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Revitalizando nossa vida de oração 1

Aula 12

Revitalizando nossa vida de oração


Texto básico: Mateus 6.5-14

Introdução

Nossa vida cristã não é estática. Às vezes experimentamos momentos de fervor


espiritual, mas também podemos viver momentos de sequidão e frieza na fé. E
quando chega a esse ponto precisamos nos voltar para Deus e suplicar por sua
renovação. Precisamos buscar a restauração do primeiro amor, do entusiasmo
pela expansão do reino, do desejo de viver com um coração consagrado a Deus,
desejo de orar e ler a Palavra, coisas essas que corremos o risco de perdermos
e às vezes sem nos dar conta. Mas como restaurar nossa vida de oração e
intimidade com o Senhor?

Cremos que a oração é um recurso indispensável para revitalizar nossa vida com
Deus e nos levar a experimentar crescimento e transformação em nossa vida
pessoal, em nossos lares e em nossas igrejas. A prática da oração é a arte de
entrar na presença de Deus e, por meio da fé, com base no sacrifício de Cristo,
falar com Deus.

Como disse John Bunnyan: “Oração é o derramar sincero, consciente e afetuoso


da alma diante de Deus por meio do Senhor Jesus Cristo, na graça do Espírito
Santo”.1 Em outras palavras, orar é reconhecer o senhorio de Deus e a nossa
inteira dependência dEle. A prática da oração é um dos mais extraordinários
meios de graça2 de que o homem pode dispor. (Fp 4.6-7, Mt 7.7-8 e Tg 5.16b,
Tg 4.2-3, 1 Pe 3.7 e Pv 28.9).

A ORAÇÃO DO PAI NOSSO: ORAÇÃO MODÊLO

A tão conhecida “Oração do Pai-Nosso” foi dada por Jesus para nos servir de
modelo, de orientação em nossas orações. Em Mateus 6:9 lemos “Vos orareis
assim...”, mostrando que esta deveria ser uma oração modelo. É preciso aqui
fazer uma advertência - Jesus não deu esta oração para ser simplesmente

1
BUNYAN, John. Um Tratado sobre a Oração. E-book. O Estandarte De Cristo.com. 2014. p.5
(acessado em 27/12/2016)
2
Em resposta à pergunta 88 do Catecismo Menor de Westminster: “Quais são os meios exteriores e
ordinários pelos quais Cristo nos comunica as bênçãos da redenção? ”, lemos: “Os meios exteriores e
ordinários pelos quais Cristo nos comunica as bênçãos são as suas ordenanças, especialmente a Palavra, os
sacramentos e a oração, os quais todos se tornam eficazes aos eleitos para a salvação. ”
Revitalizando nossa vida de oração 2

repetida, mas para servir de bússola para nos orientar nas prioridades que
devem fazer parte de nossa vida de oração.3 No entanto, como disse Timothy
Keller, a Oração do Pai Nosso é um recurso subutilizado, em parte por ser
familiar demais.4 Na aula de hoje vamos estudar essa “oração modelo” e
aprender o que ela significa em nossa comunhão com Deus.

COMO NÃO DEVEMOS ORAR

Antes de nos ensinar as seis petições da sua oração, nos versos 5 a 8 de Mateus
6, Jesus apresenta a maneira errada e a certa de orar.

a) Cuidado com o exibicionismo espiritual: Em relação à maneira errada


de orar, Jesus nos alerta sobre dois erros que facilmente podemos incorrer
em nossa vida de oração. Cuidado com o exibicionismo: Devemos cuidar
para não cair no mesmo exibicionismo espiritual da oração dos fariseus. “E
quando orares, não sereis como os hipócritas, porque gostam de orar em
pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos pelos
homens”(V.5). Eles usavam a oração para se auto promoverem.

b) Cuidado com a oração mecânica: O segundo alerta que Jesus faz está
no verso 7 é que devemos evitar a oração mecânica, repleta de repetições.
“E orando não useis de vãs repetições, como fazem os gentios, que
presumem que pelo muito falar, serão ouvidos”. Jesus está proibindo
qualquer tipo de oração com a boca, quando a mente e coração não estão
participando.

COMO DEVEMOS ORAR

Agora, em relação à maneira correta de orar, Jesus nos ensina que devemos ter
em mente alguns princípios:

a) O Princípio da Exclusão. “Tu, porém, quando orardes entra no teu quarto


e feche a porta ...” v.6. O que Cristo está nos ensinando aqui é que
devemos excluir tudo aquilo que tenta nos desviar a atenção de estarmos
na presença de Deus. Devemos fechar a porta para não sermos distraídos
e perturbados, mas também para fugir aos olhos dos homens e para
ficarmos a sós com Deus

3
R.C. Sproul, Discípulos Hoje. Editora Cultura Cristã. São Paulo. 2008. pg. 94
4
KELLER, Timothy. Oração – experimentando intimidade com Deus. Edições Vida Nova. São Paulo.
2016. p.118
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De nada adianta entrar no quarto, fechar a porta, se a todo tempo, estou cheio
de mim mesmo, pensando em meu próprio eu, orgulhando-me de minhas
orações. Com igual razão eu poderia estar orando nas ruas e praças5.

b) O Princípio da Percepção: “... orarás a teu Pai..” V. 6. Precisamos


perceber que estamos na presença de Deus. Perceber quem Deus é.
Deus nos convida a termos comunhão com ele; falar com ele sobre
nossos desejos e experiências – nossas necessidades, medos e feridas.
Precisamos entender, perceber que estamos na presença do Senhor dos
senhores, Rei dos reis. Ele é aquele que me conhece, sabe de minhas
lutas e quer o melhor para mim (Ef. 3:20)

c) O Princípio da Confiança: “e teu Pai, que te vê em secreto, te


recompensará” V.6. Precisamos nos aproximar de Deus, com uma
confiança simples de uma criança. Precisamos ter a certeza de que Deus
é, verdadeiramente nosso Pai. Às vezes sentimos que nossas orações
não “passam do teto”. Contudo, nossos sentimentos não são a chave para
o atendimento nem para a resposta de Deus. Um princípio libertador, em
oração, e em nossa vida diária, é a confiança depositada em Deus, e não
em nossos sentimentos. Sentimentos são resultado da fé, não a base da
fé. Às vezes deixamos que nossos sentimentos determinem se vamos
orar, ou não. Porém, isto é um erro.

A ORAÇÃO DO PAI NOSSO

Prefácio da Oração do Pai-Nosso:

1) Pai nosso que estás no céu – v. 9 - "Que estás no céu" abre a oração
modelo lembrando-nos da sua infinita perfeição e da nossa imperfeição e o
abismo que nos separa. Devemos sim, nos aproximar de Deus como Pai, com
intimidade, mas com toda reverência, pois há um elemento de separação entre
nós e Deus. Devemos chegar a Deus com ousadia, porém nunca com arrogância
e pretensão. “Que estás no céu” serve para observar o seguinte: Quando
oramos, devemos lembrar quem somos e a quem estamos nos dirigindo 6. Mas
também, chamar Deus de Pai, nos lembra da nossa posição em Cristo.7
Ninguém pode chamar Deus de pai a menos que esteja certo de sua filiação pela
graça a família da fé.

5
John Stott, A Mensagem do Sermão do Monte. Editora ABU. São José dos Campos. 1997 p. 147
6
R.C. Sproul, Discípulos Hoje, pg. 98
7
KELLER, Timothy. Oração – experimentando intimidade com Deus. Edições Vida Nova. São Paulo.
2016. P.119
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A Oração do Pai-Nosso pode ser dividida em duas partes8: Primeira: Os


primeiros três pedidos expressam nossa preocupação com a glória de Deus.
Segunda: Os outros três pedidos devem expressar nossa dependência da Graça
de Deus.

Três primeiros expressam nossa Três últimos expressam nossa


preocupação com a Glória de Deus dependência de Deus
 Santificado seja teu nome  O pão nosso de cada dia
 Venha a nós o teu Reino  Perdoa-nos as nossas dívidas
 Seja feita tua vontade  Não nos deixe cair em tentação, mas
Livra-nos do mal

Assim que Pedro e João foram soltos, dirigiram-se aos irmãos e promoveram
uma reunião de oração (At 4.23,24). Se intencional ou não, a igreja seguiu o
padrão da oração do Pai Nosso. Podemos perceber que a oração de Atos 4.23-
31 tem duas grandes divisões: 1ª.) O centro da oração é a pessoa de Deus. O
que eles dizem na sua oração salienta um dos propósitos mais importantes da
oração – glorificar a Deus; 2ª.) Na segunda divisão eles apresentam suas
necessidades.

I. EXPRESSANDO NOSSA PREOCUPAÇÃO COM A GLÓRIA DE DEUS

1.1. Santificado seja teu nome. O nome para o judeu representa a pessoa que
o usa, o seu caráter e a sua atividade. (João 17.1-5; 12.27,28; Sl 115.1).

Orar é um problema para muitas pessoas em nossos dias. E qual é o problema?


Não conhecem a Deus. É impossível ter prazer na oração quando não se
conhece a Deus e não se tem prazer nele. A quem estamos nos dirigindo? A
quem vamos orar? Temos que iniciar por este ponto. Não podemos começar
conosco mesmos.

1.2. Venha a nós o teu Reino. Orar que o seu reino "venha" é orar que ele
cresça à medida que as pessoas se submetam a Jesus através do testemunho
da Igreja, e que logo ele seja consumado com a volta de Jesus em glória para
assumir o seu poder e o seu reino. Estamos na oração “Venha o teu Reino”,
fazendo uma oração missionária. Estamos desejando que o evangelho tenha
sucesso alcançando homens e mulheres, tirando-os do domínio do pecado e do
reino das trevas, para o Reino de Deus (I Co 15:24-28; II Co 4:3-5 ).

1.3. Seja feita tua vontade. A vontade de Deus é "boa, aceitável e perfeita" (Rm
12.2; Mt 26.39 – Jesus no Getsêmane). “Assim na terra como no céu”. O que

8
John R.W. Stott, A Mensagem do Sermão do Monte, ABU Editora, p. 150
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Jesus nos incita a orar é que a vida na terra se aproxime o mais possível da vida
no céu, pois a expressão na terra como no céu parece aplicar-se igualmente à
santificação do nome de Deus, à propagação do seu reino e à consumação da
sua vontade.

II. EXPRESSANDO NOSSA DEPENDÊNCIA DE DEUS

1.1.O pão nosso de cada dia, dá-nos hoje. O pão (mais simples de todos
os alimentos) representa também que devemos pedir por aquelas coisas
que precisamos para vivermos uma vida saudável, as coisas necessárias.
Esta oração não autoriza a pedirmos coisas para uma vida de luxo e
extravagâncias. O contentamento na vida não é adquirido através dos
bens que possuímos, mas por uma vida submissa a Deus. (Fl. 4: 11).

A oração não ensina somente a moderação, mas também a confiança expressa


em um Deus de amor (Salmo 37.25), eliminando assim a ansiedade quanto ao
futuro (Mt 6.34). Ensina ainda a total dependência de Deus, a humildade para
pedir ao Pai e a gratidão para compartilhar o pão com os demais.

A oração é um instrumento pelo qual confessamos duas coisas ao mesmo


tempo: a estreiteza de nossos recursos e a extrema largueza dos recursos de
poder e do amor de Deus. A prática da oração é um dos mais extraordinários
meios de graça de que o homem pode dispor.

1.2.Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos


nossos devedores.

O perdão é tão indispensável à vida e à saúde da alma como o alimento para o


corpo. Por isso, o pedido seguinte é: Perdoa-nos as nossas dívidas. O pecado é
comparado a uma "dívida", porque merece o castigo. Mas quando Deus perdoa
o pecado, ele cancela a penalidade e anula a acusação que há contra nós (Cl
2.13-15).

Uma lição desse ponto da oração do Senhor é que devemos aprender a


confessar os nossos pecados. “Perdoa-nos as nossas dívidas” é um pedido de
perdão pelos pecados cometidos. A prática da confissão é a decisão de
apresentar diante de Deus para se declarar culpado de pecados pessoais e
específicos, com o propósito de obter perdão e purificação, mediante a obra
vicária de Jesus Cristo.

A confissão verdadeira remove a crise provocada pelo pecado e restaura a


comunhão perdida. A comprovação de sua eficácia depende mais da fé do que
de sentimentos. Por meio da contínua confissão de qualquer transgressão e de
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qualquer omissão é perfeitamente possível manter a higiene da alma (Salmo


38:18; Salmo 51:12, I João 1.7)

O acréscimo na oração “como nós temos perdoado aos nossos devedores”(Vs


14 e 15), não significa que o perdão que concedemos aos outros garante-nos o
direito de sermos perdoados. Antes, esta adição nos ensina que Deus perdoa
somente o arrependido, e uma das principais evidências do verdadeiro
arrependimento é um espírito perdoador. Vemos esse ensino claramente
ilustrado na parábola do credor incompassivo (Mt 18:23-35). Sua conclusão é:
"Perdoei-te aquela dívida toda (que era imensa) . . .; não devias tu, igualmente,
compadecer-te do teu conservo, como também eu me compadeci de ti?" (v. 33).

O propósito dessa parábola é deixar claro que, se nós recebemos o perdão de


Deus em Cristo devemos também mostrar este perdão ao nosso próximo que
porventura nos tenha ofendido. A recusa de perdoar pode ser um sinal de que
talvez a pessoa não tenha experimentado o maravilhoso perdão de Deus.

Precisamos levar em conta que todos nós temos a necessidade de perdoar. O


perdão faz bem e restaura nossos relacionamentos. Onde há relações partidas,
feridas não resolvidas, mágoas não tratadas e relacionamentos interrompidos,
está faltando perdão. Alguém já disse que guardar ressentimentos “equivale a
ingerir veneno esperando que aquele que nos ofendeu morra”. Neste
sentido, podemos entender que perdoar é drenar o veneno de nosso coração.
Perdoar é romper as cadeias da prisão que nos mantém escravos de um
passado inalterável. Quem se recusa a perdoar, armazenando mágoas em seu
coração, será atormentado por pensamentos e sentimentos interiores (Mt 18.23-
35, Salmo 32.3,4).

1.3.Não nos deixe cair em tentação, mas livra-nos do mal:

É sempre uma tragédia para a vida cristã e para a nossa comunhão com Deus
quando caímos em tentação. Por isso, nosso Senhor, na sua oração modelo nos
ensina a orar para não cairmos em tentação. Tentar é induzir ao pecado com o
objetivo de: nos enfraquecer, nos afastar de Deus, nos entristecer, roubar nossa
alegria cristã e gerar endurecimento em nosso coração, dentre outras coisas. A
tentação é universal e inevitável. Todos, sem exceção, em todo o lugar, passam
pelo crivo da tentação (João 17.15).

O melhor dos santos pode ser tentado pelo pior dos pecados. Por isso, não
devemos estimular, mas também não podemos ignorar esta realidade. Ser
tentado não é pecado. O cair é. “Não vos sobreveio tentação que não fosse
humana” (cf. 1Co 10.13). “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não
caia” (cf. 1Co 10.12).
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Quais são algumas áreas de sua vida em que você precisa estar mais atento,
vigiando em oração para não cair diante das tentações?

"Não permitas que sejamos induzidos à tentação que nos possa derrotar,
mas livra-nos do maligno". Assim, por trás dessas palavras que Jesus nos deu
para orar, encontramos a implicação de que o diabo é o tentador. Satanás nos
tenta em momentos oportunos, quando estamos mais vulneráveis. Devemos nos
lembrar de que um dos momentos em que Jesus foi tentado foi quando estava
com fome. Satanás tenta nos momentos de carência, necessidade, onde
podemos estar mais fragilizados. Satanás pode se aproveitar de algum momento
oportuno (Lucas 4.13).

Jesus foi tentado também quando estava só. Nestes momentos, somos mais
tentados. Após um momento de auge espiritual, tendemos a “baixar a guarda”.
Quando estamos debilitados, o inimigo sempre tentará no ponto fraco. Quando
estamos sós, somos mais tentados ainda, pois ninguém está vendo. Satanás
sabe qual é a área em que você será mais fácil de ser tentado.

Conclusão e aplicação

Os três pedidos que Jesus coloca em nossos lábios são magnificamente


completos. Incluem, em princípio, todas as nossas necessidades humanas:
materiais (o pão de cada dia), espirituais (perdão de pecados) e morais
(livramento do mal). O que fazemos, sempre que proferimos esta oração, é
expressar nossa dependência de Deus em cada setor da vida humana.

1) Qual é o lugar da oração em sua vida?


2) Que importância ela tem para você? Quão essencial ela é na sua vida cristã?
Será que temos consciência de que sem ela desfalecemos?
3) Se a oração é tão indispensável, pôr que a faço tão pouco?
4) Você tem algum plano de oração?

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