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RAMOS
WENDELL FONSECA
A ERA VARGAS
CACOAL/RO
2019
WENDEL FONSECA
A ERA VARGAS
TRABALHO DE HISTORIA DO
4 BIMESTRE APRESENTADOS
AOS ALUNOS DO 9 ANO C E
AO PROFESSOR CLEBER
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO
FUNDAMENTAL E MEDIO
GRACILIANO RAMOS
CACOAL/RO
2019
Estado Novo (1937-1945)
O Estado Novo consiste no período da ditadura varguista, que teve
início com o cancelamento da eleição presidencial de 1937 e a
instauração de um governo de exceção. Para dar respaldo ao
autoritarismo desse período, foi elaborada uma nova Constituição, a
Constituição de 1937, conhecida como “Polaca” por sua inspiração
Polonesa.
A nova carta constitucional favoreceu a concentração do poder no
Executivo, com a abolição das demais instituições democráticas. Os
partidos políticos, como a AIB e a ANL foram colocados na
ilegalidade, e a perseguição a oposição foi institucionalizada,
inclusive com a permissão da prática de tortura.
Sugestão: Confira nosso post sobre a Constituição “Polaca”.
Um dos casos mais emblemáticos da violência do Estado Novo foi a
extradição de Olga Benário Prestes para a Alemanha. Olga era
alemã e judia, enviada ao Brasil pela Internacional Comunista para
ajudar Luís Carlos Prestes a liderar o movimento comunista no país,
mais tarde os dois viriam a se casar. Capturada pelo governo
varguista quando estava grávida, Olga Benário foi entregue à
Alemanha nazista, e morreu em um campo de concentração.
Como é de praxe em governos autoritários, Vargas criou
o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) , para controlar
a imagem do governo perante os olhos da população. Encarregado
de fazer propaganda do governo, o DIP era responsável pelo
programa “Hora do Brasil”, que passava diariamente nas rádios.
Além disso, esse Departamento também era responsável por
censurar as artes e a imprensa.
O Estado Novo, no entanto, manteve (e fortaleceu) os principais
traços de Getúlio Vargas: seu caráter trabalhista e nacional
desenvolvimentista.
Foi durante esse período de exceção que Getúlio criou a Justiça do
Trabalho (1939) e a Consolidação das Leis de Trabalho (CLT),
em 1943. A CLT unificou as leis trabalhistas existentes e estabeleceu
novos direitos trabalhistas, como o salário mínimo, o descanso
semanal remunerado, e condições de segurança no trabalho. Essas
políticas, que beneficiaram a vida da classe trabalhadora,
concederam a Vargas o apelido de “pai dos pobres”.
O nacional desenvolvimento, principal característica do governo
varguista, foi bastante forte nesse período, com a criação de diversas
companhias nacionais, como a Companhia Siderúrgica
Nacional (1941); a Companhia Vale do Rio Doce (1942) e
a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (1945).
Durante o Estado Novo, as hostilidades que vinham se formando (ou
que nunca cessaram) desde a Primeira Guerra resultaram em um
novo conflito de escala mundial. Em 1944 o Brasil une-se aos
Aliados, para lutar ao lado dos Estados Unidos e da União Soviética
contra os regimes fascistas da Itália e da Alemanha. O fato de
Vargas, que governava sob um regime autoritário, ter participado na
Guerra contra o fascismo é considerado um pouco controverso. Essa
escolha se deu pelo fato de o Brasil ter forte relações econômicas
com os Estados Unidos, que naquele momento prometiam
financiamento para a indústria brasileira.
Biografia resumida
Segundo mandato
Suicídio de Vargas
Conclusão