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PERÍCIA CONTÁBIL.
INTRODUÇÃO
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
LEI N.º 5.869, DE 11 DE JANEIRO DE 1973
Seção VII
DA PROVA PERICIAL
Art. 420 - A prova pericial consiste em exame, vistoria ou avaliação.
Art. 421 - O juiz nomeará o perito, fixando de imediato o prazo para a entrega do laudo.
II - apresentar quesitos.
§ 2º - Quando a natureza do fato o permitir, a perícia poderá consistir apenas na inquirição pelo juiz do
perito e dos assistentes, por ocasião da audiência de instrução e julgamento a respeito das coisas que
houverem informalmente examinado ou avaliado.
Art. 422 - O perito cumprirá escrupulosamente o encargo que Ihe foi cometido, independentemente de
termo de compromisso. Os assistentes técnicos são de confiança da parte, não sujeitos a impedimento ou
suspeição.
1
Art. 423 - O perito pode escusar-se (art. 146) ou ser recusado por impedimento ou suspeição (art. 138,
2
III) ; ao aceitar a escusa ou julgar procedente a impugnação, o juiz nomeará novo perito.
1
Art. 146 - O perito tem o dever de cumprir o ofício, no prazo que lhe assina a lei, empregando toda a sua diligência; pode,
todavia, escusar-se do encargo alegando motivo legítimo.
Parágrafo único - A escusa será apresentada dentro de 5 (cinco) dias, contados da intimação ou do impedimento superveniente,
sob pena de se reputar renunciado o direito a alegá-la (art. 423).
2
Art. 138 - Aplicam-se também os motivos de impedimento e de suspeição:
III - ao perito;
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II - sem motivo legítimo, deixar de cumprir o encargo no prazo que Ihe foi assinado.
Parágrafo único - No caso previsto no inciso II, o juiz comunicará a ocorrência à corporação profissional
respectiva, podendo, ainda, impor multa ao perito, fixada tendo em vista o valor da causa e o possível
prejuízo decorrente do atraso no processo.
Art. 425 - Poderão as partes apresentar, durante a diligência, quesitos suplementares. Da juntada dos
quesitos aos autos dará o escrivão ciência à parte contrária.
Art. 427 - O juiz poderá dispensar prova pericial quando as partes, na inicial e na contestação,
apresentarem sobre as questões de fato pareceres técnicos ou documentos elucidativos que considerar
suficiente.
Art. 428 - Quando a prova tiver de realizar-se por carta, poderá proceder-se à nomeação de perito e
indicação de assistentes técnicos no juízo, ao qual se requisitar a perícia.
Art. 429 - Para o desempenho de sua função, podem o perito e os assistentes técnicos utilizar-se de
todos os meios necessários, ouvindo testemunhas, obtendo informações, solicitando documentos que
estejam em poder de parte ou em repartições públicas, bem como instruir o laudo com plantas, desenhos,
fotografias e outras quaisquer peças.
Art. 432 - Se o perito, por motivo justificado, não puder apresentar o laudo dentro do prazo, o juiz
conceder-lhe-á, por uma vez, prorrogação, segundo o seu prudente arbítrio.
Art. 433 - O perito apresentará o laudo em cartório, no prazo fixado pelo juiz, pelo menos 20 (vinte) dias
antes da audiência de instrução e julgamento.
Parágrafo único - Os assistentes técnicos oferecerão seus pareceres no prazo comum de 10 (dez) dias
após a apresentação do laudo, independentemente de intimação.
Art. 434 - Quando o exame tiver por objeto a autenticidade ou a falsidade de documento, ou for de
natureza médico-legal, o perito será escolhido, de preferência, entre os técnicos dos estabelecimentos
oficiais especializados. O juiz autorizará a remessa dos autos, bem como do material sujeito a exame, ao
diretor do estabelecimento.
Parágrafo único - Quando o exame tiver por objeto a autenticidade da letra e firma, o perito poderá
requisitar, para efeito de comparação, documentos existentes em repartições públicas; na falta destes,
poderá requerer ao juiz que a pessoa, a quem se atribuir a autoria do documento, lance em folha de
papel, por cópia, ou sob ditado, dizeres diferentes, para fins de comparação.
Art. 435 - A parte, que desejar esclarecimento do perito e do assistente técnico, requererá ao juiz que
mande intimá-lo a comparecer à audiência, formulando desde logo as perguntas, sob forma de quesitos.
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Art. 436 - O juiz não está adstrito ao laudo pericial, podendo formar a sua convicção com outros
elementos ou fatos provados nos autos.
Art. 437 - O juiz poderá determinar, de ofício ou a requerimento da parte, a realização de nova perícia,
quando a matéria não lhe parecer suficientemente esclarecida.
Art. 438 - A segunda perícia tem por objeto os mesmos fatos sobre que recaiu a primeira e destina-se a
corrigir eventual omissão ou inexatidão dos resultados a que esta conduziu.
Art. 439 - A segunda perícia rege-se pelas disposições estabelecidas para a primeira.
Parágrafo único - A segunda perícia não substitui a primeira, cabendo ao juiz apreciar livremente o valor
de uma e outra.
JUSTIÇA DO TRABALHO
-Em Porto Alegre: 30 Varas
-No Estado: 70 Varas (excluídas as de Porto Alegre)
JUSTIÇA ESTADUAL
-18 Varas cíveis
-07 Varas da Fazenda Publica
- Vara de Falência e Concordatas (2 juizados)
-Vara de Acidentes do trabalho
-Vara das execuções criminais
-Vara criminal
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A CONCEITUAÇÃO.
De forma genérica podemos dizer que a perícia contábil é uma das provas técnicas
à disposição de pessoas naturais ou jurídicas, que serve com meio de prova de
determinados fatos contábeis ou de questões contábeis controvertidas, isto é a necessidade
da “opinião” de especialista em contabilidade.
B OBJETO.
A Perícia Contábil tem por objeto central as questões contábeis relacionadas com a
causa, as quais devem ser verificadas e submetidas à apreciação do conhecimento técnico
do perito contábil.
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C ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO:
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Os quesitos são formulados antes do início das diligências periciais, podem ser
apresentados pelo magistrado, como também pelas partes litigantes.
São questionamentos de ordem técnica ou científica, que devem ser apreciados pelo
magistrado e pelas partes, devendo ser evitado as indagações impertinentes, fora do âmbito
do litígio, muitas vezes meramente desnecessárias e procrastinatórias.
-Quesitos pertinentes - são os que buscam com suas respostas esclarecer as questões
técnicas, atinentes ao objeto em litígio.
Da leitura inicial deve, o perito contábil, com muita clareza, tomar ciência dos fatos
alegados e os argumentos constitutivos do direito, reclamado pela proponente de ação e
qual a pretensão apresentada a consideração do magistrado.
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Obviamente, que os exames são específicos, a época e aos fatos objeto da lide,
amparados pelo que reza o Art. 429 da C.P.C., como seja:
Essa amplitude de exame, não pode ser usada de forma abusiva ou tendenciosa pelo
expert, conforme orienta o Art. 332 do C.P.C.:
“Todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados
neste Código, são hábeis para provar a verdade dos fatos, em que se funda a ação ou a defesa”.
Continua...
-Quesitos cujas indagações são dúbias ou que permitem mais de uma interpretação
técnica, neste caso, deve o perito salientar os vários entendimentos, com as respostas na
forma condicional utilizando-se o “se”, apresentando ao magistrado todas as nuances
cabíveis a cada interpretação.
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Nenhum quesito poderá ficar sem resposta. Inadmissível, por outro lado, respostas
do tipo singelo “sim” ou “não”.
“Parágrafo Único - A segunda perícia não substitui a primeira, cabendo ao Juiz apreciar
livremente o valor de uma e outra.”
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A. JUSTIÇA DO TRABALHO.
B. JUSTIÇA FEDERAL
Quando o Perito Contábil é destacado para atuar em processo que tramita na Justiça
Federal, de ordem trabalhista, são exigidos os mesmos conhecimentos básicos, inerentes
aos que tramitam na Justiça do Trabalho e para os que envolvem matéria de natureza fiscal,
tributária ou previdenciária, deverá o Perito Contábil, possuir sólidos conhecimentos, de
contabilidade e da legislação específica.
PERITO CONTÁBIL.
O Decreto Lei nº. 9.295 de 27.05.46, que organizou a profissão contábil, entre
outras providências, definiu as atribuições dos profissionais, Bacharéis em Ciências
Contábeis, em especial a competência legal quanto ao trabalho pericial.
Na letra “C” do Art. 25, do mencionado diploma, foram definidos como trabalhos
contábeis:
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B FUNÇÃO PERICIAL.
-Como Perito do Juízo, quando é nomeado pelo magistrado, para assumir a função
de perito Judicial e
-Como Assistente Técnico, (perito-técnico assistente) quando o profissional
contábil é indicado para funcionar como representante técnico de uma das partes.
“Art. 145 (CPC) - Quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico, o
Juiz será assistido por Perito, segundo disposto no art. 421.”
“Art. 331 (CPC) - Se não se verificar nenhuma das hipóteses previstas nas seções
precedentes, o Juiz ao declarar saneado o processo:
1 Decidirá sobre a realização de exame pericial, nomeando Perito e facultando as partes
a indicação dos respectivos assistentes técnicos.”
Art. 421 (CPC) - O Juiz nomeará o Perito, fixando de imediato o prazo para a entrega do
laudo.”
Ser nomeado pelo magistrado é receber deste um voto de confiança amplo, que
reflete o reconhecimento de sua capacidade técnica e honorabilidade.
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Além das duas formas técnicas de atuação do Perito Contábil, a Lei nº 8.455, de 24
de Agosto de 1992, dando nova redação ao art. 427 do CPC, criou uma nova possibilidade
de atuação:
DEVERES DO PERITO:
“O Perito tem o dever de cumprir o ofício, no prazo que lhe assina a Lei, empregando toda a
sua diligência; pode, todavia, escusar-se do encargo, alegando motivo legítimo.”
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“O Perito apresentará o laudo em cartório, no prazo fixado pelo Juíz, pelo menos vinte dias
antes da audiência de instrução e Julgamento”.
“O Perito pode ser substituído quando: II - Sem motivo legítimo, deixar de cumprir o encargo
no prazo que lhe foi assinado”.
ESCLARECER A MATÉRIA:
“O Perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas, responderá pelos
prejuízos que causar à parte, ficará inabilitado por dois (2) anos, a funcionar em outras perícias e
incorrerá na sanção que a Lei Penal estabelecer.”
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É melhor omitir uma opinião, um parecer sobre fatos, os quais não chegou a um
convencimento pleno, do que lançar qualquer resposta somente para atender ao quesito
formulado.
Ao esclarecer a matéria, o perito deve trabalhar com forte dose de cautela, com
máxima tranqüilidade, com competência e executá-la em tempo hábil e conveniente.
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SIGILO.
26. O dever de sigilo subsiste mesmo na hipótese de o profissional se desligar do trabalho antes de
tê-lo concluído.
O profissional, por um princípio ético, tem o dever de nada revelar sobre o que
tomou conhecimento, nem deve comentar sobre o que realiza, com terceiros.
DIREITOS DO PERITO:
Nas perícias contábeis judiciais, três podem ser os peritos; um do Juiz e um de cada
uma das partes litigantes, autor e réu. O do Juiz, deve ser um Bacharel em ciências
contábeis e os das partes, elementos de confiança, não sujeitos a impedimento ou
suspensão. (Art. 422 do C.P.C.).
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17. Para que o perito possa exercer suas atividades com isenção, é fator determinante
que ele se declare impedido, após, nomeado, contratado, escolhido ou indicado quando
ocorrerem as situações previstas nesta Norma, nos itens abaixo.
18. Quando nomeado em juízo, o perito deve dirigir petição, no prazo legal, justificando a
escusa ou o motivo do impedimento.
19. Quando indicado pela parte e não aceitando o encargo, o perito-contador assistente
deve comunicar a ela sua recusa, devidamente justificada por escrito, com cópia ao juízo.
Impedimento legal
(b) tiver atuado como perito contador contratado ou prestado depoimento como
testemunha no processo;
(c) tiver mantido, nos últimos dois anos, ou mantenha com alguma das partes ou seus
procuradores, relação de trabalho como empregado, administrador ou colaborador
assalariado;
(d) tiver cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou em linha colateral
até o terceiro grau, postulando no processo ou entidades da qual esses façam parte de
seu quadro societário ou de direção;
(e) tiver interesse, direto ou indireto, mediato ou imediato, por si, por seu cônjuge ou
parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou em linha colateral até o terceiro grau, no
resultado do trabalho pericial;
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Impedimento técnico-científico
21. O impedimento por motivos técnico-científicos a ser declarado pelo perito decorre da
autonomia, estrutura profissional e da independência que devem possuir para ter
condições de desenvolver de forma isenta o seu trabalho. São motivos de impedimento
técnico-científico:
(c) ter o perito-contador da parte atuado para a outra parte litigante na condição de
consultor técnico ou contador responsável, direto ou indireto em atividade contábil ou em
processo no qual o objeto de perícia seja semelhante àquele da discussão, sem
previamente comunicar ao contratante.
Suspeição
23. Os casos de suspeição aos quais estão sujeitos o perito-contador são os seguintes:
(c) ser devedor ou credor em mora de qualquer das partes, dos seus cônjuges, de
parentes destes em linha reta ou em linha colateral até o terceiro grau ou entidades das
quais esses façam parte de seu quadro societário ou de direção;
(d) ser herdeiro presuntivo ou donatário de alguma das partes ou dos seus cônjuges;
(f) aconselhar, de alguma forma, parte envolvida no litígio acerca do objeto da discussão;
e
(g) houver qualquer interesse no julgamento da causa em favor de alguma das partes
A recusa deve ser comunicada ao Juiz, por escrito, com a justificativa, ao amparo
do que reza no Art. 146 do CPC, como seja:
“O Perito tem o dever de cumprir o ofício, no prazo que lhe assina a Lei, empregando toda a
sua diligência; pode, todavia, escusar-se do encargo alegando motivo legítimo”.
“Art. 423 O Perito pode recusar-se (Art. 146), ou ser recusado, por impedimento ou
suspensão (Art. 138, III); ao aceitar a escusa ou julgar procedente a impugnação, o Juiz nomeará
novo perito.”
O Perito Contábil, quando indicado pelas partes, autor e réu, pode declinar de sua
nomeação, tratando diretamente com a parte que solicitou seus préstimos, se indicado nos
autos, deve declinar por petição.
Essas variáveis são alheias à vontade do perito, que muitas vezes para cumprimento
de seu prazo, depende de situação em que se encontram os documentos, da organização
que será periciada, a presteza com que livros e documentos contábeis são colocados à sua
disposição, a quantidade de documentos a serem verificados; diligências a serem realizadas
(filiais); são fatores que influenciam no cumprimento do prazo fixado pelo magistrado.
“Se o perito, por motivo justificado, não puder apresentar o laudo dentro do prazo, o Juiz
conceder-lhe-a, por uma vez, prorrogação, segundo o seu prudente arbítrio.”
INVESTIGAR OS FATOS:
O perito contábil, nomeado pelo Juiz, tem a liberdade de procedimento, bem como
quanto aos métodos técnico-científicos, de que se utiliza, sem nunca ultrapassar os limites
ou os contornos dos fatos objeto da perícia, essas condições são essenciais para que possa
oferecer suas conclusões técnicas, mantendo sua independência, livrando-se de quaisquer
interferência que possam comprometê-lo.
Quanto menos falar, melhor, para que não coloquem na sua boca algo que não
disse, evitando ser envolvido em comentários, mexericos ou críticas maldosas, fáceis de
surgir nessas ocasiões, fruto do descontentamento de quem se julgar prejudicado.
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Art. 33 “Cada parte pagará a remuneração do assistente técnico que houver indicado; a
do perito será paga pela parte que houver requerido ou pelo autor, quando requerido por ambas as
partes ou determinado de ofício pelo Juiz.”
HONORÁRIOS PROFISSIONAIS.
Arbitramento.
A remuneração do trabalho pericial pode ser adotada sob dois aspectos. O primeiro,
na qualidade de perito contábil, quando na função judicial e o segundo, quando na função
de assistente técnico.
O perito do Juízo, pode subsidiar esta decisão, apresentando sua demonstração dos
custos do trabalho pericial, a quantidade de horas técnicas aplicadas em cada fase do
trabalho, o custo da hora profissional em conformidade com os padrões remuneratórios
para a perícia contábil, homologados pelo órgão de classe, custo de materiais de consumo,
indiretos e gerais, através de petição que justifique o pleito.
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A referida petição recebe o despacho do Juiz, que, na maioria das vezes, determina
que as partes falem sobre o pleito do perito contábil, exarando despacho na própria petição.
“J. digam sobre o pedido de arbitramento.”
A INICIAL.
SIMPLES Quando a obrigação é única, por não pagamento, por exemplo do 13º
Salário ou Férias.
B AUDIÊNCIA INAUGURAL:
C CONTESTAÇÃO.
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D PROVAS UTILIZADAS.
-Ficha registro.
-Recibos de pagamento e/ou folha de pagamento.
-Controles de freqüência.
-Documentos inerentes ao FGTS (GR’s + RE’s).
-Rescisão contratual.
-Recibo de entrega de vales transportes, etc.
-Contratos (social, financiamento, consórcio, leasing, etc)
E NOMEAÇÃO DO PERITO.
F QUESITOS.
-DO JUIZO:
Querendo para obter opinião sobre determinados fatos, o Juiz efetuará quesitos
(quesitos do juízo).
-DAS PARTES:
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-COMPLEMENTARES:
Após a entrega do laudo, o Juiz abre às partes o exame dos mesmos. As partes
podem concluir pela necessidade de complementação em razão de as “respostas”
sugerirem novos exames pertinentes (surgimento de fatos desconhecidos pelas partes).
-SUPLEMENTARES:
-EM AUDIÊNCIA:
LAUDO PERICIAL.
A CONCEITO.
ESTRUTURA
O Laudo Pericial é uma peça técnica e também pessoal, não existe um padrão
de laudo, mas certas formalidades devem ser observadas e que vem a compor
a sua estrutura.
g)conclusão;
O Laudo Pericial é uma peça técnica e também pessoal, não existe um padrão de
laudo, mas certas formalidades devem ser observadas e que vem a compor a sua estrutura.
Deve ser desenvolvido de forma lógica, com qualidades técnicas impecáveis, que
permitam, através de sua leitura, entender-se os contornos do processo, os fatos
controvertidos que ensejaram o próprio pedido da prova técnica, bem assim a certificação
positiva ou negativa desses mesmos fatos.
1 Petição de encaminhamento;
2 Considerações preliminares;
3 Quesitos;
4 Respostas;
5 Assinatura do Perito;
6 Parecer ou Considerações Finais. (Se houver).
7 Anexos.
2.1 O pedido formulado pelo proponente da ação constante da inicial, os fatos principais
da contestação, aspectos fundamentais para identificação da controvérsia levada a
Juízo;
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2.3 Os principais procedimentos técnicos adotados pelo perito contábil, quais os exames
realizados no sentido de solucionar, de maneira competente, a questão ou questões
submetidas a sua apreciação.
05 Apresentadas as respostas ao laudo pericial deve ser datado e assinado pelo perito do
Juízo e havendo concordância total ou com ressalvas pelos assistentes técnicos, que
nesta hipótese apresentarão em separado as suas opiniões no que discordem. Parág.
único do art. 433 do C.P.C.
06 Seguindo a construção do laudo pericial, após a oferta das respostas, o perito expõe,
sinteticamente, os fatos contábeis observados, sua conclusão técnica e
eventualmente, oferece comentários técnicos com relação a alguma questão surgida
no decorrer do seu trabalho pericial, relacionada com o objeto da perícia e dentro de
seu limite e que não tenha sido objeto de quesito.
07 O perito contábil pode instruir o seu laudo pericial com peças que entender
relevantes, com demonstrativos, gráficos, tabelas, documentos que fundamentem o
seu trabalho, etc.
Tais peças devem ser ordenadas numericamente, como anexos ou outra
denominação e rubricados, ficando garantida a proveniência do trabalho pericial. A
juntada de documentos deve ser de forma parcimoniosa e somente quando for
suporte importante a determinada resposta, nunca no sentido de inchar o laudo
contábil. Quanto ao volume de documentos juntados, deve o perito contábil lembrar
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C REQUISITOS.
1 Objetividade;
2 Rigor Tecnológico;
3 Concisão;
4 Argumentação;
5 Exatidão; e
6 Clareza.
A contabilidade tem seus princípios, suas leis, suas normas, formadas através das
décadas e calçada na objetividade.
A opinião de um contador não é inspirada no que ele “supõe”, mas no que ele
“aprendeu” ou “absorveu” como conhecimento.
02 Um laudo pericial deve ter um rigor tecnológico, ou seja, deve limitar-se ao que é
reconhecido como científico no campo de sua especialidade. Existindo rigor
tecnológico, por si só, já expulsa o subjetivo. As respostas devem ser baseadas em
doutrinas e normas contábeis. Devendo ser evitado argumentos inúteis ou de
indecisão (ficar em cima do muro).
03 Um laudo pericial deve ser conciso, não é uma peça literária, precisa ater-se ao
assunto, evitando a presença de respostas prolixas, respondendo de forma
satisfatória.
04 Quanto a argumentação, deve o perito informar por que concluiu, por este ou por
aquele, e em que se baseia para apresentar sua opinião.
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Quando os argumentos forem muitos, podem ser colocados em folha anexa, desta
forma tornando a resposta mais concisa.
06 Quanto a clareza, deve o Perito Contábil ter presente que o laudo pericial é
elaborado para terceiros, que não são especialistas e não tem a obrigação de
entender a terminologia e a tecnologia científica da contabilidade.
A resposta a um quesito, não deve deixar margem para outra pergunta. A resposta
dada deve esgotar o assunto, não necessitando de mais esclarecimentos, deve ser
completa dentro do que é questionado.
“Um laudo pericial não é uma peça de suposição, ficção ou literatura, mas algo
tecnológico, ou seja, inspira-se nos princípios da doutrina contábil.”
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meios de prova contábil disponíveis, bem assim os tipos de prova sobre os quais estará
desenvolvendo seu trabalho.
A busca da verdade formal quanto aos fatos, interessa ao perito contábil, já que a
ele será remetida a responsabilidade funcional de trazê-la para os autos do processo.
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A Cinco anos para o trabalhador urbano, até o limite de 2 (dois) anos após a extinção do
contrato;
(Matéria de Defesa) Pode ser solicitada até o TRT, não pode ser determinada, pelo Juiz
de Ofício.
Mecânico (Relógio).
Eletrônico (Computadorizado).
Manuscrito (Livro ponto/folha individual de ponto).
Os que trabalham em serviço intermitentes, sem repouso durante a jornada que tem
6:00 horas de trabalho por dia.
Para o cálculo do salário-hora-normal, dividindo-se o salário mensal de 180.
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Nas atividades insalubres, só poderão ser acordados mediante licença prévia das
autoridades competentes (CLT - Art. 60).
-Horas Noturnas.
Adicional Noturno = 20% da hora normal.
-Adicional Insalubridade.
-Adicional Periculosidade :
-13º Salário:
-Gratificação natalina
-Igual a 1 salário após 12 meses de trabalho ou proporcional.
-Proporcional (número de meses ou 15 dias ou mais trabalhados).
-Férias.
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-Aviso Prévio.
-As empresas ou empregados devem dar aviso prévio, por escrito, em duas vias,
dando a outra parte recibo na 2ª via.
Prazo de 30 dias corridos, a contar do dia seguinte ao da entrega.
ENCERRAMENTO DA INSTRUÇÃO.
-Sentença de Liquidação.
A SENTENÇA LÍQUIDA.
Quando a sentença de mérito, dele logo, fixa o quantum devido, fiz-se que a
sentença é líquida, pois o valor a ser executado posteriormente, depende apenas de simples
cálculo, tais como os de atualização Monetária e juros em decorrência de espaço de tempo
transcorrido.
B SENTENÇA ILÍQUIDA
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I) Cálculos;
II) Arbitramento;
III)Artigos.
Apresentados os cálculos, por uma das partes, o Juiz assinará prazo para que a
adversa, sobre os mesmos se pronuncie e apresente os que entender corretos, em caso de
divergências.
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Os cálculos serão efetuados por arbitramento, a liquidação que assim tenha sido
determinado pela sentença, ou ajustada pelas partes ou exigir a natureza do objeto da
liquidação.
-Recurso Ordinário
-Recurso de Revista
-Embargo à Execução
-Agravo de Petição
-Ação Rescisória.
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A instituição de correção monetária aos débitos trabalhistas foi dada pelo Decreto-
Lei nº 75/66, que passaram a ser atualizada com base em Portarias fornecidas pelo
Governo Federal que incorporaram, através de coeficientes, a variação trimestral das
Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional (ORTN’s). Esses coeficientes corrigiam no
trimestre seguinte, os débitos trabalhistas, contraídos até o trimestre anterior.
Em Março de 1986 o Governo edita o Plano Cruzado, há um aparente
congelamento com a eliminação da indexação. No Decreto-Lei nº 2.284/86, que instituiu o
plano extinguiu as ORTN’s e lançou as obrigações do Tesouro Nacional (OTN’s).
Em Fevereiro/87 o Governo edita o Decreto-Lei nº 2322, que determinava a volta
da indexação, através da apuração mensal da OTN’s com base na inflação apurada.
Em 15/01/89 veio Plano Verão extinguindo a OTN, até então utilizada como
indexador para correção dos débitos trabalhistas, e efetuando importantes mudanças que
foi a vinculação da atualização trabalhista pelos mesmos índices de atualização dos
depósitos de poupança.
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JUROS MORATÓRIOS.
Taxas de Juros:
O Código Civil Brasileiro - preceitua no art. 1062 que a taxa de juros moratórios,
quando não convencionada será de seis por cento ao ano, ou 0,5% ao mês.
Em 26/02/87, os juros no processo trabalhista passaram a ter regra própria, com a
edição do Decreto-Lei nº 2.322.
Dispõe em síntese o art. 3º do citado Decreto-Lei: “Sobre a correção monetária dos
créditos trabalhistas, incidirão juros, à taxa de 1,00% (Um por cento) capitalizados
mensalmente.”
Em 31/01/91 com a edição da Medida Provisória nº 294, ratificados e acrescidos
pela Lei 8177/91 disciplina:
“Aos débitos trabalhistas constantes da Justiça do Trabalho ou decorrentes de
acordos feitos em reclamatória trabalhista, quando não cumpridas nas condições
homologadas ou constantes do termo de conciliação, serão acrescidos, por juros de um por
cento ao mês, contados do ajuizamento da reclamatória...”
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