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LEGALE – MBA DIREITO DO TRABALHO

E PREVIDENCIÁRIO

Audiência / Técnicas de Atuação - I

Professor: Rogério Martir

Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais, Advogado


militante e especializado em Direito Empresarial e Direito
do Trabalho, Professor Universitário, Pós Graduação e de
Cursos Preparatórios Para Carreiras Jurídicas, Sócio da
Martir Advogados Associados - Consultoria Jurídica
Empresarial e para o Terceiro Setor, Consultor da Revista
Filantropia e Autor de Diversas Obras Jurídicas pela
Editora Saraiva. 1
BLOCO I

BLOCO I
Reflexão
Formato da Audiência
 Desenvolvimento da Audiência
Postura do Advogado
REFLEXÃO SOBRE A AUDIÊNCIA TRABALHISTA

REFLEXÃO SOBRE A AUDIÊNCIA


TRABALHISTA
REFLEXÃO SOBRE A AUDIÊNCIA TRABALHISTA

• PRINCÍPIOS

• Princípio da Primazia da Verdade;

• Princípio da Concentração dos Atos;

• Princípio da Oralidade;

• Princípio da Irrecorribilidade.
REFLEXÃO SOBRE A AUDIÊNCIA TRABALHISTA

• A audiência trabalhista é um grande jogo onde os


adversários são a parte contrária é o JUIZ.

• A parte contrária busca realizar a prova e


neutralizar a sua prova (enfraquecer, tirar a
credibilidade).

• O Juiz visa na instrução simplificar os atos para


facilitar o julgamento posterior (não é uma
regra).
REFLEXÃO SOBRE A AUDIÊNCIA TRABALHISTA

• O advogado precisa sempre estar preparado para


a audiência, conhecendo o processo e levando
consigo uma estratégia de atuação.

• Conhecer muito bem o ônus probatório e sua


aplicação no caso concreto.
REFLEXÃO SOBRE A AUDIÊNCIA TRABALHISTA

• O advogado precisa ser frio e calculista, e não


deixar que a emoção domine o seu raciocínio e
atuação na audiência.

• Respeitar sempre o JUIZ, mas impor sua vontade


na produção da prova.
FORMATO DA AUDIÊNCIA

FORMATO DA AUDIÊNCIA
FORMATO DA AUDIÊNCIA

• UNA – Conciliação, Instrução e Julgamento

• INICIAL – Conciliação e Recebimento da Defesa

• INSTRUÇÃO – Oitiva das Partes e Testemunhas

• JULGAMENTO - Sentença
FORMATO DA AUDIÊNCIA

• CLT

• Art. 765 - Os Juízos e Tribunais do Trabalho terão


ampla liberdade na direção do processo e velarão
pelo andamento rápido das causas, podendo
determinar qualquer diligência necessária ao
esclarecimento delas.
DESENVOLVIMENTO DA AUDIÊNCIA E POSTURA DO ADVOGADO

DESENVOLVIMENTO DA AUDIÊNCIA
E POSTURA DO ADVOGADO
DESENVOLVIMENTO DA AUDIÊNCIA E POSTURA DO ADVOGADO

• EM QUE LUGAR DEVO SENTAR NA MESA DE


AUDIÊNCIA?

• PORQUE??

• Diante do histórico dos Juízes Classistas na Justiça


do Trabalho os advogados, em face da parte que
estão representando, possuem lugar certo na
mesa de audiência.
DESENVOLVIMENTO DA AUDIÊNCIA E POSTURA DO ADVOGADO

• O advogado do Reclamante ira sentar-se sempre


do lado esquerdo do Juiz (lado do coração) e a
Reclamada do lado direito.

• Invertendo a visão, ao adentrar a sala de audiência


a esquerda da mesa estará o advogado da
Reclamada e a direita de quem olha para a mesa o
advogado do Reclamante.
DESENVOLVIMENTO DA AUDIÊNCIA E POSTURA DO ADVOGADO

Rascunho:
DESENVOLVIMENTO DA AUDIÊNCIA E POSTURA DO ADVOGADO

• O PRIMEIRO MOMENTO

• O primeiro momento da audiência é a fase


conciliatória que estaremos estudando com maior
profundidade nos próximos apontamentos, onde o
advogado deverá usar todas as suas armas caso o
objetivo seja um acordo (técnica).
DESENVOLVIMENTO DA AUDIÊNCIA E POSTURA DO ADVOGADO

• O SEGUNDO MOMENTO É O INTERROGATÓRIO


• Vencida a fase conciliatória é o momento do
interrogatório das partes, onde o Juiz de ofício
poderá dar início, ou ainda consultar as partes.

• Neste momento o Juiz poderá interrogar a parte


diretamente e posteriormente ofertar a palavra ao
advogado contrário, ou ainda já inicialmente
adotar esta postura, deixando o advogado realizar
o interrogatório (importante estar preparado).

• O advogado do interrogado não pode perguntar.


DESENVOLVIMENTO DA AUDIÊNCIA E POSTURA DO ADVOGADO

• OITIVA DAS TESTEMUNHAS

• Posteriormente inicia-se a oitiva das testemunhas,


primeiramente as do Reclamante e
posteriormente as da Reclamada, isso se o Juiz
diante do ônus probatório não inverter a ordem.

• O Advogado jamais poderá perguntar diretamente


a parte ou testemunha, todos os questionamentos
deverão ser realizados ao Juiz que decidirá por
formular ou não os mesmos.
DESENVOLVIMENTO DA AUDIÊNCIA E POSTURA DO ADVOGADO

• PALAVRA “PELA ORDEM”

• Os advogados poderão sempre que necessário


fazer uso da expressão “pela ordem” caso a
condução do interrogatório ou mesmo oitiva da
testemunha fugir ao contexto fático e legal.

• De forma similar “data venia” que significa


permissão para falar ou com licença para falar.
DESENVOLVIMENTO DA AUDIÊNCIA E POSTURA DO ADVOGADO

• O QUE NÃO EXISTE NOS AUTOS NÃO EXISTE NO


MUNDO

• Importante observar ainda a correta transcrição de


tudo que foi verbalizado pelas partes e
testemunhas na ata de audiência, solicitando as
inclusões quando necessário.
DESENVOLVIMENTO DA AUDIÊNCIA E POSTURA DO ADVOGADO

• PROTESTOS

• Toda vez que for indeferida uma pergunta ou


praticado qualquer ato contrário a ordem
processual e ofensivo a princípios e direitos
importante fazer consignar os “protestos”

• Condição para que se possa recorrer do ato em


momento oportuno (irrecorribilidade das decisões
interlocutórias).
DESENVOLVIMENTO DA AUDIÊNCIA E POSTURA DO ADVOGADO

• REQUERIMENTOS FINAIS / RAZÕES FINAIS

• Antes de encerrar a instrução processual ainda é


possível formular requerimentos e após encerrada
a mesma as partes poderão fazer uso do prazo
para alegações finais, o que estaremos abordando
nos tópicos que seguem.
DESENVOLVIMENTO DA AUDIÊNCIA E POSTURA DO ADVOGADO

• CONHECIMENTO E AUTO CONTROLE

• De máxima importância conhecer o processo a


legislação que envolve o caso e a audiência,
sempre transparecendo segurança e calma,
lembrando sempre que até o último minuto é
possível reverter a situação em uma audiência e,
estando tranquilo, tudo fluirá melhor.
BLOCO II

BLOCO II
 Técnicas de Negociação na Fase
Conciliatória
 Aditamento a Inicial ou
Contestação
Adiamento da Audiência
TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO NA FASE CONCILIATÓRIA

TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO NA FASE


CONCILIATÓRIA
TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO NA FASE CONCILIATÓRIA

• IMPORTANTE TER UMA BOA TESE

• A estratégia para um bom acordo nasce no


momento que se tem uma boa tese a ser
sustentada, e um bom argumento em face da
parte contrária, porém, ainda existem riscos na
instrução processual.
TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO NA FASE CONCILIATÓRIA

• O PRIMEIRO ADVERSÁRIO NA NEGOCIAÇÃO

• O primeiro adversário na negociação é o próprio


cliente, para o mesmo o acordo tem que ser um
bom negócio, ou seja perderia mais com uma
sentença desfavorável do que com os valores que
estão sendo objeto do acordo.

• Nenhum cliente gosta de falar de acordo antes de


entender os riscos do caso e se convencer das
reais chances.
TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO NA FASE CONCILIATÓRIA

• ESTRATÉGIA PARA COM O CLIENTE

• O acordo sugerido pelo advogado ao cliente deve


ser sempre com uma razoável margem para maior
ou menor dependendo do lado em que se
encontra (estratégia), assim, consolidado o mesmo
sempre dará um ar de vitória a conciliação.
TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO NA FASE CONCILIATÓRIA

Rascunho:
TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO NA FASE CONCILIATÓRIA

• ESTRATÉGIA E NÃO PREJUÍZO

• Conforme relatado anteriormente o advogado


deve apresentar ao cliente um verdadeiro “RAIO
X” do caso, expondo os riscos em face de cada tese
sustentada, assim o acordo passa a ser estratégia
no processo e não prejuízo.
TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO NA FASE CONCILIATÓRIA

• NEGOCIANDO COM A PARTE CONTRÁRIA

• No tocante a parte contrária o acordo deve ser


oferecido em um valor inicial, aguardando,
sempre, uma contraproposta ou ainda sugestão do
Juiz. O Reclamante deve estar preparado para
descer e a Reclamada para subir os valores ali
negociados.
TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO NA FASE CONCILIATÓRIA

• Jamais ofereça em juízo o seu teto ou piso para


acordo, sempre deixe uma margem para aumenta
ou descer a proposta se necessário, isso tem uma
ação psicológica sobre o Magistrado e parte
contrária que se sentiram donos da situação.

• Para fins de acordo importante conquistar o Juiz


nos primeiros momentos da audiência
demonstrando as falhas da parte contrária no
processo e demonstrando o interesse no acordo.
TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO NA FASE CONCILIATÓRIA

• AS VEZES O JUIZ E ATÉ A PARTE CONTRÁRIA NÃO


CONHECEM O PROCESSO.

• Na maioria das vezes, conforme estudado


inicialmente os Juízes pré-julgam o caso e adoram
um acordo, mesmo sem ter acesso aos detalhes do
processo, assim como, o advogado da parte
contrária pode estar em audiência sem conhecer
profundamente o caso, apenas para realizar a
audiência, importante explorar esta situação!!
TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO NA FASE CONCILIATÓRIA

• UM JOGO DE PRESSÃO E PERSUASÃO

• O acordo é um verdadeiro jogo de pressão e


persuasão, onde aqueles que dominam o contexto
do caso conseguem bons resultados, por isso,
imprescindível se preparar muito bem para esta
fase da audiência.
TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO NA FASE CONCILIATÓRIA

• ATA DE AUDIÊNCIA E INFORMAÇÕES


COMPLEMENTARES

• Leia sempre a ata de audiência antes de assinar a


homologação do acordo, muitas vezes o Juiz inclui
situações que podem não ser favoráveis ao
contexto do acordo e que não foram combinadas
entre as partes.
TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO NA FASE CONCILIATÓRIA

• Importante constar a quitação total do contrato de


trabalho e relação jurídica.

• Atenção a incidência do INSS sobre as verbas


salariais e inclusive sobre o acordo (20%)
ADITAMENTO A INICIAL OU A CONTESTAÇÃO

ADITAMENTO A INICIAL OU A
CONTESTAÇÃO
ADITAMENTO A INICIAL OU A CONTESTAÇÃO

• MOMENTO PARA APRESENTAÇÃO DA DEFESA

• Na nova regra processual trazida pela reforma


trabalhista a contestação pode ser apresentada
por escrito no sistema PJE até a audiência
inaugural.

• Nestes moldes, a petição inicial poderá ser aditada


até a defesa ser apresentada.
ADITAMENTO A INICIAL OU A CONTESTAÇÃO

• DEFESA ORAL

• Se a opção da Reclamada for pela defesa oral nos


termos do art. 847 da CLT o aditamento será
possível até antes de ser finalizada a fase de
conciliação.
ADITAMENTO A INICIAL OU A CONTESTAÇÃO

• POSSÍBILIDADE DE ADITAMENTO DA INICIAL

• Se possível o aditamento da inicial, de tal fato será


dado ciência a Reclamada que terá prazo para
complementar sua tese de defesa e, ocorrendo o
aditamento em audiência, a manifestação poderá
ser realizada na própria audiência ou ainda
mediante nova designação.

• Com a nova regra processual (reforma) o


aditamento da contestação deve ser analisado por
alguns ângulos, observe os dispositivos legais:
ADITAMENTO A INICIAL OU A CONTESTAÇÃO

• “Art. 841. ...

• 3o Oferecida a contestação, ainda que


eletronicamente, o reclamante não poderá, sem o
consentimento do reclamado, desistir da ação.”

• Dá a entender que os polos processuais estão


fechados e todos os demais atos dependem de
anuência das partes.
ADITAMENTO A INICIAL OU A CONTESTAÇÃO

• “Art. 847. ...

• Parágrafo único. A parte poderá apresentar


defesa escrita pelo sistema de processo judicial
eletrônico até a audiência.”

• Faculdade para apresentação na modalidade oral


em audiência ou escrita até a audiência. Exercida a
faculdade o polo processual está fechado,
nascendo a preclusão.
ADITAMENTO A INICIAL OU A CONTESTAÇÃO

• MATERIALIZAÇÃO DO ADITAMENTO

• Como a contestação no ordenamento processual


trabalhista pode ser verbal (20 minutos) ou escrita,
nesta última hipótese o aditamento poderá ser
consignado em ata, uma espécie de
complementação à defesa escrita de forma verbal.

• Com o PJE o juízes poderá solicitam que a parte


adite a contestação digitando diretamente no
corpo da ata, liberando o teclado na tela de
acompanhamento.
ADITAMENTO A INICIAL OU A CONTESTAÇÃO

• ADITAMENTO DA CONTESTAÇÃO

• Como o texto legal fala até a audiência,


poderíamos interpretar que até este momento a
defesa poderia ser aditada.

• Mas é uma interpretação extensiva que parece


muito injusta com o Reclamante, que poderá ser
surpreendido dentro do processo.
ADITAMENTO A INICIAL OU A CONTESTAÇÃO

• ADITAMENTO E OU EMENDA POR


DETERMINAÇÃO DO JUIZ (NCPC)

• Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial


não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou
que apresenta defeitos e irregularidades capazes
de dificultar o julgamento de mérito, determinará
que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a
emende ou a complete, indicando com precisão o
que deve ser corrigido ou completado.
ADITAMENTO A INICIAL OU A CONTESTAÇÃO

• INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL

• Art. 321 ...

• Parágrafo único. Se o autor não cumprir a


diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.
ADITAMENTO A INICIAL OU A CONTESTAÇÃO

• ADITAMENTO E OU EMENDA EXPONTANEA PELA


PARTE (NCPC)

• Art. 329. O autor poderá:

• I - até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a


causa de pedir, independentemente de
consentimento do réu;
ADIAMENTO DE AUDIÊNCIA

ADIAMENTO DE AUDIÊNCIA
ADIAMENTO DE AUDIÊNCIA

• POSSIBILIDADES

• A audiência poderá ser adiada por decisão do Juiz,


com ou sem requerimento (art. 765 CLT)

• A audiência deverá ser adiada ainda quando uma


testemunha convidada não comparecer isso diante
da necessária continuidade da instrução
processual, nos termos do Art. 825 da CLT em seu
parágrafo único que relata que:
ADIAMENTO DE AUDIÊNCIA

“Art. 825 - As testemunhas comparecerão à


audiência independentemente de notificação ou
intimação.
Parágrafo único - As que não comparecerem
serão intimadas, ex officio ou a requerimento da
parte, ficando sujeitas a condução coercitiva,
além das penalidades do art. 730, caso, sem
motivo justificado, não atendam à intimação.”
ADIAMENTO DE AUDIÊNCIA

• No rito sumaríssimo é necessário o convite escrito


em face da testemunha

Art. 852 – G,

§ 3º - Só será deferida intimação de testemunha


que, comprovadamente convidada, deixar de
comparecer. Não comparecendo a testemunha
intimada, o juiz poderá determinar sua imediata
condução coercitiva.
ADIAMENTO DE AUDIÊNCIA

• CASO FORTUITO / FORÇA MAIOR

• Ainda poderá ser sustentado o “caso fortuito” e a


“força maior”, tudo devidamente comprovado.

• Caso fortuito. É o evento proveniente de ato


humano, imprevisível e inevitável, que impede o
cumprimento de uma obrigação, tais como: a
greve, a guerra etc.

• Força maior, que é um evento previsível ou


imprevisível, porém inevitável, decorrente das
forças da natureza, como o raio, a tempestade etc.
BLOCO III

BLOCO III
 Réplica
 Representação das Partes em
Audiência
 Arquivamento
 Revelia
RÉPLICA

RÉPLICA
RÉPLICA

• A Réplica também é aplicada por analogia ao NCPC


em seus artigos 350 e 351, onde o Juiz concede à
parte contrária a oportunidade de falar
(manifestação) sobre a contestação e documentos
juntados nos autos com a mesma (Contraditório).

• NCPC
• Art. 350. Se o réu alegar fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito do autor,
este será ouvido no prazo de 15 (quinze) dias,
permitindo-lhe o juiz a produção de prova.
RÉPLICA

• NCPC

• Art. 351. Se o réu alegar qualquer das matérias


enumeradas no art. 337, o juiz determinará a
oitiva do autor no prazo de 15 (quinze) dias,
permitindo-lhe a produção de prova.
RÉPLICA

• No Rito Ordinário o Juiz poderá tanto ofertar prazo


para tal manifestação, ou ainda, conceder tal
oportunidade em audiência por 10 minutos
(analogia as alegações finais), tendo em vista a
audiência ser para instrução e julgamento.

• No Rito Sumario as alegações serão sempre em


audiência salvo real impossibilidade conforme
estudado anteriormente.

• No entanto com a reforma trabalhista e alteração


da CLT, “em tese” nasce um novo momento. Logo
após a apresentação da Contestação no PJE:
RÉPLICA

• “Art. 841. ...

• 3o Oferecida a contestação, ainda que


eletronicamente, o reclamante não poderá, sem o
consentimento do reclamado, desistir da ação.”
RÉPLICA

• “Art. 847. ...

• Parágrafo único. A parte poderá apresentar


defesa escrita pelo sistema de processo judicial
eletrônico até a audiência.”
RÉPLICA

• A RÉPLICA NA AUDIÊNCIA

• Trata-se de um momento único e que pode


conotar “confissão” pela falta de manifestação.

• Sendo em audiência a manifestação em réplica, o


advogado deverá com muita atenção fixar os
pontos sustentados na defesa anotando os tópicos
e realizar uma breve leitura sobre os mesmos.
RÉPLICA

• Em ato contínuo comparar os documentos


juntados com os tópicos observando sua
autenticidade e veracidade, anotando todas as
constatações e impugnar.

• Em último caso, não chegando a uma real


conclusão realizar manifestação genérica porém
por tópicos usando frase de efeito para evitar
“confissão” quanto as alegações e documentos.
RÉPLICA

• Exemplos:

• O documento de fls. é unilateral não possuindo


real credibilidade em face da prova almejada;

• Os documentos de fls não se coadunam com o


sustentado da Inicial e devem ser
desconsiderados;

• Não recai qualquer credibilidade em face dos


documentos juntados as fls ..., devendo estes
serem desconsiderados por este douto Juízo;
REPRESENTAÇÃO DAS PARTES EM AUDIÊNCIA

REPRESENTAÇÃO DAS PARTES EM


AUDIÊNCIA
REPRESENTAÇÃO DAS PARTES EM AUDIÊNCIA

• Este momento processual em audiência sofreu


consideráveis modificações, inclusive alterando
entendimento pacificado no TST em sede de
Orientação Jurisprudencial (OJ) e Súmula.

• Assim sendo, a melhor forma de estudar a


representação das partes em audiência e seus
efeito é através do texto legal, que segue com o
que não foi alterado e as alterações e inclusões em
negrito:
REPRESENTAÇÃO DAS PARTES EM AUDIÊNCIA

• Art. 843 - Na audiência de julgamento deverão


estar presentes o reclamante e o reclamado,
independentemente do comparecimento de seus
representantes salvo, nos casos de Reclamatórias
Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os
empregados poderão fazer-se representar pelo
Sindicato de sua categoria.
REPRESENTAÇÃO DAS PARTES EM AUDIÊNCIA

• § 1º É facultado ao empregador fazer-se substituir


pelo gerente, ou qualquer outro preposto que
tenha conhecimento do fato, e cujas declarações
obrigarão o proponente.

• § 2º Se por doença ou qualquer outro motivo


poderoso, devidamente comprovado, não for
possível ao empregado comparecer pessoalmente,
poderá fazer-se representar por outro empregado
que pertença à mesma profissão, ou pelo seu
sindicato.
REPRESENTAÇÃO DAS PARTES EM AUDIÊNCIA

• § 3o O preposto a que se refere o § 1o deste


artigo não precisa ser empregado da parte
reclamada.” (NR)

• REFLEXÃO (Preposto Profissional)


REPRESENTAÇÃO DAS PARTES EM AUDIÊNCIA

• PROCURADOR (REPRESENTAÇÃO POR


PROCURAÇÃO)

• Ainda existe a possibilidade da representação por


procuração:

• Sócio Pessoa Física = Constitui Procurador

• Pessoa Jurídica (Reclamada) = Constitui Procurador


REPRESENTAÇÃO DAS PARTES EM AUDIÊNCIA

• Não há previsão legal na CLT, mas trata-se de ato


civil válido.

• A procuração deve ser por instrumento público.

• Como não é uma condição de representação


unanime a mesma deve ser evitada, mesmo por que
acabou sendo superada pela nova regra do
Preposto.
ARQUIVAMENTO

ARQUIVAMENTO
ARQUIVAMENTO

• TEXTO DE LEI ORIGINAL

• O Art. 844 da CLT não foi alterado, no entanto


pode gerar dúvidas quanto a sua interpretação
diante do teor de outros artigos:

• Art. 844 - O não-comparecimento do reclamante à


audiência importa o arquivamento da reclamação,
e o não-comparecimento do reclamado importa
revelia, além de confissão quanto à matéria de
fato.
RÉPLICA

• “Art. 841. ... 3o Oferecida a contestação, ainda


que eletronicamente, o reclamante não poderá,
sem o consentimento do reclamado, desistir da
ação.”

• “Art. 847. ... Parágrafo único. A parte poderá


apresentar defesa escrita pelo sistema de
processo judicial eletrônico até a audiência.”
ARQUIVAMENTO

• FACULDADE DO JUIZ

• Art. 844

• § 1o Ocorrendo motivo relevante, poderá o juiz


suspender o julgamento, designando nova
audiência.
REPRESENTAÇÃO DAS PARTES EM AUDIÊNCIA

• PUNIÇÃO AO RECLAMANTE

• § 2o Na hipótese de ausência do reclamante, este


será condenado ao pagamento das custas
calculadas na forma do art. 789 desta
Consolidação, ainda que beneficiário da justiça
gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze
dias, que a ausência ocorreu por motivo
legalmente justificável.
REPRESENTAÇÃO DAS PARTES EM AUDIÊNCIA

• CONDIÇÃO PARA A PROPOSITURA DE NOVA


AÇÃO

• § 3o O pagamento das custas a que se refere o §


2o é condição para a propositura de nova
demanda.
REVELIA

REVELIA
REVELIA

• EFEITOS DA REVELIA (Confissão ficta da matéria


de fato)

• Art. 844. ...

• § 4o A revelia não produz o efeito mencionado


no caput deste artigo se:

• I - havendo pluralidade de reclamados, algum


deles contestar a ação;
REVELIA

• II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;

• III - a petição inicial não estiver acompanhada de


instrumento que a lei considere indispensável à
prova do ato;

• IV - as alegações de fato formuladas pelo


reclamante forem inverossímeis ou estiverem em
contradição com prova constante dos autos.
REVELIA

• PRESENÇA DO ADVOGADO EM AUDIÊNCIA

• Art. 844. ...

• § 5o Ainda que ausente o reclamado, presente o


advogado na audiência, serão aceitos a
contestação e os documentos eventualmente
apresentados.
EXERCÍCIO DE POSTURA EM AUDIÊNCIA

EXERCÍCIO DE POSTURA EM
AUDIÊNCIA
EXERCÍCIO DE POSTURA EM AUDIÊNCIA

• MÁXIMA

• Todo esforço para alcançarmos algo deve ser como


tomar banho. Todos os dias! Lembrando que se em
algum momento ficarmos sem tomar banho
iremos cheirar mal, mesmo tomando banho
constantemente por muitos anos.
EXERCÍCIO DE POSTURA EM AUDIÊNCIA

• Realizar bem uma audiência depende de muita


prática e auto controle emocional.

• Domínio do processo e da legislação processual.

• O Juiz precisa ser encarado de igual para igual,


com muita naturalidade.

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