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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE GUARATINGUETÁ

TOUR SYSTEM:
Solução tecnológica para instituições culturais

Ana Carolina Martins de Oliveira


Caio Henrique Gonçalves
Erica Andreza Coelho
Eúde Weber Pereira
Juliano Henrique de Lima
Taian Matheus de Souza

Projeto Interdisciplinar do 6º Semestre


apresentado à Faculdade de Tecnologia de
Guaratinguetá, para conclusão do Curso
Superior de Tecnologia em Gestão da
Tecnologia da Informação.

Guaratinguetá - SP
2016
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE GUARATINGUETÁ

TOUR SYSTEM:
Solução tecnológica para instituições culturais

Ana Carolina Martins de Oliveira


Caio Henrique Gonçalves
Erica Andreza Coelho
Eúde Weber Pereira
Juliano Henrique de Lima
Taian Matheus de Souza

Projeto Interdisciplinar do 6º Semestre


apresentado à Faculdade de Tecnologia de
Guaratinguetá, para conclusão do Curso
Superior de Tecnologia em Gestão da
Tecnologia da Informação.
Área de Concentração: Tecnologia da
Informação
Orientador: André Ricardo Soares Amarante
Orientador: Sérgio A. Siqueira

Guaratinguetá - SP
2016
COELHO, E. A; GONÇALVES, C. H; LIMA, J. H.; OLIVEIRA, A. C. M.;
PEREIRA, E. W.; SOUZA, T. M. TOUR SYSTEM: Solução tecnológica
para instituições culturais. Guaratinguetá, 2016. 199 páginas. Relatório
Técnico-científico, Faculdade de Tecnologia de Guaratinguetá.
COELHO, E. A; GONÇALVES, C. H; LIMA, J. H.; OLIVEIRA, A. C. M.; PEREIRA, E. W.;
SOUZA, T. M. TOUR SYSTEM: Solução tecnológica para instituições culturais.
Guaratinguetá, 2016. 199 páginas. Relatório Técnico-científico, Faculdade de Tecnologia de
Guaratinguetá.

Resumo
Esse projeto tem como objetivo apresentar uma solução tecnológica que fornecerá uma
melhor interatividade e acessibilidade para os visitantes de instituições ou companhias
culturais e a possível inclusão de deficientes visuais e auditivos, assim como pessoas de
outras nacionalidades. A base teórica foi realizada através de uma pesquisa bibliográfica,
documental e um questionário quantitativo. Esse documento apresentará um plano de
negócios da empresa Tour System, uma solução web e um aplicativo para dispositivos
móveis (inicialmente na plataforma Android) com um leitor QR Code, que permitirá aos
visitantes acesso a informações contidas no local. Esse projeto também proverá uma
ferramenta para a organização que ajudará na gestão do negócio. Com base nos dados
coletados durante a pesquisa, entende-se que essa solução e a aplicação podem ser um
diferencial no atendimento ao visitante, tornando a visitação mais agradável e eficiente.

Palavras-chave: Solução web, Aplicativo, QR-Code.


COELHO, E. A; GONÇALVES, C. H; LIMA, J. H.; OLIVEIRA, A. C. M.; PEREIRA, E. W.;
SOUZA, T. M. TOUR SYSTEM: Technology solution for cultural institutions. Guaratinguetá,
2016. 199 pages. Technical report, Faculdade de Tecnologia de Guaratinguetá.

Abstract

This work aims to present a technological solution to provide greater interactivity and
accessibility for visitors to cultural institutions or companies and for the possible inclusion of
the visual and hearing impaired, as well as people of other nationalities. The theoretical basis
was accomplished through bibliographical research, documentary and a quantitative
questionnaire. This paper will present a business plan for the enterprise Tour System, a web
solution and a mobile phone application (initially on the Android OS) with QR Code Reader,
that will allow visitors access to the information contained locally. This project also provides a
tool for the organization that helps with business management. Based on the data collected
from the survey, it is understood that this solution and the application may be differentials in
visitors' attendance, making the visitation more pleasant and efficient.

Keywords: Web solution, Application, QR-Code.


Listas de ilustrações

Figura 1: Organograma Organizacional ............................................................................... 18


Figura 2: Diagrama físico de redes ...................................................................................... 22
Figura 3: Diagrama lógico de redes ..................................................................................... 22
Figura 4: Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte...................................... 24
Figura 5: Aplicativo Museu Afro Brasil ................................................................................. 30
Figura 6: Pesquisa de campo .............................................................................................. 35
Figura 7: Modelo de forças competitivas de Porter .............................................................. 36
Figura 8:Transmissão de dados via Beacon ........................................................................ 39
Figura 9: Planos de Hospedagem ........................................................................................ 41
Figura 10: Dispositivos móveis mais utilizados pelos brasileiros (em % de respondentes) .. 48
Figura 11: Um dia Tipicamente conectado ........................................................................... 49
Figura 12: Leitura QR Code ................................................................................................. 55
Figura 13: Diagrama de Caso de Uso – Ator Administrador ................................................. 60
Figura 14: Diagrama de Caso de Uso – Ator Cliente............................................................ 61
Figura 15: Diagrama de Caso de Uso – Ator Usuário .......................................................... 62
Figura 16: Diagrama de Classes .......................................................................................... 63
Figura 17: Modelo de entidade-relacionamento ................................................................... 81
Figura 18: Tela Administrativa ............................................................................................. 84
Figura 19: Integração - Google Analytics ............................................................................. 84
Figura 20: Integração - Google Analytics ............................................................................. 85
Figura 21: Página de redirecionamento as Mídias Sociais ................................................... 85
Figura 22: Aplicativo - Aba de redirecionamento as Midias Sociais...................................... 86
Figura 23: Logotipo Tour System ......................................................................................... 95
Figura 24: Simulador BNDES ............................................................................................ 104
Figura 25: Resultado da Simulação do Custo Efetivo total ................................................. 105
Figura 26: Burndown Sprint #1 .......................................................................................... 128
Figura 27: Burndown Sprint #2 .......................................................................................... 128
Lista de tabelas

Tabela 1: Recursos físicos ................................................................................................... 21


Tabela 2: Planos de Contratação ......................................................................................... 54
Tabela 3: Projeção de vendas – 3 anos ............................................................................... 54
Tabela 4: Investimento Fixo ............................................................................................... 101
Tabela 5: Investimento Operacional................................................................................... 101
Tabela 6: Desenvolvimento da Solução ............................................................................. 102
Tabela 7: Capital de Giro ................................................................................................... 102
Tabela 8: Investimento Inicial ............................................................................................. 102
Tabela 9: Taxa Markup ...................................................................................................... 106
Tabela 10: Rentabilidade ................................................................................................... 107
Tabela 11: Lucratividade .................................................................................................... 107
Tabela 12: Taxa Mínima de Atratividade ............................................................................ 108
Tabela 13: Payback ........................................................................................................... 110
Lista de quadros

Quadro 1: Definição dos Cargos .......................................................................................... 19


Quadro 2: Instituições culturais no Vale do Paraíba ............................................................. 32
Quadro 3: Matriz SWOT ...................................................................................................... 42
Quadro 4: User Stories ........................................................................................................ 64
Quadro 5: Documentação - Diagrama Caso de Uso ............................................................ 69
Quadro 6: Cronograma geral ............................................................................................. 125
Quadro 7: Matriz RACI ....................................................................................................... 129
Quadro 8: Cronograma de Implantação ............................................................................. 133
Lista de Abreviaturas e Siglas

ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações

API - Application Programming Interface

APK - Android Package

APPCI - Alvará de Prevenção e Proteção Contra Incêndio

B2B - Business to Business

B2C - Business to Consumers

BI - Business Intelligence

BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

CNAE - Classificação Nacional de Atividades Econômicas

CNDL - Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas

CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas

Cofins - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social.

CPP - Contribuição Patronal Previdenciária

CRM - Customer Relation Management

CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido

DHCP - Dynamic Host Configuration Protocol

ERP - Enterprise Resourse Planning

FNC - Fundo Nacional da Cultura

FTP - File Transfer Protocol

HTTP - Hypertext Transfer Protocol

HTTPS - Hyper Text Transfer Protocol Secure

IaaS - Infrastructure as a Service

IBM - International Business Machines

IMAP - Internet Message Access Protocol

IP - Internet Protocol

IRPJ - Imposto de Renda Pessoa Jurídica


ISS - Imposto Sobre Serviço

KPI - Key Performance Indicator

LTDA - Empresa de responsabilidade limitada

MDAP - Mobile Application Development Platform

MER - Modelo Entidade-Relacionamento)

NIRE - Número de Identificação do Registro de Empresas

OSI - Open Systems Interconnection

PaaS - Plataform as a Service

Pasep - Programa de Formação do Patrimônio do Servidor

PIS - Programa de Integração Social

POP3 - Post Office Protocol

RACI - Responsible, Accountable, Consulted e Informed

RH - Recursos Humanos

SaaS - Software as a Service

SEADE - Sistema Estadual de Análise de Dados

SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

SCM - Supply Chain Management

SGBD - Sistema Gerenciador de Banco de Dados

SMTP - Simple Mail Transfer Protocol

SQL - Structured Query Language

SSL - Secure Socket Layer

SSH - Secure Shell

SWOT - Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats

TCP - Transmission Control Protocol

TELNET - Protocolo de acesso remoto

TIR - Taxa Interna de Retorno

TMA - Taxa Mínima de Atratividade

UML - Unified Modeling Language


VPL - Valor Presente Líquido
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 13
1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO NEGÓCIO............................................................................ 16
1.1 Dados da Empresa ..................................................................................................... 16
1.1.1 Missão, visão e valores ...................................................................................... 17
1.2 Estrutura organizacional ............................................................................................. 17
1.3 Recursos Humanos .................................................................................................... 18
1.4 Definição e Modalidade do Negócio Eletrônico ........................................................... 19
1.5 Recursos Físicos (infraestrutura, equipamentos, etc) ................................................. 21
2. ANÁLISE MERCADOLÓGICA E ESTRATÉGICA ............................................................ 23
2.1 Análise de Ambientes (Macro e Micro Ambientes) ...................................................... 23
2.1.1.1 Ambiente Econômico e Demográfico ................................................................ 24
2.1.1.2 Ambiente Tecnológico ...................................................................................... 25
2.1.1.3 Ambiente político-legal ..................................................................................... 26
2.1.1.4 Ambiente Sociocultural ..................................................................................... 27
2.1.2 Análise do Micro Ambiente ..................................................................................... 28
2.1.2.1 Análise de Fornecedores ................................................................................... 28
2.1.2.2 Análise da Concorrência .................................................................................... 29
2.1.2.3 Análise de Distribuidores ................................................................................... 31
2.2 Identificação do Público Alvo - Análise de Clientes ..................................................... 31
2.3 Análise de Porter ........................................................................................................ 36
2.3.1 Rivalidade entre os concorrentes ......................................................................... 36
2.3.2 Ameaça de novos entrantes ................................................................................. 37
2.3.3 Ameaça de produtos e serviços substitutos .......................................................... 38
2.3.4 Poder de barganha dos clientes ........................................................................... 39
2.3.5 Poder de barganha dos fornecedores................................................................... 40
2.4 Análise SWOT ............................................................................................................ 41
2.5 Tendências ................................................................................................................. 43
2.5.1 Cloud Computing .................................................................................................. 43
2.5.2 Virtualização ......................................................................................................... 45
2.5.3 TI Verde ............................................................................................................... 46
2.5.4 Big Data/Business Intelligence ............................................................................. 46
2.5.5 Dispositivos Móveis .............................................................................................. 48
3. PRODUTO/SERVIÇO ...................................................................................................... 51
3.1 Descrição e diferenciais do Produto/Serviço ............................................................... 51
3.1.1 Fontes de Receita ................................................................................................ 53
3.1.2 Programação do Site/Plano de operações............................................................ 55
3.2 Processos de qualidade.............................................................................................. 56
3.3 Engenharia de software .............................................................................................. 58
3.3.1 Diagramas de Caso de Uso .................................................................................. 59
3.3.2 Diagrama de Classes ........................................................................................... 62
3.3.3 Análise de Requisitos ou User Stories .................................................................. 63
3.3.4 Documentação (UML)........................................................................................... 68
3.3.5 Metodologia de desenvolvimento de software utilizada ........................................ 79
3.4 Banco de dados a ser utilizado ................................................................................... 80
3.5 Modelo de Entidade e Relacionamento ...................................................................... 80
3.6 Protótipo ..................................................................................................................... 82
4. INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS ........................................................................................ 83
4.1 Soluções para a integração de sistemas: ERP, CRM, SCM, integração com redes
sociais. ............................................................................................................................. 83
5. SEGURANÇA .................................................................................................................. 87
5.1 Procedimentos de segurança para manutenção dos dados ........................................ 87
5.1.1 Segurança de níveis físicos .................................................................................. 88
5.1.2 Autenticação......................................................................................................... 89
5.1.3 Integridade ........................................................................................................... 89
5.1.4 Criptografia ........................................................................................................... 90
5.1.5 Protocolos ............................................................................................................ 90
5.1.7 Políticas de Backup .............................................................................................. 91
6. CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO ........................................................................................... 92
6.1 Alternativas para entrega do produto ou serviço ao cliente ......................................... 92
6.2 Disponibilização via lojas virtuais (Play Stores) .......................................................... 93
6.3 Relacionamento com os clientes ................................................................................ 93
6.4 Armazenamento de Produtos (se produtos)................................................................ 94
7. COMUNICAÇÃO ............................................................................................................. 95
7.1 Propaganda ................................................................................................................ 96
7.2 Promoção de Vendas ................................................................................................. 96
7.3 Publicidade ................................................................................................................. 97
7.4 Relações Públicas ...................................................................................................... 98
7.5 Marketing Direto ......................................................................................................... 98
7.6 Patrocínio (parcerias possíveis) .................................................................................. 99
8. ANÁLISE FINANCEIRA ................................................................................................. 100
8.1 Investimento Inicial ................................................................................................... 100
8.2 Fontes de Recursos para o Investimento .................................................................. 103
8.3 Precificação .............................................................................................................. 106
8.4 Indicadores ............................................................................................................... 106
8.4.1 Rentabilidade ..................................................................................................... 107
8.4.2 Lucratividade ...................................................................................................... 107
8.4.3 Taxa Interna de Retorno ..................................................................................... 107
8.4.4 Valor Presente Líquido ....................................................................................... 109
8.4.5 Payback ............................................................................................................. 109
9. MEIOS DE PAGAMENTO.............................................................................................. 112
9.1 Como receberá pelo serviço prestado/produto vendido ............................................ 112
9.2 Modalidades de pagamentos adotados pelo tipo de negócio .................................... 112
9.3 Custos com processos de pagamentos pelos serviço/produto vendido .................... 113
10. ASPECTOS LEGAIS ................................................................................................... 114
10.1 Análise do Negócio Jurídico.................................................................................... 114
10.1.1 Gestão de Contratos (Fornecedor, Parceiros entre outros)............................... 116
10.2 Análise conforme o Código de Defesa do Consumidor ........................................... 122
11. CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO (Gantt e/ou Sprints) ................................ 124
11.1 Cronograma de desenvolvimento do projeto ........................................................... 124
11.2 Cronograma de implantação ................................................................................... 132
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................... 134
REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 136
ANEXOS............................................................................................................................ 145
ANEXO A – MODELO DE CONTRATO MÚTUO CONVERSÍVEL................................. 145
APÊNDICES ...................................................................................................................... 166
APÊNDICE A – CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS .................................... 166
APÊNDICE B – TERMOS E CONDIÇÕES ..................................................................... 172
APÊNDICE C – MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO APLICATIVO ....................................... 180
APÊNDICE D – MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO SISTEMA ADMINISTRATIVO .............. 184
APÊNDICE E – BALANÇO PATRIMONIAL INICIAL ....................................................... 192
APÊNDICE F – BALANÇO PATRIMONIAL – ANO 1 ...................................................... 193
APÊNDICE G – BALANÇO PATRIMONIAL – ANO 2 ..................................................... 194
APÊNDICE H – BALANÇO PATRIMONIAL – ANO 3 ..................................................... 195
APÊNDICE I – FLUXO DE CAIXA – ANO 1 ................................................................... 196
APÊNDICE J – FLUXO DE CAIXA – ANO 2 ................................................................... 197
APÊNDICE K – FLUXO DE CAIXA – ANO 3 .................................................................. 198
APÊNDICE L – DRE – ANO 1, 2 e 3 .............................................................................. 199
INTRODUÇÃO

O setor cultural é importante para a promoção da inclusão e coesão social, sendo

imprescindível manter um diálogo aberto no sentido de incorporar a cultura como elemento

estratégico das políticas públicas e de desenvolvimento, de forma cooperativa, para que

seja preservada a pluralidade de identidades e manifestações culturais.

Diante deste contexto, com o advento das tecnologias a sociedade contemporânea

passa a viver de modo acelerado, "começa-se a discutir que a cultura que ascende após o

surgimento da internet tem algumas características próprias. Para definir esse tipo de

conhecimento que é especifico na internet surge o termo cibercultura". (MARINHO, F. H.,

s.d., p.8).

De acordo com Léia Andrade (s.d., p.4),

Com a tecnologia, a informação torna-se fluídica e passa a ser disseminada


pelos quatros cantos do mundo e o comportamento estabelecido entre a
sociedade e essas relações tecnológicas chamamos de cibercultura.
Segundo Pierre Lévy (2003), cibercultura é uma nova forma de cultura que
nos leva à copresença das mensagens dentro do seu contexto próprio. Para
Lemos (2005), cibercultura é uma nova relação entre a técnica e a vida
social, entre a sociedade contemporânea e as tecnologias de base
microeletrônica.

Além deste fenômeno da cibercultura surge também o termo cultura da

convergência, ou seja, "uma transformação cultural, à medida que consumidores são

incentivados a procurar novas informações e fazer conexões em meio a conteúdos de mídia

dispersos". (JENKINS, 2008, p. 29-30).

Quando se fala em convergência, o autor refere-se ao:

[...] fluxo de conteúdos através de múltiplas plataformas de mídia, à


cooperação entre múltiplos mercados midiáticos e ao comportamento
migratório dos públicos dos meios de comunicação, que vão a quase
qualquer parte em busca das experiências de entretenimento que desejam.
Convergência é uma palavra que consegue definir transformações
tecnológicas, mercadológicas, culturais e sociais, dependendo de quem
está falando e do que imaginam estar falando (JENKINS, 2008, p. 29).

É nesse cenário que a tecnologia surge como importante ferramenta de auxílio ao

acesso cultural, com o objetivo de garantir interatividade e acessibilidade, além de ser

tendência de mercado. Desta forma, visando atender o público frequentador de museus e

demais instituições culturais, a empresa Tour System pretende iniciar suas operações
oferecendo uma solução web e aplicativo mobile para plataforma Android, pois segundo a

ANATEL (2016), foram registradas no Brasil, em fevereiro de 2016, 258,06 milhões de linhas

ativas na telefonia móvel, sendo constatado pela Venture Beat (2016) que o Brasil é líder

comparado a outros países quanto ao uso de aplicativos. Já o sistema operacional mais

utilizado é o Android, de acordo com informações do Kantar World Panel (2016), no Brasil,

aproximadamente 92,4% dos smartphones utilizam a plataforma como sistema operacional.

Assim a utilização de aplicativos suportados pela internet podem ser um diferencial que

permita com que as instituições culturais se tornem mais atrativas ao público em geral.

No início das operações a empresa Tour System trabalhará com a região do Vale do

Paraíba, dando especial atenção ao potencial do turismo religioso, visando oferecer

soluções tecnológicas ao público frequentador das instituições culturais da região.

Posteriormente, a empresa pretende expandir sua área de atuação às outras regiões.

PROBLEMATIZAÇÃO

Embora algumas cidades do Vale do Paraíba ofereçam opções interessantes e

gratuitas para visitação, alguns espaços culturais ainda são pouco frequentados, devido à

falta de divulgação e interatividade com o público. Entretanto, mesmo as instituições com

grande fluxo de visitação, apresentam problemas para fornecer informações e acessibilidade

aos seus visitantes.

Como estudo de caso para o desenvolvimento do projeto, foram considerados alguns

fatores de um museu de grande circulação na região, muito semelhantes aos que ocorrem

em outras instituições culturais com espaços expositivos no Vale do Paraíba. Para

contextualizar, este museu está situado em um local de peregrinação, que recebe mais de

12 milhões de visitantes ao ano (A12, 2016). Após análise no local, foram consideradas as

grandes filas de espera para entrada no museu, além do enorme fluxo de visitação, que

registra aproximadamente 4 mil visitantes em dias de grande movimento e muitos não

conseguem ter acesso a todas as informações contidas nos ambientes expositivos, além de

não oferecer recursos aos portadores de deficiência auditiva e visual nas exposições. Estes
fatores dificultam o acesso aos textos de apoio e etiquetas explicativas e,

consequentemente, a visitação.

JUSTIFICATIVA

Levando em consideração as grandes filas de espera para entrada em instituições

culturais, além do fluxo de visitação em dias de grande movimento, bem como a falta de

recursos inclusivos aos deficientes auditivos e visuais, muitos visitantes não conseguem ter

acesso a todas as informações contidas nos ambientes expositivos da instituição, o que

pode frustrar a visitação.

Com base nesses fatores, observou-se a necessidade de ferramentas tecnológicas,

que proporcionem maior facilidade na recepção de informações do ambiente expositivo.

Tendo em vista que a tecnologia está gerando modelos de negócios alternativos no campo

cultural, através de produções inovadoras e inclusivas, que buscam ampliar o acesso às

produções culturais.

OBJETIVOS

Objetivo Geral

Desenvolver uma solução web e um aplicativo mobile para a plataforma Android,

voltados ao setor cultural, bem como, realizar o estudo da viabilidade do projeto a partir das

análises mercadológicas, técnicas e financeiras.

Objetivos Específicos

 Realizar análises mercadológicas e de viabilidade financeira;

 Estabelecer estratégias de negócio;

 Levantar os requisitos da solução web e o aplicativo;

 Desenvolver e apresentar o protótipo da solução web e aplicativo;

 Integrar a solução as principais mídias sócias;

 Utilizar o conceito de e-business para venda da solução;

 Desenvolver o plano de comunicação e marketing.


1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO NEGÓCIO

1.1 Dados da Empresa

A empresa Erica Andreza Coelho e Cia. LTDA - ME, ainda em fase de criação,

possui nome fantasia Tour System e proposta de sede um estabelecimento comercial

situado na Avenida Juscelino Kubistchek de Oliveira, 520 – Ap. 03 – Campo do Galvão,

Guaratinguetá-SP – CEP: 12505-300.

O Contrato Social para constituição da empresa, disponível no item 10 - Aspectos

Jurídicos deste documento, aborda os aspectos legais e descreve o tipo de sociedade e as

quotas, levando em consideração um grupo de seis sócios e um investidor considerado

como "parte beneficiária", sendo um dos integrantes do grupo o representante legal e

administrador da empresa, que ainda não está devidamente registrada no Cadastro

Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ.

De acordo com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE IBGE,

2016), a empresa Tour System se enquadra no ramo de Atividades dos Serviços de

Tecnologia da Informação, na classe 6202-3 – Desenvolvimento e Licenciamento de

Programas de Computador Customizáveis, que compreende:

O desenvolvimento de sistemas ou programas de computador (software)


que permitem a realização de customizações (adaptações às necessidades
específicas de um cliente ou mercado particular);
O licenciamento ou a outorga de autorização de uso dos programas de
informática (software) customizáveis; este licenciamento é frequentemente
obtido através da própria empresa que os desenvolveu ou de seus
representantes.

A concepção da empresa Tour System surgiu a partir da ideia do desenvolvimento

de uma solução web e aplicativo mobile de mesmo nome, apresentada à Faculdade de

Tecnologia de Guaratinguetá, no início de 2016, como Projeto Interdisciplinar para

conclusão do 5º semestre do curso de Gestão da Tecnologia da Informação. Tour System

visa atender empresas do setor cultural, como por exemplo, Museus, Galerias de Arte,

Aquários, Zoológicos e Exposições em geral, oferecendo soluções tecnológicas com o

objetivo de tornar a experiência do visitante mais interativa e eficiente.


17

1.1.1 Missão, visão e valores

A missão, visão e os valores de uma empresa mostram o objetivo que a empresa

tem, e a maneira como ela atingirá esse objetivo, o futuro que a empresa deseja chegar, e

também, os princípios em que a empresa se guiará.

De acordo com Knapik (2012, p.27) "a missão, a visão e os valores da empresa

estão interligados com o ambiente e obedecem a um processo contínuo de adaptação. A

definição desses conceitos norteia as ações e os objetivos organizacionais".

Segundo Kotler e Keller (2006), para que uma declaração de missão seja

considerada boa ela deve ter três características principais, em primeiro, a declaração deve

ter um número limitado de metas. Em segundo, a declaração deve focar nas principais

políticas e valores que a empresa seguirá. Em terceiro lugar, definir os principais setores,

produtos, tecnologias, tipo de mercado, canais e regiões.

Ainda segundo Knapik (2012), a visão proposta por uma empresa, seria mostrar o

ponto de vista futuro do que ela pretende alcançar. Já os valores são os elementos que o

grupo empresarial encontra em meio as suas crenças e ideais.

Seguem as definições estabelecidas para a empresa Tour System:

 Missão: Garantir a satisfação do cliente com soluções tecnológicas, oferecendo

ideias inovadoras ao setor cultural, bem como serviços de qualidade que não apenas

atendam suas necessidades, mas que superem suas expectativas.

 Visão: Ser referência em soluções web e mobile do gênero cultural, reconhecida

pela qualidade e inovação.

 Valores: Qualidade, Inovação, Criatividade, Ética, Integridade, Responsabilidade

Social e Melhoria contínua.

1.2 Estrutura organizacional

Existem vários modos de uma empresa se estruturar, e é de extrema importância

definir os setores e funções organizacionais, desta forma, será possível ter uma boa
18

organização dentro dos projetos e seu desenvolvimento. De acordo com Patah (2009), a

escolha adequada da estrutura organizacional de projetos deve estar conectada com a

estratégia da empresa, este é um fator crítico de sucesso de uma implementação bem

sucedida.

Para o desenvolvimento do projeto, que resultará na criação de um negócio

eletrônico, será utilizada uma estrutura organizacional linear, onde será possível identificar

os colaboradores através de um organograma (Figura 1), no qual todos participam do

desenvolvimento do projeto, sendo que parte equipe é responsável pela programação e a

outra parte é responsável pela documentação do sistema e do projeto como um todo.

Administrador

Analista de Analista Analista de Desenvolvedor Desenvolvedor Desenvolvedor


Projetos Financeiro Marketing web (Back-end) web (Front-end) Android

Figura 1: Organograma Organizacional


Fonte: Elaborado pelos autores

A gestão da empresa será realizada de forma colaborativa, de acordo com cada

projeto, no qual analistas e desenvolvedores trabalharão em conjunto e utilizarão algumas

práticas da metodologia ágil Scrum para o desenvolvimento. Embora cada integrante

possua uma função específica, há grande comunicação entre a equipe para tomada de

decisões com maior chance de acerto.

1.3 Recursos Humanos

A estruturação da empresa quando refere-se aos recursos humanos é bem simples,

como serão distribuídos os cargos entre os próprios sócios, a análise das funções será

desencadeada por cada um, de acordo com seus respectivos níveis de conhecimentos e

habilidades.

De acordo com Ivancevich (2011, p.1), "Gestão de Recursos Humanos consiste na

efetiva gestão de pessoas no trabalho. A gestão de RH estuda o que pode ou deve ser feito
19

para tornar o trabalhador mais produtivo e mais satisfeito". Com isso, serão analisadas as

funções de cada colaborador da empresa, definindo seus respectivos cargos e atividades, a

fim de estabelecê-los de acordo com as habilidades e conhecimentos de cada integrante da

equipe, como exemplificado no Quadro 1.

Quadro 1: Definição dos Cargos


NOME CARGO
Erica Coelho Analista de Projetos e Administradora
Ana Carolina Oliveira Analista Financeira
Eúde Weber Analista de Marketing
Taian Souza Desenvolvedor Web (Back-end)
Caio Gonçalves Desenvolvedor Web (Front-end)
Juliano Lima Desenvolvedor Android
Fonte: Elaborado pelos autores

O analista de projetos planeja e controla as atividades da empresa, acompanha os

processos gerenciais, elabora estratégias, define as tomadas de decisões, participa das

negociações e venda final do produto/serviço.

O analista financeiro é responsável por gerenciar e analisar as finanças e possíveis

investimentos. Elabora os planos e entrega relatórios para a melhoria contínua da situação

econômica da empresa.

Os desenvolvedores web são responsáveis por toda programação do sistema na

plataforma web. Planejam e trabalham com a metodologia Scrum, realizando reuniões a fim

de obter o resultado escolhido pelo cliente. A programação é dividida em Front-end e Back-

end, mas há também um desenvolvedor Android, e todos trabalham em conjunto. O

desenvolvedor Android é responsável pelo desenvolvimento do aplicativo.

O analista de marketing cria e executa campanhas de divulgação, analisando o

mercado e verificando possíveis estratégias para aumentar a audiência tanto do produto

quanto da empresa.

O suporte será realizado pelos próprios desenvolvedores, diagnosticando os

problemas, abrindo e fechando chamados relacionados ao sistema web e aplicativo Android.

1.4 Definição e Modalidade do Negócio Eletrônico


20

O negócio eletrônico já é utilizado atualmente na maioria das empresas, pois

promove fácil acesso e maior pesquisa de mercado. Definir o tipo de modalidade de negócio

eletrônico exige certo conhecimento em comércio, pois existem diversas conceituações

nesse ramo.

De acordo com Diniz et al. (2011, p.2), “muitos ramos da economia são ligados a

esse tipo de comércio, algo que motiva as empresas a investirem um pouco nesse tipo de

estratégia”.

De maneira geral, através do comércio eletrônico ocorrem as transações de compra

e venda de produtos. Assim sendo, há uma nova forma de fazer negócios, ou seja, ao

relacionar os recursos computacionais que a maioria das empresas já possuem, com o

alcance que a internet oferece, pode-se identificar novas modalidades de negócio eletrônico,

geralmente classificadas como B2B (business to business), B2C (business to consumers),

C2B (consumers to business) e C2C (consumers to consumers).

Segundo O’Connel (2002 apud Lima, 2012, p. 1-2) o B2B são as “trocas de produtos,

serviços ou informações entre as diferentes empresas”, já o B2C é a “troca de produtos,

serviços ou informações entre as empresas e os consumidores”. E de acordo com Felipini

(2015), “o comércio eletrônico C2C, no qual a compra e venda é realizada entre pessoas

físicas, é uma das formas de negociação realizadas pela Internet que vem tendo grande

sucesso”.

Como a empresa Tour System tem como principal público alvo outras empresas,

oferecendo serviços eletrônicos que visam melhorar processos e tentar garantir maior

disseminação das informações, determina-se que a modalidade em que ela melhor se

encaixa é o B2B.

Neste contexto, como parte do desenvolvimento do projeto, haverá uma página web

para comercialização dos produtos da empresa Tour System, contento todas as

especificações técnicas do aplicativo e solução web, bem como os valores diferenciados

para os planos de adesão, de acordo com a quantidade de páginas que o cliente se

interessar.
21

1.5 Recursos Físicos (infraestrutura, equipamentos, etc)

Na tabela 1 estão descritos todos os recursos físicos que serão necessários para a

empresa funcionar, com suas respectivas especificações e quantidade de itens. Os itens

relacionados deverão ser adquiridos pela empresa, exceto os notebooks que deverão ser

levados à empresa por cada sócio, sendo equipamentos próprios onde cada um será

responsável pelo seu. De acordo com a Cisco (2012), “cada vez mais as pessoas estão

levando esses dispositivos para o trabalho e os integrando no fluxo de trabalho diário. Esta

tendência é conhecida frequentemente como “bring your own device” (BYOD)”.

Tabela 1: Recursos físicos


Equipamento Especificações Quantidade
Notebook HP, 4GB RAM, 500GB HD, Core i3, Windows 10 2
Notebook Dell, 8GB RAM, 1TB HD, Core i7 Windows 10 2
Notebook Samsung, 8GB RAM, 1TB HD, Core i7, Windows 10 1
Notebook Samsung, 4GB RAM, 500GB HD, Core i3, Windows 10 1
Impressora HP Deskjet Ink Advantage 1015 1
Mesa Oval, 200x90 cm 1
Mesa Escritório Tecnomobili ME-4107 1
Cadeira Escritório, giratória, Assentex 6
Cadeira Plástica, fixa, preta – 1350 2
Ar condicionado Elgin Compact 7000 Btus 1
Mini Projetor Lumens, USB, LED, HD 1
Frigobar Philco PH85 70L 1
Microondas Philco PMS24 20 Litros 1
Aparelho telefônico Intelbrás, sem fio, TS40, DECT 6.0 Digital 1
Armário Multiuso Tecnomobili Me-4103 1
Purificador de Água Acqua Bella Lorenzetti 1
Cafeteira Cadence Single CAF111 Vermelha 1
Quadro Branco Cortiart 60x40 1
Material de Escritório Materiais em geral -
Material de Limpeza Materiais em geral -
Extintor de Incêndio Shopfire 1
Ponto comercial Estabelecimento alugado 1
Fonte: Elaborado pelos autores

Na Figura 2 está representado o diagrama físico do ambiente, no qual estarão os

equipamentos necessários para a infraestrutura de redes.


22

Figura 2: Diagrama físico de redes


Fonte: Elaborado pelos autores

A Figura 3 demonstra a configuração lógica de redes com suas conexões, formando

uma rede local interna e externa com a internet.

Figura 3: Diagrama lógico de redes


Fonte: Elaborado pelos autores
2. ANÁLISE MERCADOLÓGICA E ESTRATÉGICA

No marketing, a análise mercadológica e análise estratégica são termos chaves para

o sucesso das organizações, ter uma visão ampla e correta do mercado que se atua e

elaborar estratégias para se obter sucesso são fatores de grande desafio para os

administradores. De acordo com Honorato (2009, p.4), “ao realizar uma análise

mercadológica, planejam-se, identificam-se e definem-se mercados-alvos, criando ofertas do

composto mercadológico para atender necessidades não satisfeitas”.

Já o planejamento estratégico pode ser definido como “o processo de desenvolver e

manter alinhamento estratégico dos objetivos e habilidades de uma organização com as

oportunidades de marketing em uma mercado em mutação”. (KOTLER; ARMSTRONG,

2007, p.30).

2.1 Análise de Ambientes (Macro e Micro Ambientes)

Quando se fala em marketing é imprescindível para as organizações uma análise

minuciosa do mercado em que se atua, para isso as empresas costumam analisar o

mercado sob duas perspectivas diferentes chamadas de ambiente externo ou macro

ambiente, e ambiente interno conhecido como o micro ambiente. De acordo com Kotler e

Keller (2006, p.50):

Uma unidade de negócios tem de monitorar importantes forças


macro ambientais (econômicas, demográficas, tecnológicas, político-legais e
socioculturais) e significativos agentes micro ambientais (cliente,
concorrentes, distribuidores, fornecedores) que afetam sua capacidade de
obter lucros. Ela deve estabelecer um sistema de inteligência de marketing
para acompanhar tendências e mudanças importantes. Já a administração
precisa identificar as oportunidades e as ameaças associadas a cada
tendência ou acontecimento.

Tendo em vista os conceitos já apresentados e afim de identificar o cenário

econômico, cultural e tecnológico em que a empresa Tour System se encontra, foi elaborada

a análise de Macro e o Microambiente da organização.


24

2.1.1 Análise do Macro Ambiente

Para se obter uma visão mais ampla dos fatores externos que interferem direta

e indiretamente para o sucesso da empresa Tour System, a análise do macro ambiente

pode ser dividida em: Ambiente Econômico e Demográfico, Tecnológico, Político Legal, e

Sócio Cultural.

2.1.1.1 Ambiente Econômico e Demográfico

De acordo com o Portal do Governo do Estado de São Paulo informações divulgadas

pelo site Saopaulo (2016), o estado localizado no sul da região Sudeste, ocupa uma área de

248.808,8 quilômetros quadrados. O estado tem a maior população do Brasil são cerca de mais

de 43 milhões de habitantes distribuídos em 645 municípios, além de ser o estado com a maior

população também tem o maior PIB do país (28,7%). São Paulo é considerado o grande motor

econômico do Brasil por possuir melhor infraestrutura, mão de obra qualificada, fabricar produtos

de alta tecnologia, além de abrigar o maior parque industrial e a maior produção econômica.

Já a região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte (Figura 4) criada em

2012, segundo o Portal do Governo do Estado de São Paulo (informação divulgadas pelo

site Emplasa (2016), a região é integrada por 39 municípios, divididos em cinco sub-regiões

no total e concentra 2,4 milhões de habitantes. Ela está estrategicamente situada entre duas

das mais importantes cidades do país (São Paulo e Rio de Janeiro) e é reconhecida como

um polo industrial altamente desenvolvido, sendo seu (PIB) 5% do estado paulista.

Figura 4: Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte


Fonte: Site emplasa
25

Além dos benefícios de localização os cidadão do estado paulista contam com um

salario mínimo bem maior que a media nacional de R$ 880,00 mensais, de acordo com a

Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho - Emprego.sp (2016), com a aprovação da

Lei 16.162 de 14 de março de 2016 os cidadãos paulistas tem como base salarial o valor

estipulado de R$ 1.000,00 mensais.

Mesmo sendo um dos motores do país o Estado de São Paulo vem sofrendo

significativos impactos com a crise Politica/Financeira do Brasil. Segundo a Seade - Portal

de Estatísticas do Estado de São Paulo (2016), o nível de desemprego no Estado subiu no

mês de agosto (17,2%) para (17,5%) em setembro, cenário que se reflete em todo território

nacional. De acordo com o site da CNDL (2016), a crise econômica vem forçando os

brasileiros a mudarem seus hábitos de consumo, pesquisas feitas em todas as capitais e em

cidades do interior revelam que 85,9% dos brasileiros se viram obrigados a ajustar o

orçamento doméstico para se defender dos efeitos da crise. Em virtude do agravamento da

situação econômica do país, 87% dos entrevistados admitiram que agora gastam mais

tempo para pesquisa de preços.

2.1.1.2 Ambiente Tecnológico

O cenário tecnológico brasileiro a cada ano vem se tornando cada vez mais favorável

aos brasileiros, o investimento em novas tecnologias e o aumento da velocidade da internet

banda larga tem conectado grande parte do país. De acordo com o Portal Brasil - Brasil.gov

(2016), mais de 100 milhões de brasileiros tem acesso a internet, sendo que os aparelhos

celulares são os principais meios de acesso.

Segundo o site do Ministério das Comunicações (2016), pela primeira vez no Brasil

foi constatado que o acesso à internet via telefone celular nos domicílios ultrapassou o

acesso via microcomputador. O resultado se deu a partir da comparação entre as

pesquisas realizadas nos anos de 2013 para 2014, entre os domicílios que

acessaram a internet, em 2014, 80,4% o fizeram por celular, 76,6% via microcomputador,

21,9% por tablet, 4,9% por TV e 0,9% por outros equipamentos. Além disso, segundo o site
26

da Anatel (2015), “o Brasil registrou, em maio de 2015, 284,15 milhões de linhas ativas na

telefonia móvel e densidade de 139,16 acessos por 100 habitantes. No quinto mês de

2015, os acessos pré-pagos totalizavam 213,59 milhões (75,17% do total) e os pós-

pagos 70,56 milhões (24,83%)”.

Sendo assim os dados apresentado mostram um ambiente favorável à solução Tour

System, além do aumento do uso da internet em todo o país e o crescimento no uso de

celulares, os aplicativos móveis tem se destacado em todo o território nacional. Segundo os

dados apresentados pela Venture Beat (2016), o Brasil é líder comparado a outros países

quanto ao uso de aplicativos.

2.1.1.3 Ambiente político-legal

Hoje as organizações já têm em mente que não só a percepção cultural antes de

lançar um produto no mercado é importante, mas o investimento em ações de incentivo

cultural são formas de demostrar ao mercado responsabilidade social, além da obtenção de

incentivos fiscais.

De acordo com o Ministério da Cultura (2016), a Lei Rouanet sancionada em 1991,

(Lei Nº 8.313) prevê formas de como o Governo Federal deve disponibilizar recursos para

incentivar o setor cultural do país. A lei se resume a oferecer ferramentas para que a

sociedade possa aplicar parte do dinheiro de seus impostos em ações que beneficiem o

setor cultural, “o incentivo é um mecanismo em que a União faculta às pessoas físicas ou

jurídicas a opção pela aplicação de parcelas do Imposto sobre a Renda, a título de doações

ou patrocínios, no apoio direto a projetos culturais ou em contribuições ao Fundo Nacional

da Cultura (FNC)”. Em todo o país várias empresas tem investido no setor cultural e se

beneficiado com os incentivos fiscais, mas o principal segundo o SEBRAE (2016), é que

apoiar ações culturais não são apenas uma forma para redução de impostos ou tributos,

mas podem ser destacadas como forma de incentivar e reconhecer as criações artísticas do

país.
27

É nesse cenário que a empresa Tour System encontra uma oportunidade de buscar

parcerias com instituições privadas ou governamentais através da Lei Rouanet (tópico que

será abordado melhor no item 7.6 Patrocínio - parcerias possíveis).

2.1.1.4 Ambiente Sociocultural

A cultura deve ser analisada como fator chave de sucesso para as organizações,

pois os consumidores são diariamente influenciados por suas crenças e valores quando

optam por adquirir um determinado produto ou serviço.

Segundo Kotler e Armstrong (2007, p.73):

O ambiente cultural é composto de instituições e outras forças que afetam


os valores, as percepções, as preferências e os comportamentos básicos da
sociedade. As pessoas crescem em determinada sociedade, que molda
suas crenças e seus valores básicos.

Nesse contexto a região do Vale do Paraíba e Litoral Norte, formadas por 39

municípios, é reconhecida em todo território nacional por sua diversidade cultural, o turismo

marcado principalmente pela grande influência religiosa, tem atraído milhões de turistas de

todo o Brasil, um grande exemplo é a cidade de Aparecida que de acordo com o site A12

(2016), é apontada como município parte "A", categoria máxima no ranking de cidades com

maior potencial turístico do país. Por causa da grande predominância religiosa no Vale do

Paraíba são encontradas diversas instituições culturais e expositivas voltadas à mostras

religiosas como o Museu Nossa Senhora Aparecida, o recém inaugurado Memorial da

Devoção (com nome inicial “Museu de Cera Nossa Senhora de Aparecida”), bem como o

Museu e Casa de Frei Galvão localizado na cidade de Guaratinguetá, entre outros.

Outro fator que afeta a cultura na região do Vale do Paraíba é a chamada “cultura

popular”, o folclore está presente em grande parte das cidades da região, e pode ser

considerado, segundo site Bibliotecavirtual de SP (2015), uma maneira de compreender

melhor o povo daquela localidade, além de ser parte de sua história. Um grande exemplo de

instituição desse nicho encontrada na região é o Museu do Folclore de São José dos

Campos que tem como missão segundo o site Museudofolclore (2016) “desenvolver ações
28

de salvaguarda, divulgação, formação e informação, valorizando o folclore da região de São

Jose do Campos, Vale do Paraíba e Litoral Norte”.

Além da cultura popular e religiosa o Vale do Paraíba é reconhecido por preservar

sua história e estimular o público a conhece-la através de exposições culturais artísticas,

exemplo disso é o Museu Mazzaropi que segundo site Museumazzaropi (2014), abriga um

acervo com mais de 20.000 itens entre fotos, filmes, documentos, objetos cênicos, móveis e

equipamentos que “contam” boa parte da carreira do artista.

Levando em consideração todo o cenário apresentado e o tópico 2.2 Identificação

do Público Alvo que será abordado posteriormente, Tour System encontra uma

oportunidade de mercado na região pois o mesmo apresenta várias instituições culturais.

2.1.2 Análise do Micro Ambiente

Para se obter uma visão mais ampla dos fatores internos que interferem direta

e indiretamente para o sucesso da empresa Tour System, a análise do microambiente pode

ser dividida em: Análise dos Fornecedores, Concorrência, Distribuidores e Análise dos

Clientes.

2.1.2.1 Análise de Fornecedores

Os fornecedores são importantes agentes para o sucesso de uma empresa estando

ligados diretamente na produção, pois fornecem insumos (matéria prima ou informação) que

garantem o bom andamento da mesma. Segundo Kotler e Armstrong (2007, p.57),

“fornecedores constituem um elo importante no sistema geral de entrega de valor para o

cliente da empresa. Eles oferecem os recursos necessários para a empresa produzir seus

bens e serviços”.

Como a empresa Tour System trabalhará no desenvolvimento de softwares e não

utilizará matéria prima para o desenvolvimento (no caso de produtos), os fornecedores não

têm grande impacto na aplicação. Porém, podem ser destacados os serviços de plano de

internet (NET Combo), hospedagem pela empresa Locaweb, que será melhor abordada no
29

item 2.3.5 Poder de barganha dos fornecedores, os equipamento de escritório e limpeza

(não tendo um fornecedor especifico), água pela empresa SAEG - Companhia de Serviço de

Água, Esgoto e Resíduos de Guaratinguetá, e energia elétrica pela companhia EDP

Bandeirantes.

2.1.2.2 Análise da Concorrência

A análise dos concorrentes e a obtenção de informações como suas forças e

fraquezas podem ser fatores chaves para a obtenção de um produto ou serviço com

diferencial no mercado, por isso antes, durante e posterior ao lançamento de um produto ou

serviço as organizações tendem a acompanhar de perto seus concorrentes.

De acordo com Kotler e Armstrong (2007, p.466):

Para planejar estratégias competitivas de marketing efetivas, a empresa


precisa descobrir tudo o que puder sobre seus concorrentes. Deve-
se comparar continuamente seus próprios produtos, estratégias
de marketing, preço, canais e promoções com os de seus concorrentes
mais próximos.

Afim de identificar nossos principais concorrentes realizou-se uma pesquisa

relacionando empresas que atendem no Vale do Paraíba e região oferecendo produtos

semelhantes ao da Tour System neste contexto a empresa It Art foi identificada como

possível concorrente direta de mercado.

It Art: a empresa é proprietária do aplicativo Cool Tours que segundo o site da

Play.Google (2015) “é um aplicativo que convida você a redescobrir sua cidade” e ainda

segundo a IT Art (2016) empresa desenvolvedora do mesmo “foi feito para ser colaborativo!

Toda a instituição cultural pode ter acesso ao painel administrativo de forma gratuita e expor

suas informações e programações”. Além do aplicativo Cool Tours a empresa trabalha no

desenvolvimento de aplicativos específicos para Museus e instituições culturais, são

exemplos o aplicativo do Museu Afro Brasil, Instituto Tomie Ohtake e Museu da Imagem e

do Som

De acordo com informações do Secretaria da Cultura de SP (2014), o aplicativo

(Figura 5) já disponível em Android e iOS apresenta informações do Museu como: horários


30

de funcionamento, endereço, telefone, informações de acesso e estacionamento, “como

chegar” através de geolocalização, informações sobre o fundador e curador, programação

de exposições atualizadas, eventos educativos um audioguia através de QR Code e

disponibilidade de dois idiomas (português e inglês).

Figura 5: Aplicativo Museu Afro Brasil


Fonte: Site Museu Afro Brasil

O mesmo sistema de audioguias pode ser encontrado no Museu da Imagem e do

Som e segundo o site Veja SP (2015), no Instituto Tomie Ohtake que realiza mostras de

artes plásticas, arquitetura e design, tem o seu aplicativo que traz informações sobre o

instituto. O audioguia, que funciona com a leitura de QR Codes espalhados pelas paredes

da mostra, quando ativados por smartphones, trazem informações das peças em exposição.

Segundo o site IT.Art (2016) a empresa ainda conta com outras soluções

tecnológicas para museus como: gestão de filas de entrada através de senhas distribuídas,

agendamento de visitas online, loja virtual para venda de souvenirs, painéis interativos para

clientes, gestão de bilhetes tanto física como virtual, além de uma plataforma denominada

“gestão de sócios” que foi desenvolvida com intuito de fazer a captação de projetos culturais

e que posteriormente podem se enquadrar a Lei Rouanet.


31

2.1.2.3 Análise de Distribuidores

Os distribuidores são importantes elos de ligação entre o cliente e a empresa

produtora, pois são através deles que o produto ou serviço chega ao destinatário, questões

sobre tempo de entrega, qualidade no serviço entre outras, devem ser levadas em conta

para se obter uma maior satisfação no mercado.

De acordo com Kotler e Armstrong (2007), os fornecedores podem ajudar a empresa

em sua divulgação, venda e distribuição dos seus produtos ou serviços até os compradores

finais. Entre os fornecedores também chamados de intermediários de marketing estão

revendedores, empresas de distribuição física, agência de serviço de marketing e

intermediários financeiros.

Como a empresa Tour System será desenvolvedora de soluções tecnológicas a

distribuição será feita via internet (online). A venda da solução fica a cargo do site da

empresa e o produto, quando adquirido, será disponibilizado através de login e senha a

serem enviados por e-mails, para acesso à página administrativa fornecida ao cliente. Já o

aplicativo, será disponibilizado via Play Store. Demais informações detalhadas sobre a

distribuição estarão descritas no item 6. Canais de distribuição.

2.2 Identificação do Público Alvo - Análise de Clientes

A análise de público alvo é uma ferramenta muita usada pelos administradores para

se medir o potencial de clientes no mercado, através dela pode-se criar estratégias de

mercado que façam que o produto ou serviço em questão sejam atrativos ao cliente de

acordo com suas preferencias.

Segundo Kotler e Armstrong (2007), um público alvo pode consistir em variados

grupos de clientes que possam ter real ou potencial interesse pela empresa em questão e

que podem causar impactos em sua capacidade de atingir determinados objetivos. Sendo

assim o público alvo deve ser muito bem definido pois “afetará em muito as decisões do
32

comunicador sobre o que será dito, como será dito, quando será dito, onde será dito e quem

dirá”. (KOTLER, ARMSTRONG 2007, p.362).

A princípio, a empresa Tour System pretende atender a região do Vale do Paraíba e

Litoral Norte, tendo em vista que a mesma está situada na cidade de Guaratinguetá,

posteriormente, pretende expandir sua área de atuação a outras cidades do estado de São

Paulo e demais regiões do país. Para se identificar o público alvo foi feito um levantamento

inicial de todas as instituições localizadas apenas na região do Vale do Paraíba como

possíveis clientes apresentados no Quadro 2. As fontes de pesquisa foram o site regulador

de Museus no Brasil o Ibram - museus.gov (2016), serviço oferecido de localização de

Museus pelo Mapas Cultura (2016) e ferramenta de busca Google.

Quadro 2: Instituições culturais no Vale do Paraíba

Instituições culturais no Vale do Paraíba


Aparecida
Museu Nossa Senhora Aparecida
Memorial da Devoção NSA "Museu de Cera"
Memorial Redentorista
Aquário de Aparecida
Museu Municipal José Luiz Pasin
(fechado no momento)
Arapeí
Não Encontrado
Areias
Não Encontrado
Bananal
Não Encontrado
Caçapava
Museu histórico e Pedagógico Ministro José de Moura Resende
Museu Ipiranga - 6º Batalhão de Infantaria Leve - regimento Ipiranga
Cachoeira Paulista
Museu histórico e Pedagógico dr. Costa Júnior
Campos do Jordão
Museu Felícia Leirner
Museu Casa da Xilogravura
Palácio Boa Vista - Palácio do Governo de SP
Museu da História, Imagem e som
Canas
Não Encontrado
Caraguatatuba
Continua
33

Continuação
Instituições culturais no Vale do Paraíba
Museu de Arte e Cultura de Caraguatatuba
Cruzeiro
Centro Cultural rotunda
Museu histórico e Pedagógico Major Novaes
Cunha
Museu Municipal Francisco Veloso (Centro de Cultura e tradição de Cunha)
Guaratinguetá
Museu Frei Galvão - arquivo Memória de Guaratinguetá
Casa de Frei Galvão
Igaratá
Não Encontrado
Ilhabela
Museu Náutico de Ilhabela
Aquário de Ilhabela
Jacareí
Museu de antropologia do Vale do Paraíba
Jambeiro
Não Encontrado
Lagoinha
Não Encontrado
Lavrinhas
Não Encontrado
Lorena
Museu Fragmentos da Revolução de 1932
Monteiro Lobato
Não Encontrado
Natividade da Serra
Não Encontrado
Paraibuna
Não Encontrado
Pindamonhangaba
Museu histórico e Pedagógico d. Pedro I e dona Leopoldina
Piquete
Museu Municipal Terezinha Generoso
Potim
Não Encontrado
Queluz
Centro Cultural Malba Tahan
Redenção da Serra
Não Encontrado
Roseira
eco Museu da Fazenda Boa Vista
Santa Branca
Continua
34

Conclusão
Instituições culturais no Vale do Paraíba
Não Encontrado
Santo Antônio do Pinhal
Não Encontrado
São Bento do Sapucaí
Não Encontrado
São José do Barreiro
Não Encontrado
São José dos Campos
Memorial Aeroespacial Brasileiro - CTA
Museu do Folclore
Museu de Arte Sacra
Museu de esportes
Museu Municipal de são José dos Campos
(fechado no momento)
Museu e relicário do Padre Rodolfo Komórek
São Luis do Paraitinga
Museu histórico e Pedagógico Oswaldo Cruz
São Sebastião
Museu de Ciências, Tecnologia e Variedades Emília Lence Carluci
Fundação Museu de história Pesquisa e arqueologia do Mar
Museu de arte Sacra de São Sebastião
Centro de Biologia Marinha
Silveiras
Não Encontrado
Taubaté
Museu histórico e Pedagógico Monteiro Lobato -
Sitio do Pica-Pau Amarelo
Museu Mazzaropi
Museu Histórico Natural de Taubaté
Museu de arte Sacra de Taubaté
Museu da agricultura
Museu de Imigração Italiana
Museu da Imagem e do som de Taubaté
Museu histórico Prof. Paulo Camilher Florençano
Museu de artes Plásticas Anderson Fabiano
Tremembé
Não Encontrado
Ubatuba
Museu histórico Washington de oliveira
Museu a Céu Aberto da tartaruga Marinha
Museu da vida Marinha
Museu Caiçara
Aquário de Ubatuba
Total: 51
Fonte: Elaborado pelos autores.
35

Como exemplificado no Quadro 2 foram identificados somente no Vale do Paraíba 51

instituições culturais entre Museus, aquários, zoológicos e exposições em geral, todavia

segundo o site do Ibram (2016) que faz o Cadastro Nacional de Museus podem ser

encontrados em todo o país cerca de 3.500 museus, ainda segundo a SZB – Sociedade de

Zoológicos e Aquários do Brasil (2013) cerca de 106 zoológicos e 10 aquários podem ser

encontrados em todo território nacional. Como futuramente a empresa pretende expandir

suas atividades em todo o território nacional o mercado de potenciais clientes é bem

elevado.

Além da pesquisa de mercado para levantamento de possíveis clientes, foi elaborada

e aplicada uma pesquisa de campo, em abril de 2016, conforme os dados apresentados na

Figura 6. O questionário foi aplicado a uma mostra de 100 visitantes de um museu de

grande circulação, localizado no Vale do Paraíba. A intenção do questionário foi verificar a

aceitação do nosso produto por parte do público que estava frequentando a instituição na

ocasião da coleta dos dados.

Figura 6: Pesquisa de campo


Fonte: Elaborado pelos autores.

De maneira geral, o objetivo da pesquisa foi verificar se os visitantes utilizavam

smartphone com acesso à internet, qual o sistema operacional do aparelho, se utilizariam

aplicativos culturais, e se compartilhariam as informações nas mídias sociais.

Observa-se na Figura 6 que 80% dos visitantes entrevistados utilizam smartphone,

sendo a maioria destes com Sistema Operacional Android. Além disso, 85% dos visitantes

utilizariam e compartilhariam as informações nas mídias sociais.


36

2.3 Análise de Porter

A ferramenta conhecida como as cinco forças de Porter desenvolvida por Michael

Porter publicada em forma de artigo em 1979 é muito utilizada quando os administradores

querem medir e analisar a competição entre as empresas.

De acordo com Turban e Volonino (2013, p.17):

No modelo de forças competitivas de Porter existem cinco forças principais


em um setor que afetam o grau de competitividade e causam impacto nas
margens de lucro e, por fim na lucratividade, e a interação entre elas que
determina o potencial de lucros de um setor.

Como exemplificado na Figura 7 o modelo de Porter é divido entre os fatores de

rivalidade entre os concorrentes, ameaça de novos entrantes, ameaça de produtos e

serviços substitutos, poder de barganha dos clientes e poder de barganha dos fornecedores.

Figura 7: Modelo de forças competitivas de Porter


Fonte: Turban; Volonino, 2013, p.17

Com o intuito de verificar as 5 forças de Porter e seus possíveis impactos para a

empresa Tour System, foi elaborado a analise conforme abordado nos próximos tópicos.

2.3.1 Rivalidade entre os concorrentes

Levando em consideração o item 2.1.2.2 Análise da Concorrência, observou-se

que as empresas desenvolvedoras de softwares, web sites e aplicativos localizadas


37

principalmente na cidade de São Jose dos Campos, apesar de não terem um produto

especializado, devem ser analisadas como possíveis concorrentes. Essas empresas

geralmente trabalham por encomenda, o que costuma deixar o produto mais caro e o prazo

de entrega é muito maior.

Neste contexto, como o foco da empresa Tour System são instituições culturais e a

empresa pretende iniciar suas atividades em breve com o produto já desenvolvido, Tour

System acaba levando uma considerável vantagem em relação às demais empresas de

desenvolvimento de software. Todavia, como já mencionado no levantamento, se for

expandido para o todo o território paulista, principalmente na capital, a empresa IT Arts pode

ser definida como concorrente direta de mercado.

Segundo a It.art (2016), a empresa com uma marca já consolidada no mercado surgiu

em 2013 e tem vários aplicativos lançados para museus e instituições culturais, como por

exemplo:

 Museu Afro Brasil;

 Instituto Tomie Ohtake;

 Museu da Imagem e do Som;

 Centro Cultural Banco do Brasil - São Paulo;

 Invento as revoluções que nos inventaram;

 CRU comida, Arte e Transformação.

It.art tem apoio governamental da Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São

Paulo e também da Secretaria do Estado do Rio de Janeiro, além de apoios como o da

Caixa Cultura e Itaú Cultural. De acordo com a Jucesponline (2016), a empresa é formada

por uma sociedade limitada (LTDA) e tem um capital social de R$ 4.000,00 (quatro mil reais)

não sendo encontradas informações de seu faturamento e custos.

2.3.2 Ameaça de novos entrantes

Empresas de desenvolvimento de software são encontradas em todo o território

nacional e segundo a Abessoftware (2016), que realizou um estudo de Mercado no Brasil


38

levando em consideração o aumento de Software e Serviços, constatou que houve aumento

de 30,2%, com investimentos de U$ 12,3 bilhões comparados ao ano de 2014. O principal

estado desse segmento é o estado de São Paulo, devido a alta conglomeração industrial

que possibilita maiores investimentos nesse nicho. A cidade de São Jose dos Campos

localizada no Vale do Paraíba, por exemplo, é considerada uma das mais desenvolvidas do

país e conhecida por seu complexo industrial e parque tecnológico, que segundo o site da

prefeitura de São Jose dos campos - Sjc.Sp (2013), abriga cerca de 1.863 indústrias e

emprega aproximadamente 46.600 pessoas.

Apesar de não haver na região do Vale do Paraíba demais empresas que possuam

um produto semelhante ao oferecido pela Tour System (foram encontradas empresas com

produtos semelhantes apenas nas demais regiões metropolitanas do estado de São Paulo),

o mercado possibilita fácil desenvolvimento de empresas desse segmento, principalmente

por haver um parque tecnológico na cidade de São José dos Campos com incubadora de

startups. Portanto, é fundamental que a Tour System busque maneiras de conquistar o

público alvo de maneira que quando esses possíveis concorrentes entrarem no mercado, a

Tour System já tenha sua marca difundida e esteja atendendo maior parcela do mercado

regional e procurando expandir para demais regiões do país.

2.3.3 Ameaça de produtos e serviços substitutos

Apesar da tecnologia QR Code utilizada pela empresa Tour System estar em uso no

mercado, é importante salientar que futuramente poderá ser substituída por uma melhor. Por

isso, é importante buscar inovações para que o produto da Tour System não seja substituído

facilmente pela concorrência. Nesse sentido, há como exemplo um possível produto

substitutivo denominado Beacon, que segundo a Endeavor Brasil (2015), “é um minúsculo

dispositivo que emite sinais por meio de tecnologia bluetooth low energy, também conhecida

como bluetooth 4.0”. Esses sinais são captados por aplicativos compatíveis instalados no

aparelho do cliente (smartphones, tablets, etc.) e posteriormente o Beacon emite ao

dispositivo móvel determinado conteúdo como exemplificado na Figura 8.


39

Figura 8:Transmissão de dados via Beacon


Fonte: Site community.estimote

Essa tecnologia é bem semelhante a leitura QR Code no quesito “exibir informações

com praticidade em dispositivos móveis”. Além disso, a tecnologia envolve maior

praticidade, pois o usuário não precisa abrir um aplicativo para realizar a leitura de um QR

Code, no caso dos Beacon, basta o usuário estar na proximidade que a informação será

exibida. Diante desta realidade, a Tour System pretende incorporar futuramente essa nova

tecnologia à sua solução, acompanhando os avanços tecnológicos e novas soluções que

poderão agregar valor aos seus serviços.

2.3.4 Poder de barganha dos clientes

As instituições culturais podem ser pertencentes ao setor público ou setor privado,

tais fatores são importantes para se estabelecer o nível de investimentos e o poder de

barganha, em relação à essas informações o Mapas.Cultura (2016) faz levantamento de

cada instituição classificando seu tipo como privada ou pública.

As instituições públicas são geridas pelo estado e recebem apoio governamental

para investir em melhorias em suas instalações permitindo inclusão social, acessibilidade e

maior interatividade para com o público frequentador, a maioria desses investimentos são

realizados através da Lei Rouanet que segundo o site do Ministério da Cultura - Cultura.gov

(2016) “apoia projetos culturais por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei nº

8.313/91), a Lei Rouanet, da Lei do Audiovisual (Lei nº 8.685/93) e também por editais para

projetos específicos, lançados periodicamente”. Segundo o portal do IBRAM (2016), órgão


40

regulador de museus em todo o país, nas últimas pesquisas realizadas em 2014 houve

aumentos significativos de investimentos em instituições museológicas que em 2014

ultrapassaram R$300 milhões. Nesse sentido, as instituições públicas financiadas pelo

estado tem grande poder de barganha.

Já as instituições privadas encontradas no Vale do Paraíba geralmente estão ligadas

à grandes setores do mercado religioso, como por exemplo, o Museu Nossa Senhora

Aparecida pertencentes ao Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida,

e também o Museu de Cera Nossa Senhora de Aparecida, atualmente denominado

Memorial da Devoção, que segundo o site G1 Globo (2016), foi uma concessão de 20 anos

concedida à empresa Dreams Entertainment Group, responsável pelo investimento. Além de

outras instituições religiosas que também podem ser citados, como o Museu e a Casa de

Frei Galvão, localizados na cidade de Guaratinguetá/SP.

Outros museus privados também podem ser encontrados no Vale do Paraíba, como

Museu Didático do Corpo Humano pertencente a faculdade Unital, o Museu de Tecnologia e

Variedades Emília Lence Carluci na cidade de São Sebastião, Eco Museu Campos de São

José dos Campos, entre outros que são abordados mais detalhadamente no tópico 2.2

Identificação do Público Alvo - Análise de Clientes. Não são divulgadas informações

financeiras dessas instituições logo o poder de barganha é relativo.

2.3.5 Poder de barganha dos fornecedores

O mercado de fornecedores de serviços de hospedagem vem se tornando mais

amplo e diversificado a cada ano, neste contexto, novas empresas com planos mais

acessíveis e mais baratos vem surgindo no mercado brasileiro e internacional, o que

possibilita um maior poder de escolha por parte dos consumidores desse serviço.

Para verificar o poder de barganha dos fornecedores, três das principais empresas

desse mercado foram analisadas de acordo com seus respectivos planos, conforme

exemplificado na Figura 9.
41

Figura 9: Planos de Hospedagem


Fonte:: Sites Hostgator, Locaweb e Godaddy

Existem várias outras empresas desse segmento no Brasil, por isso, o poder de

barganha dos fornecedores em relação à Tour System é fraco e não sofre grandes

influências. Todavia, optou-se pelo serviço da Locaweb pela disponibilidade de espaço em

disco ilimitado.

2.4 Análise SWOT

Análise SWOT é um importante instrumento utilizado para planejamento estratégico

que consiste em recolher dados importantes que caracterizam o ambiente interno (forças e

fraquezas) e externo (oportunidades e ameaças) da empresa.

Segundo Kotler e Keller (2006, p.50), “a avaliação global das forças, fraquezas,

oportunidades e ameaças é denominada análise SWOT (dos termos em inglês strengths,

weaknesses, opportunities, threats)”.

A fim de identificar o ambiente interno e externo da empresa Tour System, foi

elaborada a matriz SWOT, conforme apresentado no Quadro 3.


42

Quadro 3: Matriz SWOT


Matriz SWOT
Forças Fraquezas
 1 - Produto inovador – uso de
tecnologias interativas para
facilitar a visitação em  A - Baixa maturidade da empresa.
instituições culturais  B - Baixa maturidade do produto.
 2 - Responsabilidade social -
ferramenta que auxilia a visitação
de pessoas com deficiências
visuais ou auditivas.

Oportunidades Ameaças
 3 - Elevado número de instituições
culturais na região e no Brasil
(potenciais clientes);  C - Crise política e financeira.
 4 - Ausência de ferramentas  D - Política de proibição quanto ao
tecnológicas interativas nas uso de celulares em algumas
instituições; instituições.
 5 - Aumento do uso de celulares no  E - Concorrência;
Brasil;
 6 - Crescimento no acesso às redes
sociais.
Fonte: Elaborado pelos autores

Política de proibição quanto ao uso de celulares em algumas instituições:

segundo o site A12 (2016) o uso da câmera com flash pode interferir na preservação do

acervo em exposição, por isso algumas instituições desse nicho optam pela proibição de

smartphones em seu estabelecimento.

Crescimento no acesso às redes sociais: Segundo a Forbes (2016) o Brasil é o

país com mais usuários de redes sociais da América Latina, com um total de 93,2 milhões

até o final do ano.

O estudo dos dados obtidos por meio da análise SWOT consiste em cruzar as

principais informações dos quadrantes, de forma a obter uma moldura que permita delinear

estratégias importantes para o futuro da empresa.

Alavancagem: Força (1, 2) x Oportunidades (3, 4):

 Investir na divulgação do produto na região do vale do paraíba e posteriormente em

todo o território nacional, enfatizando seus respectivos benefícios de inclusão social

e tecnológicos, buscando atender a demanda já existente no mercado.

Restrições: Fraquezas (A, B) x Oportunidades (3, 4):


43

 Elaborar estratégias de venda afim de realiza-las com maior número e frequência

possíveis, podendo obter como resultado a consolidação da marca e do produto no

mercado.

Vulnerabilidades: Forças (1,2) x Ameaças (C, D, E):

 Maximizar a visão dos clientes em relação aos benefícios do uso da solução, bem

como disponibiliza-la a um preço acessível e competitivo.

Problemas: Fraquezas (A, B) x Ameaças (C, D, E):

 Elaborar e monitorar estratégias de mercado disponibilizando ao mercado um

produto diferenciado em relação aos demais concorrentes, tanto em sua qualidade,

quanto no preço.

2.5 Tendências

2.5.1 Cloud Computing

A computação em nuvem do inglês Cloud Computing é um conceito cada vez mais

comum tanto na sociedade quanto nos ambientes corporativos. Velte (2012, p.21) define

computação em nuvem como: “ideia que nos permite utilizar as mais variadas aplicações via

internet, em qualquer lugar e independentemente da plataforma, com a mesma facilidade de

tê-las instaladas em nosso próprio computador". Já Veras (2013, p. 67-68) define essa

tendência como um modelo de:

Processar as aplicações e armazenar os dados fora do ambiente


corporativo. A Virtualização é o elemento chave desta nova forma de
computação. A ideia é que as máquinas virtuais possam rodar em qualquer
parte da nuvem, buscando a otimização do ambiente com respeito ao uso
de recursos.

"Em um sentido simples e topológico, uma solução de computação em nuvem é

composta de vários elementos: clientes, data center e servidores distribuídos. [...] Cada

elemento tem uma finalidade e possui um papel específico em entregar um aplicativo

funcional baseado em nuvem". (VELTE, 2012, p.23).


44

Na computação em nuvem encontram-se três modelos diferentes de serviços. Os

modelos IaaS, PaaS e SaaS são definidos como:

Infrastructure as a Service – IaaS: "Infraestrutura como um serviço é


basicamente deixar de adquirir hardware e software básico e passar a
desenvolver a aplicação em uma infraestrutura virtual baseada na internet e
adquirida e paga na forma de serviço."(VERAS, 2012, p.143).
Plataform as a Service – PaaS: "O conceito de PaaS, menos conhecido,
está vinculado ao uso de ferramentas de desenvolvimento de software
oferecidas por provedores de serviços, onde os desenvolvedores criam as
aplicações e as desenvolvem utilizando a internet como meio de acesso.
Nesse caso, o provedor oferta a plataforma de desenvolvimento." (VERAS,
2012, p.169).
Software as a Service – SaaS: "Software-as-a-Service é um modelo
disruptivo. Sua proposição de valor é funcionalidade oferecida e não a
"propriedade" do produto. A ideia básica é que você na verdade não quer
uma máquina de lavar roupa, mas quer a roupa lavada. SaaS oferece isso.
Você não necessita instalar um pacote de CRM ou ERP, mas precisa das
suas funcionalidades." (TAURION, 2009, p.102).

O IaaS estará presente em nosso projeto através da contratação da infraestrutura de

hospedagem pela empresa LocaWeb, e o SaaS pela venda da nossa solução ao cliente.

Olhando o modelo de computação em nuvem podemos verificar vários benefícios de

utilização como por exemplo a diminuição dos custos com servidores, o controle de

atualizações de softwares, redução de despesas, considerando que não será necessário

adquirir equipamentos e pagar pelos custos de energia para que funcionem.

Taurion (2009, p 24) aprofunda essa definição colocando a computação em nuvem

como “excelente alternativa para se criar um data center virtual, usando-se milhares de

servidores, internos e/ou externos à organização, interligados pela internet e redes de banda

larga, a um custo de propriedade bem menor, principalmente considerando-se a utilização

da capacidade ociosa, já adquirida". Uma grande preocupação é em relação à

indisponibilidade ou problemas com o provedor de serviços da internet, não permitindo o

acesso aos dados que estão na nuvem.

Durante o desenvolvimento do projeto os conceitos de Cloud Computing serão

utilizados através de algumas ferramentas, utilizaremos a plataforma web de

compartilhamento (OneDrive) para controle de versão do documento, com o relatório

exposto na nuvem, não se ocupará espaço em disco e também é possível acessar de

qualquer lugar e de quantos dispositivos forem necessários. Para o desenvolvimento da


45

solução será utilizada a ferramenta Trello para gerenciamento das funcionalidades a serem

desenvolvidas. E para o desenvolvimento web, será utilizado o Visual Studio Online, afim

de compartilhar o código entre os desenvolvedores.

2.5.2 Virtualização

A virtualização pode ser entendida como diversas máquinas com suas características

rodando em uma mesma máquina. De acordo com Coulouris, et al. (2013), a técnica de

virtualização teve inicio na década de 70, com a arquitetura do IBM 370, apresentando

diferentes máquinas virtuais com vários programas em execução simultaneamente em um

mesmo computador. Ainda segundo o autor, o interesse pela virtualização cresceu durante

os anos e surgiram sistemas comerciais que fornecem soluções de virtualização para PCs e

servidores. De acordo com Oliveira, Carissimi e Toscani (2010) atualmente há diversas

ferramentas que fornecem suporte a virtualização entre elas estão Xen, VMware, VirtualBox,

Microsoft.

Segundo Velte (2012, p.26):

A virtualização completa é uma técnica em que uma instalação completa de


uma máquina é rodada em outra. O resultado é um sistema no qual todo o
software que roda no servidor está dentro de uma máquina virtual. Este tipo
de implementação permite não somente que as aplicações originais
funcionem, mas que os diferentes sistemas operacionais também.

Turban e Volonino (2013, p.47), explica que:

Normalmente a virtualização separa as aplicações e os dados do negócio


dos recursos de hardware em vez de dedicar servidores para as aplicações
e direcione esses recursos às aplicações quando isso é necessário. Os
principais tipos de virtualização são: virtualização de armazenamento,
virtualização de rede e virtualização de hardware.

De acordo com Prado e Souza (2014), o uso da virtualização traz diversas vantagens

como segurança, confiabilidade e disponibilidade, custo, capacidade de adaptação as

variações de carga de trabalho, balanceamento de carga, heranças de aplicações.

Apesar das vantagens e benefícios, no momento a virtualização não se enquadra no

projeto em execução. Pois, a princípio, não será abordada a infraestrutura necessária, que

ficará a cargo da empresa contratada que fornece o serviço de hospedagem no servidor, já


46

que a mesma realiza os testes de compatibilidade de sistemas operacionais. Desta forma, a

equipe ficará responsável somente pelo desenvolvimento da solução.

2.5.3 TI Verde

A TI verde entra na empresa como uma forma de amenizar os danos e ajudar na

sustentabilidade do negócio, tentando agredir cada vez menos o meio ambiente com o uso

da tecnologia, que é responsável por muitos dos problemas relacionados ao meio ambiente,

por exemplo, em relação ao consumo de energia usado durante o funcionamento dessas

tecnologias e também o descarte do lixo eletrônico. O que parece uma coisa simples se for

levado em conta, por exemplo, um único computador, mas que se somado com outros

milhares podem ser um grande problema ao meio ambiente.

Reisswitz (2012, p.54) explica a TI verde como:

Área da tecnologia da informação (TI) que liga sustentabilidade a utilização


dos recursos computacionais com objetivo de reduzir o consumo de
eletricidade, matéria-prima (Papéis, Tintas, Toners) e a emissão do Dióxido
de carbono, bem como, o tratamento e encaminhamento do lixo eletrônico
visando reduzir ao máximo os impactos gerados no meio ambiente.

Neste projeto, pretende-se colocar em prática a TI verde através do descarte correto

dos lixos eletrônicos, utilizando o sistema de doação de lixo eletrônico gratuito da empresa

Ecobraz, além de conscientizar os colaboradores com panfletos fixados no ambiente de

trabalho com regras sobre desligamento dos equipamentos eletrônicos quando não

utilizados.

Para este projeto a empresa escolhida para a hospedagem do servidor também

conta com práticas sustentáveis como: um data center que foi projetado para reduzir o uso

da energia elétrica e também o consumo de água no sistema de refrigeração, e utilização de

gás ecologicamente correto em seus sistemas de ar condicionado.

2.5.4 Big Data/Business Intelligence

Armazenar dados sobre seus clientes sempre foi de interesse das empresas,

podendo ser observada a grande quantidade de dados que surgem nos dias de hoje, vindas
47

de e-mails, redes sociais e outros documentos eletrônicos. O termo Big Data entra neste

contexto de forma a encontrar e analisar dados importantes e relacionados a empresa

dentro dessa grande quantidade de dados e transformar isso a favor da organização, em

tomadas de decisões e também no relacionamento com o cliente.

O Big Data é definido por Hurwitz et al. (2016, p.16) como "a capacidade de

administrar um volume enorme de dados diferentes, na velocidade certa e dentro do prazo

certo para permitir análises e reações em tempo real". Ainda segundo o autor, o Big Data é

importante pois irá permitir que as organizações armazenem, administrem e manipulem as

informações de forma com que consigam utilizar essas informações para tomar decisões no

tempo certo.

Outro termo relacionado ao uso dos dados e informações pelas empresas é o

Business Intelligence, o que o difere do Big Data é o uso das informações já estruturadas,

ou seja, informações que já estão prontas e que apontam algo relacionado a empresa,

ajudando assim a ter uma melhor visão do caminho correto para tomar decisões que irão

beneficiar a empresa. Para Barbieri (2011, p.95) "o conceito de BI (Business Intelligence), de

forma mais ampla, pode ser entendido como a utilização de variadas fontes de informação

para definir estratégias de competitividade nos negócios da empresa".

De acordo com Turban et al. (2009, p.32), "o principal benefício do BI para uma

empresa é sua capacidade de fornecer informações precisas quando necessário, incluindo

uma visão em tempo real do desempenho corporativo geral e de suas partes individuais".

Apesar dos diversos benefícios que o Big Data e o BI podem trazer, no momento a

Tour System não faz uso de nenhuma ferramenta relacionada a Big Data e BI. Porém, como

projeto futuro há interesse pela implementação de uma ferramenta BI, pois atualmente

foram desenvolvidos relatórios que mostram ao cliente os QR Codes mais acessados e as

páginas web mais visitadas, podendo fazer assim o cruzamento com mais informações,

como o horário em que o QR Code foi acessado, meses de maior visitação, auxiliando na

tomada de decisões quanto ao melhor posicionamento do QR Code, melhorando o fluxo de

visitação.
48

2.5.5 Dispositivos Móveis

A computação móvel está relacionada ao acesso à internet independente do lugar

onde estiver, permitindo assim uma maior mobilidade. Furtado (2002, p.35), diz que

computação móvel "refere-se a redes de computadores que se ligam através de meios de

comunicação sem fio, assim permitindo o uso da informática em lugares em que a

computação tradicional não é possível".

A Tour System desenvolverá durante o projeto um aplicativo para dispositivos

móveis, como Tablets e Smartphones que geram diversos tipos de interatividades, tais

como, tirar fotos, ouvir músicas, jogos e também o gerenciamento de informações.

A Figura 10 representa por meio de um gráfico a pesquisa da Global Mobile

Consumer Survey realizada pela Deloitte no ano de 2016, com 53 mil consumidores em 31

países, na qual 2.005 dos entrevistados foram do Brasil.

Figura 10: Dispositivos móveis mais utilizados pelos brasileiros (em % de respondentes)
Fonte: Site deloitte

Pode-se observar que a porcentagem de pessoas que já possuem algum dispositivo

móvel é alta, principalmente com Smartphones, Laptops e Tablets, sendo o Smartphone o

mais utilizado por 80% das pessoas que responderam a pesquisa. Também é possível ver
49

as porcentagens da pessoas que pretendem adquirir algum tipo de dispositivo móvel, como

o Smartphone, onde 59% ainda pretendem adquirir.

Já a Figura 11 que está relacionado a mesma pesquisa, demonstra por meio de um

gráfico a porcentagem de pessoas e a forma em que elas utilizam em seu dia-a-dia o

Smartphone.

Figura 11: Um dia Tipicamente conectado


Fonte: Deloitte

O gráfico mostra que as pessoas estão ligadas praticamente o dia todo aos seus

dispositivos móveis, ao acordarem, durante o transporte público, ao caminhar, em seus

trabalhos, enquanto estão dirigindo, ao verem televisão, antes de dormir e até mesmo no

meio da noite. Pode-se ver nos dois gráficos que pela porcentagem de pessoas que

possuem um dispositivo móvel e a forma em que elas os utilizam em suas vidas, que esse é

um mercado que tende a crescer cada vez mais.

Segundo Baltzan (2016), os dispositivos móveis podem trazer vantagens tais como

a mobilidade, onde atividades que antes estavam limitadas a um determinado local possam

ser realizadas em qualquer lugar. Além do acesso imediato aos dados, como por exemplo, o

caso de um médico de emergência que espera os dados dos testes de laboratório. Bem

como, a melhora do fluxo de trabalho, evitando repetições de atividades como a


50

digitalização de documentos, e também a possibilidade de escolher a rede sem fio pra

lugares em que a rede com fio possua alguma limitação, tornando-a cara.

A aplicação a ser desenvolvida pela Tour System será feita para a plataforma

Android, existem diferenças entre as aplicações, por exemplo, uma aplicação web, como o

próprio nome diz refere-se a uma aplicação desenvolvida diretamente para a web, já a

aplicação nativa é desenvolvida para alguma plataforma, como por exemplo, o Android ou

iOS (sistema operacional da Apple para seus próprios dispositivos móveis).

De acordo com Murarolli (2015, p.22) "as aplicações web (ou WebApps) consistem

basicamente em uma aplicação web (hospedada em um servidor, como um site) que será

acessada através do navegador (browser) dos dispositivos móveis".

Murarolli (2015, p.23), explica que: "aplicações nativas são aquelas desenvolvidas

especificamente para serem executadas no sistema operacional do dispositivo móvel e

armazenadas localmente".

Para o desenvolvimento da aplicação será utilizado o Android Studio como MDAP

(Mobile Application Development Platform, em português, Plataforma de Desenvolvimento

de Aplicações Móveis), que pode ser definido como ferramentas que auxiliarão no

desenvolvimento das aplicações para os dispositivos móveis.

De acordo com o SEBRAE (s.d.) em sua publicação Como montar uma loja virtual, o

conceito de loja virtual é um site onde os clientes escolhem os produtos que comprarão,

realiza o pagamento através do sistema de pagamento que o site oferece e recebem estes

produtos no local em que o comprador escolheu durante a compra. Alguns exemplos de

lojas virtuais são a Google Play e a Apple Store que disponibilizam aplicativos pagos e

gratuitos para serem instalados nos dispositivos móveis.

A solução a ser desenvolvida pela Tour System possui total vínculo com o tema

dispositivos móveis. E para que o usuário final consiga utilizar a aplicação, será necessário

a instalação do aplicativo em um dispositivo móvel, que fará a leitura do QR Code e

disponibilizará informações sobre a instituição contratante, a partir do acesso às páginas

web.
51

3. PRODUTO/SERVIÇO

A solução web e o aplicativo Android Tour System, tem a proposta de

desenvolvimento com o intuito de oferecer às instituições culturais ferramentas que

proporcionem maior facilidade na recepção de informações do ambiente expositivo, com o

objetivo de tornar a experiência do visitante mais interativa e eficiente.

No aplicativo mobile serão disponibilizadas informações sobre a instituição cultural,

contatos, endereço, integração com mídias sociais e Google Maps. O aplicativo contará com

um leitor de QR Codes, que segundo Turban e Volonino (2013), são etiquetas formadas por

pequenas faixas e pontos que desenham um padrão similar ao de uma matriz. Cada caixa

pequena ou ponto, contém determinadas informações, e quando o leitor executa a leitura do

QR Code, o aplicativo pode carregar uma página da web, uma instrução ou uma experiência

interativa, dependendo do que está gravado no QR Code.

3.1 Descrição e diferenciais do Produto/Serviço

O leitor QR Code do aplicativo Tour System direcionará o visitante às páginas web

da instituição cultural cliente, após confirmação de autenticidade do QR Code, que irá

garantir que os códigos são autênticos da página web. As páginas que serão constuídas

pelos próprios clientes conterão informações referentes aos itens, setores ou acervos,

informações essas que poderão ser visualizadas através de textos, fotos, vídeos, áudios e

mapas, proporcionando maior acessibilidade com tradução dos textos em Libras e tradução

opcional dos textos de forma instantânea em outros 104 idiomas.

Outro diferencial oferecido pela Tour System é uma solução web que proporciona o

gerenciamento através de dois painéis administrativos, o Módulo Administrador e o Módulo

Cliente. No Módulo Cliente a empresa que contratar os serviços terá à disposição os

recursos especiais para realizar o monitoramento e controle necessários dos dados de suas

páginas web, como sensores de visitação, dados estatísticos detalhados através de gráficos
52

e tabelas, contador de usuários, reimpressão e personalização dos QR Codes entre outras

funcionalidades.

Os clientes terão acesso a todas as ferramentas necessárias para que o mesmo

possa fazer a gestão sobre suas páginas e QR Codes correspondentes. Através de links

personalizados no painel administrativo do cliente, será possível obter informações como a

quantidade de pessoas que acessaram as páginas, onde estão essas pessoas, de qual

sistema operacional acessam, quantas acessaram por dia, mês, ano e assim por diante, e

ainda poderá refazer o download dos QR Codes caso os tenham perdido, em qualquer

dimensão e formato, bem como, saber quantas pessoas ao todo acessaram cada página e

quantas estão online em um determinado momento, e por fim, o construtor de páginas dará

o direito ao cliente de construir suas próprias páginas, a partir dos templates disponibilizados

pela Tour System, formatando-as conforme a necessidade de sua empresa.

O Módulo Administrador será restrito à empresa Tour System, no qual o

administrador terá total controle de todos os clientes, funcionários, serviços, bem como

acesso aos dados estatísticos sobre a página de vendas.

Na página de vendas, o cliente poderá obter informações importantes sobre o serviço

oferecido, como por exemplo, todos os planos de adesão dos serviços disponíveis, onde o

mesmo poderá optar pelo plano que lhe for mais conveniente, a mudança de um para o

outro se dará pela quantidade de páginas que o cliente terá direito de construir no seu painel

construtor de páginas existente no Módulo Administrador de cada cliente. As demais

funcionalidades estarão inclusas em todos os pacotes.

Ainda na página de vendas o cliente encontrará exemplos de páginas prontas, além

de diversas ilustrações sobre as páginas, o aplicativo e os painéis administrativos dos

clientes. Poderá também usufruir de ferramentas de acessibilidade como tradutor em Libras

como uma demonstração do que encontrará em suas próprias páginas, e por fim

ferramentas para contato do cliente com a empresa Tour System como o “fale conosco”,

inserção de e-mail para envio de e-mail marketing e um chat offline e online instantâneo.
53

3.1.1 Fontes de Receita

A empresa Tour System terá duas principais fontes de receitas que serão geradas

pela comercialização do aplicativo Android e solução web, bem como o plano de adesão

mensal de manutenção, proporcional à quantidade de páginas web escolhida pelo cliente,

para construção de suas próprias páginas.

 Venda do aplicativo e solução web

A empresa cliente irá adquirir o aplicativo e solução web uma única vez, e a

customização do aplicativo estará inclusa na compra. A forma de pagamento poderá ser à

vista ou parcelada, de acordo com os meios de pagamento oferecidos pelo mediador

financeiro, disponíveis nos site de vendas da empresa Tour System.

A princípio o valor de venda do aplicativo e solução web da Tour System foram

precificados em R$ 16.000,00, que será melhor abordado no item 8 - Análise Financeira,

entretanto, haverá um reajuste anual para acréscimo de 10% do valor estipulado

inicialmente pelos sócios.

 Plano de adesão mensal

Ao adquirir o aplicativo, a empresa cliente deverá automaticamente contratar um

plano de adesão mensal para construção de páginas web, considerando que o cliente

precisará definir a quantidade de páginas que pretende desenvolver para o seu negócio.

Essa adesão é fundamental para o devido funcionamento do aplicativo, que fará a leitura

dos QR Codes.

A contratação de um plano mensal é necessária para manutenção das páginas, além

de ser uma maneira de manter uma receita mensal. Desta forma, a Tour System poderá

atender diversos clientes, com pacotes de páginas diferenciados, de acordo com a

necessidade de cada empresa.

A Tabela 2 demonstra os diversos planos de adesão mensais, que foram definidos

pelos sócios da Tour System, baseados na quantidade de páginas a serem disponibilizadas


54

aos clientes. Os valores dos planos foram definidos considerando a manutenção necessária

para cada pacote de páginas.

Tabela 2: Planos de Contratação


2 páginas 10 páginas 40 páginas Acima de 50 páginas
R$50,00/mês R$200,00/mês R$500,00/mês Valor à combinar
Fonte: Elaborado pelos autores

A venda do aplicativo e solução web, bem como a contratação dos planos, poderão

ser realizadas na página de vendas da empresa Tour System, através da plataforma do

PagSeguro, que oferece diversos meios de pagamento ao cliente, que estarão mais

detalhados no item 9 – Meios de pagamento.

Na Tabela 3, pode-se observar projeções das fontes de receitas da Tour System, no

que se refere às vendas para os anos de 2017, 2018 e 2019, respectivamente, que poderão

ser melhor analisadas nos Apêndices I, J e K. Para realizar as projeções considerou-se o

público alvo em potencial, já detalhado no item 2.2 Identificação do Público Alvo - Análise

de Clientes. De acordo com as projeções, nos três primeiros anos de atuação, a empresa

Tour System venderá na região do Vale do Paraíba, considerando o levantamento de 51

instituições culturais na região. Além disso, a empresa It. Art foi identificada como possível

concorrente de mercado, logo a empresa Tour System ficará com 50% da parcela de

mercado, ou seja, 25 instituições culturais no Vale do Paraíba. Portanto, para realização da

projeção, foi considerado o mercado concorrente e a parcela correspondente à Tour

System, posteriormente distribuiu-se para os três anos, conforme exemplificado na Tabela 3.

Tabela 3: Projeção de vendas – 3 anos


DESCRIÇÃO QTD. VALOR TOTAL
2017 Vendas de Aplicativos 8 R$ 128.000,00
Plano de adesão contratual 8 R$ 4.000,00

2018 Vendas de Aplicativos 7 R$ 123.200,00


Plano de adesão contratual 7 R$ 1.400,00

2019 Vendas de Aplicativos 10 R$ 193.600,00


Plano de adesão contratual 10 R$ 4.100,00
Fonte: Elaborado pelos autores

Observa-se que a Tabela 3 relaciona apenas os planos de adesão contratual, porém,

tratam-se de planos mensais que serão contratados a cada 12 meses, sendo renovados

automaticamente, até que o cliente queira cancelar. O pagamento desse plano mensal é
55

fundamental para manutenção das páginas web que serão construídas pelos próprios

clientes.

3.1.2 Programação do Site/Plano de operações

Para a análise e compreensão do desenvolvimento da aplicação é preciso

desenvolver uma arquitetura para que se possa visualizar como será realizada a

programação do site. Através dessa modelagem é possível ter uma noção abrangente de

como será o plano de operações e seu desenvolvimento.

De acordo com a IBM - International Business Machines (1998), as modelagens

visuais ajudam o desenvolvedor a se comunicar com os diferentes aspectos do software,

bem como, permite uma maior compreensão por outras pessoas não especialistas, que

tenham acesso à essa documentação. Esses diagramas e arquiteturas permitem uma

análise de como os elementos do sistema se encaixam, mantendo a coerência entre um

projeto e sua execução. A Figura 12 apresenta o funcionamento do leitor QR Code e a

interação entre o aplicativo e as páginas web.

Figura 12: Leitura QR Code


Fonte: Elaborado pelos autores

Para manter a integridade dos dados, antes de direcionar o usuário às páginas web,

o aplicativo verifica a veracidade do QR Code e após a confirmação realiza a conexão com

as páginas web através do navegador padrão definido no aparelho pelo usuário e no idioma

em que o dispositivo se encontra, evitando que o usuário seja alvo de QR Codes maliciosos.

Em relação às páginas a serem acessadas pelos usuários finais, elas serão

personalizadas de acordo com cada cliente e possuirão algumas funcionalidades comuns à

todas as páginas, como por exemplo: imagens e textos personalizados a gosto do cliente,
56

atendendo a necessidade de sua empresa, assim como vídeos, imagens, sons, e mapas.

Tudo isso envolvido de muita interatividade e acessibilidade, oferecendo às pessoas com

algum tipo de deficiência auditiva ou visual, a possibilidade de obter todas as informações

através de tradutores em Libras e audioguia. As páginas ainda contarão com um tradutor de

texto instantâneo com opção de 104 idiomas diferentes.

3.2 Processos de qualidade

As ferramentas da qualidade, reconhecidas em todo o mundo, foram criadas com o

objetivo de atingir a qualidade total. Estas ferramentas são gerenciais e permitem análise de

fatos, garantindo a tomada de decisões com maiores chances de acerto.

Ao utilizar ferramentas para mensurar a qualidade do produto do projeto é possível

determinar e melhorar suas condições de sucesso ao diminuir os riscos e facilitar seu

monitoramento, como por exemplo, através de listas de verificação, histogramas e gráfico de

barras, diagrama de Pareto, diagrama de causa e efeito, entre outros gráficos. De acordo

com Krajewski (2009, p. 134), essas ferramentas “foram inicialmente desenvolvidas para

analisar assuntos sobre qualidade, mas se aplicam igualmente a toda gama de medidas de

desempenho”.

Além dessas ferramentas há também outros processo para avaliação da qualidade,

como, por exemplo, o Brainstorming, uma técnica que serve para expressar opiniões, ideias

e dificuldades, de uma forma clara e objetiva, registrando todas as informações para

alinhamento do desenvolvimento do projeto, a partir do levantamento e análise dos

requisitos. Segundo Krajewski (2009, p. 139-140), “algumas vezes, ideias para reengenharia

ou aperfeiçoamento de um processo se tornam aparentes depois de se documentar o

processo cuidadosamente e examinar as áreas de desempenho abaixo do padrão, as

interfaces entre departamentos e os passos nos quais o contato com o cliente é alto”.

Em relação ao gerenciamento da qualidade e eficácia do projeto, foi necessário

analisar as atribuições e desenvolvimento de tarefas de cada pessoa envolvida na decisão e

execução das mesmas. Neste contexto, o indicador utilizado para mensurar a qualidade do
57

produto do projeto teve como referência a Matriz RACI - o acrônimo em inglês para:

Responsible, Accountable, Consulted e Informed - que tem por objetivo definir e distribuir as

responsabilidades no processo de desenvolvimento do projeto para então avaliar sua

execução.

De maneira geral, a qualidade de um software, neste caso o produto do projeto, está

diretamente ligada à forma como ele atende aos requisitos especificados. Considerando que

todo este conjunto deve contemplar as necessidades e as expectativas dos clientes,

usuários e demais partes interessadas no projeto. Assim, a garantia de qualidade do produto

desse projeto interfere no processo de construção de software, definindo procedimentos e

ações necessárias para que se evitem erros no processo de desenvolvimento do software e

documentação do projeto.

Enfim, a intenção não é identificar erros e sim definir métodos para que o processo

seja realizado de forma correta e acertada. Como, por exemplo, o desenvolvimento do MER

(Modelo Entidade-Relacionamento) de forma normalizada, para que se evitem problemas na

base de dados e redundância de informações. Considerando que o MER, de acordo com

Silberschatz (2006, p. 133), “fornece um meio de identificar entidades a serem

representadas no banco de dados e como essas entidades são relacionadas”.

Outros fatores que precisam ser levados em consideração no processo de qualidade,

são os Indicadores Chave de Desempenho – KPI’s. De acordo com Krajewski (2009), os

indicadores e informações sobre o desempenho são fundamentais para complementar a

documentação de um projeto. A escolha de indicadores específicos dependerá do processo

analisado e das prioridades definidas no início do projeto. Esses indicadores de

desempenho podem ser exibidos de diversas maneiras.

Neste contexto, conforme levantamento realizado para a documentação de

desenvolvimento do protótipo, foram identificados alguns KPI’s de interesse ao negócio.

Assim sendo, os indicadores contemplados nesse projeto foram: qualidade, fluxo e

confiabilidade, que serão detalhados abaixo:


58

KPI - Qualidade

- Padronização na comunicação do conteúdo passado aos usuários finais;

- Controle de acesso aos QR Codes;

- Controle de visualização das páginas web;

- Nível de reclamação de consumidor (feedback);

- Nível de satisfação dos clientes (implantar pesquisa de satisfação);

KPI - Fluxo

- Tempo de ciclo de visitação (filas de espera e monitoria);

KPI - Confiabilidade

- Controle de integridade e disponibilidade das informações;

Alguns desses indicadores podem ser observados na própria aplicação, porém a

maioria observa-se em um software específico para esta finalidade fornecido pela empresa

Google, o API Analytics, este possui links diretos às páginas web e realiza monitoramento e

mineração de dados em tempo real, e será essencial para análises principalmente de KPI’s

como qualidade e fluxo onde encontram-se dados estatísticos como fluxo de visitação,

tempo de permanência e rejeição das páginas pelos usuários da aplicação.

3.3 Engenharia de software

De maneira geral a Engenharia de Software está relacionada com os aspectos de

desenvolvimento de um software, bem como o gerenciamento do projeto, considerando

desde as especificações iniciais até a manutenção após a implantação do software, se

dedicando ao problemas práticos de desenvolvimento.

Segundo Sommerville (2007, p.8 ), “um método de engenharia de software é uma

abordagem estruturada para desenvolvimento de software cujo objetivo é facilitar a

produção de software de alta qualidade dentro de custos adequados”.


59

3.3.1 Diagramas de Caso de Uso

O Diagrama de Caso de Uso está relacionado à modelagem dinâmica do sistema. É

composto por elementos sintáticos denominados “atores” e por relações que envolvem

esses elementos. O Diagrama de Caso de Uso é considerado o diagrama mais geral e

informal da UML, por ser utilizado no levantamento e análise de requisitos, para descreve-

los de forma técnica, porém de fácil entendimento para o usuário, sendo possível ter uma

ideia de como o sistema funcionará.

Pfleeger (2004, p. 216) diz que:

Os casos de uso são particularmente úteis para a comunicação com os


clientes, projetistas do sistema e responsáveis pelos testes. Os clientes
podem examiná-los, a fim de verificar se o sistema será projetado para
incluir todas as funções desejadas. Os projetistas do sistema podem a eles
recorrer para representar os objetos a serem manipulados e os elementos
de dados a serem armazenados nos locais apropriados. E os testadores
podem utilizar os casos de uso com base para os testes do sistema.

A partir dos diagramas representados nas Figuras 13, 14 e 15 é possível observar os

atores que utilizarão o sistema Tour System e quais as atividades que cada um realizará. Os

diagramas de caso de uso foram desenvolvido, considerando os 68 requisitos levantados

para esse projeto, os casos indicados na cor verde representam os que foram desenvolvidos

no Sprint #1 e no Sprint #2, que são os ciclos de desenvolvimento do projeto, os demais em

amarelo não foram contemplados no desenvolvimento até este momento.


60

Figura 13: Diagrama de Caso de Uso – Ator Administrador


Fonte: Elaborado pelos autores
61

Figura 14: Diagrama de Caso de Uso – Ator Cliente


Fonte: Elaborado pelos autores
62

Figura 15: Diagrama de Caso de Uso – Ator Usuário


Fonte: Elaborado pelos autores

3.3.2 Diagrama de Classes

O Diagrama de Classes é o diagrama central da modelagem orientada a objetos que

descreve os vários tipos de objetos e o relacionamento entre eles. Esse diagrama é utilizado

como apoio para o desenvolvimento.

De acordo com Guedes (2009, p. 33):

O diagrama de classes é provavelmente o mais utilizado e é um dos mais


importantes da UML. Serve de apoio para a maioria dos demais diagramas.
Como o próprio nome diz, define a estrutura das classes utilizadas pelo
sistema, determinando os atributos e métodos que cada classe tem, além
de estabelecer como as classes se relacionam e trocam informações entre
si.

A Figura 16 demonstra o Diagrama de Classes do projeto:


63

Figura 16: Diagrama de Classes


Fonte: Elaborado pelos autores

A partir do Diagrama de Classes é possível visualizar melhor como será

desenvolvido o código desse sistema. Ele representa a estrutura e os relacionamentos das

classes, contendo as variáveis e métodos utilizados.

3.3.3 Análise de Requisitos ou User Stories

Na metodologia ágil Scrum, a análise de requisitos se faz a partir do levantamento de

User Stories que gera o Product Backlog, ou seja, uma lista de requisitos que inclui tudo o

que precisa ser realizado e que possa ser associado com valor de negócio, para a

finalização do projeto, podendo conter requisitos funcionais ou não funcionais.


64

Para Sommerville (2007, p. 81):

Os requisitos funcionais de um sistema descrevem o que o sistema deve


fazer. Esses requisitos dependem do tipo do software que está sendo
desenvolvido, dos usuários a que o software se destina e da abordagem
geral considerada pela organização ao redigir os requisitos. Quando
expressos como requisitos de usuário, eles são geralmente descritos de
forma bastante abstrata. No entanto, os requisitos funcionais descrevem a
função do sistema detalhadamente, suas entradas e saídas, exceções, etc.

É importante ressaltar que para cada item do Product Backlog é necessário atribuir

um valor de negócio, bem como uma pontuação, conhecida como Story Point, que é

equivalente ao tempo estimado para sua execução, sendo possível dimensionar o retorno

do projeto e priorizar a realização dos itens.

De acordo com Pressman (1995, p. 231), “tanto o desenvolvedor como o cliente

desempenham um papel ativo na análise e especificação de requisitos. O cliente tenta

reformular um conceito de função e desempenho do software, às vezes nebuloso, em

detalhes concretos. O desenvolvedor age como indagador, consultor e solucionador de

problemas".

Neste contexto, o Quadro 4 relaciona as User Stories deste projeto.

Quadro 4: User Stories

USER STORY
COMO Usuário
1 QUERO Visualizar informações da instituição na aplicação
PARA Conhecer a instituição
COMO Usuário
2 QUERO Visualizar contatos na aplicação
PARA Entrar em contato
COMO Usuário
3 QUERO Visualizar mapa na aplicação
PARA Localizar a instituição
COMO Usuário
4 QUERO Acessar mídias sociais na aplicação
PARA Entretenimento
COMO Usuário
5 QUERO Acessar leitor QR Code
PARA Visualizar informações dos QR Code
COMO Usuário
6 QUERO Acessar audioguia
PARA Auxiliar a compreensão das informações
COMO Usuário
7 QUERO Alterar aplicativo para deficientes auditivos
PARA Auxiliar a compreensão das informações
Continua
65

Continuação

USER STORY

COMO Usuário
8 QUERO Alterar idioma do aplicativo
PARA Auxiliar a compreensão das informações
COMO Cliente
9 QUERO Comprar aplicativo online
PARA facilitar a venda
COMO Cliente
10 QUERO Realizar login como administrador
PARA Gerenciar QR Code cadastrados
COMO Cliente
11 QUERO Realizar logout administrador
PARA Finalizar sessão
COMO Cliente
12 QUERO Alterar login
PARA Segurança
COMO administrador
13 QUERO cadastrar novos clientes
PARA administrar informações
COMO administrador
14 QUERO alterar clientes existentes
PARA mudar informações
COMO administrador
15 QUERO ativar e desativar clientes existentes
PARA visualizar status do cliente
COMO administrador
16 QUERO excluir clientes existentes
PARA limpar dados
COMO administrador
17 QUERO pesquisar clientes existentes
PARA buscar informações
COMO administrador
18 QUERO listar clientes existentes
PARA visualizar clientes
COMO administrador
19 QUERO cadastrar novos funcionários
PARA administrar informações
COMO administrador
20 QUERO alterar funcionários existentes
PARA mudar informações
COMO administrador
21 QUERO excluir funcionários existentes
PARA limpar dados
COMO administrador
22 QUERO ativar e desativar funcionários
PARA visualizar status do funcionário
COMO administrador
23 QUERO pesquisar funcionários
PARA buscar informações
COMO administrador
QUERO listar funcionários existentes
24
PARA visualizar funcionários
Continua
66

Continuação

USER STORY
COMO administrador
25 QUERO ter acesso a relatórios e gráficos estatísticos
PARA administrar informações
COMO cliente
26 QUERO ter acesso ao sensor de visitações das páginas
PARA administrar informações
COMO administrador
27 QUERO visualizar calendário e agenda
PARA administrar tempo de serviço
COMO administrador
28 QUERO escrever e visualizar memorandos e lembretes
PARA administrar tempo e compromissos
COMO administrador
29 QUERO visualizar documentação em português e inglês
PARA visualizar informações
COMO cliente
30 QUERO alterar conteúdo das páginas
PARA alterar informações
COMO cliente
31 QUERO Personalizar páginas
PARA oferecer informações que desejo
COMO cliente
32 QUERO excluir páginas
PARA desfazer das informações
COMO cliente
33 QUERO listar páginas
PARA visualizar páginas
COMO cliente
34 QUERO pesquisar páginas
PARA buscar informações
COMO cliente
35 QUERO ter acesso a relatórios e gráficos estatísticos
PARA administrar informações
COMO cliente
36 QUERO ter acesso ao sensor de visitações das páginas
PARA administrar informações
COMO administrador
37 QUERO utilizar chat online e offline na página de vendas
PARA comunicar com possível cliente
COMO administrador
38 QUERO cadastrar e-mails de clientes
PARA enviar informações
COMO cliente
39 QUERO realizar compra através de mediador financeiro
PARA facilitar vendas
COMO administrador
40 QUERO receber mensagens do cliente
PARA solucionar dúvidas
COMO administrador
41 QUERO enviar cliente para fanpages da empresa
PARA realizar marketing

Continua
67

Continuação

USER STORY
COMO administrador
42 QUERO oferecer ao cliente os termos e privacidade
PARA cumprir obrigações legislativas
COMO usuário
43 QUERO acessar o conteúdo das páginas em Libras
PARA maior acessibilidade
COMO usuário
44 QUERO traduzir as páginas em 104 idiomas diferentes
PARA maior acessibilidade
COMO usuário
45 QUERO visualizar fotos e vídeos dos produtos e serviços
PARA facilitar a visualização de informações
COMO usuário
46 QUERO visualizar todas as informações dos produtos e serviços
PARA facilitar visualização de informações
COMO usuário
47 QUERO visualizar as informações pertinentes à instituição
PARA maior conhecimento
COMO usuário
48 QUERO conectar com as mídias sociais da instituição
PARA interatividade
COMO administrador
49 QUERO utilizar recaptcha na tela de login do usuário
PARA gerar segurança
COMO cliente
50 QUERO visualizar número de visitantes total por páginas
PARA administrar informações
COMO cliente
51 QUERO visualizar pagerank das páginas
PARA administrar informações
COMO cliente
52 QUERO visualizar número de visitantes online
PARA administrar informações
COMO administrador
53 QUERO enviar notificações periódicas aos clientes sobre os serviços oferecidos
PARA facilitar visualização dos clientes
COMO cliente
54 QUERO ter músicas e sons ambientes nas páginas
PARA integrar usuário no ambiente
COMO cliente
55 QUERO refazer downloads dos QR Code já adquiridos
PARA repor possíveis perdas de QR Code
COMO cliente
56 QUERO testar QR Code previamente antes de expô-los
PARA prevenir danos futuros
COMO cliente
57 QUERO verificar estatísticas de visitações sobre cada QR Code
PARA administra-los individualmente

Continua
68

Conclusão

USER STORY

COMO Administrador
58 QUERO Bloquear acesso a QR Code de terceiros
PARA Segurança
COMO Usuário
59 QUERO Visualizar trajeto para a instituição
PARA Localizar instituição
COMO Cliente
60 QUERO Adicionar informações ao QR Code
PARA Disponibilizar aos visitantes
COMO Cliente
61 QUERO Adicionar imagens ao QR Code
PARA Disponibilizar aos visitantes
COMO Cliente
62 QUERO Alterar informações do QR Code
PARA Disponibilizar aos visitantes
COMO Cliente
63 QUERO Alterar imagens do QR Code
PARA Disponibilizar aos visitantes
COMO Administrador
64 QUERO Personalizar tema na aplicação
PARA Disponibilizar para novo cliente
COMO Administrador
65 QUERO Personalizar contatos na aplicação
PARA Disponibilizar para novo cliente
COMO Administrador
66 QUERO Personalizar informações da instituição na aplicação
PARA Disponibilizar para novo cliente
COMO Administrador
67 QUERO Personalizar mapa na aplicação
PARA Disponibilizar para novo cliente
COMO Administrador
68 QUERO Personalizar mídias sociais na aplicação
PARA Disponibilizar para novo cliente
Fonte: Elaborado pelos autores

3.3.4 Documentação (UML)

A documentação UML, referente ao Diagrama de Caso de Uso, descreve

informações importantes sobre quais são os atores e como eles devem interagir com o

sistema, detalhando o fluxo principal de cada caso de uso, bem como as pré-condições,

pós-condições e as regras de negócios, além de informar sua prioridade de

desenvolvimento.

De acordo com Guedes (2009, p. 58), a documentação UML descreve:


69

Por meio de uma linguagem bastante simples, informações como a função


em linhas gerais do caso de uso, quais atores interagem com ele, quais
etapas devem ser executas pelo ator e pelo sistema para que o caso de uso
execute sua função, quais parâmetros devem ser fornecidos e quais
restrições e validações o caso de uso deve ter.

Neste contexto, o Quadro 5 exibe a documentação do Diagrama de Caso de Uso:

Quadro 5: Documentação - Diagrama Caso de Uso

DOCUMENTAÇÃO DO DIAGRAMA DE CASO DE USO


ID – US 01 Ator: Usuário Story Point: 8 Prioridade: Necessário
Descrição Visualizar informações sobre a instituição no aplicativo
Fluxo principal Selecionar a opção Sobre.
Alternar entre as páginas clicando na barra de rolagem superior ou passando o
dedo horizontalmente no smartphone.
Pré-condições Acessar menu lateral do aplicativo.
Pós-condições Exibe informações sobre a instituição.
Regras de negócios O cliente deve fornecer as informações e imagens que deseja disponibilizar.

ID – US 02 Ator: Usuário Story Point: 5 Prioridade: Necessário


Descrição Visualizar contatos da instituição no aplicativo
Realizar ligação automática.
Fluxo principal Selecionar a opção Contatos.
Acesso a todos os contatos da instituição.
Ligar automaticamente clicando no ícone ao lado do número de telefone.
Pré-condições Acessar menu lateral do aplicativo.
Pós-condições Visualizar contatos da instituição.
Realizar ligação para a instituição.
Regras de negócios O cliente deve fornecer os contatos.
O usuário precisa ter saldo no celular caso ligue para o número selecionado, exceto
nos casos de ligação gratuita.

ID – US 03 Ator: Usuário Story Point: 8 Prioridade: Desejável


Descrição Visualizar geolocalização da empresa no aplicativo.
Visualizar localização de usuário no aplicativo.
Fluxo principal Selecionar a opção Mapa.
Acesso a geolocalização da instituição e do usuário.
Pré-condições Acessar menu lateral do aplicativo.
O cliente deve fornecer a localização da instituição.
O usuário necessita de conexão com a internet.
Pós-condições É exibido um mapa com a localização do usuário e da instituição.
Regras de negócios

ID – US 04 Ator: Usuário Story Point: 3 Prioridade: Importante


Descrição Acessar mídias sociais na aplicação
Fluxo principal Selecionar a mídia social desejada.
Acesso à pagina da empresa na mídia social selecionada.
Pré-condições Acessar menu lateral do aplicativo.
O cliente deve ter uma página na mídia social que deseja inserir no aplicativo.
O usuário necessita de conexão com a internet.
Pós-condições O navegador padrão do celular é aberto no site da mídia social selecionada.
Regras de negócios

Continua
70

Continuação

DOCUMENTAÇÃO DO DIAGRAMA DE CASO DE USO


ID – US 05 Ator: Usuário Story Point: 8 Prioridade: Obrigatório
Descrição Acessar leitor QR Code
Fluxo principal Clicar no botão do leitor QR Code na tela principal do aplicativo.
Escanear QR Code através da câmera do celular.
Verificação da veracidade do QR Code.
Acesso a página contendo as informações.
Pré-condições Estar na tela inicial do aplicativo.
O usuário necessita de conexão com a internet.
Pós-condições Exibição das informações contidas no QR Code.
Regras de negócios

ID – US 06 Ator: Usuário Story Point: 13 Prioridade: Obrigatório


Descrição Acessar audioguia
Fluxo principal Clicar no botão audioguia para iniciar áudio.
Pré-condições Estar em uma página que tenha a função audioguia.
Pós-condições Acesso ao áudio das informações.
Regras de negócios

ID – US 07 Ator: Usuário Story Point: 8 Prioridade: Obrigatório


Descrição Alterar aplicativo para deficientes auditivos
Fluxo principal Clicar no botão libras para ter acesso ao tradutor
Pré-condições Estar em uma página que tenha a função libras
Pós-condições Acesso as informações em libras
Regras de negócios

ID – US 08 Ator: Usuário Story Point: 5 Prioridade: Importante


Descrição Alterar idioma do aplicativo
Fluxo principal O idioma do aplicativo é alterado de acordo com o idioma do celular.
Pré-condições Idioma do celular em Português ou Inglês.
Pós-condições O idioma é alterado automaticamente.
Regras de negócios Caso o celular esteja em um idioma não cadastrado o aplicativo iniciará no idioma
padrão (Português).

ID – US 09 Ator: Cliente Story Point: 13 Prioridade: Obrigatório


Descrição Comprar aplicativo online
Fluxo principal Acessar o website da empresa TourSystem
Escolher o plano que deseja adquirir
Escolher a forma de pagamento
Pré-condições Possuir cartão de crédito
Pós-condições Produto adquirido
Regras de negócios O cliente pode obter uma versão teste gratuita no website da empresa

ID – US 10 Ator: Cliente Story Point: 3 Prioridade: Obrigatório


Descrição Realizar login como administrador
Fluxo principal Digitar login e senha.
Pré-condições Estar cadastrado no sistema.
Pós-condições Acesso ao sistema.
Regras de negócios O cliente deve estar cadastrado no banco de dados para realizar login.

ID – US 11 Ator: Cliente Story Point: 3 Prioridade: Obrigatório


Descrição Realizar logout como administrador
Fluxo principal Clicar no botão de logout.
Continua
71

Continuação

DOCUMENTAÇÃO DO DIAGRAMA DE CASO DE USO


Pré-condições Estar logado no sistema.
Pós-condições Logout realizado.
Regras de negócios O cliente deve estar logado no sistema para poder realizar logout.

ID – US 12 Ator: Cliente Story Point: 3 Prioridade: Importante


Descrição Alterar login
Fluxo principal Digitar novo login e senha.
Confirmar alteração.
Pré-condições Estar cadastrado no sistema.
Pós-condições Senha e login alterados.
Regras de negócios O cliente deve estar cadastrado no sistema para poder alterar login.

ID – US 13 Ator: Administrador Story Point: 3 Prioridade: Importante


Descrição Cadastrar novos cliente
Fluxo principal Digitar dados do cliente.
Confirmar cadastro.
Pré-condições Estar logado como administrador.
Pós-condições Cadastrar dados de clientes.
Regras de negócios

ID – US 14 Ator: Administrador Story Point: 3 Prioridade: Importante


Descrição Alterar clientes
Fluxo principal Digitar novas informações.
Confirmar alterações.
Pré-condições Estar logado como administrador.
Pós-condições Alterar dados de clientes.
Regras de negócios

ID – US 15 Ator: Administrador Story Point: 5 Prioridade: Importante


Descrição Ativar e desativar clientes
Fluxo principal Clicar no botão ativar/desativar cliente.
Pré-condições Estar logado como administrador.
Pós-condições Ativar e desativar clientes da lista.
Regras de negócios

ID – US 16 Ator: Administrador Story Point: 3 Prioridade: Importante


Descrição Excluir clientes
Fluxo principal Clicar no botão excluir cliente.
Pré-condições Estar logado como administrador.
Pós-condições Excluir cliente permanente.
Regras de negócios

ID – US 17 Ator: Administrador Story Point: 3 Prioridade: Importante


Descrição Pesquisar clientes
Fluxo principal Digitar nome do cliente.
Pré-condições Estar logado como administrador.
Pós-condições Visualizar informações sobre o cliente.
Regras de negócios

ID – US 18 Ator: Administrador Story Point: 3 Prioridade: Importante


Descrição Listar clientes
Fluxo principal Clicar na opção Listar clientes.
Pré-condições Estar logado como administrador.
Continua
72

Continuação

DOCUMENTAÇÃO DO DIAGRAMA DE CASO DE USO


Pós-condições Visualizar clientes cadastrados.
Regras de negócios

ID – US 19 Ator: Administrador Story Point: 3 Prioridade: Importante


Descrição Cadastrar funcionários
Fluxo principal Digitar dados do funcionário.
Confirmar cadastro.
Pré-condições Estar logado como administrador.
Pós-condições Cadastrar dados de funcionários.
Regras de negócios

ID – US 20 Ator: Administrador Story Point: 3 Prioridade: Importante


Descrição Alterar funcionários
Fluxo principal Digitar novas informações.
Confirmar alterações.
Pré-condições Estar logado como administrador.
Pós-condições Alterar dados de funcionários.
Regras de negócios

ID – US 21 Ator: Administrador Story Point: 3 Prioridade: Importante


Descrição Excluir funcionários
Fluxo principal Clicar no botão excluir.
Pré-condições Estar logado como administrador.
Pós-condições Excluir funcionário permanente
Regras de negócios

ID – US 22 Ator: Administrador Story Point: 5 Prioridade: Importante


Descrição Ativar e desativar funcionários
Fluxo principal Clicar no botão Ativar/Desativar.
Pré-condições Estar logado como administrador.
Pós-condições Ativar e desativar clientes da lista.
Regras de negócios

ID – US 23 Ator: Administrador Story Point: 3 Prioridade: Importante


Descrição Pesquisar funcionários
Fluxo principal Digitar nome do funcionário.
Pré-condições Estar logado como administrador.
Pós-condições Visualizar informações sobre o funcionário.
Regras de negócios

ID – US 24 Ator: Administrador Story Point: 3 Prioridade: Importante


Descrição Listar funcionários
Fluxo principal Clicar no opção Listar funcionários.
Pré-condições Estar logado como administrador.
Pós-condições Visualizar funcionários cadastrados.
Regras de negócios Somente irá listar caso haja algum funcionário cadastrado.

ID – US 25 Ator: Administrador Story Point: 8 Prioridade: Obrigatório


Descrição Acessar relatórios e gráficos estatísticos
Fluxo principal Clicar nas imagens dos QR Codes e visualizar estatísticas específicas.
Pré-condições Ter QR Codes cadastrados no sistema.
Pós-condições Visualizar relatórios e gráficos.
Continua
73

Continuação

DOCUMENTAÇÃO DO DIAGRAMA DE CASO DE USO

Regras de negócios

ID – US 26 Ator: Cliente Story Point: 8 Prioridade: Importante


Descrição Acessar o sensor de visitação
Fluxo principal Clicar no botão de sensor na página administrativa.
Pré-condições Ter páginas cadastradas.
Pós-condições Visualizar partes mais acessadas das páginas.
Regras de negócios

ID – US 27 Ator: Administrador Story Point: 8 Prioridade: Desejável


Descrição Visualizar calendário e agenda
Fluxo principal Visualizar automaticamente calendário e agenda na homepage.
Pré-condições Logar no sistema como cliente ou administrador.
Pós-condições Visualizar e editar os compromissos.
Regras de negócios

ID – US 28 Ator: Administrador Story Point: 8 Prioridade: Desejável


Descrição Escrever e visualizar memorandos e lembretes
Fluxo principal Editar lembretes e memorando na página principal.
Pré-condições Estar logado como cliente ou administrador.
Pós-condições Visualizar edições feitas.
Regras de negócios

ID – US 29 Ator: Administrador Story Point: 3 Prioridade: Importante


Descrição Visualizar documentação em português e inglês
Fluxo principal Clicar na barra superior direita para visualizar a documentação.
Pré-condições Ter adquirido o sistema e ter login e senha ativo.
Pós-condições Visualizar em uma página exclusiva a documentação sobre o sistema.
Regras de negócios

ID – US 30 Ator: Cliente Story Point: 8 Prioridade: Importante


Descrição Alterar conteúdo das páginas
Fluxo principal Clicar no menu Construtor
Selecionar a página que deseja alterar
Alterar as informações
Pré-condições Ter página pré cadastrada
Pós-condições Página alterada
Regras de negócios

ID – US 31 Ator: Cliente Story Point: 13 Prioridade: Importante


Descrição Personalizar páginas
Fluxo principal Clicar no menu Construtor
Selecionar a página que deseja personalizar
Inserir as informações e imagens que desejar
Pré-condições Ter página em branco
Pós-condições Página personalizada
Regras de negócios

ID – US 32 Ator: Cliente Story Point: 13 Prioridade: Importante


Descrição Excluir páginas
Continua
74

Continuação

DOCUMENTAÇÃO DO DIAGRAMA DE CASO DE USO


Fluxo principal Clicar no menu Construtor
Selecionar a página que deseja excluir
Excluir informações
Pré-condições Ter página cadastrada
Pós-condições Página excluída
Regras de negócios

ID – US 33 Ator: Cliente Story Point: 13 Prioridade: Importante


Descrição Listar páginas
Fluxo principal Clicar no menu Listar Páginas
Pré-condições Ter páginas cadastradas
Pós-condições Lista com todas as páginas cadastradas
Regras de negócios

ID – US 34 Ator: Cliente Story Point: 13 Prioridade: Importante


Descrição Pesquisar páginas
Fluxo principal Clicar no menu Pesquisar página
Digitar o nome da página que deseja pesquisar
Pré-condições Ter página cadastrada
Pós-condições Exibe a página pesquisada
Regras de negócios

ID – US 35 Ator: Cliente Story Point: 8 Prioridade: Obrigatório


Descrição Acessar relatórios e gráficos estatísticos
Fluxo principal Clicar nas imagens dos QR Codes e visualizar estatísticas.
Pré-condições Ter QR Codes cadastrados no sistema.
Pós-condições Visualizar dados estatísticos sobre cada QR Code.
Regras de negócios

ID – US 36 Ator: Cliente Story Point: 13 Prioridade: Importante


Descrição Acessar o sensor de visitação das páginas
Fluxo principal Clicar no botão de sensor na home para visualizar sensor de visitas.
Pré-condições Ter páginas cadastradas no sistema.
Pós-condições Visualizar partes mais acessadas da.s páginas
Regras de negócios

ID – US 37 Ator: Administrador Story Point: 8 Prioridade: Desejável


Descrição Utilizar chat online e offline na página de vendas
Fluxo principal Acessar a página de vendas do serviço oferecido.
Pré-condições Ter acesso simples à internet e acessar a página de vendas.
Pós-condições Enviar mensagem, se estiver offline o receptor receberá depois.
Regras de negócios

ID – US 38 Ator: Administrador Story Point: 8 Prioridade: Importante


Descrição Cadastrar e-mail de clientes
Fluxo principal Digitar e-mail na página de vendas.
Pré-condições Ter conta de e-mail e cadastrá-lo no campo específico.
Pós-condições Recebimento de e-mail corporativos para fins de marketing.
Regras de negócios

ID – US 39 Ator: Cliente Story Point: 8 Prioridade: Importante


Descrição Realizar compra através de mediador financeiro
Continua
75

Continuação

DOCUMENTAÇÃO DO DIAGRAMA DE CASO DE USO

Fluxo principal Escolher plano e realizar o pagamento online.


Pré-condições Escolher melhor plano segundo a realidade de seu negócio.
Pós-condições Finalizar pagamento via mediador financeiro.
Regras de negócios

ID – US 40 Ator: Administrador Story Point: 8 Prioridade: Necessário


Descrição Receber mensagens do cliente
Fluxo principal Escrever mensagem de dúvidas na página de vendas.
Pré-condições Ir a parte inferior da página de vendas e escrever a mensagem.
Pós-condições Esperar análise e resposta da equipe.
Regras de negócios

ID – US 41 Ator: Administrador Story Point: 3 Prioridade: Importante


Descrição Enviar cliente para fanpages da empresa
Fluxo principal Clicar nos links específicos das redes sociais aonde quer ir.
Pré-condições Ir à página de vendas e clicar nos links das redes sociais.
Pós-condições Visualizar e comentar assuntos nas páginas de cada rede social.
Regras de negócios

ID – US 42 Ator: Administrador Story Point: 3 Prioridade: Obrigatório


Descrição Oferecer ao cliente os termos de privacidade
Fluxo principal Ir a parte inferior na página de vendas.
Pré-condições Ir à página de vendas e clicar no link para visualizar os termos.
Pós-condições Visualizar em página específica os termos de privacidade.
Regras de negócios

ID – US 43 Ator: Usuário Story Point: 8 Prioridade: Obrigatório


Descrição Acessar o conteúdo das páginas em libras
Fluxo principal Abrir páginas e clicar em botão suspenso na parte direita da tela.
Pré-condições Acessar as páginas e clicar nas palavras desejadas para tradução.
Pós-condições Visualizar tradução instantânea por boneco animado à direita da tela
Regras de negócios

ID – US 44 Ator: Usuário Story Point: 8 Prioridade: Importante


Descrição Alterar idioma das páginas em 104 idiomas
Fluxo principal Ir à parte inferior de cada página e clicar na barra do Google.
Pré-condições Clicar na barra dropdown da API da Goggle.
Pós-condições Aguardar aproximadamente 2 segundos para tradução da página.
Regras de negócios

ID – US 45 Ator: Usuário Story Point: 5 Prioridade: Obrigatório


Descrição Visualizar fotos e vídeos
Fluxo principal Abrir páginas e visualizar.
Pré-condições Abrir páginas através dos QR Codes.
Pós-condições Clicar nas imagens para maximizar.
Regras de negócios

ID – US 46 Ator: Usuário Story Point: 3 Prioridade: Obrigatório


Descrição Visualizar informações na aplicação
Fluxo principal Abrir páginas e visualizar.
Pré-condições Abrir páginas através dos QR Codes.
Continua
76

Continuação

DOCUMENTAÇÃO DO DIAGRAMA DE CASO DE USO

Pós-condições Ler as informações.


Regras de negócios

ID – US 47 Ator: Usuário Story Point: 3 Prioridade: Necessário


Descrição Visualizar contatos na aplicação
Fluxo principal Clicar no link de visualizar contatos na app
Pré-condições Ter os contatos em funcionamento e os links direcionando para as chamadas
Pós-condições Clicar em Send no celular e realizar a chamada
Regras de negócios

ID – US 48 Ator: Usuário Story Point: 5 Prioridade: Importante


Descrição Acessar mídias sociais na aplicação
Fluxo principal Clicar nos ícones das redes sociais
Pré-condições Ter fanpages previamente cadastradas nas redes sociais
Pós-condições Navegar nas páginas, curtir e compartilhar os conteúdos
Regras de negócios

ID – US 49 Ator: Administrador Story Point: 5 Prioridade: Obrigatório


Descrição Criar recaptcha como esquema de segurança
Fluxo principal Clicar no gerador de recaptcha na tela de login.
Pré-condições Ter primeiramente login e senha cadastrados e clicar no recaptcha.
Pós-condições API verifica a autenticidade do usuário como legítimo ser humano.
Regras de negócios

ID – US 50 Ator: Cliente Story Point: 5 Prioridade: Importante


Descrição Visualizar número de visitas por páginas
Fluxo principal Clicar no botão de estatísticas na página administrativa.
Pré-condições Ter páginas cadastradas no sistema.
Pós-condições Visualizar informação no rodapé dos quadrantes de cada QR Code.
Regras de negócios

ID – US 51 Ator: Cliente Story Point: 5 Prioridade: Importante


Descrição Visualizar pagerank das páginas
Fluxo principal Clicar no botão de estatísticas na página administrativa.
Pré-condições Ter páginas cadastradas no sistema.
Pós-condições Visualizar informação no rodapé dos quadrantes de cada QR Code.
Regras de negócios

ID – US 52 Ator: Cliente Story Point: 5 Prioridade: Importante


Descrição Visualizar número de visitantes online
Fluxo principal Clicar no botão de estatísticas na página administrativa.
Pré-condições Ter páginas cadastradas no sistema.
Pós-condições Visualizar informação no rodapé dos quadrantes de cada QR Code.
Regras de negócios

ID – US 53 Ator: Administrador Story Point: 5 Prioridade: Desejável


Descrição Enviar notificações periódicas aos clientes
Fluxo principal Aceitar pedido para envio periódico de notificações Pushcrew.
Pré-condições Aceitar solicitação de envios.
Pós-condições Receber periodicamente as notificações.
Regras de negócios
Continua
77

Continuação

DOCUMENTAÇÃO DO DIAGRAMA DE CASO DE USO

ID – US 54 Ator: Administrador Story Point: 5 Prioridade: Desejável


Descrição Oferecer músicas e sons ambientes
Fluxo principal Entrar nas páginas e dar play no player de áudio.
Pré-condições Estar nas páginas específicas.
Pós-condições Ouvir os sons e dar stop quando quiser parar.
Regras de negócios

ID – US 55 Ator: Cliente Story Point: 8 Prioridade: Obrigatório


Descrição Refazer downloads dos QR Codes
Fluxo principal Entrar na página administrativa, clicar sobre o QR Code e executar download
conforme tamanho e tipo especificado.
Pré-condições Ter QR Codes pré-cadastrados.
Pós-condições Indicar o tipo e tamanho dos QR Codes a serem baixados.
Regras de negócios

ID – US 56 Ator: Cliente Story Point: 8 Prioridade: Obrigatório


Descrição Testar QR Codes
Fluxo principal Entrar na página administrativa, clicar sobre o QR Code, em seguida clicar no botão
testar QR Code e posicionar quadrante sobre o QR Code a ser testado.
Pré-condições Ter QR Code pré-cadastrado.
Pós-condições Obter resposta do teste.
Regras de negócios

ID – US 57 Ator: Cliente Story Point: 8 Prioridade: Importante


Descrição Verificar estatísticas de visitação
Fluxo principal Entrar na página administrativa, clicar sobre o QR Code verificar estatísticas.
Pré-condições Ter QR Code pré-cadastrado.
Pós-condições Verificar e analisar dados estatísticos.
Regras de negócios

ID – US 58 Ator: Administrador Story Point: 8 Prioridade: Obrigatório


Descrição Bloquear acesso ao QR Code
Fluxo principal Verificar veracidade do QR Code
Pré-condições Analizar origem do QR Code
Pós-condições Bloquear QR Codes que não pertencem a empresa
Regras de negócios

ID – US 59 Ator: Usuário Story Point: 13 Prioridade: Importante


Descrição Visualizar trajeto para instituição
Fluxo principal Acessar o Google Maps
Visualizar sua localização e a da empresa
Pré-condições Necessita conexão com a internet
Pós-condições Visualização do trajeto para a instituição
Regras de negócios

ID – US 60 Ator: Cliente Story Point: 13 Prioridade: Obrigatório


Descrição Adicionar informações ao QR Code
Fluxo principal Selecionar QR Code sem informações
Inserir informações
Pré-condições Possuir QR Code sem informações
Pós-condições Informações adicionadas ao QR Code
Continua
78

Continuação

DOCUMENTAÇÃO DO DIAGRAMA DE CASO DE USO

Regras de negócios

ID – US 61 Ator: Cliente Story Point: 13 Prioridade: Obrigatório


Descrição Adicionar imagens ao QR Code
Fluxo principal Selecionar QR Code sem imagem
Inserir imagem
Pré-condições Possuir QR Code sem imagem
Pós-condições Imagem adicionada ao QR Code
Regras de negócios

ID – US 62 Ator: Cliente Story Point: 8 Prioridade: Obrigatório


Descrição Alterar informações do QR Code
Fluxo principal Selecionar QR Code que deseja alterar
Alterar as informações
Pré-condições Possuir QR Code cadastrado
Pós-condições QR Code alterado
Regras de negócios

ID – US 63 Ator: Cliente Story Point: 8 Prioridade: Obrigatório


Descrição Alterar imagens do QR Code
Fluxo principal Selecionar QR Code que deseja alterar a imagem
Alterar a imagem
Pré-condições Possuir QR Code com imagem cadastrado
Pós-condições Imagem alterada
Regras de negócios

ID – US 64 Ator: Administrador Story Point: 3 Prioridade: Obrigatório


Descrição Personalizar tema na aplicação
Fluxo principal Reunião com o cliente para definir o tema
Alterar modelo do aplicativo de acordo com as especificações do cliente
Pré-condições Possuir modelo do aplicativo
Autorização do cliente para iniciar personalização
Pós-condições Aplicativo personalizado
Regras de negócios

ID – US 65 Ator: Administrador Story Point: 2 Prioridade: Obrigatório


Descrição Personalizar contatos na aplicação
Fluxo principal Obter os contatos com o cliente
Alterar modelo do aplicativo de acordo com os contatos obtidos
Pré-condições Possuir modelo do aplicativo
Autorização do cliente para inserir contatos
Pós-condições Contatos da instituição no aplicativo
Regras de negócios

ID – US 66 Ator: Administrador Story Point: 2 Prioridade: Obrigatório


Descrição Personalizar informações da instituição na aplicação
Fluxo principal Obter as informações da instituição com o cliente
Alterar modelo do aplicativo de acordo com as informações obtidas
Pré-condições Possuir modelo do aplicativo
Autorização do cliente para inserir as informações
Pós-condições Informações da instituição no aplicativo
Continua
79

Conclusão

DOCUMENTAÇÃO DO DIAGRAMA DE CASO DE USO

Regras de negócios

ID – US 67 Ator: Administrador Story Point: 2 Prioridade: Obrigatório


Descrição Personalizar mapa na aplicação
Fluxo principal Obter geolocalização da instituição com o cliente
Alterar modelo do aplicativo de acordo com as informações obtidas
Pré-condições Possuir modelo do aplicativo
Autorização do cliente para inserir as informações
Pós-condições Mapa personalizado no aplicativo
Regras de negócios

ID – US 68 Ator: Administrador Story Point: 2 Prioridade: Obrigatório


Descrição Personalizar mídias sociais na aplicação
Fluxo principal Obter mídias sociais da instituição com o cliente
Alterar modelo do aplicativo de acordo com as informações obtidas
Pré-condições Possuir modelo do aplicativo
Autorização do cliente para disponibilizar acesso as mídias sociais
Pós-condições Mídias sociais no aplicativo
Regras de negócios
Fonte: Elaborado pelos autores

3.3.5 Metodologia de desenvolvimento de software utilizada

Para a realização desse projeto e desenvolvimento do software utilizou-se o Scrum,

uma metodologia ágil que tem assumido um papel de destaque no mercado atualmente.

Segundo Sommerville (2007, p. 262):

Os métodos ágeis contam com uma abordagem iterativa para especificação,


desenvolvimento e entrega do software, e foram criados principalmente para
apoiar o desenvolvimento de aplicações de negócios nas quais os requisitos
de sistema mudam rapidamente durante o processo de desenvolvimento.
Eles destinam-se a entregar software de trabalho rapidamente aos clientes,
que podem então propor novos requisitos e alterações a serem incluídos
nas iterações posteriores ao sistema.

Neste contexto, o Scrum, segundo Cruz (2013, p.31), “é um framework para

gerenciamento de projetos ágeis que, apesar de muito utilizado na área de desenvolvimento

de software, pode ser utilizado para o planejamento, gerenciamento e desenvolvimento de

qualquer produto”.

No Scrum, os projetos são divididos em ciclos, geralmente mensais, que são

conhecidos como Sprints. Resumidamente, o Sprint representa um tempo definido dentro do

qual um conjunto de atividades deve ser executado. Mas, para relacionar esse conjunto de
80

atividades, é necessário listar primeiramente o Product Backlog, com todos os requisitos do

projeto.

3.4 Banco de dados a ser utilizado

Banco de dados é um conjunto de dados persistentes, com o intuito de armazenar

informações de uma determinada organização. Esses dados são mantidos por um software

chamado de Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD), onde os usuários desse

sistema podem realizar a busca, exclusão, inserção e alteração nesses arquivos de banco

de dados.

De acordo com Silberschatz (2006, p.4):

Uma importante finalidade de um sistema de banco de dados é fornecer aos


usuários uma visão abstrata dos dados, ou seja, o sistema oculta certos
detalhes de como os dados são armazenados e mantidos. [...] Os
desenvolvedores ocultam a complexidade dos usuários sob vários níveis de
abstração, para simplificar as interações do usuário com o sistema.

De maneira geral, na maioria dos projetos de banco de dados são utilizados os

seguintes modelos de banco de dados: o modelo lógico e o modelo físico. Porém,

primeiramente é abstraído o modelo conceitual, este modelo descreve o banco de dados de

forma independente, sem necessitar do Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados.

Para o desenvolvimento do banco de dados desse projeto, foi utilizado como

referência os requisitos levantados durante o desenvolvimento do Product Backlog.

Partindo-se do princípio que há três atores principais, o administrador, o cliente e o usuário

final, que utilizarão o sistema.

O banco de dados a ser utilizado será o MySQL, que utiliza a linguagem SQL

(Structured Query Language, ou em português, Linguagem de Consulta Estruturada), e será

utilizada a ferramenta de gerenciamento de dados MySQL Workbench.

3.5 Modelo de Entidade e Relacionamento


81

O modelo lógico representa o banco de dados na maneira como é visto pelo usuário

do SGBD. Ele é gerado a partir do modelo conceitual desenvolvido no início do projeto de

banco de dados e depende do SGBD utilizado no projeto.

De acordo com Silberschatz (2006, p. 11):

O Modelo de Entidade/Relacionamento é baseado em uma percepção de


um mundo real que consiste em uma coleção de objetos básicos, chamados
entidades, e as relações entre esses objetos. Uma entidade é uma "coisa"
ou "objeto" no mundo real que é distinguível dos outros objetos. [...] Uma
relação é uma associação entre várias entidades.

De maneira geral, o modelo de entidade/relacionamento é muito usado no projeto de

banco de dados. Segundo Pressman (1995, p. 342) “a modelagem de dados pode ser usada

para representar o conteúdo de depósitos de dados e as relações que existem entre eles”.

Neste contexto, a Figura 17 representa o modelo de dados entidade-relacionamento

- MER da solução Tour System.

Figura 17: Modelo de entidade-relacionamento


Fonte: Elaborado pelos autores
82

3.6 Protótipo

Nos apêndices C e D deste documento é possível visualizar as telas do aplicativo

Android com leitor QR Code, bem como as telas da solução web, disponibilizados no

manual de utilização do aplicativo (Apêndice C) e no manual de utilização do sistema

administrativo (Apêndice D).

Os manuais foram desenvolvidos para auxiliar na utilização do aplicativo, com o

intuito de oferecer aos visitantes uma ferramenta para que possam conhecer melhor a

instituição e auxilia-los na visitação, fornecendo acesso as informações através de um leitor

QR Code. Já o sistema web, foi desenvolvido para que os administradores das instituições

possam realizar a construção de suas próprias páginas e ainda ter total controle sobre o

conteúdo, analisando de forma geral e detalhada suas páginas através de um painel

administrativo simples e fácil de usar.

No manual de utilização do sistema administrativo, são demonstradas as

funcionalidade de forma detalhada e como utilizar cada uma delas. Além de instruir a

configurar as páginas e visualizar todos os dados estatísticos referentes as páginas

previamente criadas.
4. INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS

A integração de sistemas é muito comum entre os softwares e principalmente em e-

commerces. As plataformas utilizadas para meios de pagamento nos sites de compra e

venda são usadas constantemente, e a integração de redes sociais em blogs e páginas web

são encontradas frequentemente.

Em um e-commerce a integração de sistemas aponta diversos aspectos, nesse

contexto, o SEBRAE (2014) cita os seguintes aspectos:

Integração com sistemas internos - ERP (Enterprise Resourse Planning);


Integração em plataformas e meios de pagamento; Integração com sistema
de análise de fraude; Integração das plataformas com redes sociais, blogs e
outros sistemas de terceiros visando aumentar a abrangência do e-
Commerce.

O sistema integrará alguns desses recursos, como por exemplo, os meios de

pagamento pela plataforma do PagSeguro, redes sociais (Facebook, Twitter, Instagram e

Google+) e também uma plataforma de localização (Google Maps).

4.1 Soluções para a integração de sistemas: ERP, CRM, SCM, integração com redes

sociais.

Dentre as soluções para integração de sistema, que podem ser aplicadas ao projeto

temos o CRM (Customer Relation Management), que de acordo com Azevedo et. al. (2006),

gerencia as informações do cliente criando relações de vinculo junto à empresa, o que

possibilita o estabelecimento de produtos e serviços de acordo com o perfil de cada

consumidor, podendo obter como resultado maior satisfação e retorno à empresa.

A empresa Tour System fará uso de ferramentas CRM através de páginas

administrativas (Figura 18) nela serão possíveis a obtenção de um controle de todos os

clientes, incluindo o cadastro dos mesmos em um banco de dados próprio bem como todas

as informações de seus dados cadastrais, posteriormente essas informações poderão ser

utilizadas em analises de dados específicos, para fins de negociações particulares

personalizadas.
84

Figura 18: Tela Administrativa


Fonte: Elaborado pelos autores

O sistema ainda terá integração com à plataforma do Google Analytics, sendo

possível a extração de alguns dados pertinentes a tomada de decisões por parte de nossos

clientes. Como exemplo temos: quantidade de leituras dos QR Codes, o numero de usuário

online, tempo de navegação bem como a taxa de rejeição dos clientes, conforme

demonstrado nas Figura 19 e Figura 20.

Figura 19: Integração - Google Analytics


Fonte: Elaborado pelos autores
85

Figura 20: Integração - Google Analytics


Fonte: Elaborado pelos autores

Tour System visa abranger um público maior e estabelecer interatividade com seus

futuros clientes, como estratégia de comunicação na página de vendas a empresa

disponibilizará os links de acesso as principais mídias sociais, indicadas no início deste

capítulo, como exemplificado na Figura 21.

Figura 21: Página de redirecionamento as Mídias Sociais


Fonte: Elaborado pelos autores

Já em relação aos clientes que adquirirem nossa solução será disponibilizado dentro

do aplicativo, um link redirecionando os visitantes da instituição cultural as principais mídias

sociais como exemplificado na Figura 22.


86

Figura 22: Aplicativo - Aba de redirecionamento as Midias Sociais


Fonte: Elaborado pelos autores
87

5. SEGURANÇA

Considerando os referenciais teóricos que abordam os conceitos de Segurança da

Informação, Marciano e Marques (2006, p.95) definem que:

Segurança da Informação é um fenômeno social no qual os usuários (aí


incluídos os gestores) dos sistemas de informação têm razoável
conhecimento acerca do uso destes sistemas, incluindo os ônus
decorrentes expressos por meio de regras, bem como sobre os papéis que
devem desempenhar no exercício deste uso.

De acordo com os autores, “nos ambientes organizacionais, a prática voltada à

preservação da segurança é orientada pelas chamadas políticas de segurança da

informação, que devem abranger de forma adequada as mais variadas áreas do contexto

organizacional, perpassando os recursos computacionais e de infra-estrutura e logística,

além dos recursos humanos”. (MARCIANO; MARQUES, 2006, p.89).

5.1 Procedimentos de segurança para manutenção dos dados

Com o intuito de garantir a segurança da informação e manutenção dos dados da

organização, é imprescindível que se estabeleçam procedimentos de segurança, através de

uma Política de Segurança da Informação. Ferreira e Araújo (2008, p. 36), entendem que “a

Política de Segurança define o conjunto de normas, métodos e procedimento utilizados para

a manutenção da segurança da informação, devendo ser formalizada e divulgada a todos os

usuários que fazem uso dos ativos de informação”, a fim de garantir a sua confidencialidade,

integridade e disponibilidade.

Ainda segundo Ferreira e Araújo (2008), na Política de Segurança da Informação

precisam estar definidas as regras estruturais e os controles para acesso e uso da

informação, através de instrumentos jurídicos, normativos e processuais, que devem

abranger as estruturas físicas, tecnológicas e administrativas. Neste contexto, a política tem

o propósito de fornecer orientação e apoio às ações de gestão da segurança.

De acordo com os autores, a política pode ser subdividade em três blocos:


88

Diretrizes: possuem papel estratégico e devem expressar a importância


que a organização dá aos ativos de informação, além de comunicar aos
funcionários seus valores;
Normas: segundo nível da política que detalha situações, ambientes,
processos específicos e fornece orientação para uso adequado das
informações;
Procedimentos: está presente na política em maior quantidade por seu
perfil operacional. Descrição detalhada sobre como atingir os resultados
esperados. (FERREIRA; ARAÚJO, 2008, p. 36).

Diante desta perspectiva, a organização deve assegurar que todos os colaboradores

e usuários dos sistemas de informação tenham conhecimento sobre como proteger os ativos

(informações, hardware, software, etc.), e que estejam cientes das Políticas de Segurança

desenvolvidas pela organização e atentos aos procedimentos a serem implementados, tais

como: utilização dos recursos de Tecnologia da Informação; proteção contra software

malicioso; procedimentos para acesso à internet e e-mail; gerenciamento, controle da rede,

monitoração do uso e acesso aos sistemas; uso de controle de criptografia; logs de acesso

e atividade; plano de continuidade; backup, cópias de segurança e restore; notificação e

gerenciamento de incidentes de segurança; uso de pastas públicas na rede; controle de

acesso físico às áreas sensíveis; desenvolvimento de sistemas e gerenciamento de

mudanças; segurança na administração, aquisição e uso de hardware e software; segurança

e tratamento do mídias, e por fim, divulgação de informações ao público.

5.1.1 Segurança de níveis físicos

A segurança na área de tecnologia também atinge locais físicos como, por exemplo,

um servidor localizado em uma sala, onde contem informações importantes e sigilosas, para

isso, deve-se limitar o acesso a esses locais somente para pessoas autorizadas.

De acordo com Ferreira e Araújo (2008, p.123) "qualquer acesso às dependências da

organização, desde as áreas de trabalho até àquelas consideradas severas (onde ocorre o

processamento das informações críticas e confidenciais) deve ser controlado sempre

fazendo necessária sua formalização".


89

Será contratado pela empresa Tour System uma sala comercial que inclui

dispositivos de controle de acesso, como sensores de presença, alarmes e câmara de

segurança.

Por sua vez, a segurança dos dispositivos externos como o servidor web utilizado

para armazenamento do sistema, ficará por conta da empresa Locaweb, que será

contratada para hospedagem, pois a empresa possui mecanismos de segurança

certificados, avançados e apropriados para o exercício das funções de domínio e

hospedagem oferecidos.

5.1.2 Autenticação

A autenticação é uma forma de segurança ao acesso a um sistema ou então a um

local físico, onde ocorre a identificação e a verificação da pessoa que está tentando ter o

acesso. Para Veras (2013, p. 62) "é o processo de verificar a existência de uma identidade.

Para que o processo se inicie é necessário que o usuário forneça uma credencial válida

para o método de autenticação utilizado pela entidade autenticadora".

Para fins de autenticação no sistema utilizado tanto pelo cliente quanto pelos

administradores da empresa Tour System é requerido login e senha pré-estabelecidos para

cada usuário, além do uso recaptcha, cujo código é produzido pela empresa Google, com a

finalidade de identificar se o usuário é de fato um ser humano ou apenas um robô tentando

usufruir das informações do sistema de forma automática e/ou com intenções maliciosas.

5.1.3 Integridade

A integridade dos dados está relacionada com não permitir que dados gerados por

uma pessoa não sejam modificados sem algum tipo de permissão, mantendo-os assim da

mesma maneira em que estavam quando foram disponibilizados.

De acordo com Manoel (2014, p. 3), "esse requisito tem a propriedade de

salvaguarda da exatidão e completeza da informação. A preservação da integridade envolve

proteger as informações contra alterações em seu estado original".


90

A integridade dos dados se dá primeiramente pelo protocolo de transferência de

dados na rede, o TCP que por sua vez garante a entrega dos pacotes e sua integridade, os

certificados de segurança SSL que criptografam as conexões entre servidor e cliente

permitem também que os dados cheguem ao destino de forma íntegra.

A aplicação da Tour System verifica a veracidade do QR Code e a partir da

confirmação é feita a conexão com as páginas web, garantindo assim a integridade dos

dados e evitando que os usuários sejam alvos de QR Codes maliciosos.

5.1.4 Criptografia

A criptografia se dá através de SSl que são as criptografias dos canais de

comunicação entre o servidor web e o navegador do usuário, fazendo assim uma conexão

muito mais segura, pois ele garante que todos os dados sejam transmitidos de forma

totalmente sigilosa na rede. Pode-se identificar o mesmo através de um símbolo de cadeado

dourado na parte superior direita da barra de endereços do navegador, assim como os

diversos certificados de segurança emitidos.

De acordo com Batista (2006, p.176) a criptografia é um "método que utiliza uma

série de técnicas para proteger informações por meio de codificação, de modo que o

destinatário possa interpretar a informação sem perigo de vazamento".

A Tour System contará com criptografia nas páginas web que serão de

responsabilidade da empresa de hospedagem Locaweb.

5.1.5 Protocolos

Protocolo é um meio de comunicação entre dois computadores, que tem como

objetivo garantir que não haja problemas na transferência de dados, de acordo com

Forouzan (2008, p.19), "protocolo é um conjunto de regras que controlam as comunicações

de dados. Um protocolo define o que é comunicado, como isso é comunicado e quando

deve ser comunicado".


91

Os protocolos de comunicação em rede ethernet local e internet são

o HTTP (protocolo de transferência de hipertextos), HTTPS (protocolo de transferência de

hipertextos criptografados) sendo este mais seguro, FTP (protocolo de transferência de

arquivos) caso haja necessidade, DHCP para distribuição aleatórias de endereços

IP, SSH (acesso com shell seguro) para uso exclusivo nos sistemas operacionais Linux,

POP3 (transferências de e-mails), SMTP (protocolo de transferência de e-

mails), IMAP (transferência de e-mails com mídias), TELNET (protocolo de acesso remoto)

se houver necessidade e é claro o TCP para transporte e tráfego dos dados pertinentes na

rede com garantia de chegada e integridade dos pacotes, e por fim o protocolo IP a fim de

identificar os pacotes de dados na rede através de seus respectivos hosts e diversos nós da

rede.

Todos estes protocolos trabalham em harmonia e de forma sincronizada, seguindo o

modelo padrão OSI de redes com padrões de segurança para que todos os dados em seus

pacotes possam chegar a seus respectivos destinos, estabelecendo assim comunicação

interna e externa de forma eficaz entre os diversos dispositivos que serão usufruídos pela

empresa Tour System.

5.1.7 Políticas de Backup

O backup compreende todos os dados pertinentes ao software, como código fonte,

documentação e principalmente o banco de dados e todas suas informações pertinentes.

Ferreira e Araújo (2008, p.113) dizem que "para implementação do backup, deve-se

levar em consideração a importância da informação, o nível de classificação utilizado, sua

periodicidade de atualização e também sua volatilidade" .

A Tour System contará com um backup diário com direito a um restore mensal,

conforme regras do plano atual de hospedagem na empresa Locaweb. Plano este que

poderá ser modificado futuramente pela empresa Tour System conforme a escalabilidade do

negócio.
6. CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO

É extremamente importante a maneira em que uma empresa entrega seu produto ao

cliente, pois, esse produto deve chegar ao destino correto e no tempo certo. Um canal de

distribuição é o meio que a empresa usará para distribuir e comercializar esse produto ao

cliente final. Kotler e Armstrong (2007, p.305), definem canais de distribuição como "um

conjunto de organizações interdependentes que ajudam a tornar um produto ou serviço

disponível para o consumo ou uso por um consumidor final ou usuário organizacional”.

Para Moura (2006), o conceito de distribuição tem significados diferentes para

produtores, distribuidores e consumidores. Para os produtores, a distribuição é um conjunto

de estruturas que fazem os produtos chegarem ao cliente. Para os distribuidores,

distribuição é um setor de atividade econômica que faz a ligação entre os produtores e os

consumidores. E para os consumidores a distribuição está relacionada com os pontos de

venda, que fornecem aos clientes finais os produtos e serviços.

6.1 Alternativas para entrega do produto ou serviço ao cliente

Nos dias de hoje os consumidores tem diversas opções de escolha na hora de

realizar sua compra em um e-commerce, o que pode diferenciar um do outro é o tempo e a

eficiência na entrega de seu produto. Segundo Eugênio (2013), existem diferentes formas

de entrega, uma delas são os Correios, que oferecem um contrato com o dono do e-

commerce proporcionando algumas vantagens. Existem também as transportadoras, que ao

contrário dos Correios, não possuem uma restrição de peso para as entregas, e outra

alternativa de entrega é o uso do motoboy ou um veículo próprio, geralmente usado quando

a encomenda é próxima à loja.

A Tour System oferecerá seu serviço através de uma página de vendas com

diferentes planos de adesão. A forma de distribuição e entrega da aplicação desenvolvida

pela Tour System será feita através da loja virtual Google Play, onde ficará disponível para

download. A solução web estará disponível a partir de um login e senha que serão enviados
93

ao comprador por e-mail. Nesta página administrativa o usuário terá acesso aos templates,

que são os modelos construtores de páginas web.

6.2 Disponibilização via lojas virtuais (Play Stores)

Ao desenvolver uma aplicação, deve-se pensar onde e de qual maneira irá

disponibilizar ao público. Para isso, existem diversas alternativas de lojas virtuais que

disponibilizam aplicativos, como por exemplo, a Google Play, Apple Store, AppBrain,

Uptodown, Amazon AppStore e Aptoide.

Diante dessas opções, a Google Play foi escolhida pela empresa Tour System para a

distribuição do aplicativo Android, sendo necessário pagar uma taxa de 25 dólares para ter

acesso a uma conta de desenvolvedor do Google Play, que dará o acesso a opção de

"adicionar novo app", onde será inserido o idioma e o nome do aplicativo. A próxima etapa

para disponibilizar o aplicativo é enviar a APK (Android Package), um pacote de instalação,

e fazer o download e upload da mesma, por último, o detalhamento do aplicativo, que vai

desde a descrição completa até as imagens da aplicação.

6.3 Relacionamento com os clientes

Com a alta competitividade no mercado e as diversas opções de escolha, é de

interesse das empresas fidelizarem seus clientes e buscar novos clientes potenciais, por

isso o uso de tecnologias de gerenciamento dos clientes são de grande importância.

Exemplo disso são os sistemas CRM (Customer Relationship Management, em português,

Gestão do Relacionamento com o Cliente) que disponibilizam ferramentas que auxiliarão a

empresa a ter um melhor relacionamento com seus clientes.

Segundo Batista (2006, p.119), "o CRM (gerenciamento do relacionamento com o

cliente) é uma arquitetura que combina os processos de negócio e tecnologias que visam

atender os clientes com relação a quem são, o que fazem e do que gostam".

A Tour System se pretende se relacionar com os clientes através de um chat online

presente no site da empresa, onde o cliente poderá tirar suas dúvidas e apontar melhorias.
94

A empresa também utilizará o e-mail como forma de comunicação com os clientes e

também respectivos envios de e-mails relacionados às novidades da empresa. Bem como a

disponibilização das mídias sociais para trazer uma maior interatividade e contato com os

clientes.

6.4 Armazenamento de Produtos (se produtos)

O armazenamento de produtos é o gerenciamento de um local onde as mercadorias

e matérias-primas ficam guardadas de forma organizada e de fácil acesso. Para Pozo (2010,

p.11), armazenamento "é o processo que envolve a administração dos espaços necessários

para manter os materiais estocados, que podem ser internamente, na fábrica, como em

locais externos, mais próximos dos clientes".

Diante deste contexto, a Tour System irá oferecer um serviço de desenvolvimento de

uma solução web e aplicativo mobile, portanto, não haverá necessidade de armazenamento

físico da solução, pois trata-se de prestação de serviço.


7. COMUNICAÇÃO

A comunicação pode ser definida como um processo de troca de informações entre

indivíduos, sendo que no mundo empresarial o principal objetivo é a geração de informações

sobre a preferência dos clientes, permitido a adaptação de seus produtos ou serviços para

mais próximo dos desejos dos mesmos, além de ser uma ferramenta de divulgação.

Segundo Kotler e Keller (2006, p. 532), "a comunicação de marketing é o meio pelo qual

as empresas buscam informar, persuadir e lembrar os consumidores – direta ou indireta – sobre os

produtos e marcas que comercializam".

Há varias formas de comunicação como meio de se atingir o objetivo de “como a

empresa quer ser enxergada pelos clientes”, uma das maneiras muito utilizadas é o

designer e a comunicação visual. Neste contexto, para se atingir esse objetivo a empresa

Tour System desenvolveu um logotipo (Figura 23) elaborado afim de que os clientes possam

identificar a principal atividade da organização, que é fornecer ferramentas de monitoria

autônoma na visitação, através da tecnologia de QR Codes.

Figura 23: Logotipo Tour System


Fonte: Elaborado pelos autores

Tour System: a palavra em inglês Tour que significa "passeio" ou "excursão" ligada

a palavra System que significa "sistema" ou "processo" deixa a ideia de um sistema criado

com o objetivo de implementar monitoria autônoma na visitação, tendo como base a

melhoria da experiência do visitante através do uso de tecnologias interativas.

O logotipo da empresa na forma de um QR Code com um "T" (letra inicial do nome

Tour System) estampado ao centro, está diretamente ligado às funcionalidades do produto,


96

que em seu aplicativo mobile utiliza a tecnologia QR Code para redirecionar os

visitantes as páginas web interativas.

A cor azul que muitas vezes está ligada a tranquilidade, serenidade e harmonia,

representa a ideia de “deixar tudo mais fácil”, além de ser a cor da tecnologia, já o preto

remete ao QR Code na sua originalidade.

7.1 Propaganda

Propaganda pode ser definida como uma forma específica de se apresentar

informações sobre uma determinada marca, produto, ou empresa com a finalidade de

influenciar a sociedade à causa apresentada ou a compra de um produto ou serviço.

Segundo Kotler e Armstrong:

O objetivo da propaganda é uma tarefa especifica de comunicação a ser


realizada para um público-alvo específico durante um período de tempo
determinado. Os objetivos podem ser classificados de acordo com suas
principais finalidades: informar, persuadir ou lembrar (KOTLER,
ARMSTRONG, 2007, p.384).

Diante desta perspectiva, como a empresa Tour System trabalhará com vendas B2B

o marketing ficará mais restrito às empresas “alvos”, pois segundo Kotler e Armstrong

(2007), as organizações B2B se utilizam de sites Web B2B, e-mails, catálogos on-line de

produtos, redes de negociações on-line entre outros recursos para atingir novos clientes

organizacionais. Nesse cenário o marketing será feito principalmente através das mídias

sociais e pelo próprio site de vendas da empresa, e-mail marketing serão disparados para

as instituições cadastradas no sistema e respectivamente serão feitas ligações oferecendo

nossos serviços para novos clientes.

7.2 Promoção de Vendas

O termo promoção pode ser definido como qualquer forma de se promover a

empresa ou produto, tendo como objetivo estimular o cliente à compra. De forma

simplificada por ser entendido como “incentivos de curto prazo para estimular a compra ou a

venda de um produto ou serviço”. (KOTLER, ARMSTRONG. 2007, p.421).


97

Levando em consideração as definições apresentadas para promoção de vendas, a

empresa Tour System irá adotar algumas estratégias para estimular a compra de seu

produto, dentre elas:

 Disponibilizar versão teste do produto pelo prazo de 1 mês. O cliente terá acesso à

10 paginas e o aplicativo na versão teste totalmente gratuitos;

 Futuramente oferecer descontos aos clientes mais antigos como forma de

fidelização;

 No site de vendas serão lançadas “promoções relâmpago” afim de vender o produto

na maior quantidade possível.

 Posteriormente empresas que utilizam o produto serão divulgadas no site da Tour

System em local específico para divulgação “conheça nossos clientes”.

7.3 Publicidade

A publicidade pode ser definida como arte de tornar algo público, divulgar um

determinado fato ou uma ideia, com objetivos comerciais, sempre visando despertar o

desejo de compra por parte dos clientes, no entanto a publicidade se difere da propaganda,

pois o dinheiro gasto é nulo ou quase mínimo.

Segundo Gonçalez:

É um conjunto de técnicas de ação coletiva com o propósito de tornar


conhecido um produto, um serviço, uma marca, promovendo assim uma
atividade comercial. (Gonçalez, 2009, p.7)

A empresa Tour System pretende utilizar a publicidade como forma de se consolidar

no mercado criando uma imagem positiva e sólida para seus futuros clientes. Para isso a

empresa terá um grande foco na divulgação através da mídias sociais sobre os benefícios

do uso de seu produto, como forma de garantir aos visitantes de instituições culturais

interatividade e acessibilidade. Outros meios serão a busca por divulgação através de

matérias em jornais públicos locais, como forma de promover a empresa na mesma

temática.
98

7.4 Relações Públicas

O conceito de relações públicas pode ser entendido como uma ciência responsável

por gerir a comunicação entre as empresas e a sociedade, seu principal objetivo é criar e

consolidar uma boa imagem no mercado, e pode ser entendida como o “desenvolvimento de

boas relações com os diversos públicos da empresa pela obtenção de publicidade favorável,

construção de uma imagem corporativa e administração ou contenção de boatos, historias

ou eventos desfavoráveis”. (KOTLER, ARMSTRONG 2007, p.396).

Segundo Kotler e Armstrong (2007) as relações públicas podem trazer grandes

impactos sobre a conscientização do público a um custo muito inferior ao da propaganda,

em vez de pagar uma propaganda gastando em espaço e tempo de mídia, paga-se para

uma equipe desenvolver e divulgar informações e gerenciar eventos. Essa equipe fica

responsável por desenvolver uma história ou acontecimento interessante que poderá ser

captado por várias mídias diferentes, o que no final acarretará no mesmo efeito de uma

propaganda de milhões de dólares e ganhará muito mais credibilidade do que uma

propaganda normal.

No caso da empresa Tour System serão divulgadas nas mídias sociais da empresa e

no site da organização ações de incentivo social, como preservação do meio ambiente,

formas de fomentar a cultura e o respeito à todos, sempre buscando a integração cultural de

pessoas mais carentes, criar e incentivar campanhas para acessibilidade de deficientes

físicos, identificar possíveis formas de “virais negativos” envolvendo o nome da marca e

buscar solucionar esses problemas o mais rápido possível.

7.5 Marketing Direto

O marketing direto pode ser definido com o conjunto de todas as ferramentas que

interligam diretamente os clientes e a empresa vendedora, sem utilizar-se de intermediários.

Segundo Kotler e Armstrong pode ser definido como,

Contatos diretos com consumidores individuais cuidadosamente definidos


como alvo, com o objetivo de obter resposta imediata e cultivar
99

relacionamentos duradouros, fazendo uso de mala direta, telefone, TV de


resposta direta, e-mail, Internet e outras ferramentas para se comunicar
diretamente com consumidores específicos (KOTLER, ARMSTRONG 2007,
p.357).

Tour System irá utilizar-se do marketing direto através de ligações por telefone à

possíveis novos clientes, chat do site de vendas da empresa e o das mídias sociais como

comunicação direta, afim de esclarecer dúvidas referentes ao produto, e através de e-mail

marketing fazer divulgação e pesquisa de opinião.

7.6 Patrocínio (parcerias possíveis)

Os parceiros ou patrocinadores podem ser identificados como importantes agentes

para o crescimento da empresa no mercado, na maioria das vezes “são criadas com o

objetivo de dispensar um investimento considerável para obtenção de recursos ou fornecer

atividades que poderão acrescentar na proposta de valor da empresa”. (FARIAS;

DUSCHITZ; CARVALHO; 2015, p.202).

Como exemplo de parcerias a empresa Tour System futuramente pretende investir

na busca por parcerias de empresas governamentais de apoio e incentivo à cultura,

organizações não governamentais e empresas privadas, o intuito será difundir a cultura

como meio de crescimento intelectual e proporcionar acessibilidade a todos.


8. ANÁLISE FINANCEIRA

O estudo para viabilidade financeira deve ser realizado sempre que um projeto

estiver em fase de avaliação e planejamento. Pois, conforme mencionado por Bordeaux-

Bordeaux-Rego et. al. (2010, p. 111):

Em um projeto, o investimento inicial e as despesas preliminares são


conhecidos com muita segurança. O problema reside nas entradas, ou seja,
nas receitas, vendas, quantidades, impostos e custos decorrentes. Todas
essas variáveis encontram-se interligadas e a probabilidade de elas
ocorrerem ou não pode afetar o resultado do projeto.

A análise financeira realizada nesse projeto compreende o levantamento do

investimento inicial para desenvolvimento do projeto, um balanço patrimonial inicial

(Apêndice E), bem como projeções de balanços por três anos (Apêndices F, G, H), fluxos de

caixa por esse mesmo período (Apêndices I, J, K), além da projeção do Demonstrativo de

Resultados do Exercício (Apêndice L).

8.1 Investimento Inicial

Para determinar o investimento inicial total, foi necessário realizar o levantamento de

todos os recursos físicos e humanos necessários para o desenvolvimento do projeto. Neste

contexto, o valor identificado para investimento no projeto foi calculado em três etapas: o

investimento fixo, o investimento operacional e o capital de giro, que serão detalhados a

seguir:

 Investimento Fixo: que compreende os móveis, eletrodomésticos e utensílios que

serão utilizados no futuro escritório sede da empresa.

 Investimento Operacional: os valores das taxas de abertura da empresa, o

desenvolvimento do sistema e as despesas de marketing.

 Capital de Giro: que compreende as contas, aluguel, salários (pró-labore), entre

outros gastos que ocorrem mensalmente dentro da empresa. Para o capital de giro

foi realizada uma projeção para suprir os três primeiros meses, em caso de saídas

maiores que entradas.


101

Calculado os subtotais dessas três etapas, pode-se analisar o valor de investimento

inicial total que será necessário para o início das atividades, e desta forma, prosseguir com

a abertura da empresa Tour System, que foi calculado em R$ 37.054,30.

As Tabelas 4, 5 e 7 exibem todos os dados e levantamentos que foram realizados

para se obter o valor do investimento inicial total. A Tabela 4, especificamente, relaciona o

investimento fixo.

Tabela 4: Investimento Fixo


Investimento Fixo Qtd Valor Unitário Valor Total
Impressora - HP Deskjet Ink Advantage 1015 1 R$ 199,99 R$ 199,99
Mesa Oval, 200x90 cm 1 R$379,00 R$ 379,00
Mesa Escritório Tecnomobili ME-4107 1 R$139,90 R$ 139,90
Cadeira de escritório, giratória – Assentex 6 R$ 109,99 R$ 659,94
Cadeira plástica fixa preta 1350 2 R$ 64,00 R$ 128,00
Ar condicionado – Elgin Compact 7000 Btus 1 R$ 1.089,21 R$ 1.089,21
Mini Projetor - Lumens, USB, LED, HD 1 R$ 391,99 R$ 391,99
Frigobar – Philco PH85 70 Litros 1 R$ 640,99 R$ 640,99
Microondas – Philco PMS24 20 Litros 1 R$ 399,00 R$ 399,00
Telefone - Intelbrás, sem fio, TS40, DECT 6.0 Digital 1 R$ 79,89 R$ 79,89
Armário Multiuso - Tecnomobili Me-4103 1 R$ 157,90 R$ 157,90
Cafeteira Cadence Single CAF111 Vermelha 1 R$ 49,99 R$ 49,99
Purificador de Água Acqua Bella Lorenzetti 1 R$ 54,99 R$ 54,99
Quadro Branco – Cortiart 60x40 1 R$ 29,90 R$ 29,90
Extintor Shopfire 1 R$ 87,61 R$ 87,61
SUBTOTAL: R$ 4.488,30
Fonte: Elaborado pelos autores

Para definição dos valores dos móveis e equipamentos foram verificados os modelos

e preços de acordo com o site de vendas das Lojas Americanas, exceto o extintor que foi

verificado no site de vendas da Shopfire.

A Tabela 5 relaciona o investimento operacional identificado a partir das taxas

necessárias para abertura da empresa, bem como o investimento com marketing, além do

levantamento para o desenvolvimento do sistema.

Tabela 5: Investimento Operacional


Investimento Operacional Valor Total
Taxas de Abertura R$ 2.038,00
Marketing Inicial R$ 200,00
Desenvolvimento Sistema R$ 4.540,00
SUBTOTAL: R$ 6.778,00
Fonte: Elaborado pelos autores

O valor indicado nas taxas de abertura da empresa teve como referência o site da

Firjan (2010), onde foi considerado através de análises que “o custo médio de abertura de
102

uma empresa no Brasil, considerando todas as etapas e taxas nos 27 estados, todos os

portes e os setores de comércio, serviço e indústria é de R$ 2.038,00”.

O investimento inicial para marketing (valor R$ 200,00/ mês) foi sugerido pelo

analista de marketing da Tour System, levando em consideração o público alvo como, por

exemplo, empresas do setor cultural. Nesse caso, o marketing será feito de forma mais

direta através de ligações telefônicas, e-mails, anúncios em redes sociais e o próprio site da

empresa, tendo sido considerado um valor financeiro relativamente baixo para os três

primeiros anos de atividade.

O desenvolvimento do sistema da empresa foi calculado através de horas

trabalhadas nos Sprints do projeto, conforme Tabela 6.

Tabela 6: Desenvolvimento da Solução


Desenvolvimento Hora Trabalhada Valor R$/hora Valor Total
Desenvolvedor Back-end 76 R$ 20,00 R$ 1.520,00
Desenvolvedor Front-end 76 R$ 20,00 R$ 1.520,00
Desenvolvedor Android 75 R$ 20,00 R$ 1.500,00
TOTAL: R$ 4.540,00
Fonte: Elaborado pelos autores

Já a Tabela 7 relaciona o valor calculado para o capital de giro, bem como, a

projeção para três meses, indicando o capital necessário para esse período.

Tabela 7: Capital de Giro


Capital de Giro Valor Projeção 3 Meses
Aluguel Sala Comercial R$ 500,00 R$ 1.500,00
Conta Água/Esgoto R$ 35,00 R$ 105,00
Conta Energia R$ 219,80 R$ 659,40
Conta Internet/Telefone R$ 119,90 R$ 359,70
Materiais de Limpeza R$ 50,00 R$ 150,00
Materiais para o Escritório R$ 50,00 R$ 150,00
Hospedagem R$ 14,90 R$ 44,70
Serviços de Contabilidade R$ 500,00 R$ 1.500,00
Prolabore (6 Sócios) R$ 6.000,00 R$ 18.000,00
INSS R$ 660,00 R$ 1.980,00
ISS R$ 446,40 R$ 1.339,20
SUBTOTAL: R$ 8.596,00 R$ 25.788,00
Fonte: Elaborado pelos autores

A Tabela 8 simplifica e reúne os valores das outras tabelas, para facilitar a

visualização do valor calculado para o investimento inicial total.

Tabela 8: Investimento Inicial


INVESTIMENTO INICIAL
Capital de Giro R$ 25.788,00
Investimento Fixo R$ 4.488,30
Investimento Operacional R$ 6.778,00
TOTAL: R$ 37.054,30
Fonte: Elaborado pelos autores
103

8.2 Fontes de Recursos para o Investimento

Como fonte de recursos para o investimento, além do capital próprio, pode-se

considerar o capital de terceiros, ou seja, instituições financeiras intermediárias que realizam

empréstimos ou financiamentos. Bem como, a participação de um investidor considerado

como “Parte Beneficiária”, ou seja, investidor detentor de um “título negociável, sem valor

nominal e estranhos ao capital social” (art. 46, L6404/1976)1. Embora esse termo seja

comumente utilizado para Sociedades por Ações, decidiu-se pela utilização da opção como

proposta inovadora para uma Sociedade Limitada, considerando que a principal função de

uma parte beneficiária é a captação de recursos, sem inclusão no capital social da empresa

e participação nas decisões administrativas, mas sim na distribuição de dividendos e lucros.

O valor calculado para o desenvolvimento do sistema, que totaliza R$ 4.540,00, não

será adicionado nos valores de empréstimos e capitais, pois será desenvolvido pelos sócios

da empresa, com isso se tornará um bem próprio. Portanto, o valor a ser atribuído a esses

segmentos será de R$ 32.514,30, que serão distribuídos em 30% para o capital próprio,

dividido igualmente para cada um dos sócios com o valor de aproximadamente R$ 1.625,70,

totalizando R$ 9.754,29. Bem como, empréstimos bancários referente à 30%,

correspondendo à R$ 9.754,29. E a outra parte do investimento, será realizado pela parte

beneficiária, correspondendo à 40% do valor do investimento inicial, resultando em R$

13.005,72.

Para o financiamento do projeto serão utilizadas duas fontes de capital de terceiros,

o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Itaú

Unibanco. O BNDES foi escolhido por possuir uma pequena taxa de juros e além de ser um

dos maiores bancos de desenvolvimento do mundo, é o principal instrumento do Governo

Federal para o financiamento de longo prazo da economia brasileira, apoiando

empreendedores de todos os portes com foco no impacto socioambiental econômico no

Brasil.

1 LEI Nº 6.404, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1976. Que dispõe sobre as Sociedades por Ações.
104

Os requisitos mínimos para financiamento utilizando os recursos do BNDES são:

• Estar em dia com as obrigações fiscais, tributárias e sociais;

• Apresentar cadastro satisfatório;

• Ter capacidade de pagamento;

• Dispor de garantias suficientes para cobertura do risco da operação;

• Não estar em regime de recuperação de crédito;

• Atender a legislação relativa à importação, no caso de financiamento para a

importação de máquinas e equipamentos; e

• Cumprir a legislação ambiental.

O empréstimo a ser realizado no BNDES será no valor de R$ 4.488,30, referente ao

valor que será investido em recursos físicos, como móveis e equipamentos. A partir de uma

simulação, foi escolhido o plano de 36 meses, onde as parcelas serão no valor de R$

152,20, como pode ser observado na Figura 24.

Figura 24: Simulador BNDES


Fonte: Site Cartaobndes
105

Já o Itaú Unibanco, foi escolhido por ser o maior banco privado do Brasil e a maior

instituição financeira da América Latina. De acordo com seu site oficial (s.d.), possui 91 anos

de história, mais de 90 mil colaboradores, quase 60 milhões de clientes e mais de 95 mil

acionistas. Atua em 21 países com mais de 5 mil agências no Brasil e no exterior.

Requisitos para realizar empréstimo:

 Ter conta corrente no Itaú.

 Possuir limite disponível para contratação do empréstimo.

Através do simulador de crédito para empresas no site do Itaú Unibanco, foi

realizada a simulação no valor de R$ 5.265,99 para 12 meses, resultando em 12 parcelas

mensais de R$ 648,81, como identificado na Figura 25.

Figura 25: Resultado da Simulação do Custo Efetivo total


Fonte: Site Itaú
106

8.3 Precificação

Considerando que o projeto se baseia no desenvolvimento de um aplicativo para

dispositivos móveis, bem como uma solução web contendo páginas administrativas e

templates de páginas a serem construídas pelos próprios clientes, foram realizados

levantamentos necessários para definição das variáveis de custos, receitas e despesas.

A precificação da solução foi baseada no total de Story Point, equivalente ao total de

horas trabalhadas, conforme indicado na Tabela 6. Posteriormente multiplicou-se pelo custo

da hora do programador.

Para calcular o valor final do produto (solução web e aplicativo Android), foi utilizado

como índice o markup, onde foram consideradas as despesas fixas e variáveis da empresa,

bem como a margem de lucro desejada, conforme indicado na Tabela 9.

Tabela 9: Taxa Markup


TAXA MARKUP
DESPESA VARIAVEL 0,08 (%)
DESPESA FIXA 2,02 (%)
MARGEM DE LUCRO 0,40 (%)
TAXA 2,50 (%)
MARKUP (TX+1) 3,50 (%)
Fonte: Elaborado pelos autores

Ao calcular a taxa de markup em 3,50 (%), a mesma foi multiplicada pelo valor de R$

4.540,00, calculado como valor bruto do sistema com base na mão de obra para o

desenvolvimento, resultando assim no valor final de R$15.880,89. A partir desse valor os

sócios da empresa definiram que o valor de venda do sistema será de R$ 16.000,00,

adicionados ao valor do plano mensal de páginas web, a ser escolhido pelo cliente,

conforme já apresentado na Tabela 2.

8.4 Indicadores

Nesse tópico serão abordados os indicadores financeiros utilizados nesse projeto,

que foram fundamentais para avaliação da viabilidade financeira do projeto, são eles os

indicadores de rentabilidade, lucratividade, taxa interna de retorno (TIR), valor presente

líquido (VPL) e payback (simples e descontado).


107

8.4.1 Rentabilidade

A rentabilidade é utilizada para medir quanto tempo será necessário para se

obter um retorno do investimento e há várias formas de medições da rentabilidade. De

maneira geral, "essas medições permitem ao analista avaliar os lucros da empresa em

relação a certo nível de vendas, a certo nível de ativos ou ao volume de capital investido

pelos proprietários. Sem lucros, uma empresa não poderia atrair capital externo". (GITMAN,

2004, p.52).

Com base nos dados obtidos através das projeções realizadas para a empresa,

foram calculados os seguintes valores ao ano demonstrados na Tabela 10.

Tabela 10: Rentabilidade


RENTABILIDADE
2017 2018 2019
160% ao ano 216% ao ano 420% ao ano
Fonte: Elaborado pelos autores

8.4.2 Lucratividade

A lucratividade é um dos principais indicadores econômicos, pois está relacionada à

competitividade, ela está ligada diretamente à venda, demonstrando através de percentuais

o quanto a empresa lucra para cada real vendido ou faturado. Para calcular a lucratividade é

preciso obter o Lucro Líquido e a Receita Total ou seu faturamento.

Segundo Montenegro (2009), "lucratividade é uma variável que indica qual é o ganho

que a organização obtêm numa relação entre o seu lucro líquido e a receita total".

Com base nos dados obtidos através das projeções realizadas para a empresa,

foram calculados os seguintes valores ao ano demonstrados na Tabela 11.

Tabela 111: Lucratividade


LUCRATIVIDADE
2017 2018 2019
39% ao ano 44% ao ano 56% ao ano
Fonte: Elaborado pelos autores

8.4.3 Taxa Interna de Retorno

A Taxa Interna de Retorno (TIR) é um método utilizado para a análise de

investimento, determinando se o mesmo será atrativo através da TIR comparando a


108

uma Taxa Mínima de Atratividade (TMA). Se a Taxa Interna de Retorno for maior que a

Taxa Mínima de Atratividade significa que o retorno obtido foi maior que o esperado.

De acordo com Gitman (2004, p. 344), "a taxa interna de retorno (TIR) talvez seja a

mais utilizada técnica sofisticada de orçamento de capital. Entretanto, seu cálculo manual é

muito mais difícil que o do VPL. [...] É a taxa composta de retorno anual que a empresa

obteria se concretizasse o projeto e recebesse as entradas de caixa previstas".

De maneira geral, a TIR é uma fórmula utilizada para calcular a taxa de desconto de

um investimento que torna seu Valor Presente Líquido (VPL) nulo, ou seja, em

determinado momento será igualado o valor das entradas com o valor das saídas previstas.

A Taxa Mínima de Atratividade foi definida através do cálculo do custo médio

ponderado de capital, conforme indicado na Tabela 12. Neste cálculo o capital próprio

equivalente a 30% do investimento inicial foi analisado como investimento em conta

poupança. Já o empréstimo do BNDES equivalente a 14% e do Banco Itaú equivalente a

16% com suas taxas de juros, e o capital de risco equivalente a 40% com a taxa de 10%

que deverá ser paga à parte beneficiária anualmente.

Tabela 122: Taxa Mínima de Atratividade


CAPITAL (%) TAXA a.a. (%)
Capital Próprio 0,3 0,0688 0,02064
Empréstimo BNDES 0,14 0,1526 0,021364
Empréstimo Itaú 0,16 1,3591 0,217456
Capital de Risco 0,4 0,1 0,04
TOTAL 29,95% a.a.
Fonte: Elaborado pelos autores

Pode-se observar que o valor do capital, entendido aqui como capital próprio, capital

de terceiros e capital de risco, foi convertido para porcentagem, e então, multiplicado por

uma taxa de juros. E com a soma de todos esses valores multiplicados por 100, obteve-se o

resultado final de uma TMA a 29,95% ao ano, que convertida ao mês será de 2,20% a.m..

Neste contexto, a Taxa Interna de Retorno deste projeto foi calculada em 8,96%,

considerando a Taxa Mínima de Atratividade de 2,20% ao mês, chegou-se a uma margem

positiva, tornando assim o projeto viável. Entretanto, ao considerar um fluxo de caixa não

convencional (com entradas positivas e negativas), a TIR não será utilizada como parâmetro
109

para a análise de viabilidade financeira e sim o VPL (Valor Presente Líquido), que será

melhor abordado no item a seguir.

8.4.4 Valor Presente Líquido

O Valor Presente Líquido (VPL) é uma fórmula utilizada para calcular a somatória do

valor presente de uma série de pagamentos de fluxos estimados de uma aplicação,

descontando as devidas taxas de seu período de duração, podendo estimar fluxos positivos

ou negativos.

Segundo Gitman (2004, p. 342), "como o valor presente líquido (VPL) leva

explicitamente em conta o valor do dinheiro no tempo, é considerado um técnica sofisticada

de orçamento de capital. Todas essas técnicas descontam, de uma maneira ou de outra, os

fluxos de caixa da empresa a uma taxa estipulada".

De maneira geral, para se calcular o Valor Presente Líquido para este projeto,

considerou-se o investimento inicial de R$ 37.054,30 e ao analisar os 36 períodos mensais,

obteve-se o VPL de R$ 99.471,24.

8.4.5 Payback

Payback ou Retorno do Investimento é uma técnica utilizada para analisar o prazo de

retorno do investimento em um projeto, onde é exibido o acúmulo do lucro obtido

até o momento que ele se iguala ao valor do investimento. É considerado como um

indicador de risco do projeto, pois com ele pode-se verificar quando realmente o

investimento vai começar a ter um retorno, e desta forma, é possível utiliza-lo na tomada de

decisões de aceitação ou rejeição do projeto.

De acordo com Gitman (2004, p. 339), "os períodos de payback são comumente

utilizados na avaliação de investimentos. Trata-se do tempo necessário para que a empresa

recupere seu investimento inicial em um projeto, calculado com sua entradas de caixa".

Diante desta perspectiva, o Payback pode ser calculado de duas maneiras, de forma

simples e descontado, conforme especificado a seguir:


110

Payback simples: É calculado somando todo o retorno conseguido com o

investimento até que se obtenha o valor investido, porém não é muito utilizado por

não levar em consideração a taxa de juros adquirida com o passar do tempo.

Payback descontado: Segue o mesmo princípio do Payback Simples, porém

leva-se em consideração uma taxa de juros para que se possa trazer fluxo de caixa a um

valor mais real.

Com base nessas informações e a partir das projeções de vendas, foram

calculadas as entradas e os descontos, para se chegar ao período em que ocorre o payback

simples e o descontado, conforme demostrado na Tabela 13.

Tabela 13: Payback


Período Payback Entradas Payback
(mensal) Simples Descontadas Descontado
0 -R$ 37.054,30 -R$ 37.054,30 -R$ 37.054,30 -R$ 37.054,30
1 R$ 4.116,04 -R$ 32.938,26 R$ 4.027,44 -R$ 33.026,86
2 R$ 6.753,63 -R$ 26.184,62 R$ 6.466,00 -R$ 26.560,86
3 -R$ 8.194,43 -R$ 34.379,05 -R$ 7.676,55 -R$ 34.237,41
4 -R$ 8.044,43 -R$ 42.423,49 -R$ 7.373,81 -R$ 41.611,22
5 R$ 7.253,22 -R$ 35.170,26 R$ 6.505,44 -R$ 35.105,78
6 -R$ 7.694,84 -R$ 42.865,10 -R$ 6.752,96 -R$ 41.858,74
7 R$ 7.752,81 -R$ 35.112,29 R$ 6.657,37 -R$ 35.201,37
8 -R$ 7.195,25 -R$ 42.307,54 -R$ 6.045,59 -R$ 41.246,96
9 R$ 8.252,40 -R$ 34.055,14 R$ 6.784,57 -R$ 34.462,39
10 R$ 8.801,99 -R$ 25.253,15 R$ 7.080,63 -R$ 27.381,76
11 R$ 24.649,63 -R$ 603,52 R$ 19.402,18 -R$ 7.979,58
12 -R$ 5.196,89 -R$ 5.800,41 -R$ 4.002,52 -R$ 11.982,09
13 R$ 8.563,82 R$ 2.763,41 R$ 6.453,66 -R$ 5.528,43
14 R$ 11.938,99 R$ 14.702,40 R$ 8.803,49 R$ 3.275,06
15 R$ 13.191,07 R$ 27.893,47 R$ 9.517,36 R$ 12.792,42
16 -R$ 4.239,22 R$ 23.654,25 -R$ 2.992,76 R$ 9.799,66
17 -R$ 4.239,22 R$ 19.415,03 -R$ 2.928,33 R$ 6.871,33
18 R$ 12.638,20 R$ 32.053,23 R$ 8.542,19 R$ 15.413,52
19 -R$ 4.189,44 R$ 27.863,79 -R$ 2.770,70 R$ 12.642,82
20 R$ 12.838,15 R$ 40.701,94 R$ 8.307,77 R$ 20.950,59
21 R$ 13.790,56 R$ 54.492,50 R$ 8.731,99 R$ 29.682,58
22 -R$ 3.839,72 R$ 50.652,78 -R$ 2.378,92 R$ 27.303,66
23 -R$ 3.789,72 R$ 46.863,05 -R$ 2.297,40 R$ 25.006,25
24 R$ 13.087,87 R$ 59.950,92 R$ 7.763,32 R$ 32.769,57
25 R$ 7.186,13 R$ 67.137,04 R$ 4.170,83 R$ 36.940,40
26 R$ 13.955,66 R$ 81.092,70 R$ 7.925,51 R$ 44.865,91
27 -R$ 4.064,65 R$ 77.028,06 -R$ 2.258,65 R$ 42.607,26
28 R$ 14.400,06 R$ 91.428,12 R$ 7.829,59 R$ 50.436,85
29 R$ 14.897,82 R$ 106.325,93 R$ 7.925,87 R$ 58.362,72
30 -R$ 3.372,49 R$ 102.953,45 -R$ 1.755,59 R$ 56.607,13
31 -R$ 3.372,49 R$ 99.580,96 -R$ 1.717,80 R$ 54.889,33
32 -R$ 3.372,49 R$ 96.208,48 -R$ 1.680,82 R$ 53.208,51
33 R$ 15.142,22 R$ 92.835,99 R$ 7.384,31 R$ 60.592,82
34 -R$ 2.878,49 R$ 96.702,48 -R$ 1.373,52 R$ 59.219,30
35 R$ 34.001,72 R$ 130.704,20 R$ 15.875,21 R$ 75.094,52
36 R$ 53.358,99 R$ 184.063,19 R$ 24.376,72 R$ 99.471,24
Fonte: Elaborado pelos autores
111

Considerando a TMA, conforme demonstrada na Tabela 12, projetada em torno de

29,95% a.a., foi realizada a conversão com o intuito de utilizar a taxa equivalente ao mês.

Com base nos cálculos chegou-se à taxa mensal de 2,20% a.m., desta forma, o retorno do

investimento através do Payback Descontado ocorre do 13º para o 14º período mensal.
112

9. MEIOS DE PAGAMENTO

9.1 Como receberá pelo serviço prestado/produto vendido

A empresa Tour System receberá pela venda do aplicativo e pela contratação de um

plano de adesão para construção de páginas web. O aplicativo será disponibilizado na

Google Play para smartphones que utilizam o sistema operacional Android, sendo gratuito

para os usuários finais.

O cliente (que poderá ser um museu, aquário, zoológico, etc.) deverá adquirir o

aplicativo através da página de vendas da Tour System e o mesmo contratar um plano de

adesão para construção de páginas web.

Para a venda do aplicativo e contratação do plano de adesão, será fornecida a forma

de pagamento online, pela plataforma do PagSeguro, que estará devidamente integrada à

página de vendas da empresa Tour System.

O valor de venda do aplicativo será de R$ 16.000,00 acrescido do valor dos planos

de páginas web disponíveis para contratação, conforme já especificado na Tabela 2.

9.2 Modalidades de pagamentos adotados pelo tipo de negócio

A modalidade de pagamento adotada pela Tour System será através do mediador

financeiro PagSeguro. Neste contexto, a partir da escolha do plano de adesão que será

acrescido ao valor fixo do aplicativo, o cliente poderá optar pela forma de pagamento

através do PagSeguro, que possui uma quantidade significativa de meios de pagamento,

tais com: cartões de crédito Visa, MasterCard, Diners, American Express, HiperCard, Aura,

Elo, PersonalCard, ValeCard, BrasilCard, FortBrasil, Cabal, Mais!, Avista, GrandCard e

Sorocred, débito bancário no Banco do Brasil, Santander, Itaú e Banrisul, boleto bancário,

transferência de saldo entre contas do PagSeguro, depósito em conta no Banco do Brasil e

Santander, e também possui a opção de cartão pré-pago PagSeguro. Todas essas

modalidades de pagamentos estarão disponíveis aos clientes, pois estão devidamente

integradas à plataforma do PagSeguro.


113

A empresa também levou em consideração a plataforma do PayPal, porém não foi

integrada ao site por possuir quantidade menor de meios de pagamentos e por ter uma taxa

de 4,99% + R$0,60 por venda, sendo maior que a taxa exigida pelo PagSeguro.

9.3 Custos com processos de pagamentos pelos serviço/produto vendido

Em relação aos custos com processos de pagamentos oferecidos pelo mediador

financeiro, a utilização da plataforma do PagSeguro não exige um custo de implantação,

entretanto, possui taxas que serão devidamente cobradas sob as vendas de produtos ou

serviços.

Segundo o site do PagSeguro as taxas aplicadas são de 3,99% somadas de R$ 0,40

por transações à vista e em compras parceladas serão acrescidos mais 3,99% para cada

parcela. Em compras parceladas o cliente é quem pagará pelas taxas acrescidas em suas

parcelas.
114

10. ASPECTOS LEGAIS

10.1 Análise do Negócio Jurídico

Para abrir uma empresa primeiramente é preciso fazer um plano de negócio, com o

intuito de buscar informações detalhadas sobre a área de atuação, sobre os produtos e

serviços a serem oferecidos, assim como os possíveis clientes, concorrentes e

fornecedores. Desta forma é possível analisar a viabilidade e prosseguir com a ideia de se

constituir uma empresa.

Realizada a análise de viabilidade e determinada a abertura da empresa é

necessário seguir alguns procedimentos, tais como: pesquisar a viabilidade de nomes na

Junta Comercial, realizar um consulta prévia de endereço junto à Prefeitura Municipal onde

o negócio será realizado e verificar se a atividade da empresa poderá ser exercida no local

desejado. Posteriormente é necessário elaborar o Contrato Social e registrá-lo na Junta

Comercial, e assim obter o Número de Inscrição no Registro de Empresas (NIRE).

Após essa etapa, é necessário obter o CNPJ da empresa na Secretaria da Receita

Federal, ou seja, o registro da empresa como contribuinte, para escolher a atividade da

empresa e para que a Receita Federal possa aplicar a tributação e apontar como será a

fiscalização. Posteriormente, é necessário fazer o registro na Secretaria Estadual da

Fazenda, para obter a Inscrição Estadual, e após, fazer o registro municipal, considerando

que a empresa será prestadora de serviços.

Com todos os registros realizados, é preciso regularizar a empresa no Corpo de

Bombeiros para adquirir o Alvará de Prevenção e Proteção Contra Incêndio – APPCI, que se

obtém após a avaliação para saber se o escritório atende às medidas de segurança contra

incêndio e pânico. Já o Alvará de Funcionamento, é uma licença prévia que se obtém junto

à Prefeitura Municipal, para que a empresa possa iniciar suas atividades. De acordo com o

SEBRAE (2016), “as demais secretarias do município como as de Saúde, Meio Ambiente,
115

Planejamento, Obras e Viação, poderão estar envolvidas no processo de legalização de

uma empresa, tudo vai depender da atividade desenvolvida”.

Após a concessão do alvará de funcionamento é preciso fazer o cadastro na

Previdência Social e pagar os respectivos tributos, independente se a empresa possui

funcionários ou apenas sócios inicialmente.

A última etapa é o aparato fiscal, ou seja, será necessário solicitar a autorização para

impressão das notas fiscais e a autenticação de livros fiscais. Neste contexto, considerando

que a empresa Tour System será prestadora de serviços terá a necessidade de procurar o

Órgão Municipal para contribuir com o ISS, e assim finalizar a abertura da empresa.

Para determinar a forma do pagamento de tributos, realizou-se uma consulta no

CNAE Simples Nacional (2016), e verificou-se que a empresa Tour System classificada no

CNAE 6202-3, abrange concomitantemente atividade impeditiva e permitida ao Simples

Nacional. Entretanto, segundo a Solução de Consulta nº 86 – Cosit, datada 24 de março de

2015, emitida pela Coordenação Geral de Tributação da Receita Federal (2015), no que se

refere ao Simples Nacional:

Não constituem vedação aos optantes pelo Simples Nacional e são


tributadas pelo Anexo V, entre outras, as atividades de: desenvolvimento e
licenciamento de programas de computador, serviços de hospedagem na
internet, planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas
eletrônicas.

De acordo com a Receita Federal (2016), o Simples Nacional é um regime

compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às

Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14

de dezembro de 2006. Ao adotar esse regime, o empresário, permite a cobrança de maneira

unificada dos impostos IRPJ, CSLL, Cofins, PIS/Pasep, CPP e ISS.

Neste contexto, a empresa Tour System se enquadra e será optante pela forma de

tributação através do Simples Nacional, previsto no art. 18, § 5º D (LC 123/2006) mediante

aplicação da alíquota constante no Anexo III desta Lei Complementar, conforme nova

redação dada pela Lei Complementar nº 155, de 2016, que "altera a Lei Complementar no
116

123, de 14 de dezembro de 2006, para reorganizar e simplificar a metodologia de apuração

do imposto devido por optantes pelo Simples Nacional" (LC 155/2016).

10.1.1 Gestão de Contratos (Fornecedor, Parceiros entre outros)

Neste item será apresentado o contrato fundamental para o funcionamento da

empresa, denominado Contrato Social, realizado para constituição da sociedade por quotas

de responsabilidade limitada, denominada Erica Andreza Coelho e Cia. LTDA - ME. Os

demais contratos, tais como: Contrato de Prestação de Serviços, Termos e Condições e um

modelo de Contrato Mútuo Conversível para investidor que tiver interesse pelo projeto, estão

disponíveis no final deste documento como: Apêndice A, Apêndice B e Anexo A,

respectivamente.

Para negociação com possíveis investidores, foram pesquisadas algumas formas de

investimento no qual, a princípio, o investidor não irá compor a sociedade e nem o capital

social da empresa, sendo considerado como “parte beneficiária”. Embora esse conceito seja

comumente utilizado pelas Sociedades Anônimas, optou-se pela utilização como proposta

inovadora. Assim sendo, há possibilidade de incluir um investidor considerado como “parte

beneficiária” da sociedade por quotas de responsabilidade limitada, denominada Erica

Andreza Coelho e Cia. LTDA - ME.

Neste contexto, será apresentado um modelo de Contrato Mútuo Conversível como

possibilidade de contrato com o investidor, disponibilizado por Anjos do Brasil2 (2016), que

oferecem modelos utilizados em investimentos anjo. Segundo o grupo, há várias estruturas

jurídicas para cada tipo operação, portanto, os modelos disponibilizados podem, e devem,

ser alterados de maneira que expressem a intenção das partes envolvidas no processo de

negociação.

2Anjos do Brasil. Guia de Investimento Anjo & Documentos Legais: Modelo de Mútuo Conversível.
Disponível em:< http://www.retic.com.br/wp-content/uploads/2016/06/anjos_do_brasil_-
_modelo_de_m%C3%BAtuo_convers%C3%ADvel.pdf>. Acesso em: 13 nov. 2016.
117

Diante desta perspectiva, em um período de três anos o investidor terá participação

nos lucros e dividendos da empresa, considerando que o investimento a ser realizado é

proporcional à 40% do investimento inicial total calculado para início das atividades da

empresa Tour System. Caso não seja recuperado o valor investido, após este período, seu

investimento será convertido em quotas, que integralizarão o capital social. Tornando assim

o investimento mais atrativo, com garantia de retorno ou inclusão na sociedade.

Segue o Contrato Social para constituição da sociedade por quotas de

responsabilidade limitada denominada Erica Andreza Coelho e Cia. LTDA - ME, que foi

elaborado a partir do modelo disponibilizado pelo Departamento de Registro Empresarial e

Integração da Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa.

CONTRATO SOCIAL

CONTRATO DE CONSTITUIÇÃO DE SOCIEDADE POR QUOTAS

DE RESPONSABILIDADE LIMITADA DENOMINADA:

Erica Andreza Coelho e Cia. LTDA - ME

1. Erica Andreza Coelho, brasileira, natural de Guaratinguetá/SP, solteira, nascida em

28/06/1988, estudante, CPF nº (...), RG nº (...), residente e domiciliada na Rua (...), nº (...),

bairro (...), CEP (...), Cidade (...), no Estado (...).

2. Ana Carolina Martins de Oliveira, brasileira, natural de Guaratinguetá/SP, solteira,

nascida em 12/04/1994, estudante, CPF nº (...), RG nº (...), residente e domiciliada na Rua

(...), nº (...), bairro (...), CEP (...), Cidade (...), no Estado (...).

3. Caio Henrique Gonçalves, brasileiro, natural de Guaratinguetá/SP, casado, nascido em

24/04/1991, estudante, CPF nº (...), RG nº (...), residente e domiciliada na Rua (...), nº (...),

bairro (...), CEP (...), Cidade (...), no Estado (...).


118

4. Eúde Weber Pereira, brasileiro, natural de Guaratinguetá/SP, solteiro, nascido em

26/01/1994, estudante, CPF nº (...), RG nº (...), residente e domiciliada na Rua (...), nº (...),

bairro (...), CEP (...), Cidade (...), no Estado (...).

5. Juliano Henrique Lima, brasileiro, natural de Guaratinguetá/SP, solteiro, nascido em

06/09/1985, estudante, CPF nº (...), RG nº (...), residente e domiciliada na Rua (...), nº (...),

bairro (...), CEP (...), Cidade (...), no Estado (...).

6. Taian Matheus de Souza, brasileiro, natural de Guaratinguetá/SP, solteiro, nascido em

17/05/1994, estudante, CPF nº (...), RG nº (...), residente e domiciliada na Rua (...), nº (...),

bairro (...), CEP (...), Cidade (...), no Estado (...).

Vem assim de acordo com o artigo 997, l, CC/2002, constituírem se mediante as seguintes

cláusulas:

CLAUSULA 1ª A sociedade girará sob a Razão Social de Erica Andreza Coelho e Cia.

LTDA - ME, e Nome Fantasia Tour System, e terá sede e domicílio na Avenida Juscelino

Kubistchek de Oliveira, 520 – Ap. 03 – Campo do Galvão, Guaratinguetá-SP – CEP: 12505-

300. (art. 997, II, CC/2002) (art. 3, I, LC 123/2006).

Parágrafo único – A sociedade poderá a qualquer tempo, abrir ou fechar filial, escritórios ou

outra dependência, em qualquer parte do território nacional, mediante alteração contratual

assinada por todos os sócios.

Cláusula 2ª O capital social será R$ R$ 9.754,29 (nove mil setecentos e cinquenta e

quatro reais e vinte e nove centavos), dividido em 9.754,29 quotas de valor nominal igual a

R$ 1,00 (um real), integralizadas, neste ato em moeda corrente do País, pelos sócios:

Erica Andreza Coelho nº de quotas 1.625, 715 valor R$ 1.625, 715

Ana Carolina Martins de Oliveira nº de quotas 1.625, 715 valor R$ 1.625, 715
119

Caio Henrique Gonçalves nº de quotas 1.625, 715 valor R$ 1.625, 715

Eúde Weber Pereira nº de quotas 1.625, 715 valor R$ 1.625, 715

Juliano Henrique de Lima nº de quotas 1.625, 715 valor R$ 1.625, 715

Taian Matheus de Souza nº de quotas 1.625, 715 valor R$ 1.625, 715

(art. 997, III, CC/2002) (art. 1.055, CC/2002).

CLAUSULA 3ª - O objeto social é a prestação de serviços técnicos de informática,

notadamente os relacionados ao desenvolvimento de software e com a manutenção de

sistemas próprios e de terceiros, isoladamente ou em parceria com pessoas naturais e

jurídicas, nacionais e estrangeiras, e a comercialização de programas de computador,

incluindo o licenciamento de uso de programas próprios ou de terceiros, a distribuição,

importação e a exportação de programas de computador e outros bens de informática, que

possam ser objeto de cessão, licenciamento ou subcessão, ou sublicenciamento, a

prestação de assessoria e consultoria na área de tecnologia da informação, a assessoria a

negócios, em geral, a administração de empresas e empreendimentos nacionais ou

estrangeiros, no Brasil e no exterior, ligados à informática, os serviços de pesquisas de

mercado, o treinamento de pessoal e a prestação de serviços, em geral, ligados, direta ou

indiretamente com a área da tecnologia da informação.

CLAUSULA 4ª - Os bens de natureza intelectual, tais como privilégios, patentes, marcas e

outros direitos, incluindo direitos autorais sobre programas de computador desenvolvidos

pelos sócios, empregados e/ou contratados, salvo decisão dos sócios e/ou estipulação

contratual em contrário, pertencerão à sociedade, que os incorporará como ativos na forma

da lei.

CLAUSULA 5ª- A sociedade iniciará suas atividades em 07/12/2016 e seu prazo de duração

é indeterminado. (art. 997, II, CC/2002)


120

CLAUSULA 6ª As quotas são indivisíveis e não poderão ser cedidas ou transferidas a

terceiros sem o consentimento do outro sócio, a quem fica assegurado, em igualdade de

condições e preço direito de preferência para a sua aquisição se postas à venda,

formalizando, se realizada a cessão delas, a alteração contratual pertinente. (art. 1.056, art.

1.057, CC/2002)

CLAUSULA 7ª A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas

todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. (art. 1.052, CC/2002)

CLAUSULA 8ª A administração da sociedade caberá a Erica Andreza Coelho com os

poderes e atribuições de administradora, autorizado o uso do nome empresarial, vedado,

no entanto, em atividades estranhas ao interesse social ou assumir obrigações seja em

favor de qualquer dos quotistas ou de terceiros, bem como onerar ou alienar bens imóveis

da sociedade, sem autorização do outro sócio. (artigos 997, Vl; 1.013. 1.015, 1064,

CC/2002)

CLAUSULA 9ª Ao término da cada exercício social, em 31 de dezembro, o administrador

prestará contas justificadas de sua administração, procedendo à elaboração do inventário,

do balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico, cabendo aos sócios, na

proporção de suas quotas, os lucros ou perdas apurados. (art. 1.065, CC/2002)

CLAUSULA 10ª Nos quatro meses seguintes ao término do exercício social, os sócios

deliberarão sobre as contas e designarão administrador(es) quando for o caso. (arts. 1.071 e

1.072, § 2o e art. 1.078, CC/2002).

CLAUSULA 11ª Os sócios poderão, de comum acordo, fixar uma retirada mensal, a título

de “pro labore”, observadas as disposições regulamentares pertinentes.

CLAUSULA 12ª Falecendo ou interditado qualquer sócio, a sociedade continuará suas

atividades com os herdeiros e sucessores, porém sem os poderes e atribuições de

administrador. Não sendo possível ou inexistindo interesse destes ou do(s) sócio(s)


121

remanescente(s), o valor de seus haveres será apurado e liquidado com base na situação

patrimonial da sociedade, à data da resolução, verificada em balanço especialmente

levantado.

Parágrafo único - O mesmo procedimento será adotado em outros casos em que a

sociedade se resolva em relação a seu sócio. (art. 1.028 e art. 1.031, CC/2002).

CLAUSULA 13ª O Administrador declara, sob as penas da lei, de que não está impedido

de exercer a administração da sociedade, por lei especial, ou em virtude de condenação

criminal, ou por se encontrar sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que

temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação,

peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema

financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de

consumo, fé pública, ou a propriedade. (art. 1.011, § 1º, CC/2002)

Fica eleito o foro de Guaratinguetá/SP para o exercício e o cumprimento dos direitos e

obrigações resultantes deste contrato por mais privilegiado que outro seja.

E por estarem assim justos e contratados assinam o presente instrumento em 6 vias de

igual teor, para os regulares efeitos de direito.

Guaratinguetá, 07 de dezembro de 2016.

aa) _________________________ aa) ______________________

Erica Andreza Coelho Ana Carolina Martins de Oliveira

aa) _________________________ aa) ______________________

Caio Henrique Gonçalves Eúde Weber Pereira

aa) _________________________ aa) ______________________

Juliano Henrique de Lima Taian Matheus de Souza


122

Testemunhas:

Testemunha 1 ______________________

Testemunha 2 ______________________

Visto:______________

(OAB/XXX)

Nome

10.2 Análise conforme o Código de Defesa do Consumidor

A Lei nº 8.078/1990 dispõe sobre a proteção do consumidor, ela abrange as relações

de consumo, estabelecendo os mecanismos necessários para reparação de algum dano

que o consumidor possa ter sofrido ao adquirir qualquer produto ou contratado algum

serviço. Também é considerado consumidor a vítima que for exposta à prática abusiva ou

publicidade enganosa (art. 29 e art. 37 do Código de Defesa do Consumidor - CDC).

Considerando que a empresa Tour System será prestadora de serviço na área de

desenvolvimento de software, perante ao CDC será considerada fornecedora de serviço

para os consumidores, ou seja, a relação de consumo será a venda de serviços de

desenvolvimento de software e manutenção dos mesmos, para empresas do setor cultural,

sejam elas museus, aquários, zoológicos, galerias de arte ou exposições em geral.

De acordo com o artigo 6º (CDC)3, é um direito do consumidor “a informação

adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de

quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como

sobre os riscos que apresentem”.

Neste contexto, a Tour System disponibilizará em sua página de vendas todas as

informações pertinentes ao software, incluindo as funcionalidades e diferenciais, bem como

os respectivos planos de adesão que serão acrescidos ao valor do software. Além disso, na

3
Redação dada pela Lei nº 12.741, de 2012.
123

página de vendas também estará disponível uma cópia do Contrato de Prestação de Serviço

(Apêndice A), assim como os Termos e Condições (Apêndice B), além de um link para

acesso ao Código de Defesa do Consumidor.

De maneira geral, é imprescindível que o consumidor leia com atenção todas as

cláusulas dos contratos mencionados, considerando que são cláusulas “estabelecidas

unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa

discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo” (art. 54, CDC). É importante que o

consumidor certifique-se de todas as condições estabelecidas nos Termos e Condições,

pois ao adquirir o serviço, estará aceitando e firmando o cumprimento legal do contrato entre

a Tour System e o consumidor (visto aqui como pessoa jurídica).

O consumidor receberá a garantia de qualidade e eficiência do serviço, bem como o

Manual de Utilização do Aplicativo (Apêndice C) e o Manual de Utilização do Sistema

(Apêndice D), atendendo ao parágrafo único do art. 50 (CDC), no que diz que o termo de

garantia deve ser entregue, “devidamente preenchido pelo fornecedor, no ato do

fornecimento, acompanhado de manual de instrução, de instalação e uso do produto em

linguagem didática, com ilustrações”.

Em suma, a empresa Tour System que tem como missão garantir a satisfação do

cliente com soluções tecnológicas, oferecendo ideias inovadoras ao setor cultural e serviços

de qualidade que não apenas atendam suas necessidades, mas que superem suas

expectativas, estará atenta ao Código de Defesa do Consumidor e procurará satisfazer

todos os seus cliente e consumidores.


11. CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO (Gantt e/ou Sprints)

O planejamento de desenvolvimento e implantação do projeto é fundamental para

organização das etapas, processos e pessoas envolvidas. Mas, para que o planejamento

seja executado com sucesso é imprescindível fazer um cronograma geral e detalhado para

garantir o controle, agilidade e segurança na implantação das rotinas. Pois, é no

planejamento que se definem etapas e pessoas responsáveis.

De acordo com Pressman (1995, p.57), “uma das atividades fundamentais do

processo de gerenciamento de projetos de software é o planejamento. Quando o projeto de

software é planejado, estimativas de esforço humano exigido (comumente, pessoas-mês),

duração cronológica do projeto (em tempo de calendário) e custo (em dólares) devem ser

derivadas”.

11.1 Cronograma de desenvolvimento do projeto

Para o realização do projeto foi elaborado um cronograma geral contendo todas a

etapas do desenvolvimento, bem como toda a documentação relacionada. Após o

levantamento das atividades com base no escopo do projeto, elas foram distribuídas entre a

equipe e estabelecidos os prazos de entrega, conforme demostrado no Quadro 6:


Quadro 6: Cronograma geral
CRONOGRAMA GERAL
Início Sprint #1 Sprint #2 Fim
Agosto Setembro Outubro Novembro
Atividade Dez.
29/07/16 2016 2016 2016 2016
1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 2016
Sem Sem Sem Sem Sem Sem Sem Sem Sem Sem Sem Sem Sem Sem Sem Sem

Analisar o escopo
do projeto
Distribuir as
atividades para
integrantes do
grupo
Escrever os
elementos pré
textuais do projeto
Fazer a
contextualização
do negócio
Definir os dados
da empresa
Definir missão,
visão e valores
Descrever a
estrutura
organizacional
Descrever os
recursos humanos
Definir a
modalidade de
negócio eletrônico
Levantar os
recursos físicos
Elaborar os
diagramas de
infraestrutura de
redes
Fazer
levantamento
para análise
mercadológica
Identificar o
público alvo
Fazer análise de
Porter
Fazer análise
SWOT
Descrever as
tendências de TI
Descrever os
diferenciais do
produto
Verificar as fontes
de receitas
Elaborar o plano
de operações
Descrever os
processos de
qualidade
Fazer o
levantamento de
requisitos
Continua
Continuação
CRONOGRAMA GERAL

Elaborar o
diagrama de caso
de uso
Elaborar o
diagrama de
classes
Fazer a
documentação
UML
Elaborar o banco
de dados
Elaborar o modelo
entidade-
relacionamento
Descrever
soluções para
integração de
sistemas
Descrever
procedimentos de
segurança
Definir os canais
de distribuição
Definir as formas
de comunicação
Realizar análise
financeira
Fazer
levantamento do
investimento
inicial
Verificar as fontes
de recursos para
investimento
Calcular o preço
do produto
Identificar a
rentabilidade
Identificar a
lucratividade
Identificar a taxa
interna de retorno
Identificar o valor
presente líquido
Calcular o
payback
Analisar a
viabilidade do
projeto
Identificar os
meios de
pagamento
Realizar análise
do negócio
jurídico
Elaborar contrato
social
Elaborar contrato
de prestação de
serviços
Elaborar contrato
com termos de
uso

Continua
Conclusão
CRONOGRAMA GERAL

Desenvolver
planilhas para
controle
(Matriz RACI e
Cronogramas)
Finalizar a
documentação
do projeto
Abertura da
empresa Tour
System
Fonte: Elaborado pelos autores

Em relação ao cronograma de desenvolvimento do software (aplicativo e solução

web), o gráfico de Burndown é considerado um dos mais úteis para monitorar o progresso

de um time ágil, pois representa diariamente o progresso do trabalho em desenvolvimento.

Neste gráfico, a quantidade de trabalho a ser realizada está indicada no eixo vertical (y)

versus o tempo no eixo horizontal (x). A análise estratégica deste gráfico é fundamental para

a equipe de desenvolvimento medir os pontos finalizados e ter melhor visibilidade do ritmo

de trabalho, com o intuito de verificar se o ritmo está adequado ao cumprimento da meta no

prazo planejado.

Desta forma, foram elaborados dois gráficos a partir das informações disponibilizadas

pelos desenvolvedores no Trello, uma ferramenta online para gerenciamento de projetos,

extremamente útil para o trabalho em equipe. Através da Figura 26 pode-se verificar o

Burndown do Sprint #1, na qual constam todas as User Stories desenvolvidas, o tempo

estimado para o desenvolvimento, bem como o tempo real:


Figura 26: Burndown Sprint #1
Fonte: Elaborado pelos autores

A Figura 27 apresenta o Burndown do Sprint #2, na qual constam todas as User

Stories desenvolvidas, o tempo estimado para o desenvolvimento, bem como o tempo real:

Figura 27: Burndown Sprint #2


Fonte: Elaborado pelos autores

Já a Matriz RACI - acrônimo em inglês para: Responsible, Accountable, Consulted e

Informed - tem por objetivo definir e distribuir as responsabilidades no processo de

desenvolvimento do projeto para então avaliar sua execução. O Quadro 7, relaciona as


atividades, responsáveis e demais envolvidos, de acordo com a definição do escopo do

projeto e desenvolvimento do software.

Quadro 7: Matriz RACI

Analista de Projetos

Analista Financeiro

Desenvolvedor

Desenvolvedor

Desenvolvedor
(Ana Carolina)

Orientadores/
Professores
Analista de
Marketing

Front-end
Back-end

(Juliano)
Android
(Taian)
(Erica)

(Eude)

(Caio)
Atividades

DOCUMENTAÇÃO
Escrever os elementos pré-textuais R C C C C C A
Escrever sobre: CONTEXTUALIZAÇÃO DO NEGÓCIO R C C C C C A
Escrever sobre: Dados da Empresa R C C I I I A
Escrever sobre: Missão, visão e valores C C C R I I A
Escrever sobre: Estrutura organizacional C R C I I I A
Escrever sobre: Recursos Humanos C R C C C C A
Escrever sobre: Definição e Modalidade do Negócio Eletrônico C R C I I I A
Escrever sobre: Recursos Físicos
(infraestrutura, equipamentos, etc) C R C C C C A
Escrever sobre:
ANÁLISE MERCADOLÓGICA E ESTRATÉGICA C I R I I I A
Escrever sobre: Análise de Ambientes (Macro e Micro) C I R I I I A
Escrever sobre: Identificação do Público Alvo C C R C C C A
Escrever sobre: Análise de Porter C I R I I I A
Escrever sobre: Análise SWOT C I R I I I A
Escrever sobre: Tendências C I C R I I A
Escrever sobre: Cloud Computing C I C R I I A
Escrever sobre: Virtualização C I C R I I A
Escrever sobre: TI Verde C I C R I I A
Escrever sobre: Big Data/Business Intelligence C I C R I I A
Escrever sobre: Dispositivos Móveis C I C R I I A
Escrever sobre: PRODUTO/SERVIÇO R I I C C C A
Escrever sobre: Descrição e diferenciais do Produto/Serviço R C C C C C A
Escrever sobre: Fontes de Receita C R I I I I A
Escrever sobre: Programação do Site/Plano de operações R I I I C I A
Escrever sobre: Processos de qualidade R I I I I I A
Escrever sobre: Engenharia de software R I I I I I A
Escrever sobre: Diagramas de Caso de Uso R I I C C C A
Escrever sobre: Diagrama de Classes R I I C C C A
Escrever sobre: Análise de Requisitos ou User Stories R C C C C C A
Escrever sobre: Documentação (UML) R I I C C C A
Escrever sobre: Metodologia de desenvolvimento de software
utilizada R C C C C C A
Escrever sobre: Banco de dados a ser utilizado R I I C C C A
Escrever sobre: Modelo de Entidade e Relacionamento R I I C C C A
Continua
Continuação

Analista Financeiro

Desenvolvedor

Desenvolvedor

Desenvolvedor
(Ana Carolina)

Orientadores/
Professores
Analista de

Analista de
Marketing

Front-end
Back-end

(Juliano)
Projetos

Android
(Taian)
(Erica)

(Eude)

(Caio)
Atividades

Escrever sobre: Protótipo R I I C C C A


Escrever sobre: INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS C R I I C C A
Escrever sobre: Soluções para a integração de sistemas C R I I C C A
Escrever sobre: SEGURANÇA C I I I R I A
Escrever sobre: Procedimentos de segurança para manutenção
dos dados C I I I R I A
Escrever sobre: Segurança de níveis físicos C I I C R I A
Escrever sobre: Autenticação C I I C R I A
Escrever sobre: Integridade C I I C R I A
Escrever sobre: Criptografia C I I C R I A
Escrever sobre: Protocolos C I I C R I A
Escrever sobre: Integridade Relacional C I I C R I A
Escrever sobre: Políticas de Backup C I I C R I A
Escrever sobre: CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO C I I R C I A
Escrever sobre: Alternativas para entrega do produto ou serviço
ao cliente C I I R C I A
Escrever sobre: Disponibilização via lojas virtuais
(play stores) C I I R C I A
Escrever sobre: Relacionamento com os clientes C I I R C I A
Escrever sobre: Armazenamento de Produtos (se produtos) C I I R C I A
Escrever sobre: COMUNICAÇÃO C I R I I I A
Escrever sobre: Propaganda C I R I I I A
Escrever sobre: Promoção de Vendas C I R I I I A
Escrever sobre: Publicidade C I R I I I A
Escrever sobre: Relações Públicas C I R I I I A
Escrever sobre: Marketing Direto C I R I I I A
Escrever sobre: Patrocínio (parcerias possíveis) C I R I I I A
Escrever sobre: ANÁLISE FINANCEIRA C R C C C C A
Escrever sobre: Investimento Inicial C R C C C C A
Escrever sobre: Fontes de Recursos para o Investimento C R I I I I A
Escrever sobre: Precificação C R C C C C A
Escrever sobre: Indicadores C R I I I I A
Escrever sobre: Rentabilidade C R I I I I A
Escrever sobre: Lucratividade C R I I I I A
Escrever sobre: Taxa Interna de Retorno C R I I I I A
Escrever sobre: Valor Presente Liquido C R I I I I A
Escrever sobre: Payback C R I I I I A
Escrever sobre: MEIOS DE PAGAMENTO C R C C C C A
Escrever sobre: Como receberá pelo serviço prestado/produto
vendido C R C C C C A
Escrever sobre: Modalidades de pagamentos adotados pelo
tipo de negócio C R C C C C A
Continua
Continuação

Analista de Projetos

Analista Financeiro

Desenvolvedor

Desenvolvedor

Desenvolvedor
(Ana Carolina)

Orientadores/
Professores
Analista de
Marketing

Front-end
Back-end

(Juliano)
Android
(Taian)
(Erica)

(Eude)

(Caio)
Atividades

Escrever sobre: Custos com processos de pagamentos pelos


serviço/produto vendido C R C C C C A
Escrever sobre: Aspectos Legais R C C C C C A
Escrever sobre: Análise do Negócio Jurídico R C C C C C A
Escrever sobre: Gestão de Contratos
(Fornecedor, Parceiros entre outros) R C C C C C A
Escrever sobre: Análise conforme o Código de Defesa do
Consumidor R I I I I I A
Escrever sobre: Cronograma de desenvolvimento
(Gantt e/ou Sprints) R I I C C C A
Escrever sobre: Cronograma de desenvolvimento do projeto R I I C C C A
Escrever sobre: Cronograma de implantação R C C C C C A
Escrever sobre: CONSIDERAÇÕES FINAIS R C C C C C A
DESENVOLVIMENTO
Sprint #1
1 - Visualizar informações da instituição C I I C C R A
2 - Visualizar contatos na aplicação C I I C C R A
3 - Visualizar mapa na aplicação C I I C C R A
4 - Acessar mídias sociais na aplicação C I I C C R A
5 - Acessar leitor QR Code C I I C C R A
6 - Acessar audioguia C I I C C R A
8 - Alterar idioma do aplicativo C I I C C R A
9 - Comprar aplicativo online C I I C C R A
10 - Realizar login como administrador C I I C R C A
11 - Realizar logout como administrador C I I C R C A
12 - Alterar login C I I C R C A
13 - Cadastrar novos clientes C I I R C C A
14 - Alterar clientes existentes C I I R C C A
15 - Ativar e desativar clientes existentes C I I C R C A
16 - Excluir clientes existentes C I I R C C A
17 - Pesquisar clientes existentes C I I R C C A
18 - Listar clientes existentes C I I R C C A
19 - Cadastrar novos funcionários C I I R C C A
20 - Alterar funcionários existentes C I I R C C A
21 - Excluir funcionários existentes C I I R C C A
22 - Ativar e desativar funcionários C I I C R C A
23 - Pesquisar funcionários C I I R C C A
24 - Listar funcionários existentes C I I R C C A
44 - Traduzir as páginas em 104 idiomas diferentes C I I C R C A
49 - Utilizar recaptcha na tela de login do usuário C I I C R C A
Continua
Conclusão

Analista de Projetos

Analista Financeiro

Desenvolvedor

Desenvolvedor

Desenvolvedor
(Ana Carolina)

Orientadores/
Professores
Analista de
Marketing

Front-end
Back-end

(Juliano)
Android
(Taian)
(Erica)

(Eude)

(Caio)
Atividades

60 - Adicionar informações do QR Code C I I C C R A


61 - Adicionar imagens do QR Code C I I C C R A
62 - Alterar informações do QR Code C I I C C R A
63 - Alterar imagens do QR Code C I I C C R A
Sprint #2
27 - Visualizar calendário e agenda C I I C R C A
28 - Escrever e visualizar memorandos e lembretes C I I C R C A
29 - Visualizar documentação em português e inglês C I I C R C A
35 - Ter acesso a relatórios e gráficos estatísticos C I I C R C A
36 - Ter acesso ao sensor de visitações das páginas C I I C R C A
37 - Utilizar chat online e offline na página de vendas C I I C R C A
38 - Cadastrar e-mails de clientes C I I C R C A
39 - Realizar compra através de mediador financeiro C I I C R C A
40 - Receber mensagens do cliente C I I C R C A
41 - Enviar cliente para fanpages da empresa C I I C R C A
42 - Oferecer ao cliente os termos e privacidade C I I C R C A
43 - Acessar o conteúdo das páginas em libras C I I C R C A
45 - Visualizar fotos e vídeos dos produtos e serviços C I I C R C A
46 - Visualizar todas as informações dos produtos e serviços C I I C R C A
47 - Visualizar as informações pertinentes à instituição C I I C R C A
48 - Conectar com as mídias sociais da instituição C I I C R C A
49 - Utilizar recaptcha na tela de login do usuário C I I C R C A
50 - Visualizar número de visitantes total por páginas C I I C R C A
51 - Visualizar pagerank das páginas C I I C R C A
52 - Visualizar número de visitantes online C I I C R C A
53 - Enviar notificações periódicas aos clientes sobre os
serviços oferecidos C I I C R C A
54 - Oferecer músicas e sons ambientes C I I C R C A
55 - Refazer downloads dos QR Codes já adquiridos C I I C R C A
56 - Testar QR Codes previamente antes de expô-los C I I C R C A
57 - verificar estatísticas de visitações sobre cada QR Code C I I C R C A
58 - Bloquear acesso a QR Codes de terceiros C I I C C R A
59 - Visualizar trajeto para a instituição C I I C C R A
Fonte: Elaborado pelos autores

11.2 Cronograma de implantação


Para implantação do projeto foi realizada uma projeção com o intuito de listar as

etapas do processo e planejamento de desenvolvimento e o cronograma de implantação. O

Quadro 8 demonstra como foi planejado a etapa de implantação.

Quadro 8: Cronograma de Implantação


CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO
Tópicos Nome da tarefa Início Término
1 INICIAÇÃO 01/01/2017 31/01/2017
Enviar portfólio sobre a empresa Tour System aos potenciais clientes e informar os
1.1 01/01/2017 31/01/2017
serviços prestados
1.2 Marcar reunião para levantamento de requisitos e entender necessidade do projeto 15/01/2017 20/01/2017
1.3 Projeto Iniciado/Aprovado 20/01/2017 31/01/2017
2 PLANEJAMENTO 20/01/2017 31/01/2017
Realizar negociações com relação ao desenvolvimento do projeto e infraestrutura
2.1 20/01/2017 25/01/2017
necessária
2.2 Iniciar montagem da estrutura analítica das atividades a serem realizadas 26/01/2017 31/01/2017
3 EXECUÇÃO - LISTA DE ATIVIDADES 01/02/2017 25/06/2017
3.1 Desenvolvimento 01/02/2017 31/03/2017
3.1.1 Desenvolver Procedimentos de Banco de Dados 01/02/2017 10/02/2017
3.1.2 Desenvolver Procedimentos de WebService 11/02/2017 15/02/2017
3.2.2 Integração – Cliente 11/02/2017 30/02/2017
3.2.2.1 Receber/Tratar Dados 11/02/2017 15/02/2017
3.2.2.2 Cadastrar Dados 16/02/2017 22/02/2017
3.2.2.3 Testar Atividade 23/02/2017 28/02/2017
3.2.2.4 Validação Cliente 25/02/2017 28/02/2017
3.3 Desenvolvimento das Customizações 01/03/2017 31/03/2017
3.4 Equipamentos 01/03/2017 31/03/2017
Informar ao Cliente a compra dos equipamentos necessários para infraestrutura de
3.4.1 05/03/2017 10/03/2017
redes
3.4.2 Realizar orçamento e solicitar compra de equipamentos 10/03/2017 15/03/2017
3.4.3 Prazo de entrega dos equipamentos 15/03/2017 30/03/2017
3.5 Treinamentos 15/03/2017 20/03/2017
3.5.1 Agendar Treinamento para TI e RH 15/03/2017 17/03/2017
3.5.2 Agendar Treinamento para usuários chaves 18/03/2017 20/03/2017
3.6 Go Live da Tour System 21/03/2017 25/03/2017
3.7 Comunicar os Stakeholders sobre a implantação do Tour System 21/03/2017 25/03/2017
4 MONITORAMENTO E CONTROLE 01/04/2017 30/04/2017
4.1 Monitorar 1ª Fase Desenvolvimento do Aplicativo e Solução web 01/02/2017 28/02/2017
4.2 Monitorar 2ª Fase Desenvolvimento das Customizações 01/03/2017 31/03/2017
4.3 Monitorar 3ª Fase Homologações 01/04/2017 15/04/2017
5 ENCERRAMENTO 16/04/2017 30/04/2017
5.1 Documentações 16/04/2017 30/04/2017
Fonte: Elaborado pelos autores
CONSIDERAÇÕES FINAIS

No campo de gestão de projetos variadas são as metodologias que podem ser

aplicadas na formulação e documentação de um plano de ação. Diante deste

contexto, a proposta deste trabalho possibilitou conciliar o desenvolvimento de um

projeto de software através da metodologia Scrum, bem como os processos envolvidos

desde a concepção do projeto, levantamento de requisitos, sua modelagem,

desenvolvimento e cronograma de implantação.

Outra grande contribuição desse trabalho foi a compreensão e exemplificação do uso

de ferramentas modernas associadas às demais áreas do conhecimento, que foram

utilizadas para realizar análise mercadológica e estratégica para desenvolvimento de um

plano de negócio, bem como a análise de sua viabilidade financeira a partir de projeções

para os próximos anos e utilização dos indicadores de rentabilidade, lucratividade, TIR, VPL

e Payback.

De maneira geral, esse estudo permitiu obter conhecimentos detalhados acerca da

elaboração de um plano de negócio e de como realizar todas as etapas de seu

desenvolvimento. Foi possível ainda empregar os conhecimentos adquiridos em outras

disciplinas do curso Gestão da Tecnologia da Informação, que possibilitou realizar uma

análise de viabilidade do projeto a partir da análise do macro e micro ambiente, que

contribuiu para o desenvolvimento da matriz SWOT e análise das forças de Porter. Assim

como, demais orientações sobre comunicação e canais de distribuição da solução web e

aplicativo Android a ser comercializado pela Tour System.

Com base nos dados apresentados pela pesquisa realizada, entende-se que a

solução web e o aplicativo com leitor QR Code propostos pela Tour System, poderão ser

diferenciais no atendimento aos visitantes das instituições culturais. Espera-se que a

solução forneça informações que, devido ao grande fluxo de visitação, muitos visitantes

acabam não tendo acesso. Além disso, a proposta tende a estabelecer maior interatividade
135

com os visitantes, proporcionando a melhor experiência cultural, com excelência no

acolhimento e meios de comunicação.

Em suma, este projeto contribuiu para o desenvolvimento de habilidades de

pesquisa, técnicas de análise financeira para identificar a viabilidade do projeto, identificação

de problemas e emprego de metodologias na solução de problemas, levantamento de

requisitos necessários ao desenvolvimento do projeto, formulação de ideias e propostas,

desenvolvimento da solução web e aplicativo Android com a devida documentação do

projeto e manual de utilização, análise do negócio jurídico e aspectos legais para o

desenvolvimento de contratos, bem como, a apresentação dos resultados obtidos, e

especialmente o reconhecimento do papel da Tecnologia da Informação e das inovações

tecnológicas na modificação de estruturas organizacionais.


136

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ANEXOS

ANEXO A – MODELO DE CONTRATO MÚTUO CONVERSÍVEL

Como proposta de contrato com o investidor, será apresentado um modelo de

Contrato Mútuo Conversível, produzido por Anjos do Brasil e disponibilizado pelo site

RETIC. O grupo Anjos do Brasil disponibiliza diversos modelos de contrato para cada tipo de

operação com investidores. O contrato em questão poderá ser adaptado de acordo com as

especificações e necessidades da Tour System.

CONTRATO DE MÚTUO CONVERSÍVEL E OUTRAS AVENÇAS

Pelo presente instrumento particular, de um lado,

(1) [MUTUANTE], [BRASILEIRO, REGIME DE CASAMENTO, PROFISSÃO], portador da


Cédula de Identidade RG nº [PREENCHER] e inscrito no CPF/MF sob o nº [PREENCHER],
residente e domiciliado na Cidade de [PREENCHER], Estado [PREENCHER], na
[PREENCHER] (“Mutuante”);

e, de outro lado,

(2) [MUTUÁRIA], sociedade [PREENCHER] com sede na [PREENCHER], inscrita no


CNPJ/MF sob nº [PREENCHER], neste ato representada por seu representante legal
(“Mutuária” ou “Sociedade”);

(3) [SÓCIO], [NACIONALIDADE, REGIME DE CASAMENTO, PROFISSÃO], portador da


Cédula de Identidade RG nº [PREENCHER] e inscrito no CPF/MF sob o nº [PREENCHER],
residente e domiciliado na Cidade de [PREENCHER], Estado [PREENCHER], na
[PREENCHER] (“Sócio 1”); e

(4) [SÓCIO], [NACIONALIDADE, REGIME DE CASAMENTO, PROFISSÃO], portador da


Cédula de Identidade RG nº [PREENCHER] e inscrito no CPF/MF sob o nº [PREENCHER],
residente e domiciliado na Cidade de [PREENCHER], Estado [PREENCHER], na
[PREENCHER] (“Sócio 2” e, em conjunto com Sócio 1 denominados “Sócios”).

Todos doravante denominados em conjunto como “Partes” e, individual e indistintamente,


“Parte”;
146

CONSIDERANDO QUE:

(A) A Mutuária é empresa atuante em [PREENCHER] (“Negócios”);

(B) O Mutuante deseja conceder à Sociedade um empréstimo de [até] R$ [PREENCHER]


([PREENCHER]), tendo por condição a opção da Mutuante de converter o valor do mútuo
em participação no capital social da Sociedade, observadas as condições do presente
instrumento (“Transação”);

(C) Sociedade e Sócios concordaram em tomar o empréstimo nas condições apresentadas


sendo que, nesta data Sócio 1 é detentor de [PREENCHER] cotas da Sociedade,
representativas de [PREENCHER] % do seu capital social, sendo as outras [PREENCHER]
cotas detidas por Sócio 2, representativas de [PREENCHER] % do seu capital social;

(D) As Partes desejam regular os termos e condições da Transação, bem como as questões
concernentes às responsabilidades dos Sócios e da Sociedade em decorrência da
Transação;

RESOLVEM as Partes, celebrar o presente Contrato de Mútuo Conversível e Outras


Avenças (“Contrato”), que se regerá pelas seguintes cláusulas e condições:

1. MÚTUO

1.1. Mútuo. Pelo presente instrumento e na melhor forma de direito, o Mutuante concorda
em emprestar à Sociedade e a Sociedade concorda em receber do Mutuante, em moeda
corrente nacional, o valor total de [até] R$ [PREENCHER] ([PREENCHER]) (“Mútuo”). O
Mútuo será liberado em parcelas conforme a Sociedade cumpra, de forma verificável, as
metas estabelecidas de comum acordo entre as Partes, nos prazos ajustados, conforme
consta do cronograma abaixo (“Cronograma de Desembolso”).

CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO

DATA ESTIMADA VALOR DA PARCELA META

[Nota: Sugere-se que


sejam escolhidos entre
dois e três Indicadores
Chave (KPI), tais como:
[PREENCHER] [PREENCHER]
147

faturamento/ números de
clientes /número de
usuários.
O modelo de negócio e
planejamento de
crescimento da empresa
são fundamentais para a
definição das metas. Tão
relevante quanto estas
metas, é o cumprimento
do orçamento até os
limites previamente
acordados pelo investidor
e empreendedor.]

[PREENCHER] [PREENCHER] [PREENCHER]

[PREENCHER] [PREENCHER] [PREENCHER]

[PREENCHER] [PREENCHER] [PREENCHER]

1.2. Metas e desembolsos. Os Sócios e a Sociedade deverão apresentar ao Mutuante a


documentação que comprove o atingimento de cada uma das metas com 05 (cinco) dias de
antecedência da data estimada para o desembolso. Uma vez confirmado pelo Mutuante o
cumprimento da meta, este realizará a liberação do valor da parcela do Mútuo em favor da
Mutuária.

1.3. Alterações ao Cronograma de Desembolso. As Partes poderão, de comum acordo,


rever os dados do Cronograma de Desembolso, formalizado por meio de aditamento ao
presente instrumento. Adicionalmente, o Mutuante terá o direito de, a seu exclusivo critério e
por mera liberalidade, antecipar o valor de parcelas do Mútuo independentemente do
atingimento das metas correspondentes pela Mutuária.

1.4. Forma de liberação. O montante referente a cada uma das parcelas será
disponibilizado pelo Mutuante a Mutuária por meio de transferência bancária em favor da
Sociedade para a conta corrente de sua titularidade mantida junto ao Banco [PREENCHER],
Agência [PREENCHER], Conta nº [PREENCHER].

1.5. Comprovante. O comprovante da transferência bancária será documento bastante para


comprovar a liberação dos recursos à Mutuária.
148

1.6. Uso dos Recursos. O valor do Mútuo deverá ser utilizado pela Mutuária de acordo com
o orçamento acordado entre as Partes e que integra o presente na forma do Anexo 1.6.
(“Uso dos Recursos”).

1.7. Prazo e Encargos. O valor efetivamente disponibilizado do Mútuo será corrigido de


acordo com a variação do IPCA – Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo,
conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE acrescido de
juros remuneratórios de 6% (seis por cento) a.a.. Caso o Mutuante não opte pela Conversão
(abaixo definida), o saldo devedor do Mútuo deverá ser pago ao Mutuante, no prazo de
[PREENCHER] meses a contar da data da liberação dos recursos, em [PREENCHER]
parcelas, mediante crédito em conta corrente a ser por ele estabelecida e indicada
oportunamente. [Caso os valores não sejam pagos nesse período, será acrescido ao saldo
devedor, devidamente atualizado, juros de 1% (um por cento) ao mês e multa moratória de
2% (dois por cento)]. [Nota: há possibilidade de incidência de tributos sobre
rendimentos financeiros, em razão dos juros remuneratórios. Além disso, o perdão da
dívida também está sujeito à tributação. Sugerimos consultar seu advogado para
maiores informações.]

1.8. Pré-pagamento. Entendem os Sócios e a Sociedade que o presente Contrato, por sua
natureza conversível, não admite pré-pagamento por parte da Sociedade, dos Sócios ou
terceiros. Não obstante, a Sociedade poderá solicitar ao Mutuante que avalie eventual pré-
pagamento da dívida, mediante aviso prévio por escrito com 30 (trinta) dias de antecedência
da data pretendida para o potencial pagamento, sem prejuízo dos demais direitos conferidos
ao Mutuante neste Contrato.

1.9. Vencimento Antecipado. Poderá o Mutuante declarar o vencimento antecipado do


Mútuo nos casos estabelecidos em lei e, ainda, em caso (i) de aplicação dos recursos
tomados com o Mútuo em finalidade diversa ao Uso dos Recursos; (ii) extinção, liquidação
ou dissolução da Sociedade; (iii) requerimento de falência, pedido de recuperação judicial ou
extrajudicial formulado pela ou contra a Sociedade; (iv) a Sociedade venha a contrair,
anteriormente à conversão do Mútuo, passivo relevante, em montante individual ou
agregado superior ou igual a R$ [PREENCHER] ([PREENCHER]), sem a anuência prévia do
Mutuante; (v) os Sócios deixem de ser sócios da Sociedade ou deixem de prestar serviços à
Sociedade durante a vigência do Mútuo; ou (vi) descumprimento dos compromissos
assumidos neste Contrato.

1.9.1. Em caso de vencimento antecipado do Mútuo, tornar-se-ão exigíveis


todos os valores devidos ao Mutuante, os quais deverão ser pagos em até 2
149

(dois) dias úteis a contar do recebimento da declaração de vencimento


antecipado pela Sociedade, sob pena de incorrer em mora.

2. CONVERSÃO

2.1. Direito de Conversão do Mutuante. As Partes desde já acordam que, até o prazo de
[PREENCHER] dias a contar da primeira liberação de parcela do Mútuo, o Mutuante terá, a
seu exclusivo critério, o direito de converter [parte ou] a totalidade do saldo devedor do
Mútuo em participação societária da Sociedade (“Conversão”).

2.1.1. O percentual a que o Mutuante fará jus em razão da conversão do


mútuo em participação societária será [PREENCHER], considerando-se um
valuation pre money de [PREENCHER]. Caso haja novo aporte de capital na
Sociedade, o percentual a que o Mutuante fará jus será equivalente àquele
resultante da aplicação da seguinte fórmula, considerando-se o resultado
sobre o capital social total da Sociedade:

valor da participação = valor do Mútuo corrigido / (valuation da


próxima rodada – taxa de desconto).

Onde:

Valor da participação será o resultado da fórmula limitado a [PREENCHER];


valuation da próxima rodada é equivalente ao valor atribuído a Sociedade
pelos novos investidores; e taxa de desconto é [PREENCHER].

OU

2.1.1. O percentual a que o Mutuante fará jus em razão da conversão do


Mútuo em participação societária será [PREENCHER], considerando-se um
valuation pre money de [PREENCHER].

2.2. Procedimento para a Conversão. A Conversão poderá ocorrer, nos termos deste
Contrato, a qualquer momento (i) mediante declaração de interesse do Mutuante à
Sociedade nesse sentido, que poderá ser feita desde a data do primeiro desembolso até o
dia [PREENCHER] (“Declaração de Interesse”); ou (ii) automaticamente, caso a
Sociedade venha a captar recursos de investidores com valor acima de R$ [PREENCHER]
([PREENCHER]), desde que observados os termos deste Contrato no que tange aos atos
de fechamento estipulados na cláusula 3 (“Evento de Conversão Automática”).
150

2.3. Classe de Ações para Conversão. A Conversão do Mútuo em participação societária


da Sociedade será feita mediante a emissão e subscrição pelo Mutuante, no percentual
definido acima, de ações preferenciais classe A de emissão da Sociedade, cujos direitos e
prerrogativas serão, no mínimo, aqueles indicados no Anexo 2.3. (“Ações Preferenciais
Classe A”).

3. ATOS DO FECHAMENTO

3.1. Fechamento. Na hipótese do Mutuante optar pela Conversão do Mútuo ou diante de


Evento de Conversão Automática, o fechamento da Transação ocorrerá em até 10 (dez)
dias contados do recebimento da Declaração de Interesse ou da ocorrência do Evento de
Conversão Automática (“Data do Fechamento”), momento em que as Partes e a
Sociedade se reunirão em horário e local a serem oportunamente combinados para celebrar
os seguintes atos e assinar ou entregar os seguintes documentos:

(a) Alteração. Os Sócios, representando a totalidade do capital social da


Sociedade, assinarão as alterações necessárias aos documentos societários
da Sociedade a fim de refletir a transformação da Sociedade em sociedade
anônima de capital fechado, com a correspondente criação de classe de
ações ordinárias para os Sócios e criação das Ações Preferenciais Classe A;

(b) Aumento de Capital. Os Sócios, representando a totalidade do capital


social da Sociedade, e o Mutuante formalizarão a ata de assembleia geral da
Sociedade com a finalidade de refletir o aumento de capital da Sociedade
mediante a subscrição de Ações Preferencias da Classe A pelo Mutuante,
integralizadas com a capitalização do Mútuo;

(c) Acordo de Acionistas. Sócios, Mutuante e Sociedade assinarão o Acordo


de Acionistas da Sociedade, na forma do Anexo 3.1.(c) ao presente.

3.1.1. A Sociedade deverá levar os documentos a registro perante a Junta


Comercial competente no prazo de 2 (dois) dias úteis da data de assinatura e,
caso a Junta Comercial apresente exigências para o registro, as Partes
deverão praticar todos os atos necessários para o imediato cumprimento de
tais exigências.
151

3.1.2. Os Sócios, desde já, se comprometem a realizar todos os atos


necessários ao cumprimento das obrigações deste Contrato, inclusive os atos
do fechamento, conforme ora pactuado.

3.2. Execução de Atos de Conversão. Os Sócios outorgam ao Mutuante os poderes


necessários para, em seu nome, firmar todo e qualquer documento que seja necessário ao
fiel cumprimento dos atos de fechamento acima indicados, como forma de viabilizar a
Conversão, entregando, nesta data ao Mutuante, procuração na forma do Anexo 3.2..

3.3. Conversão em Cotas Sociais. Poderá o Mutuante, no momento da Conversão, optar


por converter o Mútuo em cotas sociais da Sociedade, renunciando ao seu direito de exigir a
transformação da Sociedade em sociedade anônima, caso em que os atos de fechamento
acima indicados serão ajustados para excluir a transformação da Sociedade, sem prejuízo
da assinatura de acordo de cotistas substancialmente nas mesmas condições daquelas
indicadas no Anexo 3.1.(c). [Nota: Caso a conversão seja realizada em uma sociedade
limitada, consulte seus advogados sobre os impactos tributários.]

4. PENHOR DE COTAS

4.1. Penhor. Para garantir o cumprimento integral e pontual de todas as obrigações ora
assumidas pela Sociedade e pelos Sócios, o Sócio 1, neste ato, em caráter irrevogável e
irretratável, empenha, em favor do Mutuante, em primeiro grau, [PREENCHER] cotas de sua
titularidade da Sociedade, nos termos do Código Civil, devendo assegurar que sejam
mantidas em garantia sempre cotas que representem, no mínimo, [PREENCHER] do capital
social da Sociedade. O Sócio 2, por sua vez, neste ato, em caráter irrevogável e irretratável,
empenha, em favor do Mutuante, em primeiro grau, [PREENCHER] cotas de sua titularidade
da Sociedade, nos termos do Código Civil, devendo assegurar que sejam mantidas em
garantia sempre cotas que representem, no mínimo, [PREENCHER] do capital social da
Sociedade. A garantia abrange as cotas empenhadas, seus frutos, acessórios e quaisquer
desdobramentos.

4.2. Vigência. A garantia será mantida até o integral cumprimento das obrigações ora
assumidas pela Sociedade e pelos Sócios. Caso as cotas empenhadas deixem, a qualquer
momento, de representar [PREENCHER] do capital social da Sociedade, deverão os Sócios,
efetuar o reforço da garantia mediante apresentação de novas cotas da Sociedade.
152

4.3. Registro. Poderá o Mutuante exigir, a qualquer momento, o registro deste Contrato
perante os órgãos de registro público, bem como que a referência ao penhor das cotas seja
incluída no contrato social da Sociedade.

4.4. Declarações. Sem prejuízo das demais declarações prestadas neste instrumento, os
Sócios declaram e garantem ao Mutuante que, nesta data e durante toda a vigência deste
Contrato:

(a) as cotas oferecidas em garantia encontram-se e encontrar-se-ão


totalmente livres e desembaraçadas de contratos, compromissos, requisições,
gravames, dívidas, garantias, depósitos, usufrutos, direitos de preferência
e/ou ônus de qualquer espécie;

(b) são e serão os únicos e legítimos proprietários das cotas oferecidas em


garantia, com tudo o que estas representam;

(c) o presente instrumento constitui obrigação legal, válida e vinculativa de


suas partes, podendo ser executado contra os mesmos de acordo com seus
termos e em conformidade com a legislação aplicável, e não há qualquer fato
impeditivo ao presente penhor.

4.5. Execução. A garantia poderá ser executada pelo Mutuante em caso de inadimplemento
das obrigações assumidas pela Mutuária (seja em função do seu vencimento regular ou
antecipado) ou, ainda, nas hipóteses previstas no Código Civil, caso em que fica o Mutuante
autorizado a promover a venda amigável das cotas, na forma da legislação em vigor, para
satisfazer a dívida.

5. DECLARAÇÕES E OBRIGAÇÕES DOS SÓCIOS E DA SOCIEDADE

5.1. Declarações. Os Sócios e a Sociedade declaram e garantem ao Mutuante que:

(a) a Sociedade, na presente data, é uma sociedade empresária devidamente


constituída, operacional e existente de acordo com as leis da República
Federativa do Brasil, que atua no Negócio;

(b) os Sócios e a Sociedade têm plena capacidade, poder e autoridade e


obtiveram todas as autorizações necessárias para (i) acordar, assinar e
entregar o presente Contrato e qualquer contrato ou instrumento referido ou
153

contemplado por este Contrato, e (ii) cumprir integralmente todas as


obrigações aqui acordadas;

(c) a assinatura, entrega e cumprimento do presente Contrato não (i)


requerem qualquer consentimento prévio que já não foi obtido, (ii) violam
qualquer lei, decreto, regulamento, ou ordem de uma autoridade competente
que esteja em vigor na presente data, (iii) violam qualquer acordo, documento
ou outro instrumento firmado em benefício de ou com qualquer terceiro, nem
(iv) violam o Contrato Social da Sociedade ou qualquer documento societário;

(d) a Sociedade possui todas as permissões, autorizações e licenças


necessárias para a realização de suas atividades e para a condução do
Negócio na forma que são conduzidos atualmente e não recebeu qualquer
notificação informando que suas licenças estariam revogadas, suspensas ou
canceladas por qualquer motivo;

(e) a Sociedade cumpre com todas as leis, normas, regulamentações, ordens


e/ou decretos aplicáveis na operação de seus negócios, incluindo, sem
limitação, todas as leis, normas, regulamentações, ordens ou decretos
relacionados a áreas regulatória, civil, comercial, tributária, criminal,
trabalhista, previdenciária, imobiliária e ambiental;

(f) não há qualquer ação, pedido, processo, procedimento, arbitragem ou


disputa, judicial ou administrativa (“Procedimento”) pendente ou que traga
ameaça contra a Sociedade, o Negócio, a Propriedade Intelectual Relevante
(abaixo definido) ou quaisquer de suas propriedades, em trâmite perante
qualquer corte ou câmara arbitral ou qualquer autoridade governamental,
incluindo, sem limitação, qualquer Procedimento que, de alguma forma,
busque proibir, alterar ou atrasar as transações contempladas por este
Contrato;

(g) o capital social da Sociedade é, na presente data, de R$ [PREENCHER]


([PREENCHER]), dividido em [PREENCHER] ([PREENCHER]) cotas, livres e
desimpedidas de quaisquer ônus, penhor, impedimentos, opções, restrições,
direitos de preferência ou outra demanda de qualquer natureza. Todas as
cotas da Sociedade foram validamente emitidas e estão totalmente
integralizadas na presente data. Não há quaisquer emissões pendentes ou
subscrições não autorizadas, opções, direitos de conversão, garantias,
154

instrumentos de dívida ou outros acordos, garantias ou compromissos de


qualquer natureza (orais ou escritos, sendo condicionais ou definitivos), que
obriguem a Sociedade ou os Sócios a emitir, entregar, ou vender quaisquer
das cotas, ou qualquer dívida conversível em ou permutável por participação
no capital social da Sociedade, ou que obrigue a Sociedade ou os Sócios a
outorgar, estender ou firmar quaisquer desses contratos ou compromissos;

(h) a Sociedade cumpriu com todas as suas obrigações fiscais e apresentou


todas as declarações de tributos requeridos pela legislação aplicável, sendo
apresentadas nos prazos legais; todas as declarações de tributos são
corretas, verdadeiras e completas em todos os sentidos; e todos os tributos
por todos os períodos terminados na ou anteriores à presente data, que são
devidos em relação aos negócios da Sociedade foram pagos;

(i) de acordo com o seu melhor conhecimento não há qualquer ação judicial
ou administrativa, demandas, procedimentos de qualquer natureza pendentes
perante quaisquer autoridades governamentais, especialmente, mas sem
limitação, nas esferas cível, trabalhista, fiscal, previdenciária ou
administrativa, envolvendo a Sociedade;

(j) a Sociedade possui [PREENCHER] empregados;

(k) a Sociedade não passou por qualquer greve ou redução de jornada de


trabalho relevante, demanda relacionada a práticas trabalhistas injustas, ou
outras disputas trabalhistas nos últimos 5 (cinco) anos;

(l) o Anexo 5.1.(l) ao presente Contrato contém uma lista com a descrição de
toda propriedade intelectual de propriedade, detida, licenciada, utilizada ou
sublicenciada pela Sociedade (“Propriedade Intelectual Relevante”), e tal
Propriedade Intelectual Relevante, está livre de qualquer ônus, penhor,
impedimentos, opções, restrições e outras demandas de qualquer natureza. A
Sociedade declara que não há qualquer demanda de terceiro atual ou
pendente, que conteste a validade, aplicação, uso ou propriedade de
qualquer Propriedade Intelectual Relevante;

(m) toda a propriedade intelectual necessária ao desenvolvimento dos


Negócios é de titularidade da Sociedade;
155

(n) a Sociedade é proprietária e/ou, de acordo com seu melhor conhecimento,


está legalmente autorizada (ainda que por meio de cessão de uso contratual)
a utilizar todos os equipamentos e outros ativos tangíveis necessários para
suas operações e Negócio conforme atualmente conduzidos e conforme se
pretende que sejam conduzidos. Todos os equipamentos e outros ativos
tangíveis estão livres de defeitos e em boas condições de uso (com exceção
daqueles ativos atualmente sujeitos a pequenos reparos no curso normal dos
Negócios), e todos têm sido mantidos pela Sociedade de acordo com práticas
de manutenção normais e prudentes;

(o) todos os ativos integrantes do balanço da Sociedade encontram-se livres


e desembaraçados de quaisquer ônus, gravames, restrições e reivindicações
de qualquer espécie, registrados nos órgãos públicos competentes, sempre
que necessário ou exigível pela legislação ou regulamentação vigentes,
inexistindo processos judiciais ou administrativos de qualquer espécie,
ajuizados ou iminentes, que, de qualquer forma, possam impedir a
negociação de participação societária ora ajustada;

(p) não utilizam mão-de-obra infantil ou adolescente, nos termos da legislação


vigente, em especial no tocante a menores de 16 anos – salvo na condição
de aprendiz a partir de 14 anos – ou trabalho noturno, perigoso ou insalubre
para menores de 18 anos;

(q) não contratam trabalhadores estrangeiros que estejam em situação


irregular no país;

(r) não realizam qualquer tipo de terceirização ilícita, não praticando


quaisquer atos de corrupção ativa ou passiva, bem como que não são
pessoas consideradas politicamente expostas na forma da regulamentação
em vigor;

(s) não cometem qualquer ato que atente contra os direitos humanos,
inclusive aqueles protegidos pela Constituição, bem como trabalho ilegal ou
escravo, atos que impliquem ou resultem em torturas, físicas ou mentais, atos
que atentem contra a saúde e a segurança nos locais de trabalho, ou
qualquer discriminação seja em função de raça, nacionalidade, religião,
orientação sexual, idade, deficiência física ou mental, nem tampouco
apoiaram ou apoiarão qualquer outra forma de discriminação ou assédio;
156

(t) nenhuma das informações contidas nas declarações, garantias ou


compromissos dos Sócios sob este Contrato (incluindo seus Anexos) contém
qualquer declaração não verdadeira, ou omite qualquer fato necessário para
fazer com que as declarações aqui contidas não sejam falsas, tendo-se em
vista as circunstâncias sob as quais foram feitas. Todos os documentos
fornecidos ao Mutuante pelos Sócios e pela Sociedade são cópias fiéis,
completas e corretas.

5.2. Condução dos negócios. Os Sócios e a Sociedade, a partir desta data e até a Data do
Fechamento, comprometem-se, por si e por seus administradores (se for o caso) a:

(a) conduzir os Negócios da Sociedade em seu curso normal, de forma


compatível com suas melhores práticas passadas, obrigando-se a manter o
Mutuante informado acerca de qualquer operação ou negócio relevante para
a Sociedade a partir desta data, em especial os relacionados aos ativos
chaves da Sociedade;

(b) conduzir as atividades da Sociedade em conformidade com as melhores


práticas contábeis, mantendo os livros e registros completos e precisos, além
de documentação de apoio das operações envolvendo os negócios da
Sociedade.

5.3. Compromisso dos Sócios. Os Sócios e a Sociedade comprometem-se a, a partir


desta data e até a Data de Fechamento, não ceder, alienar, licenciar, onerar ou transferir,
direta ou indiretamente, a quaisquer terceiros, cotas representativas do capital social da
Sociedade e/ou qualquer dos ativos permanentes que compõem o Negócio (incluindo a
Propriedade Intelectual Relevante), exceto cessão, alienação, licenciamento, oneração ou
transferência de ativos no curso normal do Negócio da Sociedade na forma como vem
sendo conduzido.

5.4. Lock Up dos Sócios. Os Sócios, a partir desta data e até a Data de Fechamento ou do
pagamento do Mútuo, conforme o caso, comprometem-se a manter suas funções
executivas na Sociedade, engendrando reais esforços para atingir o melhor crescimento
possível da Sociedade.

5.4.1. Caso qualquer dos Sócios descumpra as obrigações mencionadas


acima, uma multa compensatória de R$ [PREENCHER] ([PREENCHER])
poderá ser exigida do Sócio inadimplente pela Sociedade.
157

5.5. Não Concorrência. Os Sócios se comprometem a, durante a vigência do Mútuo, não


exercer atividades que concorram ou impliquem conflito de interesses com as atividades
objeto da Sociedade, ou deter qualquer participação, direta ou indireta, em empresas que
exerçam tais atividades, no Brasil ou no exterior.

5.5.1. Os Sócios se comprometem a: (i) não utilizar, copiar, ceder ou de


qualquer forma disponibilizar qualquer propriedade intelectual detida ou
utilizada pela Sociedade para outros fins que não no interesse da Sociedade;
(ii) não utilizar banco de dados e informações de clientes e fornecedores da
Sociedade para outros fins que não no interesse da Sociedade; e (iii) não
solicitar ou encorajar, direta ou indiretamente, qualquer empregado, prestador
de serviço ou consultor da Sociedade a deixar de prestar serviços ou
trabalhar para a Sociedade.

5.5.2. Os Sócios reconhecem que todo e qualquer direito de exploração e/ou


uso de patentes (inclusive a Propriedade Intelectual Relevante), bem como
outro elemento de propriedade industrial ou intelectual, relacionados com as
atividades da Sociedade são de propriedade da Sociedade, devendo sempre
ser revertidos em benefício desta.

5.6. Informação ao Mutuante. A Sociedade e os Sócios comprometem-se, durante a


vigência do Mútuo, a prestar ao Mutuante todas e quaisquer informações de natureza legal,
financeira, comercial e contábil, dentre outras, relativamente ao Negócio, conforme
razoavelmente solicitadas pelo Mutuante, incluindo acesso aos sistemas contábeis,
operacionais, banco de dados, servidores de dados e gerenciais e o livre acesso do
Mutuante e de seus administradores, em horário comercial, às instalações da Sociedade e
aos seus empregados, colaboradores e pessoal envolvidos no Negócio. Além disso,
deverão a Sociedade e os Sócios a cada dois meses enviar ao Mutuante as demonstrações
financeiras atualizadas da Sociedade e um informativo com a evolução dos Negócios e
principais índices de performance e avaliação, em formato a ser definido entre as Partes.

5.7. Aprovação do Mutuante. Da data do primeiro desembolso até a data de Conversão ou


pagamento do Mútuo, os Sócios e a Sociedade comprometem-se a submeter à aprovação
prévia do Mutuante, sob pena de autorizar o Mutuante a declarar o vencimento antecipado
do Mútuo:
158

(a) contratação de empréstimos, financiamentos, dívidas ou transações


financeiras de qualquer espécie pela Sociedade em montante, individual ou
agregado, superior a [PREENCHER];

(b) qualquer operação que, de alguma forma, possa afetar, direta ou


indiretamente, direitos de propriedade intelectual da Sociedade, incluindo,
mas a tanto não se limitando, à Propriedade Intelectual Relevante (ou seu
pedido), direitos de propriedade ou uso, pela Sociedade, sobre as marcas,
registros de software, patentes que compõem o Negócio, incluindo o
licenciamento de qualquer das marcas e/ou patentes;

(c) concessão ou constituição de garantias, fianças e/ou avais pela


Sociedade, em favor de quaisquer terceiros;

(d) atos ou operações que impliquem alteração substancial e adversa quanto


aos passivos, direitos e obrigações da Sociedade, tais como conhecidos
nesta data;

(e) alterações substanciais em práticas empresariais, incluindo, mas a tanto


não se limitando, práticas comerciais, financeiras, contábeis, tributárias,
administrativas, jurídicas e de pessoal da Sociedade;

(f) distribuição de dividendos ou juros sobre capital próprio da Sociedade; e

(g) qualquer operação societária no âmbito da Sociedade que, de qualquer


forma, possa afetar (i) a Sociedade e a titularidade das ações ou cotas,
conforme o caso, de seu capital social; (ii) o Negócio; (iii) a propriedade e
posse do Negócio; e/ou (iv) a Propriedade Intelectual Relevante.

6. INDENIZAÇÃO

6.1. Hipóteses de Indenização dos Sócios. Os Sócios e a Sociedade obrigam-se,


solidariamente, a indenizar e manter o Mutuante indene por todas e quaisquer perdas,
danos, custos, gastos, despesas, multas, responsabilidades, indenizações, condenações,
obrigações, pagamentos, desembolsos, prejuízos, correção monetária, juros moratórios e/ou
compensatórios, honorários periciais, advocatícios e/ou de árbitro, ônus de sucumbência,
garantias e depósitos, custas, taxas (administrativos, judiciais ou arbitrais) ou quaisquer
outros acréscimos ou penalidades (inclusive aqueles incorridos na condução de demandas,
judiciais ou não), materializados ou não, conhecidos ou não, descritos ou não neste
159

Contrato, independentemente de dolo, culpa, caso fortuito ou força maior (“Perdas”) que
sejam decorrentes do inadimplemento de qualquer obrigação assumida pela Sociedade ou
pelos Sócios neste Contrato, ou ainda, que sejam imputáveis ao Mutuante por força da
Conversão, neste último caso, sendo as Perdas decorrentes de atos praticados
anteriormente à Conversão.

6.2. Vigência e limitação das Perdas. As Partes acordam que as obrigações de


indenização assumidas pelos Sócios e pela Sociedade relativas a todas e quaisquer Perdas
do Mutuante nos termos deste Contrato vigoram sem limite de valor ou de prazo, exceto
pelo prazo prescricional ou decadencial previsto em lei.

7. CONFIDENCIALIDADE

7.1. Informações Confidenciais. As Partes terão acesso a certas informações e


documentos sigilosos, pertinentes às operações, atividades, estratégias, produtos, serviços
e tecnologias da Sociedade (as “Informações Confidenciais”). Serão consideradas
Informações Confidenciais, para os fins deste Contrato, todas e quaisquer informações,
orais ou escritas, de natureza técnica, operacional, comercial ou jurídica, inclusive, sem
limitação, know-how, desenhos, especificações, bancos de dados, diagramas, fórmulas,
modelos, amostras, fluxogramas, croquis, fotografias, projetos, plantas, invenções, segredos
industriais, programas de computador, páginas eletrônicas, planos de negócios, estratégias
de negócios, conceitos de produtos e de serviços, técnicas, documentos e contratos de
qualquer espécie, estudos, pareceres, pesquisas diversas, enfim, toda e qualquer
informação que a Sociedade ou uma Parte disponibilize à outra ou a que as Partes tenham
acesso, a qualquer tempo, em razão deste Contrato.

7.2. Exceções. Não serão consideradas Informações Confidenciais, para os propósitos do


presente instrumento, as informações que, comprovadamente:

(a) já eram de conhecimento público antes de sua divulgação pelas Partes;

(b) tenham chegado ao conhecimento público sem culpa ou dolo de qualquer


das Partes;

(c) devam ser divulgadas, por ordem judicial ou de autoridades competentes,


sendo que a Parte alcançada por tal ordem deverá notificar previamente a
Sociedade acerca da existência e do conteúdo da ordem correspondente; ou
160

(d) já sejam conhecidas pelas Partes na data da celebração deste Contrato,


desde que a fonte de tais informações não esteja, segundo o melhor
conhecimento das Partes, vinculada a qualquer acordo de confidencialidade.

7.3. Prazo. As Partes garantem que, pelo prazo de vigência do presente Contrato e por 2
(dois) anos após o seu término, por qualquer motivo, não divulgarão ou utilizarão, direta ou
indiretamente, as Informações Confidenciais, exceto para o regular exercício de suas
funções como investidor ou sócio da Sociedade.

7.4. Banco de dados. As Partes não copiarão, não criarão banco de dados, não
reproduzirão ou adaptarão quaisquer Informações Confidenciais a que tiverem acesso,
exceto nos estritos limites do que lhes for expressamente autorizado pela Sociedade.

7.5. Devolução de documentos. Por ocasião da rescisão do presente Contrato ou, ainda, a
qualquer tempo, caso lhe seja solicitado pela Sociedade, as Partes deverão restituir à
Sociedade todas as cópias, banco de dados, reproduções e/ou adaptações que tiverem
realizado das Informações Confidenciais.

8. NOTIFICAÇÕES

8.1. Forma das Notificações. Todas as notificações ou demais comunicações atinentes ao


presente Contrato (cada qual “Notificação”) serão realizadas por escrito e entregues em
mãos (mediante protocolo), por correspondência registrada, por serviços de courier
(mediante aviso de recebimento, usando-se empresa de courier de renome internacional)
ou por e-mail (mediante comprovante de recebimento).

8.2. Endereços para Notificações. As Notificações serão encaminhadas para os seguintes


endereços:

Se para o Mutuante:

A/C: [PREENCHER]

Endereço: [PREENCHER]

E-mail: [PREENCHER]

Se para a Sociedade:

A/C: [PREENCHER]
161

Endereço: [PREENCHER]

E-mail: [PREENCHER]

Se para Sócio 1:

Endereço: [PREENCHER]

E-mail: [PREENCHER]

Se para Sócio 2:

Endereço: [PREENCHER]

E-mail: [PREENCHER]

8.3. Recebimento das Notificações. As notificações e comunicações serão consideradas


como recebidas na data que constar da confirmação de entrega, da confirmação de envio ou
do aviso de recebimento, conforme o caso, salvo se essa data não for dia útil, caso em que
ela será considerada recebida no dia útil imediatamente seguinte.

8.4. Alterações. As Partes comprometem-se a comunicar, imediatamente, por uma das


formas indicadas na Cláusula 8.1, qualquer alteração nos dados constantes deste Contrato,
sob pena de serem consideradas válidas e eficazes notificações/comunicações que sejam
feitas aos endereços não atualizados.

9. EXECUÇÃO ESPECÍFICA

9.1. Hipóteses. As Partes acordam que, nos termos do Código de Processo Civil Brasileiro,
a execução específica das obrigações contempladas neste Contrato pode ser judicialmente
demandada, sem prejuízo do reembolso de perdas e danos incorridos pela Parte
demandante como resultado do não cumprimento de tais obrigações e do pagamento das
multas e aplicação das demais penalidades estabelecidas neste Contrato.

9.2. Título Executivo. Este documento constitui título executivo extrajudicial, nos termos do
artigo 784, inciso III, do Código de Processo Civil Brasileiro.

10. LEI DE REGÊNCIA E SOLUÇÃO DE DISPUTAS


162

10.1. O presente Contrato será regido e interpretado de acordo com as leis da República
Federativa do Brasil.

10.2. Havendo qualquer dificuldade de interpretação ou execução deste Contrato, ou, ainda,
qualquer controvérsia relacionada ou decorrente do descumprimento deste Contrato, a
mesma será submetida ao foro da Comarca da Capital do Estado de [PREENCHER], com a
exclusão de qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

11. DISPOSIÇÕES GERAIS

11.1. Irrevogabilidade e Irretratabilidade. Este Contrato é celebrado em caráter


irrevogável e irretratável, obrigando as Partes, a Sociedade e seus respectivos sucessores
ou cessionários autorizados, a qualquer título.

11.2. Aceitação do Contrato. Todas as Partes e a Sociedade confirmam expressamente


que têm conhecimento e participaram, por conta própria, da negociação de todas as
cláusulas, termos e condições do presente Contrato e da Transação, bem como concordam
com todas as cláusulas, termos e condições do presente Contrato, inclusive anuindo e
aceitando a parcela que lhes cabe dos direitos e obrigações aqui estabelecidos.

11.3. Aditivos. Ressalvados os casos expressamente permitidos, nenhuma alteração a


qualquer dos termos e condições estabelecidos neste Contrato terá qualquer efeito, a
menos que feita por escrito e assinada pelas Partes.

11.4. Cessão do Contrato. Os Sócios e a Sociedade não poderão ceder ou transferir, total
ou parcialmente, os direitos e obrigações sob este Contrato, salvo mediante a prévia e
expressa autorização por escrito do Mutuante.

11.5. Cessão pelo Mutuante. Quaisquer transferências ou cessões deste Contrato pelo
Mutuante para terceiros já estão expressamente aprovadas pelos Sócios e pela Sociedade.

11.6. Tributos. Cada uma das Partes será integralmente responsável pelo pagamento de
todos e quaisquer tributos eventualmente incidentes sobre elas em decorrência da
Transação e demais disposições deste Contrato, observando-se as retenções na fonte, caso
exigidas em Lei.

11.7. Renúncia. Nenhuma renúncia, rescisão ou quitação do presente Contrato ou de


qualquer de seus termos ou disposições vinculará qualquer das Partes, salvo se confirmada
por escrito. A tolerância de qualquer das Partes com relação ao eventual ou continuado
163

descumprimento, pela outra Parte, de qualquer obrigação sob este Contrato não poderá ser
entendida, em circunstância alguma, como renúncia a ou novação de tais direitos e não
afetará o direito da Parte de exercê-los no futuro.

11.8. Substituição de Disposições. Caso qualquer disposição deste Contrato seja


considerada nula, ilegal ou inexequível em qualquer aspecto, a validade, legalidade ou
exequibilidade das disposições restantes não será afetada ou prejudicada, de qualquer
forma, permanecendo em pleno vigor e efeito. As Partes negociarão de boa-fé a substituição
da disposição nula, anulada, ilegal ou inexequível por outra disposição válida, legal e
exequível que, tanto quanto possível e de forma eficaz, mantenha os efeitos econômicos e
outras implicações relevantes da disposição nula, anulada, ilegal ou inexequível.

11.9. Responsabilidade por custos. Exceto se expressamente estabelecido de outra forma


neste Contrato, cada Parte arcará com seus próprios gastos, custos e despesas incorridos
na negociação, preparação e conclusão deste Contrato (incluindo, mas não se limitando a,
os respectivos honorários de assessores financeiros, advogados, auditores e/ou quaisquer
outros consultores) e será responsável pelo recolhimento dos seus respectivos tributos.

E, por estarem assim justas e contratadas, firmam o presente instrumento em


[PREENCHER] ([PREENCHER]) vias de igual teor e forma, na presença das 2 (duas)
testemunhas abaixo assinadas.

[PREENCHER], [PREENCHER]

Mutuante:

__________________________________________

[PREENCHER]

Mutuária:

_____________________________________

[PREENCHER]

Sócios:

_________________________ _________________________________
164

[PREENCHER] [PREENCHER]

Testemunhas:

1. ____________________________ 2._____________________________

Nome: Nome:

RG n.º: RG n.º:

CPF: CPF:

ANEXO 1.6. AO CONTRATO DE MÚTUO CONVERSÍVEL E OUTRAS AVENÇAS

ANEXO 2.3. AO CONTRATO DE MÚTUO CONVERSÍVEL E OUTRAS AVENÇAS4

São direitos das Ações Preferenciais Classe A:

(i) direito de receber dividendos nos mesmos termos e condições das ações ordinárias
emitidas pela Sociedade;

(ii) prioridade no reembolso de capital no montante de R$ [PREENCHER] ([PREENCHER])


por ação, valor este equivalente ao preço de emissão por ação quando da Conversão;

(iii) preferência em caso de liquidação da Sociedade;

(iv) direito de serem convertidas em ações ordinárias da Sociedade, a qualquer tempo;

(v) direito irrestrito de voto, da mesma forma que as ações ordinárias emitidas pela
Sociedade;

(vi) direito de anti diluição;

(vii) direito de venda de ações, a qualquer tempo (put option); e

4
Este anexo é indispensável nos casos em que não seja negociado um Acordo de Acionistas em paralelo. O nível
de detalhamento deve ser discutido com um profissional habilitado.
165

(viii) votos afirmativos em matérias que versem sobre a proteção do valor investido e
também sobre governança corporativa.

ANEXO 3.1.(c). AO CONTRATO DE MÚTUO CONVERSÍVEL E OUTRAS AVENÇAS

[Acordo de Acionistas]
APÊNDICES

APÊNDICE A – CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Para desenvolvimento do Contrato de Prestação de Serviços, teve-se por referência

o Site Contábil, que disponibiliza diversos modelos de contrato. O contrato em questão foi

adaptado a partir dos modelos do site de acordo com as especificações e necessidades da

Tour System.

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

PARA PRODUÇÃO E MANUTENÇÃO DE SOFTWARE ENTRE PESSOAS JURÍDICAS

CONTRATANTE:

(Nome da Contratante), com sede em (...), na Rua (...), nº (...), bairro (...), CEP (...), no
Estado (...), inscrita no C.N.P.J. sob o nº (...), e no Cadastro Estadual sob o nº (...), neste ato
representada pelo seu diretor (...), (Nacionalidade), (Estado Civil), (Profissão), RG nº (...),
CPF. nº (...), residente e domiciliado na Rua (...), nº (...), bairro (...), CEP (...), Cidade (...), no
Estado (...).

CONTRATADA:

Razão Social Erica Andreza Coelho e Cia. LTDA - ME, Nome Fantasia Tour System, com
sede e domicílio na Avenida Juscelino Kubistchek de Oliveira, 520 – Ap. 03 – Campo do
Galvão, Guaratinguetá-SP – CEP: 12505-300, inscrita no CNPJ sob nº (...), e no Cadastro
Estadual sob o nº (...), neste ato representada por sua administradora Erica Andreza Coelho,
brasileira, natural de Guaratinguetá/SP, solteira, nascida em 28/06/1988, estudante, CPF nº
(...), RG nº (...), residente e domiciliada na Rua (...), nº (...), bairro (...), CEP (...), Cidade (...),
no Estado (...).

As partes acima identificadas têm, entre si, justo e acertado o presente Contrato de
Prestação de Serviços para Produção e Manutenção de Software entre Pessoas Jurídicas,
que se regerá pelas cláusulas seguintes e pelas condições descritas no presente.

DO OBJETO DO CONTRATO

CLÁUSULA 1ª. O presente contrato tem como OBJETO, a construção, pela CONTRATADA,
de um Aplicativo Android com leitor de QR Code e solução web (incluindo página
167

administrativa e páginas construtoras). Bem como, a prestação de serviços de manutenção,


realizada pela CONTRATADA à CONTRATANTE, no software desenvolvido.

a) O software deverá seguir o projeto feito pela CONTRATADA, podendo ser


customizado de acordo com a solicitação da CONTRATANTE.

b) A linguagem de programação será em C# para o desenvolvimento das páginas


web e Android Studio para desenvolvimento do aplicativo.

c) O software exigirá como configuração mínima de hardware ao menos 4 GB de


memória RAM, acesso à internet e um navegador, conforme preferência do
CONTRATANTE. O aplicativo exigirá um dispositivo móvel com o sistema
operacional Android e versão igual ou superior a Gingerbread 2.3.3., e para o acesso
às páginas administrativas em computadores móveis ou estáticos sistemas
operacionais Windows ou Linux.

d) O banco de dados usado é o MySql e será armazenado nos servidores de


hospedagens da empresa parceira da Tour System, contendo em sua estrutura
diretórios e arquivos específicos de cada cliente contratado e suas respectivas
informações.

e) Todos os valores de API’s contidas no sistema está embutido no valor dos planos
pagos pela CONTRATANTE.

f) Toda a construção dos templates das páginas fica a cargo da CONTRATADA. À


CONTRATANTE cabe a inserção de conteúdo (textos, fotos, áudios, vídeos),
fazendo-as conforme sua própria necessidade.

g) Poderá ser realizado upgrades dos planos (para aumentar a quantidade de


páginas web) por parte da CONTRATANTE, visando a escalabilidade de sua
empresa de forma fácil e rápida.

h) A diferença dos valores dos planos oferecidos na página de vendas justifica-se


pelo fato de a CONTRATANTE poder construir mais páginas conforme o plano
escolhido, ou seja, a CONTRATANTE terá que realizar upgrade para ganhar o direito
de ter mais QR Codes e poder construir mais páginas para seu negócio.

i) No ato do fechamento da contratação a CONTRATADA fornecerá à


CONTRATANTE, Login e senha para que possa acessar dados estatísticos sobre
168

seus QR Codes nas páginas administrativas. No ato da criação das páginas e QR


Codes, estes já serão atrelados às páginas estatísticas do Google Analytics e
disponibilizados à CONTRATANTE.

DA EXECUÇÃO

CLÁUSULA 2ª. A CONTRATANTE se obriga a acompanhar a execução do software,


fazendo os testes que a CONTRATADA exigir durante a execução do trabalho, sob pena de
este paralisar seus trabalhos até que os testes pedidos sejam feitos.

Parágrafo único. Caso o resultado dos testes seja aprovado pela CONTRATATANTE, a
CONTRATADA prosseguirá a produção, sendo vedado à primeira requerer modificações
naquilo já aprovado, a menos que haja combinação em contrário entre as partes.

CLÁUSULA 3ª. No serviço estabelecido neste contrato, a CONTRATADA somente fornecerá


a mão-de-obra necessária, responsabilizando-se a CONTRATANTE pelo fornecimento de
todos os dados para a confecção do software, de acordo com a solicitação da
CONTRATADA.

CLÁUSULA 4ª. A construção do software será feita exclusivamente pela CONTRATADA,


facultando-lhe a contratação de terceirização, que terá vínculos únicos e diretos com a
mesma, que ficará exclusivamente responsável pelo pagamento e por todos os encargos
existentes.

CLÁUSULA 5ª. Quaisquer danos causados a terceiros e provenientes da execução do


trabalho de desenvolvimento e manutenção do software, agindo dolosa ou culposamente,
serão de inteira responsabilidade da CONTRATADA, independente de quem desta empresa
os tenha feito.

CLÁUSULA 6ª. A CONTRATADA terá completa e irrestrita liberdade para executar seu
trabalho, restringindo seu vínculo com a CONTRATANTE apenas à execução deste
contrato.

DA MANUTENÇÃO DO SOFTWARE

CLÁUSULA 7ª. A manutenção do software acertada neste instrumento compreende a


realização dos seguintes serviços:

a) Atualizações nos dados no aplicativo referentes a troca de imagens,


alterações nos textos, contatos e mídias sociais.
169

b) Mudanças relacionadas ao layout do aplicativo, como alterações nas cores,


ícones e localização dos botões.
c) Adição de telas no aplicativo.
d) Problemas com acesso as informações referentes as contas de usuário,
páginas dos QR Codes, gráficos estatísticos.
e) Problemas relacionados às informações contidas no banco de dados.
f) Falhas ao acessar as páginas pelo leitor QR Code.

CLÁUSULA 8ª. A fim de que possa realizar a manutenção do software, a CONTRATADA


disponibilizará à CONTRATANTE uma equipe de funcionários que deverá fazer visitas à
sede da CONTRATANTE sempre que se fizer necessário em virtude de algum defeito que
deva ser resolvido de forma urgente.

DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE

CLÁUSULA 9ª. A CONTRATANTE se responsabilizará pelos problemas decorridos do uso


indevido do programa, e por falhas que não sejam de produção do mesmo.

Parágrafo único. A CONTRATADA poderá vir a ser chamada para solucionar esses
problemas, não sendo, no entanto, os serviços incluídos neste contrato, devendo ser pagos
à parte.

CLÁUSULA 10ª. A CONTRATANTE também se responsabilizará pelos problemas


decorrentes de alterações feitas por funcionários dela mesma, no programa ou no
equipamento onde ele é utilizado.

CLÁUSULA 11ª. Caberá à CONTRATANTE responsabilizar-se pelos problemas em outros


programas ou sistemas que não trabalhem integrados ao programa Tour System.

CLÁUSULA 12ª. A CONTRATANTE deverá informar imediatamente à CONTRATADA todos


os problemas e defeitos que ocorram com o programa Tour System, a fim de que esta possa
prestar um serviço mais ágil e de melhor qualidade.

CLÁUSULA 13ª. Caso haja necessidade, a CONTRATANTE colocará à disposição da


CONTRATADA sua estrutura física, técnica e pessoal, para que esta realize os serviços de
manutenção.

DA PROTEÇÃO DO SOFTWARE
170

CLÁUSULA 14ª. Fica vedado à CONTRATANTE a reprodução do software, ou mesmo o


consentimento para que outro o faça, sem prévia autorização da CONTRATADA.

CLÁUSULA 15ª. A CONTRATADA não se responsabiliza pelo funcionamento do software


caso o código fonte do programa seja adulterado por terceiros não autorizados. Quaisquer
alterações desejadas pela CONTRATANTE deverão ser requisitadas diretamente à
CONTRATADA.

DO PAGAMENTO

CLÁUSULA 16ª. Pelo serviço prestado, a CONTRATANTE pagará à vista à CONTRATADA


a quantia de R$ 16.000,00 (Dezesseis mil reais), referente ao desenvolvimento do Aplicativo
Android e Solução Web (página administrativa e páginas construtoras). A CONTRATANTE
pagará à CONTRATADA a quantia mensal de R$ 50,00 (cinquenta reais) ou R$ 200,00
(duzentos reais) ou R$ 500,00 (quinhentos reais) ou outro valor a ser acordado entre as
partes, referente ao valor do plano mensal de páginas web escolhido pela CONTRATANTE
no momento da contratação.

CLÁUSULA 17ª. Caso o valor acertado na Cláusula anterior não seja pago no período
previsto, a CONTRATANTE se responsabilizará por multa de 20% do valor.

DA RESCISÃO

CLÁUSULA 18ª. O presente instrumento poderá ser rescindido caso qualquer uma das
partes descumpra o disposto neste contrato.

Parágrafo primeiro. Caso a CONTRATANTE dê motivo à rescisão do contrato, será obrigado


a pagar à CONTRATADA por inteiro a retribuição compactuada.

Parágrafo segundo. Caso a CONTRATADA dê motivo à rescisão do contrato, terá direito à


retribuição proporcional ao que tiver realizado até então, mas responderá por perdas e
danos.

CLÁUSULA 19ª. Na hipótese de a CONTRATADA pedir a rescisão do contrato sem que a


outra parte tenha dado motivo, terá direito à retribuição proporcional ao que tiver realizado
até então, mas responderá por perdas e danos.

CLÁUSULA 20ª. Na hipótese de a CONTRATANTE pedir a rescisão do contrato sem que a


outra parte tenha dado motivo, será obrigado a pagar à CONTRATADA por inteiro a
retribuição compactuada.
171

DO PRAZO

CLÁUSULA 21ª. A CONTRATADA se compromete a executar o software em 2 meses, a


iniciar-se no primeiro dia útil após a entrega pela CONTRATANTE de todo o material e
dados necessários à confecção.

Parágrafo único. O prazo será suspenso caso a CONTRATANTE descumpra o disposto na


Cláusula 2ª.

CLÁUSULA 22ª. Quaisquer problemas que possam ocasionar interrupções das atividades
de confecção do software acarretarão a suspensão do prazo contido na Cláusula anterior,
devendo a CONTRATADA avisar previamente à CONTRATANTE.

CLÁUSULA 23ª. A CONTRATANTE terá um prazo de 10 dias para testar o software depois
de pronto e sugerir outras alterações em partes do programa que ainda não foram
autorizados nos moldes da Clausulas 2º.

CONDIÇÕES GERAIS

CLÁUSULA 24ª. Não será considerada manutenção, para os efeitos deste contrato, as
alterações realizadas no programa por interesse da CONTRATANTE, e o fornecimento de
novas versões do mesmo, devendo estes serviços ser cobrados separadamente ao
contrato.

CLÁUSULA 25ª. Obrigam-se ao presente contrato as partes, seus herdeiros e sucessores.

CLÁUSULA 26ª. A CONTRATADA não poderá repassar o serviço sob sua responsabilidade
para terceiros, sob pena de responder pela multa prevista na Cláusula 17ª deste
instrumento.

DO FORO

CLÁUSULA 27ª. Para dirimir quaisquer controvérsias oriundas do CONTRATO, as partes


elegem o foro da comarca de Guaratinguetá/SP.

Por estarem assim justos e contratados, firmam o presente instrumento, em duas vias de
igual teor, juntamente com 2 (duas) testemunhas.

(Local, data e ano)

________________________________ __________________________________
Nome e assinatura Nome e assinatura
172

Representante legal da Contratada Representante legal da Contratante

________________________________ __________________________________

(Nome, RG e assinatura da Testemunha 1) (Nome, RG e assinatura da Testemunha 2)

APÊNDICE B – TERMOS E CONDIÇÕES

Para desenvolvimento dos Termos e Condições, teve-se por referência o Site

MyFinance, Promob e o Site Contábil, que disponibilizam modelos de contrato. Este

documento em questão foi adaptado a partir dos modelos disponíveis de acordo com as

especificações e necessidades da Tour System.

TERMOS E CONDIÇÕES

O presente Termos e Condições é um acordo legal entre o licenciado (pessoa jurídica) (o


“LICENCIADO”) e a TOUR SYSTEM – ERICA ANDREZA COELHO E CIA. LTDA - ME,
inscrita no CNPJ sob n. (...), com sede e domicílio na Avenida Juscelino Kubistchek de
Oliveira, 520 – Ap. 03 – Campo do Galvão, Guaratinguetá-SP – CEP: 12505-300, (a
“LICENCIANTE”) para uso do programa de computador denominado TOUR SYSTEM,
durante um período de 12 meses a partir da data de adesão, disponibilizado neste ato pela
LICENCIANTE (o “SOFTWARE”).

A TOUR SYSTEM disponibiliza a licença do software para o licenciado definido como


usuário ou licenciado (pessoa jurídica), caso sejam aceitos os Termos e Condições
relacionados ao mesmo.

A pessoa jurídica deverá ler e certificar-se de todas as condições estabelecidas nos Termos
e Condições, pois estará aceitando e firmando o cumprimento legal deste contrato entre a
TOUR SYSTEM e o usuário.

Em caso de dúvidas, entrar em contato com o serviço de atendimento Tour System.

1. DO OBJETO
173

Os serviços objeto do presente Termos e Condições consistem em ofertar e hospedar


espaços nos site www.toursystem.com.br para que o LICENCIADO tenha acesso à uma
página web administrativa, e assim possa criar e manter páginas web construtoras (com
quantidade de páginas proporcionais ao plano de adesão escolhido pelo LICENCIADO) e o
usuário final possa acessar informações sobre a empresa do LICENCIADO, seus produtos e
serviços, através de um Aplicativo Android para dispositivos móveis com leitor de QR Code.
Os serviços poderão incluir os meios físicos associados, quaisquer materiais impressos, e
qualquer documentação “online” ou eletrônica.

2. DA VONTADE CONTRATUAL

O LICENCIADO possui informação, independência e liberdade contratual que lhe permitem


aderir ao presente Termos e Condições, e para disciplinar suas relações com a TOUR
SYSTEM, parceiros comerciais e sua cadeia de fornecedores de produtos e serviços,
inclusive de natureza financeira.

3. DA PROPRIEDADE INTELECTUAL

O LICENCIADO não adquire, pelo presente instrumento, nenhum direito de propriedade


intelectual ou outros direitos exclusivos, incluindo patentes, desenhos, marcas, direitos
autorais ou direitos sobre informações confidenciais ou segredos de negócio, sobre ou
relacionados ao SOFTWARE ou nenhuma parte dele, além dos direitos expressamente
licenciados ao mesmo sob o presente Termo e Condições.

Considerando que:

A TOUR SYSTEM é exclusiva detentora dos direitos autorais sobre o SOFTWARE e suas
marcas, podendo usar, fruir, gozar e dispor destes, especialmente para incremento
tecnológico, alteração de versões, acordos comerciais, campanhas promocionais, dentre
outras funcionalidades ou serviços que possam ser agregados, de forma onerosa ou
gratuita.

4. LICENÇA DE USO DO SOFTWARE

O presente Termo e Condições concede ao LICENCIADO uma licença revogável, não


exclusiva e intransferível para usar o SOFTWARE. O LICENCIADO não poderá utilizar e
nem permitir o uso do SOFTWARE para uma outra finalidade que não seja o processamento
de suas informações ou das pessoas por ele indicadas no ato da contratação e
cadastramento.
174

A licença de uso do SOFTWARE pressupõe:

4.1. A aquisição e o adimplemento do preço da licença e dos serviços;

4.2. Conexão à internet para ativação da licença;

4.3. Conexão à internet para validação periódica da licença;

4.4. Conexão à internet para utilização de funcionalidades online;

4.5. O uso em um único dispositivo no qual a licença estiver ativada;

4.6. O respeito e adesão aos Termos e Condições e aos direitos fundamentais a


privacidade, imagem e regras de preservação de dados, inclusive condições comerciais,
pedidos, registros pessoais e cadastrais.

4.7. A responsabilidade do LICENCIADO com relação aos dados transmitidos por meio do
SOFTWARE.

4.8. A responsabilidade do LICENCIADO com relação às Informações do Negócio inseridas


no SOFTWARE.

4.9. A responsabilidade do LICENCIADO por prejuízos que a TOUR SYSTEM venha a


suportar em decorrência da relação desta com parceiros comerciais, obrigando-se a
ressarci-la no montante dos prejuízos.

4.10. A responsabilidade do LICENCIADO em informar sobre bloqueio ou restrições de uso


do SOFTWARE, mediante comunicação inequívoca à TOUR SYSTEM.

4.11. A licença e os direitos decorrentes deste contrato não podem ser transferidos a
terceiros sem autorização expressa da TOUR SYSTEM.

4.12. A violação das regras de licenciamento é causa de rescisão, sujeita à multa contratual
e reparação por perdas e danos.

5. DA CUSTOMIZAÇÃO

5.1. A TOUR SYSTEM customizará o SOFTWARE mediante solicitação do LICENCIADO.

5.2. Os serviços de customização serão demandados mediante documento escrito, inclusive


por mensagem de dados.
175

5.3. O LICENCIADO é responsável pelos dados e imagens de Produtos e Serviços para


inserção no SOFTWARE.

5.4. O LICENCIADO é responsável pelas Informações do Negócio para inserção no


SOFTWARE.

5.5. O atraso no envio de informações pelo LICENCIADO poderá impactar no prazo da


Customização.

5.6. A Customização pressupõe viabilidade técnica, adimplemento do preço destes serviços


e das demais obrigações do LICENCIADO.

5.7. Os serviços de Customização poderão ser aditados a qualquer momento, mediante


contratação adicional, sujeita à revisão de preço e prazo de implementação.

5.8. A versão web do SOFTWARE, definida como páginas construtoras, permitem a


customização diretamente pelo LICENCIADO, o que não impacta nos direitos autorais que
se mantém exclusivamente com a TOUR SYSTEM, que disponibiliza os templates para
inserção de conteúdo.

6. DAS RESTRIÇÕES

Ao LICENCIADO está restrito, de forma geral:

a. copiar, ceder, sublicenciar, vender, dar em locação ou em garantia, reproduzir, doar,


alienar de qualquer forma, transferir total ou parcialmente, sob quaisquer
modalidades, gratuita ou onerosamente, provisória ou permanentemente, o
SOFTWARE, assim como seus módulos, partes, manuais ou quaisquer informações
relativas ao mesmo;

b. retirar ou alterar, total ou parcialmente, os avisos de reserva de direito existente no


SOFTWARE e na documentação;

c. praticar de engenharia reversa, descompilação ou desmontagem do SOFTWARE.

7. DA GARANTIA

7.1. O exercício da garantia pressupõe o atendimento das instruções de instalação do


SOFTWARE, disponibilizadas no website da TOUR SYSTEM.
176

7.2. Dentro do prazo de validade técnica, conforme a vigência contratual anual, a TOUR
SYSTEM garante a prestação de serviços relativos ao adequado funcionamento do
SOFTWARE.

7.3. O SOFTWARE será considerado adequado desde que suficiente na utilização para os
fins a que se destina segundo suas especificações técnicas.

7.4. O LICENCIADO se responsabiliza por manter hardware, conexão à internet e demais


softwares nos padrões estabelecidos pelos seus fornecedores e adequados à tecnologia do
SOFTWARE.

7.5. Por tratar-se de bem móvel imaterial, sujeito a adaptações e incremento tecnológico, a
TOUR SYSTEM não garante que o SOFTWARE não apresentará erros, mas fará o possível
para consertá-los caso ocorram.

8. DAS OBRIGAÇÕES DO LICENCIADO

Obriga-se o LICENCIADO a:

a) Manter pessoal treinado para a operação do SOFTWARE e para a comunicação com


a LICENCIANTE e prover, sempre que ocorrerem quaisquer problemas com o
SOFTWARE, toda a documentação, relatórios e demais informações que relatem as
circunstâncias em que os problemas ocorreram, objetivando facilitar e agilizar os
trabalhos e manutenção necessária;

b) Manter, às suas expensas, linha de telecomunicação, modem, software de


comunicação, endereço de correio eletrônico e outros recursos necessários à
comunicação com a LICENCIANTE;

c) Não utilizar o SOFTWARE de qualquer forma que possa implicar em ilícito, infração,
violação de direitos ou danos à LICENCIANTE ou terceiros.

d) Não publicar, enviar ou transmitir qualquer arquivo que contenha vírus, worms,
cavalos de tróia ou qualquer outro programa que possa contaminar, destruir ou
interferir no funcionamento do SOFTWARE.

e) Informar a LICENCIANTE sempre que houver qualquer alteração das


INFORMAÇÕES que possam impedir, limitar ou prejudicar o acesso às
INFORMAÇÕES necessárias para a execução das funcionalidades ofertadas pelo
SOFTWARE
177

f) Caso o LICENCIADO acredite que seu login e senha de acesso ao site tenham
vazado ou sejam de conhecimento de outras pessoas, por qualquer razão, deverá
imediatamente comunicar a LICENCIANTE, sem prejuízo da alteração de senha
imediata por meio do site.

9. DAS OBRIGAÇÕES DO LICENCIANTE

Obriga-se a LICENCIANTE a:

a) A LICENCIANTE garante ao LICENCIADO que o SOFTWARE deverá funcionar


regularmente, se respeitadas as condições de uso definidas na documentação. Na
ocorrência de falhas de programação (“bugs”), a LICENCIANTE obrigar-se-á a
corrigir tais falhas, podendo à seu critério, substituir a cópia com falhas por cópias
corrigidas;

b) Fornecer acesso ao SOFTWARE pelo prazo estabelecido entre as Partes;

c) Suspender o acesso ao SOFTWARE que esteja desrespeitando as regras de


conteúdo aqui estabelecidas ou as normas legais em vigor ou ainda, ao final do
prazo de validade deste instrumento, independentemente de aviso prévio;

d) Alterar e atualizar as especificações e/ou características do SOFTWARE licenciados


para a melhoria e/ou correções de erros;

e) Disponibilizar acesso aos serviços de suporte em dias úteis (excluídos os fins de


semana e feriados) compreendido os períodos das 09:00h às 12:00h e das 14:00h
às 17:00h (pelo horário de Brasília) pelos meios disponibilizados, para
esclarecimento de dúvidas de ordem não funcional diretamente relacionadas ao
SOFTWARE.

f) Manter as Informações do LICENCIANDO, bem como registros de acesso, em sigilo,


sendo que as referidas Informações armazenadas em ambiente seguro, sendo
respeitadas a imagem do LICENCIADO, conforme regras da Lei nº 12.965/2014.

10. DO CONSENTIMENTO PARA ACESSO À INFORMAÇÕES

a) O LICENCIADO ao aceitar utilizar o SOFTWARE, além de aceitar integralmente os


Termos e Condições, também consente, livre e expressamente, que a
LICENCIANTE colete, use, armazene e faça o tratamento de suas Informações, os
178

quais serão necessários para que o serviço ofertado seja prestado em sua
integralidade.

b) O LICENCIADO permite que sejam repassados a terceiros seus dados estatísticos


sem que se faça a identificação de nome, número de qualquer documento. Para
tanto, o LICENCIADO consente, livre e expressamente, em fornecer os dados que
permitam o acesso a suas Informações para que o SOFTWARE execute todas as
funções para as quais foi projetado.

11. DA VIGÊNCIA CONTRATUAL E PRORROGAÇÃO DO CONTRATO

11.1. Este Contrato com os Termos e Condições entra em vigor na data da sua adesão e
vigerá pelo prazo de 01 (um) ano. Caso as Partes não se manifestem até 30 (trinta) dias
antes do vencimento do Contrato o mesmo será prorrogado por igual período.

11.2. O Contrato poderá ser rescindido a qualquer tempo, mediante notificação expressa
com 30 (trinta) dias de antecedência.

11.3. Este Contrato poderá ser rescindido pelas Partes de pleno direito, independentemente
de notificação ou interpelação, a qualquer tempo, no caso de inadimplemento de qualquer
cláusula, sem prejuízo de indenização por perdas e danos.

12. DA MANIFESTAÇÃO DE VONTADE

12.1. As cláusulas do presente Termos e Condições foram lidas e revisadas por pessoa
capaz e sua adesão pressupõe a assunção da totalidade das obrigações nele previstas.

12.2. As Partes reconhecem que este Contrato é celebrado livremente e de comum acordo,
e suas condições são proporcionais, não existindo vícios ou defeitos que possam acarretar a
sua nulidade, em especial relacionados com dolo, erro, fraude, simulação ou coação,
inexistindo qualquer fato que possa ser configurado como estado de perigo ou de
necessidade.

12.3. Caso o LICENCIADO adquira e disponibilize o SOFTWARE para colaboradores ou


outros usuários, deverá informá-los sobre os Termos e Condições.

13. DA INDENIZAÇÃO E MULTA

A violação das obrigações previstas no presente Termos e Condições resultará ao infrator o


dever de indenizar por perdas e danos, além de multa contratual a ser fixada por
arbitramento, conforme as circunstâncias do caso.
179

14. DA LEI APLICÁVEL

Estes Termos e Condições será regido, interpretado e se sujeitará às leis brasileiras e, em


caso de inadimplência das obrigações ora contratadas, LICENCIADO e LICENCIANTE,
desde logo elegem, o foro de Guaratinguetá/SP, para dirimir quaisquer dúvidas ou
controvérsias oriundas deste Termos e Condições, com a exclusão de qualquer outro, por
mais privilegiado que seja.

Guaratinguetá, 07 de dezembro de 2016.

TOUR SYSTEM

ERICA ANDREZA COELHO E CIA. LTDA - ME


180

APÊNDICE C – MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO APLICATIVO

Manual de utilização do Aplicativo

Índice

1 - Introdução

Este Manual foi desenvolvido para auxiliar a utilização do aplicativo criado para a instituição.

Nele será explicado onde encontrar o aplicativo, suas funcionalidades e como utilizar cada

uma delas.

O aplicativo foi desenvolvido para que os visitantes possam conhecer melhor a instituição e

auxilia-los na visitação, fornecendo acesso as informações através de um leitor QR Code.

2 – Baixando o Aplicativo

Em seu smartphone Android acesse o menu onde se localizam seus aplicativos e procure

pelo ícone da Play Store.

Clicando nele você entrará na plataforma de aplicativos da Google, onde você poderá baixar

os aplicativos e jogos desenvolvidos em sua plataforma. Na parte superior você verá a barra

de pesquisa, onde poderá pesquisar o que deseja adquirir.

Digite o nome da instituição na barra de pesquisa e selecione o aplicativo desenvolvido pela

Tour System. Você será direcionado para a página onde poderá fazer o download, ver

informações, imagens e comentários sobre o aplicativo.

Selecione a opção INSTALAR para que o download seja inicializado. Após a instalação você

já poderá utilizar o aplicativo.

3 - Recursos de Acessibilidade

3.1 – Tela Inicial


181

Nela você vai encontrar o botão do leitor QR Code, que quando acessado, utiliza a função

da câmera do seu smartphone para ler os QR Codes. Assim que o aplicativo realizar a

leitura e confirmar a veracidade do QR Code, irá direcioná-lo para a página web que contém

as informações sobre a peça ou setor a que corresponde o QR Code.

Deslizando o dedo na tela do canto esquerdo para o direito, você terá acesso ao menu

lateral que contém informações referentes à instituição. (Nas versões mais recentes do

Android você também pode acessar esse menu através de um botão no canto superior

esquerdo da tela).

3.2 – Menu Lateral


182

Para que o visitante conheça um pouco mais sobre a empresa, esse menu foi projetado

para que a instituição disponibilize seus contatos, horários, localização e informações para

que antes mesmo da visita o visitante possa conhecer um pouco sobre o que irá encontrar.

3.2.1 – Sobre

Aqui a instituição pode disponibilizar informações e imagens sobre suas exposições,

ambientes, ou qualquer coisa que desejar.

As informações e imagens são apresentadas em telas que poderão ser trocadas deslizando

o dedo verticalmente sobre o conteúdo ou através do menu superior.

Para auxiliar pessoas com deficiência visual, contamos com um botão no canto inferior

direito, que quando pressionado converte todo o texto da página em áudio.

3.2.2 – Contatos
183

Além das informações sobre endereço, e-mails e telefones, em frente a cada número de

telefone há um botão com o formato de um telefone que quando pressionado abre o

discador com o número selecionado.

3.2.3 – Google Maps

Com o auxílio da internet, fornece para o visitante um mapa com sua localização e a da

instituição. A instituição estará com um marcador em cima e o nome, o visitante será

representado por um círculo azul.

3.2.4 – Mídias Sociais

Para acessar a mídia social que deseja, basta clicar sobre o nome ou ícone da mídia

desejada e automaticamente será redirecionado para a mesma.


184

APÊNDICE D – MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO SISTEMA

ADMINISTRATIVO

Manual de utilização do Sistema Administrativo

Índice

1 - Introdução

Este Manual foi desenvolvido para auxiliar a utilização das páginas administrativas criado

para a instituição cliente. Nele será explicado como começar a utilizar os painéis, configurar

as páginas e visualizar todos os dados estatísticos referentes as páginas previamente

criadas.

O sistema foi desenvolvido para que os administradores possam realizar a construção de

suas próprias páginas e possam ainda ter total controle sobre suas produções, analisando

de forma geral e detalhada suas páginas através de um painel administrativo simples e fácil

de usar.

2 – Adquirindo um plano

Através da página de vendas da empresa Tour System que pode ser acessada através da

URL http://www.toursystem.com.br, o cliente poderá visualizar informações pertinentes

como, primeiramente, botão de Login para usuários já cadastrados no sistema que

redirecionarão para seus respectivos painéis.


185

Mais abaixo será visualizado as funcionalidades constantes nas aplicações e páginas a

serem criadas pelos usuários.

E finalmente todos os planos de adesão mostrando todas as funcionalidades e preços

proporcionais a cada plano com um botão "Contratar" na parte inferior centralizado, que

redirecionará o cliente para a página do mediador financeiro PagSeguro.


186

3 – Os painéis administrativos

3.1 – Tela principal

Nela o cliente irá encontrar botões laterais e centrais que irão redirecioná-lo para funções

específicas como, por exemplo, dados estatísticos das páginas visualizadas diretamente na

API do Google Analytics, sensores de visitações, dados estáticos com o número de


187

visitantes online e visitantes até o presente momento e ainda o criador de páginas, como

pode ser visualizado nas figuras abaixo.

3.1.1 – Construtor

Navegando no menu superior, o cliente tem acesso a todas as suas páginas cadastradas e

pode gerencia-las da maneira que desejar.

Depois de selecionada a página que deseja editar, basta clicar sobre uma das imagens e

um editor será aberto, onde o cliente pode alterar ou inserir imagens e informações

referentes a mesma
188

Assim que finalizar a edição basta clicar no botão cadastrar e a página será adicionada a

sua lista de QR Codes

3.2 – Menu Opções

No menu opções poderá ser encontrado opções rápidas de links para a página principal de

vendas e para a documentação do sistema e ainda uma opção de Logout do usuário onde

depois de clicada o cliente será redirecionado de volta para a página de Login conforme

imagem abaixo.
189

3.2.1 – Estatísticas

O cliente poderá visualizar através do link “Estatísticas”, todos os dados mensurados sobre

suas páginas através da API do Google Analytics, poderá extrair dados importantes para

empresa como o número de visitantes online, número de visitas das páginas por mês, dia,

ano, tempo de permanência e rejeição dos clientes nas páginas entre outras

funcionalidades.
190

Além das informações contidas no Analytics, poderão ser extraídos dados de forma

detalhada sobre os QR Codes ao clicar nos desenhos dos QR Codes dentro do link “Minha

páginas”.

Os gráficos compreendem informações como número de visitantes ao longo do tempo por

página, de quais sistema operacionais foram acessados os QR Codes, de qual parte do

mundo foram acessados e uma lista detalhada dos usuários.


191

E ainda o cliente poderá refazer os downloads de todos os seus QR Codes que por ventura

tenham perdido, como ilustra a figura abaixo:

Tour System, pense diferente.


192

APÊNDICE E – BALANÇO PATRIMONIAL INICIAL


193

APÊNDICE F – BALANÇO PATRIMONIAL – ANO 1


194

APÊNDICE G – BALANÇO PATRIMONIAL – ANO 2


195

APÊNDICE H – BALANÇO PATRIMONIAL – ANO 3


196

APÊNDICE I – FLUXO DE CAIXA – ANO 1


197

APÊNDICE J – FLUXO DE CAIXA – ANO 2


198

APÊNDICE K – FLUXO DE CAIXA – ANO 3


199

APÊNDICE L – DRE – ANO 1, 2 e 3

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