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praticados no Brasil
Ir.´. Marco Piva
E, por ter tantos graus, chamou a atenção, assim como aconteceu nos
Estados Unidos no século XIX, e cresceu assustadoramente no país,
evidenciando a preferência pela vaidade à simplicidade. Próprio do ser
humano comum, não no iniciado.
Esse nosso rito conhecido como Moderno no Brasil, assim como o Rito
Escocês Antigo e Aceito e o Adonhiramita, entre outros, foi criado na
França em 1761 e reformulado finalmente em 1786, tornando-se assim,
definitivamente racional, agnóstico, laico e isento de influências
religiosas ou político-partidárias.
Ninguém pode ou deve lhe impor uma crença. Se quer ser católico,
protestante ou mesmo não aceitar nenhuma religião, o problema é
dele, desde que seja um homem virtuoso, não semeie o vício moral e
conviva fraternalmente. Ninguém pode mudar a crença de um homem
esclarecido.
Por isso, precisamos nos elitizar sim, mas no aspecto intelectual, moral
e sermos os que indicam só caminhos às novas gerações e não seguir
atrás dos demais movimentos que nascem sem rumo, como temos
seguido.
O Rito Moderno tem uma outra grande virtude também: quem não
estuda, não desenvolve trabalhos, ou seja, é preguiçoso, não dura
muito tempo nele, nem na própria maçonaria, pois ficará entediado.
Não valorizamos a estética ritualística e sim o que ela significa, ou seja,
o simbolismo.
Outra coisa o Rito Francês nos ensina também, que braços cruzados
não produzem. Se quisermos que ter algo, temos que conquistar com
trabalho e não com milagres. Aliás, milagre é resultado de um mínimo
esforço.