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Conceito Geral
Ciência Política
Instituições políticas
Órgãos permanentes por meio dos quais se exerce o poder político, as instituições
políticas evoluíram de acordo com o grau de racionalidade alcançado pelos homens.
Nas antigas civilizações orientais, em Roma e na Europa medieval, os sistemas políticos
tinham como característica comum a personalização do poder, justificada por
instâncias mágicas, religiosas ou carismáticas. Faraó egípcio, imperador romano ou rei
cristão, o detentor do poder se confundia com o próprio poder. Sua justificativa era a
força, traduzida pelo poder militar, poder de curar ou poder sobre as forças da
natureza. Constantemente desafiado por aqueles que se julgavam possuidores das
mesmas credenciais, o poder personalizado gerou a instabilidade política e o uso da
violência como forma de solução de conflitos.
No final da Idade Média, mudanças políticas, econômicas e sociais determinaram o
surgimento de novas concepções sobre o estado. O progresso da burguesia e da
economia favoreceu a centralização do poder nas monarquias absolutas. O estado
tornou-se racional e suas estruturas se institucionalizaram, de acordo com as novas
necessidades sociais. A vitória da burguesia sobre a sociedade feudal, na revolução
francesa, desmistificou o poder por direito divino e consagrou o princípio da soberania
popular. O povo, única fonte de poder, podia transferir seu exercício a representantes
por ele eleitos.
Os sistemas liberais, cuja representatividade era inicialmente restrita, aperfeiçoaram
os mecanismos democráticos e, ao incorporarem o sufrágio universal, reconheceram
de forma plena a igualdade de todos os cidadãos perante a lei. A institucionalização do
poder exigiu a adoção de constituições que, como expressão da vontade popular,
devem reger a ação do estado. Nos sistemas democráticos, a legitimidade do poder
deriva de sua origem na vontade popular e de seu exercício de acordo com a lei.
A doutrina da clássica divisão do poder político, elaborada por Montesquieu, é comum
a quase todos os sistemas políticos dos estados modernos. O poder legislativo,
formado por parlamentares eleitos pelo povo, elabora as leis e controla os atos do
poder executivo; o executivo, também eleito pelo povo, executa a lei e administra o
estado; o judiciário interpreta e aplica as leis e atua como juiz nos conflitos entre os
outros poderes. A divisão de poderes ajuda a evitar o abuso de poder por meio do
controle recíproco dos vários órgãos do estado.
Nas modernas sociedades democráticas, além dos poderes institucionalizados existem
organizações que participam do poder ou nele influem: partidos políticos, sindicatos
de classe, grupos de interesse, associações profissionais, imprensa, freqüentemente
chamada de quarto poder, e outras. Nos regimes totalitários, a existência de um
partido único no poder diminui as chances de participação da sociedade nos assuntos
políticos nacionais.
Capitalismo
Capitalismo Comercial
Capitalismo Industrial
Socialismo
Socialismo Científico
História do Socialismo
O socialismo surgiu no século XVIII como forma de repensar o sistema vigente, neste
caso, o capitalismo.
Para tanto, o primeiro estudioso a utilizar o termo socialismo foi Henri de Saint Simon
(1760-1825), filósofo e economista francês.
Ele propôs a criação de um novo regime político-econômico, no qual os homens
repartissem os mesmos interesses e recebessem adequadamente pelo seu trabalho.
Tudo isso, pautado no progresso industrial e científico.
Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) publicaram o “Manifesto
Comunista” em 1848. O texto apresenta:
•princípios do socialismo científico
•pensamento comunista
•conceito de luta de classes
•crítica ao modo de produção capitalista
•crítica aos três tipos de socialismo (utópico, reacionário, conservador)
•materialismo dialético e histórico
•o conceito de mais-valia
•a revolução socialista
•Por isso o socialismo científico, muitas vezes é conhecido pelo nome de Marxismo,
•por estar associado ao Karl Marx.