remover a engrenagem da árvore de manivelas.

NOTA: A engrenagem da árvore de comando girará


ligeiramente, conforme seus dentes seguirem a trilha helicoidal
dos dentes de engrenagem da árvore de manivelas.

Precaução: Usar de todo cuidado para não perturbar a


posição da engrenagem da árvore de comando, depois da
engrenagem da árvore de manivelas ter sido removida.

Precaução: Procurar não danificar a árvore de manivelas


ao retirar a chaveta.

Usar uma talhadeira plana e um martelo para remover a chaveta


da árvore de manivelas.

Limpeza e Inspeção

Inspecionar visualmente o munhão de montagem da


engrenagem na árvore de manivelas, para ver se há rebarbas
e outros danos.

Remover qualquer rebarba com Scotch-Brite 7448, PN 3823258,


ou equivalente.
Engrenagem da Árvore de Manivelas - Substituição (7-25) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-156 Série C

Medir o alojamento interno da engrenagem da árvore de


manivelas.

Diâmetro Interno do Alojamento da Árvore de


Manivelas
mm pol
75.898 MIN 2.9881
75.923 MÁX 2.9891

Medir o diâmetro externo do munhão de montagem da


engrenagem na árvore de manivelas.

Diâmetro Externo do Munhão de Montagem da


Engrenagem na Árvore de Manivelas
mm pol
75.987 MIN 2.991
76.006 MÁX 2.992

Instalação
Usar um martelo de couro cru para bater a nova chaveta no
seu alojamento, na árvore de manivelas.
Precaução: não exceder o tempo de permanência nem a
temperatura especificados ao aquecer a engrenagem da
árvore de manivelas. A engrenagem e os dentes poderão
ficar danificados.
Aquecer a engrenagem em uma estufa por um tempo mínimo
de 45 minutos, porém não mais que por 6 horas.

Temperatura: 149 °C [300 °F].

Precaução: Usar luvas termoisolantes, P/N ° 3823730, ao


manipular peças aquecidas.
Peças aquecidas podem causar sérios danos pessoais.

Precaução: A marca de sincronização (1) e o número da


peça (2) na engrenagem devem ficar voltados para fora,
depois da engrenagem instalada. Danos ao motor podem
resultar se a engrenagem é montada ao contrário.
Usar Lubriplate 105, ou equivalente, para lubrificar o diâmetro
externo do munhão de montagem da engrenagem, na árvore
de manivelas.
Remover a engrenagem da estufa. Alinhar a canaleta da chaveta
da engrenagem com a chaveta na árvore de manivelas, e instalar
a engrenagem dentro de um prazo de 30 segundos após ter
sido retirada da estufa.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Engrenagem da Árvore de Manivelas - Substituição (7-25)
Série C Página 7-157

NOTA: Se a engrenagem esfriar e entalar no munhão da árvore


de manivelas antes de estar totalmente instalada, usar um mandril
de copo e um martelo pesado para completar a instalação.

NOTA: Se qualquer uma das engrenagens tiver sido girada,


será necessário alinhar novamente as marcas de sincronização
entre as engrenagens das árvores de comando e de manivelas.
Consultar o Procedimento 7-22.

Instalar a engrenagem de acionamento da bomba injetora.

Apertar os parafusos.

Consultar o Procedimento 5-10.

Instalar a engrenagem de acionamento de acessório. Certifcar-


se de alinhar as marcas feitas na desmontagem entre a
engrenagem e o eixo.

Apertar os parafusos.

Valor de torque: 126 N•m [93 Lb-pé]

Destravar a bomba injetora de combustível.


Engrenagem da Árvore de Manivelas - Substituição (7-25) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-158 Série C

Instalar a bomba de óleo lubrificante. Consultar o Procedimento


2-14.

Instalar a tampa da caixa das engrenagens. Consultar o


Procedimento 7-17.

Ajustar a folga das válvulas. Consultar o Procedimento 7-06.

Instalar a tampa dos balanceiros. Consultar o


Procedimento 7-02.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Volante - Substituição (7-26)
Série C Página 7-159

Encher o cárter com óleo lubrificante e o sistema de


arrefecimento. Consultar os Procedimentos 2-05 e 1-01.

Operar o motor em marcha lenta por 5 a 10 minutos, para


verificar por vazamentos e por operação correta do motor.

Volante - Substituição (7-26)


Remoção
Pinhão de Giro Manual do Motor, P/N ° 3377371
Remover a transmissão e o trem de propulsão do veículo.
Consultar as instruções do fabricante.
Remover a prensa e o(s) disco(s) da embreagem.
NOTA: Usar o pinhão de giro manual do motor, P/N 3377371,
para manter o volante imobilizado durante a remoção dos
parafusos.

Remover dois parafusos afastados um do outro em 180 graus.


No seu lugar instalar duas espigas de guia longas de M12 X
1,25 X 90mm.

NOTA: Se uma embreagem é usada no equipamento, as roscas


dos parafusos de montagem da prensa da embreagem , no
volante, podem ser métricas ou U.S. Standard. Certificar-se de
que estar usando os parafusos corretos.
Determinar o perfil e a admissão das roscas dos parafusos e
instalar dois “Cabos T” no volante, nos pontos (1) e (2).
Remover os seis parafusos remanescentes de fixação do volante.
Volante - Substituição (7-26) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-160 Série C

O componente pesa 23 Kg [50 lbs] ou mais. Para evitar


danos pessoais, usar uma talha ou solicitar assistência de
outra pessoa para erguer o componente.

Remover o volante das espigas de guia.

Limpeza e Inspeção

Usar uma escova de cerdas de aço para limpar o alojamento


do piloto na árvore de manivelas.

Advertência: Ao usar uma lavadora a vapor, sempre usar


roupas protetoras e óculos de segurança, ou máscara facial.
Vapor aquecido pode causar sérios danos pessoais.

Usar jato de vapor ou solvente para limpar o volante. Secar com


ar comprimido.

Inspecionar visualmente para verificar se há talhos e rebarbas.

Usar Scotch-Brite 7448, ou equivalente, para remover pequenos


talhos e rebarbas.

Advertência: Não usar um volante trincado ou retificado.


Estes podem quebrar, causando sérios danos pessoais ou
danos materiais.

Usar o KIT de detecção de trincas, PN 3375432, para verificar


se existem trincas no volante. Seguir as instruções fornecidas
com o KIT.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Volante - Substituição (7-26)
Série C Página 7-161

Inspecionar os dentes da cremalheira do volante para ver se


há trincas e lascas.

NOTA: Se os dentes da cremalheira estiverem trincados ou


quebrados, a cremalheira deve ser substituída. Consultar o
Procedimento 7-27.

Instalação

NOTA: Instalar um novo rolamento piloto quando instalando uma


embreagem nova ou recondicionada.

Usar um mandril e um martelo para remover o rolamento piloto.

Usar Scotch-Brite 7448, ou equivalente, para limpar o alojamento


do rolamento piloto.

Usar um mandril e um martelo para instalar o rolamento piloto.

NOTA: O rolamento piloto deve ser instalado a par com a face


do seu alojamento.

Instalar duas espigas de guia M12 X 1,25 X 90mm afastados


um do outro em 180 graus, no flange da árvore de manivelas.

NOTA: Se for usada uma embreagem no equipamento, as


roscas dos parafusos de montagem da prensa da embreagem,
no volante, podem ser métricas ou U.S. Standard. Certificar-
se de estar usando parafusos corretos.

Determinar o perfil e a dimensão das roscas dos parafusos e


instalar dois “Cabos-T” nos pontos (1) e (2) no volante.
Volante - Substituição (7-26) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-162 Série C

Inspecionar visualmente a face traseira do flange de montagem


do volante, na árvore de manivelas, para ver se há limpeza e
talhos em relevo ou rebarbas.

O componente pesa 23 Kg [50 lbs] ou mais. Para evitar


danos pessoais, usar uma talha ou solicitar ajuda de outra
pessoa para erguer o componente.

Instalar o volante sobre as espigas de guia.

Lubrificar as roscas dos parafusos e as faces das arruelas


com óleo para motor 15W-40.

Instalar os seis parafusos.

Remover os “Cabos-T” e as espigas de guia.

Instalar os dois parafusos remanescentes nos orifícios de onde


as espigas de guia foram removidas.

Soquete de 19 mm, Chave de Torção, Pinhão de Giro Manual


do Motor, PN 3377371

Manter a árvore de manivelas imobilizada com a ajuda do pinhão


de giro manual do motor, quando apertar os parafusos do volante.
Apertar os parafusos seguindo uma seqüência em “estrela”,
conforme ilustrado.
Valor de torque: 137 N•m [101 lb-pé]

Para instalar a transmissão, consultar os procedimentos


especificados pelo fabricante do equipamento.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Volante - Substituição (7-26)
Série C Página 7-163

Medição da Excentricidade do Bojo do Volante

Usar um micrômetro indicador (1), P/N 3376050, ou equivalente,


e o suporte do micrômetro indicador (2), P/N ST-1325, para
inspecionar a excentricidade do bojo (3) e o desvio da face do
volante (4).

Instalar o suporte do indicador na carcaça do volante.

Instalar o indicador no suporte.

Instalar a ponta do aplicador do indicador contra o diâmetro


interno do bojo do volante, e ajustar o indicador em “0” (ZERO).

Usar o pinhão de giro manual do motor, P/N 3377371, para


girar a árvore de manivelas uma revolução completa (360 graus).

NOTA: A leitura total do indicador (TIR) não deve exceder 0,127


mm [0,0050 pol].

NOTA: Se a leitura total do indicador (TIR) for maior que o


especificado, fazer o seguinte:

• Remover o volante.

• Inspecionar a face de montagem do volante, por aloja-


mento de corpos estranhos sujeira ou danos.
Volante - Substituição (7-26) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-164 Série C

• Inspecionar a face do flange da árvore de manivelas por


sujeira ou danos.

NOTA: Consultar o Manual de Oficina dos Motores da Série


“C”, por instruções sobre a substituição da árvore de manivelas.

• Instalar o volante, e inspecionar mais uma vez a excentri-


cidade do diâmetro interno do bojo do volante.

• Substituir o volante se a excentricidade não se enquadra


na especificação.

Medição do Desvio da Face do Volante


(Perpendicularidade)

Posicionar a ponta do apalpador do indicador contra a face do


volante, o mais perto possível do seu diâmetro externo, para
inspecionar o desvio de face (1).

NOTA: Empurrar para frente o volante para eliminar o jogo


axial da árvore de manivelas. Ajustar o indicador até seu ponteiro
indicador “0” (zero).
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Volante - Substituição (7-26)
Série C Página 7-165

Usar o pinhão de giro manual do motor, PN 3377371, para girar


a árvore de manivelas uma revolução completa. Medir o desvio
da face do volante, em quatro pontos eqüidistantes no volante.

NOTA: O volante deve ser empurrado para a frente, a fim de


remover o jogo axial da árvore de manivelas, a cada vez que
um ponto é medido.

A leitura total do indicador (TIR) não deve exceder as seguintes


especificações:

Raio do Volante (A) Leitura Total do Indicador (TIR)


na Face do Volante
mm pol mm pol
203 8 0,203 0,008
254 10 0,254 0,010
305 12 0,305 0,012
356 14 0,356 0,014
406 16 0,406 0,016

Se o desvio da face do volante não estiver dentro das


especificações, remover o volante. Verificar se há talhos,
rebarbas ou material estranho entre a face de montagem do
volante e o flange da árvore de manivelas.

Instalar o disco e a prensa da embreagem, a transmissão e o


trem de propulsão (se equipado), na ordem INVERSA da
remoção. Consultar as instruções fornecidas pelo fabricante
do equipamento.

NOTA: Alinhar as juntas universais em cada extremidade do


eixo propulsor (cardan), para evitar vibrações.
Cremalheira do Volante - Substituição (7-27) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-166 Série C

Cremalheira do Volante - Substituição


(7-27)
Remoção
Precaução: Não usar um maçarico de corte para aquecer a
cremalheira, sob pena de danificar o volante.
Aquecer o diâmetro externo da cremalheira com um maçarico
de solda.
Advertência: Usar proteção para os olhos ao bater a
cremalheira para fora do volante.
Usar uma talhadeira “cega”, ou um mandril de bronze e um
martelo, para remover a cremalheira do volante.
Instalação
NOTA: Não tentar instalar a cremalheira no volante sem prévio
aquecimento.
Usar uma estufa para aquecer a nova cremalheira. Aquecer a
cremalheira por mínimo de 30 minutos em uma estufa pré-
aquecida. Não aquecer a cremalheira por um período de tempo
superior a 6 horas.
Temperatura: 177 °C [350 °F]
NOTA: Não exceder o tempo e a temperatura especificados. A
dureza do material será alterada.

Precaução: Usar luvas de proteção ao manipular peças


que foram aquecidas para evitar danos pessoais.
NOTA: A cremalheira deve ser instalada de forma que o chanfro
nos dentes fique voltado para o lado da árvore de manivelas.
Remover a cremalheira da estufa e instalá-la no volante antes
que se esfrie.
Permitir que o ar ambiente esfrie a cremalheira. Não usar água
ou óleo para abreviar o tempo de arrefecimento.
NOTA: Se não houver disponibilidade de uma estufa, usar um
maçarico de solda ou uma lamparina de aquecimento para
aquecer o diâmetro interno da cremalheira a 177 °C
[350 °F]. Usar um giz “Tempilstick”, ou equivalente, para verificar
a temperatura da cremalheira antes de instalá-la no volante.

Carcaça do Volante - Substituição (7-28)


Remoção

Remover a transmissão, embreagem e todos os componentes


relacionados. Consultar as instruções fornecidas pelo
fabricante.

Remover o volante. Consultar o Procedimento 7-26.


Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Carcaça do Volante - Substituição (7-28)
Série C Página 7-167

16 mm

Precaução: Posicionar um bloco de madeira da largura do


cárter de óleo entre o macaco no chão, e o cárter de óleo,
a fim de evitar danos ao motor.

Usar um macaco de chão ou outro dispositivo de alçamento


para suportar a parte traseira do motor.

Desconectar os cabos da bateria.

Remover o motor de partida. Consultar o Procedimento 6-02.

Remover os parafusos e ambos os suportes traseiros do motor.

Remover os parafusos (1) e (2), e instalar duas espigas de


guia de M12 X 1,75 X 100mm.

Remover os parafusos remanescentes.

O componente pesa 23 Kg [50 lbs] ou mais. Para evitar


danos pessoais, usar uma talha ou solicitar ajuda de outra
pessoa para erguer o componente.

Usar um martelo de borracha para destacar a carcaça do volante.

Remover a carcaça do volante.


Carcaça do Volante - Substituição (7-28) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-168 Série C

Remover o anel “O” de vedação do suporte do retentor de óleo


traseiro.

Limpeza e Inspeção

Advertência: Ao usar uma lavadora a vapor, sempre usar


roupas protetoras e óculos de segurança, ou máscara facial.
Vapor aquecido pode causar sérios danos pessoais.

Usar jato de vapor ou solvente para limpar a carcaça do volante.


Secar com ar comprimido.

Inspecionar visualmente todas as superfícies, para ver se há


talhos, lascas, rebarbas ou trincas.

Usar uma lixa fina para remover pequenos talhos ou rebarbas.

Inspecionar todos os orifícios com roscas de alojamento de


parafusos por danos.

Reparar ou substituir a carcaça do volante se os alojamentos


rosqueados dos parafusos estiverem danificados.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Carcaça do Volante - Substituição (7-28)
Série C Página 7-169

Instalação (Aplicações com Embreagem Seca)

Instalar duas espigas de guia de M12 x 1,75 x 100 mm em


orifícios transversalmente opostos no bloco de cilindros, para
ajudar a suportar e alinhar a carcaça durante a montagem.

NOTA: Algumas aplicações com embreagens secas requerem


um anel “O” de vedação no suporte do retentor de óleo traseiro.
Instalar o anel de vedação na ranhura ou rebaixo usinado no
suporte do retentor e lubrificar com Lubriplate 105.

Inspecionar visualmente a face traseira do bloco de cilindros e


a face de montagem da carcaça do volante para verificar se a
mesma está limpa e se há talhos em relevo ou rebarbas.

Instalar a carcaça do volante, certificando-se de que está


posicionada sobre as espigas de guia de montagem e sobre as
espigas de guia de localização no bloco de cilindros.

NOTA: Certifcar-se de que o anel “O” de vedação não foi


danificado durante a instalação da carcaça.

Remover as duas espigas de guia de montagem de


M12 x 1,75 x 100 mm.

15 mm

Instalar e apertar os parafuso de montagem, usando a seqüência


de aperto mostrada na ilustração ao lado.

Valor de torque: 77 N•m [57 Lb-pé]


Carcaça do Volante - Substituição (7-28) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-170 Série C

Concentricidade - Verificação

Suporte do Micrômetro Indicador, PN ST-1325

Prender o suporte e o indicador no flange do volante. O


micrômetro indicador pode ser montado por qualquer método,
contanto que mantenha a barra de extensão do indicador
rigidamente em posição, de forma a não ceder. Se a barra ceder
ou o indicador deslizar, a leitura obtida não será confiável.

Posicionar o micrômetro indicador na posição de 6:00 horas e


Zerar o quadrante.

Pinhão de Giro Manual do Motor, PN 3377371

Girar lentamente a árvore de manivelas. Anotar as leitura obtidas


no indicador nas posições de 9:00 horas, 12:00 horas e 3:00
horas, como as leituras (a), (b) e (c) na folha do relatório de
concentricidade. Reverificar a leitura ZERO na posição original
de 6:00 horas.

Os valores para [a], [b] e [c] poderão ser positivos ou negativos.


Usar como referência as ilustrações anexas para determinar o
sinal correto, ao anotar estes valores.

Girar a árvore de manivelas até que o indicador esteja na


posição de 12:00 horas e ZERAR o indicador.

NOTA: Não forçar a árvore de manivelas além do ponto onde o


jogo axial foi removido. Não alçapremar contra a carcaça no
volante. Isto poderia causar falsas leituras do jogo axial.

Usar uma alavanca para erguer a árvore de manivelas no limite


superior da sua folga radial. Anotar o valor obtido com (d) na
folha do relatório de concentricidade. Este é o ajuste vertical da
folga do mancal traseiro e a sua leitura será sempre positiva.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Carcaça do Volante - Substituição (7-28)
Série C Página 7-171

Usar a folha de trabalho do relatório da concentricidade para


determinar os valores para o “total vertical”, e os valores para o
“total horizontal”.

O “total horizontal” é igual à leitura obtida em 9:00 horas (a),


menos a leitura obtida em 3:00 horas (c).

O “total vertical” é igual à leitura obtida em 12:00 horas (b),


MAIS a folga do mancal (d).

Exemplo:

6:00 horas = ref. = 0


9:00 horas = [a] = 0,004 pol.
12:00 horas = [b] = 0,003 pol.
3:00 horas = [c] = -0,002 pol.

Usando a folha de trabalho e os números do exemplo, o valor


“total horizontal” = 0,006 pol, e o valor “total vertical” = 0,005
pol.
Marcar o valor “Total Horizontal” no lado horizontal do gráfico e
o valor “Total Vertical” no lado vertical do gráfico.

Usar uma régua para achar o ponto de interseção dos valores


do “Total Vertical” e do “Total Horizontal”. O ponto de interseção
DEVE cair dentro da área escura, para que a concentricidade
da carcaça do volante esteja dentro da especificação.

Usar os valores de “Total Horizontal” e de “Total Vertical” dados


no exemplo anterior. O ponto de interseção cai dentro da área
sombreada. Por conseguinte, a concentricidade da carcaça
do volante está dentro da especificação.

Se o ponto de interseção cair fora da área sombreada, as


espigas tubulares de guia devem ser removidas e a carcaça
reposicionada.

NOTA: As espigas tubulares de guia não são necessárias para


manter a concentricidade da carcaça. A força de prensagem
exercida pelos parafusos mantém a carcaça em posição.

Depois de descartadas as espigas tubulares de guia, instalar a


carcaça do volante no motor.

Para posicionar a carcaça, apertar os parafusos o suficiente


para manter a carcaça no lugar, porém solta o suficiente para
permitir a sua movimentação quando golpeada ligeiramente com
um malho de madeira.

Verificar novamente a concentricidade, seguindo os descritos


acima.
Carcaça do Volante - Substituição (7-28) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-172 Série C

Apertar os parafusos na seqüência indicada na ilustração ao


lado.

Valor de torque: 77 N•m [57 Lb-pé]

Instalar os suportes traseiros do motor.

Instalar o volante. Consultar o Procedimento 7-26.

Instalar a embreagem, a transmissão, e todos os componentes


relacionados.Consultar as instruções fornecidas pelo fabricante.

16 mm

Instalar o motor de partida.

Instalar e apertar os parafusos do motor de partida.

Valor de torque: 77 N•m [57 Lb-pé].

Conectar os cabos da bateria.

Instalação (Aplicações com Embreagem Úmida)

Executar todos os passos contidos no procedimento para


instalação da embreagem seca, adicionalmente ao seguinte:
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Carcaça do Volante - Substituição (7-28)
Série C Página 7-173

Revestir o bujão de dreno da carcaça do volante com vedante


para tubos e instalá-lo no seu alojamento, na parte inferior da
carcaça. Apertar o bujão.

Consultar os valores de torque de aperto dos bujões NPT na


Seção V, para medidas diferentes de bujões.

Instalar o bujão plástico no orifício de acesso para o


acionamento do tacômetro.

13 mm

Instalar a placa da escotilha de acesso e uma junta nova.

Instalar e apertar os parafusos.

Valor de torque: 24 N•m [18 Lb-pé].

Limpar a fundo as faces de montagem da carcaça do volante e


do bloco de cilindros.Estas superfícies devem estar limpas e
isentas de óleo ou detritos.

NOTA: Os orifícios dos parafusos nas bases de montagem são


perfurados de lado a lado. Revestir os parafusos com Loctite
277 e instalá-los nos orifícios.

Profundidade de Instalação dos Parafusos


mm pol
0.00 MIN 0.000
3.00 MÁX 0.118
Retentor Traseiro da Árvore de Manivelas - Substituição (7-29) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-174 Série C

Aplicar um cordão contínuo de vedante Three Bond em volta de


todos os orifícios de alojamento dos parafusos, no lado da face
de montagem da carcaça do volante.

Revestir as roscas dos parafusos de montagem com Loctite


277.

Instalar e apertar os parafusos de montagem.

Valor de torque: 77 N•m [57 Lb-pé].

Instalar o tampão no orifício de acesso do pinhão de giro manual


do motor.

Retentor Traseiro da Árvore de Manivelas


- Substituição (7-29)
Remoção

NOTA: Não é necessário remover o suporte do retentor traseiro


da árvore de manivelas.

Desconectar o trem de propulsão e remover a transmissão, se


assim equipado.

Consultar as instruções do fabricante.


Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Retentor Traseiro da Árvore de Manivelas - Substituição (7-29)
Série C Página 7-175

19 mm

Remover a embreagem e o volante. Consultar o Procedimento


7-26.

Broca de 3 mm, Furadeira Elétrica

Perfurar dois orifícios apartados em 180 graus no respaldo de


aço do retentor.

Parafuso Auto-atarrachante (Rosca Soberba) N° 10,


Martelete Deslizante

Remover o retentor.

Limpeza e Inspeção

Usar uma lixa ultra fina para remover qualquer ferrugem ou


outros depósitos do flange da árvore de manivelas.

Usar um pano limpo para limpar o flange da árvore de manivelas.

NOTA: Não usar qualquer tipo de lubrificante para instalar o


retentor. O retentor de óleo deve ser instalado com o lábio do
retentor e a árvore de manivelas limpos e secos.
Retentor Traseiro da Árvore de Manivelas - Substituição (7-29) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-176 Série C

Inspecionar visualmente a área de contato do retentor por


desgaste. Se a área de contato do retentor apresenta sulcos
suficientemente profundos que podem ser sentidos com a unha
ou objeto afiado, será necessário instalar uma luva de desgaste.
Consultar o Procedimento 7-30.

Instalação

NOTA: Existem duas configurações de retentor traseiro usadas:


uma para carcaça de volante seca (1) e outra para carcaça
úmida (2). O retentor para uso em carcaças de volante secas
tem uma armadura de alumínio com revestimento de uretano
no seu diâmetro externo. O retentor para uso em carcaças de
volante úmidas tem uma armadura de aço com revestimento de
silicone no seu diâmetro externo. Para o número de peça correto,
consultar o Catálogo de Peças apropriado dos Motores da Série
“C”.

Instalar o conjunto do retentor e do piloto do KIT do retentor de


reposição por sobre o flange da árvore de manivelas. Nas
carcaças de volante úmidas, aplicar uma película de sabão
suave sobre o diâmetro externo da armadura. Nas carcaças de
volante secas, não há necessidade de nada sobre o diâmetro
externo da armadura.

Empurrar o retentor sobre o piloto e para dentro do alojamento


do suporte do retentor. Remover o piloto.

Não usar qualquer tipo de vedante no retentor traseiro da


árvore de manivelas.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Luva de Desgaste, Retentor Traseiro da Árvore de Manivelas - Substituição (7-30)
Série C Página 7-177

Martelo

Usar a ferramenta de instalação do KIT de retentor de reposição


para instalar o retentor na profundidade correta. A fim de evitar
danos ao retentor, golpear a ferramenta de instalação
alternadamente nas posições de 12:00, 3:00, 6:00 e 9:00 horas.

NOTA: Certificar-se de que o retentor está completamente


instalado no suporte traseiro.

Instalar o volante e a embreagem, se assim equipado. Consultar


o Procedimento 7-26.

Instalar a transmissão e o trem de propulsão. Consultar as


instruções emitidas pelo fabricante.

Operar o motor até que a temperatura do refrigerante alcance


82 °C [180 °F], e verificar por possíveis vazamentos e pela
operação correta do motor.

Luva de Desgaste, Retentor Traseiro da


Árvore de Manivelas - Substituição
(7-30)
Remoção

Se o retentor da árvore de manivelas desenvolveu um sulco de


desgaste no flange da árvore de manivelas, uma luva de desgaste
DEVE ser instalada, para evitar vazamento de óleo.
Luva de Desgaste, Retentor Traseiro da Árvore de Manivelas - Substituição (7-30) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-178 Série C

Desconectar o trem de propulsão e remover a transmissão, se


assim equipado. Consultar as instruções do fabricante.

10 mm, 19 mm

Remover a embreagem e o volante, se assim equipado.


Consultar o Procedimento 7-26.

Remover a carcaça do volante. Consultar o Procedimento


7-28.

Remover os quatro parafusos de montagem do cárter de óleo,


que fixam o cárter ao suporte do retentor traseiro.

Precaução: Tomar todo o cuidado ao destacar a junta do


cárter do suporte do retentor traseiro, a fim de evitar danos
à junta substituída. Caso a Junta desteja danificada o Carter
de Óleo deve ser removido e a Junta substituida. Consultar
o procedimento 2-13.

Inserir uma lâmpada de um calibrador, ou de material para


calços entre o suporte do retentor e a junta do cárter. Mover a
lâmina para frente e para trás para liberar a junta do suporte do
retentor.

Remover os parafusos de fixação do suporte traseiro, e remover


o suporte traseiro do retentor do flange da árvore de manivelas.

Remover o retentor do seu suporte.


Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Luva de Desgaste, Retentor Traseiro da Árvore de Manivelas - Substituição (7-30)
Série C Página 7-179

Martelo, Talhadeira

Se o flange da árvore de manivelas já vier equipado com uma


luva de desgaste, esta deve ser removida antes de instalar uma
luva nova.

Precaução: Não marcar ou talhar a árvore de manivelas


com a talhadeira. Se a árvore ficar danificada, deverá ser
substituída.

Usar uma talhadeira “cega” e da largura da luva de desgaste.

Fazer uma ou duas marcas em toda a largura da luva com a


talhadeira e o martelo, tomando cuidado para não partir a luva
e marcar a árvore. Esta ação expandirá a luva, facilitando a
sua remoção.
Limpeza e Inspeção

Limpar as faces de contato da junta no bloco de cilindros e no


suporte do retentor.

Usar uma lixa d’água fina para remover qualquer formação de


ferrugem, ou outros depósitos, no flange da árvore de manivelas.

Usar um pano limpo para limpar o flange da árvore de manivelas.

Inspecionar o flange da árvore de manivelas verificando se há


depósitos de impurezas ou talhos e marcas.

Inspecionar o suporte do retentor traseiro por trincas ou outros


danos.
Luva de Desgaste, Retentor Traseiro da Árvore de Manivelas - Substituição (7-30) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-180 Série C

Instalação

NOTA: Não usar nenhum tipo de lubrificante na instalação do


retentor de óleo. O retentor de óleo deve ser instalado com os
lábios e a face de contato na árvore de manivelas limpos e secos
para assegurar uma vedação adequada.

NOTA: A combinação retentor de óleo da árvore de manivelas


(A) / luva de desgaste (B), do KIT de reposição em serviço, deve
ser instalada em conjunto na árvore de manivelas. O retentor de
óleo não deve ser removido da luva de desgaste, pois que esta é
aproveitada com guia o do retentor.

Instalar o suporte do retentor e a junta.

NOTA: Instalar os parafusos de montagem do suporte, porém


não apertá-los. Se o cárter de óleo estiver apertado, soltar os
parafusos de montagem do cárter para proporcionar folga
suficiente para movimentar o suporte do retentor sobre a junta.

NOTA: A instalação do retentor no suporte está sendo usada


para alinhar corretamente o suporte com a árvore de manivelas.
não empurrar ou forçar o suporte em qualquer direção, para evitar
a posição inadequada dos lábios do retentor após a instalação.

NOTA: O retentor de óleo instalado em uma carcaça de volante


úmida, requer a aplicação de sabão no diâmetro externo do
respaldo metálico do retentor. não se requer nada no diâmetro
externo do respaldo metálico do retentor de óleo sendo instalado
em uma carcaça de volante seca.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Luva de Desgaste, Retentor Traseiro da Árvore de Manivelas - Substituição (7-30)
Série C Página 7-181

Usar a ferramenta de serviço, P/N 3824078, para instalar o


conjunto retentor de óleo/luva de desgaste, no suporte na arvore
de manivelas. Instalar os dois (2) prisioneiros do Kit da
ferramenta em dois dos orifícios dos parafusos de montagem
do volante, diametralmente opostos, no da árvore de manivelas.

Aplicar uma leve película de óleo para motor 15W-40 na periferia


do flange da árvore, nas roscas dos prisioneiros, e no diâmetro
interno da ferramenta de instalação do conjunto retentor de
óleo/luva de desgaste.

Posicionar a extremidade chanfrada internamente da luva de


desgaste (A) na extremidade do flange da árvore (B). Posicionar
a borda do bojo da ferramenta de instalação (C)sobre os
prisioneiros e alinhá-la com a luva de desgaste,
perpendicularmente com a face traseira da árvore de manivelas.
Instalar as duas arruelas planas (D) e as duas porcas (E), nas
roscas dos prisioneiros.

Apertar alternadamente as duas porcas, até o fundo do bojo da


ferramenta fazer contato com a face traseira da árvore de
manivelas.

NOTA: Ao apertar as porcas em incrementos alternados não


dar mais do que 1/2 volta por vez em cada porca, a fim de
evitar agarramento e tensões irregulares na luva de desgaste.

Valor de torque: 20 N•m [15 Lb-pé].

Remover a ferramenta de instalação e os prisioneiros.

10 mm

Alinhar o suporte do retentor traseiro com ambas as talas de


montagem do cárter de óleo no bloco de cilindros.
Luva de Desgaste, Retentor Traseiro da Árvore de Manivelas - Substituição (7-30) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-182 Série C

Apertar os parafuso de montagem do suporte do retentor traseiro.

Valor de torque: 9 N•m [80 Lb-pol].

Aparar a junta ao nível da tala de montagem do cárter de óleo.

Assegurar-se de que as aparas da junta NÃO entrem no motor.

NOTA: Certificar-se de encher o ponto de junção do cárter,


bloco de cilindros e suporte do retentor, com composto vedante
Three-Bond RTV, P/N 3823494.

Instalar os quatro parafusos que fixam o cárter de óleo ao suporte


do retentor traseiro.

NOTA: Os parafusos do cárter de óleo DEVEM ser torqueados


dentro de um prazo de 15 minutos, após a aplicação do volante.

Valor de torque: 24 N•m [18 Lb-pé].

Instalar a carcaça do volante, o volante e a embreagem, se


assim equipado. Consultar os Procedimento 7-28.

Instalar a transmissão e o trem de propulsão. Consultar as


instruções emitidas pelo fabricante do equipamento.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Bujões NPT - Substituição (7-31)
Série C Página 7-183

Operar o motor até que a temperatura do refrigerante alcance


82 °C [180 °F], e verificar por possíveis vazamentos e pela
operação correta do motor.

Bujões NPT - Substituição (7-31)


Remoção

Selecionar a medida apropriada da chave, e remover o bujão


NPT.

Limpeza e Inspeção

Usar o líquido de limpeza tipo Aerosol, P/N 3375433, ou


equivalente, para limpar as roscas do bujão e do seu alojamento.

Inspecionar visualmente as roscas do bujão, para ver se há


mutilações ou danos.

Inspecionar visualmente as roscas do alojamento do bujão para


ver se há danos.

Reparar as roscas do alojamento, se necessário.


Bujões de Copo/Expansão - Substituição (7-32) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-184 Série C

Instalação

Aplicar uma película de vedante para bujões NPT, P/N 3375066,


ou equivalente, nas roscas do bujão.

Instalar e apertar o bujão NPT. Consultar a Tabela de Valore de


Torque seguinte, para saber o valor de torque do bujão
específico.

Apertar os bujões NPT ao valor de torque apropriado.

NOTA: A tabela anexa é também fornecida na Seção V,


“Especificações dos Componentes do Motor”.
pol. mm (pol.) N•m (Lb - pé) N•m (Lb - pé)
1/16 8,1 (0,32) 5 (45 Lb -pé) 15 (10)
1/8 10,4 (0,41) 15 (10) 20 (15)
1/4 13,7 (0,54) 20 (15) 25 (20)
3/8 17,3 (0,68) 25 (20) 35 (25)
1/2 21,6 (0,85) 35 (25) 55 (40)
3/4 26,7 (1,05) 45 (35) 75 (55)
1 33,5 (1,32) 60 (45) 95 (70)
11/4 42,2 (1,66) 75 (55) 115 (85)
11/2 48,3 (1,90) 85 (65) 135 (100)

Bujões de Copo/Expansão - Substituição


(7-32)
Remoção

Usar um punção de centro para marcar o bujão de copo para


perfurá-lo.

Precaução: Não permitir que limalhas caiam dentro do


motor, durante a perfuração do orifício no bujão de copo.
Danos aos componentes do motor podem ocorrer.

Perfurar um orifício de 1/8” de diâmetro no bujão de copo.

Usar um sacador de dente e martelete corrediço, em conjunto


com um parafuso auto-atarrachante (soberba) para remover o
bujão de copo/expansão.

NOTA: Descartar todos os bujões de copo usados. NÃO usá-


los uma segunda vez.
Seção 7 - Componentes Básicos do Motor Bujões de Copo/Expansão - Substituição (7-32)
Série C Página 7-185

Limpeza e Inspeção

Usar líquido limpador tipo Aerosol, PN 3375433, ou equivalente,


para limpar o alojamento do bujão de copo/expansão.

Inspecionar visualmente o alojamento do bujão por danos.

Reparar o alojamento se necessário.

NOTA: Consultar a Seção V, “Especificações dos Componentes


do Motor” para obter as dimensões dos alojamentos dos bujões
de copo no bloco de cilindros e dos próprios bujões de copo.

Instalação

Precaução: A aplicação excessiva de composto vedante


poderá escorrer de volta para dentro do motor e causar
danos a outros componentes. Esperar que o volante seque
por um mínimo de 2 horas antes de operar o motor. O
bujão poderá sair do seu alojamento se o vedante não
estiver completamente seco.

Aplicar um cordão de 2 mm [1/16 pol] de vedante para bujão


de copo LOCK’N SEAL, PN 3375068, ou equivalente, no diâmetro
externo do bujão e no diâmetro interno do alojamento do bujão.

NOTA: Usar um mandril de empuxo para instalar o bujão de


copo na profundidade correta no seu alojamento.
Usar os mandris de instalação dos bujões de copo seguintes:

Ferramenta PN Bujão de Dimensão do


Copo PN Bujão de Copo

3822372 3900955 0.375 pol.


3823521 3902606 0.8125 pol.
3376816 3900957 1.00 pol.
3823522 156075 1.1875 pol.
3823523 3905401 1.375 pol.
3823524 3900965 2.250 pol.
Bujões de Copo/Expansão - Substituição (7-32) Seção 7 - Componentes Básicos do Motor
Página 7-186 Série C

Precaução: Não instalar o bujão muito fundo. As passagens


transversais perfuradas no bloco de cilindros poderão ficar
bloqueadas. Se o bujão não é instalado reto e no esquadro,
deve ser substituído por um novo bujão.

O bujão deve ser instalado com sua borda externa entre 0,5 e
1,0 mm [0,020 e 0,040 pol] abaixo do final do chanfro de
montagem. (No início do alojamento paralelo).
Teste do Motor - Seção 8 Página 8-1
Série C

Seção 8 - Teste do Motor


Conteúdo da Seção Página

Dinamômetro de Chassis - Operação ........................................................................................................................ 8-6

Dinamômetro de Chassis - Procedimentos Gerais de Teste de Motor .................................................................... 8-8

Especificações Gerais do Teste do Motor .................................................................................................................. 8-3

Medição do Sopro no Cárter (“Blow-by”) .................................................................................................................. 8-4

Procedimento de Amaciamento do Motor - (“no Chassis”do Veículo) ................................................................. 8-12


Fora de Estrada ................................................................................................................................................. 8-13
Estrada .............................................................................................................................................................. 8-12

Procedimento de Amaciamento do Motor - (Dinamômetro de chassis) ............................................................... 8-10

Teste do Motor - Ferramentas de Serviço ................................................................................................................. 8-5

Teste do Motor - Informações Gerais ......................................................................................................................... 8-2


Teste do Motor - Informações Gerais Teste do Motor - Seção 8
Página 8-2 Série C

Teste do Motor - Informações Gerais


O Teste do Motor consiste de uma combinação de amaciamento e verificação do desempenho do motor. O procedimento
de amaciamento do motor proporciona um tempo de operação que permite que as peças do motor alcancem seu desempenho
e ajuste final. A verificação do desempenho proporciona uma oportunidade para que se possa efetuar os ajustes finais
necessários para otimizar a operação e o rendimento final do motor.

Um teste do motor pode ser conduzido através de um dinamômetro de chassis. Caso um dinamômetro não esteja disponível,
um teste de motor deve ser efetuado por um procedimento que simule um teste em um dinamômetro.

Verificar o dinamômetro antes de iniciar o teste. O dinamômetro deve ter a capacidade suficiente para testar o desempenho
do motor específico quando este estiver operando na rotação e potência máximas indicadas (RPMs e Cargas Máximas).

A pressão dentro do cárter do motor, geralmente conhecida como “Sopro no Cárter (“Blow-by”) é um fator muito importante
que indica quando os anéis de segmento conseguiram um desempenho e ajuste final correto. Flutuações rápidas dos
valores de sopro no cárter que excedam em mais de 50 porcento as especificações indicam que “Algo está Errado”. O teste
do motor deve ser interrompido até que a causa tenha sido determinada e corrigida.
Teste do Motor - Seção 8 Teste do Motor - Especificações Gerais
Série C Página 8-3

Teste do Motor - Especificações Gerais


NOTA: Devido à grande variação nas classificações de potência entre os diferentes modelos de motor, consultar a
plaqueta de dados técnicos do motor específico e a Ficha de Dados Técnicos do Motor sendo testado.

Manter os limites seguintes durante o teste do motor em um dinamômetro de chassis:


Restrição na admissão (Máxima).
* Filtro de ar limpo.....................................................................................................380 mm H2O [15 pol. H2O]
* Filtro de ar sujo.........................................................................................................635 mm H2O[25 pol H2O]

Temperatura do ar de admissão (Máxima)......................................................................................................38ºC [100ºF]


Temperatura dos gases de escapamento....................................................................................................700ºC [1290ºF]
Restrição (contra-pressão) no escapamento (Máxima)
* Industrial...................................................................................................................76 mm Hg [3.0 pol. Hg]
* Certificado pela EPA (Automotivo sem catalisador)......................................................114 mm Hg [4.5 pol. Hg]
* Certificado pela EPA (Automotivo com catalisador).......................................................152 mm Hg [60 pol.Hg]

NÍVEIS DE FUMAÇA:
* Medidor de fumaça Bosch (Máxima).................................................................................................2.5 Unidades
* Medidor de fumaça Celesco (Máxima)......................................................................................4% Opacidade
Temperatura do refrigerante (Máxima).....................................................................................................100ºC [212ºF]
Temperatura do óleo lubrificante (Máxima)............................................................................................126.6ºC [260ºF]
Pressão do óleo lubrificante:
* Na marcha lenta (Mínima permissível)......................................................................................69 kPa [10 psi]
* Na rotação máxima indicada (Mínima permissível).................................................................207 kPa [30 psi]
Restrição no filtro de combustível (Máxima)
* Filtro sujo.................................................................................................................89 mm Hg [3.5 pol. Hg]
Restrição na linha de retorno de combustível (Máxima).............................................................................35 kPa [5 psi]

“SOPRO NO CÁRTER” (“BLOW-BY”) * Novo (Lts/Min) * Usado (Lts/Min)


* 6C8.3 - Anel de segmento intermediário de seção retangular............. 44 119
* 6CT8.3 - Anel de segmento intermediário de seção retangular............. 113 226
* 6CTA8.3 - Anel de segmento intermediário de seção retangular............. 113 226
* Todos os motores fabricados após o ESN: CDC 44531927,
DEP 21087046......................................................................................164 226

* A Ferramenta de verificação do sopro no cárter, PN 3822566, tem um orifício especial calibrado de 7,67 mm [0.302 pol],
o qual deve ser usado para se obter uma leitura precisa.

Consultar a Tabela de Conversão de Sopro no Cárter, nas páginas seguintes, para converter litros/minuto em polegadas/
água.
Medição do "Sopro no Cárter"("Blow-by") (8-01) Teste do Motor - Seção 8
Página 8-4 Série C

Medição do “Sopro no Cárter”(“Blow-


by”) (8-01)
O Sopro do Cárter é geralmente medido e anotado em litros/
minuto.
Instalar a ferramenta de verificação do Sopro no Cárter, P/N°
3822566, no tubo do respiro do cárter, sobre a tampa dos
balanceiros.

Instalar um manômetro “U” de água acoplado à ferramenta de


verificação do Sopro no cárter.

Usar a Tabela de Conversão do Sopro de Cárter para converter


a leitura em polegadas de água do manômetro para valores de
litros por hora.

Nota: Um manômetro de escala baixa em polegadas de água


também pode ser usado para medir o Sopro no Cárter.

Capacidade Mínima Do Manômetro: 1270 mm H 2O [50


polegadas de H2O]

Tabela de Conversão do Sopro no Cárter (Orifício de 7,67mm [0.302 pol.]


Polegadas Litros/Minuto
de Água

1 50
2 84
3 103
4 119
5 133
6 145
7 155
8 164
9 172
10 180
11 187
12 193
13 200
14 206
15 211
16 217
17 222
18 226
19 229
20 232
Teste do Motor - Seção 8 Teste de Motor - Ferramentas de Serviço
Série C Página 8-5

Teste de Motor - Ferramentas de Serviço


As seguintes ferramentas especiais de serviço são recomendadas para executar os procedimentos contidos na Seção 8.
O uso correto destas ferramentas é demonstrado no procedimento apropriado. Estas ferramentas podem ser obtidas junto
à rede de Distribuidores , Revendedores e Postos de Serviço Autorizados Cummins.

N° da Ferramenta Descrição da Ferramenta Ilustração da Ferramenta


Vacuômetro, com escala de 0 a -30 pol. Hg

ST - 434 Usado para verificar a restrição imposta pelo filtro de combustível durante o
teste de desempenho do motor. A adaptador para mangueira, PN ST- 434-2, e
o Vacuômetro, PN ST-434-12, são usados para efetuar o teste.

Manômetro “U”

ST - 1111-3 Usado em conjunto com ferramenta de verificar o “sopro do cárter” para medir
a pressão do cárter do motor.

Manômetro, com escala de 0 a + 75 pol. Hg

Usado para medir a pressão do ar no coletor de admissão.


ST-1273

Manômetro, com escala de 0 a 160 psi.

3375275 Usado para medir a pressão do óleo lubrificante.

Tacômetro ótico digital

Usado para medir a velocidade (RPM) do motor.


3377462

Ferramenta de verificar sopro no cárter

3822566 Usado em conjunto com o manômetro “U”, PN ST-1111-3 para medir a pressão
no cárter do motor.
Dinamômetro de Chassis - Operação (8-02) Teste do Motor - Seção 8
Página 8-6 Série C

Dinamômetro de Chassis - Operação


(8-02)
O desempenho de um motor instalado em um veículo estradeiro
pode ser testado em um dinamômetro de chassis.
NOTA: Devido ao coeficiente de eficiência da linha de propulsão
e transmissão e dos acessórios acionados pelo motor, a
potência do motor, quando medida nas rodas traseiras, sofrerá
uma redução de aproximadamente:
• 20 porcento em veículos de um só eixo propulsor
(“Toco”).
• 25 porcento em veículos com dois eixos propulsores
(“Trucado”)
NOTA: Estas porcentagens são usadas somente durante o
amaciamento do motor e não devem ser usadas como números
definitivos e absolutos.
Precaução: Seguir à risca todas as precauções de
segurança estabelecidas pelos fabricantes do veículo e do
dinamômetro antes de instalar e operar o veículo no
dinamômetro de chassis.

Precaução: Pneus radiais são mais sensíveis ao calor do


que pneus diagonais. Tempos excessivos de operação a
plena carga podem danificar os pneus devido ao
superaquecimento. Consultar as recomendações do
fabricante dos pneus quanto ao tempo máximo permissível
de operação em um dinamômetro de chassis.

Seguir as recomendações gerais de segurança listadas abaixo,


durante a operação do dinamômetro de chassis:

• Usar pneus que já tenham rodado mais de 160


quilômetros (100 Milhas). Não usar pneus novos.

Não usar pneus recapados ou pneus de dimensões e desenhos


diferentes.
Teste do Motor - Seção 8 Dinamômetro de Chassis - Operação (8-02)
Série C Página 8-7

• Certificar-se de que os pneus estão inflados na pres-


são especificada pelo fabricante.

• Remover todas as pedras ou outros materiais


retidos nos desenho da banda de rodagem dos
pneus que estarão girando nos roletes do
dinamômetro.

• Certificar-se de que há espaço livre suficiente aci-


ma dos tubos de descarga do escapamento,
defletores de ar ou outros agregados acima da ca-
bine.

• Posicionar com cuidado o veículo sobre os roletes


do dinamômetro.

Precaução: Para evitar danos ao dinamômetro de chassis,


deve haver uma certa folga na tensão das correntes de
imobilização do veículo.

• Prender as correntes de imobilização no


travessão traseiro do chassis do veículo e colocar
bocos de madeira calçando as rodas dianteiras.

• Ajustar o sistema de escapamento do veículo e da


sala do dinamômetro para ter certeza que todos os
gases de escapamento são removidos da sala.

• Consultar as recomendações e especificações do


procedimento de teste fornecidas pelos fabricantes
do dinamômetro e do veículo.

• Certificar-se de ter removido todos os instrumentos,


antes de remover o veículo do dinamômetro.
Dinamômetro de Chassis - Procedimentos Gerais de Teste do Motor (8-03) Teste do Motor - Seção 8
Página 8-8 Série C

Dinamômetro de Chassis - Procedimentos


Gerais de Teste do Motor (8-03)
O procedimento a seguir assume que os sistemas de
lubrificação e de combustível estejam corretamente escorvados,
a vareta indicadora do nível de óleo corretamente calibrada e o
motor abastecido com os níveis corretos de óleo lubrificante e
refrigerante durante a instalação do motor no chassis. Se estes
sistemas não foram submetidos à manutenção durante a
instalação do motor, consultar as seções apropriadas deste
Manual de Operação e Manutenção dos Motores da Série “C”,
Boletim N° 3810248, para obter instruções sobre como completar
os sistemas de lubrificação e de arrefecimento.

O número de instrumentos e indicadores necessários para


efetuar o teste no dinamômetro de chassis poderá variar de
acordo com o tipo e capacidade do equipamento de teste usado.
É uma boa prática observar estas medições, mesmo que o
desempenho do motor esteja dentro das especificações. Se o
desempenho do motor não se enquadrar dentro das
especificações, estas medições poderão indicar possíveis
causas para o desempenho inadequado.

Para monitorar corretamente o desempenho do motor, anotar


os seguintes parâmetros:
• Pressão do óleo lubrificante (Painel de
instrumentos do veículo).
• Temperatura do refrigerante (Painel de
instrumentos do veículo).
• Pressão do refrigerante.
• Pressão do ar no coletor de admissão.
• Restrição na admissão de ar.
• Sopro no Cárter (“BLOW-BY”).
• Velocidade do motor (RPM) (Painel de
instrumentos do veículo).
• Potência nas rodas (WHP) (Controles do
dinamômetro).
• Restrição (contra-pressão) no escapamento

Medir a pressão do refrigerante no bloco de cilindros (lado do


escapamento).

Capacidade Mínima do Manômetro: 415 kPa [60 psi].


Teste do Motor - Seção 8 Dinamômetro de Chassis - Procedimentos Gerais de Teste do Motor (8-03)
Série C Página 8-9

Medir a pressão do ar no coletor de admissão


(sobrealimentação do turbocompressor). Instalar o manômetro,
P/N ST- 1273, no local indicado na ilustração.

Capacidae Mínima do Manômetro: 1905 mm Hg


[75 pol. Hg]

Conectar um manômetro “U” com escala de água no tubo de


entrada de ar do turbocompressor e medir a restrição do ar
de admissão.

NOTA: A conexão do manômetro deve ser instalada a 90° em


relação ao fluxo de ar, em uma seção reta de tubo, e o
equivalente a um diâmetro do tubo antes do turbocompressor.

NOTA: Um vacômetro pode ser usado no lugar do manômetro


“U” de água.

Capacidade Mínima do Vacuômetro: 760 mm H2O


[30 pol. Hg].

Medir a pressão no cárter (“BLOW-BY”), instalando a


ferramenta de verificação do “Sopro no Cárter”, P/N 3822566,
no tubo do respiro do cárter. Conectar a ferramenta de
verificação do Sopro do Cárter a um manômetro “U” de água.
Consultar a página 8-3 para obter as especificações de Sopro
no Cárter.

NOTA: Excesso de Sopro no Cárter indica o funcionamento


incorreto de um componente interno do motor ou um
funcionamento incorreto do turbocompressor, permitindo que
gases de combustão penetrem no cárter.

NOTA: Se ocorrer um aumento súbito de pressão no cárter,


ou se esta pressão exceder o limite máximo permissível durante
qualquer estágio do amaciamento do motor, retornar ao estágio
anterior e prosseguir com o amaciamento. Se o Sopro no
Cárter não alcançar um nível aceitável, interromper o
amaciamento e determinar a causa.
Procedimento de Amaciamento do Motor - (Dinamômetro de Chassis) (8-04) Teste do Motor - Seção 8
Página 8-10 Série C

NOTA: Evitar longos períodos de operação em marcha lenta.


Operar o motor em marcha lenta somente o tempo suficiente (3
a 5 minutos) para verificar a pressão do óleo lubrificante e/ou
qualquer vazamento de combustível, óleo, água ou vazamento
de ar.

Precaução: Não permitir que a rotação do motor exceda


1000 Rpm antes do processo de amaciamento. Os
componentes internos podem ser danificados.

Precaução: Não desligar o motor imediatamente após o


último passo do amaciamento ter sido completado. Permitir
que o motor se arrefeça operando-o em marcha lenta por
um mínimo de 3 minutos para evitar danos aos componentes
internos.

Procedimento de Amaciamento do Motor


- (Dinamômetro de Chassis) (8-04).
Precaução: Para evitar danos aos componentes internos,
consultar “Dinamômetro de Chassis - Procedimentos Gerais
de Teste do Motor”, antes de operar o motor.

NOTA: Consultar “Operação do Dinamômetro de Chassis”, na


página 8-6, para rever os Procedimentos Gerais de Operação e
precauções com a segurança.

NOTA: Operar o veículo em uma marcha que produza o equivalente


a uma velocidade de entrada de 90 a 95 Km/hora [55 a 60 MPH].
Teste do Motor - Seção 8 Procedimento de Amaciamento do Motor - (Dinamômetro de Chassis) (8-04)
Série C Página 8-11

Operar o motor a 1200 RPM e 25 porcento da carga máxima


publicada, até que a temperatura do refrigerante alcance 70°C
[158°F].

Operar o motor a 1200 RPM e 40 porcento da carga máxima


especificada durante um período de 2 minutos. Verificar os
instrumentos e anotar as leituras.

Operar o motor a 1600 RPM e 65 porcento da carga máxima


especificada durante um período de 5 minutos. Verificar os
instrumentos e anotar as leituras.

Operar o motor na rotação de torque máximo e a plena carga


por um período de 4 minutos. Verificar os instrumentos e anotar
as leituras.

NOTA: Consultar na Ficha Técnica do motor qual é a rotação


de torque máximo para o modelo de motor sendo testado.
Procedimento de Amaciamento do Motor “No Chassis” (8-5) Teste do Motor - Seção 8
Página 8-12 Série C

Operar o motor na rotação máxima e carga máxima indicadas


por um período de quatro (4) minutos. Verificar os instrumentos
e anotar as leituras. Comparar estas leituras com aquelas da
Ficha de Dados Técnicos apropriada do modelo de motor sendo
testado.

Precaução: Não desligar o motor imediatamente após o


amaciamento ter sido completado. Permitir que o motor
se arrefeça, operando-o em marcha lenta por um mínimo
de 5 minutos para evitar danos aos componentes internos.

Certificar-se de que todos os instrumentos foram removidos


antes de remover o veículo do dinamômetro.

Procedimento de Amaciamento do Motor


“No Chassis” (8-5)
Estrada

Precaução: Consultar “Dinamômetro de Chassis-


Procedimentos Gerais de Teste do Motor (8-03)”, antes de
operar o motor para evitar danos aos componentes internos
do motor.

Operar o motor entre 1500 a 1800 RPM com a transmissão em


Marcha Alta nos primeiros 80 a 160 Quilômetros [50 a 100 Milhas]
após o recondicionamento geral do motor.

NOTA: Não operar o motor em marcha lenta por mais de 5


minutos em qualquer tempo durante os primeiros 160 Km [100
Milhas] de operação.
Teste do Motor - Seção 8 Procedimento de Amaciamento do Motor “No Chassis” (8-5)
Série C Página 8-13

Fora de Estrada

Precaução: Consultar “Dinamômetro de Chassis -


Procedimentos Gerais de Teste do Motor (8-03)”, antes de
operar o motor para evitar danos aos componentes
internos.

Operar o motor da seguinte forma durante as primeiras 3 horas


após o recondicionamento geral.

1. Não operar o motor em marcha lenta por mais de 5


minutos em qualquer tempo.
2. Operar o motor a 75 porcento da aceleração enquanto
carregado.

3. Não operar o motor em qualquer tempo na rotação má-


xima e carga máxima indicadas por mais de 5 minutos.

Trocar o óleo lubrificante e o filtro após 800 Km [500 Milhas]


ou 20 horas de operação. Consultar o Procedimento 2-04.
Procedimento de Amaciamento do Motor “No Chassis” (8-5) Teste do Motor - Seção 8
Página 8-14 Série C

ANOTAÇÕES

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Seção 9 - Remoção e Instalação do Motor
Série C Página 9-1

Seção 9 - Remoção e Instalação do Motor

Conteúdo da Seção
Página

Informações Gerais Sobre a Remoção e Instalação do Motor............................................................................9-2

Motor - Instalação...............................................................................................................................................9-5
Conexão da alavanca de controle da aceleração............................................................................................9-6

Motor - Remoção................................................................................................................................................9-2

Suportes do Motor - Inspeção.............................................................................................................................9-5


Informações Gerais sobre a Remoção e Instalação do Motor Seção 9 - Remoção e Instalação do Motor
Página 9-2 Série C

Informações Gerais Sobre a Remoção e


Instalação do Motor

Os procedimentos necessários para substituir um motor podem


variar de acordo com os diferentes modelos de motor, o tipo de
equipamentos opcionais e as facilidades oferecidas pela oficina.
Usar os seguintes procedimentos como guia:

NOTA: Nem todos os passos da substituição se aplicarão a


todos os tipos de equipamento. Completar somente os passos
que se aplicam ao equipamento envolvido. Usar as
recomendações e precauções do fabricante do equipamento,
quanto à remoção de componentes do chassis para ter acesso
ao motor.
Motor - Remoção (9-01)

Colocar uma etiqueta identificadora em todas as mangueiras,


tubos, articulações e conexões elétricas, à medida que são
removidas, para identificar sua localização.

Desconectar os cabos da bateria.


Drenar o sistema de arrefecimento.

Drenar o óleo lubrificante do cárter.

Desconectar o cabo do motor de partida, cabos de aterramento


do motor, mangueiras do chassis ou cabine do motor, tubulação,
fiação elétrica ou linhas hidráulicas.
Seção 9 - Remoção e Instalação do Motor Motor - Remoção (9-01)
Série C Página 9-3

Desconectar as tubulações de admissão de ar e de


escapamento.

Desconectar todos os acessórios acionados pelo motor


montados no chassis.

Desconectar as articulações e varões de comando de


aceleração da alavanca de controle de aceleração da bomba
injetora.

Desconectar as unidades de propulsão do volante.

Advertência: Se for usado um sistema de refrigerante


líquido (ar condicionado), usar máscara protetora para os
olhos e o rosto e enrolar um pano em volta das conexões
antes de removê-las. Gás liquefeito de refrigeração pode
causar danos aos olhos e à pele.

Remover todos os componentes do chassis necessários para a


remoção do motor.
Motor - Remoção (9-01) Seção 9 - Remoção e Instalação do Motor
Página 9-4 Série C

NOTA: Em aplicações onde os suportes traseiros do motor


são conectados à transmissão, poderá ser necessário remover
o motor e a transmissão como um conjunto.

Advertência: O equipamento de alçamento do motor deve


ser projetado com capacidade suficiente para levantar o
motor e a transmissão como um só conjunto. O peso SECO
do motor padrão, sem acessórios, é de 606 Kg [1335 lbs].
Consultar as especificações do fabricante do equipamento
quanto ao peso da transmissão.

Usar uma talha ou guindaste com capacidade adequada e o


dispositivo de alçamento, enganchado nos olhais de alçamento
do motor para removê-lo do chassis.

NOTA: Se a transmissão não for removida, colocar um suporte


sob a transmissão para evitar acidentes.

Obturar todas as aberturas do motor para evitar que sujeira ou


detritos penetrem em seu interior.

Colocar no motor os acessórios e suportes que serão usados


no novo motor de reposição.

Remover todos os acessórios e suportes que serão usados no


novo motor de reposição.
Seção 9 - Remoção e Instalação do Motor Suportes do motor - Inspeção (9-02)
Série C Página 9-5

Suportes do Motor - Inspeção (9-02)


Inspecionar todos os coxins de borracha dos suportes do motor
para verificar se existem trincas ou danos.

Inspecionar todos os suportes metálicos para verificar se


existem trincas e orifícios de montagem de parafusos
danificados.
NOTA: Suportes e coxins de montagem do motor danificados
podem causar desalinhamento do motor no chassis, danos em
componentes do trem de transmissão, os quais resultarão em
vibrações excessivas.

Motor - Instalação (9-03).


Instalar todos os acessórios e suportes que foram removidos
do motor antigo.

NOTA: Em aplicações onde os suportes traseiros do motor estão


conectados à transmissão, poderá ser necessário instalar o
motor e a transmissão como um só conjunto.

Advertência: O equipamento de levantamento do motor


deve ser projetado com capacidade suficiente para
levantar com segurança o motor e a transmissão como
um só conjunto. O peso do motor padrão SECO, sem
acessórios, é de 606 Kg [1335 lbs]. Consultar as
especificações do fabricante do equipamento quanto ao
peso da transmissão.

Usar uma talha ou guindaste com capacidade adequada e o


dispositivo de alçamento do motor, enganchando-o nos olhais
de alçamento do motor para instalá-lo no chassis.
Motor - Instalação (9-03) Seção 9 - Remoção e Instalação do Motor
Página 9-6 Série C

Alinhar o motor no chassis e apertar os parafusos dos suportes


de montagem.
Consultar as especificações do fabricante do equipamento,
quanto ao torque de aperto recomendados.

Conectar todos os acessórios montados no chassis e no motor,


que foram removidos.

NOTA: Certificar-se de que as linhas, mangueiras e tubulações


estejam orientadas e apertadas corretamente para evitar danos.
Certificar-se de que as tubulações de admissão de ar e de
escapamento estejam adequadamente apertadas e livres de
vazamentos.

Conexão da Alavanca de Controle de


Aceleração.

Ao conectar o cabo/varão à alavanca de controle de aceleração


da bomba injetora, ajustar o comprimento ou o curso, de forma
que a alavanca tenha um movimento de batente-a-batente.

Ajustar o comprimento ou curso do cabo/varão de comando à


alavanca de parada mecânica do motor na bomba injetora, de
forma que a alavanca tenha um movimento de batente-a-batente.

Encher o cárter com óleo lubrificante limpo 15W-40. Consultar


o Procedimento 2-05.

NOTA: A capacidade total do sistema de lubrificação, incluindo


os filtros de fluxo integral e de desvio, é de 23,6 litros [25,0
quartos U.S.], para os motores de aspiração natural, e de 23,8
litros [25,2 quartos U.S.] para motores turboalimentados
fabricados antes de 1991.
Seção 9 - Remoção e Instalação do Motor Motor - Instalação (9-03)
Série C Página 9-7

Encher o sistema de arrefecimento com uma pré-mistura de


50 porcento de água e 50 porcento de anticongelante à base de
Glycol-Ethyleno e aditivo DCA4 contra corrosão. Consultar o
Procedimento 1-01.

NOTA: A capacidade total de refrigerante (somente motor) é


de:

Com pós-arrefecedor Ar-Ar : 9,9 litros [10.5 quartos U.S.]

Com pós-arrefecedor Água-Ar: 10,9 litros [11.5 quartos U.S.]

Precaução: A instalação da tampa de pressão do radiador


nesta altura do procedimento é crítica para a purga
adequada do ar retido no sistema do arrefecimento. A purga
inadequada do ar para fora do sistema de arrefecimento
resultará em danos ao motor provocados por
sobreaquecimento.

Executar uma inspeção final para certificar-se de que todas


as mangueiras, fiações elétricas, cabos/varões/articulações de
comando e outros componentes foram corretamente instalados
e apertados.

Certificar-se de que a alimentação de combustível na bomba


injetora está interrompida, removendo o fio de solenóide de
combustível, ou que o dispositivo mecânico de corte de
combustível esteja na posição “OFF” (desligado). Isto é
necessário para evitar partida acidental do motor durante a
operação de pré-lubrificação e escorva do sistema de
lubrificação.

Precaução: Não operar o motor de partida continuamente


por mais de 30 segundos de cada vez. Aguardar 2 minutos
entre as tentativas de partida.

Dar partida no motor até que o manômetro indicador da pressão


do óleo indique uma pressão positiva.
Motor - Instalação (9-03) Seção 9 - Remoção e Instalação do Motor
Página 9-8 Série C

Depois de observada a pressão de óleo no manômetro, conectar


o fio elétrico ao solenóide de combustível.

Escorvar e purgar o circuito de baixa pressão do combustível,


abrindo o bujão de purga no filtro de combustível.

Operar o êmbolo manual da bomba de transferência de


combustível até que combustível limpo e livre de bolhas de ar
flua pelo bujão de purga.

Apertar o bujão de purga.

Operar o motor em marcha lenta de 2 a 3 minutos.

Advertência: Não remover a tampa de pressão do radiador


com o motor quente. Vapor aquecido pode causar sérios
danos pessoais. A temperatura do refrigerante do motor
deve estar abaixo de 50°C [122°F].

Desligar o motor e aguardar de 5 a 7 minutos para que todo o


óleo lubrificante em suspensão retorne para o cárter e verificar
novamente os níveis do óleo lubrificante e do refrigerante.

Se necessário, completar os níveis corretos de óleo e


refrigerante do motor. Consultar os Procedimentos
“Especificações de Óleo Lubrificante” e “Sistema de
Arrefecimento”, 2-05 e 1-01, respectivamente.
Seção 9 - Remoção e Instalação do Motor Motor - Instalação (9-03)
Série C Página 9-9

Operar o motor entre 1000 e 1200 RPM por um período de 8 a


10 minutos. Verificar se a operação está correta, se existem
ruídos incomuns e vazamentos de refrigerante, óleo lubrificante
ou combustível.

Reparar todos os vazamentos e problemas com componentes.


Consultar o Procedimento apropriado.

Consultar a Seção 8 para obter os procedimentos sobre


amaciamento e teste do motor.
Motor - Instalação (9-03) Seção 9 - Remoção e Instalação do Motor
Página 9-10 Série C

ANOTAÇÕES

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Seção V - Especificações dos Componentes do Motor Página V-1
Série C

Seção V - Especificações dos Componentes do Motor


Conteúdo da Seção

Especificações e Valores de Torque dos Componentes......................................................................................V-3


Ajuste do Solenóide de Corte de Combustível......................................................................................................V-12
Especificações do Sistema de Arrefecimento.......................................................................................................V-3
Especificações do Sistema de Combustível.........................................................................................................V-11
Especificações do Sistema Elétrico....................................................................................................................V-17
Especificações dos Componentes Básicos do Motor...........................................................................................V-18
Sistema de Admissão de Ar - Especificações......................................................................................................V-8
Sistema de Arrefecimento - Valores de Torque......................................................................................................V-3
Sistema de Combustível - Valores de Torque...................................................................................................... V-13
Sistema Elétrico - Valores de Torque..................................................................................................................V-17
Valores de Torque do Motor Básico.............................................................................................. ......................V-33
Valores de Torque do Sistema de Ar Comprimido................................................................................................V-11
Valores de Torque do Sistema de Ar de Combustão..............................................................................................V-9
Valores de Torque do Sistema de Ar de Combustão..............................................................................................V-9
Valores de Torque do Sistema de Óleo Lubrificante...............................................................................................V-6

Marcas de Identificação e Valores de Torque dos Parafusos.............................................................................V-41


Marcas de Identificação e Valores de Torque dos Parafusos - Sistema Americano................................................V-42
Marcas de Identificação e Valores de Torque dos Parafusos - Sistema Métrico.....................................................V-42

Informações Gerais - Especificações .................................................................................................................V-2

Pesos e Medidas - Fatores de Conversão.........................................................................................................V-39

Tabela de Compatibilidade de Machos e Brocas - Padrão U.S. & Métrico..........................................................V-44

Tabela de Conversão de Newton-Metro para Libra-Pé......................................................................................V-40

Tensão da Correia de Acionamento..................................................................................................................V-37

Valores de Torque dos Bujões..........................................................................................................................V-43


Especificações - Informações Gerais Seção V - Especificações dos Componentes do Motor
Página V-2 Série C

Especificações - Informações Gerais


Esta seção contém as especificações do motor e dos componentes usados neste manual, separados por sistema na
mesma sequência que são apresentados. Um número de procedimento é apresentado com a descrição de cada compo-
nente para ajudar na localização das ilustrações que descrevem os procedimentos de inspeção. Os valores de torque para
a instalação de parafusos dos componentes são apresentados após as especificações de cada procedimento.

Esta seção apresenta algumas especificações de recondicionamento de alguns componentes. Os procedimentos de


recondicionamento desses componentes não foram incluídos neste manual. Se o número do procedimento não for apre-
sentado, consultar as informações de recondicionamento do Manual de Oficina dos Motores "C".
Seção V - Especificações dos Componentes do Motor Especificações e Torque dos Componentes
Série C Página V-3

Componente ou Conjunto No de Ref./ Métrico USA


(Procedimento) Passo

Especificações e Valores de Torque dos Componentes


Especificações do Sistema de Arrefecimento

Folga Axial do Eixo do Cubo


do Ventilador 0,15 mm MAX 0,006 pol

Temperatura Operacional do Termostato


Temperatura na abertura inicial 81° C MIN 178°F
83°C MAX 182°F

Temperatura quando totalmente aberto 95°C MAX 203°F

Distância quando totalmente aberto 41,5 mm MAX 1.63 pol

Temperatura Operacional do Acionamento


Viscoso do Ventilador

Inicio da modulação 85°C MIN 185°F


Velocidade máxima 93°C MAX 200°F

Teste de Pressão da Tampa do Radiador


(A) 104°C (220°F) 103 kPa MIN 15 psi
(B) 99°C (210°F) 48 kPa MIN 7psi

Sistema de Arrefecimento - Valores de Torque

Parafusos de Montagem do Tensionador


da Correia 43 N•m 32Lb-pé
Especificações e Torque dos Componentes Seção V - Especificações dos Componentes do Motor
Página V-4 Série C

Componente ou Conjunto No de Ref./ Métrico USA


(Procedimento) Passo

Parafusos de Montagem do Cubo


do Ventilador 24 N•m 18 Lb-pé

Parafusos de Montagem da Polia do Cubo


do Ventilador 43 N•m 32 Lb-pé

Braçadeiras de Montagem da Conexão de


Entrada de Água 5 N•m 44 Lb-pol

Parafusos de Montagem da Carcaça


do Termostato 24 N•m 18 Lb-pé

Parafusos de Montagem da Bomba D'Água 24 N•m 18 Lb-pé


Seção V - Especificações dos Componentes do Motor Especificações e Torque dos Componentes
Série C Página V-5

Componente ou Conjunto No de Ref./ Métrico USA


(Procedimento) Passo

Conexão de Saída de Água 24 N•m 18 Lb-pé

Especificações do Sistema de Óleo Lubrificante


Distorção do Elemento do Arrefecedor de
Óleo Lubrificante 0,8 mm MAX 0.031pol

Teste sob Pressão do Elemento do Arrefecedor de Óleo


Pressurizar o resfriador a 483 kPa (70 psi) e
verificar se há vazamentos submergindo
o resfriador em água.

Mola da Válvula do Regulador de Pressão


Altura livre 86,63 mm Nominal 3.411pol
13 espirais

Carga da Mola a uma Altura


de 53,98 mm (2.125 pol)
Válvula aberta 190 N MIN 42.8 lbf

Carga da Mola a uma Altura


de 60,33 mm (2.375 pol)
Válvula montada 153 N MIN 34.4 lbf
Especificações e Torque dos Componentes Seção V - Especificações dos Componentes do Motor
Página V-6 Série C

Componente ou Conjunto No de Ref./ Métrico USA


(Procedimento) Passo

Folga do Gerotor da Bomba de Óleo 0,025 mm MIN 0.001 pol


0,178 mm MAX 0.007 pol

Acionamento do Gerotor/Planetária do 0,025 MIN 0,001 pol


Gerotor da Bomba de Óleo - Folga entre 0,127 MAX 0,005 pol
a Planetária e a Face do Corpo da Bomba

Gerotor da Bomba de Óleo - Folga entre 0,127 MIN 0,005 pol


a Planetária e a Cavidade do Corpo da 0,381 MAX 0,015 pol
Bomba

Folga entre os Dentes da Engrenagem 0,08 mm MIN 0,003 pol.


de Acionamento da Bomba de Óleo 0,33 mm MAX 0,013 pol.

Folga Entre os Dentes da Engrenagem 0,08 mm MIN 0,003 pol.


Intermediária da Bomba de Óleo 0,33 mm MAX 0,013 pol.

Valores de Torque do Sistema de Óleo Lubrificante


Suporte do Tubo de Respiro
M8 (Tampa da Carcaça dos Balanceiros) 24 N•m 18 lb-pé
M12 (Cabeçote dos Cilindros) 77 N•m 57 lb-pé
Seção V - Especificações dos Componentes do Motor Especificações e Torque dos Componentes
Série C Página V-7

Componente ou Conjunto No de Ref./ Métrico USA


(Procedimento) Passo

Parafusos de Montagem da
Tampa do Arrefecedor de Óleo 24 N•m 18 Lb-pé
Parafusos de Montagem do
Cabeçote do Filtro de Óleo 24 N•m 18 Lb-pé

Bujão Regulador da Pressão do Óleo 80 N•m 59 Lb-pé

Bujão de Drenagem do Óleo 80 N•m 59 Lb-pé

Parafusos de Montagem do
Cárter de Óleo 24 N•m 18 Lb-pé
Nota: Apertar os parafusos na sequência indicada.
Iniciar no centro do cárter e prosseguir apertando
alternadamente em direção a ambas as extremidades.

Suporte do Tubo de Sucção


da Bomba de Óleo
Tubo de sucção ao bloco A 9 N•m 80 Lb-pol
Suporte ao bloco B 9 N•m 80 Lb-pol
Suporte ao tubo de sucção C 9 N•m 80 Lb-pol
Especificações e Torque dos Componentes Seção V - Especificações dos Componentes do Motor
Página V-8 Série C

Componente ou Conjunto No de Ref./ Métrico USA


(Procedimento) Passo

Parafusos de Montagem da
Bomba de Óleo 24 N•m 18 Lb-pé

Termostato da Temperatura do Óleo 50 N•m 37 Lb-pé

Sistema de Admissão de Ar - Especificações

Restrição na Entrada do Ar de Admissão


Motores de aspiração natural 50,8 cm H2O MAX 20.0 pol H2O
Motores turbo-alimentados 63,5 cm H2O MAX 25.0 pol H2O

Restrição no Escapamento 76,2 mm MAX 3.0 pol Hg


152,4 mm Hg MAX 6.0 pol Hg
com catalisador

Folga Radial do Eixo do 0,21 mm MIN 0,008 pol


Turbocompressor (Lado a Lado) 0,46 mm MAX 0,018 pol
Seção V - Especificações dos Componentes do Motor Especificações e Torque dos Componentes
Série C Página V-9

Componente ou Conjunto No de Ref./ Métrico USA


(Procedimento) Passo

Folga Axial do Eixo do 0,03 mm MIN 0,001 pol


Turbo compressor 0,08 mm MAX 0,003 pol

Arrefecedor de Ar por Purga


Pressão diferencial através do arrefecedor 21 kPa MAX 3 psi

Valores de Torque do
Sistema de Ar de Combustão
Porca de Montagem do Turbocompressor 45 N•m 33 Lb-pé

Parafuso de Montagem do 24 N•m 18 lb-pé


Tubo de Dreno de Óleo ao
Turbocompressor

Braçadeiras das Mangueiras do 5 N•m 44 lb. pol


Tubo de Transferência
Especificações e Torque dos Componentes Seção V - Especificações dos Componentes do Motor
Página V-10 Série C

Componente ou Conjunto No de Ref./ Métrico USA


(Procedimento) Passo

Braçadeiras da Mangueira da 5 N•m 44 lb-pol


Linha de Dreno de Óleo do
Turbocompressor

Parafusos da Carcaça a 11 N•m 97 lb-pol


Turbina do Turbocompressor

Porca da Braçadeira de 8 N•m 71 lb-pol


Fixação da Carcaça do
Compressor ao Turbocompressor

Conexão da Mangueira de 35 N•m 26 lb-pé


Suprimento de Óleo ao
Turbocompressor

Nota: Segure a conexão de suprimento do


turbocompressor ao apertar a linha de suprimento
de óleo.

Porca da Braçadeira de Fixação do


Cotovelo de Descarga do
Escapamento do Turbocompressor 8 N•m 71 Lb-pol
Seção V - Especificações dos Componentes do Motor Especificações e Torque dos Componentes
Série C Página V-11

Componente ou Conjunto No de Ref./ Métrico USA


(Procedimento) Passo

Valores de Torque do Sistema de Ar Comprimido


Parafusos de Montagem
do Braço de Compressor de Ar
ao Compressor de Ar 2
Holset 43 N•m 32 Lb-pé
Bendix 43 N•m 32 Lb-pé
Midland 32 N•m 24 Lb-pé
Parafuso de Montagem do
Braço de Compressor de Ar ao
Bloco de Cilindros 1 43 N•m 32 Lb-pé

Porcas de Montagem do Compressor de Ar


Porca 77 N•m 57 Lb-pé
Prisioneiro à Carcaça das Engrenagens Aperto Manual

Conexão da Mangueira de Suprimento de 15 N•m 12 Lb-pé


Óleo ao Compressor de Ar

Conexão da Linha de Arrefecimento do 35 N•m 26 Lb-pé


Compressor de Ar

Especificações do Sistema de Combustível


Marcha Lenta do Motor
Consultar a placa de dados do motor
Especificações e Torque dos Componentes Seção V - Especificações dos Componentes do Motor
Página V-12 Série C

Componente ou Conjunto No de Ref./ Métrico USA


(Procedimento) Passo

Ajuste do Solenóide de Corte de Combustível


Governador RQVK A= 66,9 mm 2.64 pol

Governador RSV
1. Synchro - Start A= 86,6 mm 3.4 pol
B= 60,2 mm 2.5 pol
2. Trombeta A= 91,4 mm 3.6 pol
B= 63,5 mm 2.51 pol
3. Link Direto B= 117,1 mm 4.61 pol

Restrição na Entrada da Bomba de


Alimentação de Combustível
6C, 6CT 100 mm Hg MAX 4pol Hg
6CTA 153 mm Hg MAX 6pol Hg

Pressão do Combustível na Saída da


Bomba de Alimentação de
Combustível na Rotação de Potência
Máxima
6C, 6CT, 6CTA, C 8.3 Alto Fluxo 172 kPa MIN 25 psi

Baixo Fluxo 83 kPa MIN 12 psi

Bomba Injetora de Combustível


Pressão do Combustível na
Entrada da Bomba Alto Fluxo 138 kPa MIN 20 psi
Baixo Fluxo 48 kPa MIN 7 psi
Seção V - Especificações dos Componentes do Motor Especificações e Torque dos Componentes
Série C Página V-13

Componente ou Conjunto No de Ref./ Métrico USA


(Procedimento) Passo

Bomba Injetora de Combustível


Restrição na Linha de Retorno do
Combustível 518 mm Hg MAX 20.4pol Hg

Restrição do Filtro de Combustível


Queda de Pressão Através do Filtro 35 kPa MAX 5 psi

Restrição na Linha de Dreno do


Combustível 70 kPa MAX 10 psi

Sobre-curso Angular da Alavanca de


Aceleração da Bomba Injetora 3,18 mm MIN 0.125 pol
6,35 mm MAX 0.250 pol

Sistema de Combustível - Valores de Torque


Conexão de Controle de Ar/Combustível AFC 24 N•m 18 Lb-pé
Especificações e Torque dos Componentes Seção V - Especificações dos Componentes do Motor
Página V-14 Série C

Componente ou Conjunto No de Ref./ Métrico USA


(Procedimento) Passo

Filtro de Combustível
Precaução: Apertar somente manualmente.
Apertos com ferramentas causarão danos ao filtro.

Cabeçote Adaptador do
Filtro de Combustível 4 N•m 35 Lb-pol
Porca Adaptadora do
Filtro de Combustível 32 N•m 24 Lb-pé

Conexões Banjo no Cabeçote do


Filtro de Combustível 24 N•m 18 Lb-pé

Parafusos da Montagem do
Solenóide da Bomba Injetora 10 N•m 89 Lb-pol

Bomba de Tranferência de
Combustível Conexões da
Linha de Combustível 24 N•m 18 Lb-pé
Seção V - Especificações dos Componentes do Motor Especificações e Torque dos Componentes
Série C Página V-15

Componente ou Conjunto No de Ref./ Métrico USA


(Procedimento) Passo

Parafusos de Montagem da Bomba


Alimentadora de Combustível 24 N•m 18 Lb-pé

Conexões dos Tubos de Alta


Pressão de Combustível 30 N•m 22 Lb-pé

Braçadeira de Suporte dos


Tubos de Alta Pressão de Combustível 24 N•m 18 Lb-pé
Parafuso do Isolador de Vibração 6 N•m 53 Lb-pol

Conexão Banjo do Suprimento da


Bomba Injetora 32 N•m 24Lb-pé

Bomba Injetora
Porca de Montagem 44 N•m 32 Lb-pé
Prisioneiros Apertar com as Mãos
Especificações e Torque dos Componentes Seção V - Especificações dos Componentes do Motor
Página V-16 Série C

Componente ou Conjunto No de Ref./ Métrico USA


(Procedimento) Passo

Suporte Inferior da Bomba Injetora


M10 - Parafuso de fixação da
bomba ao suporte 24 N•m 18 Lb-pé
M10 - Parafuso para fixação do
suporte ao bloco 77 N•m 57 Lb-pé

Porca da Engenagem de Acionador da Bomba Injetora


Bomba A 95 N•m 70 Lb-pé
Bomba MW 104 N•m 77 Lb-pé
Bomba P 180 N•m 132 Lb-pé

Bujão de Acesso ao Pino de


Sincronização da Bomba Injetora 15 N•m 11 Lb-pé

Parafuso do Grampo de
Fixação do Injetor 24 N•m 18 Lb-pé

Conexão Banjo, Injetor 10 N•m 89 Lb-pol.


Seção V - Especificações dos Componentes do Motor Especificações e Torque dos Componentes
Série C Página V-17

Componente ou Conjunto No de Ref./ Métrico USA


(Procedimento) Passo

Especificações do Sistema Eletrico

Correia do Alternador
Tensionador da Correia, não é necessário ajuste.

Baterias Gravidade específica Estado


a 27°C (80°F) da
carga
1.260 a 1.280 100%
1.230 a 1.250 75%
1.200 a 1.220 50%
1.170 a 1.190 25%
1.110 a 1.130 Descarregada

Sistema Elétrico - Valores de Torque


Parafusos do Tensionador da Correia 44 N•m 32 Lb-pé

Montagem do Pivô do Alternador A


Parafusos M10 44 N•m 32 Lb-pé
Suporte Inferior de Montagem B
do Alternador
Parafusos M8 24 N•m 18 Lb-pé
Parafusos M10 44 N•m 32 Lb-pé
Parafusos de Montagem
do Alternador C 77 N•m 57 Lb-pé

Parafuso de Montagem do
Motor de Partida 77 N•m 57 Lb-pé
Especificações e Torque dos Componentes Seção V - Especificações dos Componentes do Motor
Página V-18 Série C

Componente ou Conjunto No de Ref./ Métrico USA


(Procedimento) Passo

Aquecedor de Água 12 N•m 106 Lb-pol

Sensor de Temperatura
Instalação - Ferro fundido 50 N•m 37 Lb-pé
Instalação - Alumínio 30 N•m 22 Lb-pé

Elemento Aquecedor do
Óleo Lubrificante 120 N•m 89 Lb-pé

Interruptor Pressostático da Pressão do Óleo


Instalação - Ferro fundido 16 N•m 12 Lb-pé
Instalação - Alumínio 10 N•m 89 Lb-pol

Especificações dos Componentes Básicos do Motor


Diâmetro Interno de Alojamento
da Árvore de Comando
Com Bucha 60,12 mm 2,367 pol
Sem Bucha 64,01 mm 2,520 pol
Nota: Se uma das buchas exceder as
especificações, todas as buchas deverão ser substituídas
Seção V - Especificações dos Componentes do Motor Especificações e Torque dos Componentes
Série C Página V-19

Componente ou Conjunto No de Ref./ Métrico USA


(Procedimento) Passo

Diâmetro Externo do Munhão da


Árvore de Comando 59,962 mm MIN 2.3607 pol
60,013 mm MAX 2.3627 pol

Diâmetro Externo da Árvore de Comando


Ressalto da válvula de admissão 51,774 mm MIN 2.0383 pol
52,251 mm MAX 2.0571 pol

Ressalto da válvula de escapamento 51,596 mm MIN 2,0313 pol


52,073 mm MAX 2,0501 pol
Ressalto de atuação da bomba
de transferência de combustível 41,310 mm MIN 1.6264 pol
41,829 mm MAX 1.6468 pol

Piloto de Montagem da Engrenagem de


Acionamento da Árvore de Comando
(Diamentro externo) 41,562 mm MIN 1.6363 pol
41,580 mm MAX 1.6370 pol

Espessura da Placa de Apoio Axial da


Árvore de Comando
9,340 mm MIN 0.3677 pol
9,580 mm MAX 0.3772 pol

Diâmetro Interno do Alojamento da


Engrenagem da Árvore de Comando
41,480 mm MIN 1.6331 pol
41,505 mm MAX 1.6341 pol
Especificações e Torque dos Componentes Seção V - Especificações dos Componentes do Motor
Página V-20 Série C

Componente ou Conjunto No de Ref./ Métrico USA


(Procedimento) Passo

Folga Axial da Árvore de (A) 0,12 mm MIN 0.0047 pol


Comando 0,46 mm MAX 0.018 pol

Folga Entre Dentes da Engrenagem (B) 0,08 mm MIN 0.003 pol


de Acionamento Árvore de Comando 0,33 mm MAX 0.013 pol

Diâmetro Interno de Alojamento do


Pino do Pistão na Biela (Com Bucha) 45,023 mm MIN 1.7726 pol
45,060 mm MAX 1.7740 pol

Diâmetro Interno do Alojamento do


Pé da Biela
Com Bronzinas Instaladas 76,046 mm MIN 2.9939 pol
76,104 mm MAX 2.9962 pol

Folga do Mancal da Biela


(medida com Plastigauge) 0,033 mm MIN 0.0013 pol
0,117 mm MAX 0.0046 pol

Folga Lateral do Mancal da Biela 0,100 mm MIN 0.0039 pol


0,330 mm MAX 0.0130 pol
Seção V - Especificações dos Componentes do Motor Especificações e Torque dos Componentes
Série C Página V-21

Componente ou Conjunto No de Ref./ Métrico USA


(Procedimento) Passo

Espessura da Bronzina de Biela


(Standard) 2,455 mm MIN 0.0966 pol
2,471 mm MAX 0.0973 pol

Comprimento da Biela 215,975 mm MIN 8.5029 pol


216,025 mm MAX 8.5049 pol

Empenamento da Biela (Alinhamento)


• Sem a bucha 0,20 mm MAX 0.008 pol
• Com a bucha 0,15 mm MAX 0.006 pol

Torsão da Biela
• Sem a bucha 0,50 mm MAX 0.020 pol
• Com a bucha 0,30 mm MAX 0.012 pol

Moente da Biela da Árvore de Manivelas


• Diâmetro Externo 75,962 mm MIN 2.9906 pol
76,013 mm MAX 2.9926 pol
• Ovalização 0,050 mm MAX 0.0020 pol
• Conicidade 0,013 mm MAX 0.0005 pol

Munhão de Centro da Árvore de Manivelas


• Diâmetro externo 97,962 mm MIN 3.8568 pol
98,031 mm MAX 3.8595 pol
• Ovalização 0,050 mm MAX 0.0020 pol
• Conicidade 0,013 mm MAX 0.0005 pol
Especificações e Torque dos Componentes Seção V - Especificações dos Componentes do Motor
Página V-22 Série C

Componente ou Conjunto No de Ref./ Métrico USA


(Procedimento) Passo

Espessura da Face de Apoio da


Árvore de Manivelas (Standard) 42,975 mm MIN 1.6919 pol
43,076 mm MAX 1.6959 pol

Diâmetro Externo do Flange do


Retentor Traseiro da Árvore de
Manivelas 129,975 mm MIN 5.1171 pol
130,025 mm MAX 5.1191 pol

Diâmetro Interno do Piloto de


Montagem do Amortecedor de
Vibrações 23,924 mm MIN 0.9419 pol
24,000 mm MAX 0.9449 pol

Diâmetro Externo do Piloto de


Montagem da Engrenagem da
Árvore de Manivelas 75,987 mm MIN 2.991 pol
76,006 mm MAX 2.992 pol

Folga Axial da Árvore de Manivelas


Nova 0,127 mm MIN 0.005 pol
0,330 mm MAX 0.013 pol
Usada 0,533 mm MAX 0.021 pol
Seção V - Especificações dos Componentes do Motor Especificações e Torque dos Componentes
Série C Página V-23

Componente ou Conjunto No de Ref./ Métrico USA


(Procedimento) Passo

Diâmetro Interno do Alojamento da


Engrenagem da Árvore de Manivelas 75,898 mm MIN 2.9881 pol
75,923 mm MAX 2.9891 pol

Canal do Selo de Óleo Traseiro da


Árvore de Manivelas
0,25 mm MAX 0.010 pol

Diâmetro Interno do Alojamento


Superior da Camisa no Bloco de
Cilindro 130,900 mm MIN 5.1535 pol
130,990 mm MAX 5.1570 pol

Profundidade do Alojamento da
Camisa a Partir da Face
Superior do Bloco 122,930 mm MIN 4.8397 pol
123,000 mm MAX 4.8425 pol

Bloco de Cilindros
Planicidade da Superfície 0,075 mm MAX 0.0030 pol

Planicidade da superfície
Dentro de 50 mm (2.0 pol) 0,012 mm MAX 0.0005 pol
Especificações e Torque dos Componentes Seção V - Especificações dos Componentes do Motor
Página V-24 Série C

Componente ou Conjunto No de Ref./ Métrico USA


(Procedimento) Passo

Diâmetro Interno do Alojamento dos Mancais de Centro


• Sem bronzinas 104,982 mm MIN 4.1333 pol
105,018 mm MAX 4.1344 pol
• Com bronzinas novas 98,079 mm MIN 3.8614 pol
98,123 mm MAX 3.8632 pol

Requisitos para Bujões Copo do


Cabeçote de Cilindros
Aplicar uma camada de Loctite 277 1 30,43 mm 1.198 pol
ou o selante Cummins P/Nº 3375068 2 58,06 mm 2.286 pol
em volta do diâmetro externo de todos
os bujões antes da instalação

Diâmetro Interno da Camisa do


Cilindro 114,000 mm MIN 4.4882 pol
114,040 mm MAX 4.4897 pol

Diâmetro Externo do Flange


Superior da Camisa (Ajuste por
Interferência) 130,938 mm MIN 5.1550 pol
130,958 mm MAX 5.1558 pol

Protrusão da Camisa do
Cilindro 0,025 mm MIN 0.0010 pol
0,122 mm MAX 0.0048 pol
Seção V - Especificações dos Componentes do Motor Especificações e Torque dos Componentes
Série C Página V-25

Componente ou Conjunto No de Ref./ Métrico USA


(Procedimento) Passo

Folga Entre a Borda Inferior da


Camisa e os Respaldos no Bloco 0,229 mm MIN 0.0090 pol

Profundidade do Rebordo de
Assentamento da Camisa
123,026 mm MIN 4.8435 pol
123,052 mm MAX 4.8445 pol

Ovalização da Camisa dos Cilindros 0,08 mm MAX 0.003 pol


Conicidade da Camisa dos Cilindros 0,08 mm MAX 0.003 pol

Comprimento Livre do Parafuso do


Cabeçote
• Curto 81,5 mm MAX 3.21 pol
• Longo 162,6 mm MAX 6.40 pol

Planicidade da Face de Combustão do Cabeçote


De extremidade a extremidade 0,200 mm MAX 0.0079 pol
De lado a lado 0,076 mm MAX 0.0030 pol
Especificações e Torque dos Componentes Seção V - Especificações dos Componentes do Motor
Página V-26 Série C

Componente ou Conjunto No de Ref./ Métrico USA


(Procedimento) Passo

Espessura do Cabeçote 115,75 mm MIN 4.557 pol


116,25 mm MAX 4.577 pol

Comprimento Livre de
Altura da Mola

(71/2 espiras) 65,66 mm Nominal 2.585 pol

Altura de Trabalho da
Mola de Válvula 50,80 mm Nominal 2.00 pol
Força da Mola na Altura Instalada
Nova 464,5 N MIN 104.4 lbf
513,5 N MAX 115.4 lbf

Usada 450,0 N MIN 101.2 lbf

Mola da Válvula na Altura de


Válvula Aberta 37,90 mm Nominal 1.492 pol
Força da Mola na Altura da
Válvula Aberta
Nova 959,5 N MIN 215.7 lbf
1060,5 N MAX 238.4 lbf
Usada 940,0 N MIN 211.3 lbf

Diâmetro Externo da Haste da


Válvula 9,48 mm MIN 0.373 pol
9,50 mm MAX 0.374 pol
Seção V - Especificações dos Componentes do Motor Especificações e Torque dos Componentes
Série C Página V-27

Componente ou Conjunto No de Ref./ Métrico USA


(Procedimento) Passo

Espessura da Cabeça da Válvula no


Diâmetro Externo
Admissão 3,01 mm MIN 0.119 pol
Escape 2,22 mm MIN 0.087 pol

Diâmetro Interno da
Guia de Válvula (Instalada) 9,539 mm MIN 0.3756 pol
9,559 mm MAX 0.3763 pol

Altura da Guia de Válvula Acima da


Face Superior do Cabeçote (instalada)
Admissão 20,65 mm MIN 0.813 pol
21,16 mm MAX 0.833 pol

Escape 22,50 mm MIN 0.886 pol

23,01 mm MAX 0.906 pol

Diâmetro Interno do Alojamento


da Guia de Válvula 15,931 mm MIN 0.6272 pol
15,971 mm MAX 0.6288 pol

Diâmetro Externo da Guia de


Válvula (Nova)
15,988 mm MIN 0.6294 pol
16,000 mm MAX 0.6299 pol
Especificações e Torque dos Componentes Seção V - Especificações dos Componentes do Motor
Página V-28 Série C

Componente ou Conjunto No de Ref./ Métrico USA


(Procedimento) Passo

Concentricidade Entre Guia e


Assento de Válvula (360 graus) 0,05 mm MAX 0.002 pol

Retraimento da Válvula Abaixo


da Face do Cabeçote
Escape 1,09 mm MIN 0.043 pol
1,62 mm MAX 0.064 pol

Admissão 0,59 mm MIN 0.023 pol


1,12 mm MAX 0.044 pol

Diâmetro Interno do Alojamento


da Sede da Válvula (Inserto Standard) A
Admissão 53,930 mm MAX 2.1231 pol

Escape 47,027 mm MAX 2.8515 pol

Profundidade do Alojamento de
Sede da Válvula (Inserto Standard) B
Admissão 12,20 mm MAX 0.480 pol

Escape 9,83 mm MAX 0.387 pol

Ângulo da Face de Assento da Válvula


Admissão 30°
Escape 45°
Seção V - Especificações dos Componentes do Motor Especificações e Torque dos Componentes
Série C Página V-29

Componente ou Conjunto No de Ref./ Métrico USA


(Procedimento) Passo

Limite da Largura da Área


de Assentamento da Válvula 1,5 mm MIN 0.060 pol
Retificar a área (A) com uma pedra faceada 2,0 mm MAX 0.080 pol
a um ângulo de 60º e a área (B) a 15º para
centrar o assento na face da válvula e obter
um assento com a largura dentro dos limites.

Teste de Vazamento do
Assentamento da Válvula
Nova 635 mm Hg MAX 25 pol Hg

Usada 457 mm Hg MAX 18 pol Hg

Protrusão da Ponta do Injetor 3,0 mm MIN 0.118 pol


4,0 mm MAX 0.157 pol

Planicidade do Coletor de Escapamento 0,20 mm MAX 0.008 pol

Desvio da Face do Volante (T.I.R) Raio (A)


mm pol
203 8 0,203 mm MAX 0.008 pol
254 10 0,254 mm MAX 0.010 pol
305 12 0,305 mm MAX 0.012 pol
356 14 0,356 mm MAX 0.014 pol
406 16 0,406 mm MAX 0.016 pol
Especificações e Torque dos Componentes Seção V - Especificações dos Componentes do Motor
Página V-30 Série C

Componente ou Conjunto No de Ref./ Métrico USA


(Procedimento) Passo

Desvio do Alojamento do Piloto


do Volante (T.I.R) 0,127 mm MAX 0.0050 pol

Concentricidade do Alojamento
do Piloto do Volante (T.I.R) SAE Nº
1 0,20 mm MAX 0.008 pol
2 0,20 mm MAX 0.008 pol
3 0,20 mm MAX 0.008 pol

Espessura da Bronzina do
Mancal de Centro (Standard) 3,446 mm MIN 0.1357 pol
3,454 mm MAX 0.1360 pol

Folga da Bronzina do Mancal de


Centro (Medido com Plastigauge) 0,066 mm MIN 0.0026 pol
0,134 mm MAX 0.0053 pol

Diâmetro Interno do Alojamento


do Pino do Pistão
45,006 mm MIN 1.7719 pol
45,025 mm MAX 1.7726 pol

Diâmetro Externo do Pino do Pistão 44,993 mm MIN 1.7710 pol


45,003 mm MAX 1.7718 pol
Seção V - Especificações dos Componentes do Motor Especificações e Torque dos Componentes
Série C Página V-31

Componente ou Conjunto No de Ref./ Métrico USA


(Procedimento) Passo

Folga Entre Pontas do Anel


de Segmento
Folga do 1o anel de compressão 0,35 mm MIN 0.014 pol
0,60 mm MAX 0.024 pol

Folga do anel intermediário de compressão 0,35 mm MIN 0.014 pol


0,65 mm MAX 0.026 pol

Folga do anel de controle de óleo 0,30 mm MIN 0.0118 pol


0,60 mm MAX 0.0236 pol

Diâmetro Externo da Saia


do Pistão (Área Desgastada) 113,808 mm MIN 4.4806 pol
113,879 mm MAX 4.4834 pol

Desgate Angular da Canaleta


do Anel de Segmento Keystone
Superior (1o anel) 113,938 mm MIN 4.4857 pol
Usar um micrômetro e a ferramenta P/No 3823966

Desgate Angular do Anel de


Compressão Keystone
Intermediário (2o anel) 114,323 mm MIN 4.5009 pol
Usar um micrômetro e a ferramenta P/No 3823965

Folga Lateral do Anel


Retangular Intermediário 0,070 mm MIN 0.0028 pol
0,150 mm MAX 0.0059 pol

Folga Lateral do Anel de


Controle do Óleo 0,020 mm MIN 0.0008 pol
0,130 mm MAX 0.0051 pol

Diâmetro Interno do
Alojamento do Balanceiro 22,256 mm MIN 0.8762 pol
22,301 mm MAX 0.8780 pol
Especificações e Torque dos Componentes Seção V - Especificações dos Componentes do Motor
Página V-32 Série C

Componente ou Conjunto No de Ref./ Métrico USA


(Procedimento) Passo

Diâmetro Externo do
Eixo do Balanceiro 22,199 mm MIN 0.8740 pol
22,231 mm MAX 0.8752 pol

Diâmetro Externo do
Piloto do Tucho 15,925 mm MIN 0.6270 pol
15,980 mm MAX 0.6291 pol

Limites Visuais do
Tucho de Válvula
Inspecionar o soquete, o piloto (A) Desgaste normal
e a face de contato, e verificar (B) Anormal (não utilizar)
se há desgaste excessivo, (C) Anormal (não utilizar)
trincas ou outros danos em geral.

Concavidade da face de contato (A) 0,025 mm 0.001 pol

Face de Contato do Tucho de Válvula


1. Cada cavidade não pode ser individualmente maior que um diâmetro de 2 mm
(0.078 pol).
2. A intercomunicação entre cavidades não é aceitável, sendo que várias cavidades
interligadas são consideradas uma só cavidade de grande diâmetro.
3. Todas as cavidades, quando somadas juntas, nunca poderão exceder o valor de
uma área circular equivalente a 6 mm (0.236 pol) ou o
equivalente a 4% da área total da face de contato.
4. Nenhuma cavidade é aceitável na borda da face de contato do tucho.

Ajuste das Folgas das Válvulas


Válvula de admissão 0,30 mm Nominal 0.012 pol
Válvula de escapamento 0,61 mm Nominal 0.024 pol
Seção V - Especificações dos Componentes do Motor Especificações e Torque dos Componentes
Série C Página V-33

Componente ou Conjunto No de Ref./ Métrico USA


(Procedimento) Passo

Alinhamento da Face do
Amortecedor de Vibrações
(Oscilação) T.I.R. 0,28 mm MAX 0.011 pol

Concentricidade do Amortecedor
de Vibrações - T.I.R. 0,28 mm MÁX 0.011 pol

Espessura do Amortecedor de Vibrações

Medir a espessura em quatro locais espaçados de 90º, a aproximadamente 3.18mm


[0.125 pol] e 25.4 mm [0.125 pol] do diâmetro externo. A diferença entre duas dimensões
quaisquer das quatro medições não deve exceder 0.25mm [0.010 pol].

Valores de Torque do Motor Básico


Parafuso de Fixação da Placa de
Retenção da Árvore de Comando
24 N•m 18 Lb-pé

Porcas da Biela
Passo 1 40 N•m 30 Lb-pé
Passo 2 80 N•m 60 Lb-pé
Passo 3 120 N•m 88 Lb-pé
Especificações e Torque dos Componentes Seção V - Especificações dos Componentes do Motor
Página V-34 Série C

Componente ou Conjunto No de Ref./Passo Métrico USA


(Procedimento)

Parafusos de Montagem do Cabeçote


Passo 1 70 N•m (Todos os
parafusos) 52 Lb-pé
Passo 2 145 N•m (Somente
os parafusos longos) 105 Lb-pé
Passo 3 Girar 90° (Todos os parafusos)

Parafusos de Montagem do
Coletor de Escapamento
com Trava
43 N•m 32 Lb-pé

Parafusos de Montagem do
Suporte Dianteiro do Motor 112 N•m 83 Lb-pé

• Sem Suporte 60 N•m 44 Lb-pé

Parafusos de Fixação da
Tampa das Engrenagens
24 N•m 18 Lb-pé

Parafusos de Montagem do Volante 140 N•m 101 Lb-pé


Seção V - Especificaçòes dos Componentes do Motor Especificações e Torque dos Componentes
Série C Página V-35

Componente ou Conjunto No de Ref./Passo Métrico USA


(Procedimento)

Parafusos de Montagem da
Carcaça do Volante 77 N•m 57 Lb-pé

Parafusos de Montagem da Carcaça das Engrenagens


M8 24 N•m 18 Lb-pé
M12 60 N•m 44 Lb-pé

Parafusos das Capas dos Mancais Passo 1 50 N•m 37 Lb-pé


de Centro Passo 2 119 N•m 88 Lb-pé
Passo 3 176 N•m 129 Lb-pé

Parafusos da Tampa de Selo Traseiro 9 N•m 80 Lb-pol

Parafusos do Suporte dos Balanceiros 55 N•m 41 Lb-pé


Especificações e Torque dos Componentes Seção V - Especificaçòes dos Componentes do Motor
Página V-36 Série C

Componente ou Conjunto No de Ref./Passo Métrico USA


(Procedimento)

Parafusos da Tampa dos Balanceiros 24 N•m 18 Lb-pé

Amortecedor de Vibração 200 N•m 148 Lb-pé


Polia ao Amortecedor de Vibração 77 N•m 57 Lb-pé
Seção V - Especificações dos Componentes do Motor Tensão da Correira de Acionamento
Série C Página V-37

Tensão da Correia de Acionamento

Bitola SAE Medidor de Tensão da Tensão da Correia Escala de Tensão da Correia


da Correia Correia P/No Nova Usada
Tipo de Disparo Burroughs N Lb-Pé N Lb-Pé
0.380 pol 3822524 620 140 270 a 490 60 a 110
0.440 pol 3822524 620 140 270 a 490 60 a 110
1/2 pol 3822524 ST-1138 620 140 270 a 490 60 a 110
11/16 pol 3822524 ST-1138 620 140 270 a 490 60 a 110
3/4 pol 3822524 ST-1138 620 140 270 a 490 60 a 110
7/8 pol 3822524 ST-1138 620 140 270 a 490 60 a 110
4 nervuras 3822524 ST-1138 620 140 270 a 490 60 a 110
5 nervuras 3822524 ST-1138 670 150 270 a 530 60 a 120
6 nervuras 3822525 ST-1293 710 160 290 a 580 65 a 130
8 nervuras 3822525 ST-1293 890 200 360 a 710 80 a 160
10 nervuras 3822525 3823138 1110 250 440 a 890 100 a 200
12 nervuras 3822525 3823138 1330 300 530 a 1070 120 a 240

* Uma correia é considerada "usada" se esteve em operação por 10 minutos ou mais.

* Se a tensão de uma correia usada for inferior ao valor mínimo estipulado, reapertar a correia para o valor máximo estipulado
para uma correia usada.
Tensão da Correira de Acionamento Seção V - Especificações dos Componentes do Motor
Página V-38 Série C

Conversões - Frações, Decimais, Milímetros


8 16 32 64 8 16 32 64
avos avos avos avos POL. MM avos avos avos avos POL. MM
1 0.0156 0,397 33 0.5156 13,097
1 0.0313 0,794 17 0.5313 13,494
3 0.0469 1,191 35 0.5469 13,891
1 0.0625 1,588 9 0.5625 14,288
5 0.0781 1,984 37 0.5781 14,684
3 0.0938 2,381 19 0.5938 15,081
7 0.1094 2,778 39 0.6094 15,478
1 0.1250 3,175 5 0.6250 15,875
9 0.1406 3,572 41 0.6406 16,272
5 0.1563 3,969 21 0.6563 16,669
11 0.1719 4,366 43 0.6719 17,066
3 0.1875 4,763 11 0.6875 17,463
13 0.2031 5,159 45 0.7031 17,859
7 0.2188 5,556 23 0.7188 18,256
15 0.2344 5,953 47 0.7344 18,653
1/4 0.2500 6,350 3/4 0.7500 19,050
17 0.2656 6,747 49 0.7656 19,447
9 0.2813 7,144 25 0.7813 19,844
19 0.2969 7,541 51 0.7969 20,241
5 0.3125 7,938 13 0.8125 20,638
21 0.3281 8,334 53 0.8281 21,034
11 0.3438 8,731 27 0.8438 21,431
23 0.3594 9,128 55 0,8594 21,828
3 0.3750 9,525 7 0.8750 22,225
25 0.3906 9,922 57 0.8906 22,622
13 0.4063 10,319 29 0.9063 23,019
27 0.4219 10,716 59 0.9219 23,416
7 0.4375 11,113 15 0.9375 23,813
29 0.4531 11,509 61 0.9531 24,209
15 0.4688 11,906 31 0.9688 24,606
31 0.4844 12,303 63 0.9844 25,003
1/2 0.5000 12,700 1 pol 1.000 25,400

Fator de Conversão: 1 Polegada = 25,4 mm


Seção V - Especificações dos Componentes do Motor Tensão da Correira de Acionamento
Série C Página V-39

Pesos e Medidas - Fatores de Conversão

De Padrão
De Padrão US
Métrico para
Padrão para Métrico
Quantidade Padrão Métrico Padrão US
Norte-Americano Multiplicar
Multiplicar
por
por
Nome da Unidade Abrev. Nome da Unidade Abrev.
2
Polegada quad. pol milímetros quad. mm 2 645,16 0,001550
Área centimetros quad. c2 6,452 0,155
2 2
pé quadrado pé metro quadrado m 0,0929 10,764
Consumo de libras por HP/hora lb/hp-hr gramas por kilowatt g/kw-hr 608,277 0,001645
Combustível hora
milhas por galão mpg quilômetros por
Desempenho litro km/l 0,4251 2,352
do
Combustível galões por milha gpm litros por
quilômetros l/km 2,3527 0,4251
Força libras força lbf Newton N 4,4482 0,224809
Comprimento polegada pol milímetro mm 25,40 0,039370
pé pé milimetro mm 340,801 0,00328
Potência cavalo (HP) hp kilowatt kw 0,746 1,341
libras força por psi kilopascal kPa 6,8948 0,145037
pol. quadrada
polegadas de pol Hg kilopascal kPa 3,3769 0,29613
mercúrio
polegadas de pol H2O kilopascal kPa 0,2488 4,019299
água
Pressão bars bars kilopascal kPa 100,001 0,00999
polegadas de pol Hg milímetros de mm Hg 25,40 0,039370
mercúrio mercúrio
polegadas de pol H2O milímetros de mm H2O 25,40 0,039370
água água
bars bars milímetros de mm Hg 750,06 0,001333
mecúrio
Temperatura fahrenheit °F centígrado °C (°F - 32) ÷ 1,8 (1,8 x °C) + 32
libras força por pé lb-pé Newton metro N•m 1,35582 0,737562
Torque
libras força por pol. lb-pol Newton metro N•m 0,113 8,850756
Velocidade milhas por hora mph quilômetros/hora kpm 1,6093 0,6214
galão (US) gal. litro l 3,7853 0,264179
Volume:
galão imperial gal. litro l 4,546 0,219976
Deslocamento
polegada cúbica pol3 litro l 0,01639 61,02545
líquido
polegada cúbica pol3 centímetro cúbico cm 3 16,387 0,06102
Peso (massa) libra (avoir du poid) lb kilograma Kg 0,4536 2,204623
unidade térmica BTU Joules j 1054,5 0,000948
britânica
Trabalho unidade térmica BTU kilowatt/hora kw-hr 0,000293 3414
britânica
cavalo/hora hp-hr kilowatt/hora kw-hr 0,746 1,341
Tabela de Conversão de Newton-Metro p/ Libra-Pé Seção V - Especificações dos Componentes do Motor
Página V-40 Série C

Tabela de Conversão de Newton-Metro para Libra-Pé


N•m Lb-pé ou Lb-pol N•m Lb-pé N•m Lb-pé

1 8,850756 Lb-pol 55 41 155 114


5 44 Lb-pol 60 44 160 118
6 53 Lb-pol 65 48 165 122
7 62 Lb-pol 70 52 170 125
8 71 Lb-pol 75 55 175 129
9 80 Lb-pol 80 59 180 133
10 89 Lb-pol 85 63 185 136
1 0,737562 Lb-pé 90 66 190 140
12 9 95 70 195 144
14 10 100 74 200 148
15 11 105 77 205 151
16 12 110 81 210 155
18 13 115 85 215 159
20 15 120 89 220 162
25 18 125 92 225 165
30 22 130 96 230 170
35 26 135 100 235 173
40 30 140 103 240 177
45 33 145 107 245 180
50 37 150 111 250 184
Nota: Para converter Newton-metros para kilogramas-metros dividir Newton-metros por 9,803.
Seção V - Especificações dos Componentes do Motor Marcas de Identificação e Valores de Torque
Série C Página V-41

Marcas de Identificação e Valores de Torque dos Parafusos


Cautela: Ao substituir parafusos sempre usar novos parafusos com as mesmas dimensões e classificação de dureza
daqueles que estão sendo substituidos. O uso de parafusos incorretos poderá acarretar danos ao motor.

Os parafusos e porcas do sistema métrico são identificadaos através de um número de grau estampado na cabeça do parafuso ou em
uma das faces da porca. Os parafusos do sistema padrão Norte Americano são identificados através de linhas radiais estampadas n a
cabeça.
Os exemplos ilustrados abaixo indicam como os parafusos podem ser identificados:

Métrico - M8-1.25 x 25 Padrão U.S. (5/16 x 18 x 1-1/2)


M8 1.25 25 5/16 18 1-1/2
Diâmetro Passo Comprimento Diâmetro No de Comprimento
externo da entre as em externo da fios em
rosca em rosca em milímetros rosca em por polegadas
milímetros milímetros polegadas polegada

Notas:
1. Sempre usar os valores de torque listados nas tabelas seguintes quando os valores específicos de torque não estiverem disponí-
veis.
2. Não aplicar os valores de torque listados nas tabelas no lugar daqueles especificados em outras seções deste manual.
3. Os valores de torque especificados nas tabelas se aplicam a parafusos com as roscas pré-lubrificadas.
4. Quando valor em lb-pé for inferior a 10, sempre converter o valor em lb-pé para lb-pol (libras-polegada), a fim de se obter um torque
mais preciso com o uso de uma chave torsimétrica escalada em libras-polegada. Exemplo: 6 lb-pé é igual a 72 lb-pol.
Marcas de Identificação e Valores de Torque dos Parafusos-Padrão U.S. Seção V - Especificações dos Componentes do Motor
Página V-42 Série C

Marcas de Identificação e Valores de Torque dos Parafusos - Sistema Métrico

Classificação Comercial do Aço


8,8 10,9 12,9
Marcas nas cabeças dos Parafusos

Dimensão
do Corpo Torque Torque Torque
Diâm. Ferro Fund. Alumínio Ferrro Fund. Alumínio Ferro Fund. Alumínio
mm N•m lb-pé N•m lb-pé N•m lb-pé N•m lb-pé N•m lb-pé N•m lb-pé
6 9 5 7 4 14 9 11 7 14 9 11 7
7 14 9 11 7 18 14 14 11 23 18 187 14
8 25 18 18 14 32 23 25 18 36 27 28 21
10 40 30 30 25 60 45 45 35 70 50 55 40
12 70 55 55 40 105 75 80 60 125 95 100 75
14 115 85 90 65 160 120 125 95 195 145 150 110
16 180 130 140 100 240 175 190 135 290 210 220 165
18 230 170 180 135 320 240 250 185 400 290 310 230

Marcas de Identificação e Valores de Torque dos Parafusos - Sistema Americano

Grau SAE
5 8
Marcas nas cabeças dos Parafusos

Torque - Parafuso Grau 5 Torque - Parafuso grau 8


Dimensão do Corpo Ferro Fund. Alumínio Ferrro Fund. Alumínio
N•m lb-pé N•m lb-pé N•m lb-pé N•m lb-pé
1/4 - 20 9 7 8 6 15 11 12 9
- 28 12 9 9 7 18 13 14 10
5/16 - 18 20 15 16 12 30 22 24 18
- 24 23 17 19 14 33 24 25 19
3/8 - 16 40 30 25 20 55 40 40 30
- 24 40 30 35 25 60 45 45 35
7/16 - 14 60 45 45 35 90 65 65 50
- 20 65 50 55 40 95 70 75 55
1/2 - 13 95 70 75 55 130 95 100 75
- 20 100 75 80 60 150 110 120 90
9/16 - 12 135 100 110 80 190 140 150 110
- 18 150 110 115 85 210 155 170 125
5/8 - 11 180 135 150 110 255 190 205 150
- 18 210 155 160 120 290 215 230 170
3/4 - 10 325 240 255 190 460 340 365 270
- 16 365 270 285 210 515 380 410 300
7/8 - 9 490 360 380 280 745 550 600 440
- 14 530 390 420 310 825 610 660 490
1-8 720 530 570 420 1100 820 890 660
- 14 800 590 650 480 1200 890 960 710
Seção V - Especificações dos Componentes do Motor Valores de Torque dos Bujões
Série C Página V-43

Valores de Torque dos Bujões NPT (Tubo)

Dimensão Torque Torque


Em Componentes de
Rosca Nominal Diâm. Ext. Verdadeiro Em Componentes de Alumínio Ferro Fundido ou Aço
pol pol. N•m lb-pé N•m lb-pé
1/16 0.32 5 45 lb-pol 15 10
1/8 0.41 15 10 20 15
1/4 0.54 20 15 25 20
3/8 0.68 25 20 35 25
1/2 0.85 35 25 55 40
3/4 1.05 45 35 75 55
1 1.32 60 45 95 70
1 - 1/4 1.66 75 55 115 85
1 - 1/2 1.90 85 65 135 100
Tabela de Compatibilidade de Machos e Brocas - Padrão U.S. & Métrico Seção V - Especificações dos Componentes do Motor
Página V-44 Série C

Tabela de Compatibilidade de Machos e Brocas - Padrão U.S. & Métrico


Nota a respeito da seleção e compatibilidade das dimensões entre machos e brocas: As dimensões macho/broca
fornecidas nesta tabela correspondem a dimensão teórica macho/broca aplicável a aproximadamente 60% e 75% da profundi-
dade da rosca. Em geral, recomenda-se que seja selecionada uma broca com diâmetro estipulado na coluna de 60%, garantin-
do assim um potencial de ancoragem de 90%. As dimensões das brocas estipuladas na coluna de 75% são recomendadas para
a confecção de roscas em orifícios de pouca profundidade, (com profundidade de rosca inferior a 1,5 vezes o diâmetro do
orifício) em metais brandos e aço doce.

Dimensão do Macho Diâmetro Dimensão do Macho Diâmetro Dimensão do Macho Diâmetro Dimensão do Macho Diâmetro
60% 75% da Broca 60% 75% da Broca 60% 75% da Broca 60% 75% da Broca
48 4,40 mm 7,50 mm 13,25 mm
1,95 mm 12-24 16 19/64 5/8-11 17/32
5/64 4,50 mm 7,60 mm M15 x 1.5 13,50 mm
3-48 47 15 N M15 x 1.5 13,75 mm
2,00 mm M5.5 x .9 4,60 mm 7,70 mm 5/8-11 35/64
M2,5 x .45 2,05 mm 12-24 12-28 14 M9 x 1.25 7,75 mm M16 x 2 14,00 mm
46 13 7,80 mm 14,25 mm
3-48 3056 45 4,70 mm 7,90 mm 5/8-18 9/16
2,10 mm M5.5 x .9 4,75 mm 3/8-16 5/16 M16 x 2 M16 x 1.5 14,50 mm
M2,5 x .45 M2,6 x .45 2,15 mm 12-28 3/16 M9 x 1.25 M9 x 1 8,00 mm 5/8-18 37/64
3-56 4-36 44 12 O 14,75 mm
2,20 mm 4,80 mm 8,10 mm M16 x 1.5 15,00 mm
M2,6 x .45 2,25 mm 11 M9 x 1 8,20 mm 19/32
4-36 4-40 43 4,90 mm P 15,25 mm
2,30 mm 10 8,25 mm 39/64
2,35 mm 9 8,30 mm M17 x 1.5 15,50 mm
4-40 4-48 42 M6 x 1 5,00 mm 3/8-16 1/8-27 NPT 21/64 M17 x 1.5 M18 x 2.5 15,75 mm
3/32 8 8,40 mm 5/8
M3 x .6 2,40 mm 5,10 mm 3/8-24 Q M18 x 2.5 M18 x 2 16,00 mm
4-48 41 1/4-20 7 M10 x 1.5 8,50 mm M18 x 2 16,25 mm
2,45 mm 13/64 8,60 mm 3/4-10 41/64
40 6 R M18 x 1.5 16,50 mm
M3 x .6 M3 x .5 2,50 mm M6 x 1 5,20 mm 3/8-24 8,70 mm 3/4-10 M19 x 2.5 21/32
39 5 1/8-27 NPT 11/32 M18 x 1.5 16,75 mm
5-40 38 M6 x .75 5,25 mm M10 x 1.25 8,75 mm M19 x 2.5 17,00 mm
M3 x .5 2,60 mm 5,30 mm M10 x 1.5 8,80 mm 43/64
5-40 5-44 37 1/4-20 4 S 17,25 mm
2,70 mm M6 x .75 5,40 mm 8,90 mm 3/4-16 3/4-16 11/16
5-44 6-32 36 1/4-28 3 M10 x 1.25 M10 x 1 9,00 mm M20 x 2.5 17,50 mm
2,75 mm 5,50 mm T 17,75 mm
7/64 7/32 9,10 mm 45/64
35 5,60 mm 23/64 M20 x 2.5 M20 x 2 18,00 mm
2,80 mm 1/4-28 2 M10 x 1 9,20 mm M20 x 2 18,25 mm
34 5,70 mm 9,30 mm 23/32
6-32 6-40 33 5,75 mm 7/16-14 U M20 x 1.5 18,50 mm
M3.5 x .6 2,90 mm 1 9,40 mm 47/64
32 5,80 mm M11 x 1.5 9,50 mm M20 x 1.5 18,75 mm
M3,5 x .6 3,00 mm 5,90 mm 3/8 19,00 mm
6-40 31 A V 3/4
3,10 mm 15/64 9,60 mm 19,25 mm
1/8 M7 x 1 6,00 mm 9,70 mm 7/8-9 49/64
3,20 mm B 9,75 mm M22 x 2.5 19,50 mm
M4 x .75 3,25 mm 6,10 mm M11 x 1.5 9,80 mm 7/8-9 25/32
30 C 7/16-14 W 19,75 mm
M4 x .7 3,30 mm M7 x 1 6,20 mm 9,90 mm M22 x 2.5 M22 x 2 20,00 mm
M4 x .75 3,40 mm D 7/16-20 25/64 7/8-14 51/64
M4 x .7 8-32 29 M7 x .75 6,25 mm 10,00 mm M22 x 2 20,25 mm
3,50 mm 6,30 mm 7/16-20 X M22 x 1.5 20,50 mm
8-36 28 E M12 x 1.75 10,20 mm 7/8-14 13/16
8-32 9/64 1/4 Y 20,75 mm
3,60 mm M7 x .75 6,40 mm 13/32 M22 x 1.5 M24 x 3 21,00 mm
8-36 27 6,50 mm Z 53/64
3,70 mm 5/16-18 F M12 x 1.75 M12 x 1.5 10,50 mm 21,25 mm
26 6,60 mm 1/2-13 27/64 27/32
M4.5 x .75 3,75 mm G M12 x 1.5 M12 x 1.25 10,75 mm M24 x 3 21,50 mm
10-24 25 6,70 mm M12 x 1.25 11,00 mm 21,75 mm
3,80 mm 17/64 1/2-13 7/16 55/64
24 M8 x 1.25 6,75 mm 1/4-18 NPT M24 x 2 22,00 mm
M4,5 x .75 3,90 mm 5/16-18 H 11,25 mm 1" -8 7/8
23 6,80 mm 11,50 mm M24 x 2 22,25 mm
5/32 6,90 mm 29/64 M24 x 1.5 22,50 mm
10-24 22 5/16-24 I 11,75 mm 1" -8 57/64
M5 x 1 4,00 mm M8 x 1.25 M8 x 1 7,00 mm 11,50 mm M24 x 1.5 22,75 mm
10-32 21 J 1/2-20 29/64 M25 x 2 23,00 mm
20 7,10 mm 9/16-12 15/32 1" -12 29/32
M5 x .9 4,10 mm 5/16-24 K M14 x 2 12,00 mm M25 x 2 23,25 mm
M5 x 1 M5 x .8 4,20 mm 9/32 12,25 mm 1" -12 1" -14 59/64
10-32 19 M8 x 1 7,20 mm 9/16-12 31/64 M25 x 1.5 23,50 mm
M5 x .9 4,25 mm 7,25 mm M14 x 2 M14 x 1.5 12,50 mm M20 x 1.5 23,75 mm
M5 x .8 4,30 mm 7,30 mm 9/16-18 1/2 1" -14 15/16
18 L M14 x 1.5 M14 x 1.25 12,75 mm
11/64 7,40 mm M14 x 1.25 13,00 mm
17 M 9/16-18 33/64
Seção L - Literaturas de Serviços
Série C Página L-1

Seção L - Literaturas de Serviços


Conteúdo da Seção

Literaturas de Serviços Adicionais ...................................................................................................................................................... L-2

Local para Solicitação de Literaturas de Serviços ............................................................................................................................ L-3


Literaturas de Serviços Adicionais Seção L - Literaturas de Serviços
Pag. L-2 Série C

Literaturas de Serviços Adicionais

Boletim NO Título da Publicação

3653196 Manual de Operação e Manutenção dos Motores da Série C


3653188 Manual de Oficina Motores Série C 1991 e 1994
3666109 Manual de Reparos Alternativos Motor Série C (Em inglês)
3653042 Manual de Tempo Padrão de Reparos Motores Série C
3653100 Manual de Especificações Motores Série C 1991 e 1994
3810514 Manual de Desmontagem e Montagem Motores Série C

Catálogos de Peças

3653079 6CT-8.3 - Agricola


3653080 6CTA-8.3 - Agricola
3653147 6CTAA-8.3 - Grupo Gerador
3653163 6CT-8.3 - Industrial
3653178 6CT/6CTAA-8.3 - Automotivo
3653236 6C/6CT/6CTA-8.3 - Construção
Seção L - Literaturas de Serviços Localização das Literaturas de Serviços
Série C Pag. L-3

Local para Solicitação de Literaturas de Serviços

Para solicitação das literaturas listadas nesta seção ou qualquer outra literatura referente ao seu motor, consultar o Distribui-
dor Cummins mais próximo através da relação apresentada na Seção S.
Índice
Página X-1

Adaptador do Cabeçote do Filtro de Bomba Injetora de Combustível em Linha


Combustível - Substituição ............................... 5-21 Sincronização pelo Orifício de
Remoção e Instalação ......................................... 5-21 Extravazamento........................................... 5-39
Alternador - Substituição ............................................ 6-22 Bronzinas dos Mancais de Biela - Substituição ........ 7-59
Instalação ............................................................ 6-23 Instalação .......................................................... 7-64
Remoção ............................................................. 6-22 Limpeza e Inspeção ........................................... 7-61
Amortecedor de Vibrações - Substituição ............... 7-103 Remoção ........................................................... 7-60
Amortecedor de vibrações com elemento Bujões de Copo - Substituição ................................. 7-184
de borracha - Inspeção (No Chassis) ................. 7-103 Instalação ........................................................ 7-185
Amortecedor de vibrações viscoso - Inspeção .... 7-105 Limpeza e inspeção ......................................... 7-185
Informações Gerais ............................................ 7-103 Remoção ......................................................... 7-184
Instalação .......................................................... 7-107 Bujões NPT - Substituição ........................................ 7-183
Remoção ........................................................... 7-106 Instalação ........................................................ 7-184
Aquecedor do Ar de Admissão - Limpeza e inspeção ......................................... 7-183
Descrição e Operação ....................................... 3-35 Remoção ......................................................... 7-183
Aquecedor do Ar de Admissão - Bujões NPT - Valores de Torque .................................V-33
Conexões à Unidade de Controle - Diagrama ....... 3-36 Cabeçote - Substituição .............................................. 7-30
Aquecedor do Bloco de Cilindros e do Bloco de Cilindros/Face do Cabeçote -
Refrigerante (750 e 500 WATTS) - Substituição .... 6-24 Limpeza e Inspeção ........................................... 7-34
Operação Típica do Bico Emissor de Chama ....... 3-35 Cabeçote - Limpeza e Inspeção ......................... 7-37
Remoção ............................................................. 6-25 Instalação .......................................................... 7-42
Árvore de Comando - Substituição .......................... 7-128 Remoção ........................................................... 7-33
Instalação .......................................................... 7-137 Cabeçote - Teste Sob Pressão .................................... 7-47
Limpeza e inspeção ........................................... 7-133 Caixa das Engrenagens - Substituição .................... 7-117
Remoção ........................................................... 7-130 Instalação ........................................................ 7-121
Balanceiros - Diagnosticando Disfunções ................. 7-14 Limpeza e inspeção ......................................... 7-119
Especificações da folga das válvulas .................... 7-14 Remoção ......................................................... 7-118
Balanceiros - Substituição .......................................... 7-15 Camisas de Cilindro - Substituição ............................ 7-89
Instalação ............................................................ 7-19 Instalação .......................................................... 7-96
Limpeza e inspeção ............................................. 7-17 Limpeza e Inspeção ........................................... 7-93
Remoção ............................................................. 7-15 Remoção ........................................................... 7-89
Bielas - Substituição .................................................... 7-83 Carcaça do Volante - Substituição ........................... 7-166
Instalação ............................................................ 7-87 Concentricidade - Verificação ........................... 7-170
Limpeza e Inspeção ............................................. 7-85 Instalação (aplicação com embreagem seca) ... 7-169
Remoção ............................................................. 7-84 Instalação (aplicação com embreagem úmida) 7-172
Bomba D’água - Substituição ..................................... 1-29 Instalação (aplicação com embreagem úmida) 7-172
Instalação ............................................................ 1-30 Limpeza e Inspeção ......................................... 7-168
Limpeza ............................................................... 1-30 Remoção ......................................................... 7-166
Remoção ............................................................. 1-29 Cárter do Óleo Lubrificante - Drenagem ................... 2-22
Bomba de Óleo Lubrificante - Substituição .............. 2-36 Cárter do Óleo Lubrificante - Enchimento ................ 2-22
Instalação ............................................................ 2-40 Cárter do Óleo Lubrificante, Aquecedor -
Limpeza e Inspeção ............................................. 2-37 Substituição ..................................................... 6-25
Remoção ............................................................. 2-36 Instalação .......................................................... 6-26
Bomba de Transferência de Combustível - Remoção ........................................................... 6-26
Substituição Recondicionamento .................... 5-22 Cárter do Óleo Lubrificante, Tubo de
Instalação ............................................................ 5-24 Sucção e Junta - Substituição ........................ 2-33
Limpeza ............................................................... 5-24 Cárter de Óleo - Instalação ............................... 2-34
Limpeza da Bomba de Transferência Cárter de óleo - Remoção ................................. 2-33
de Combustível .................................................... 5-23 Limpeza ............................................................ 2-33
Montagem ............................................................ 5-23 Tubo de sucção - Substituição .......................... 2-34
Recondicionamento ............................................. 5-22 Coletor de Escapamento e Juntas - Substituição ..... 3-33
Remoção ............................................................. 5-22 Instalação ......................................................... 3-34
Bomba Injetora de Combustível - Limpeza e inspeção .......................................... 3-33
Plaqueta de Dados ............................................. E-3 Remoção .......................................................... 3-33
Bomba Injetora de Combustível - Como Usar Este Manual ................................................. i-2
Substituição ....................................................... 5-31 Componentes Básicos do Motor -
Instalação ............................................................ 5-33 Ferramentas de Serviço .................................. 7-4
Remoção .............................................................. 5-3
Índice
Página X-2

Solenóide de Corte do Combustível - Ajuste ........ V-9


Componentes Básicos do Motor - Valores de Torque do Sistema de
Informações Gerais ........................................... 7-9 Ar Comprimido .................................................... V-8
Compressão do Motor - Verificação ............................. 7-9 Valores de Torque do Sistema de
Compressor de Ar - Substituição ................................ 4-10 Ar de Combustão ................................................ V-7
Inspeção ............................................................ 4-12 Valores de Torque do Sistema de Arrefecimento . V-3
Instalação .......................................................... 4-12 Valores de Torque do Sistema de Combustível ... V-10
Remoção ........................................................... 4-11 Valores de Torque do Sistema de Lubrificação .... V-5
Compressor de Ar, Formação de Carvão - Valores de Torque do Sistema Elétrico ............... V-13
Verificação ......................................................... 4-5 Valores de Torque dos Componentes
Compressor de Ar, Tubo - Substituição ...................... 3-25 Básicos do Motor ............................................... V-24
Remoção e Instalação ....................................... 3-25 Especificações Gerais do Motor .................................. E-4
Compressor de Ar, Vazamentos pelas Juntas Baterias (gravidade específica) ........................... E-6
Verificação ......................................................... 4-7 Dados Gerais do Motor ....................................... E-4
Conjunto do Pino de Sincronização - Instalação ..... 7-23 Sistema de Admissão de Ar e de Escapamento . E-5
Correia Acionadora - Substituição ............................. 1-27 Sistema de Arrefecimento ................................... E-5
Correia Acionadora - Tensão ...................................... V-27 Sistema de Combustível ..................................... E-5
Cremalheira do Volante - Substituição .................... 7-166 Sistema de Lubrificação ...................................... E-4
Instalação ........................................................ 7-166 Sistema Elétrico ................................................. E-6
Remoção ......................................................... 7-166 Filtro do Óleo Lubrificante - Substituição ................. 2-24
Cubo do Ventilador -Substituição .............................. 1-28 Fluxo do Sistema de Ar - Diagramas ........................... 3-4
Remoção e Instalação ....................................... 1-29 Folga das Válvulas - Ajuste ........................................ 7-20
Danos Internos no Motor - Verificação ....................... 2-11 Arranjo das Válvulas .......................................... 7-22
Análise do Óleo Lubrificante ............................... 2-11 Galeria de Dreno de Combustível - Substituição......... 26
Inspeção do Filtro de Óleo Lubrificante ............... 2-11 Remoção e Instalação ....................................... 5-26
Definição dos Termos ..................................................... i-8 Ilustrações ....................................................................... i-7
Dinamômetro de Chassis - Operação .......................... 8-6 Injetor - Substituição ................................................... 5-26
Dinamômetro de Chassis - Procedimentos Instalação .......................................................... 5-27
Gerais de Teste do Motor .................................. 8-8 Limpeza e Inspeção ........................................... 5-26
Elemento do Arrefecedor de Óleo Remoção ........................................................... 5-26
Lubrificante e Junta - Substituição ................ 2-28 Instalação ..................................................................... 5-31
Instalação .......................................................... 2-30 Remoção ........................................................... 5-31
Limpeza e Inspeção ........................................... 2-29 Instruções Gerais de Limpeza ..................................... i-10
Remoção ........................................................... 2-28 Limpeza com Jato de Vapor ................................ i-10
Engrenagem da Árvore de Comando Limpeza com Solventes e Banho Ácido .............. i-10
Substituição ................................................... 7-140 Limpeza com Contas de Vidro e de Plástico ....... i-10
Instalação ........................................................ 7-142 Instruções Gerais de Reparo ....................................... i-11
Limpeza e inspeção ......................................... 7-140 Instruções Gerais de Segurança ................................... i-9
Remoção ......................................................... 7-140 Nota Importante Sobre Segurança ........................ i-9
Engrenagem da Árvore de Manivelas - Interruptor Pressostático do Óleo
Substituição ................................................... 7-152 Lubrificante - Substituição.............................. 6-26
Instalação ........................................................ 7-156 Instalação .......................................................... 6-26
Limpeza e inspeção ......................................... 7-155 Remoção ........................................................... 6-26
Remoção ......................................................... 7-153 Junta da Tampa do Coletor de Admissão -
Especificações - Informações Gerais .......................... V-2 Substituição ..................................................... 3-26
Especificações do Sistema de Admissão de Instalação .......................................................... 3-26
Ar e de Escapamento .......................................... 3-5 Limpeza ............................................................. 3-26
Especificações dos Componentes e Remoção ........................................................... 3-26
Valores de Torque ............................................... V-3 Linhas de Combustível de Baixa Pressão -
Especificações do Sistema de Ar de Combustão V-6 Substituição ..................................................... 5-21
Especificações do Sistema de Arrefecimento ..... V-3 Remoção e Inspeção ......................................... 5-21
Especificações do Sistema de Combustível ........ V-9 Luva de Desgaste Dianteira da Árvore
Especificações do Sistema de Lubrificação ........ V-4 de Manivelas - Substituição ......................... 7-113
Especificações do Sistema Elétrico ...................V-13 Instalação ........................................................ 7-114
Especificações dos Componentes Limpeza e inspeção ......................................... 7-114
Básicos do motor ............................................... V-14 Remoção ......................................................... 7-113
Especificações dos Componentes Luva de Desgaste Traseira da Árvore de
Básicos do Motor ............................................... V-14 Manivelas - Substituição ............................... 7-177
Índice
Página X-3

Instalação .......................................................... 7-180 Motor Gira na Partida mas Não Pega -


Limpeza e Inspeção ........................................... 7-179 Sem Emissão de Fumaça pelo Escapamento ...... T-21
Remoção ........................................................... 7-177 Motor Opera Falhando ......................................... T-27
Mancais de Centro e de Apoio Axial - Motor Pega com Dificuldade ou Não Pega -
Substituição ....................................................... 7-48 Emissão de Fumaça Pelo Escapamento ............. T-23
Informações Gerais .............................................. 7-48 Óleo Lubrificante Contaminado ............................. T-45
Instalação ............................................................ 7-54 Passagem de Gases para o
Limpeza e Inspeção ............................................. 7-52 Cárter (“Blow-by”) - Excessiva .............................. T-20
Remoção ............................................................. 7-50 Perdas de Refrigerante ......................................... T-12
Manômetro de Medir Compressão e Adaptador ........ 7-9 Pressão do Óleo Lubrificante Muito Alta .............. T-50
Vedação da Junta do Cabeçote ............................ 7-10 Pressão do Óleo Lubrificante Muito Baixa ............ T-48
Vedação das Válvulas de Refrigerante Contaminado .................................... T-11
Admissão e de Escapamento .............................. 7-10 Ruídos Excessivos nos Mancais de Biela ............ T-53
Vedação dos Anéis de Segmento ........................ 7-10 Ruídos nos Mancais de Centro ............................ T-53
Mapas de Sintomas Lógicos de Ruídos nos Pistões .............................................. T-53
Diagnóstico de Falhas ......................................... T-2 Temperatura do Refrigerante Abaixo do Normal .... T-19
Alternador não Carrega ou Fornece Temperatura do Refrigerante Acima do Normal -
Carga Insuficiente .................................................. T-9 Sobreaquecimento Gradual .................................. T-14
Batidas de Compressão ....................................... T-10 Temperatura do Refrigerante Acima do Normal -
Compressor de Ar - Bombeia Excessivamente Sobreaquecimento Súbito .................................... T-17
Óleo Lubrificante no Sistema de Ar Comprimido .... T-4 Vazamento de Combustível ou Óleo
Compressor de Ar - Não Bombeia Pressão de Ar .. T-7 Lubrificante pelo Escapamento ............................ T-44
Compressor de Ar - Não Mantém Pressão de Marcha Lenta do Motor - Ajuste ................................. 5-38
Ar Adequada (não bombeia continuamente) ........... T-6 Regulador Bosch RQVK ....................................... 5-39
Compressor de Ar - Não Pára de Bombear Ar ........ T-8 Regulador Bosch RSV ......................................... 5-38
Compressor de Ar - Opera com Ruídos Excessivos T-3 Medição do Sopro no Cárter ....................................... 8-4
Compressor de Ar - Pressão do Ar Motor - Diagramas ........................................................ E-7
Sobe Muito Lentamente ......................................... T-5 Motor - Identificação .................................................... E-2
Consumo de Combustível - Formulário de Motor - Instalação ......................................................... 9-5
Reclamação de Cliente Automotivo ...................... T-59 Conexão da alavanca de controle da aceleração ... 9-6
Consumo de Combustível - Formulário de Motor - Procedimento de Amaciamento - (Dinamômetro
Reclamação de Cliente Industrial ......................... T-60 de Chassis) ................................................................... 8-10
Consumo de Combustível - Informações Gerais ... T-58 Motor - Procedimento de Amaciamento -
Consumo de Óleo Lubrificante ............................. T-61 “No Chassis” ...................................................... 8-12
Consumo Excessivo de Combustível .................... T-43 Fora da Estrada ................................................... 8-13
Consumo Excessivo de Óleo Lubrificante ............. T-46 Na Estrada ........................................................... 8-12
Dirigibilidade - Informações Gerais ....................... T-54 Motor - Remoção .......................................................... 9-2
Dirigibilidade/Baixa Potência - Motor - Remoção e Instalação - Informações Gerais 9-2
Formulário de Reclamação do Cliente .................. T-56 Motor - Suportes de Montagem - Inspeção ................ 9-5
Dirigibilidade/Baixa Potência/ Consumo Excessivo Motor - Testes - Especificações Gerais ........................ 8-3
de Combustível - Lista de Verificações ................. T-57 Motor - Testes - Ferramentas de Serviço .................... 8-5
Dispositivo Auxiliar de Partida por Emissão Motor - Testes - Informações Gerais ............................ 8-2
de Chama - Não Funciona Corretamente .............. T-51 Motor de Partida - Substituição .................................. 6-21
Excesso de Emissão de Remoção e Instalação ......................................... 6-22
Fumaça Branca (motor quente) ............................ T-42 Nível do Óleo Lubrificante - Verificação ................... 2-23
Excesso de Emissão de Fumaça Parafusos, Marcas e Valores de Torque ....................V-31
Preta sob Carga ................................................... T-40 Parafusos - Marcas e Valores de Torque -
Motor - Não Alcança sua Rotação Métricos ............................................................... V-32
Máxima Indicada Quando Carregado .................... T-37 Parafusos - Marcas e Valores de Torque -
Motor - Não Gira na Partida ou Gira Lentamente .. T-36 Padrão U.S .......................................................... V-32
Motor - Não Pára Quando Desligado .................... T-39 Pesos e Medidas - Fatores de Conversão .................. V-29
Motor - Oscilação na Marcha Lenta ..................... T-34 Pistões e Anéis de Segmento - Substituição ............ 7-66
Motor - Pega Mas Não Continua Operando .......... T-33 Instalação ............................................................ 7-76
Motor - Procedimento de Diagnóstico de Limpeza e Inspeção ............................................. 7-71
Ruídos - Informações Gerais ................................ T-53 Pistões - Informações Gerais ............................... 7-66
Motor - Produz Baixa Potência ............................ T-29 Remoção ............................................................. 7-68
Motor - Ruídos Excessivos .................................. T-32 Plaqueta de Dados do Motor - Substituição ............ 7-126
Motor - Vibração Excessiva ................................. T-35 Instalação .......................................................... 7-127
Motor com Marcha Lenta Irregular, Motor Quente . T-25 Remoção ........................................................... 7-127
Índice
Página X-4

Polia do Ventilador - Substituição ............................. 1-28 Sistema de Ar de Combustão, Fluxo -


Remoção e instalação ......................................... 1-28 Informações Gerais ............................................ 3-3
Pós-Arrefecedor de Ar (Ar-Ar) (CAC) - Sistema de Arrefecimento -
Diagnóstico de Falhas ....................................... 3-21 Diagnosticando Disfunções .............................. 1-13
Queda de Pressão - Verificação ........................... 3-21 Bomba d’água - Inspeção ..................................... 1-19
Vazamento de Ar - Verificação ............................. 3-23 Bomba d’água - Orifício de Extravazamento -
Pós-Arrefecedor de Ar e Junta - Substituição ........... 3-27 Inspeção .............................................................. 1-19
Instalação ............................................................ 3-28 Bomba Injetora - Excesso de Débito de
Limpeza ............................................................... 3-28 Combustível ......................................................... 1-26
Remoção ............................................................. 3-27 Mangueiras do Refrigerante - Inspeção ................. 1-19
Pós-Arrefecedor de Ar por Ariete de Ar (Ar-Ar) ......... 3-24 Operação do Indicador de Temperatura ................ 1-26
Limpeza e Inspeção ............................................. 3-24 Pressão do Refrigerante - Medição ...................... 1-21
Regulador da Pressão do Ar - Verificação ................. 4-8 Radiador - Ventilador e Venezianas Sistema de
Regulador da Pressão do Ar e Válvula de Arrefecimento - Teste por Gases de Combustão .. 1-14
Alçamento do Compressor de Ar ....................... 4-7 Tampa do Radiador - Teste de Pressão ................ 1-14
Regulador de Pressão do Óleo Lubrificante, Tensão da Correia ................................................ 1-18
Válvula e Mola - Substituição .......................... 2-27 Termostato - Operação e Teste ............................ 1-23
Instalação ............................................................ 2-28 Termostato - Temperatura de Abertura -
Limpeza e inspeção ............................................. 2-27 Teste com “Termostato Removido" ....................... 1-25
Remoção ............................................................. 2-27 Termostato - Vazamento e Temperatura de
Retentor Dianteiro da Árvore de Manivelas - Abertura - Teste “No Chassis” .............................. 1-24
Substituição ..................................................... 7-112 Veículo Sobrecarregado ....................................... 1-27
Remoção e Instalação ....................................... 7-113 Sistema de Arrefecimento - Diagramas do Fluxo ...... 1-3
Retentor Traseiro da Árvore de Manivelas - Sistema de Arrefecimento - Especificações ................ 1-5
Substituição ..................................................... 7-174 Sistema de Arrefecimento - Ferramentas de Serviço 1-6
Instalação .......................................................... 7-176 Sistema de Arrefecimento - Informações Gerais ........ 1-2
Limpeza e Inspeção ........................................... 7-175 Sistema de Arrefecimento - Manutenção .................... 1-7
Remoção ........................................................... 7-174 Anticongelante ....................................................... 1-7
Seção “T” -Diagnóstico de Falhas ............................... T-2 Concentração do Aditivo - Limpeza ........................ 1-7
Procedimentos e técnicas ...................................... T-2 Concentração do Anticongelante - Verificação........ 1-7
Sensor da Temperatura do Refrigerante - Sistema de Arrefecimento - Drenagem ................... 1-7
Substituição ....................................................... 6-23 Sistema de Arrefecimento - Enchimento e Purga . 1-12
Instalação ............................................................ 6-24 Sistema de Arrefecimento - Limpeza ..................... 1-8
Remoção ............................................................. 6-24 Sistema de Combustível - Componentes e Fluxo ....... 5-3
Símbolos ......................................................................... i-3 Sistema de Combustível -
Sistema de Ar Comprimido - Diagramas do Fluxo ..... 4-4 Diagnosticando Disfunções ................................ 5-7
Sistema de Ar Comprimido - Especificações .............. 4-3 Alavanca de Controle de Combustível -
Compressor de ar Holset SS296, Monocilíndrico .... 4-3 Curso e Ajuste ..................................................... 5-15
Compressor de ar Holset SS338, Monocilíndrico .... 4-3 Alavanca de Parada Manual do Motor .................. 5-15
Sistema de Ar Comprimido - Informações Gerais ...... 4-2 Ar no Sistema de Combustível ............................. 5-11
Sistema de Ar de Combustão - Bomba de Transferência de Combustível ................ 5-7
Diagnosticando Disfunções .............................. 3-10 Bomba de Transferência de Combustível -
Ar Limpo .............................................................. 3-10 Industrial (baixo fluxo) ............................................ 5-9
Consumo de Óleo e Vazamentos ......................... 3-13 Bomba de Transferência de Combustível,
Danos Decorrentes de Ar não Filtrado .................. 3-11 Alto Fluxo (automotiva) .......................................... 5-8
Folgas do Conjunto do Rotor - Medição ............... 3-15 Bomba Injetora de Combustível ............................ 5-14
Motores Turbocomprimidos - Bomba Injetora de Combustível -
Vazamentos de Ar, Lado da Pressão ................... 3-11 Parafuso de Ajuste da Marcha Lenta ................... 5-15
Motores Turbocomprimidos - Vazamentos de Bomba Injetora de Combustível -
Gases de Escapamento ....................................... 3-12 Sincronização no Motor ....................................... 5-17
Operação Incorreta do Turbocompressor .............. 3-13 Controle Ar/Combustível (AFC) -
Pressão de Sobrealimentação do Operação Incorreta ............................................... 5-14
Turbocompressor ................................................. 3-12 Disfunções do Regulador ..................................... 5-14
Restrição do Ar de Admissão - Verificação .......... 3-10 Dispositivos Elétricos de Parada do Motor ........... 5-16
Ruídos no Turbocompressor ................................. 3-14 Galeria de Dreno do Combustível ......................... 5-20
Sistema de Ar de Combustão - Injetores ............................................................... 5-19
Ferramentas de Serviço ..................................... 3-9 Tubos de Alta Pressão do Combustível ................ 5-18
Unidade Separada de Água/Combustível .............. 5-13
Índice
Página X-5
Alternador Bosch Modelo K1
Sistema de Combustível - Especificações ................... 5-4
(diagrama da fiação) .............................................. 6-5
Sistema de Combustível - Ferramentas de Serviço ... 5-5
Alternador Delco-Remy Modelo 15SI Tipo 116
Sistema de Lubrificação - Diagnosticando
(diagrama da fiação) .............................................. 6-5
Disfunções .......................................................... 2-12
Motor de Partida Delco-Remy 37MT/41MT ............ 6-3
Anéis de Vedação da Camisa de Cilindro ............. 2-17
Motor de Partida Delco-Remy 42MT ...................... 6-6
Arrefecedor do Óleo Lubrificante .......................... 2-16
Motor de Partida Delco-Remy Modelo 42MT ......... 6-3
Bloco de Cilindros Trincado .................................. 2-18
Motor de Partida Nippondenso F4 ......................... 6-6
Bomba de Transferência de Combustível .............. 2-19
Motor de Partida Nippondenso Modelo F2 ............. 6-4
Bomba Injetora ..................................................... 2-20
Motor de Partida Nippondenso Modelo F2 -
Bronzinas e Bomba de Óleo ................................ 2-15
Fluxo da Corrente Básica de Partida ...................... 6-4
Bujões de Expansão do Cabeçote ....................... 2-17
Sistema Elétrico - Diagnosticando Disfunções .......... 6-10
Cabeçote Trincado ............................................... 2-17
Alternador ............................................................ 6-17
Camisa de Cilindro Trincada ................................. 2-18
Aquecedores do Refrigerante ou do
Combustível Vazando Pelos Anéis de Segmento . 2-19
Cárter de Óleo - Verificação ................................. 6-21
Diluição do Óleo ................................................... 2-15
Baterias - Verificação ........................................... 6-10
Diluição do Óleo por Refrigerante ......................... 2-15
Circuito do Motor de Partida - Verificação............. 6-11
Filtro do Óleo ....................................................... 2-13
Interruptor Pressostático do Óleo e
Junta do Cabeçote ............................................... 2-17
Sensor de Temperatura - Verificação .................... 6-20
Manômetro Indicador da Pressão do Óleo -
Motor de Partida e Solenóide do Motor de
Verificação ........................................................... 2-13
Partida - Verificação ............................................. 6-14
Nível do Óleo ........................................................ 2-12
Velocidade de Arranque do Motor - Muito baixa ... 6-16
Óleo Lubrificante Diluído por Combustível ............. 2-18
Sistema Elétrico - Especificações ................................ 6-7
Pós-Arrefecedor de Ar .......................................... 2-16
Baterias - Capacidade Mínima Recomendada ........ 6-7
Pressão Muito Alta do Óleo Lubrificante .............. 2-12
Bitola dos Fios Recomendada para o
Pressão Muito Baixa do Óleo Lubrificante ............ 2-12
Solenóide de Partida e o Circuito do
Termômetro Indicador da Temperatura do Óleo -
Solenóide de Corte do Combustível ........................ 6-8
Verificação ........................................................... 2-14
Cabos da Bateria ................................................... 6-7
Termostato da Temperatura do Óleo ..................... 2-14
Circuito de Partida - Resistência
Tubo de Sucção do Óleo ...................................... 2-15
Máxima Permissível ............................................... 6-7
Válvula Reguladora da Pressão do Óleo ............... 2-12
Sistema Elétrico - Ferramentas de Serviço ................. 6-9
Vazamentos de Óleo ............................................ 2-20
Sobre Este Manual ......................................................... i-2
Sistema de Lubrificação - Diagrama do Fluxo .......... 2-6
Solenóide de Corte do Combustível -
Sistema de Lubrificação - Especificações .................. 2-5
Substituição ....................................................... 5-28
Sistema de Lubrificação - Ferramentas de Serviço .. 2-3
Solenóide “Direct Link”, Montando no
Sistema de Lubrificação - Informações Gerais .......... 2-4
Bloco de Cilindros ................................................ 5-29
Sistema de Partida a Frio por Chama - Verificação . 3-37
Solenóide de Corte do Combustível,
Bico Emissor de Chama - Instalação ................... 3-40
Regulador RQVK - Remoção e Instalação ............ 5-29
Bico Emissor de Chama - Substituição ................ 3-40
Solenóide de Corte do Combustível,
Bico Emissor de Chama, Solenóide - Verificação . 3-42
Regulador RSV - Instalação ................................. 5-29
Circuito Elétrico do Bico Emissor de Chama -
Solenóide de Corte do Combustível,
Verificação ........................................................... 3-38
Regulador RSV - Remoção .................................. 5-28
Funcionamento do Interruptor Pressostático do
Tabela de Conversão de Newton -
Óleo Lubrificante - Verificação .............................. 3-46
Metro para Libras-Pé ........................................V-30
Instalação do Interruptor Pressostástico do
Tabela de Macho/Orifício - Padrão U.S. e Métrico ... V-34
Óleo Lubrificante .................................................. 3-47
Tampa Dianteira da Caixa das Engrenagens -
Lâmpada Piloto Indicadora de
Substituição ..................................................... 7-108
“Aguarde para Dar Partida”(WTS) - Verificação ..... 3-37
Instalação .......................................................... 7-110
Linha de Combustível, Vazamento - Reparação .... 3-46
Limpeza e Inspeção ........................................... 7-109
Lógica da Unidade de Controle - Verificação ......... 3-47
Remoção ........................................................... 7-108
Operação do Solenóide do Bico
Tampa dos Balanceiros - Substituição ...................... 7-11
Emissor de Chama - Verificação .......................... 3-43
Instalação ............................................................ 7-12
Relê, Operação e Resistência - Verificação .......... 3-39
Limpeza e Inspeção ............................................. 7-12
Sensor de Temperatura - Instalação ..................... 3-41
Remoção ............................................................. 7-11
Sensor de Temperatura - Remoção ...................... 3-41
Tensionador da Correia - Substituição ...................... 1-27
Sensor de Temperatura - Verificação .................... 3-41
Instalação ............................................................ 1-28
Válvula Solenóide - Instalação .............................. 3-44
Remoção ............................................................. 1-27
Verificação da Fiação da Lâmpada WTS .............. 3-37
Termostato - Substituição ........................................... 1-32
Sistema Elétrico - Descrição e Operação ................... 6-2
Instalação ............................................................ 1-33
Índice
Página X-6

Limpeza ............................................................... 1-33


Remoção ............................................................. 1-32
Termostato da Temperatura do Óleo Lubrificante -
Substituição ....................................................... 2-31
Inspeção .............................................................. 2-32
Instalação ............................................................ 2-33
Remoção ............................................................. 2-31
Tubo do AFC - Substituição ........................................ 5-31
Tubo do Respiro do Cárter - Substituição .................. 7-13
Instalação ............................................................ 7-14
Limpeza e Inspeção ............................................. 7-13
Remoção ............................................................. 7-13
Tubos de Alta Pressão do Combustível -
Substituição ....................................................... 5-24
Instalação ............................................................ 5-25
Remoção ............................................................. 5-24
Tuchos de Válvulas - Substituição ........................... 7-143
Instalação .......................................................... 7-148
Limpeza e Inspeção ........................................... 7-147
Remoção ........................................................... 7-144
Turbocompressor - Atuador da Comporta de
Desvio - Calibração ........................................... 3-20
Turbocompressor - Atuador da Comporta de Desvio -
Calibração da Operação .................................. 3-17
Turbocompressor - Atuador da Comporta de Desvio -
Inspeção Visual ................................................. 3-16
Turbocompressor - Atuador da Comporta de Desvio -
Substituição ....................................................... 3-18
Turbocompressor - Especificações da Sobre-Pressão
de Alimentação ................................................... 3-5
Turbocompressor - Substituição ................................. 3-29
Instalação ............................................................ 3-30
Limpeza e Inspeção ............................................. 3-30
Remoção ............................................................. 3-29
Válvula de Extravazamento e Retorno de
Combustível -Substituição ................................ 5-30
Vareta Indicadora do Nível do Óleo Lubrificante -
Calibração .......................................................... 2-25
Vareta Indicadora do Nível do Óleo
Lubrificante, Tubo - Substituição ..................... 2-26
Instalação ............................................................ 2-26
Remoção ............................................................. 2-26
Varetas Impulsoras - Substituição .............................. 7-27
Instalação ............................................................ 7-29
Limpeza e Inspeção ............................................. 7-28
Remoção ............................................................. 7-27
Vazamentos de Óleo Lubrificante (Externos) -
Verificação ................................................................... 2-10
Volante - Substituição ............................................... 7-159
Desvio da Face do Volante - Medição ................ 7-164
Desvio do Diâmetro Interno do Bojo do
Volante - Medição .............................................. 7-163
Instalação .......................................................... 7-161
Limpeza e inspeção ........................................... 7-160
Remoção ........................................................... 7-159

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