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Discente:
Narciso Candua
Docente:
Índice de Tabelas
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2. Principais Rochas e Sua Classificação Quanto à Origem
2.1.Rochas Magmáticas
Rochas formadas pelo esfriamento e solidificação de matéria rochosa fundida, conhecida como
magma. Quando a solidificação acontece no interior da crosta originam-se as rochas magmáticas
intrusivas, como o granito. Quando o magma se solidifica na superfície terrestre, como resultado de
erupções vulcânicas, surgem as rochas magmáticas extrusivas, como o basalto.
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micas riscável pelo aço
2.2.Rochas Sedimentares
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Arenito Quartzo Cores diversas, claras. Risca o vidro.
silificado Formada de fragmentos. Textura
equigranular
Conglomerado Cascalho e Fragmentos ou seixos de tamanho maior
material que 2mm, semi-arredondados, cimentados
Cimentante por limonita, argila, etc.
Tabela 2:
Rochas
Sedimentares
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2.3.Rochas Metamórficas
São rochas produzidas por metamorfose ou modificação. Esta modificação resulta de novas condições
de: pressão e temperatura sobre uma rocha pré-existente, seja esta sedimentar, ígnea ou ainda uma
metamórfica mais antiga. Nesta situação, os minerais constituintes dessas rochas sofrem um novo
arranjo, de modo que alguns minerais transformam-se em outros. Ou, ainda, um mesmo mineral é
fundido e depois cristaliza-se novamente. Além das mudanças de composição, mudanças maiores
podem ocorrer nas rochas, sob a ação do aumento de pressão e temperatura, formando: dobras de
tamanho milimétrico a quilométrico, quando a compressão empurra minerais uns sobres os outros,
promovendo a deformação da rocha e falhas e fraturas, quando a rocha não consegue dobrar-se,
quebrando-se.
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Anfibólios Anfibolito Cores escuras. Cor verde e preta.
Dificilmente ou náo riscável pelo aço.
Textura Equigranular
Tabela 3: Rochas MEtamórficas
3. Dobras e Falhas
As rochas se deformam devido a qualquer variação da forma e/ou de volume quando sujeita à ação
de pressões,tensões, variações de temperatura, etc. Estas deformações ser elásticas, plásticas ou
por ruptura (ou fratura). Normalmente, as variações de temperatura causam deformação elástica,
e as dobras, falhas, fraturas são deformações plásticas e de ruptura.
3.1.Dobras
São deformações plásticas existentes em certos tipos de rochas. Por exemplo, nas formações
extratificadas, como rochas vulcânicas e sedimentares e seus equivalentes metamórficos. Entretanto,
qualquer rocha acamada ou com alguma orientação pode mostrar-se dobrada como acontece com
filitos, quartzitos ou gnaisse. O tamanho das rochas é o mais variado, uma vez que, enquanto algumas
não passam de centímetros, outras atingem grandes proporções com centenas de quilômetros de
amplitude. Quanto a origem estas podem ser:
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3.1.1. Estrutura de uma dobra
Plano ou superfície axial: é o plano ou superfície imaginária que divide uma dobra em duas
partes similares, que pode, ou não, ser simétricas. Podem ser vertical, inclinado ou
horizontal;
Eixo axial ou charneira: é a interseção da superfície axial com qualquer camada ou é a linha
em torno do qual se dá o dobramento. O ângulo que esta linha forma com a horizontal é o
mergulho, inclinação da dobra ou ângulo de caimento;
Flancos ou limbos: são os dois lados da dobra;
Crista: é a linha resultante da ligação dos pontos mais elevados de uma mais elevados de
uma dobra, podendo ou não coincidir com o eixo da mesma;
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Figura 3: Anticlinal
É uma dobra côncava para cima. O significado, em grego, é “inclinado junto”, por se referir ao fato de,
nos mais simples sinclinais, os dois flancos mergulharem um em direção ao outro. Sinclinal
Figura 4: Sinclinal
Ê uma dobra convexa para cima. Significa, em grego, “inclinado opostamente”. Refere-se ao fato de,
em anticlinais simples, os dois flancos mergulharem em direções opostas Simétrica
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3.2. Falha
É uma fractura em que houve um deslocamento de grandeza significativa ao longo da superfície
de separação das partes, designada por superfície ou plano de falha pela qual as paredes opostas
se moveram uma em relação à outra, com dimensões que variam de mm até dezenas de km. Sua
atitude ou posição é dada pela direção e mergulho.
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Falha normal: falha em que a capa (ou teto) se movimenta aparentemente para baixo em relação
à lapa (ou muro). O plano de falha mergulha para o lado que aparentemente se abateu. Esta é uma falha
de tensão.
Falha inversa ou de empurrão: falha em que a capa aparentemente se desloca para o alto, em
relação à lapa. O plano de falha mergulha aparentemente para o bloco que se elevou. É uma falha de
compressão.
“Horst e graden”: um bloco rochoso afundado entre duas falhas constitui um graden, e um bloco que
se ergueu entre duas falhas é um horst.
4. Empastilhamento de solos
O empastilhamento dos solos corresponde a fadiga, desestruturação e desagragação do solo
resultante ciclos de expnsão e humedicimento do solo tornando-o erodível. Este fenónomeno é
prodiminante em zonas que contém solos expansivos que correspondem a solos não saturados que
sofrem considerável variação volumétrica quando sujeita a variações de humidade como é o caso
dos solos comumente encontrados em alguns bairros do Município da Beira como Maraza,
Munhava e Macurungo.
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Além da erosão o empastilhamento de solos pode criar colapsos por compactação e instabilização
de taludes. Podendo mover grandes massas de material, mesmo em áreas aplainadas. O
empastilhento também afeta fundações e outras obras de engenharia, promovendo a sua ruína
parcial ou total, com geração de trincas, rachaduras e desabamentos nas edificações.
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Cartografiafia geológica e geotécnica para caracterização dos materiais de cobertura e suas
propriedades com objetivo de orientar a ocupação do solo, sobretudo para fins de
loteamento, áreas industriais, áreas de aterros sanitários;
Realização de ensaios geotécnicos para o dimensionamento e definição dos tipos de
estruturas e fundações apropriadas para os terrenos potencialmente problemáticos;
Implantação de obras de protecção em terrenos expostos, incluindo recuperação da
cobertura vegetal e a estabilização de cortes e taludes, para evitar instalação de processos
erosivos e escorregamentos;
Instalação desistemas de drenagem em áreas susceptíveis aos fenómenos de
empastilhamento, evitando escoamento superficial concentrado.
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5. Referências Bibliográficas
MARAGON, M. Tópicos em Geotecnia e Obras de Terra. [S. l. : s. n.]. 20-?
OLIVEIRA, Luís Marcelo. Acidentes Geolõgicos Urbanos. 1ª Edição: Corgaf. Curitiba. 2010, 78
p.
OLIVEIRA, A.M.S & BRITO, S.N.A. Geologia de Engenharia. São Paulo: Associação
Brasileira de Geologia de Engenharia (ABGE), 1998.
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