O LUGAR DO DOENTE MENTAL NA SOCIEDADE: UM DEBATE QUE SE
FAZ NECESSÁRIO
Alana Cristina de Sousa Alencar Silva (M., Docente UNIFIP-Centro Universitário,
alencar.alana@hotmail.com) Maria das Neves Severo de Lira (Discente UNIFIP-Centro Universitário) Kariane Camargo de Oliveira (Discente UNIFIP-Centro Universitário) Cinthya Kelly Braga Maia (Discente UNIFIP-Centro Universitário) Karina Estefâni Alexandrino (Discente UNIFIP-Centro Universitário)
Resumo. Inspirado nos movimentos mundiais e na crise do modelo de atenção
psiquiátrica, surge no Brasil, na década de 1970, o movimento da Reforma Psiquiátrica e a Luta Antimanicomial, cujo objetivo consistia em romper o modelo asilar clássico. Esses movimentos surgiram a partir da mobilização popular e profissionais do campo da saúde mental, que impulsionaram a construção de novas políticas públicas e práticas inovadoras no cuidado em saúde mental. Essa passagem foi marcada por resistências culturais, sociais e econômica, desenvolvendo um processo de ressignificação da saúde mental, da assistência e da garantia de direitos desses sujeitos. Em busca por igualdade e reinserção do doente mental em sociedade. Realizou-se uma revisão bibliográfica, onde objetivou estabelecer a interlocução entre o lugar do ‘louco’ na contemporaneidade e a reinserção social destes indivíduos, seus direitos e seu espaço como cidadão. Destarte ressaltou-se alguns pressupostos para fundamentar essa reflexão, como: 1) barreiras culturais voltadas ao doente mental; 2) inserção do usuário na cultura e em redes de relações sociais; 3) garantia de direitos e Política Pública. Frente ao exposto, concluí-se que ainda há exclusão e ausência de Políticas Públicas para essa população marginalizada, por parte de familiares, profissionais e os poderes públicos, necessitando que o cuidado seja centrado na capacidade subjetiva do usuário, enxergando o indivíduo para além do seu diagnóstico. Palavras-chave: Políticas Públicas, Reinserção Social, Garantia de direitos.