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INTRODUÇÃO

O Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) vai ser introduzido


progressivamente no sistema de tributação angolano a partir de Janeiro de
2019, no âmbito de um conjunto de medidas inadiáveis que devem ser
seguidas pela Administração Geral Tributária (AGT).

O IVA é um imposto aplicado aos produtos, serviços, transacções comerciais e


importações, não sendo ainda conhecido em concreto o modelo que será
adoptado pelo Governo para o regime fiscal angolano, que actualmente
incorpora um regime mais simples do Imposto de Consumo.

Entre os países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC),


Angola é o único Estado cujos contribuintes não tomaram contacto com o IVA,
tido como um dos impostos mais comedidos para as melhores práticas
internacionais de tributação. O IVA é amplamente utilizado por países com
distintas estruturas económicas, estágios de desenvolvimento e capacidade
administrativa.
A implementação do IVA em Angola

O IVA

A introdução do IVA no país implica a admissão de um imposto que tribute o


consumo, atendendo a lógica de incidências sobre o valor acrescentado nas
diversas fases da cadeia produtiva, com possibilidade de dedução do imposto
suportado nas fases antecedentes.

A AGT dá conta que a sua introdução decorre dos problemas actualmente


levantados pelo sistema de tributação monofásico, incidente na fase de
produção, nomeadamente a subsistência de situações de cascata (imposto
sobre imposto), em alguns casos, e de perda de receita potencial ao longo da
cadeia de valor.

Actualmente está a ser desenvolvido um estudo profundo sobre os aspectos


que suscitam a necessidade de adopção do IVA angolano. Além do IVA, a AGT
poderá instituir certos impostos especiais de consumo, justificados por razões
financeiras e extras financeiras em bebidas alcoólicas, tabaco, e
eventualmente, veículos pesados de luxo, e sobre os derivados do petróleo.

Do mesmo modo, pode a Administração Geral Tributária racionalizar e


modernizar o Imposto de Selo, que deverá abranger realidades, como as
operações financeiras que não venham a ser tributadas em sede do IVA e
constar de um instrumento normativo autónomo com as características dos
actuais Códigos Tributários.

Durante o processo inicial, serão criados regimes especiais na aplicação do


IVA aos micro empreendedores, com uma taxa fixa anual, semestral ou
trimestral “por definir”, bem como a criação de isenções aos produtos agrícolas,
aos medicamentos e aos produtos alimentares de grande peso no orçamento
das famílias mais necessitadas, com o alinhamento da cesta básica prevista na
“Pauta Aduaneira”.

Ainda assim, a introdução de um IVA em Angola requer a aprovação de


legislação referente ao imposto, bem como a revogação do Imposto de
Consumo. Contudo, a introdução do imposto vai requerer também a aprovação
de alterações aos outros diplomas legislativos vigentes. No que respeita a
diplomas legislativos na área fiscal, serão necessárias alterações ao Código
Geral Tributário, ao Imposto de Sisa, ao Código do Imposto de Selo, à
contribuição especial sobre as operações bancária e, num caso específico
apenas, a Lei Sobre a Tributação das Actividades Petrolíferas.

Igualmente, serão necessárias alterações ao regime jurídico de facturas e


documentos equivalentes. A tributação do consumo far-se-á essencialmente a
partir da introdução ou evolução do actual Imposto de Consumo para um
imposto do tipo IVA, sem efeitos de cascata, adequado à estrutura
socioeconómica angolana, devendo, para o efeito, a administração dominar a
lógica de funcionamento do imposto e colher experiências estrangeiras, em
especial as existentes em contextos socioeconómicos e afins.
O que é o IVA?

O IVA é um imposto indirecto que se aplica sobre o consumo de bens e


serviços pago pelo consumidor. É liquidado por entidades registadas para
efeitos de IVA, que efectuam fornecimento de bens ou serviços. O IVA também
se aplica sobre as importações de bens.

Como funciona?

As entidades registadas para o efeito cobram e adiciona o IVA ao valor de bens


e serviços que fornecem. Essas entidades podem proceder à dedução do
imposto, in-cluindo nos bens e serviços adquiridos no âmbito do objecto social,
salvo algumas restrições tais como a compra de matérias-primas e outros
consumíveis e não utilizados na actividade. Nas importações, o imposto é
liquidado no primeiro ponto de entrada, em consumo. Ou seja, no mesmo
momento em que se aplicam os direitos aduaneiros.

Requisitos

Um dos principais princípios do IVA é o da auto declaração. Implica que cada


entidade deve registar, calcular e comunicar as obrigações do IVA, de acordo
com a lei, para as autoridades fiscais. Outros requisitos são: registo obrigatório
das empresas, utilização de programas informáticos certificados e
preenchimento da declaração periódica do IVA.

Pagamento

Neste processo, é importante ter em conta determinados documentos nas


transacções económicas, como facturas, notas de crédito, e de débito,
documentos de importação e exportação, registo de bens e serviços
fornecidos, de forma gratuita ou alocados para o uso particular.
Regimes

As grandes empresas cadastradas nas repartições fiscais dos grandes


contribuintes serão obrigatoriamente enquadradas no regime geral de IVA, em
que liquidarão o imposto e terão direito a dedução de reembolso. Durante o
período transitório 2019-2020, podem liquidar e deduzir o imposto todos os
contribuintes mediante a entrega da declaração de início de actividade, que
preencham os requisitos cumula-

tivos, com destaque para a contabilidade organizada, programa de facturação


devidamente certificado nos termos da lei, cadastros actua-

lizados e outros.

IVA: VANTAGENS E DESVANTAGENS.

O acrónimo IVA significa Imposto sobre o Valor Acrescentado. Trata-se de um


imposto sobre o consumo que taxa os produtos, os serviços, as transacções
comerciais e as importações que varia entre 0 e 21%.

O IVA é um imposto indirecto que se aplica sobre o consumo e que é


financiado pelo consumidor final. Diz-se que é um imposto indirecto, uma vez
que o fisco não o aufere directamente do tributário (contribuinte).

A cobrança do IVA tem lugar quando uma empresa vende um produto ou


serviço e emite a factura correspondente. As companhias, regra geral, têm o
direito de receber um reembolso do IVA que pagaram a outras empresas
contra facturas, o que se conhece como crédito fiscal, que lhes resta do
montante do IVA que cobram aos seus clientes (o débito fiscal). A diferença
entre o crédito fiscal e o débito fiscal deve ser entregue ao fisco.

As vantagens do IVA em Angola:


. A grande vantagem do IVA para o sistema fiscal angolano é o alargamento da
base tributária. A adopção do IVA por parte dos países em vias de
desenvolvimento tem sido, sem dúvida, uma das mais importantes medidas de
política fiscal em todo o mundo. Os seus defensores argumentam que o IVA
tem servido como uma ferramenta útil para aumentar a receita fiscal dos
governos.

A experiência internacional demonstra que o IVA funciona em 160 países, de


acordo com a realidade de cada país, dos quais 54 são africanos. A nível da
região da SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral), Angola é
o único membro que até ao momento ainda não implementou um imposto
dessa natureza.

 Impede a "dupla tributação"


 Reduz a Evasão Fiscal
 Mais Transparente e Neutral
 Maior receita fiscal
 impede a dupla tributação.

O IVA impede esta “dupla tributação”, por ter uma taxa que se aplica apenas ao
valor acrescentado em cada fase do processo. Por exemplo, com uma taxa de
IVA de 14%, quando um supermercado vende 1.000Kz em mercadoria, ele
entregará ao estado Angolano 140Kz subtraído do valor de IVA que ele
suportou na compra das mercadorias ao produtor. O próximo operador na
cadeia de valor, por exemplo um restaurante, vende refeições no valor de
5.000kz irá entregar ao estado 560Kz pois já pagou ao supermercado 140Kz.

 Reduz a Evasão Fiscal

À semelhança do que acontece com outros países, a economia informal é uma


realidade constatada e verificada pelos cidadãos, empresas e estado
angolanos.

Um dos objetivos da implementação do IVA em Angola é o combate à evasão e


fraude fiscal. Com base nisto, o contributo do IVA para este objetivo virá da
emissão de documentos por parte dos operadores económicos.
.

 Mais Transparente e Neutral

O IVA é um imposto formal baseado na obrigação que o vendedor ou prestador


de serviços tem de colocar o valor do IVA no documento de venda ou no recibo
e isso aumenta a transparência. Em Angola também será obrigatória a
comunicação de documentos de venda à Administração Geral Tributária (AGT).

Estas obrigações formais ajudam a AGT a rastrear quanto IVA foi pago e se
alguma empresa está a evitar o imposto.

Ao mesmo tempo, o IVA obriga ao registo contabilístico que permita o claro e


inequívoco apuramento do imposto. São esperadas alterações ao Plano Geral
de Contabilidade Angolano(PGCA) de forma a suportar esta nova realidade.

Com estas alterações, o IVA contribui para a muito melhor prevenção do uso
de práticas contabilísticas complexas utilizadas para evitar o pagamento de
impostos.

 Maior receita fiscal

Com a entrada em vigor do IVA em Angola, as empresas registadas para


efeitos fiscais como Grandes Contribuintes entrarão obrigatoriamente no
regime. Estes contribuintes terão de entregar todos os meses a declaração
periódica do IVA e, na maior parte dos casos, efetuar o respetivo pagamento
do IVA ao estado angolano.

Embora se possa questionar sobre se o valor da taxa de Imposto é baixo ou


alto, certo é que mais empresas estarão a entregar imposto ao estado de uma
forma clara e efetiva todos os meses.

Desvantagens do IVA em Angola:

 O IVA é extremamente regressivos, com o custo caindo sobretudo para


os pobres.
 O IVA é uma medida que vai pesar no bolso do cidadão, mas significará
também uma maior consciencialização da cidadania.
.

A alíquota do IVA varia de acordo com o país. O Gana (3%), o Irão (3%),
o Canadá (5%), o Panamá (5%) e o Japão (5%) são algumas das nações com
alíquotas muito baixas. A Finlândia (22%), a Islanda (24,5%), a Dinamarca
(25%), a Hungria (25%), a Noruega (25%) e a Suécia (25%), em contrapartida,
apresentam o IVA mais caro do mundo. A alíquota, de qualquer forma, tende a
variar com o tempo em função das necessidades económicas de cada país.

Ora, estas alterações legislativas irão obrigar os agentes económicos a


proceder a uma profunda revisão dos processos contabilísticos e fiscais, sob
pena de poderem vir a ser questionados por uma AGT que será mais vigilante
e dotada de melhores e mais eficientes ferramentas de cruzamento de dados,
como forma de combate à evasão fiscal.

E o grande desafio é que resta apenas um mês para os contribuintes


estarem capacitados para dar resposta a todos estes requisitos de
‘compliance’. Está preparado? Tem uma estratégia para abordar os impactos
decorrentes da introdução do IVA?
CONCLUSÃO

Para a sua implementação no país, a AGT criou um grupo técnico de


implementação do Imposto sobre o Valor Acrescentado, denominado GTIIVA,
como uma estrutura técnica e administrativa “ad hoc”, que se integra no Centro
de Estudos Tributários (CET) da Administração Geral Tributária. O GTIIVA está
encarregue de desenvolver os trabalhos preliminares sobre a implementação
do IVA, acrescentado o desenho conceitual, o pacote legislativo e
regulamentar, a gestão operacional e tecnológica e o acompanhamento do
processo pós-implementação.

A AGT está também a preparar o desenho dos procedimentos


administrativos, informáticos e dos sistemas de informação, para pôr em prática
o novo modelo de tributação do consumo, bem como a divulgação do novo
modelo de tributação junto dos funcionários e dos contribuintes.
REFERÊNCIAS

http://jornaldeangola.sapo.ao/economia/iva_entra_em_2019_no_sistema_tribut
ario

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