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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

SIMONE REGINA RODRIGUES DOS SANTOS

A escolarização de Jovens e Adultos analfabetos ou com baixa


escolarização.

São José dos Campos


2019
SIMONE REGINA RODRIGUES DOS SANTOS

A escolarização de Jovens e Adultos analfabetos ou com baixa


escolarização.

Trabalho de Produção Textual Individual com a Temática:


A escolarização de Jovens e Adultos analfabetos ou com
baixa escolarização, apresentado à Universidade
Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção
de média bimestral na disciplina de Metodologia
Ciêntifica, Educação de Jovens e Adultos, Fundamentos
da Educação, Educação Forma e não Formal, Didática:
Planejamento e Avaliação, Práticas Pedagógicas: Gestão
da sala de aula.

Professores: Maria Luiza Silva Mariano


Vilze Vidotte Costa
Mari Clair Moro Nascimento
Natália Gomes dos Santos
Alexandre Lorenço Ferreira
Maria Eliza Correa Pacheco

São José dos Campos


2019
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO....................................................................................................... 3
2 DESENVOLVIMENTO........................................................................................... 4
3 QUAIS SÃO OS FATORES HISTÓRICO, POLÍTICOS E SOCIAIS QUE
PERPASSAM A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA EDUCAÇÃO
BRASILEIRA............................................................................................................. 5
3.1 QUAL A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA, DIANTE DO PROCESSO DE
ESCOLARIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ANALFABETA E COM BAIXA
ESCOLARIZAÇÃO..................................................................................................... 7
3.2 QUAIS SÃO OS DESAFOS E AS POSSIBILIDADES PARA A EFETIVAÇÃO DO
DIREITO À EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS......................................... 7
3.3 COMO O PROFESSOR DEVE CONDUZIR O PROCESSO D AVALIATIVO,
TENO EM VISTA SABER COMO ESTÁ A APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES
QUE FREQUENTAM O EJA...................................................................................... 8
4 CONCLUSÃO......................................................................................................... 9
5 REFERÊNCIAS...................................................................................................... 10
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1 INTRODUÇÃO

Este trabalho traz como proposta uma reflexão teórica sobre os materiais
apresentados neste semestre pelos professores, materiais que abordam a temática
para o EJA, dentro da situação problema e a situação geradora de aprendizagem,
junto com as referências para leitura e reflexão.
Dessa maneira o presente trabalho irá apresentar os fatores históricos, políticos e
sociais que perpassam a educação no EJA no Brasil, a função social da escola
diante do processo de escolarização da população analfabeta e com baixa
escolarização, os desafios e possibilidades para efetivação do direito à educação de
Jovens e Adultos e como o professor deve conduzir o processo avaliativo, tendo em
vista saber como está a aprendizagem daqueles que freqüentam o EJA.
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2 DESENVOLVIMENTO

Na situação geradora de aprendizagem, onde a o professor


Fernando comenta com a pedagoga Marcela que seus alunos do EJA são
preguiçosos, e vão para escola só para comer, e quando entram em sala de aula
conseguem prestar atenção apenas nos primeiros cinco minutos de aula e já dorme,
e além de tudo deixam pra procurar a escola somente no fim da vida, segundo ele o
Brasil não deveria gastar dinheiro com a educação dessas pessoas, que segundo
ela não quiseram estudar quando crianças.
A pedagoga ciente da gravidade das conseqüências da visão
equivocada que Ronaldo tinha da EJA, conversa com a equipara quempe
pedagógica sobre a possibilidade de organizar uma semana de formação, voltada
para a EJA, organizando uma série de atividades relevantes, incluindo uma palestra
ministrada por Maria Clara, uma importante pesquisadora no âmbito da EJA,
intitulada “Educação de Jovens e Adultos: para quê e para quem?”
Marcela solicitou que a palestrante buscasse contemplar os
seguintes questionamentos:
- Quais os fatores históricos, políticos e sociais que perpassam a
Educação de Jovens e Adultos na educação brasileira?
-Qual a função social da escola, sobretudo diante do processo de
escolarização da população analfabeta e com baixa escolarização?
-Quais são os desafios e as possibilidades para a efetivação do
direito à educação de Jovens e Adultos?
- Como o professor deve conduzir o processo avaliativo, tendo em
vista saber como está a aprendizagem dos estudantes que freqüentam o EJA?
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3 QUAIS SÃO OS FATORES HISTÓRICOS, POLÍTICOS E SOCIAIS QUE


PERPASSAM A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA EDUCAÇÃO
BRASILEIRA?

Foi a partir da constituição de 1824, que a educação passou a ter


um significado mais importante, garantindo a todos indivíduos a educação primária,
mas essa lei permaneceu só no papel. No período do império houve uma grande
discussão, pois não sabiam como inserir as camadas ditas inferiores, tais como:
homens e mulheres pobres livres, negros e negras, escravos livres e liberto nos
processos de educação formal.
Foi a partir da constituição de 1834 coube as províncias a
responsabilidade da instrução primária e secundária a todas as pessoas, mas
principalmente para jovens e adultos. Não podemos esquecer que a educação
voltada para os jovens e adultos era tida com princípio missionário e caridoso.
No período colonial a educação voltada para jovens e adultos
acontecia de forma “bagunçada” não havia iniciativas governamentais que
destacasse a educação de jovens e adultos como algo significativo.
Com a expulsão dos jesuítas no período pombalino as escolas
buscavam se organizar de acordo com interesses do Estado.
A educação teve o seu foco deixado de lado com a chegada da
família Real ao Brasil, e foi após a proclamação da independência do Brasil que foi
apresentada a primeira constituição brasileira, onde no artigo 179 constava “a
instrução primária era gratuita para todos os cidadãos”, mas nesse período não
favoreceu as classes desfavorecidas, pois a escola não era acessível para todos.
Ghiraldelli Jr.(2008, p.78) cita que:

A constituição de 1937 fez o Estado abrir mão da


responsabilidade para com a educação pública uma vez que
ela afirmava o Estado como quem desempenharia um papel
subsidiário, e não central em relação ao ensino. O
ordenamento democrático alcançado em 1934, quando a letra
da lei determinou a educação como direito a todos e obrigação
dos poderes públicos, foi substituído por um texto que
desobrigou o Estado de manter e expandir o ensino público.
Em 1934 foi criado o primeiro plano na história da educação
brasileira o Plano Nacional de Educação, que previa a educação para jovens e
adultos, e foi a partir da década de 40 que a educação de jovens e adultos voltam a
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pautar a lista de prioridades necessárias do país.


Em 1947 surge o SEA (Serviço de Educação de Adultos), que tinha
como finalidade reorientar e coordenar os planos anuais do ensino supletivo para
adolescentes e adultos.
No período do regime militar surgiu o movimento de alfabetização de
jovens e adultos chamado MOBRAL, na tentativa de acabar com o analfabetismo.
Em 1985 o MOBRAL chegou ao fim, e iniciou-se a Fundação
EDUCAR que apoiava as iniciativas de alfabetização existentes. Em 1990, com o
governo Collor, a Fundação Educar foi extinta sem que fosse criado nenhum outro
projeto em seu lugar. Com isso o governo passou-se ausentar nos projetos de
alfabetização. A função da educação de jovens e adultos passou a ser dos
municípios.
Somente em 1996, surge novamente um programa nacional de
alfabetização promovido pelo governo federal, (PAS) Programa de Alfabetização
Solidária, que era um replay das campanhas das décadas de 40 e 50.
Em 2003, o governo lançou o Programa Brasil alfabetizado,
prevendo erradicar o analfabetismo em 4 anos, no entanto em 2004, com a
mudança do Ministro da Educação, o programa foi reformulado, reiterando-se a
meta de erradicar o analfabetismo de 4 anos e a duração dos projetos de
alfabetização foi ampliada em dois meses, de quatro meses para oito meses.
E assim chegamos no século XXI com uma taxa absurda de
pessoas que não dominam a leitura nem a escrita e operações simples de
matemática.
Stephanou, Bastos (2005, p. 273)

Quase 2º milhões de analfabetos considerados absolutos e


passam de 30 milhões os considerados analfabetos funcionais,
que chegaram a freqüentar a escola, mas por falta de uso da
leitura e da escrita tornaram a posição anterior. Chega ainda á
cerca dos 70 milhões de brasileiros acima dos 15 anos que
não atingiram o nível mínimo de escolarização obrigatório pela
constituição, ou seja, o ensino fundamental. Somam-se a
esses os neos analfabetos que, mesmo freqüentando a escola
não conseguem atingir o domínio da leitura e da escrita.
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3.1 QUAL A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA, SOBRETUDO DIANTE DO


PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ANALFABET E COM
BAIXA ESCOLARIZAÇÃO?

A função social da escola tem como objetivo ajudar na formação de


indivíduos que possam viver e exercer a cidadania participando do convívio e
construção da realidade. É preciso ter conhecimento e ciência sobre a função social
da escola e do homem que se pretende formar, é de suma importância que se
exerça uma prática pedagógica competente, e que seja socialmente comprometida
com as funções do Ensino de Jovens e Adultos (EJA), para que a sociedade
reconheça o seu real valor.
Para que a finalidade seja alcançada é preciso fazer uso da
educação inclusiva, apropriadas para o EJA, assim as diferenças entre os indivíduos
nunca vão ser motivos de exclusão, mas sim de enriquecimento pessoal e coletivo.

3.2 QUAIS SÃO OS DESAFIOS E AS POSSIBILIDADES PARA A EFETIVAÇÃO


DO DIREITO Á EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS?

É de fundamental importância que todos tenham acesso a


educação para que dessa forma possam ter participação ativa na sociedade e na
esfera pública, para que assim possamos exercer a cidadania.
Jovens e adultos que não tiveram acesso a educação na faixa etária
correta, possuem o direito ao acesso a educação, mas no Brasil ainda é enorme o
número de pessoas que não tem acesso a educação.
Assim o EJA busca garantir os direitos educacionais desses jovens e
adultos que por algum motivo não conseguiram concluir a Educação Básica.
Os desafios são complexos, mas podem ser enfrentados pelas
equipes escolares, com a preparação correta dos professores que irão administrar
as aulas voltadas para esse público, o devido conhecimento do número de pessoas
que irão ingressar no projeto, a convocação desse público, e a criação de um
ambiente que seja acolhedor, que não vise estereótipos, mas sim a experiência de
vida de cada indivíduo que traz consigo experiências vividas que irão somar no
desenvolvimento de todos.
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Segundo Libâneo (2007), são três os objetivos da escola:

(1)“a preparação para ao processo produtivo e para a


vida em uma sociedade técnico-informacional; (2)
formação para a cidadania critica e participativ; (3)
formação ética”.

3.3 COMO O PROFESSOR DEVE CONDUZIR O PROCESSO AVALIATIVO,


TENDO EM VISTA SABER COMO ESTÁ A APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES
QUE FREQUENTAM O EJA?

De acordo com a literatura, a precisão de avaliar sempre se fará


presente, não influindo a norma ou padrão pela qual se baseie o modelo
educacional. Não há como fugir da precisão de avaliar os conhecimentos, muito
ainda se possa, com sugestão, torná-la eficaz naquilo a que se sugere: a qualidade
e melhora de todo o processo educativo.
Luckesi (2002), ressalta que a prática escolar freqüentemente
designada avaliação da aprendizagem pouco tem a ver com avaliação. Ela se
empodera muito mais de provas/exames do que de avaliação. A prática de aplicação
de provas e exames, com atribuição de notas ou conceitos, advém da escola
moderna século XVI e XVII com a solidificação da sociedade burguesa. A prática
conhecida hoje é herdeira da citada época, que se compõe pela eliminação e
marginalização de grande parte dos indivíduos da sociedade.
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4 CONCLUSÃO

Para se atender os alunos do EJA é necessário uma disposição de


se conhecer o ambiente onde o indivíduo vive, a sociedade onde ele está inserido,
estar disposto a estar sempre buscando novas maneiras de ensinar, sair da esfera
do comodismo.
Esses alunos buscam conhecimento e merecem ser encaminhados
para uma vida melhor, tanto no âmbito social quanto profissional.
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5 REFERÊNCIAS:

http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/edicoes/38/art05_38.pdf
http://www.scielo.br/pdf/ensaio/v18n67/a11v1867
http://www.planalto.gov.br/ccivil%2003/LEIS/L9394.html
http://www.ppe.uem/publicacoes/seminario ppe 2013/trabalhos/co 03/79.pdf
http://www.gestaouniversitaria.com.br/artigos/a-escola-e-o-ensino-de-jovens-e-
adultos-eja-uma-funcao-social

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