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Para compreender o que é práxis, o melhor é voltarmos aos próprios Marx & Engels, em A

ideologia alemã, os autores explanam seu achado fundamental na crítica ao idealismo alemão,
com relação à história, “somos obrigados a lembrar que o primeiro pressuposto de toda
existência humana, e, portanto, de toda a história, é que todos os homens devem estar em
condições de viver para poder “fazer história”. [...] O primeiro fato histórico é, portanto, a
produção dos meios que permitam que haja, a satisfação dessas necessidades, a produção da
própria vida material, e de fato, esse é um ato histórico, um exigência fundamental de toda a
história”. Logo, a práxis é produção e reprodução da vida humana, mas não é realizada no vazio,
o é feita sob condições historicamente determinadas, por isso, a frase marcante de Marx, no 18
de Brumário de Luís Bonaparte, “os homens fazem a sua história, mas não a fazem como
querem, o fazem pelas condições que lhes foram determinadas”. “Não é a consciência dos
homens que determina o seu ser, mas, inversamente, o seu ser social que determina a sua
consciência”. Ao reproduzirem a sua vida social, os homens o fazem sob um determinado modo
de produção historicamente determinado, sob uma totalidade histórico-concreta.
Essa totalidade engloba uma certa ideologia dominante, na concepção original de Marx &
Engels, ideologia é a câmara escura, é a falsa consciência que faz com que os homens não
percebam que em sua práxis concreta reproduzem relações sociais historicamente determinadas,
e como toda história humana é a história da luta de classes, reproduzem as relações sociais
antagônicas. Ideologia nesse sentido age como o ópio que azeita as contradições de classe. A
classe dominante e a classe dominada reproduzem a mesma ideologia, as ideias dominantes são
as ideias da classe dominante. Nesse sentido, Lênin foi o primeiro apreender o sentido histórico
que toma a produção ideológica na reprodução da vida social, a classe dominante não se juntou
em uma sala escura, em uma reunião a portas fechadas para decidir quais ideias passariam a
propagar, mas na concretude da luta de classes, a classe dominante produz uma cosmovisão que
toma corpo na sociedade, ao qual é reproduzida por todos os seus membros. Cosmovisão essa
que penetra todas as instituições sociais, que legitimam o modo de produção vigente.
Por isso, as instituições muito distante daquilo que imaginava Hegel, não é a vontade geral da
sociedade emanada no Estado, mas antes a objetivação das lutas de classes, de um certo modo
de produção. Poulantzas compreenderá que o Estado é uma instância do modo de produção de
capitalista, cuja função mais geral é assegurar a dominação burguesa sobre os dominados e
garantir juridicamente as condições para a reprodução das relações socais capitalistas, - a
compra e venda de força de trabalho -, nesse sentido, assegura que a práxis social seja realizada
dentro dos limites vigentes no modo de produção capitalista.

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