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Prisão em Flagrante
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Direito Processual Penal
PRISÃO EM FLAGRANTE
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Parágrafo único. O mandado de prisão: prisão, bem como o valor da fiança se arbi-
trada.
a) será lavrado pelo escrivão e assinado pela
autoridade; § 2º A autoridade a quem se fizer a requisi-
ção tomará as precauções necessárias para
b) designará a pessoa, que tiver de ser pre- averiguar a autenticidade da comunicação.
sa, por seu nome, alcunha ou sinais caracte-
rísticos; § 3º O juiz processante deverá providenciar
a remoção do preso no prazo máximo de 30
c) mencionará a infração penal que motivar (trinta) dias, contados da efetivação da me-
a prisão; dida.
d) declarará o valor da fiança arbitrada, Art. 289-A. O juiz competente providenciará
quando afiançável a infração; o imediato registro do mandado de prisão em
e) será dirigido a quem tiver qualidade para banco de dados mantido pelo Conselho Nacio-
dar-lhe execução. nal de Justiça para essa finalidade.
Art. 286. O mandado será passado em duplica- § 1º Qualquer agente policial poderá efe-
ta, e o executor entregará ao preso, logo depois tuar a prisão determinada no mandado de
da prisão, um dos exemplares com declaração prisão registrado no Conselho Nacional de
do dia, hora e lugar da diligência. Da entrega de- Justiça, ainda que fora da competência ter-
verá o preso passar recibo no outro exemplar; ritorial do juiz que o expediu.
se recusar, não souber ou não puder escrever, o § 2º Qualquer agente policial poderá efe-
fato será mencionado em declaração, assinada tuar a prisão decretada, ainda que sem
por duas testemunhas. registro no Conselho Nacional de Justiça,
Art. 287. Se a infração for inafiançável, a falta adotando as precauções necessárias para
de exibição do mandado não obstará à prisão, e averiguar a autenticidade do mandado e co-
o preso, em tal caso, será imediatamente apre- municando ao juiz que a decretou, devendo
sentado ao juiz que tiver expedido o mandado. este providenciar, em seguida, o registro do
mandado na forma do caput deste artigo.
Art. 288. Ninguém será recolhido à prisão, sem
que seja exibido o mandado ao respectivo dire- § 3º A prisão será imediatamente comuni-
tor ou carcereiro, a quem será entregue cópia cada ao juiz do local de cumprimento da
assinada pelo executor ou apresentada a guia medida o qual providenciará a certidão ex-
expedida pela autoridade competente, deven- traída do registro do Conselho Nacional de
do ser passado recibo da entrega do preso, com Justiça e informará ao juízo que a decretou.
declaração de dia e hora. § 4º O preso será informado de seus direi-
Parágrafo único. O recibo poderá ser pas- tos, nos termos do inciso LXIII do art. 5º da
sado no próprio exemplar do mandado, se Constituição Federal e, caso o autuado não
este for o documento exibido. informe o nome de seu advogado, será co-
municado à Defensoria Pública.
Art. 289. Quando o acusado estiver no território
nacional, fora da jurisdição do juiz processante, § 5º Havendo dúvidas das autoridades lo-
será deprecada a sua prisão, devendo constar cais sobre a legitimidade da pessoa do exe-
da precatória o inteiro teor do mandado. cutor ou sobre a identidade do preso, apli-
ca-se o disposto no § 2º do art. 290 deste
§ 1º Havendo urgência, o juiz poderá requi- Código.
sitar a prisão por qualquer meio de comuni-
cação, do qual deverá constar o motivo da
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XI – os delegados de polícia e os guardas- mente condenadas, nos termos da lei de execu-
-civis dos Estados e Territórios, ativos e ina- ção penal.
tivos.
Parágrafo único. O militar preso em flagran-
§ 1º A prisão especial, prevista neste Código te delito, após a lavratura dos procedimen-
ou em outras leis, consiste exclusivamente tos legais, será recolhido a quartel da insti-
no recolhimento em local distinto da prisão tuição a que pertencer, onde ficará preso à
comum. disposição das autoridades competentes.
§ 2º Não havendo estabelecimento específi-
co para o preso especial, este será recolhido
em cela distinta do mesmo estabelecimen- CAPÍTULO II
to.
DA PRISÃO EM FLAGRANTE
§ 3º A cela especial poderá consistir em alo-
jamento coletivo, atendidos os requisitos de Art. 301. Qualquer do povo poderá e as autori-
salubridade do ambiente, pela concorrência dades policiais e seus agentes deverão prender
dos fatores de aeração, insolação e condi- quem quer que seja encontrado em flagrante
cionamento térmico adequados à existência delito.
humana. Art. 302. Considera-se em flagrante delito
§ 4º O preso especial não será transportado quem:
juntamente com o preso comum. (Incluído I – está cometendo a infração penal;
pela Lei nº 10.258, de 11.7.2001)
II – acaba de cometê-la;
§ 5º Os demais direitos e deveres do preso
especial serão os mesmos do preso comum. III – é perseguido, logo após, pela autorida-
de, pelo ofendido ou por qualquer pessoa,
Art. 296. Os inferiores e praças de pré, onde for em situação que faça presumir ser autor da
possível, serão recolhidos à prisão, em estabele- infração;
cimentos militares, de acordo com os respecti-
vos regulamentos. IV – é encontrado, logo depois, com instru-
mentos, armas, objetos ou papéis que fa-
Art. 297. Para o cumprimento de mandado ex- çam presumir ser ele autor da infração.
pedido pela autoridade judiciária, a autoridade
policial poderá expedir tantos outros quantos Art. 303. Nas infrações permanentes, entende-
necessários às diligências, devendo neles ser -se o agente em flagrante delito enquanto não
fielmente reproduzido o teor do mandado ori- cessar a permanência.
ginal.
Art. 304. Apresentado o preso à autoridade
Art. 298. (Revogado pela Lei nº 12.403, de competente, ouvirá esta o condutor e colherá,
2011). desde logo, sua assinatura, entregando a este
cópia do termo e recibo de entrega do preso.
Art. 299. A captura poderá ser requisitada, à vis- Em seguida, procederá à oitiva das testemu-
ta de mandado judicial, por qualquer meio de nhas que o acompanharem e ao interrogatório
comunicação, tomadas pela autoridade, a quem do acusado sobre a imputação que lhe é feita,
se fizer a requisição, as precauções necessárias colhendo, após cada oitiva suas respectivas as-
para averiguar a autenticidade desta. sinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.
Art. 300. As pessoas presas provisoriamente fi- § 1º Resultando das respostas fundada a
carão separadas das que já estiverem definitiva- suspeita contra o conduzido, a autorida-
de mandará recolhê-lo à prisão, exceto no
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caso de livrar-se solto ou de prestar fiança, cimento do fato delituoso, se não o for a autori-
e prosseguirá nos atos do inquérito ou pro- dade que houver presidido o auto.
cesso, se para isso for competente; se não
o for, enviará os autos à autoridade que o Art. 308. Não havendo autoridade no lugar em
seja. que se tiver efetuado a prisão, o preso será logo
apresentado à do lugar mais próximo.
§ 2º A falta de testemunhas da infração não
impedirá o auto de prisão em flagrante; Art. 309. Se o réu se livrar solto, deverá ser pos-
mas, nesse caso, com o condutor, deverão to em liberdade, depois de lavrado o auto de
assiná-lo pelo menos duas pessoas que ha- prisão em flagrante.
jam testemunhado a apresentação do preso Art. 310. Ao receber o auto de prisão em fla-
à autoridade. grante, o juiz deverá fundamentadamente:
§ 3º Quando o acusado se recusar a assinar, I – relaxar a prisão ilegal; ou
não souber ou não puder fazê-lo, o auto de
prisão em flagrante será assinado por duas II – converter a prisão em flagrante em pre-
testemunhas, que tenham ouvido sua leitu- ventiva, quando presentes os requisitos
ra na presença deste. constantes do art. 312 deste Código, e se
revelarem inadequadas ou insuficientes as
Art. 305. Na falta ou no impedimento do escri- medidas cautelares diversas da prisão; ou
vão, qualquer pessoa designada pela autorida-
de lavrará o auto, depois de prestado o compro- III – conceder liberdade provisória, com ou
misso legal. sem fiança.
Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local Parágrafo único. Se o juiz verificar, pelo
onde se encontre serão comunicados imedia- auto de prisão em flagrante, que o agen-
tamente ao juiz competente, ao Ministério Pú- te praticou o fato nas condições constan-
blico e à família do preso ou à pessoa por ele tes dos incisos I a III do caput do art. 23 do
indicada. Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de
1940 – Código Penal, poderá, fundamenta-
§ 1º Em até 24 (vinte e quatro) horas após damente, conceder ao acusado liberdade
a realização da prisão, será encaminhado provisória, mediante termo de compare-
ao juiz competente o auto de prisão em cimento a todos os atos processuais, sob
flagrante e, caso o autuado não informe o pena de revogação.
nome de seu advogado, cópia integral para
a Defensoria Pública.
§ 2º No mesmo prazo, será entregue ao pre-
CAPÍTULO III
so, mediante recibo, a nota de culpa, assina-
da pela autoridade, com o motivo da prisão, DA PRISÃO PREVENTIVA
o nome do condutor e os das testemunhas.
Art. 311. Em qualquer fase da investigação po-
Art. 307. Quando o fato for praticado em pre- licial ou do processo penal, caberá a prisão
sença da autoridade, ou contra esta, no exercí- preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no
cio de suas funções, constarão do auto a narra- curso da ação penal, ou a requerimento do Mi-
ção deste fato, a voz de prisão, as declarações nistério Público, do querelante ou do assistente,
que fizer o preso e os depoimentos das teste- ou por representação da autoridade policial.
munhas, sendo tudo assinado pela autoridade,
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decre-
pelo preso e pelas testemunhas e remetido ime-
tada como garantia da ordem pública, da ordem
diatamente ao juiz a quem couber tomar conhe-
econômica, por conveniência da instrução cri-
minal, ou para assegurar a aplicação da lei pe-
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nal, quando houver prova da existência do cri- Art. 316. O juiz poderá revogar a prisão preven-
me e indício suficiente de autoria. tiva se, no correr do processo, verificar a falta de
motivo para que subsista, bem como de novo
Parágrafo único. A prisão preventiva tam- decretá-la, se sobrevierem razões que a justifi-
bém poderá ser decretada em caso de des- quem.
cumprimento de qualquer das obrigações
impostas por força de outras medidas cau-
telares (art. 282, § 4º).
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, CAPÍTULO IV
será admitida a decretação da prisão preventi- DA PRISÃO DOMICILIAR
va:
Art. 317. A prisão domiciliar consiste no recolhi-
I – nos crimes dolosos punidos com pena mento do indiciado ou acusado em sua residên-
privativa de liberdade máxima superior a 4 cia, só podendo dela ausentar-se com autoriza-
(quatro) anos; ção judicial.
II – se tiver sido condenado por outro crime Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão pre-
doloso, em sentença transitada em julgado, ventiva pela domiciliar quando o agente for:
ressalvado o disposto no inciso I do caput
do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de I – maior de 80 (oitenta) anos;
dezembro de 1940 – Código Penal; II – extremamente debilitado por motivo de
III – se o crime envolver violência doméstica doença grave;
e familiar contra a mulher, criança, adoles- III – imprescindível aos cuidados especiais
cente, idoso, enfermo ou pessoa com defici- de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade
ência, para garantir a execução das medidas ou com deficiência;
protetivas de urgência;
IV – gestante a partir do 7º (sétimo) mês de
IV – (Revogado pela Lei nº 12.403, de 2011). gravidez ou sendo esta de alto risco.
Parágrafo único. Também será admitida a Parágrafo único. Para a substituição, o juiz
prisão preventiva quando houver dúvida exigirá prova idônea dos requisitos estabe-
sobre a identidade civil da pessoa ou quan- lecidos neste artigo.
do esta não fornecer elementos suficientes
para esclarecê-la, devendo o preso ser co-
locado imediatamente em liberdade após a
identificação, salvo se outra hipótese reco- CAPÍTULO V
mendar a manutenção da medida. DAS OUTRAS MEDIDAS CAUTELARES
Art. 314. A prisão preventiva em nenhum caso
Art. 319. São medidas cautelares diversas da
será decretada se o juiz verificar pelas provas
prisão:
constantes dos autos ter o agente praticado o
fato nas condições previstas nos incisos I, II e III I – comparecimento periódico em juízo, no
do caput do art. 23 do Decreto-Lei no 2.848, de prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para
7 de dezembro de 1940 – Código Penal. informar e justificar atividades;
Art. 315. A decisão que decretar, substituir ou II – proibição de acesso ou frequência a de-
denegar a prisão preventiva será sempre moti- terminados lugares quando, por circunstân-
vada. cias relacionadas ao fato, deva o indiciado
ou acusado permanecer distante desses lo-
cais para evitar o risco de novas infrações;
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IV – quando presentes os motivos que au- mento. Quando o réu não comparecer, a fiança
torizam a decretação da prisão preventiva será havida como quebrada.
(art. 312).
Art. 328. O réu afiançado não poderá, sob pena
Art. 325. O valor da fiança será fixado pela au- de quebramento da fiança, mudar de residên-
toridade que a conceder nos seguintes limites: cia, sem prévia permissão da autoridade pro-
cessante, ou ausentar-se por mais de 8 (oito)
a) (revogada); dias de sua residência, sem comunicar àquela
b) (revogada); autoridade o lugar onde será encontrado.
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nada, a critério da autoridade, e dentro de Art. 340. Será exigido o reforço da fiança:
três dias dar-se-á ao valor o destino que Ihe
assina este artigo, o que tudo constará do I – quando a autoridade tomar, por engano,
termo de fiança. fiança insuficiente;
Art. 332. Em caso de prisão em flagrante, será II – quando houver depreciação material ou
competente para conceder a fiança a autorida- perecimento dos bens hipotecados ou cau-
de que presidir ao respectivo auto, e, em caso cionados, ou depreciação dos metais ou pe-
de prisão por mandado, o juiz que o houver ex- dras preciosas;
pedido, ou a autoridade judiciária ou policial a III – quando for inovada a classificação do
quem tiver sido requisitada a prisão. delito.
Art. 333. Depois de prestada a fiança, que será Parágrafo único. A fiança ficará sem efeito
concedida independentemente de audiência do e o réu será recolhido à prisão, quando, na
Ministério Público, este terá vista do processo conformidade deste artigo, não for reforça-
a fim de requerer o que julgar conveniente. da.
Art. 334. A fiança poderá ser prestada enquanto Art. 341. Julgar-se-á quebrada a fiança quando
não transitar em julgado a sentença condenató- o acusado:
ria.
I – regularmente intimado para ato do pro-
Art. 335. Recusando ou retardando a autorida- cesso, deixar de comparecer, sem motivo
de policial a concessão da fiança, o preso, ou justo;
alguém por ele, poderá prestá-la, mediante sim-
ples petição, perante o juiz competente, que de- II – deliberadamente praticar ato de obstru-
cidirá em 48 (quarenta e oito) horas. ção ao andamento do processo;
Art. 336. O dinheiro ou objetos dados como III – descumprir medida cautelar imposta
fiança servirão ao pagamento das custas, da in- cumulativamente com a fiança;
denização do dano, da prestação pecuniária e
IV – resistir injustificadamente a ordem ju-
da multa, se o réu for condenado.
dicial;
Parágrafo único. Este dispositivo terá apli-
V – praticar nova infração penal dolosa.
cação ainda no caso da prescrição depois da
sentença condenatória (art. 110 do Código Art. 342. Se vier a ser reformado o julga-
Penal). mento em que se declarou quebrada a fian-
ça, esta subsistirá em todos os seus efeitos
Art. 337. Se a fiança for declarada sem efeito ou
passar em julgado sentença que houver absolvi- Art. 343. O quebramento injustificado da fian-
do o acusado ou declarada extinta a ação penal, ça importará na perda de metade do seu valor,
o valor que a constituir, atualizado, será restituí- cabendo ao juiz decidir sobre a imposição de
do sem desconto, salvo o disposto no parágrafo outras medidas cautelares ou, se for o caso, a
único do art. 336 deste Código. decretação da prisão preventiva.
Art. 338. A fiança que se reconheça não ser ca- Art. 344. Entender-se-á perdido, na totalidade,
bível na espécie será cassada em qualquer fase o valor da fiança, se, condenado, o acusado não
do processo. se apresentar para o início do cumprimento da
pena definitivamente imposta.
Art. 339. Será também cassada a fiança quando
reconhecida a existência de delito inafiançável, Art. 345. No caso de perda da fiança, o seu va-
no caso de inovação na classificação do delito. lor, deduzidas as custas e mais encargos a que o
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acusado estiver obrigado, será recolhido ao fun-
do penitenciário, na forma da lei.
Art. 346. No caso de quebramento de fiança,
feitas as deduções previstas no art. 345 deste
Código, o valor restante será recolhido ao fundo
penitenciário, na forma da lei.
Art. 347. Não ocorrendo a hipótese do art. 345,
o saldo será entregue a quem houver prestado a
fiança, depois de deduzidos os encargos a que o
réu estiver obrigado.
Art. 348. Nos casos em que a fiança tiver sido
prestada por meio de hipoteca, a execução será
promovida no juízo cível pelo órgão do Ministé-
rio Público.
Art. 349. Se a fiança consistir em pedras, obje-
tos ou metais preciosos, o juiz determinará a
venda por leiloeiro ou corretor.
Art. 350. Nos casos em que couber fiança, o
juiz, verificando a situação econômica do preso,
poderá conceder-lhe liberdade provisória, sujei-
tando-o às obrigações constantes dos arts. 327
e 328 deste Código e a outras medidas cautela-
res, se for o caso.
Parágrafo único. Se o beneficiado descum-
prir, sem motivo justo, qualquer das obri-
gações ou medidas impostas, aplicar-se-á o
disposto no § 4º do art. 282 deste Código.
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