DESAFIOS DA POPULAÇÃO LGBTQ+ AO ACESSO AS POLITICAS
PUBLICAS DE SAÚDE: UMA REVISÃO BIBLIOGRAFICA
Pierre Gonçalves de Oliveira Filho (M., Docente, pierrefilho@fiponline.edu.br)
Andrezza Clementino Vicente (Discente UNIFIP- Centro Universitário) Danúbia Laisa Souza Pereira (Discente UNIFIP- Centro Universitário) Mariana Santana Fernandes (Discente UNIFIP- Centro Universitário) Rayane Maria Soares Palmeira Ferreira (Discente UNIFIP- Centro Universitário) Resumo. A saúde é um direito de todos e é dever do estado garantir acesso igualitário aos serviços da rede pública de saúde. Devido a isso, se faz necessário repensar sobre a situação atual e o cumprimento desse direito frente a grupos marginalizados pela sociedade como a comunidade LGBTQ+. Conquistas significativas nas políticas podem ser consideradas durante os últimos anos como, por exemplo, a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) (Portaria nº 2.836 de 1º de dezembro de 2011). Entretanto, certos comportamentos de profissionais da área demonstram a falta de informação e manutenção das políticas implantadas, especialmente no atendimento ao paciente LGBTQ+, que por vezes são tratados com indiferença devido a sua orientação ou gênero. Por essa razão este trabalho apresenta como objetivo identificar as dificuldades que a comunidade LGBTQ+ enfrenta nas políticas públicas de saúde no Brasil. Trata-se de uma revisão bibliográfica, utilizando sites de busca, como BAGOAS, LILACS e SCIELO, através das palavras- chave: comunidade LGBTQ+, políticas públicas, saúde, direitos humanos. Como resultado foi possível identificar, nos artigos publicados com o tema que, diante das lutas e desafios perpetuados pela comunidade LGBTQ+ eles ainda são notados como sujeitos marginalizados, insuficientes para terem sua integralidade psicológica, física e sua autonomia moral. O movimento possui um caráter reivindicatório, uma luta pela cidadania e a busca por políticas publicas que atenda a comunidade, objetivando maior visibilidade social e empoderamento, com isso é de extrema importância à capacitação dos profissionais da saúde para melhor atender essa comunidade.