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Plano Diário para uma Narrativa Humana Consistente

Dharma possível: BHRÂMANE

Ócio: Busca de SABEDORIA e CONHECIMENTO

Foco da Inteligência numa idéia fundamental: VERDADE

A pergunta do início do seu dia é: “O que eu vou aprender hoje? Eu tenho de chegar ao
conhecimento da verdade”. “O que eu vou estudar agora, para preencher esta medida da
minha existência que é o anseio por sabedoria e conhecimento?”.

É preciso estabelecer isso desde o começo do dia de vocês: Não precisa ser literalmente pela
manhã, mas é preciso estabelecer isso desde o começo do dia de vocês. Pode ser que como eu
vocês tenham dado um azar tremendo: eu dou aula à noite, tenho de acordar à tarde e eu vou
dormir pela manhã, então o começo do meu dia não é de manhã, mas à tarde. Cada um de
vocês tem de se propor o seu negócio ao começar o dia. Alguém pode dizer: “Eu não preciso
fazer assim. Apesar de passar o dia sendo massacrado por um trabalho que é privado de
sentido para mim, eu ainda vou poder dedicar o melhor das minhas forças para o estudo.” Eu
duvido, por isso acho melhor acordar uma ou duas horas antes e pegar o mais fresco das suas
forças. Aqui você deu um início à narrativa. Quando eu falo em “dia”, não é no sentido solar.
Não é o dia do calendário do relógio, mas o seu dia real. Depois de acordar, você vai ao
banheiro, se lava, escova os dentes e vai fazer uma oração pedindo a Deus para Ele abençoar o
seu dia e dirigi-lo, para Ele te guiar e estabelecer um bom rumo à sua vida. Acabando a oração,
aí você já se pergunta: “O que eu vou aprender hoje? Eu tenho de chegar ao conhecimento da
verdade”. “O que eu vou estudar agora, para preencher esta medida da minha existência
que é o anseio por sabedoria e conhecimento?”.

A ação do seu dia é: chegar ao conhecimento de certas verdades.

A razão de se fazer isso no ínício do dia: Está em dar um eixo à sua vida, é preciso dar um eixo
narrativo para a sua vida cotidiana. O sentido de começar assim é justamente definir o seu eixo
narrativo. Entendam o seguinte: quando dormimos, nós não sabemos se vamos acordar
amanhã. Nós viemos do nada. Nós somos pó e vamos voltar ao pó. Um dia cada um de nós era
não-consciência, e talvez voltemos à mesma condição. Cada noite, cada sono é uma pequena
morte. Se a sua narrativa não teve sentido até agora, ela não terá depois do sono. Então não
deixe para encontrar um sentido narrativo amanhã. O ideal é que isso preencha a sua vida.
Então tente estabelecer o rumo no começo e o avalie no final. É claro que você pode descobrir
no meio do caminho que rende uma hora pela manhã e mais uma hora quando chega em casa
no fim do dia. Ótimo, faça assim. Mas você tem de estabelecer esse propósito no comecinho e
engatá-lo. Não significa que o grosso da sua atividade intelectual deve estar no começo do dia,
mas que o mais substancial estará lá. É preciso engatá-lo, senão você vai passar o resto do dia
como barata tonta e só haverá peripécias, mas não uma narrativa real. Assim, você acaba
como coadjuvante da história de um outro. Isso é o que vai acontecer no curso do seu dia, se
você não estabelecer um propósito no começo. Você será o coadjuvante das histórias dos
outros e vai se sentir massacrado pela vida.
Ao terminar o seu dia de trabalho, antes de chegar o momento da sua oração noturna, você
vai se perguntar: “o que eu aprendi hoje?” Isso te mostrará onde a história terminou.

Se tiver aprendido alguma coisa, na hora das orações você deve virar para Deus e dizer:
“Meu Deus, muito obrigado. Hoje eu aprendi alguma coisa. Eu me pus na intenção de
aprender e o Senhor me deu o conhecimento. Agora peço que plante em mim isso que eu
aprendi, para que no futuro dê frutos. Que eu não a esqueça amanhã.” Nessa hora você
agradece a Deus e confessa a Ele a mutabilidade da sua mente. Essa é uma diferença objetiva
entre você e Deus. Você pode saber uma coisa hoje e esquecê-la amanhã, mas Ele continua
sabendo hoje o que sabia ontem. Deus pode plantar na sua alma o que você aprendeu hoje, de
modo que isso renda frutos no futuro. Daí você faz uma oração de gratidão, pedindo que Desu
plante aquilo.

E se você não tiver aprendido nada? Então o dia foi uma narrativa trágica. Mas ela ainda tem
um fim e um sentido. Agora você tem um critério para julgar o seu dia porque você fez do
estudo um foco para a sua vida. Você possui, enfim, uma narrativa e deve medí-la
conscientemente todos os dias, dizendo se o dia foi bom ou não. Esse critério é importante. Ao
terminar o dia, você tem de saber se ele foi bem-aventurado ou desventurado. Se você não
souber disso você não estará vivendo, porque ter história é uma característica da espécie e
você não estaria realizando a natureza da mesma. Então em vez de virar para Deus e dizer que
teve muitos problemas – que a mamãe ficou doente, que as crianças ficaram chorando, que o
patrão fez isso ou que você teve aquilo e estava cansada –, em vez de contar as peripécias do
dia e usá-las como justificativa, sendo que Ele já as conhece, você deve dizer: “Meu Deus, me
perdoe. Eu joguei fora um dia da minha vida. O Senhor me deu um dia e eu não realizei nada
com ele.” Nessa hora, entenda a si mesmo como o servo ruim que não rendeu nada. Confesse
diante d’Ele como o filho pródigo que só espalhou os bens, em vez de criar novos. É preciso
que você entenda isso confesse a Ele e depois diga: “Meu Deus, me perdoe. Se eu vier a
morrer nesta noite, não me julgue por este dia que eu joguei fora, mas seja misericordioso
com a minha condição”. É uma tragédia que se encerra, mas com um lamento diante de Deus.
As duas narrativas são completas e coerentes.

Há quatro tipos de estudos:

1. O primeiro deles é aprender a se comportar;


2. Depois há o segundo tipo: são estudos que não são importantes em si mesmos, mas
que nos dão habilidades que nos permitem alcançar coisas importantes. Por exemplo,
vocês podem estudar latim, mas em princípio ele não é importante para a condição
humana. Por outro lado, há muitas coisas boas que se aprende pelo latim. O estudo de
latim aumenta o domínio da linguagem, por ser uma língua mais rica e sofisticada do que
o português. Então é um estudo que nos faz adquirir habilidades;
3. O terceiro tipo de estudos se refere a coisas que são importantes ou até urgentes para
a vida. Por exemplo, na situação política em que nos encontramos é preciso ter certas
idéias. Alguém pode dizer que não tem interesse no assunto, mas isso vai ferrá-lo.
Portanto, é preciso que vocês tenham algum conhecimento em política, pelo menos para
ter alguma idéia de onde estão, embora não precisem ser profundos conhecedores da
ciência. Do mesmo modo, não é preciso que sejam teólogos, embora seja necessária
alguma idéia de quais são as regras da religião que praticam. Então são estudos
importantes, que possuem certa urgência para nós, independentemente das nossas
preferências;
4. Por fim, há os estudos que são feitos para fins puramente contemplativos ou
intelectivos, que fazemos simplesmente para a satisfação da nossa inteligência.

Fórmula de Estudo: É preciso passar por todos os tipos, daí vocês alternam e balanceiam com
a criação de uma fórmula. Como se faz isso? Experimentando o estudo de coisas diferentes. Se
não funcionar e vocês virem que não estão aprendendo nada, é só testar de outro jeito. Vocês
fazem um plano dos assuntos a serem estudados e vão experimentando várias fórmulas, até
descobrir a que funciona. Qual é a fórmula particular a seguir? Pelos frutos conhecereis. Eu
não sei que tipo de bicho você é. Eu sei que você é humano, fora isso eu não sei que tipo de
bicho você é. Cada ser humano é um universo, cada um de nós é quase uma espécie diferente,
então cada um de vocês vai ter de achar a fórmula que funciona com mais frequência. Tentem
a fórmula por um mês, depois outra, e assim por diante. Fazendo isso e medindo os resultados
todos os dias, uma hora vem a competência para descobrir o que funciona melhor.

Propósito a médio prazo: usar o máximo que tenho para alcançar CONHECIMENTO e
SABEDORIA. Exaurir a minha capacidade perceptiva até obter este dharma. Meu alvo é
completar mil vezes esta narrativa, é fazer disso um hábito por pelo menos três anos, a fim de
realizar a natureza da espécie e chegar ao grau de uma pessoa boa, com uma boa vida. O bom
é aquilo que é cheio – tão cheio que tenda a transbordar –, e não vazio. Se fizer isso na sua
vida por tempo suficiente, estando no foco certo, é inevitável que você a olhe e diga: “a minha
vida é dotada de sentido e eu sei exatamente o que tenho de fazer”. Aqui você descobre que
o principal problema que pensava ter com Deus não era da conta d’Ele. Você se perguntava:
“Deus, me diga o que fazer. Me diga o que quer de mim.” A resposta que Deus poderia dar é:
“E o que você tem para Me oferecer? Eu quero o que você tem!” Ele já explicou que quer o
que temos. Se você disser que não tem nada, então Ele também não vai querer nada. Você
acha que Ele vai cobrar ou querer de você algo que não tem? Que Deus seria esse? Não é
Deus, é o diabo. Deus, ao contrário, nos diz: “se você não tem nada para oferecer, então não
precisa dar nada”. Mas a sua vida é infeliz. A sua vida é infeliz, por quê? Porque ela é
desventurada, ela é uma desventura. Se tiver achado um foco, cada dia da sua vida será uma
navegação em direção ao porto. Então você avalia sempre: “hoje eu alcancei o porto.” “hoje
eu não alcancei o porto.” “hoje eu alcancei o porto.” “hoje eu alcancei o porto novamente.”
Então a sua vida passa a ser bem aventurada. A sua vida vai em direção a algum lugar, ela
avança e cresce para algum sentido. É aqui que você começa a ter alguma coisa para oferecer
a Deus. Ao final e ao cabo o propósito é entender o que é uma pessoa boa para, então,
procurar entender o que é uma pessoa excelente, e depois o que é uma pessoa perfeita, e
depois o que é uma pessoa mais que perfeita.

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