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2. O Sermão da Montanha
No sermão da montanha há uma preciosa lista dos ensinamentos de
Jesus (Mateus 5.1-12). Na primeira parte estão as bem-
aventuranças, onde Ele nos mostra quem são os mais do que felizes,
os plenamente abençoados:
1. Os humildes de espírito (vv.3)
2. Os que Choram… serão consolados (vv.4)
3. Os Mansos (vv.5)
4. Os que têm fome e sede de justiça (vv.6)
5. Os misericordiosos (vv.7)
6. Os limpos de coração (vv.8)
7. Os pacificadores (vv.9)
8. Os perseguidos por causa da justiça (vv.10)
9. Injuriados por causa de Jesus (vv.11)
Na segunda parte do sermão da montanha o ensino de Jesus abrange
muitos aspectos da vida cotidiana:
1. Os discípulos devem ser sal e luz (vv.13,14)
2. O propósito de Jesus é cumprir a lei na sua verdadeira essência
(vv.17)
3. A nossa justiça deve exceder a dos fariseus (vv.20)
4. A reconciliação (vv.23-26)
5. O divórcio (vv.31,32)
6. O Juramento (vv.33-37)
7. O Amor ao próximo (vv.38-48)
Os ensinamentos de Jesus no sermão da montanha continuam no
capítulo 6 abordando muitos temas importantes:
1. A esmola (vv.1-4)
2. A oração (vv.5-13)
3. O perdão (vv.14,15)
4. O jejum (vv.16-18)
5. Os bens (vv.19-21,24,25)
6. Como ver a vida (vv.22,23)
7. A ansiedade da vida (vv.25-34)
Por fim, no capítulo 7 Jesus ensina sobre:
1. Oração (vv.7-11)
2. A porta estreita (vv.13,14)
3. Os falsos profetas (vv.15,16)
4. A árvore boa e má (vv.17-13)
5. Os que são firmados sobre a rocha (vv.24-27)
3. “O Pão da Vida”
Em João 6.35 é a primeira vez em que Jesus se apresenta como o
“Eu Sou”. E em quatro ocasiões Ele se apresenta como “pão”:
1. Pão do céu (João 6.32)
2. Pão de Deus (João 6.33)
3. Pão da vida (João 6.35)
4. Pão vivo (João 6.51)
Ao passo que Moisés trouxe consigo uma mensagem ouvida sobre o
monte, Jesus trouxe uma mensagem proveniente do céu. Sendo Ele o
único capaz de dar a vida eterna. Isso tudo se deve ao fato de Jesus
ser o Unigênito do Pai.
Sabemos que as informações genéticas dos pais são repassadas para
os filhos por meio do DNA. O DNA de Jesus possui as informações
genéticas de Deus Pai. Ele é o único filho que possui essência de
“Deus”. Isso dá autoridade suficiente a ele para garantir que é o pão
da vida.
Para ir até Jesus precisamos primeiro crer (João 6:35). A fé produz o
arrependimento e o Espírito Santo produz a regeneração, o novo
nascimento. Enquanto esteve no deserto o povo de Israel recebia o
maná (Êxodo 16.35) para satisfazer suas necessidades temporárias.
Mantê-los alimentados.
Os ensinamentos de Jesus, no entanto, satisfazem todas as
necessidades do ser humano. Sejam elas espirituais ou terrenas. A
fome espiritual e a incessante busca do verdadeiro Deus só podem
ser satisfeitas em Cristo.
Os aldeões galileus estavam acostumados a passar horas e mais
horas trabalhando pela provisão, pelo sustento de suas famílias. Mas
Jesus ensina que devemos empregar um maior esforço para nos
alimentar do alimento espiritual que Ele preparou para nós (João
6.27)
O ensino de Jesus revela uma nova e mais urgente necessidade: a
fome espiritual. Somente a busca sincera a Deus por meio de Seu
Filho nos conduzirá a vida eterna de perfeita paz.
4. A Fé
O propósito dos ensinamentos de Jesus na Galileia era desenvolver a
intimidade dos seus discípulos com Deus e com seu poder. Nesse
episódio em particular eles perguntam a Jesus porque não
conseguiram expulsar o espírito maligno. Jesus lhes responde que é
por causa de sua pequena fé (Mateus 17:19,20).
Como a maioria das coisas saudáveis da vida, a fé também começa
pequena. O segredo da fé não está na verdade em seu tamanho. Mas
na qualidade.
Por isso Jesus diz que uma fé pequena como um grão de mostarda é
capaz de fazer grandes coisas, como mover montanhas. A fé
saudável e que produz resultados possui 3 características principais:
1. Deve vir de Deus;
2. Ser posta em Deus;
3. Ser produto da personalidade de Deus.
Nos dias de Jesus, havia uma espécie de provérbio popular chamado
de “removedor de montanhas”. Mas o que é isso? Esse título era dado
aos rabinos que se destacassem no ensino, na pureza, nas obras.
Para Jesus o removedor de montanhas era alguém que participava da
verdadeira fé em Deus. Alguém que apresentava desenvolvimento
espiritual sadio e sincero.
Embora pequena como um grão de mostarda a fé do removedor de
montanhas é capaz de fazer coisas incríveis por causa da saúde da
semente. Mesmo sem ser inchada pelos agrotóxicos da religiosidade é
cheia da essência de Deus.
Os ensinos de Jesus nos mostram que a verdadeira fé, a fé saudável,
nos molda a imagem de Cristo. A verdadeira fé não é uma fé
ingênua. Embora pequena, muitas vezes, é consistente. Não se deixa
abalar por coisas pequenas.
6. O Perdão
Os ensinamentos de Jesus deixam claro que devemos perdoar uns
aos outros (Mateus 18:21,22). O perdão é o oxigênio dos
relacionamentos. É o que os mantém respirando.
Havia na tradição judaica o pensamento de que o perdão devia ser
liberado por até três vezes para a mesma pessoa, após isso a justiça
religiosa devia ser feita.
Um dos pontos que gera muita confusão é quanto a justiça comum,
contra pessoas que transgridem a lei, como: traficantes, assassinos,
ladrões, etc. Eles devem ser perdoados?
Precisamos considerar Romanos 13.1 – 6, onde o apóstolo Paulo
esclarece esta questão de maneira magistral.
5 Verdades sobre Romanos 13.1 – 6
1. As autoridades foram instituídas por Deus;
2. Quem se rebela contra a autoridade está se rebelando contra Deus;
3. Quem o faz, traz condenação sobre si;
4. A lei é para nossa proteção;
5. A lei pune o transgressor.
Portanto as leis, constituições, tribunais, enfim, todo o sistema
judiciário foi instituído por Deus. Cada país deve, portanto, se
organizar e criar suas leis de forma imparcial e justa, afim de garantir
o bem-estar de todos.
Sabemos que há muitas leis injustas. Inclusive muitas delas
transgridam a lei de Deus. Dessa forma a Bíblia deve ser a carta
Magna da nossa vida. Estamos desobrigados a cumprir todas as leis e
regulamentos humanos que ferem as Escrituras.
O perdão deve ser prática diária e deve fazer parte da nossa
consciência. O que quero dizer?
Assim que formos ofendidos a primeira coisa que devemos lembrar é
a de que para recebermos perdão, devemos perdoar (João 20:23).
Sendo assim a mãe pode perdoar o assassino de seu filho. Mas
alegrar-se em que a justiça seja feita com sua detenção, como
aplicação da justiça. O perdão é a arma que nos mantém em paz
diante dos nossos ofensores e não a desculpa para sermos cúmplices
da injustiça.
Os transgressores da lei devem receber punição da justiça humana,
mas isso não tira deles a oportunidade de receber de Deus o perdão
que os transformará, regenerará. O perdão que irá transformá-los em
outra pessoa, a semelhança de Cristo.
7. O Reino de Deus
“Não tenho onde reclinar a cabeça”. Os ensinamentos de Jesus
produziram muitas consequências e uma delas foi sua expulsão da
sinagoga. Ele era um rabino “solitário”, agora. Não tinha apoio das
autoridades religiosas. Era uma espécie de profano, herege.
Ao ouvir a promessa de um discípulo, em Lucas 9:57-62, Jesus deixa
claro para ele que o discipulado exige o melhor do ser humano. O
discípulo não pode ser atraído pela impressão, apenas. Sua
motivação deve ser a conversão e o arrependimento. Não o
entusiasmo.
O discipulado não é humanamente atraente, pois ele promete solidão,
perseguição, dificuldades, sacrifícios. Exige uma aproximação sincera
e incondicional a Jesus Cristo. O Reino de Deus exige prioridade
máxima. Tudo fica em segundo lugar. Nada mais é tão urgente.
Para seguir a Cristo, é preciso morrer todos os dias. Ser crucificado. Só assim,
conseguiremos trilhar seus passos (lucas 9.23)
Um elemento indispensável para ser um cidadão no Reino de Deus é
o novo nascimento. É exatamente o que Jesus diz ao mestre da lei,
Nicodemos (João 3:3).
O Reino de Deus é somente para os salvos. Os remidos em Cristo
Jesus. Para aqueles que foram libertos do poder do pecado.
8. A Água da Vida
Na Judéia, o capítulo 7 do Evangelho de Jesus segundo João, destaca
a presença de Jesus na Festa dos Tabernáculos (ou Tendas), em
Jerusalém, e muitos já estão à sua procura. A essa altura Ele é
alguém bastante conhecido.
Durante os dias da festividade, Jesus vai ao Templo e ministra para
as pessoas que estão no pátio, elas por sua vez, ficam
impressionadas com sua sabedoria e com a facilidade com que ele
ensina as verdades de Deus (João 7. 15 – 17).
Na Festa dos Tabernáculos havia um ritual bastante significativo. A
comemoração toda tinha duração de 8 dias, mas durante os sete
primeiros, o sacerdote trazia água tirada do tanque de Siloé, em um
vaso de ouro seguido por uma multidão que entoava os salmos de
Halel (113 a 118). Essa era uma oferta de gratidão ao Senhor pela
provisão de água no deserto e pela chuva.
Ao ver esse ritual o Senhor Jesus percebe uma grande oportunidade
de ensinar ao povo, sobre as promessas de Deus que se cumpriam
nEle, a Fonte de Água Viva. Ele convida a todos para segui-lo e saciar
sua sede espiritual, em sua busca pela verdade (João 7:37,38).
A grande lição aqui, é a de que o relacionamento com Jesus é mais
importante do que toda aquela cerimônia anual e renderia mais
frutos.
9. A Luz Do Mundo
No dia seguinte, enquanto ainda estava escuro, Jesus foi para o
Monte das Oliveiras, provavelmente para orar. Quando amanheceu
ele estava novamente no Templo. Aquele dia, as autoridades
religiosas trouxeram a Ele, uma mulher pega em flagrante adultério,
com o objetivo de colocá-lo em contradição. Eles fizeram questão de
citar que para a lei a mulher era réu de morte, mas queriam saber
qual o parecer de Jesus (João 8.3)
Escrevendo na areia, Jesus respondeu que aquele, que dentre eles nunca
tivesse cometido pecado, que atirasse pedra contra a mulher. Envergonhados,
todos saíram até que ficou apenas, o Cristo e a mulher adúltera. Conversando
com ela, o Senhor a perdoou e aconselhou que não fizesse mais aquilo (João
8.7 – 11).
Durante a Festa dos Tabernáculos, os átrios do Templo de Jerusalém
eram ricamente iluminados com o propósito de que a celebração
pudesse continuar a noite. Quatro grandes candelabros de ouro, na
forma de candeeiros de vários ramos, projetavam luz sobre toda a
cidade.
Essa iluminação serviu de inspiração para Jesus declarar que era a luz
do mundo. E quem o seguisse, jamais andaria em trevas (João 8.12).
Jesus é, portanto, a coluna de fogo mais importante e viva do que
aquela que guiou os israelitas no deserto. Ele é luz eterna que nos
guia no deserto da vida.
Esses ensinamentos de Jesus têm uma repercussão bombástica na
cabeça dos fariseus e mestres da lei. Isso dá início há uma discussão
calorosa e histórica entre eles e Jesus.
Há pelo menos quatro episódios importantes a partir daí:
1. Jesus anuncia sua morte (João 8.28);
2. Revela ser a Verdade (João 8.31,32,36);
3. Diz aos fariseus que eles são filhos do diabo (João 8.44);
4. Afirma que é maior do que Abraão (João 8.58).
Os ensinamentos de Jesus possuem essência celestial. Não é à toa
que bilhões de pessoas ao longo de 2 mil anos ainda testemunham as
maravilhas de sua lei.
A essa altura Jesus está ensinando na Judeia há quase seis meses.
Há um ano atrás, Ele havia reunido seus 12 apóstolos e os enviou
para ensinar o Reino de Deus, agora reúne 70 discípulos e os envia
de dois em dois somando um total de trinta e cinco pares de
pregadores do Reino. A intenção é que eles preparem o coração do
povo para receber o ensino do Messias prometido. Foi na Judeia que
Jesus destacou a imensidão da obra, e a grande necessidade de
trabalhadores (Lucas 10,2,3).
Conclusão
Os ensinamentos de Jesus Cristo nos revelam 15 verdades:
Ele é Deus;
Seus ensinos podem ser aplicados em todas as áreas da vida;
Eles alimentam definitivamente: alma e corpo;
Nos ensinam a crer corretamente;
Nos tornam sinceramente humildes;
Criam em nós um caráter perdoador;
São os únicos que podem nos conduzir ao Reino de Deus;
Saciam nossa sede pela verdade;
Ampliam a nossa visão;
Nos fazem ver o que realmente é importante;
Nos ajudam a ter verdadeiro relacionamento com Deus;
Produzem verdadeira felicidade;
Nos tornam sinceros;
Nos fazem perceber o que realmente tem valor;
Nos mostram o quanto Deus nos ama.
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