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DIVISÃO DO RISCO EM SEGUROS

Por: Gildo dos Santos Lucas

Março/2018

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Divisão do Risco em Seguros

Conteúdos

4. Divisão do Risco em Seguros


4.1. Introdução
4.2. Formas Para Dividir o Risco
4.2.1. O co-seguro
4.2.2. Resseguro
4.3. Contratos de Resseguro

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4. Divisão dos Riscos em Seguros
4.1. Introdução

O segurador não conserva integralmente a responsabilidade que lhe é endossada pelos


segurados, fazendo segurar por sua vez noutra seguradora parte das responsabilidades
assumidas.

Neste principio de diluição da responsabilidade existe a razão do crédito e confiança que


o segurado merece à empresa seguradora para quem se transferem responsabilidades de
valor inúmeras vezes superior ao seu património.

O princípio da divisão dos riscos é seguido por todas as sociedades como função técnica
de previdência indispensável ao seu crédito e absolutamente necessário ao progresso da
própria sociedade.

Se uma seguradora aceitasse por completo a responsabilidade pelos valores que


directamente poderosas empresas lhe transferem, por vezes valores bem mais elevados
que o seu património, não procedendo a divisão dos riscos, viveria em regime de aventura
não acautelando não só os seus próprios interesses como também pondo em dúvida a
garantia dada aos seus segurados.

Transferem, pois, as seguradoras para outas seguradoras, mediante a cedência também de


parte do prémio recebido, parte das responsabilidades assumidas.

Esta parte das responsabilidades que cede denomina-se o seu EXCEDENTE.

O Excedente – é a parte da responsabilidade que vai além da sua capacidade máxima pela
qual tecnicamente a seguradora apenas se reconhece com capacidade para responder.

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Esta capacidade máxima que a seguradora considera poder suportar em caso de sinistros
denomina-se o seu Plano de retenção.

4.2. Formas Para Dividir o Risco


Para se desobrigar dos seus excedentes tem as seguradoras os seguintes meios:
a) O Co-seguro
b) O Resseguro.
Estes dois meios não são incompatíveis, e praticamente até se combinam, podendo
efectuar-se simultaneamente.

4.2.1. O co-seguro – quando a seguradora deseja colocar o seu excedente em co-seguro


escolhe uma ou mais seguradoras a quem cede parte da responsabilidade que lhe foi
confiada directamente pelo segurado. O segurado fica garantido por uma única apólice
firmada por todos os segurados de onde consta a parte dos riscos assumidos por cada um
desses seguradores.

O segurado tem assim, várias seguradoras, contudo para facilitar a operação, uma das
seguradoras toma ao comando do negócio encarregando-se da efectivação do contrato.

A seguradora que emite a apólice recebe a totalidade dos prémios e que em caso de
sinistro paga ao segurado a indemnização devida, como encarregada do negócio
denomina-se Leader ou Apariteur.

O segurado não tem influência na repartição dos riscos entre os seguradores, contudo
passa ser segurado de todas as seguradoras que firmam a apólice única, que lhe é
entregue, ficando cada uma das seguradoras signatárias responsável pela parte do capital
que subscrevem.

Para todos os efeitos, nas sociedades co-seguradoras, os prémios recebidos são


considerados Prémios de Seguros Directos, tendo cada uma das co-seguradoras o direito

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a todos os adicionais destes prémios determinado por parte igual para todos os co-
participantes no contrato.

Tanto a cobrança do prémio total como a liquidação da indemnização em caso de sinistro


e feita pela seguradora Leader.

O Co-seguro se é a mais conveniente divisão dos riscos para as sociedades seguradoras


que são chamadas a comparticipar no risco, aceite pela seguradora Leader, tem
inconveniências tanto para o segurado tanto para essa seguradora:

Para o segurado, em caso de co-seguro, passa a ter varios seguradores que não são
solidariamente responsáveis pelo valor total do seguro, respondendo apenas pela
parte que tomaram desse total; pelo que o segurado pode ter que vir a suportar os
prejuízos provenientes do co-segurador falido, em caso de sinistro, se esta
fatalidade se verificar e se tiver que por qualquer acção judicial de accionar cada
um dos co-seguradores por sua vez, em virtude destes não serem solidariamente
responsáveis entre si.

Para o segurador, tem inconvenientes de dar a conhecer ao segurado os diversos


seguradores com quem divide os riscos, pondo-o em contacto directo com eles
sujeitando-se aos precalços da concorrência.

4.2.2. Resseguro – é a operação de fazer transferir para uma seguradora toda ou parte dos
riscos aceites, directamente por uma seguradora mediante o pagamento de certo prémio.

No Resseguro não existem os inconvenientes a que está sujeito o Co-seguro.

No resseguro, o segurado não é posto em contacto directo, nem conhece o ressegurador,


limitando-se a tratar com o seu segurador directo em todos os casos.

O ressegurador divide os riscos sem dividir a clientela.

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É pois permitido por lei que uma seguradora segure por sua vez noutra seguradora todos
ou parte dos riscos que estão a seu cargo pelo contrato de seguros estabelecido com
determinado seguro.

A validade deste princípio está universalmente admitida. O resseguro é portanto uma das
condições necessarias à existência lógica do seguro. É a execução do principio da
previdência na divisão dos riscos, pelo que se permite que este se dilua ate ao infinito,
visto que o ressegurador por sua vez se faz ressegurar e assim por diante até que a
responsabilidade própria de cada interveniente seja uma coisa mínima que em caso de
sinistro não possa destruir a situação económica e financeira de cada uma delas.

Exemplo:
“Quando determinado segurado efectua na seguradora A um seguro de vida no
valor de 200 contos esta, embora a sua capacidade máxima para aceitar tal
seguro seja apenas de 50 contos, não deixa de realizar o contrato dos 200 contos
e procede ao resseguro.

Assim, a sociedade A, ressegura na sociedade B, 150 contos da sua


responsabilidade directa. Por sua vez a sociedade B, que não tem capacidade
para aceitar mais de 50 contos , ressegura na sociedade C 100 contos, que tendo
somente capacidade para 50 contos, se faz ressegurar na sociedade D pelo
excedente, ou seja, pelos restantes 50 contos.
Quando se verificar o sinistro, a responsabilidade de pagar a indemnização
devida ao segurado é da sociedade A, que tomou directamente o seguro e que
indemniza o segurado ou beneficiário pelos 200 contos ( capital seguro,
recebendo 150 contos da sociedade B. Esta por sua vez será reembolsada pela
sociedade C por 100 contos e esta recebe ainda da sociedade D os 50 contos”.

Com o desenvolvimento das sociedades de seguros organizaram-se sociedades


exclusivamente para tomar resseguros e são estas aquelas a quem mais frequentemente as

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seguradoras actualmente recorrem para a colocação dos seus excedentes em virtude das
maiores vantagens por elas oferecidas.

Ainda por esta mesma razão, pela capacidade de aceitação de negócio e ainda pela
compensação oferecida em comissões, são as resseguradoras estrangeiras as preferíveis
no mercado de seguros local, sendo o resseguro, por assim dizer, na sua essência uma
operação internacional. Os resseguros não são cedidos apenas com relação aos contratos
tomados directamente mas também com relação aos resseguros já aceites a outras
sociedades de seguros.

Quer dizer, os resseguros são cedidos com os seguros directamente aceites aos segurados
e aos resseguros aceites a outras sociedades designam-se retrocessões.

O resseguro é portanto um contrato pelo qual o segurador se garante contra os efeitos do


seguro que tomou a seu cargo.

A necessidade de ressegurar torna-se imperioso dever do segurador, tão util para este
como para o segurado. O contrato de resseguro ou de retrocessão é para todos os efeitos
um contrato de seguros baseado nos mesmos elementos do seguro directo.

Embora o contrato de resseguro constitua uma seguara garantia a favor do


segurado este não figura no aludido contrato que de resto so interessa ao segurador
e ressegurador.

O segurado não tem em caso algum acção directa contra o ressegurador.

4.3. Contratos de Resseguro

Os contratos de resseguro denominam-se tratados de resseguro e podem ser:


1. Quanto à forma:

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1.1 Facultativos – quando propostos pela sociedade ressegurada, contrato por
contrato, dependendo a operação da aceitação prévia por parte do
ressegurador.

1.2 Obrigatórios – quando por um contrato firmado antecipadamente a


sociedade resseguradora se obriga a ceder sem mais proposta os
resseguros nas condições estabelecidas no contrato firmado. A ressegurada
é obrigada a periodicamente informar a resseguradora, atravez de boletins
recapitulativos ou boletins de aplicação, qual a responsabilidade da
resseguradora, dando a conhecer o grau de risco, número da apólice da
resseguradora, capital segurado e finalmente a parte ressegurada com a
indicação dos respectivos prémios e comissões.

2. Quanto à Modalidade de Cedência

As cedências de resseguros podem fazer-se pelas seguintes formas:

2.1 Excedente – a resseguradora aceita o excedente de retenção da cedente até


ao limite máximo por cada ramo.

O limite é normalmente fixado por um certo número de vezes o pleno de


retenção da cedente não sendo responsável por mais do que a quantia fixada.

O segundo excedente pode ser resseguro na mesma ou noutra companhia.

Assim, se uma sociedade seguradora contratar em resseguro até 20 plenos ou


linhas, como tecnicamente se diz, a resseguradora fica obrigada a aceitar um
excedente ate 20 vezes igual ao pleno de retenção da seguradora.

Supondo que determinada seguradora tomou um seguro directo no valor


de 3.000 contos e que o seu pleno de retenção é de 100 contos, sendo o
seu contrato de resseguro obrigatório limitado por duas linhas, o

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excedente a colocar na resseguradora pelo contrato seria 20 x100 ou seja
2.000 contos, restando ainda 900 contos pelo contrato do segundo
excedente ou, na falta deste contrato, em regime facultativo noutra
qualquer seguradora ou até na mesma resseguradora.

2.2 Quota Parte – nesta modalidade o segurador obriga-se a ceder ao


ressegurador, e este a aceitar, uma quota fixa determinada em percentagens e
antecipadamente para cada ramo.

2.3 Misto - é uma combinação de quota parte e de excedentes. Neste tipo de


contrato, além de participar o ressegurador numa quota parte em todos os
seguros do ressegurado, ainda se obriga a assumir os excedentes do mesmo
ressegurado em cada risco isolado atendendo ao pleno do segurador
(ressegurado).

2.4 Open Cover – este contrato é usado para cobertura de pontas ( a parte que
restar após a aplicação dos excedentes).

Em geral, a seguradora tem um contrato com as resseguradoras que abrange


determinado capital. Acima desse capital, o que ficar a descoberto entra em
open cover.
Exemplo:
Suponhamos que há um seguro de 10.000 contos e o pleno da seguradora é de
100 contos. Fica a seguradora com 9.900 contos para ressegurar.
Tendo a seguradora os seguintes tratados:
a. 1o excedente de 20 linhas
b. 2o excedente de 30 linhas.
Temos então as seguintes coberturas:
1o Excedente 20*100 = 2.000 contos
2o Excedente 30*100 = 3.000 contos
Ficando ainda 4.900 contos por cobrir, cuja cobertura é feita pelo contrato de open cover.

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2.5 Excess of Loss – por este contrato a seguradora fixa determinada importância
global para todos os sinistros que venham a ocorrer dentro de um prazo
determinado, normalmente um ano, importância a que se dá o nome de máximo
de consolidação de prejuízo de prioridade que a seguradora suporta. Para além do
valor fixado o restante da indemnização será suportado pela resseguradora.

2.6 Stop Loss – tem a sua base no excedente anual de sinistros em relação a um
valor previamente estabelecido. Neste contrato é fixado um valor com base em
determinada percentagem de prémios, se os prejuízos ultrapassarem aquele valor
o ressegurador suporta o encargo da diferença.
Exemplo:
Uma seguradora tem um resseguro para uma carteira de 10.000 contos de
prémios e estabelece um contrato Stop Loss de 50%. Assim , se os
prejuizos subirem a 6.000 contos, a resseguradora paga 1.000 contos.

2.7 Pool – é um contrato estabelecido por um certo número de sociedades de


seguros ou resseguros, a fim de cobrirem entre si os seus excedentes, baseado
numa percentagem igual em toda a produção das sociedades para tal fim
consorciados.

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