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FACULDADE TEOLÓGICA SUL AMERICANA

Roberto Branquinho Pereira

ESPIRITUALIDADE TRANSFORMADORA NOS DIAS DE HOJE


Professor da Matéria: Jonathan Menezes

Valparaíso de Goiás - Goiás


2019
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Sumário

Introdução:............................................................................................................................................. 3

Em busca da espiritualidade verdadeira ................................................................................................ 4

Conclusão ............................................................................................................................................... 7

Bibliografia ............................................................................................................................................. 8
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Introdução:

Vivemos momentos difíceis em meio à cristandade no que se entende de


Espiritualidade. Ela deixou de ser uma prática daquele que foi salvo e virou uma
performance dos que se dizem, de forma sincera ou não, evangélicos.
Pode-se perceber, de forma clara, que para termos uma espiritualidade
equilibrada, precisamos desfazer de velhos hábitos evangélicos e, muitas vezes,
legalistas.
O texto a seguir mostra cada tópico da emenda que pude desfrutar neste
tempo de estudo e reflexão. Meu objetivo é demostrar de forma clara o que aprendi
e o que com certeza poderei aplicar na vida.
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Em busca da espiritualidade verdadeira

A espiritualidade, nos dias de hoje, sem dúvida é um tema que traz em si


mesmo uma realidade de grandes controvérsias, principalmente, partindo dos
pressupostos de cada indivíduo, na sua cosmovisão pessoal e cristã. Creio eu, que
devemos abrir nossa mente dentro de todas as realidades propostas no tema, bem
exposto pelo Professor Jonathan, em suas vídeo aulas.
Em minha experiência particular com tema trago muitos ranços e preconceitos
que pude avaliar e quebrar apesar de alguns momentos, até mesmo, discordar. Mas,
com certeza, ainda avaliando e revivendo cada aprendizado, continuo num processo
de formação. Graças a Deus somos seres em caminhada terrena, mas em busca de
um ideal celestial.
Na questão da espiritualidade e a interiorização, pode-se perceber, de forma
clara, que nossa visão evangélica está baseada na santificação e justificação, isto se
torna positivo do ponto de vista inicial, porém, complicado do ponto de vista legalista.
Nossa espiritualidade precisa romper a auto justificação como máxima da nossa
espiritualidade, precisamos interiorizar uma espiritualidade mais leve em vez de
torná-la uma forma de performance evangélica, como vemos nos dias de hoje.
Num segundo momento, creio que o leque que se abriu dentro daquilo que foi
proposto é que, quando se trata de espiritualidade, nós criamos nossos heróis da
mesma forma que tratamos os heróis da ficção, os destituímos de sua natureza
humana. Um fato interessante é que a Bíblia não esconde os defeitos dos seus
personagens e nem os cria com uma espiritualidade acima da humana. A
espiritualidade precisa ser algo com uma proposta humana e real.
Com relação a Espiritualidade e santidade, precisamos quebrar as barreiras do
nosso conceito de santidade, fundamento da cosmovisão evangélica em nosso país,
quando acabamos por retirar o sentido do pecado do ser humano e o tornando um
ser acima de qualquer realidade moral ou espiritual. Posso assim dizer, que criamos,
o que dizia os antigos católicos, verdadeiros “santos do pau oco”, e essa realidade
não gera uma espiritualidade transformadora. A espiritualidade deve partir do
reconhecimento que somos pecadores e que carecemos da graça de Deus, pois é
ela que pode dar um sabor verdadeiro à vida do cristão neste mundo que vivemos. A
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santidade deve ser parte da espiritualidade, mas não da forma que muitos
evangélicos têm definido, não somos seres extracorpóreos, somos pecadores
dirigidos por Deus e sua graça.
Ao falar da espiritualidade e o deserto, gostaria de aproveitar as palavras de
Ricardo Barbosa no seu ensaio sobre a Trindade e a espiritualidade cristã;
“Precisamos considerar, a partir da Trindade, que a natureza primeira de Deus é
relacional, e que Ele nos criou conforme sua imagem e semelhança para vivermos,
como a Trindade, em uma verdadeira relação de amizade e amor.” A espiritualidade
não pode se tornar fútil ao ponto de nos distanciar de Deus pelas nossas ações, que
julgamos, suposta espiritualidade. Precisamos aproximarmos de Deus, e para isso, a
solidão de um deserto é um momento de contemplação diante do Deus gracioso. No
século XI o movimento monástico tentou criar uma disparidade de isolamento dos
indivíduos da sociedade, que, com certeza, em alguns aspectos foi bom, e em
outros, foi ruim. Foi bom, porque fez com que os homens dedicassem mais tempo
para se refugiar em Deus. Fui ruim, porque o fato de se isolar da sociedade não deu
uma dimensão de espiritualidade relacional. A espiritualidade tem que se tornar
fonte de aproximação entre nós e Deus, e de nossos relacionamentos em meio à
cristandade.
O sentido da vida e a espiritualidade. O ser humano tem feito de sua vida uma
verdadeira corrida em busca de status e de bens materiais como único sentido da
vida, vemos que o ser humano até considera que a vida é mais do que isso, porém,
no final, todos tentam dar sentido para suas vidas naquilo que têm, no que vier a
possuir ou não. A espiritualidade precisa nos fazer olhar um pouco mais além do que
isso, a vida deve ter sentido a partir de Deus, como disse Paulo aos Filipenses, nada
pode estar acima de Deus e da alegria que sentimos nele. O texto Bíblico de
Eclesiastes, como citado nesta seção da espiritualidade, nos fazer olhar além das
nossas próprias vaidades.
A espiritualidade e a Cultura. Entender a espiritualidade dentro da cultura se
torna complexo pela forma que devemos entender o que é cultura. Porém, a cultura
como parte da transformação da Espiritualidade depende muito de como indivíduo
define seus próprios valores e conceitos. Mas, sem dúvida, ela infere na
espiritualidade, querendo nós ou não. Pois através dela, mostramos como somos
humanos e como nosso modo de vida transforma esta espiritualidade. Nosso país é
marcado principalmente por uma relativização do pensamento cultural, o que muito
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influi no pensamento cristão. Vejo os evangélicos deixando de cumprir seu papel


espiritual no meio desta sociedade em virtude de igualar com a miscigenação
cultural do nosso país. Nossa espiritualidade deve ser um agente de transformação
individual e cultural para aqueles que fazem parte da nossa missão.
Política e espiritualidade. Ouço constantemente que os dois aspectos não se
misturam. Mas, não creio assim, até porque, somos integralmente seres políticos na
essência. Não podemos confundir a espiritualidade, que pode transformar esta
realidade dos cristãos brasileiros, com o mal da política nacional, que se mostra nas
negociatas e no mal caráter de alguns cristãos que não fazem diferença neste meio.
Nossa vida espiritual deveria transformar a sociedade que vivemos, e nós, os
cristãos, deveríamos ser os primeiros a nos engajar neste campo para mostrarmos a
sociedade que pode, sim, haver algo diferente neste meio. Quero terminar com a
Palavra de Jorge Pinheiro no seu artigo “Política e espiritualidade: a justiça enquanto
mediação do amor e do poder.” “O ensinamento de Jesus dissipa as trevas e
dúvidas e anuncia a boa nova, valores, critérios e atitudes que dão pleno sentido à
vida.” E porque não dizer a uma Espiritualidade equilibrada em meio da política.
Espiritualidade e Missões. Muitos de nós estamos acostumados a ouvir que
anunciar as boas novas aos perdidos é para apenas um grupo seleto de
vocacionados e que possuam uma espiritualidade acima da média. Entendendo que
o ide e pregai o evangelho é para todos os cristãos, não envolvendo nenhum
chamado específico, a não ser o comissionamento de Jesus. A espiritualidade é, na
verdade, um ponto inicial para cumprirmos esta missão, e não o contrário. O mundo
carece de um evangelho que liberte o homem das amarras do pecado e dê a ele
uma dimensão real sobre o que é a verdadeira espiritualidade. Termino com a
Palavra de Helmut RENDERS, no seu artigo: “O Plano para a Vida e a Missão e sua
espiritualidade correspondente.” “Dos encontros verdadeiros com o próximo podem
surgir uma nova procura de Deus e percepção da sua presença na vida, e nada
impede que as instituições humanas, em contínuo processo de supervisão e
reforma, possam não somente refletir e comunicar tudo isso, mas ser instrumento da
sua encarnação.” Que Deus nos permita cumprir a nossa missão vivendo uma
espiritualidade transformadora.
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Conclusão

Quero concluir citando parte do texto de Roberto E. Zwetsch no seu artigo:


“Espiritualidade na vertigem do tempo” “Espiritualidade é a vivência da fé cristã sob
a ação do Espírito Santo. Ela abarca a vida integral da pessoa cristã. Essa vivência
diz respeito a uma experiência radical de gratuidade e de seguimento do evangelho
de Jesus de Nazaré.” Eu sempre tive dificuldades de entender a espiritualidade
partindo do ponto de vista da maioria dos evangélicos de nosso país. Sou grato a
Deus, pois nesta disciplina, pude perceber que muito do que me martirizava estava
errado e muito do que eu vivia é uma espiritualidade transformadora.
Creio, que cada tópico, e cada texto auxiliar me ajudou a entender, de forma
clara, como devo perceber minha própria espiritualidade. Não consegui ler todos os
textos de apoio, mas alcancei a maioria, o que me ajudou muito. Espero que, como
cristão, possa continuar andando debaixo da vontade do Pai e da direção do Espírito
Santo. Que Deus abençoe e, acima de tudo, nos fortaleça para cumprirmos a
vontade de Deus em tudo o que fazemos.
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Bibliografia

MENEZES, Jonathan. Humanos, graças a Deus! Em busca de uma espiritualidade


encarnada. Rio de Janeiro: Novos Diálogos, 2013.
BOMILCAR, Nelson (Org.). O melhor da espiritualidade brasileira. São Paulo: Mundo
Cristão, 2005
SOUSA, Ricardo Barbosa de. O caminho do coração. Curitiba: Encontro, 1998.

Textos de Apoio:

01 - Enio R. Mueller - “Espelho, Espelho Meu...” Reflexões sobre os Fundamentos


de uma Espiritualidade Evangélica.
02 - Lotbar C. Hoch. Espiritualidade e Personalidade.
03 – Jurgen Moltmann. A fonte da vida. O Espirito Santo e a teologia da vida.
04- Ricardo Barbosa de Souza - O caminho do coração.
05 - Roberto E. Zwetsch. Espiritualidade na vertigem do tempo.
06 – A Hanna e Gerhard Colm. Teologia da Cultura.
07 - Jorge Pinheiro. Política e espiritualidade: a justiça enquanto mediação do amor
e do poder.
08 – Henry J. M. Nouwen. Corações ardentes. Uma reflexão sobre a vida
eucarística.

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